Este documento discute os desafios da saúde do trabalhador no SUS frente à precarização do trabalho. Apresenta três situações que contemplam trabalhos rurais, informais e infantis e verifica a contradição da categoria trabalho, que pode excluir socialmente quando realizado sem direitos. Conclui destacando o papel do SUS na assistência à saúde dos trabalhadores e no desafio de atuar de forma preventiva e integrada com outros órgãos.
Trabalho saúde do trabalhador e serviço socialluciana couto
1) O documento discute as relações entre trabalho, saúde do trabalhador e serviço social, analisando como o processo de trabalho pode levar ao adoecimento físico e mental dos trabalhadores;
2) Aborda a centralidade do trabalho na formação do ser social e como as mudanças no mundo do trabalho causaram crises e precarização das condições de vida dos trabalhadores;
3) Discutem as consequências da reestruturação produtiva para a saúde dos trabalhadores, como estresse e doenças musculoesqueléticas,
O documento discute como o Serviço Social vem se aproximando da área da Saúde do Trabalhador ao longo dos anos para lidar com essa demanda dispersa. A saúde do trabalhador representa um desafio teórico e metodológico para o Serviço Social devido aos impactos das transformações sociais no trabalho e na saúde. O Serviço Social precisa responder essas questões de forma ética e política.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute a saúde do trabalhador no Brasil. Apresenta a definição de saúde do trabalhador e os papéis do Ministério do Trabalho, Previdência Social e Saúde no tema. Também aborda os principais riscos à saúde relacionados ao trabalho e a importância da vigilância epidemiológica.
Caderno de atenção básica saude do trabalhador Barbara Camilo
O documento descreve as atribuições das principais instituições governamentais no campo da saúde do trabalhador no Brasil, incluindo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência e Assistência Social, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde, e o Ministério do Meio Ambiente. Ele também fornece diretrizes para as ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde.
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
Este artigo discute como o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil tem ajudado a reduzir as desigualdades sociais, especialmente as altas taxas de mortalidade materna e infantil. O artigo explora como o PSF promove uma abordagem mais holística da saúde ao se concentrar na atenção básica e na família. Resultados de estudos mostram que o PSF tem contribuído para melhorar os indicadores de saúde no Brasil.
Trabalho saúde do trabalhador e serviço socialluciana couto
1) O documento discute as relações entre trabalho, saúde do trabalhador e serviço social, analisando como o processo de trabalho pode levar ao adoecimento físico e mental dos trabalhadores;
2) Aborda a centralidade do trabalho na formação do ser social e como as mudanças no mundo do trabalho causaram crises e precarização das condições de vida dos trabalhadores;
3) Discutem as consequências da reestruturação produtiva para a saúde dos trabalhadores, como estresse e doenças musculoesqueléticas,
O documento discute como o Serviço Social vem se aproximando da área da Saúde do Trabalhador ao longo dos anos para lidar com essa demanda dispersa. A saúde do trabalhador representa um desafio teórico e metodológico para o Serviço Social devido aos impactos das transformações sociais no trabalho e na saúde. O Serviço Social precisa responder essas questões de forma ética e política.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute a saúde do trabalhador no Brasil. Apresenta a definição de saúde do trabalhador e os papéis do Ministério do Trabalho, Previdência Social e Saúde no tema. Também aborda os principais riscos à saúde relacionados ao trabalho e a importância da vigilância epidemiológica.
Caderno de atenção básica saude do trabalhador Barbara Camilo
O documento descreve as atribuições das principais instituições governamentais no campo da saúde do trabalhador no Brasil, incluindo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência e Assistência Social, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde, e o Ministério do Meio Ambiente. Ele também fornece diretrizes para as ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde.
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Apresenta uma linha do tempo histórica do SUS desde 1923 até a década de 1980, destacando marcos como a criação do INPS em 1965 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Também descreve princípios, diretrizes e desafios atuais do SUS, como a busca por saídas aos problemas e impasses por meio do Pacto pela Saúde.
Este artigo discute como o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil tem ajudado a reduzir as desigualdades sociais, especialmente as altas taxas de mortalidade materna e infantil. O artigo explora como o PSF promove uma abordagem mais holística da saúde ao se concentrar na atenção básica e na família. Resultados de estudos mostram que o PSF tem contribuído para melhorar os indicadores de saúde no Brasil.
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
A política nacional de humanização e o serviço social elementos para o debat...Amanda Olibert
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil e sua interface com o Serviço Social. (1) A política surgiu para promover relações humanizadas entre usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde. (2) Há desafios em conceituar e implementar a humanização para além de gestão da qualidade e focar nos sujeitos envolvidos. (3) A Saúde Coletiva e a política de humanização devem considerar as esferas individuais e subjetivas, não apenas as macrossociais.
Este documento discute a gestão dos processos de trabalho em saúde à luz da Política Nacional de Humanização e das contribuições da ergologia. A PNH preconiza a construção de redes cooperativas que estimulem o protagonismo dos trabalhadores e usuários. No entanto, modelos de gestão verticais desvalorizam os trabalhadores e dificultam práticas humanizadas. A ergologia oferece subsídios para repensar a produção de conhecimento sobre o trabalho tendo os trabalhadores como foco.
O documento resume uma pesquisa sobre as concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais tem uma visão biomédica de saúde e desconhece os princípios do SUS e da Reforma Sanitária, ao contrário dos assistentes sociais que demonstraram um melhor entendimento desses conceitos.
Análise sobre a inserção do assistente social no programa saúde da familiaRosane Domingues
1. O documento analisa a inserção do assistente social no Programa Saúde da Família no Recôncavo da Bahia e sua importância para lidar com as questões sociais que afetam a saúde das comunidades tradicionais da região.
2. Discute os desafios enfrentados pelos assistentes sociais no Sistema Único de Saúde brasileiro diante do avanço do neoliberalismo e como sua atuação é essencial para garantir os princípios de universalidade, equidade e integralidade na
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele aborda a luta pelo movimento sanitário, a criação do SUS na Constituição de 1988, seus princípios e diretrizes, as leis e instâncias de gestão, controle social e promoção da saúde no SUS.
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho e suas implicações para o serviço social, com foco na demanda por saúde do trabalhador. A pesquisa analisou programas e projetos de empresas privadas em Alagoas que abordam questões como saúde, segurança, meio ambiente e qualidade de vida. Conclui-se que embora as empresas busquem melhorar as condições dos trabalhadores, seu objetivo real é a maximização dos lucros.
Este documento discute a inserção da psicologia no campo da saúde pública brasileira e o conceito de clínica ampliada. Primeiramente, resume os principais conceitos e pilares do Sistema Único de Saúde e a trajetória da psicologia da saúde. Em seguida, explica que a clínica ampliada, voltada à singularidade dos sujeitos, serve como guia para os profissionais da atenção primária, enfatizando a escuta, o estabelecimento de vínculos e a participação do paciente.
O documento discute a elaboração de relatórios e laudos como instrumentos técnicos da ação profissional do assistente social. Apresenta três processos de intervenção: político-organizativos, de planejamento e gestão, e socioassistenciais, que incluem ações como mobilização, assessoria, planejamento, atendimento direto a usuários e emissão de pareceres periciais.
O documento descreve um curso de pós-graduação em saúde pública. Apresenta a professora responsável pelo curso, suas credenciais acadêmicas e contato. Também fornece detalhes sobre os tópicos a serem abordados no curso, incluindo políticas públicas de saúde, modelos conceituais de saúde e determinação social da doença.
A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel fundamental na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A APS busca a integralidade do cuidado por meio da atenção à saúde das famílias e comunidades, priorizando a prevenção e promoção da saúde. A estratégia Saúde da Família é o principal modelo de APS no país. Este capítulo discute a evolução conceitual da APS e seus desafios, como a mudança no modelo assistencial e
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
O documento discute os conceitos fundamentais de saúde coletiva e vigilância epidemiológica. A saúde coletiva é definida como um campo interdisciplinar que estuda a saúde como fenômeno social. Já a vigilância epidemiológica é definida como um conjunto de ações que fornece conhecimento sobre fatores determinantes da saúde coletiva para recomendar medidas de prevenção e controle. O documento também aborda a estratégia saúde da família no Brasil.
Este documento discute processos educativos no contexto da saúde pública brasileira. Aborda a educação permanente em saúde como política orientadora da formação contínua de profissionais do SUS e reconhece que a educação e saúde são práticas sociais interdependentes. Também revisa abordagens pedagógicas tradicionais como transmissão e condicionamento versus aquelas centradas no aprendiz como humanista e cognitivista.
