- O documento discute as águas produzidas na indústria de petróleo, originadas durante a produção de petróleo dos reservatórios e seu tratamento.
- A água é encontrada naturalmente nos poros das rochas reservatório e é deslocada durante a produção de petróleo através de mecanismos como influxo e injeção de água.
- As águas produzidas contêm óleo, sais, metais e outros compostos em quantidade e qualidade variáveis de acordo com as características de cada reserv
O documento discute os fatores que influenciarão o fornecimento e demanda de petróleo e gás no século 21. A produção de petróleo e gás convencional continuará aumentando, mas a demanda global também aumentará significativamente. Novas tecnologias serão necessárias para explorar depósitos não convencionais e ultraprofundos como o pré-sal brasileiro, que pode conter bilhões de barris de petróleo. Restrições como mudanças climáticas e escassez de mão de obra e capital também precisam ser superadas
O documento discute os principais mecanismos de produção em reservatórios de petróleo, incluindo mecanismo de gás em solução, mecanismo de capa de gás, mecanismo de influxo de água e mecanismo combinado. Também descreve métodos convencionais de recuperação, como injeção de água e gás, projetos de injeção e eficiência de recuperação.
O documento discute engenharia de reservatórios de petróleo, definindo o que é, os tipos de reservatórios (óleo e gás), os fluidos produzidos (óleo, gás e água), parâmetros de produção (RGO, RAO, BSW) e propriedades das rochas reservatório.
Este documento discute fluidos de perfuração, definindo-os como dispersões complexas usadas para tornar viável uma operação de perfuração. Descreve suas principais propriedades físicas e químicas, como densidade, parâmetros reológicos, forças géis, teor de sólidos e pH. Também explica suas funções primárias de limpeza do fundo do poço, manutenção da pressão hidrostática e resfriamento/lubrificação da broca. Finalmente, classifica os fluidos de perfuração em base aquosa
O documento fornece uma introdução sobre engenharia de reservatórios, discutindo seus objetivos, propriedades básicas dos reservatórios, regimes de fluxo e classificação de reservatórios. Ele também lista os tópicos a serem cobertos, incluindo fluidos produzidos, mecanismos de produção, estimativa de reservas e métodos de recuperação.
O documento fornece uma introdução aos métodos de recuperação suplementar de petróleo, descrevendo os conceitos de recuperação primária, secundária e terciária. Detalha os principais métodos convencionais como injeção de água e gás e os métodos especiais como térmicos, miscíveis e químicos.
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpBruno Silva
O documento discute a geração de petróleo e gás natural a partir da matéria orgânica nos sedimentos. Explica que a matéria orgânica deve constituir pelo menos 2% do volume dos sedimentos para que a geração seja possível. Descreve as condições necessárias como temperatura entre 60-120°C e ambiente redutor. Também aborda os sistemas petrolíferos, que requerem rocha-fonte, reservatório, selo e estruturas de acumulação para existirem.
O documento discute os fatores que influenciarão o fornecimento e demanda de petróleo e gás no século 21. A produção de petróleo e gás convencional continuará aumentando, mas a demanda global também aumentará significativamente. Novas tecnologias serão necessárias para explorar depósitos não convencionais e ultraprofundos como o pré-sal brasileiro, que pode conter bilhões de barris de petróleo. Restrições como mudanças climáticas e escassez de mão de obra e capital também precisam ser superadas
O documento discute os principais mecanismos de produção em reservatórios de petróleo, incluindo mecanismo de gás em solução, mecanismo de capa de gás, mecanismo de influxo de água e mecanismo combinado. Também descreve métodos convencionais de recuperação, como injeção de água e gás, projetos de injeção e eficiência de recuperação.
O documento discute engenharia de reservatórios de petróleo, definindo o que é, os tipos de reservatórios (óleo e gás), os fluidos produzidos (óleo, gás e água), parâmetros de produção (RGO, RAO, BSW) e propriedades das rochas reservatório.
Este documento discute fluidos de perfuração, definindo-os como dispersões complexas usadas para tornar viável uma operação de perfuração. Descreve suas principais propriedades físicas e químicas, como densidade, parâmetros reológicos, forças géis, teor de sólidos e pH. Também explica suas funções primárias de limpeza do fundo do poço, manutenção da pressão hidrostática e resfriamento/lubrificação da broca. Finalmente, classifica os fluidos de perfuração em base aquosa
O documento fornece uma introdução sobre engenharia de reservatórios, discutindo seus objetivos, propriedades básicas dos reservatórios, regimes de fluxo e classificação de reservatórios. Ele também lista os tópicos a serem cobertos, incluindo fluidos produzidos, mecanismos de produção, estimativa de reservas e métodos de recuperação.
O documento fornece uma introdução aos métodos de recuperação suplementar de petróleo, descrevendo os conceitos de recuperação primária, secundária e terciária. Detalha os principais métodos convencionais como injeção de água e gás e os métodos especiais como térmicos, miscíveis e químicos.
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpBruno Silva
O documento discute a geração de petróleo e gás natural a partir da matéria orgânica nos sedimentos. Explica que a matéria orgânica deve constituir pelo menos 2% do volume dos sedimentos para que a geração seja possível. Descreve as condições necessárias como temperatura entre 60-120°C e ambiente redutor. Também aborda os sistemas petrolíferos, que requerem rocha-fonte, reservatório, selo e estruturas de acumulação para existirem.
O documento descreve os diferentes tipos de perfis de poços de petróleo, incluindo perfis geométricos, elétricos, sônicos e radioativos. Ele explica como cada perfil é realizado e quais propriedades das rochas e formações cada um mede, como resistividade, tempo de trânsito de ondas, radioatividade natural. O objetivo é obter informações sobre a geometria do poço, litologia, porosidade e presença de fluidos nas rochas.
O documento fornece um resumo sobre a história e tecnologia do petróleo e gás natural. Aborda a origem do termo petróleo, usos históricos, descoberta do primeiro poço de petróleo, formação da OPEP, histórico do petróleo no Brasil e da Petrobrás. Também explica conceitos-chave como rochas geradoras, reservatórios, trapas e classificação de petróleo e gás natural.
