SlideShare uma empresa Scribd logo
PET 0402 – Métodos de Recuperação
Suplementar
Prof. Dr. Marcos Allyson Felipe Rodrigues
Introdução à Recuperação Suplementar de Petróleo
Métodos de Recuperação Suplementar - Introdução
 As acumulações de petróleo possuem, na sua descoberta, uma certa
quantidade de energia, denominada energia primária;
 Durante a produção há uma dissipação da energia;
 Para minorar os efeitos da dissipação da energia primária, são praticadas
duas linhas de ação:
- Suplementar com energia secundária;
- Reduzir as resistências viscosas e/ou capilares por meios de
métodos especiais;
 A quantidade de óleo retirada de um reservatório unicamente devido a suas
energias naturais é chamada recuperação primária;
 Recuperação secundária é a quantidade adicional de óleo obtida por
suplementação da energia primária com energia secundária;
Métodos de Recuperação Suplementar – Introdução
 Os métodos de recuperação foram desenvolvidos para se obter uma
produção maior de petróleo, além de acelerar a produção;
As primeiras experiências buscavam fornecer pressão ao reservatório por
meio da injeção de fluidos. Entretanto, nem sempre o aspecto mais crítico era a
baixa pressão e, com isso, surgiram diversos processos que se conhecem
atualmente.
Métodos de Recuperação Suplementar –
Definições gerais
 Recuperação Primária (Primary Recovery)
Recuperação de óleo por mecanismos naturais: gás em solução,
influxo de água, capa de gás, segregação gravitacional.
. Recuperação Secundária (Secondary Recovery)
Injeção de um fluido, água ou gás, cuja funções primárias são manter
a pressão do reservatório e deslocar o óleo em direção aos poços produtores.
Recuperação Terciária (Tertiary Recovery)
Diversos processos ou injeção de fluidos outros que não água e gás
com o objetivo de recuperar óleo adicional.
Métodos de Recuperação Suplementar –
Definições gerais
 EOR (Enhanced Oil Recovery) ~ Métodos Especiais de
Recuperação ~ Recuperação Terciária
São termos usados indistintamente. EOR foi o termo foi usado pelo
SPE nas décadas de 60 a 80, compreendendo tratamentos feitos em escala de
reservatório.
. IOR (Improved Oil Recovery) ~ Recuperação Avançada de
Petróleo.
Este termo passou a ser usado na década de 90 pelo SPE,
para “revitalizar” a atividade, desgastada devido ao baixo preço do
petróleo que a inviabilizava e a alguns fracassos técnicos, causados
muitas vezes por “early breakthrough”.
Compreende: EOR + injeção de água + injeção de gás
Métodos de Recuperação Suplementar – O que se
ganha com o IOR?
Métodos de Recuperação Suplementar
CONVENCIONAL
– Injeção de Água
– Injeção de Gás
ESPECIAL
– Térmicos
– Miscíveis
– Químicos
Métodos de Recuperação Suplementar
Esquemas de injeção
Esquemas de injeção:
Injeção periférica
Injeção na base,
Injeção no topo e
Injeção em malhas.
Para reservatórios planos, horizontais e de pouca espessura, pelo fato de
não existirem pontos preferenciais para injeção de fluidos, os poços de
injeção e produção são distribuídos de maneira homogênea em todo o
reservatório.
Métodos de Recuperação Suplementar
Esquemas de injeção - Injeção periférica
Métodos de Recuperação Suplementar
Esquemas de injeção - Injeção no topo
Métodos de Recuperação Suplementar
Esquemas de injeção - Injeção na base
Métodos de Recuperação Suplementar
Esquemas de injeção - Injeção em malhas
 Malha five-spot
Métodos de Recuperação Suplementar
 Malha nine-spot invertido
Mobilidade e Razão de mobilidade
Para o deslocamento imiscível de um fluido por outro
costuma-se definir as mobilidades dos fluidos e a razão de
mobilidades.
A mobilidade é definida como: i
i
i
k