O documento discute a vigilância em saúde no Brasil. Aborda o conceito de vigilância em saúde, sua evolução no país, sua importância para o Sistema Único de Saúde (SUS) e como é organizada nos diferentes níveis de governo. Também descreve os principais programas de vigilância em saúde, como o epidemiológico, ambiental e de saúde do trabalhador.
El documento describe los 11 pasos para editar un blog en Blogger. Estos incluyen 1) abrir Blogger en Google, 2) seleccionar un blog para editar, 3) elegir una plantilla, 4) personalizar la plantilla seleccionando un fondo y diseño, y 5) aplicar los cambios para guardar las ediciones realizadas.
Christian Bale es un actor británico nacido en 1974 que comenzó su carrera en el teatro siendo niño. Destacó en películas como El imperio del sol de Spielberg a los 13 años. Ha participado en numerosas y exitosas películas como American Psycho, Batman Begins, The Dark Knight, The Fighter y American Hustle. En 2010 ganó el Oscar por su papel en The Fighter.
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
A política nacional de humanização e o serviço social elementos para o debat...Amanda Olibert
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil e sua interface com o Serviço Social. (1) A política surgiu para promover relações humanizadas entre usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde. (2) Há desafios em conceituar e implementar a humanização para além de gestão da qualidade e focar nos sujeitos envolvidos. (3) A Saúde Coletiva e a política de humanização devem considerar as esferas individuais e subjetivas, não apenas as macrossociais.
Este documento discute a gestão dos processos de trabalho em saúde à luz da Política Nacional de Humanização e das contribuições da ergologia. A PNH preconiza a construção de redes cooperativas que estimulem o protagonismo dos trabalhadores e usuários. No entanto, modelos de gestão verticais desvalorizam os trabalhadores e dificultam práticas humanizadas. A ergologia oferece subsídios para repensar a produção de conhecimento sobre o trabalho tendo os trabalhadores como foco.
O documento resume uma pesquisa sobre as concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro. A pesquisa encontrou que a maioria dos profissionais tem uma visão biomédica de saúde e desconhece os princípios do SUS e da Reforma Sanitária, ao contrário dos assistentes sociais que demonstraram um melhor entendimento desses conceitos.
Análise sobre a inserção do assistente social no programa saúde da familiaRosane Domingues
1. O documento analisa a inserção do assistente social no Programa Saúde da Família no Recôncavo da Bahia e sua importância para lidar com as questões sociais que afetam a saúde das comunidades tradicionais da região.
2. Discute os desafios enfrentados pelos assistentes sociais no Sistema Único de Saúde brasileiro diante do avanço do neoliberalismo e como sua atuação é essencial para garantir os princípios de universalidade, equidade e integralidade na
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele aborda a luta pelo movimento sanitário, a criação do SUS na Constituição de 1988, seus princípios e diretrizes, as leis e instâncias de gestão, controle social e promoção da saúde no SUS.
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho e suas implicações para o serviço social, com foco na demanda por saúde do trabalhador. A pesquisa analisou programas e projetos de empresas privadas em Alagoas que abordam questões como saúde, segurança, meio ambiente e qualidade de vida. Conclui-se que embora as empresas busquem melhorar as condições dos trabalhadores, seu objetivo real é a maximização dos lucros.
Este documento discute a inserção da psicologia no campo da saúde pública brasileira e o conceito de clínica ampliada. Primeiramente, resume os principais conceitos e pilares do Sistema Único de Saúde e a trajetória da psicologia da saúde. Em seguida, explica que a clínica ampliada, voltada à singularidade dos sujeitos, serve como guia para os profissionais da atenção primária, enfatizando a escuta, o estabelecimento de vínculos e a participação do paciente.
O documento discute a elaboração de relatórios e laudos como instrumentos técnicos da ação profissional do assistente social. Apresenta três processos de intervenção: político-organizativos, de planejamento e gestão, e socioassistenciais, que incluem ações como mobilização, assessoria, planejamento, atendimento direto a usuários e emissão de pareceres periciais.
O documento descreve um curso de pós-graduação em saúde pública. Apresenta a professora responsável pelo curso, suas credenciais acadêmicas e contato. Também fornece detalhes sobre os tópicos a serem abordados no curso, incluindo políticas públicas de saúde, modelos conceituais de saúde e determinação social da doença.
A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel fundamental na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A APS busca a integralidade do cuidado por meio da atenção à saúde das famílias e comunidades, priorizando a prevenção e promoção da saúde. A estratégia Saúde da Família é o principal modelo de APS no país. Este capítulo discute a evolução conceitual da APS e seus desafios, como a mudança no modelo assistencial e
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
O documento discute os conceitos fundamentais de saúde coletiva e vigilância epidemiológica. A saúde coletiva é definida como um campo interdisciplinar que estuda a saúde como fenômeno social. Já a vigilância epidemiológica é definida como um conjunto de ações que fornece conhecimento sobre fatores determinantes da saúde coletiva para recomendar medidas de prevenção e controle. O documento também aborda a estratégia saúde da família no Brasil.
Este documento discute processos educativos no contexto da saúde pública brasileira. Aborda a educação permanente em saúde como política orientadora da formação contínua de profissionais do SUS e reconhece que a educação e saúde são práticas sociais interdependentes. Também revisa abordagens pedagógicas tradicionais como transmissão e condicionamento versus aquelas centradas no aprendiz como humanista e cognitivista.
O documento discute a vigilância em saúde no Brasil. Aborda o conceito de vigilância em saúde, sua evolução no país, sua importância para o Sistema Único de Saúde (SUS) e como é organizada nos diferentes níveis de governo. Também descreve os principais programas de vigilância em saúde, como o epidemiológico, ambiental e de saúde do trabalhador.
El documento describe los 11 pasos para editar un blog en Blogger. Estos incluyen 1) abrir Blogger en Google, 2) seleccionar un blog para editar, 3) elegir una plantilla, 4) personalizar la plantilla seleccionando un fondo y diseño, y 5) aplicar los cambios para guardar las ediciones realizadas.
Christian Bale es un actor británico nacido en 1974 que comenzó su carrera en el teatro siendo niño. Destacó en películas como El imperio del sol de Spielberg a los 13 años. Ha participado en numerosas y exitosas películas como American Psycho, Batman Begins, The Dark Knight, The Fighter y American Hustle. En 2010 ganó el Oscar por su papel en The Fighter.
O documento discute a proposta de Fundações Estatais como instrumento para fortalecer a capacidade de ação do Estado. A Fundação Estatal combina características de autarquia e empresa estatal para permitir mais agilidade na gestão de pessoal, compras e orçamento. A proposta é defendida como forma de expandir serviços públicos de qualidade de forma a enfrentar projetos neoliberais de privatização.
La luz puede provenir de diferentes direcciones como la luz cenital que proviene de arriba, la luz baja que proviene de abajo, la luz lateral que proviene de los lados o la contraluz que proviene desde atrás y puede ocultar objetos. También existe la luz frontal que ilumina un objeto de frente.
El documento describe cómo realizar una búsqueda avanzada en Google para encontrar información específica. Explica que al comenzar con una sola palabra como "Sigma" se obtienen resultados generales, pero que al agregar calificativos como "menor" y "antigua" la búsqueda se vuelve más delimitada. Finalmente, al usar frases exactas entrecomilladas como "sigma antigua y conservada", la información se depura hasta llegar a ser muy específica, en este caso mostrando una máquina de coser en particular.
Este documento proporciona una introducción al sistema endocrino, incluyendo la hipófisis, tiroides, glándulas adrenales y páncreas. Describe la ubicación y función de la hipófisis, tiroides y glándulas adrenales, así como sus principales componentes celulares. También menciona brevemente las paratiroides y el páncreas, ubicándolos anatómicamente y señalando sus principales tipos de células secretoras de hormonas.
El documento presenta el entorno personal de aprendizaje de Irene Edith Celaya Muñiz, quien es una A.T.P. en un jardín de niños. Describe las principales herramientas digitales que utiliza, incluyendo Hotmail, WhatsApp, Facebook, PowToon, y Blogger. Ella usa estas herramientas para comunicarse con su equipo de trabajo, compartir materiales educativos, y enriquecer sus conocimientos.
Las herramientas interactivas son recursos digitales que permiten a los usuarios interactuar, participar y colaborar de manera dinámica. Estas herramientas incluyen simulaciones, tutoriales, cuestionarios y juegos que motivan a los estudiantes y mejoran su comprensión a través de la participación activa. Las herramientas interactivas son útiles para la enseñanza en línea y la educación a distancia.
El documento ofrece 3 pasos para resumir un documento. Paso 1, delimita claramente el tema que se va a tratar. Paso 2, identifica las ideas principales y la información clave. Paso 3, resume las ideas principales y la información clave en 3 oraciones o menos manteniendo la esencia del documento original.