O documento discute as etapas da formação do petróleo, incluindo diagênese, catagênese, metagênese e metamorfismo. Também aborda os conceitos de migração do petróleo das rochas geradoras para as rochas reservatório, e a importância das armadilhas na acumulação do petróleo.
1. O documento discute métodos de recuperação avançada de petróleo, incluindo métodos primários, secundários e terciários.
2. Os métodos primários incluem influxo de água, gás em solução e expansão de capa de gás. Os métodos secundários envolvem a injeção de água ou gás no reservatório.
3. Os métodos terciários discutidos são térmicos, miscíveis, químicos e eletromagnéticos, visando aumentar a produção além dos métodos
O documento discute a perfilagem de poços de petróleo, especificamente:
1) A perfilagem fornece perfis elétricos ao longo do poço para mapear áreas de interesse;
2) Existem vários tipos de perfis como raios gama, neutrônico e indução para avaliar formações geológicas;
3) A perfilagem deve ser usada em conjunto com amostras de testemunhagem para melhor identificar litologias.
Reservoir engineering functions include estimating oil and gas reserves, developing field development plans, and optimizing production operations. Key activities are reserves estimation using volumetric and material balance methods, developing static and dynamic reservoir models for planning, and history matching production data to simulate and predict future performance. Reservoir traps that contain hydrocarbons include structural traps from folding and faulting of rock layers, stratigraphic traps due to permeability changes within layers, and combination traps involving salt dome intrusions.
O documento descreve os principais métodos de prospecção de petróleo, incluindo métodos geológicos como mapeamento de superfície, aerofotogrametria e geologia de subsuperfície, e métodos geofísicos como sísmica de reflexão e refração, gravimetria e magnetometria. O objetivo é localizar áreas com potencial para acumulação de hidrocarbonetos por meio da análise de propriedades físicas e estruturas geológicas.
O documento fornece informações sobre conceitos químicos como gasolina, biodiesel e álcool combustível. Também discute o processo de refinação de petróleo e suas principais etapas como destilação primária e destilação a vácuo.
The document discusses definitions and categories of petroleum reserves based on probabilities of production. It defines proven, probable, and possible reserves, which have 90%, 50%, and 10% certainty of being produced, respectively. Methods for estimating reserves are described, including volumetric analysis, decline curve analysis, and production forecasting based on projected prices, costs, and other factors.
O documento discute as brocas de perfuração utilizadas na construção de poços de petróleo. Ele descreve a evolução das brocas desde as brocas de dragagem até as brocas modernas com diamantes policristalinos e partes móveis. Também explica os diferentes tipos de brocas, como suas estruturas cortantes e componentes funcionais.
O documento fornece conceitos básicos sobre petróleo e gás natural, incluindo suas propriedades, composição química, comportamento de fases e propriedades dos gases. Explica que o petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos, e que pode existir em três fases dependendo das condições de pressão e temperatura: gás, óleo ou petróleo sólido. Também descreve os principais componentes do gás natural e a equação de estado dos gases ideais.
O documento discute fluidos de perfuração utilizados na produção de petróleo. Historicamente, os fluidos de perfuração serviam apenas para remover detritos da broca, mas agora são misturas complexas projetadas para perfuração segura e rápida. Os fluidos de perfuração ideais mantêm as paredes do poço, removem detritos, e impedem influxos indesejados. Eles são classificados por sua fase contínua, como à base de água, sintética ou gás.
Este documento resume os principais métodos de perfilagem geofísica utilizados para caracterizar rochas e solos em poços de sondagem. Ele descreve brevemente cada método, seus benefícios, limitações e aplicações comuns.
Este documento discute os métodos de remoção de lodo em lagoas de estabilização de esgoto. Primeiro, descreve as etapas para planejar a remoção de lodo, incluindo determinar a geometria da lagoa e caracterizar o lodo. Em seguida, resume os principais métodos de remoção de lodo, como remoção manual, mecânica e dragagem. Finalmente, fornece exemplos e compara as vantagens e desvantagens de diferentes abordagens.
O documento apresenta uma introdução sobre engenharia de petróleo e gás, abordando tópicos como noções de geologia do petróleo, perfuração e completamento de poços, avaliação de formações e escoamento. Também define o papel do engenheiro de petróleo no desenvolvimento de técnicas para a exploração, produção e transporte de petróleo e gás de forma sustentável.
Testes de pressão em poços de petróleo André Jesus
Os testes de pressão em poços estão diretamente relacionados aos estudos do comportamento
de pressões nas formações produtoras de gás/óleo e tem se apresentado como um tema de
fundamental importância na Engenharia de Reservatórios. Por meio da análise de tais dados
de pressão torna-se possível determinar potencialidades e características dessas formações,
avaliar as características das reservas disponíveis de hidrocarbonetos, bem como fornecer
previsões de produção de fluidos existentes nos reservatórios. Com o objetivo de se comparar
as soluções de testes de comportamento de pressão em poços, através de um teste de poço
obtém-se, uma amostra dos fluidos produzidos pelo reservatório, medidas de vazão do poço
em fluxo que serve como indicativo da produtividade da formação e medidas de pressão que
permitem calcular propriedades do reservatório.
A Geologia estuda a Terra através de observações diretas, enquanto a Geofísica estuda partes profundas da Terra usando instrumentos para medir propriedades físicas. A Geologia está associada ao petróleo ao reconhecer bacias sedimentares e estudar sua possibilidade de acúmulos de petróleo e gás. Métodos sísmicos usam ondas sísmicas artificiais para mapear o subsolo, com Reflexão observando reflexões e Refração observando propagações.
A aula descreve os processos de cimentação de poços de petróleo, incluindo sua história, tipos, classificação de cimentos e aditivos. A cimentação consiste no preenchimento do espaço entre os tubos e a parede do poço para unir a tubulação e isolar zonas. Ela evoluiu ao longo do tempo com novos métodos e cimentos especiais para diferentes profundidades e condições.
O documento discute os processos envolvidos na perfuração de poços de petróleo, incluindo as etapas de exploração, infraestrutura de produção e tipos de poços. Detalha os diferentes tipos de fluidos de perfuração, trajetórias de poços e estruturas de torre de perfuração utilizadas.
