Este documento discute a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural de Reuven Feuerstein e as características da mediação. Ele se concentra na Característica 12, a Mediação do Sentimento de Pertença, incluindo sua importância social e como pode ser mediada.

1. PROFMED
Professoras Mediadoras
Teoria da
Modificabilidade
Cognitiva
Estrutural
Grupo de estudantes de Pós-Graduação do curso de
Educação Especial com ênfase em Inclusão, da PUCPR
que se dedicaram à produção de REA sobre a Teoria da
Modificabilidade Cognitiva Estrutural de Reuven
Feuerstein e as características da Mediação, sob
orientação da Professora Gislaine Coimbra Budel.
Esta teoria tem como slogan: “Um momento... Deixe-me
pensar”.

2. Integrante do grupo:
Keize Bonacina

3. Teoria da Modificabilidade
Cognitiva Estrutural
Reuven Feuerstein
Características da Mediação

4. Característica 12
Mediação do Sentimento de Pertença

5. Importância
social
Varia de cultura para cultura.
Sociedades Ocidentais: focam no direito.
Limitam a prontidão da pessoa abrir mão do
direito para pertencer a uma entidade maior.
Sociedades Orientais: preferência ao senso de
pertencimento. Preparam o indivíduo para
entregar parte de sua liberdade e expressão
individual em troca de pertencer a um grupo
de referência.

6. Percebida em décadas
recentes, em sociedades
ocidentais. Fortemente
ligado ao isolamento do
núcleo familiar das
unidades sociais
maiores às quais é
esperado pertencer
(implicitamente).
Ausência do
sentimento de
pertença
Alienação
Originam
Defeitos cognitivos,
emocionais e sociais.
Ausência de
verticalidade nas
experiências familiares.

7. Por que é
necessário mediar
o Sentimento de
Pertença?
É importante em períodos
em que o núcleo familiar
isolado oferece segurança
limitada do ponto de vista
de sua estabilidade como
estrutura.
Criam nos indivíduos
condições requeridas para
que se beneficiem das
diversas possibilidades de
aprendizado, por mais
aleatórias e fortuitas que
possam ser.

8. Possibilidades para a
mediação:
Apresentar os valores e os traços culturais
como uma realidade identificadora da
nossa forma de ser.
Celebrar e revitalizar os valores peculiares
das culturas mais próximas.
Cultivar atitudes de estima e apreço à
própria cultura e todas as demais, como
expressão das riquezas da humanidade
plural.
Despertar atenção à diversidade e à
riqueza de nos sentirmos diferentes.
Conhecer, respeitar e
expressar o interesse por
tudo o que exalta o
pluralismo e a essência de
cada cultura.

9. Referências:
FEURSTEIN, Reuven. FEURSTEIN, S. Rafael. FALIK, H. Louis. Além da
inteligência: Aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do
cérebro. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014.
TÉBAR. Lorenzo. O perfil do professor mediador: Pedagogia da mediação.
São Paulo: SENAC, 2011