 
Razão de mobilidade:
o
D
M



Se o fluido deslocante é a água:
o
w
M



Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de varrido horizontal
 Em qualquer projeto, independentemente do esquema escolhido, existe
uma área total definida que está sujeita à influência da injeção. Por ex., em
um esquema five-spot essa área total é a área da malha base, ou seja, um
quadrado.
 Eficiência de varrido horizontal é a relação entre a área invadida pelo
fluido injetado e a área total do meio poroso:
tinvA A/AE 
Eficiência Areal de Varrido
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de
Varrido Areal (ES)
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Varrido Vertical (EVV)
ltransversaseçãodatotalverticalárea
águapelainvadidaverticalárea
Evv 
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência Volumétrica (EV)
Métodos de Recuperação Suplementar
malhadatotalvolume
águapelainvadidovolume
Ev 
Eficiência de Deslocamento (ED)
É a fração do óleo móvel na zona varrida que foi deslocado.
É função dos volumes injetados, da viscosidade dos fluidos e da
permeabilidade relativa.
ED varia entre zero no início da injeção e um, valor que seria
obtido após um número muito grande (infinito) de volumes porosos
injetados.
p
f
piD
SorSoi
SoSoi
)V(E



Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Pistão
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2
t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Pistão
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2
t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Pistão
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2
t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Pistão
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2
t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Eficiência de Deslocamento (ED)
Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett
Sw
0 1
1
x
Swc
1-Sor
t1 t2 t3
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos de Recuperação Suplementar
Recuperação Suplementar Convencional
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos convencionais de recuperação avançada -Injeção de gás
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais de recuperação avançada -Injeção de água
•Injeção de Gás Carbônico (CO2),
•Nitrogênio (N2),
•Gás Úmido (LGN)
•Mecanismo: O fluido injetado é miscível com o óleo, que
encontra-se em estado residual, retido por forças capilares. A
saturação do novo fluido (óleo + fluido injetado) é maior e o
fluido pode escoar.
O CO2, mesmo quando injetado acima da pressão mínima de
miscibilidade (CO2 miscível) causa um inchamento de até 20%
no óleo e reduz sua viscosidade
•Indicação: Reservatórios de óleo leve
•Obstáculos à utilização: custos; disponibilidade de fluidos para
injetar
Métodos especiais –Métodos Miscíveis
Métodos de Recuperação Suplementar
Distribuição das reservas mundiais de petróleo
(Alboudwarej, 2007)
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Óleos pesados no RN
Injeção de Vapor Cíclico ou Contínuo
•Indicação: Reservatórios de óleo viscoso; reservatórios rasos
•Mecanismo: redução da viscosidade por fornecimento de calor ao
reservatório
•Obstáculos à utilização: segregação gravitacional em injeção
contínua; perda de calor em ambientes offshore ou em
reservatórios profundos; logística em ambientes offshore
Combustão in situ
•Indicação: Reservatórios de óleo viscoso
•Mecanismo: redução da viscosidade; gases de combustão e fração
leve do óleo vaporizada vão à frente deslocando o óleo
•Obstáculos à utilização: controle da combustão; segurança
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Injeção cíclica de vapor
Cold Oil
Steam
Steam Injection
Shut-In
Hot
Zone
Cold
Conduction
Heating
Partially
condensed
steam
Soak Production
Low oil recovery, high oil-steam ratio
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Injeção Cíclica de vapor
Injeção Contínua de vapor
Water
Oil
Steam
residual oil
Steam Zone
Condensate
Zone
Oil Bank
Flow
1000’s of field tests; successful for heavy or light
oils; small well spacings, long steam injection
periods, can be expensive, but profitable.
High oil recovery, low oil-steam ratio
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Combustão in situ
Water
Oil
Steam
Zone
Oil Bank
Flow
Combustion
Zone
Hot Sand
Air
Gas
Oil consumed
as fuel
>200 field tests; rarely economic; complex,
difficult to control; dominated by gas flow; many
mechanical problems; may have a special place.
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Térmicos
Polímero
•Mecanismo: correção da mobilidade
•Obstáculos à utilização: custo; sensibilidade do polímero a água
salgada da formação e à temperatura; água de mistura salgada e
problemas de logística em ambientes offshore
Tensoativos, Cáusticos (solução ASP)
•Mecanismo: diminuição da tensão interfacial água-óleo com
conseqüente diminuição das forças de retenção capilar;
eventualmente, inversão da molhabilidade de reservatórios “oil-
wet”
•Obstáculos à utilização: custos
Métodos de Recuperação Suplementar
Métodos especiais –Métodos Químicos
Como implantar um projeto de IOR?
•Fase 1: Screening
•Que método é o mais adequado para um dado reservatório?
•Fase 2: Simulação Física
•Testes de laboratório são conduzidos para verificar se, em escala de
laboratório, o método funciona, e para determinar parâmetros físicos do
sistema rocha/fluidos injetados ou do comportamento da rocha frente ao
processo utilizado
•Fase 3: Simulação Matemática
•Simulação matemática em escala do piloto de campo. A caracterização
do reservatório tem um papel crucial
•Fase 4: Estudo de Viabilidade Econômica
•O “prêmio” (ΔSo) compensa o investimento e as despesas de custeio?
•Fase 5: Piloto de Campo
•Fase 6: Expansão para Escala de Campo
•Havendo sucesso técnico (ΔSo) e econômico ($$$) repetem-se os
passos 3 e 4 e passa-se para a escala de campo
Métodos de Recuperação Suplementar