O documento descreve as etapas de tratamento de água em uma estação de tratamento, incluindo coagulação para transformar impurezas em partículas maiores, floculação para formar aglomerados gelatinosos, decantação ou flotação para remover os aglomerados, e filtração para remover impurezas restantes usando materiais porosos.
O documento descreve os diferentes tipos de perfis de poços de petróleo, incluindo perfis geométricos, elétricos, sônicos e radioativos. Ele explica como cada perfil é realizado e quais propriedades das rochas e formações cada um mede, como resistividade, tempo de trânsito de ondas, radioatividade natural. O objetivo é obter informações sobre a geometria do poço, litologia, porosidade e presença de fluidos nas rochas.
O documento fornece um resumo sobre a história e tecnologia do petróleo e gás natural. Aborda a origem do termo petróleo, usos históricos, descoberta do primeiro poço de petróleo, formação da OPEP, histórico do petróleo no Brasil e da Petrobrás. Também explica conceitos-chave como rochas geradoras, reservatórios, trapas e classificação de petróleo e gás natural.
O documento discute as etapas da formação do petróleo, incluindo diagênese, catagênese, metagênese e metamorfismo. Também aborda os conceitos de migração do petróleo das rochas geradoras para as rochas reservatório, e a importância das armadilhas na acumulação do petróleo.
1. O documento discute métodos de recuperação avançada de petróleo, incluindo métodos primários, secundários e terciários.
2. Os métodos primários incluem influxo de água, gás em solução e expansão de capa de gás. Os métodos secundários envolvem a injeção de água ou gás no reservatório.
3. Os métodos terciários discutidos são térmicos, miscíveis, químicos e eletromagnéticos, visando aumentar a produção além dos métodos
O documento discute a perfilagem de poços de petróleo, especificamente:
1) A perfilagem fornece perfis elétricos ao longo do poço para mapear áreas de interesse;
2) Existem vários tipos de perfis como raios gama, neutrônico e indução para avaliar formações geológicas;
3) A perfilagem deve ser usada em conjunto com amostras de testemunhagem para melhor identificar litologias.
Reservoir engineering functions include estimating oil and gas reserves, developing field development plans, and optimizing production operations. Key activities are reserves estimation using volumetric and material balance methods, developing static and dynamic reservoir models for planning, and history matching production data to simulate and predict future performance. Reservoir traps that contain hydrocarbons include structural traps from folding and faulting of rock layers, stratigraphic traps due to permeability changes within layers, and combination traps involving salt dome intrusions.
O documento descreve os principais métodos de prospecção de petróleo, incluindo métodos geológicos como mapeamento de superfície, aerofotogrametria e geologia de subsuperfície, e métodos geofísicos como sísmica de reflexão e refração, gravimetria e magnetometria. O objetivo é localizar áreas com potencial para acumulação de hidrocarbonetos por meio da análise de propriedades físicas e estruturas geológicas.
O documento fornece informações sobre conceitos químicos como gasolina, biodiesel e álcool combustível. Também discute o processo de refinação de petróleo e suas principais etapas como destilação primária e destilação a vácuo.
The document discusses definitions and categories of petroleum reserves based on probabilities of production. It defines proven, probable, and possible reserves, which have 90%, 50%, and 10% certainty of being produced, respectively. Methods for estimating reserves are described, including volumetric analysis, decline curve analysis, and production forecasting based on projected prices, costs, and other factors.
O documento discute as brocas de perfuração utilizadas na construção de poços de petróleo. Ele descreve a evolução das brocas desde as brocas de dragagem até as brocas modernas com diamantes policristalinos e partes móveis. Também explica os diferentes tipos de brocas, como suas estruturas cortantes e componentes funcionais.
O documento fornece conceitos básicos sobre petróleo e gás natural, incluindo suas propriedades, composição química, comportamento de fases e propriedades dos gases. Explica que o petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos, e que pode existir em três fases dependendo das condições de pressão e temperatura: gás, óleo ou petróleo sólido. Também descreve os principais componentes do gás natural e a equação de estado dos gases ideais.
O documento discute fluidos de perfuração utilizados na produção de petróleo. Historicamente, os fluidos de perfuração serviam apenas para remover detritos da broca, mas agora são misturas complexas projetadas para perfuração segura e rápida. Os fluidos de perfuração ideais mantêm as paredes do poço, removem detritos, e impedem influxos indesejados. Eles são classificados por sua fase contínua, como à base de água, sintética ou gás.
Este documento resume os principais métodos de perfilagem geofísica utilizados para caracterizar rochas e solos em poços de sondagem. Ele descreve brevemente cada método, seus benefícios, limitações e aplicações comuns.
Este documento discute os métodos de remoção de lodo em lagoas de estabilização de esgoto. Primeiro, descreve as etapas para planejar a remoção de lodo, incluindo determinar a geometria da lagoa e caracterizar o lodo. Em seguida, resume os principais métodos de remoção de lodo, como remoção manual, mecânica e dragagem. Finalmente, fornece exemplos e compara as vantagens e desvantagens de diferentes abordagens.
O documento apresenta uma introdução sobre engenharia de petróleo e gás, abordando tópicos como noções de geologia do petróleo, perfuração e completamento de poços, avaliação de formações e escoamento. Também define o papel do engenheiro de petróleo no desenvolvimento de técnicas para a exploração, produção e transporte de petróleo e gás de forma sustentável.
Testes de pressão em poços de petróleo André Jesus
Os testes de pressão em poços estão diretamente relacionados aos estudos do comportamento
de pressões nas formações produtoras de gás/óleo e tem se apresentado como um tema de
fundamental importância na Engenharia de Reservatórios. Por meio da análise de tais dados
de pressão torna-se possível determinar potencialidades e características dessas formações,
avaliar as características das reservas disponíveis de hidrocarbonetos, bem como fornecer
previsões de produção de fluidos existentes nos reservatórios. Com o objetivo de se comparar
as soluções de testes de comportamento de pressão em poços, através de um teste de poço
obtém-se, uma amostra dos fluidos produzidos pelo reservatório, medidas de vazão do poço
em fluxo que serve como indicativo da produtividade da formação e medidas de pressão que
permitem calcular propriedades do reservatório.