Este documento describe varios subgéneros de música electrónica como electro house, electro pop, dubstep, trance, techno y hardstyle. Explica brevemente las características y orígenes de cada uno. También menciona algunos músicos destacados del género como Deadmau5, Tiesto, Daft Punk, Skrillex, Avicii y David Guetta.
nos habla de como es importante ver que las tecnologías están presentes en la educación pero que los maestros aun no saben como aplicarla de manera que en los estudiantes genere una riqueza de conocimiento, ademas de mostrarnos una perspectiva de que es importante estudiar el beneficio o no beneficio de los medios y las tecnologías hoy para la educación.
Este documento presenta una retroalimentación formativa sobre las fortalezas y debilidades de un estudiante en matemáticas. Entre las fortalezas se encuentran definir claramente conceptos y buscar estrategias de solución. Las debilidades incluyen no trabajar de forma cooperativa con compañeros y mostrar desconfianza al argumentar ideas. Se sugiere que el estudiante resuelva problemas similares diariamente y practique lo suficiente para sentirse satisfecho con sus razonamientos.
El documento presenta información sobre las nuevas tecnologías de la información. Explica que Internet es una red digital global que permite el acceso a comunicación, redes, medios y servicios de manera libre y de bajo costo. Además, describe los diferentes tipos de conexión a Internet, como wifi, cable y línea telefónica, así como los programas y usos más comunes como correo electrónico, páginas web y redes sociales.
Este documento presenta las misiones y visiones de la Universidad Nacional de Chimborazo, la Facultad de Ciencias de la Educación, Humanas y Tecnologías y la Escuela de Psicología Educativa. La misión de la universidad es cultivar valores humanísticos y formar profesionales comprometidos con el desarrollo del país. La facultad busca ser reconocida a nivel nacional e internacional por su innovación educativa. La escuela de psicología educativa quiere formar profesionales líderes en el campo con un
O documento descreve vários conceitos como manifestações do amor, incluindo vida, razão, estudo, ciência, filosofia, religião, verdade, ideal, fé, esperança, caridade, fraternidade, sacrifício, renúncia, simpatia, trabalho, indiferença, desespero, paixão, ciúme, orgulho e sensualismo. Ele conclui que até o ódio é na verdade uma forma do amor que adoeceu gravemente.
O documento discute a proposta de uma Política Nacional de Saúde do Trabalhador no Brasil. Ele aborda a história da saúde dos trabalhadores e os desafios atuais, incluindo a vulnerabilidade de grupos como trabalhadores rurais e mulheres. Também descreve o quadro institucional atual e os marcos legais relacionados à saúde do trabalhador no país.
1) O documento discute a proposta de um modelo de gestão estratégica da informação de saúde dos trabalhadores chamado "Modelo da Pirâmide" para melhorar o conhecimento sobre a saúde dos funcionários.
2) Atualmente, há dificuldades na gestão da informação de saúde dos trabalhadores devido à escassez e inconsistência dos dados.
3) A Política Nacional de Segurança e Saúde dos Trabalhadores estabelece diretrizes para a criação de uma rede integrada de informações sobre saúde
Este estudo analisou as condições de trabalho de Agentes Comunitários de Saúde em uma unidade de saúde da família. Os resultados mostraram que, apesar do compromisso dos ACS em resolver problemas de saúde das famílias, seu "poder de agir" era limitado pelas restrições do sistema de saúde. Isso expunha os ACS a situações onde se sentiam incapazes de agir efetivamente, causando sofrimento.
Este documento apresenta os princípios e objetivos da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro, visando promover uma atenção à saúde humanizada, centrada nas necessidades dos usuários. A política busca a valorização dos profissionais e gestores, o fortalecimento do trabalho em equipe e das redes de atenção, e a autonomia e participação dos diferentes atores no sistema.
1. O documento descreve os processos em andamento no Ministério da Saúde relacionados à Política Nacional de Saúde do Trabalhador e à Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador.
2. Apresenta os princípios, propósitos, diretrizes e estratégias da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, bem como seu processo de construção e formalização no SUS.
3. Fornece dados sobre a situação da saúde do trabalhador no Brasil, como número de acidentes
O documento descreve as atribuições do Ministério da Saúde, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Previdência e Assistência Social e do Ministério do Meio Ambiente no campo da saúde do trabalhador. Apresenta também diretrizes para ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde, como vigilância em saúde, identificação de riscos e diagnóstico de doenças relacionadas ao trabalho.
O documento descreve a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Brasil, definindo seus objetivos, princípios, estratégias e responsabilidades. A política visa promover a saúde e a proteção dos trabalhadores brasileiros através de ações de vigilância sanitária, epidemiológica e assistência à saúde relacionada ao trabalho.
Este estudo avalia o impacto das tecnologias de apoio no desempenho ocupacional de pessoas com deficiência nos postos de trabalho. 39 pessoas com deficiência responderam questionários sobre como as tecnologias de apoio afetam seu desempenho e satisfação no trabalho. Os resultados mostraram que as tecnologias de apoio tiveram um impacto psicossocial positivo e são uma estratégia importante para promover o desempenho satisfatório no trabalho para esta população.
caderno de saúde do trabalhador MinistérioLucciana Silva
Este documento fornece orientações sobre ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde, com foco na atenção básica. Apresenta o papel de diferentes ministérios no tema e informações sobre riscos relacionados ao trabalho. O objetivo é apoiar a capacitação de profissionais de saúde e a inclusão de trabalhadores na rede básica, considerando os riscos ocupacionais e ambientais relacionados ao trabalho.
1) O documento discute os conceitos de saúde, direito à saúde e seus determinantes sociais, argumentando que entender esses conceitos é fundamental para políticas de saúde pública efetivas.
2) Determinantes sociais da saúde, como estilo de vida, redes sociais e condições socioeconômicas, influenciam significativamente a saúde das pessoas e devem ser considerados em políticas públicas.
3) Políticas de saúde eficazes devem visar a promoção da saúde de forma holística
Este documento descreve uma pesquisa sobre a inserção e áreas de atuação da Terapia Ocupacional no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) de acordo com as portarias do Ministério da Saúde dos últimos 10 anos. A pesquisa identificou 41 portarias vigentes que fazem referência à Terapia Ocupacional, concentrando-se principalmente na área de reabilitação. As principais áreas de atuação incluem reabilitação de pessoas com deficiência física, tratamento de fissura lábio
Este documento discute a assistência à saúde do trabalhador no contexto da saúde do adulto. Apresenta o marco legal que embasa a saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde e a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador. Aborda os diferentes tipos de adoecimento relacionados ao trabalho, com ênfase nos acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos e nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Fornece orientações sobre a aval
Programa de Formação em Saúde do TrabalhadorArte Despertar
Este documento discute a formação de grupos no ambiente de trabalho e sua relação com a saúde dos trabalhadores. Em 3 frases:
1) Questiona se os grupos de trabalho são formados apenas para manter o status quo ou podem ser espaços para mudança e invenção de novas práticas que promovam a saúde dos trabalhadores.
2) Defende que os grupos devem ser vistos como caminhos para compartilhar experiências e responsabilidades, onde os trabalhadores podem expressar saberes e enfrentar problemas de forma coletiva.
1) O documento discute a inserção da Educação Física nos serviços de saúde com foco na integralidade, autonomia e emancipação do indivíduo.
2) Atualmente, a Educação Física é vista apenas como forma de reduzir riscos à saúde, sem considerar o contexto social e histórico das pessoas.
3) O autor defende que a Educação Física deve problematizar esta realidade e promover a cultura corporal e qualidade de vida das comunidades.
Este documento discute a evolução da medicina do trabalho para a saúde do trabalhador, passando pela saúde ocupacional. A medicina do trabalho surgiu na Inglaterra no século XIX para cuidar da saúde dos trabalhadores nas fábricas durante a Revolução Industrial. Posteriormente, evoluiu para a saúde ocupacional, mas este modelo também se mostrou insuficiente. Surge então o conceito de saúde do trabalhador, que tem como objetivo principal promover o bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como fatores sociais, econômicos e comportamentais que influenciam a saúde e doença. Apresenta a evolução histórica dos paradigmas explicativos desde o século XIX e os desafios atuais no estudo das relações entre determinantes sociais e saúde, com foco nas desigualdades. Finalmente, aborda a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde no Brasil.
O documento discute o trabalho em equipe na atenção primária à saúde a partir de uma perspectiva histórico-política. Aborda brevemente a história das políticas de saúde no Brasil e o movimento da Reforma Sanitária Brasileira. Também apresenta as diferentes vertentes da atenção primária e as propostas de mudança no modelo de atenção à saúde no SUS, destacando os desafios do trabalho em equipe nesta área.