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Elevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e GásElevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e Gás
Anderson Pontes
 
Reservatórios aula 4
Reservatórios   aula 4Reservatórios   aula 4
Reservatórios aula 4
CássioEmanuel LuaaCostta
 
Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração
Anderson Pontes
 
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
Indepedent Freelancer
 
Reservatórios de Petróelo
Reservatórios de PetróeloReservatórios de Petróelo
Reservatórios de Petróelo
Anderson Pontes
 
Completação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásCompletação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e Gás
Anderson Pontes
 
Perfilagem de poços_de_petróleo
Perfilagem de poços_de_petróleoPerfilagem de poços_de_petróleo
Perfilagem de poços_de_petróleoEdson Verissimo
 
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpAula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpBruno Silva
 
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e GásPerfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Anderson Pontes
 
Aula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poçosAula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poços
Augusto Junior
 
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF
 
Análise reservatório poço
Análise reservatório   poçoAnálise reservatório   poço
Análise reservatório poço
Gerson Trujillo Navarro
 
Introdução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poçosIntrodução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poçosSydney Dias
 
Polymer flooding
Polymer floodingPolymer flooding
Apresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentaçãoApresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentação
Sandro Marden
 
Mecânica das Rochas
Mecânica das RochasMecânica das Rochas
Mecânica das RochasThiago Meira
 

Mais procurados (20)

Elevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e GásElevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e Gás
 
Reservatórios aula 4
Reservatórios   aula 4Reservatórios   aula 4
Reservatórios aula 4
 
Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração
 
áGua produzida
áGua produzidaáGua produzida
áGua produzida
 
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
Apresentação - Sonda de Perfuração (onshore)
 
Reservatórios de Petróelo
Reservatórios de PetróeloReservatórios de Petróelo
Reservatórios de Petróelo
 
Completação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásCompletação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e Gás
 
Perfilagem de poços_de_petróleo
Perfilagem de poços_de_petróleoPerfilagem de poços_de_petróleo
Perfilagem de poços_de_petróleo
 
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpAula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
 
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e GásPerfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
Perfuração, Completação e Recuperação de Petróleo e Gás
 
Aula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poçosAula pre sal 5 completação de poços
Aula pre sal 5 completação de poços
 
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
 
Análise reservatório poço
Análise reservatório   poçoAnálise reservatório   poço
Análise reservatório poço
 
Introdução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poçosIntrodução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poços
 
Injeção de vapor
Injeção de vaporInjeção de vapor
Injeção de vapor
 
Polymer flooding
Polymer floodingPolymer flooding
Polymer flooding
 
Apresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentaçãoApresentação revestimento e cimentação
Apresentação revestimento e cimentação
 