A Geologia estuda a Terra através de observações diretas, enquanto a Geofísica estuda partes profundas da Terra usando instrumentos para medir propriedades físicas. A Geologia está associada ao petróleo ao reconhecer bacias sedimentares e estudar sua possibilidade de acúmulos de petróleo e gás. Métodos sísmicos usam ondas sísmicas artificiais para mapear o subsolo, com Reflexão observando reflexões e Refração observando propagações.
A aula descreve os processos de cimentação de poços de petróleo, incluindo sua história, tipos, classificação de cimentos e aditivos. A cimentação consiste no preenchimento do espaço entre os tubos e a parede do poço para unir a tubulação e isolar zonas. Ela evoluiu ao longo do tempo com novos métodos e cimentos especiais para diferentes profundidades e condições.
O documento discute os processos envolvidos na perfuração de poços de petróleo, incluindo as etapas de exploração, infraestrutura de produção e tipos de poços. Detalha os diferentes tipos de fluidos de perfuração, trajetórias de poços e estruturas de torre de perfuração utilizadas.
O documento descreve as etapas de tratamento de água em uma estação de tratamento, incluindo coagulação para transformar impurezas em partículas maiores, floculação para formar aglomerados gelatinosos, decantação ou flotação para remover os aglomerados, e filtração para remover impurezas restantes usando materiais porosos.
O documento discute a importância da água e sua escassez crescente no mundo. Ele descreve como a água é essencial para a vida humana e ecossistemas, mas que em 20 anos pode haver uma crise global de água potável semelhante à crise do petróleo atual. Também analisa a distribuição desigual da água no planeta e no Brasil, bem como os principais tipos de poluição que afetam a qualidade da água.
O documento discute a importância do reúso da água como alternativa sustentável. Ele apresenta o consumo excessivo de recursos hídricos no Brasil e a necessidade de se pensar em soluções alternativas como o reúso da água tratada para fins não potáveis. O documento também descreve os benefícios e aplicações possíveis do reúso da água urbana e industrial para atividades como irrigação e controle de incêndio.
O documento discute a água de reúso, que é obtida através do tratamento avançado de esgotos e pode ser utilizada para fins não potáveis como geração de energia e processos industriais. A água de reúso permite o uso racional da água, reduz custos em 20% em relação à água potável, e promove o desenvolvimento sustentável ao reutilizar recursos hídricos.
O documento descreve o processo de permuta iónica para tratamento de água, incluindo os tipos de resinas utilizadas, como catiônicas e aniônicas, e suas propriedades. Explica também o ciclo de operação com saturação da resina e regeneração.
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
O documento descreve a evolução histórica do tratamento de esgotos na Europa e no Brasil, assim como os principais processos de tratamento físicos, químicos e biológicos. Começa com o desenvolvimento do tratamento na Europa desde 1920 focado na remoção de sólidos e bactérias, evoluindo para a remoção de nutrientes. No Brasil, os primeiros sistemas surgiram em 1960 e os compactos a partir de 1970. Os processos incluem tratamento preliminar, primário, secundário e terciário com diferentes operações unitárias.
O documento discute o processo de flotação usado na mineração para separar materiais valiosos de minérios. O processo usa bolhas de gás para anexar sólidos à superfície e separá-los do líquido com base na densidade. Vários tipos de reagentes químicos são usados para controlar as interfaces envolvidas, incluindo coletores, espumantes e modificadores. Os surfactantes, como aminas e polímeros, desempenham um papel importante na flotação ao alterar seletivamente a molhabilidade da
O documento discute a história do petróleo, desde sua formação geológica a partir de restos orgânicos até sua exploração e refino. Aborda a descoberta do petróleo nos EUA em 1859, os maiores produtores mundiais, a história do petróleo no Brasil e como ocorre a exploração e extração. Também explica o processo de refino e separação do petróleo bruto em derivados como gasolina, diesel, GLP e outros.
O documento descreve processos de separação de água e óleo. Apresenta os tipos de óleo em água e métodos para separá-los, como de-emulsificação, separação por gravidade e flotação. Detalha também o dimensionamento de separadores API usando a lei de Stokes e exemplos de cálculo.
O documento descreve processos de separação de água e óleo em efluentes industriais. Apresenta os tipos de óleo que podem estar presentes (livre, emulsionado, aderido) e métodos para separá-los, como des emulsificação, separação por gravidade e flotação. Também explica o dimensionamento de separadores API usando a lei de Stokes para calcular a velocidade de ascensão do óleo e as etapas para definir as dimensões do equipamento.
O documento descreve a origem, características e histórico do petróleo. Explica que o petróleo se forma a partir de matéria orgânica enterrada sob certas condições de temperatura e pressão. Detalha os processos de migração, armazenamento e acumulação do petróleo. Resume a composição química do petróleo e métodos de classificação. Brevemente descreve o uso histórico do petróleo no mundo e no Brasil, desde a antiguidade até os avanços tecn
O documento discute o processamento primário de petróleo, que tem como objetivo separar o óleo, gás e água após a extração, bem como tratar os hidrocarbonetos para transporte e a água para descarte ambientalmente seguro. O processo envolve a separação inicial nos separadores, seguido do tratamento individual das fases de gás, óleo e água para atender especificações técnicas e ambientais.
1) O documento descreve o processo de formação e exploração do petróleo, desde sua origem a partir de restos orgânicos até a perfuração, extração e refino.
2) É detalhada a formação do petróleo a partir da deposição de matéria orgânica em lagos e mares há milhares de anos, assim como o processo de perfuração para extração.
3) Também são apresentados os principais derivados do petróleo como gasolina, GLP e querosene, além de detalhar o processo de refino para
O documento descreve o processo de formação, extração e refino do petróleo, desde sua origem a partir de restos orgânicos enterrados há milhares de anos até os derivados como gasolina e gás de cozinha. Explica etapas como perfuração, transporte, refinaria e distribuição, destacando a importância do petróleo e os desafios de sua exploração sustentável.