O documento descreve uma experiência de educação em saúde realizada com trabalhadores de uma empresa de venda e manutenção de veículos entre março e setembro de 2006. Uma equipe de enfermagem da UFJF, sob supervisão de uma professora, desenvolveu atividades para promover a saúde e prevenir doenças entre os funcionários. O objetivo era contribuir para uma vida laboral mais saudável e produtiva através do diálogo sobre saúde e doença no ambiente de trabalho.
A Humanização e a Gestão em Saúde: os desafios da EnfermagemDaniel Tavares
1) O documento discute os desafios da humanização e gestão na saúde para os profissionais de enfermagem no Brasil. 2) Ele analisa o histórico da criação da Política Nacional de Humanização no Brasil e como isso afetou as práticas dos profissionais. 3) O autor argumenta que os profissionais de enfermagem enfrentam pressões no ambiente de trabalho que afetam sua saúde física e mental, e propõe intervenções para melhorar suas condições.
A Humanização e a Gestão em Saúde: os desafios da EnfermagemDaniel Tavares
1) O documento discute os desafios da humanização e gestão na saúde para os profissionais de enfermagem no Brasil. 2) A política nacional de humanização do SUS vem sendo desenvolvida desde 1960 com discussões sobre direitos humanos. 3) Apesar dos esforços para melhorar o acesso e qualidade do SUS, profissionais de enfermagem ainda enfrentam problemas relacionados às suas práticas e ambiente de trabalho.
Semelhante a Rbso 115 saúde do trabalhador no sus (20)
O documento apresenta uma proposta de humanização nas relações por meio da Comunicação Não Violenta (CNV). A CNV é baseada na não violência e busca a resolução pacífica de conflitos. Ela tem quatro pilares e passos que incluem observação, sentimentos, necessidades e pedidos, visando a empatia, compreensão mútua e atendimento das necessidades de todas as partes.
O projeto Escuta! tem como objetivo proporcionar um espaço de escuta qualificada para a comunidade do IFRS Campus Vacaria. Será formado agentes de escuta por meio de capacitação e oferecido escuta qualificada aos alunos e servidores utilizando metodologias como a escuta humanizada e comunicação não violenta para acolhimento.
O documento discute princípios de administração pública. Ele define administração e administração pública, e apresenta os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O documento também inclui estudos de caso para demonstrar a aplicação desses princípios.
O documento discute a Comunicação Não Violenta (CNV), que é um modo de comunicação baseado na compaixão para criar relações pacíficas. A CNV assume que somos naturalmente compassivos e que estratégias violentas são aprendidas culturalmente. Ela utiliza quatro passos - observação, sentimentos, necessidades e pedidos - para resolver conflitos de forma empática e identificar as necessidades de cada pessoa.
O documento discute o Outubro Rosa e Novembro Azul, campanhas de conscientização sobre câncer de mama e próstata. Ele fornece estatísticas sobre esses tipos de câncer no Brasil, sintomas, fatores de risco, métodos de detecção precoce e prevenção.
O documento discute tópicos relacionados à saúde neurofisiológica, incluindo:
1) A neurofisiologia e seu estudo do funcionamento do sistema nervoso;
2) Como a respiração, meditação, risos e abraços podem afetar positivamente a saúde física e mental, reduzindo o estresse e melhorando o humor e o sistema imunológico;
3) Como a percepção e imagem corporal estão ligadas à autoestima e à saúde em geral.
O documento discute a educação, ações afirmativas e direitos humanos no Brasil. Aborda o histórico do direito à educação no país desde a independência, as concepções de educação como direito humano e social, e o papel das ações afirmativas em promover a justiça social e o acesso igualitário à educação para grupos historicamente excluídos e marginalizados. Defende que a educação deve respeitar a diversidade e empoderar todos os sujeitos de direitos.
O documento relata a experiência de acadêmicas dos cursos de medicina que apresentaram uma palestra sobre introdução à vida acadêmica para estudantes ingressantes. A palestra teve como objetivo explicar a importância da participação em projetos de extensão, ensino e cultura e convidar os novos alunos a se envolverem nessas atividades. Ministrar a palestra foi uma oportunidade para as acadêmicas desenvolverem habilidades comunicativas essenciais para a formação médica.
O documento descreve uma experiência de oferecer terapia Reiki para estudantes de medicina em uma universidade no sul do Brasil. No primeiro semestre de 2017, sessões semanais de Reiki de 30 minutos foram oferecidas para 5 alunos. Um questionário mostrou que os alunos acharam importante a prática e gostariam que continuasse no próximo semestre, ajudando-os a relaxar e melhorar sua qualidade de vida durante o desafiador curso de medicina.
O projeto de extensão "Atitudes que Salvam Vidas" tem o objetivo de ensinar estudantes sobre primeiros socorros. Durante 3 anos, o projeto envolveu professores, funcionários, bolsistas e voluntários da UFFS para treinar estudantes de escolas públicas de Passo Fundo sobre cuidados de emergência. Os membros do projeto relataram que a experiência melhorou seus conhecimentos médicos, os desafiou a adaptar a linguagem para crianças e adolescentes, e lhes deu uma nova perspectiva da medicina.
O evento "Introdução à Vida Acadêmica" apresentou aos novos alunos de medicina da UFFS Campus Passo Fundo as oportunidades da universidade através de conversas e dinâmicas. Uma pesquisa mostrou que os alunos acharam os temas importantes, mas gostariam de mais tempo para pesquisa e assessoria; os ministrantes e local receberam avaliações positivas. O evento cumpriu seu objetivo de orientar os alunos, mas deve ajustar melhor o tempo dos temas.
Este estudo investiga as políticas de ação afirmativa da Universidade Federal da Fronteira Sul em Passo Fundo e como elas promovem os direitos humanos à educação e o princípio de multiculturalismo. A pesquisa documental encontrou que estas políticas buscam democratizar o acesso e a permanência na universidade, respeitando a diversidade cultural para evitar homogeneização.
A palestra discutirá bem-estar e qualidade de vida para profissionais de saúde, especificamente médicos. O palestrante Jorge Luiz dos Santos de Souza falará sobre conceitos de qualidade de vida no trabalho aplicados à profissão médica e apresentará atividades físicas que podem auxiliar no cotidiano, como ginástica laboral. A palestra ocorrerá no dia 29 de setembro de 2017 às 13h30 para a 4a fase do curso de Medicina da UFFS Campus Passo Fundo.
O documento descreve protocolos para a medição de perímetros corporais, importantes para avaliar composição corporal, estado nutricional e riscos à saúde. Ele define perímetros, explica suas finalidades e aplicações, riscos à saúde como obesidade andróide e ginóide, e índices como razão cintura-quadril e índice de conicidade. Também aborda instrumentos, erros de medição e cuidados na mensuração de perímetros.
Dentro do sistema educacional, a Educação Física vem se firmando como um dos seus elementos básicos e fundamentais, com ênfase, a partir da década de 50, para a área da Atividade Física Adaptada ou Especial. Dentro do sistema educacional, a Educação Física vem se firmando como um dos seus elementos básicos e fundamentais, com ênfase, a partir da década de 50, para a área da Atividade Física Adaptada ou Especial.
Este documento apresenta métodos para ensinar o nado golfinho, descrevendo as etapas da pernada, braçada, coordenação, respiração, saída e virada. Inicia com exercícios para soltar a região pélvica, como a baleia, e continua com exercícios focados em cada parte do nado, sempre do mais simples para o mais complexo. Enfatiza a importância da demonstração correta e do conhecimento da fisiologia para adequar as aulas a cada aluno.
Este relatório descreve o estágio profissionalizante em atividade física relacionada à saúde realizado no Núcleo de Pesquisa em Cineantropometria e Desempenho Humano da Universidade Federal de Santa Catarina. O estágio teve como objetivos adquirir novos conhecimentos em cineantropometria, vivenciar a pesquisa científica nesta área e conhecer as metodologias do núcleo. As atividades incluíram estudos, coleta de dados para pesquisas, semin
1. Saúde do trabalhador no SUS: desafios e perspecti-
Edvânia Ângela de Souza Lourenço1 vas frente à precarização do trabalho
Íris Fenner Bertani2
Workers’ health at the Public Unified Health System – challenges
and perspectives facing precarious work
1 Doutoranda em Serviço Social Resumo
da Universidade Estadual Paulista
(Unesp). Assistente Social do Refletir sobre o campo saúde do(a) trabalhador(a) é o objetivo deste estudo.