Saturacion de nucleos
Saturacion de nucleosSaturacion de nucleos
Saturacion de nucleos
 
Mecânica das Rochas
Mecânica das RochasMecânica das Rochas
Mecânica das Rochas
 
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no BrasilPotencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
 

Semelhante a Recuperação suplementar

Métodos convencionais de recuperação avançada
Métodos convencionais de recuperação avançadaMétodos convencionais de recuperação avançada
Métodos convencionais de recuperação avançadaamanda_braun
 
Separacao agua-oleo
Separacao agua-oleoSeparacao agua-oleo
Separacao agua-oleoromazzini
 
Modelo Tarner
Modelo TarnerModelo Tarner
Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO
Ricardo Akerman
 
Medição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
Medição do BSW com Karl Fischer CoulométricoMedição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
Medição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
Hainner Azevedo
 
Caldeiras apostila cg
Caldeiras  apostila cgCaldeiras  apostila cg
Caldeiras apostila cg
Eduardo Teixeira Neto
 
Apostila do curso expert em hidráulica
Apostila do curso expert em hidráulicaApostila do curso expert em hidráulica
Apostila do curso expert em hidráulica
GilsonTadeuMoraes
 
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gásApresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Leocyr
 
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gásApresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Leocyr
 

Semelhante a Recuperação suplementar (10)

Métodos convencionais de recuperação avançada
Métodos convencionais de recuperação avançadaMétodos convencionais de recuperação avançada
Métodos convencionais de recuperação avançada
 
Separacao agua-oleo
Separacao agua-oleoSeparacao agua-oleo
Separacao agua-oleo
 
Separacao agua oleo
Separacao agua oleoSeparacao agua oleo
Separacao agua oleo
 
Modelo Tarner
Modelo TarnerModelo Tarner
Modelo Tarner
 
Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO
 
Medição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
Medição do BSW com Karl Fischer CoulométricoMedição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
Medição do BSW com Karl Fischer Coulométrico
 
Caldeiras apostila cg
Caldeiras  apostila cgCaldeiras  apostila cg
Caldeiras apostila cg
 
Apostila do curso expert em hidráulica
Apostila do curso expert em hidráulicaApostila do curso expert em hidráulica
Apostila do curso expert em hidráulica
 
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gásApresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
 
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gásApresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
Apresentação de curso básico de operações em petóleo e gás
 

Último

Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
lucasbalacostaalves1
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
Manuais Formação
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
GiselaAlves15
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
DeuzinhaAzevedo
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 

Último (20)

Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 

Recuperação suplementar

  • 1. PET 0402 – Métodos de Recuperação Suplementar Prof. Dr. Marcos Allyson Felipe Rodrigues Introdução à Recuperação Suplementar de Petróleo
  • 2. Métodos de Recuperação Suplementar - Introdução  As acumulações de petróleo possuem, na sua descoberta, uma certa quantidade de energia, denominada energia primária;  Durante a produção há uma dissipação da energia;  Para minorar os efeitos da dissipação da energia primária, são praticadas duas linhas de ação: - Suplementar com energia secundária; - Reduzir as resistências viscosas e/ou capilares por meios de métodos especiais;  A quantidade de óleo retirada de um reservatório unicamente devido a suas energias naturais é chamada recuperação primária;  Recuperação secundária é a quantidade adicional de óleo obtida por suplementação da energia primária com energia secundária;
  • 3. Métodos de Recuperação Suplementar – Introdução  Os métodos de recuperação foram desenvolvidos para se obter uma produção maior de petróleo, além de acelerar a produção; As primeiras experiências buscavam fornecer pressão ao reservatório por meio da injeção de fluidos. Entretanto, nem sempre o aspecto mais crítico era a baixa pressão e, com isso, surgiram diversos processos que se conhecem atualmente.
  • 4. Métodos de Recuperação Suplementar – Definições gerais  Recuperação Primária (Primary Recovery) Recuperação de óleo por mecanismos naturais: gás em solução, influxo de água, capa de gás, segregação gravitacional. . Recuperação Secundária (Secondary Recovery) Injeção de um fluido, água ou gás, cuja funções primárias são manter a pressão do reservatório e deslocar o óleo em direção aos poços produtores. Recuperação Terciária (Tertiary Recovery) Diversos processos ou injeção de fluidos outros que não água e gás com o objetivo de recuperar óleo adicional.
  • 5. Métodos de Recuperação Suplementar – Definições gerais  EOR (Enhanced Oil Recovery) ~ Métodos Especiais de Recuperação ~ Recuperação Terciária São termos usados indistintamente. EOR foi o termo foi usado pelo SPE nas décadas de 60 a 80, compreendendo tratamentos feitos em escala de reservatório. . IOR (Improved Oil Recovery) ~ Recuperação Avançada de Petróleo. Este termo passou a ser usado na década de 90 pelo SPE, para “revitalizar” a atividade, desgastada devido ao baixo preço do petróleo que a inviabilizava e a alguns fracassos técnicos, causados muitas vezes por “early breakthrough”. Compreende: EOR + injeção de água + injeção de gás
  • 6. Métodos de Recuperação Suplementar – O que se ganha com o IOR?
  • 7. Métodos de Recuperação Suplementar CONVENCIONAL – Injeção de Água – Injeção de Gás ESPECIAL – Térmicos – Miscíveis – Químicos
  • 9. Esquemas de injeção Esquemas de injeção: Injeção periférica Injeção na base, Injeção no topo e Injeção em malhas. Para reservatórios planos, horizontais e de pouca espessura, pelo fato de não existirem pontos preferenciais para injeção de fluidos, os poços de injeção e produção são distribuídos de maneira homogênea em todo o reservatório. Métodos de Recuperação Suplementar
  • 10. Esquemas de injeção - Injeção periférica Métodos de Recuperação Suplementar
  • 11. Esquemas de injeção - Injeção no topo Métodos de Recuperação Suplementar
  • 12. Esquemas de injeção - Injeção na base Métodos de Recuperação Suplementar
  • 13. Esquemas de injeção - Injeção em malhas  Malha five-spot Métodos de Recuperação Suplementar  Malha nine-spot invertido
  • 14. Mobilidade e Razão de mobilidade Para o deslocamento imiscível de um fluido por outro costuma-se definir as mobilidades dos fluidos e a razão de mobilidades. A mobilidade é definida como: i i i k    Razão de mobilidade: o D M    Se o fluido deslocante é a água: o w M    Métodos de Recuperação Suplementar
  • 15. Métodos de Recuperação Suplementar Eficiência de varrido horizontal  Em qualquer projeto, independentemente do esquema escolhido, existe uma área total definida que está sujeita à influência da injeção. Por ex., em um esquema five-spot essa área total é a área da malha base, ou seja, um quadrado.  Eficiência de varrido horizontal é a relação entre a área invadida pelo fluido injetado e a área total do meio poroso: tinvA A/AE 
  • 16. Eficiência Areal de Varrido Métodos de Recuperação Suplementar
  • 17. Eficiência de Varrido Areal (ES) Métodos de Recuperação Suplementar
  • 18. Eficiência de Varrido Vertical (EVV) ltransversaseçãodatotalverticalárea águapelainvadidaverticalárea Evv  Métodos de Recuperação Suplementar
  • 19. Eficiência Volumétrica (EV) Métodos de Recuperação Suplementar malhadatotalvolume águapelainvadidovolume Ev 
  • 20. Eficiência de Deslocamento (ED) É a fração do óleo móvel na zona varrida que foi deslocado. É função dos volumes injetados, da viscosidade dos fluidos e da permeabilidade relativa. ED varia entre zero no início da injeção e um, valor que seria obtido após um número muito grande (infinito) de volumes porosos injetados. p f piD SorSoi SoSoi )V(E    Métodos de Recuperação Suplementar