O documento lista 12 refinarias da Petrobras no Brasil e fornece detalhes sobre suas localizações, capacidades de produção e principais produtos. Além disso, descreve brevemente os processos de refino do petróleo, incluindo destilação fracionada, processamento químico e produção de gás liquefeito de petróleo.
O documento descreve as principais refinarias de petróleo no Brasil, incluindo suas localizações, capacidades e produtos. É detalhado o histórico e especificidades de 13 refinarias da Petrobras localizadas em vários estados brasileiros, assim como 4 refinarias privadas. Além disso, são mencionadas 2 refinarias em construção (RNEST e COMPERJ) e outras em estudo.
Tratamento agua para caldeiras de alta pressãoWagner Branco
1) O documento discute o tratamento químico da água para caldeiras de alta pressão utilizadas na geração de energia. 2) É importante tratar a água para remover contaminantes que podem ser arrastados pelo vapor e danificar equipamentos. 3) O tratamento químico deve controlar níveis de sílica e sódio para prevenir incrustações nas turbinas.
Slide petroleo e gas (trabalho de tecnico em segurança do trabalho)Amanda Ferreira
Este documento descreve as plataformas FPSO e FSO, unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás. Ele explica que a P-50 foi a primeira unidade FPSO no Brasil, permitindo que o país atingisse a auto-suficiência em petróleo em 2006. Também resume os principais tipos de plataformas flutuantes e seu papel na cadeia de produção e transporte de petróleo e gás no Brasil.
O documento discute processos de dessalinização da água do mar e salobra para torná-la potável. A dessalinização é importante para regiões com escassez de água doce e pode ser realizada por osmose reversa, destilação multiestágios, dessalinização térmica ou congelamento. A osmose reversa é o método mais comum, aplicando pressão para fazer a água atravessar uma membrana semipermeável.
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfjackson_lima
O documento descreve os tipos de fluidos de perfuração utilizados no processo de perfuração de poços de petróleo, suas funções e características. Aborda fluidos iniciais como o convencional e o nativo, além de fatores que afetam a estabilidade do poço e a importância de se evitar danos à formação durante a perfuração.
O documento discute a indústria do petróleo, incluindo o que é petróleo, como ele é formado, a descoberta do primeiro poço de petróleo por Edwin Drake, e os processos envolvidos na exploração, produção, refino e usos do petróleo.
O documento discute as principais fontes de energia no Brasil, incluindo petróleo, gás natural, biocombustíveis, hidrelétrica e energia eólica. O petróleo ainda domina a matriz energética global e no Brasil, apesar dos esforços para desenvolver fontes renováveis e reduzir a dependência de combustíveis fósseis poluentes. As descobertas do pré-sal podem aumentar significativamente as reservas de petróleo do país.
PROVA ANP caderno de questões especificas Perfil 10: Especialista em Regulaçã...Stephanie Negri
Este documento discute diversos tópicos relacionados à exploração e produção de petróleo no Brasil, incluindo:
1) Métodos de perfuração, completamento e abandono de poços de petróleo.
2) Métodos de elevação de fluidos do poço à superfície.
3) Tecnologias empregadas na produção do pré-sal, como poços horizontais e instalações no fundo do mar.
O documento discute vários métodos de rega, incluindo rega por gravidade, aspersão e localizada. Ele também cobre tópicos como necessidades hídricas de culturas, qualidade da água, intervalos de rega e fatores que afetam a quantidade de água necessária.
O documento descreve o processo de produção e refino de petróleo, incluindo: (1) a extração do petróleo cru no campo de produção e sua classificação, (2) as etapas da indústria do petróleo incluindo exploração, produção, transporte, refino e distribuição, (3) o processamento primário realizado nos campos para separar o petróleo, gás e água antes do envio à refinaria.
Este documento fornece uma introdução sobre fluidos de perfuração, definindo-os como dispersões complexas de sólidos, líquidos e gases usados para tornar viável a operação de perfuração de poços. Descreve suas principais funções, como transportar detritos para a superfície e manter a integridade das formações geológicas. Também explica o sistema de circulação dos fluidos no processo de perfuração.
1. Águas Produzidas DE PETRÓLEO:
origem e técnicas de tratamento.
Professora: Magna Angélica dos Santos Bezerra Sousa
2. Sumário
• O que são?
• Petróleo e Caracterísitcas dos Reservatórios
• Mecanismos de produção de petróleo: influxo e injeção de água
• Eficiência de varrido
• Águas produzidas são um produto?
• Características : gerais, Brasil, RNCE (composição, volumes
produzidos)
• Comportamento termodinâmico e físico-químico
• O que fazer? Legislação
• Técnicas de Tratamento
• Disposição
• Horizontes - fechamento
3. Glossário
RGO - Razão Gás/Óleo – quociente entre as vazões de gás e de óleo.
RAO – Razão Água/Óleo – quociente entre as vazões de água e de óleo.
Cut de Água – quociente entre a vazão de água e a soma das vazões de óleo e
água
BSW – Basic Sediments Water - quociente entre a vazão de água mais
sedimentos e a vazão de óleo, água e sedimentos.
Volume original – quantidade de fluido na época da descoberta do reservatório.
Volume recuperável – o volume que efetivamente poderá ser produzido.
Fator de recuperação – quociente entre o volume recuperável e o volume
original.
Offshore – produção de petróleo em mar
Onshore – produção de petróleo em terra
Upstream – indústria petrolífera que envolve da pesquisa a produção de
petróleo.
4. Águas Produzida (AP) ou de Água de
Produção de Petróleo
O que são águas produzidas?
Toda água carreada junto com o óleo durante a produção
de petróleo.
Mas, e de onde vem essa água?
5. Produção de Petróleo
O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e
compostos orgânicos de oxigênio, enxofre e nitrogênio,
além de metais.
As características do petróleo são função do reservatório
de onde o mesmo é produzido.
O petróleo se encontra nos poros das rochas.
6. Características dos Reservatório
Rochas – as formações mais propensas a acumulação de
petróleo são os arenitos e calcários, que são formações
porosas.