Centro de Referência em Saúde do
Busca-se sublinhar o significado das condições de trabalho para o ser huma-
Trabalhador (CRST) de Franca-
SP. Docente do curso de Serviço no do ponto de vista da saúde. A premissa não é quantificar, mas inferir que
Social do Instituto Municipal de as condições de trabalho podem gerar danos à saúde, mas nem sempre apre-
Ensino Superior-SP. Membro do sentam de imediato a sua relação com o trabalho. São discutidas, a partir da
QUAVISSS. Franca-SP. abordagem qualitativa, três situações, as quais contemplam os trabalhos rural,
2 Professora Adjunta da Graduação informal e infantil e, como resultado, verifica-se a contradição da categoria
e da Pós-Graduação em Serviço trabalho, que, se por um lado é sinônimo de sociabilidade, por outro, contradi-
Social da Universidade Estadual toriamente, constitui-se em mecanismo de exclusão social na medida em que é
Paulista (Unesp) e Coordenadora realizado sem o reconhecimento dos direitos sociais e trabalhistas. Verifica-se
do QUAVISSS. Franca-SP. a expansão de formas de trabalho sem regulamentação, tais como o domiciliar
e o familiar e os realizados em locais como a rua e o lixo. Encerra-se a reflexão
com destaque ao papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na “assistência inte-
gral” à saúde dos(as) trabalhadores(as) e ao desafio de atuar na perspectiva de
prevenção e promoção da saúde do trabalhador de modo integrado e articula-
do aos demais órgãos públicos que atuam nesta área.
Palavras-chave: saúde do trabalhador, acidentes de trabalho, doenças do tra-
balho, saúde pública e políticas públicas.
Abstract
The objective of this study is to ponder on occupational health, searching for
the meaning of work to workers’ health. The premise is not to quantify, but
to infer that the work conditions can generate damages to health, although
this relationship is not always immediately apparent. Three situations that
contemplate rural and informal work, as well as child labor are discussed, using
a qualitative approach. As a result, the contradiction of work is verified. It could
be a synonym for sociability, but on the other hand, it is a mechanism for social
exclusion, when conducted without the recognition of the workers’ social and
labor rights. The expansion of jobs without regulation have been observed such
as the ones conducted at home or within families, or on the streets and at the
waste landfills. The article ends by discussing the role of the Public Unified
Health System (SUS) in the “integral assistance” to workers’ health and the
challenge of acting with a preventive perspective and towards occupational
health promotion, in a joint effort with other public organization in this field.
Keywords: occupational health, work accidents, occupational diseases,
public health and public policy.
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 121
2. Introdução
O SUS e o campo saúde do trabalhador proteção do meio ambiente, nele compre-
endido o trabalho”.
As ações de saúde do trabalhador têm
as suas raízes no processo histórico das lu- Na década de 1990, diversas portarias
tas sociais deflagradas no Brasil a partir da e leis foram criadas com o objetivo de ga-
década de 1970, mas ações inusitadas co- rantir os princípios básicos e a efetivação
meçaram a ganhar corpo apenas na década do SUS. No decorrer dos últimos 15 anos,
de 1980 nos governos municipais de ênfase apesar dos limites marcados pelo cliente-
política democrática. lismo, populismo e paternalismo presen-
tes na administração pública, o SUS tem
Pode-se perceber uma relação entre a
conseguido solidificar as bases para o di-
redemocratização do Estado brasileiro no
reito à saúde com ênfase na gestão demo-
decorrer dos anos de 1980 e a mudança
crática e participativa.
de postura política no enfrentamento dos
eventos agressivos à saúde no trabalho. Os protagonistas sociais e políticos
Segundo Vilela (2003), nessa época foram envolvidos na II Conferência Nacional de
constituídas as primeiras ações de saúde Saúde do Trabalhador (II CNST) debateram
do trabalhador no âmbito do SUS por meio e reafirmaram a responsabilidade do SUS
dos Programas de Saúde do Trabalhador frente aos acidentes de trabalho. O relató-
(PST) em vários municípios. rio final do II CNST garantiu “[...] à unifica-
ção no SUS de todas as ações de saúde do
Segundo Lacaz (1996), a década de
trabalhador” (LACAZ, 1997). É reconheci-
1980 representa um marco histórico para
da também pela continuidade das discus-
a saúde do trabalhador, pois este passa a
sões técnicas e políticas na constituição do
ser reconhecido como sujeito possuidor de
campo saúde do trabalhador e, portanto,
saber e não mero consumidor de serviços
para a observância da responsabilidade da
de saúde. O campo Saúde do Trabalhador,
política de saúde pública nos processos
segundo o autor, tem como pressuposto
de produção. Dias e Hoefel (2005, p. 820),
a participação dos(as) trabalhadores(as)
apontam que esta conferência também foi
no processo de avaliação e controle dos
marcada pela “[...] acirrada disputa quanto
acidentes de trabalho e não se restringe à
aos espaços de atuação entre os Ministérios
concepção de riscos profissionais e agentes
do Trabalho e da Saúde”.
causadores (físicos, biológicos, químicos,
mecânicos e ergonômicos), mas reconhece No final de 1990, em cumprimento a
outras determinações para os sofrimentos Lei Orgânica da Saúde (BRASIL, 1990b),
físico e mental, relacionando-as com o que delega ao SUS a revisão periódica da
processo produtivo. listagem oficial de doenças originadas no
processo de trabalho, foi editada a nova
Em seu estudo, Lacaz (1996) enfatiza
Lista de Doenças Relacionadas ao Traba-
ainda o papel substancial da Constituição
lho (BRASIL, 1999). Ressalta-se que, ao
Federal de 1988, precedida pela VIII Con-
estabelecer a relação entre doenças e tra-
ferência Nacional de Saúde, em 1986, e na
balho num conceito mais amplo e prever
continuidade pela 1ª Conferência Nacional
a sua revisão anualmente com vistas à
de Saúde do Trabalhador (I CNST), na as-
inclusão de novas doenças, propiciou um
sistência universal ao trabalhador acompa-
avanço para novas práticas e políticas no
nhada da prevenção e da intervenção nos
campo saúde do trabalhador.
ambientes de trabalho.
Outro aspecto positivo possibilitado
A Carta Constituinte (BRASIL, 1988)
pela edição da Lista de Doenças Relacio-
estabelece parâmetros legais para a cons-
nadas ao Trabalho é o fato de ter sido ado-
tituição do campo saúde do trabalhador no
tada também
Sistema Único de Saúde (SUS). Seu artigo
200 estabelece a ampliação do atendimento pelo Ministério da Previdência e Assistên-
do SUS para além da intervenção no corpo cia Social, regulamentando o conceito de
ou suas partes; evolui para a intervenção Doença Profissional e de Doença Adqui-
rida pelas condições em que o trabalho é
nas causas e, inclusive, nos ambientes
realizado [...]. (DIAS, 2001, p. 20)
de trabalho, como verificado no inciso II
“executar as ações de vigilância sanitária e Desse modo, a doença relacionada ao
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalho para fins de benefícios pode ser
trabalhador” e no inciso VIII “colaborar na equiparada ao acidente de trabalho (BRA-
122 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
3. SIL, 1991). Assim, a legislação utiliza a uma questão de saúde coletiva, fruto das
expressão acidentes de trabalho para se condições e da organização do trabalho.
referir também às doenças relacionadas ao
Lacaz (1996, p. 54) indica que no cam-
trabalho. Contudo, optou-se por utilizar
o termo agravos à saúde por considerá-lo po saúde do trabalhador:
mais abrangente. [...] o coletivo de trabalhadores é percebi-
do como produtor e não mais consumidor
A participação política de trabalha- de condutas, prescrições/orientações, me-
dores e demais atores sociais é responsável dicamentos etc.
pelas definições dos elementos de incen-
tivo, tanto econômicos como ideológicos, Portanto as ações devem ser sociali-
do Ministério da Saúde (MS) para implan- zadas e integradas a quem mais interessa
tação concreta dessa área do conhecimento melhorar as condições de saúde: os pró-
e de intervenção, a qual passa a ter condi- prios trabalhadores.