  • 21. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pistão Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 22. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pistão Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 23. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pistão Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 24. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Pistão Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 25. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 26. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 27. Eficiência de Deslocamento (ED) Deslocamento Linear Tipo Buckley-Leverett Sw 0 1 1 x Swc 1-Sor t1 t2 t3 Métodos de Recuperação Suplementar
  • 29. Recuperação Suplementar Convencional Métodos de Recuperação Suplementar
  • 30. Métodos convencionais de recuperação avançada -Injeção de gás Métodos de Recuperação Suplementar
  • 31. Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais de recuperação avançada -Injeção de água
  • 32. •Injeção de Gás Carbônico (CO2), •Nitrogênio (N2), •Gás Úmido (LGN) •Mecanismo: O fluido injetado é miscível com o óleo, que encontra-se em estado residual, retido por forças capilares. A saturação do novo fluido (óleo + fluido injetado) é maior e o fluido pode escoar. O CO2, mesmo quando injetado acima da pressão mínima de miscibilidade (CO2 miscível) causa um inchamento de até 20% no óleo e reduz sua viscosidade •Indicação: Reservatórios de óleo leve •Obstáculos à utilização: custos; disponibilidade de fluidos para injetar Métodos especiais –Métodos Miscíveis Métodos de Recuperação Suplementar
  • 33. Distribuição das reservas mundiais de petróleo (Alboudwarej, 2007) Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 34. Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 35. Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos Óleos pesados no RN
  • 36. Injeção de Vapor Cíclico ou Contínuo •Indicação: Reservatórios de óleo viscoso; reservatórios rasos •Mecanismo: redução da viscosidade por fornecimento de calor ao reservatório •Obstáculos à utilização: segregação gravitacional em injeção contínua; perda de calor em ambientes offshore ou em reservatórios profundos; logística em ambientes offshore Combustão in situ •Indicação: Reservatórios de óleo viscoso •Mecanismo: redução da viscosidade; gases de combustão e fração leve do óleo vaporizada vão à frente deslocando o óleo •Obstáculos à utilização: controle da combustão; segurança Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 37. Injeção cíclica de vapor Cold Oil Steam Steam Injection Shut-In Hot Zone Cold Conduction Heating Partially condensed steam Soak Production Low oil recovery, high oil-steam ratio Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 38. Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos Injeção Cíclica de vapor
  • 39. Injeção Contínua de vapor Water Oil Steam residual oil Steam Zone Condensate Zone Oil Bank Flow 1000’s of field tests; successful for heavy or light oils; small well spacings, long steam injection periods, can be expensive, but profitable. High oil recovery, low oil-steam ratio Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 40. Combustão in situ Water Oil Steam Zone Oil Bank Flow Combustion Zone Hot Sand Air Gas Oil consumed as fuel >200 field tests; rarely economic; complex, difficult to control; dominated by gas flow; many mechanical problems; may have a special place. Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Térmicos
  • 41. Polímero •Mecanismo: correção da mobilidade •Obstáculos à utilização: custo; sensibilidade do polímero a água salgada da formação e à temperatura; água de mistura salgada e problemas de logística em ambientes offshore Tensoativos, Cáusticos (solução ASP) •Mecanismo: diminuição da tensão interfacial água-óleo com conseqüente diminuição das forças de retenção capilar; eventualmente, inversão da molhabilidade de reservatórios “oil- wet” •Obstáculos à utilização: custos Métodos de Recuperação Suplementar Métodos especiais –Métodos Químicos
  • 42. Como implantar um projeto de IOR? •Fase 1: Screening •Que método é o mais adequado para um dado reservatório? •Fase 2: Simulação Física •Testes de laboratório são conduzidos para verificar se, em escala de laboratório, o método funciona, e para determinar parâmetros físicos do sistema rocha/fluidos injetados ou do comportamento da rocha frente ao processo utilizado •Fase 3: Simulação Matemática •Simulação matemática em escala do piloto de campo. A caracterização do reservatório tem um papel crucial •Fase 4: Estudo de Viabilidade Econômica •O “prêmio” (ΔSo) compensa o investimento e as despesas de custeio? •Fase 5: Piloto de Campo •Fase 6: Expansão para Escala de Campo •Havendo sucesso técnico (ΔSo) e econômico ($$$) repetem-se os passos 3 e 4 e passa-se para a escala de campo Métodos de Recuperação Suplementar