Poros – os poros das rochas precisam ser permeáveis, ou
seja, interconectados para que seja possível a produção de
petróleo
As formações rochosas são, em geral, permeadas por
fluidos como água e petróleo.
O volume poroso da rocha-reservatório é ocupado pelos
fluidos: água, óleo e gás, o percentual de cada fluido no
volume poroso é definido como a saturação do fluido.
7. As saturações de cada um dos fluidos são dadas pelas
equações abaixo:
Em que são as saturações de óleo, gás e água;
E são o volume poroso e os volumes de óleo, água e
gás.
o – óleo, g – gás e w – água.
8. A água salina já saturava os poros das rochas quando o
petróleo migrou e chegou até lá. Devido a diferença de
densidade, o petróleo sobe e a água fica localizada abaixo.
Água Conata ou de Formação
A saturação de água que o reservatório apresenta ao ser
descoberto é função da água conata.
Essa água que se encontra nos poros da rocha reservatório
é denominada água conata ou de formação.
9. Mecanismos de Produção de Petróleo
Para que os fluidos contidos nos poros das rochas sejam
produzidos é necessária uma quantidade mínima de
energia. Além disso, outro material deve substituir o
espaço poroso ocupado anteriormente pelo fluido.
Na produção de petróleo ocorre:
Descompressão (expansão)
Deslocamento de um fluido por outro (geralemente água do
aquífero)
10. Mecanismos de Produção de Petróleo
Gás em solução
Figura 4: mecanismo gás em solução – Fonte: Rosa,
Carvalho e Xavier, 2006.
11. Capa de Gás
Figura 6: mecanismo de capa de gás - Fonte:
Rosa, Carvalho e Xavier, 2006.
12. Influxo de Água – a maior parte dos reservatórios brasileiros utilizam o
influxo ou a injeção de água para repor o espaço poroso deixado pelo
óleo produzido (Corrêa, 2006)
Figura 8 : mecanismo de produção por influxo de água -
Fonte: Rosa, Carvalho e Xavier, 2006.
13. Os reservatórios que operam sobre influxo de água, além
de terem RAO crescentes podem ser acometidos da
formação do cone de água e ainda de fingers ou fingering
(dedos), devido uma elevada mobilidade de água em
relação a mobilidade óleo
Formação de cone de água e fingering – fonte: Thomas, 2004
14. Métodos de Recuperação Secundária
de Produção de Petróleo – Métodos
convencionais.
Opções: aumentar a energia do reservatório (injeção de
fluidos) e redução das resistências viscosas e ou capilares
Injeção de fluidos: métodos imiscíveis
Injeção de gás
Injeção de água – a água pode ser usada para aumentar a
recuperação do petróleo. Esse é o método de recuperação
secundária mais usado no mundo.
A água de injeção deve ser quimicamente compatível com
a água de formação.
As configurações de injeção podem ser as mais diversas:
injeção periférica e ainda em malhas.
15. Mecanismos Avançados de Produção
de Petróleo – Recuperação Avançada
Métodos térmicos: injeção de água quente e
injeção de vapor.
Aditivos: polímeros, surfactantes, solução micelar,
solução alcalina
16. Eficiência de Varrido
Os métodos que usam água, seja na forma líquida seja na
forma de vapor, “varrem” o óleo em direção aos poços
produtores.
Essa frente de fluido deslocante pode apresentar, em
certos momentos, uma mobilidade de água maior que de
óleo, instante em que ocorre o “breakthrough”, que é o
avanço da água na zona de óleo.
Além do aumento crescente da RAO, o reservatório fica
com zonas “mortas”, onde o óleo não foi produzido.
17. A água sempre está presente nos reservatórios, entretanto,
a existência da água no reservatório não implica em
produção ou deslocamento da água até o poço no início de
sua vida produtiva.
Para que a água se desloque e seja produzida é
necessário que a saturação de água ultrapasse um valor
mínimo.
Essas considerações são válidas para o início da vida
produtiva, após o breakthrough, a produção de água não
para mais.
18. As Águas Produzidas são um
produto?
As águas produzidas são consideradas como um
subproduto da produção de petróleo.
Entretanto, pela características são um efluente da
indústria do petróleo e como tal devem ser tratadas e
descartadas.
19. Características Gerais: Volumes
produzidos
Mundo – só na China são produzidos 50 milhões de ton de
água produzida por ano (Yi et. al, 2012).
Estima-se, dados de 2009 (Ahmadum, 2009), que são
produzidos diariamente 250 milhões de barris de água de
produção para 80 milhões de barris por dia de óleo.
Brasil – só no ano de 1998 foram produzidos 9,3 x 106 m3
de água de produção na Bacia de Campos (maior produtor
nacional de petróleo.
RNCE – os volumes de água produzida na UN-RNCE já
ultrapassavam os 80 m3/d no ano 2002.
20. Fatores que afetam a produção
de AP
Método de perfuração: um poço horizontal pode produzir
água em maior taxa de um poço vertical.
Em reservatórios homogêneos, o uso de poços horizontais
reduz a produção de água.
Tipos de completação: método de poço aberto evita a
perfuração em zonas de água. Por outro lado, o método de
completação perfurada oferece maior controle, devido a
possibilidade de teste entre os intervalos de perfuração.
O amadurecimento do campo produtor leva a necessidade
de perfuração em zona mais profundas, aumentando a
produção de água.
.
21. Elevação do contato água/óleo em função do mecanismo do
reservatório
Tecnologias de separação de água: utilização de polímeros para
gelificação de zonas e diminuição da permeabilidade relativa a
água.
Água de injeção para aumentar a recuperação de petróleo. É
necessário cada vez mais de injeção para manter os níveis de
produção, aumentando assim os volumes de água produzida.
Problemas mecânicos devido a corrosão ou ainda por fluxos e
pressão excessiva pode permitir
fluidos do reservatório indesejados.
Falhas na cimentação primária ou furos no revestimento
22. Comunicações subterrâneas: problemas de comunicações
subterrâneas acontecem perto dos poços ou reservatórios
podem gerar aumento da água produzida.