ções concretas de ser efetivada a partir da
Neste aspecto, os CRST têm envolvido
publicação da Portaria 1679/2002 (BRASIL,
a sociedade com a discussão da questão
2002), que normatiza a “habilitação” e o
convênio entre os municípios, o Estado e o saúde/trabalho. A habilitação do CRST
MS para a implantação dos Centros de Re- exige a formação de um Conselho Gestor
ferência em Saúde do Trabalhador (CRST) e, neste, as entidades representativas da
em âmbito regional. classe trabalhadora e patronal, dentre ou-
tras, são convidadas a pensar-agir sobre
A incorporação da saúde do traba- as questões locais referentes à saúde do(a)
lhador pelo SUS reconhece, nos ambientes trabalhador(a).
e processos de trabalho, as condições para
os eventos agressivos à saúde “de quem Além da participação dos(as) traba-
trabalha” na perspectiva epidemiológi- lhadores(as), Lacaz (1996) aponta a abor-
ca. Não se restringe a atender o lesionado dagem multi e interdisiciplinar presente
individualmente, mas busca quantificar no campo saúde do trabalhador. A análise
o número de pessoas expostas à insegu- e o enfrentamento cotidianos da complexi-
rança e qualificar essas condições para dade dos processos de trabalho para a saú-
posteriores mudanças. de passam a contar com novas categorias
profissionais, o que representa um avanço,
Saúde do trabalhador: por quê?
à medida que se distancia do diagnóstico/
Não há uma resposta única para de- ação restrito à engenharia e à medicina.
fender a emergência e a solidificação do
campo saúde do trabalhador no SUS, mas Assim, a Rede Nacional de Atenção In-
a legitimidade desta proposta se constitui tegral à Saúde do Trabalhador (RENAST),
por meio de vários pressupostos, como, por meio dos CRST, tem implantado uma
por exemplo, que os serviços de saúde já nova lógica de trabalho nos vários muni-
prestam atendimentos aos agravos, sen- cípios brasileiros baseada na construção
do necessário buscar as suas causas e ne- de ações intersetoriais entre os serviços de
las intervir, ou seja, transcender as ações saúde, como a rede básica e as vigilâncias
curativas para as de prevenção, promoção epidemiológica, ambiental e sanitária, e
e vigilância em saúde do trabalhador. Ou- prevê ações coordenadas com os órgãos de
tros fatores relacionam-se à abrangência atuação nos ambientes de trabalho (Posto
territorial do SUS e ao número de equipes de Atendimento ao Trabalhador (PAT), De-
profissionais capazes de desenvolver ações legacia Regional do Trabalho (DRT), Fun-
voltadas à saúde do trabalhador. Inúmeras dação Jorge Duprat Figueiredo de Seguran-
outras questões poderiam ser elencadas, ça e Medicina do Trabalho (Fundacentro),
mas frisa-se, além dessas, a questão da Ministério Público (MP), Instituto Nacional
democracia e da epidemiologia, as quais de Previdência Social (INSS) e outros).
têm materializado avanços para as ações
de saúde. Então, defende-se a inclusão, no A atualização permanente de conheci-
contexto do SUS, das ações relativas aos mentos da equipe técnica dos CRST tam-
agravos à saúde de quem trabalha por acre- bém faz parte da diretriz da política na-
ditar-se que favorece a redução do vácuo cional de saúde do trabalhador, bem como
entre o indivíduo que sofre o acidente de a participação dos(as) trabalhadores(as),
trabalho e as condições em que é realiza- considerada essencial para o diagnóstico
do, ou seja, deixa de ser uma “suscetibili- dos riscos e, concomitantemente, para in-
dade” individual para ser situado como tervenção e mudança.
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 123
4. Dias e Hoefel (2005) expõem que é saúde dos(as) trabalhadores(as). Os autores
também proposta da RENAST coletivizar reforçam o avanço que representa a insti-
a questão dos acidentes e adoecimentos tucionalização das ações de saúde do tra-
relacionados ao trabalho por meio do re- balhador no âmbito do SUS, mas criticam
gistro desses eventos no sistema de infor- a falta de êxito relativa à proposta inicial
mação, o que possibilita a identificação quanto à articulação com a rede básica e
dos fatores de risco e a orientação das o suporte técnico e especializado oferecido
ações de vigilância. pelos CRST no projeto original do Progra-
ma de Saúde do Trabalhador (PST).
Contudo, na prática, há uma enorme
contradição entre ações assistenciais aos(às) Às dificuldades culturais, ideológicas e
trabalhadores(as) que sofreram acidentes políticas no estabelecimento de ações efi-
de trabalho e a nova proposta da RENAST. cazes no campo da saúde do trabalhador
Isto é, a discussão sobre a responsabilidade somam-se as mudanças do mundo do tra-
do SUS na intervenção sobre os processos balho e a opção do Estado pelo projeto neo-
de trabalho, debatida na II CNST (1994) e liberal de governo.
ampliada na III CNST (2005), ainda não
A precariedade das condições de tra-
foi esgotada, especialmente no que tange à
balho manifestada na violação dos di-
inspeção, o que não pode ser tratado como
reitos trabalhistas, na insegurança do
algo desprezível na efetivação do campo
posto e do ambiente de trabalho, no au-
saúde do trabalhador.
mento do ritmo da produção e das exigên-
O que se verifica nos dois anos de fun- cias (pressão) interfere na saúde dos(as)
cionamento do CRST de Franca-SP, ao se trabalhadores(as) e também no modo de
considerar a realidade regional, é o início agir, pensar, sentir e fazer ou, nas pala-
da práxis no campo saúde do traba lhador. vras de Antunes (1999, p. 15), na “subjeti-
Há um esforço para construir dados fide- vidade da classe trabalhadora”.
dignos sobre os acidentes e as doenças re-
Antunes (1999) mostra que houve uma
lacionadas ao trabalho e, a partir destes,
processualidade contraditória, ou seja, a
estabelecer as ações. Porém, ainda ocorre
mudança radical na organização do sistema
uma dificuldade de entendimento sobre
de produção, marcada pela reestruturação
“de quem é a responsabilidade de fisca-
produtiva, pela terceirização e pela flexibi-
lizar, inspecionar, conter e prevenir os
lização, resultou, por um lado, na redução
acidentes de trabalho, o que resulta em
do operariado industrial e fabril e, por ou-
visível omissão de ação” (LOURENÇO &
tro lado, na subproletarização do trabalho
BERTANI, 2006, p. 50).
expressado nas formas de trabalho parcial,
Apesar do campo saúde do trabalhador precário, temporário, informal, entre tantas
ter sido construído com a participação de modalidades existentes.
vários atores sociais e políticos e de ter
Tudo isso corrobora a inflexão do movi-
sido reconhecido no plano legal, não foram
mento sindical e a pulverização da classe
efetivadas novas práticas para além da as-
trabalhadora que, no início do século XXI,
sistência médica, salvo algumas ações inu-
trava esforços para manter o emprego e gera
sitadas, mas ainda focais.
um retrocesso histórico ao se distanciar da
Refletir sobre a saúde do trabalhador melhoria das condições de trabalho.
no SUS significa sublinhar uma área de
Desse modo, o fenômeno dos acidentes
conhecimento em construção e que se pro-
de trabalho passa a representar uma nova
põe a compreender as manifestações das
demanda à medida que não se restringe
condições de trabalho para a saúde não
ao setor formal de caráter industrial, mas
apenas na esfera dos acidentes de trabalho
atinge o informal, com forte predomi-
no âmbito industrial, mas também a sua re-
nância do setor de serviços. Os desempre-
percussão, do ponto de vista da saúde, no
gados, os aposentados e, ainda, crianças
campo da agricultura e dos serviços (MI-
e adolescentes trabalhadores constituem
NAYO-GOMES & LACAZ, 2005).
“novos” problemas de saúde. Este fenôme-
Trata-se de um modelo, como aborda no está imbricado com uma contraditória e
Lacaz (1996), em construção, mas que, se- complexa estrutura presente nas diferentes
gundo Minayo-Gomes e Lacaz (2005), ao formas de produção e perpassa a economia
longo de vinte anos, desde as primeiras familiar, a formal, as empresas arcaicas e
experiências, apresentou um impacto de até as mais modernas. Portanto, é neces-
pouca visibilidade frente à complexidade sária uma ação coordenada que busque as
do modo de produção e seus efeitos para a causas e que nelas interfiram.
124 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
5. A forma fenomênica de apresenta- efetivar o campo saúde do trabalhador com
ção dos agravos relacionados ao trabalho atendimentos centrados apenas no caráter
não trazem à tona, de imediato, as con- das esferas biológica e individual. Há de se
dições concretas a que a maioria dos(as) considerar o processo de trabalho e as re-
trabalhadores(as) está inserida. Assim, a lações por ele estabelecidas no tocante às
terminologia “saúde do trabalhador” está incapacidades permanentes e temporárias.
envolta pela compreensão mais ampla da
realidade, considerada aqui como um todo O olhar epidemiológico deve ser co-
que tem uma estrutura construída com locado em prática e o SUS, pela sua ca-
partes que se relacionam entre si, dinâmi- pilaridade, pode avançar na questão da
ca e mutável. O olhar para a realidade está saúde/trabalho. O sistema de informação
sujeito a várias interferências. Assim, a ne- pode dar visibilidade teórica e empírica às
gação da aparência inicial e as mediações reais condições de trabalho e, assim, re-
tornam-se importantes no processo de in- verter a cultura de que o trabalho é bom
vestigação e ação. independentemente das condições em
que é realizado.
