Introdução à Epidemiologia - Estatística básica e medidas epidemiológicas
Análise das articulações de acordo com a biomecânica
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BIMECÂNICA DAS ARTICULAÇÕES
Classificação
1. Sinartrose (imóveis) – absorção de choques:
– Suturas – Suturas do crânio;
– Sindesmoses – Articulação radioulnar medial
2. Anfiartroses (Semi-móveis) – Absorção de choques:
– Sincondroses (junção cartilaginosa) – esternocostais;
– Sínfises (Junção Cartilaginosa separado por cartilagem
hialina) _ vertebras e sínfise púbica_
3. Diartroses ou sinoviais – Cartilagem articular, cápsula
articilar e líquido sinovial.
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BIMECÂNICA DAS ARTICULAÇÕES
Tecido conjuntivo articular
• Ligamentos – tecidos passivos formados por fibras
colágenas e elásticas.
Conceitos
• Estabilidade articular – capacidade de uma
articulação resistir ao deslocamento anormal de
ossos articulados
• Posição travada – orientação articular para a qual o
contato entre as superfícies artulares é máxima
(maior estabilidade)
• Posição destravada – qualquer orientação articular
diferente da posição travada.
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Objetivos do alongamento
• Prevenção de lesões
• Melhora da performance
• Aumento da amplitude de movimento (ADM)
• Redução da dor muscular depois de exercício
físico.
• Aumento do bem estar geral.
• Principal alvo/mudança no alongamento:
UNIDADE MÚSCULO - TENDÃO
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O corpo humano é formado por estruturas passivas
e ativas. Estas estruturas responderão de forma
diferenciada aos exercícios de alongamento
segundo as seguintes restrições:
• Restrições neurogênicas: controle voluntário ou
por reflexo dos músculos sob alongamento.
• Restrições miogênicas: resistência passiva e ativa
dos músculos e tendões (unidade músculo-tendão)
sob alongamento. Na condição ativa, as restrições
neurogênicas e miogênicas interagem.
• Restrições articulares: forças resistivas surgem
nos tecidos articulares e ligamentos.
• Outras: pele, tecido conectivo subcutâneo, e
restrições devido à fricção destes tecidos.
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Técnicas de alongamento
(treinamento de flexibilidade)
• O alongamento pode ser passivo ou ativo se
envolve a ação da musculatura antagonista (ativo)
ou não (passivo);
• Estática - A articulação é colocada na sua ADM limite,
e é mantida nessa posição aplicando-se um torque de
alongamento;
• Balística - Movimento rápido alongando o músculo
(ADM limite da articulação) e imediatamente
retornando ao comprimento de repouso:
• eficiência reduzida devido a reflexos de
estiramento;
• possibilidade de lesões .
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Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
Utiliza a pré contração do grupo muscular a ser alongado e
de seus antagonistas para desencadear mecanismos de
reflexo neuromuscular. (variação: sistema 3S).
Consiste de três tarefas:
1. Alongar até a ADM limite
2. Contrair o grupo muscular alongado, desencadeando um
mecanismo reflexo que inibe esta contração e recruta a
musculatura antagonista.
3. Imediatamente após a contração do grupo muscular, alongá-
lo mais ainda enquanto contrai a musculatura antagonista.
Obs.: Na etapa 3 pode não haver contração dos antagonistas
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Propriedades mecânicas que influenciam como os
tecidos biológicos respondem ao alongamento
• Elasticidade: deformação diretamente
proporcional à carga ou stress (lei de Hooke
p/ uma mola).
• Viscosidade: deformação dependente do
tempo que a carga atua, a taxa de
deformação é diretamente proporcional à
carga (modelo de Newton p/ um
amortecedor).
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Propriedades viscoelásticas
• Creep: se um tecido viscoelástico é mantido sobre
um mesmo stress, ele irá gradualmente alongando.
• Relaxamento de stress: se um tecido viscoelástico
é alongado e mantido c/ um comprimento constante,
o stress neste comprimento irá gradualmente
diminuir com o tempo.
• Histerese: É a variação da relação carga-
deformação em função da aplicação ou remoção do
stress no tecido. Para tecidos viscoelásticos maior
energia é absorvida na aplicação do stress
(alongando) do que na remoção (relaxando).
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Mecanismos de adaptação ao
efeito crônico do alongamento
• deformação permanente dos
tecidos conectivos e tendão
• aumento do comprimento do
músculo pelo aumento dos
sarcômeros em série