Entre os problemas de reservatório tem-se os cones de
água, canalização através de zonas de permeabilidade da
água, problemas de fraturamento de
zonas produtoras.
23. Composição das Águas Produzidas
As águas produzidas são um efluente complexo de
composição variável em função das características do
reservatório produtor.
Apesar dessa variabilidade, as águas produzidas sempre
têm óleo – livre, microemulsionado e dissolvido, Sólidos
Suspensos, Sais, Metais pesados, Radionuclídeos,
Microorganismos.
TDS – os reservatórios portadores de petróleo tem na
composição das rochas muitos sais e substâncias solúveis
em água, dessa forma as águas de produção apresentam
altos valores de TDS, principalmente as de locações
offshore.
24. Óleo livre ou disperso – os hidrocarbonetos presentes no
petróleo são praticamente insolúveis em água, de modo que
parte do óleo produzido fica livre ou disperso na água produzida.
Os HPAs tem a tendência a ficar disperso nas águas produzidas.
Microemulsionado – devido as condições de pressão e
temperatura a maior parte do óleo na água produzida se
encontra em gotículas de microemulsão.
Óleo dissolvido – os composto polares presentes no óleo são
solúveis em água e encontram-se dissolvidos na água
produzida. Entre esses compostos estão ácidos orgânicos como
ácido fórmico e propiônico. Fenóis e o grupo BTEX também
apresentam solubilidade em água e são de difícil remoção.
25. Sólidos Suspensos – além dos sólidos solúveis, a água
também pode carrear sólidos insolúveis, como areia, argila
ou ainda sais insolúveis como o sulfato de bário.
Metais – as formações rochosas contém metais que são
carregados pela água produzida. Os tipos de metais
presentes variam de acordo com as características de cada
campo produtor, como idade e geologia. Entre os metais
pesados encontram-se Pb, Cd, V, Mn, Hg, Zn, Fe, Cr, Cu.
Os cátions e ânions presentes conferem salinidade e
possibilidade precipitação (Ba+). Encontram-se Na, K, Ca,
Mg, Ba, Sr, Fe, Cl, SO4, CO3, HCO3.
26. Radionuclídeos – a água produzida também pode ter em
sua composição minerais radioativos naturais como 226Ra,
228Ra.
Microorganismos - as águas produzidas também carreiam
microorganismos presentes no reservatório, alguns desses
são bactérias anaeróbias e redutoras de sulfatos, fungos e
algas. Os microorganismos tem sido usado em pesquisas
para produção de biosurfactantes e biodegradabilidade das
águas..
Aditivos químicos – surfactantes, polímeros, entre outros.
Gases dissolvidos – as águas produzidas têm gases
dissolvidos como H2S, CO2 e O2.
27. Valores dos parâmetros em águas produzidas
Parâmetros Valores Mar do Norte Bacia de Shengli Bacia de Campos UN-RNCE
físico-químicos médios de (Puntervold e –China, onshore (Campos, 2000 e
águas Austad, 2008) (Lu et. al, 2006) Campos et al., 2002)
produzidas no
mundo 1
pH 7,0 6,8 7,68
Cloretos (mg/L 190.000 37.736 2910 45380
Cl-)
STD (mg/L) 310.000 64.960 80640 150.000
TOC (mg/L) 38.000 550
DQO (mg/L) 120.000 285,5 2100
DBO (mg/L) 2870 695
TOG (mg/L) 60 150 81,43 218 >10012
1 Fillo e Evans (1990) apud Fakhru’l-Razi (2009), 2Silva, 2002
28. Comportamento químico e
termodinâmico
As águas produzidas são bastante corrosivas e
incrustantes.
Pode-se supor a água de produção como uma pseudo-
solução e aplicar suas teorias, admitindo-se uma solução
de sal + óleo + água.
O óleo presente na água produzida tende aumentar sua
pressão de vapor, enquanto o sal promove o efeito inverso.
No balanço entre os dois efeitos pode-se ter uma pseudo-
solução com temperatura de ebulição maior que a da água
pura ou menor.
29. Toxicidade das águas produzidas
Dos elementos comumente encontrados em águas
produzidas, os metais pesados e os grupos aromáticos
(BTEX, PAHs) são os que apresentam maior potencial de
toxidade ao meio ambiente, seja a biota marinha seja aos
ecossistemas envolvidos no processo.
Os metais pesados têm efeito bioacumulativo, de modo que
além do efeito de toxidade local pode se bioacumular e
trazer efeitos nocivos aos seres humanos.
30. O que fazer?
Legislação
Cada país define os valores máximos permitidos para cada
um dos parâmetros como TOG, TDS, metais, OD,
temperatura, para descarte.
Na Austrália o limite de TOG é de 30 mg/L (valor médio)
podendo atingir um valor máximo instantâneo de 50 mg/L.
Nos EUA, os limites são 29 mg/L e 42 mg/L (USEPA)
China, 10 mg/L de TOG e 100 mg/L para DQO (dados
Ahmadum, 2009)
Resolução CONAMA 357 e as alterações pelas resoluções
393/2007 e 430/2011.
32. Técnicas de Tratamento –
Processamento Primário de Fluidos
O processamento primário visa a separação dos fluidos
produzidos no poço para obtenção do óleo e ou gás.
O petróleo é o interesse econômico do processamento
primário, a água que é separada do óleo carreia consigo
impurezas em suspensão.
As plantas de processamento primário podem ser simples
ou complexas a depender das características dos fluidos,
da localização (onshore/offshore) e dos interesses
econômicos
33. A técnica de tratamento para águas produzidas é escolhida
em função dos custos, da região produtora, da legislação
local e qualidade requerida para água.
O tratamento da água produzida visa a redução
TOG,remoção de orgânicos solúveis, sólidos suspensos,
gases, sais,dureza, metais pesados, turbidez e sólidos, de
modo a deixar o efluente dentro dos padrões de
lançamento estabelecidos na legislação.
As técnicas de tratamento podem ser as convencionais, no
caso de água produzidas, processos físico-químicos para
redução do óleo.