Apreender as condições de trabalho
de modo interdisciplinar e coletivo para Ao indagar sobre o campo saúde do
reconstruí-las racionalmente é um desa- trabalhador como área de intervenção do
fio dialético, materialmente necessário SUS, pretendeu-se evidenciar o papel dos
para qualificar a questão dos acidentes serviços de saúde não apenas na assis-
de trabalho, caracterizando-os como ele- tência ao problema de saúde apresentado
mentos constitutivos da lógica reproduti- pelo(a) trabalhador(a), mas, sobretudo, na
va do sistema capitalista e jamais como intervenção das causas a partir dos princí-
uma questão individual ou como “fatali- pios do SUS: universalidade, integralida-
dade do destino”. de, descentralização e participação.
Para Minayo-Gomez e Lacaz (2005), o Acidentes de trabalho: uma forma de ex-
uso da expressão “saúde do trabalhador” clusão social
está norteado pela compreensão mais am-
pla da realidade que – na acepção marxista Consideram-se os acidentes de trabalho
– tem como núcleo básico o “processo de como um modo de exclusão social. Salien-
trabalho”. Explicitam o alto poder explica- ta-se que o uso do termo “exclusão social”
tivo do processo de trabalho na gênese dos não é usado para designar a pobreza e a de-
agravos à saúde: sigualdade, mas cunha-se à linha adotada
por Ammann (2003), a qual não se preocu-
[...] A análise dos processos de trabalho pa em estabelecer uma conceituação fecha-
é uma ação teórico-prática potente, pois
da da exclusão social e faz uso de estudos
permite identificar as transformações ne-
cessárias a serem introduzidas nos locais atuais acerca da temática para justificar
e ambientes para a melhoria das condi- que tal expressão sugere um estado de pri-
ções de trabalho e saúde. (Minayo-Gomes vação, mas não recupera, historicamente,
& Lacaz, 2005, p. 799) os processos que a engendram. Assim, Am-
Minayo-Gomez e Lacaz (2005) acrescen- mann (2003) discute algumas linhas que
tam que a análise da saúde do trabalhador demarcam o tema e adota a postura mar-
nas dimensões do “processo de trabalho” xista de centralidade ontológica do traba-
requer um tratamento interdisciplinar que lho, na qual sublinha o papel fundante do
dê conta de abranger as relações de produ- trabalho na afirmação do ser social e sua
ção e a subjetividade dos vários atores so- determinação nos processos históricos que
ciais nelas envolvidos. Isso ajuda a romper geram ou não a exclusão social.
as análises positivistas e simplificadas de A aproximação dos acidentes de tra-
causa e efeito hegemônicas na medicina do balho como uma forma de exclusão social
trabalho e na saúde ocupacional. se dá à medida que estes favorecem a rup-
Os avanços, contidos na Constituição tura e a desagregação social, como apon-
Federal de 1988 e nas legislações subse- tam Cohn, Karsch e Sato (1985) no estudo
qüentes, que garantem a saúde e a segu- sobre os acidentes de trabalho como uma
rança no trabalho, chocaram-se com as forma de violência. Os autores expõem que
mudanças do mundo do trabalho, amplia- as incapacidades permanentes direcionam
das a partir da década de 1990, que reper- o trabalhador rumo à miséria, “ao estatu-
cutiram, entre outras coisas, em agravos to de inválido e, portanto, de força de tra-
à saúde humana. Portanto, não é possível balho sucateada no mercado” (p. 12).
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 125
6. Exclusão social se dá não apenas pelo tes de trabalho. As precárias condições
desemprego ou pelos baixos salários, mas de trabalho acompanhadas de perto pela
no sentido da inacessibilidade aos direitos ameaça do desemprego geram instabili-
sociais. Um tipo de exclusão foi denunciado dade, insegurança e risco social e de aci-
por Engels (1985) como “exército indus- dentes que, imbricadas com o aumento da
trial de reserva”, referente ao desemprego pobreza e da desigualdade social, agravam
provocado sobretudo pela substituição do a exclusão social.
homem pelas máquinas no final do sécu-
lo XIX. O autor mostra que o desemprego Assim, a saúde do trabalhador deve se
no início da Revolução Industrial tornou-se aproximar das condições de trabalho não
funcional ao sistema capitalista e nocivo apenas do mercado formal, mas, sobretudo,
para aqueles que estavam inseridos no dos autônomos, das produções indepen-
mercado de trabalho, pois as pessoas de- dentes, familiares ou de cooperativas. Nas
sempregadas se viam obrigadas a aceitarem palavras de Minayo-Gomes e Lacaz (2005,
qualquer trabalho por um valor ínfimo. p. 806): “faz-se urgente conhecer, diferen-
ciar e atender o setor informal e o mundo
A exclusão social da atualidade expõe difuso e desprotegido dos desempregados”.
pessoas como “desprezíveis” do ponto de
vista da concorrência do mercado de tra- Dejours (2005), no estudo sobre a ba-
balho, vive-se a “era tecnológica” e suas nalização da injustiça social, aponta que
mudanças são tantas que se torna difícil pode haver uma dualidade do sofrimento
acompanhá-las. Assim, aqueles que não pelo trabalho. Por um lado, há os que so-
têm acesso, mesmo que minimamente, à frem os efeitos da exclusão do mercado de
educação e à cultura, também não encon- trabalho, que refletem na degradação das
tram chances para concorrer no competi- condições de vida, expressa, entre outros,
tivo mercado, em que trabalho (formal) é no aumento de moradores de rua, de peri-
uma raridade. ferias, e nos holofotes da violência, da mar-
ginalidade, da desnutrição, da subnutrição
Pochmann (2006) mostra o aumento do e dos mais diversos conflitos e doenças so-
desemprego: “[...] Em 2002, por exemplo, o ciais. Por outro lado, estão aqueles inseri-
país registrou a quarta posição no ranking dos precariamente no mercado de trabalho
mundial do desemprego” (p. 60). Aponta e expostos às condições insalubres, insegu-
também que o número de ocupações cria- ras e de risco para as saúdes física e mental.
das, inferiores às extintas e ainda mar- São estes últimos os enfoques deste estudo,
cadas pelo processo de reestruturação e
uma vez que, a rigor, as condições de traba-
flexibilização do setor produtivo, não ga-
lho podem ser retratadas na história das in-
rantem os direitos trabalhistas previstos,
capacidades permanentes ou temporárias e
pois “[...] nos anos 1990, a cada dez empre-
pela miséria social provocada e reafirma-
gos criados, somente quatro foram assala-
da por este processo. Assim, lança-se mão
riados” (p. 61).
da descrição e da análise de três situações
O desemprego, a reestruturação e a fle- que, além do acidente de trabalho em si,
xibilização da produção são particularida- representam a relação das condições do
des em constante relação com os aciden- trabalho com a saúde.
Metodologia
Busca-se, com o relato das situações a seus reflexos para a saúde, materializa-
seguir, identificar a origem da manifesta- das, neste estudo, por meio de entrevistas
ção dos agravos à saúde humana relacio- abertas sem roteiro prévio, mas com refe-
nados ao trabalho. Distancia-se da causa rencial temático definido. A escolha das
natural da doença ou dos agentes causado- situações privilegiou os possíveis efeitos
res. Da mesma forma, não se trata de apre- das condições adversas de trabalho, nem
sentar dados estatísticos, mas discutir as sempre transparentes, como uma questão
condições de trabalho que interferem na de saúde pública.
saúde dos(as) trabalhadores(as) e o papel
Desse modo, uma das situações apre-
do SUS neste processo.
sentadas refere-se à questão do acidente
O método utilizado foi a observação da de trabalho propriamente dito, ocorrido
realidade empírica de três situações que em 26/06/1996, explicitado pela história do
versam sobre as condições de trabalho e trabalhador rural, Aparício da Silva (nome
126 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
7. fictício), em acompanhamento social no deficiência física provocada pelo trabalho e
CRST de Franca-SP, que se prontificou a também pela conseqüente exclusão deste.
ser sujeito desta reflexão a partir do Con-
Aparício refere que no dia do aciden-
sentimento Livre e Esclarecido.