34. Tratamento de Efluentes
Tratamentos Biológicos – os tratamentos biológicos são os
mais simples e de menor custo, além de apresentarem o
processo mais sustentável. Configuram-se pelo consumo
de carga orgânica por microorganismos que, após uma
sequencia de metabolizações transformam longas cadeias
carbônicas em CO2 , água, metano (tratamentos
anaeróbios).
35. Tratamentos Convencionais
O tipo de tratamento e a sofisticação do tratamento que a
água produzida vai receber é função da legislação e
também o espaço disponível para efetuá-lo.
As águas de produção apresentam alta complexidade e
variabilidade, de modo que exigem flexibilidade do
processo de tratamento.
As plataformas marítimas são plantas industriais em
espaço reduzido e ambiente hostil de modo que os
processos de tratamento têm que ser compactos e de
modo geral, a água produzida é tratada e descartado, via
tubo de despejo no mar.
36. Tratamentos de Águas Produzidas
Físico-químicos – desgaseificação, separador água-óleo,
emissário.
Hidrociclone – utiliza um campo centrífugo para separação.
Flotação - técnica de separação de partículas sólidas ou
óleos e graxas de uma fase líquida. Consiste na introdução
de pequenas bolhas de ar na fase líquida, de modo a
provocar um fluxo ascendente dos sólidos ou óleos com o
ar (decantação invertida), geralmente associada a
aplicação de tensoativos, a uma suspensão de partículas.
A flotação juntamente com os hidrociclones são os
processos de separação água/óleo mais usados na
indústria do petróleo. (MDIF)
37. Evaporação – utiliza as diferenças de volatilidade das
substâncias para realizar a separação. O principal efeito
dos processos de evaporação é a remoção do sal. A
evaporação pode ser acompanhada de destilação ou não.
Tratamentos por membranas
Osmose reversa – a água é forçada a atravessar uma
membrana que separa uma solução de baixa salinidade e
alta salinidade.
Ultrafiltração – Yi et. al, 2012, Ahmadun et. al, 2009
38. Processos oxidativos avançados – Foto-Fenton – utilizam a
radiação UV e reação radicalar. Podem utilizar sítios
metálicos para melhorar o processo de mineralização da
matéria orgânica.
Precipitação química – coagulação e floculação podem ser
usadas para remover partículas sólidos coloidais
39. Adsorção – algumas substâncias tem propriedade
adsorvente. O carvão ativado adsorve compostos
orgânicos e pode ser regenerado.
Troca iônica - consiste em passar o efluente por colunas
catiônicas de sódio suportado em uma zeólita, por
exemplo. A zeólita, composta geralmente por silicatos de
alumínio e sódio faz uma troca com a água libera o sódio e
incorpora o cálcio. No caso das águas produzidas pode-se
utilizar um recheio de hidrofóbico suportados nas zeólitas
de modo a adsorver compostos orgânicos dissolvidos.
40. Tratamentos Biológicos – os tratamentos biológicos são os
mais desejáveis devido oferecem os menores custos e
mineralização da carga poluente. Entretanto, no caso de
águas produzidas existem algumas limitações como a
salinidade elevada e a alta toxidade. As águas produzidas
têm baixa biodegradabilidade. Apesar desse fato, existem
proposições para tratamento biológico de águas
produzidas, aeróbios(como lodos ativados) e até
anaeróbios. Em alguns casos sugere-se um sistema
híbrido: físico-químico-biológico.
41. Resumo das técnicas - comparação
Tratamento Vantagens Desvantagens
Hidrociclone Compactos e com Pode necessitar
alta eficiência energia para
pressurização na
entrada, altos custos
de manutenção
Flotação Alta eficiência, fácil Necessidade de
operação grande quantidade de
ar
Adaptado de Ahmadun (2009)
42. Tratamento Vantagens Desvantagens Resíduos
Evaporação Alta qualidade da Alto consumo de “lodos” – resíduo
água tratada energia, sólidos
gerenciamento dos
sólidos
Ultrafiltração Compacto Alto consumo de Resíduos sólidos
energia, inscrutação
Osmose Reversa Compacto, Alto consumo de Resíduos sólidos
remoção de sais energia, incrustação
monovalentes
Lodos ativados Barato, tecnologia Necessidade de
limpa oxigênio e de
grandes dimensões
para o filtro
43. Tratamento Vantagens Desvantagens
POA’s Mineralização Geralmente apresentam
completa, consegue limitações em efluentes
degradar substâncias salinos
difíceis como fenóis
44. Disposição
De modo geral, a disposição de água produzidas se dar por
re-injeção ou mar via emissário submarino.
A disposição final das águas produzidas incluem ainda
disposição em águas superficiais (Woodall et. al, 2001,
Woodall et. al, 2003
Para realidade brasileira, de acordo com Souza e Furtado
(2006), a opção mais utilizada, na época de publicação do
artigo, nas unidades da Petrobras para destino de águas é
o descarte, seja em superfície no oceano, seja em
subsuperfície em formações não produtoras.
45. Entretanto, devido os altos volumes produzidos, os custos
inerentes ao tratamento, a escassez de água e os
possíveis efeitos deletérios aos reservatórios e fauna e
flora marinhas, tem procurado desenvolver técnicas para
reuso de água produzidas tratadas.
no RN já existem ações para reuso de água de produção
(Gabardo, 2007). Na região do semi-árido existem projetos
pioneiros para uso de água de produção tratada na
irrigação de mamonas, para produção de biodiesel, e se
prevê como próximos passos à irrigação de helicônias.
No campo da Fazenda Belém, no Ceará, desse efluente
tratado tem sido usado para geração de vapor
46. Conclusão
Os cenários da indústria petrolífera não apontam para
diminuição ou estabilização dos volumes de água
produzidas.
Independente do compromisso em tratar os efluentes, as
indústrias têm sido chamadas para minimização da
produção de seus resíduos e isso também deve valer para
as indústrias petrolíferas.
Nessa esteira, devem ser investidos recursos para o
desenvolvimentode tecnologias que minimizem a produção
de água juntamente com o petróleo.
47. Figura 02: detalhe do poro de uma rocha –
reproduzido de Rosa, Carvalho e Xavier, 2006
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