te trabalhou durante o período noturno
Na continuidade da reflexão, enfoca- “arando” terra e parou por volta das 4 ho-
se o trabalho informal realizado em um ras da manhã. Ao guardar o maquinário
depósito de catadores de lixo, situado em (trator), foi abordado pelo empregador que
Brasília-DF, em condições de possíveis lhe pediu para moer o “trato” do gado, uma
agravos à saúde. Este foi escolhido, exa- vez que o funcionário responsável por essa
tamente, por representar a flexibilidade função havia faltado. Segundo ele, tentou
do mercado de trabalho acompanhada da argumentar que estava cansado, mas dian-
precarização das condições em que é rea- te da insistência, assumiu a função. Lem-
lizado e seus possíveis reflexos, ainda no bra que o tempo estava chuvoso e o chão
anonimato, para a saúde. escorregadio, estava sozinho manuseando
a máquina de moer “trato” para o gado
Assim, a escolha da segunda situação se quando escorregou e teve a sua perna pu-
deu, justamente, por representar a comple- xada pela máquina:
xidade das mudanças no mundo do traba-
lho em um momento de avançada discus- Não sei direito o que aconteceu, mas gra-
ças a Deus que a máquina travou. Eu ten-
são sobre a relação entre trabalho e saúde
tei não dormir, porque estava sozinho,
ocorrida na III CNST, em novembro de fui socorrido por um colega por volta das
2005. Nesse período, realizou-se visita ao 8 horas e isso aconteceu a pouco mais das
local, depósito de lixo coletado por catado- 4 horas, então não sei como não morri.
res, e entrevistou-se uma das famílias que (Aparício)
concordou em fazer parte desta reflexão.
O trabalhador foi socorrido e levado
Reforça-se que a preocupação com o pelo Serviço de Resgate à Santa Casa de
aumento da informalidade, do trabalho Franca. Lá recebeu todos os cuidados e
autônomo, “por conta”, e as possíveis re- orientação quanto à Comunicação de Aci-
percussões para a saúde presente e fu- dente de Trabalho (CAT). Mas, ao solicitar
tura dos(as) trabalhadores(as) norteou a a CAT ao empregador, foi convencido de
escolha da situação do trabalhador que, que não era necessário, pois eles (empre-
junto com a sua família, residia no local gadores) lhe dariam tudo o que precisasse.
em que se depositava lixo recolhido para Na época residia com a sua mulher e os três
posterior seleção do que poderia ser co- filhos em casa de propriedade da fazenda
mercializado por eles. onde era funcionário: “Achei por bem se-
guir a orientação do patrão e não mexi mais
Na seqüência, aborda-se outro aspecto com isso, com a CAT” (Aparício).
degradante, que é o trabalho infantil como
uma forma de violência social. A escolha Aparício foi periciado inúmeras vezes
desta questão se deu por observar que, ape- no Instituto Nacional de Seguro Social
sar da avançada legislação brasileira, o tra- (INSS) e, segundo ele, sempre relatou o
balho infantil ainda faz parte das particu- motivo da perda da perna. Após ter conse-
laridades do mercado de trabalho nacional, guido, em 1998, a perna mecânica via SUS
controlado no setor industrial, mas real no (Programa de Órtese e Prótese do Núcleo
mercado informal, conforme observado em de Gestão Assistencial - NGA), deixou de
festividades em locais públicos no muni- receber do INSS um salário mínimo inte-
cípio de Franca e também em praias da re- gral e passou a receber apenas uma parte,
gião norte do Estado de São Paulo durante equivalente, atualmente, a R$119,00 (cen-
o segundo semestre de 2006. to e dezenove reais) por mês, uma vez que,
na visão do seguro social, ele teria con-
Apresentação dos casos dição de trabalhar.
Situação 1: A invisibilidade social dos Contudo, para o empregador, ele não
acidentes de trabalho servia mais para trabalhar em nenhuma
função. Após um tempo do ocorrido, foi
Aparício trabalhava numa importante
dispensado. Os empregadores venderam
fazenda de criação de gado em um muni-
a fazenda e se mudaram para a região de
cípio próximo a Franca-SP. O mesmo per-
Mato Grosso do Sul.
deu a perna esquerda durante o exercício
do seu trabalho, aos 25 anos de idade. O O fato é que, mesmo sendo jovem, a
trabalhador enfrenta a situação dolorosa da deficiência física associada à falta de edu-
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 127
8. cação formal limitou as possibilidades de ou outros materiais recicláveis, enquanto
inserção no mercado de trabalho: seus pais permanecem no local – um ter-
Ficou muito difícil porque fui criado na
reno baldio – onde depositam o material
roça e é só isso que sei fazer. Eu andei arrecadado para posterior seleção.
arranjando alguns serviços, mas logo não
Trata-se de um trabalho degradante
me pegavam mais, alegavam que era pe-
rigoso e que eu poderia me machucar de realizado no meio do lixo. O que foi des-
novo. (Aparício) cartado por outrem é aproveitado por eles
por uma questão de sobrevivência. Obser-
O desemprego, a falta de moradia, a va-se que Dona Cleuza, enquanto sepa rava
deficiência física (desencadeada pelo aci- o lixo, amamentava a filha mais nova, de
dente de trabalho) levaram Aparício a en- 2 anos, que estava completamente nua. A
frentar sérias dificuldades econômicas e outra filha, de 5 anos, tentava saborear
sociais que, dentre outros, favoreceram a os farelos de resto de um pacote de salga-
dissolução familiar. Sua esposa mudou-se dinhos encontrado no lixo. Outros dois
para Franca, com seus três filhos, em busca filhos com idades ente 6 e 7 anos perma-
de emprego e melhores condições de vida. neciam ao lado do pai observando a lida.
Aparício passou a residir de favor com o
pai, que é idoso. Não há uma separação entre a casa e o
ambiente de trabalho. Ergueram barracos
Situação 2: A informalidade e a invisibi-
de plástico para permanecerem junto ao
lidade social dos possíveis acidentes de
“lixo” e evitarem roubos ou destruição do
trabalho
material arrecadado:
A informalidade entrelaça as pessoas
Às vezes, alguém pode destruir por ba-
no mundo do trabalho sem muitas condi-
gunça mesmo ou roubo, mas os homens
ções de questionamentos e mudanças do
(do governo) destroem para a gente ir em-
que está posto e pode conferir aos seus
bora daqui, mas não podemos ir porque
trabalhadores extrema vulnerabilidade de
não teria como sobreviver. (Manoel)
saúde e de vida.
Ao se considerar que há uma relação
A análise da situação da família de Dona
intrínseca entre trabalho, meio ambiente
Cleuza e Seu Manoel (nomes fictícios) traz
à tona a precariedade das condições de tra- e saúde, talvez este seja o retrato da degra-
balho e também de vida das várias famílias dação socioecológica. O ambiente estava
brasileiras que sobrevivem do lixo. carregado pelo mau cheiro dos restos de
comida e sujeiras próprias do lixo que
Um breve sumário da sua história atraía uma nuvem de mosquitos, infes-
mostra um lado do trabalho totalmente tando o local. A casa improvisada (barra-
inseguro do ponto de vista de possíveis co de plástico) não oferecia proteção nem
contaminação, ferimentos, adoecimentos, conforto aos seus habitantes. Do lado de
da saúde mental no trabalho e, ainda, do fora, um pequeno fogão, também impro-
trabalho infantil. visado, feito com tijolos, trazia as panelas
O casal está em Brasília há 15 anos. postas com restos de alimentos sujeitos à
Oriundos da Bahia, vieram em busca de deterioração devido ao armazenamento e
melhores condições de vida, mas, devido à à conservação inadequados, misturando-
ausência de documentos, de escolaridade, se ao lixo. O ser humano encontra-se aí,
de profissão e de condições financeiras, no seu ambiente de trabalho, vulnerável
não conseguiram emprego ou outro modo a possibilidades de contaminação e aqui-
de sobrevivência. A família não conta sição de doenças e acidentes. Contudo, a
com nenhuma documentação, inclusive relação com o trabalho permanece na in-
dos filhos; por esse motivo, segundo eles, visibilidade social.
não estão cadastrados em nenhum pro- Outra questão observada nessa situa-
grama social federal, como bolsas escola, ção é o trabalho infantil e a falta de pro-
família ou alimentação. Sobrevivem com teção do trabalho do adolescente. Há um
os filhos juntando e separando lixo (or-
processo cultural instalado pela própria
gânico, contaminado etc.) para a seleção
convivência diária das crianças com esse
de materiais (papel, plástico etc.) a serem
modo de trabalho que representa, entre
comercializados.
outros, elementos configuradores para o
O filho mais velho, 15 anos, percorre trabalho infantil e para a naturalização
as ruas de Brasília empurrando um “carri- da cultura do trabalho independente-
nho de mão” da família, em busca de papel mente das condições em que é exercido.
128 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
9. Situação 3: Trabalho infantil ampliada pelo fato de serem realizadas, ge-
ralmente, no período noturno.
Apesar de contar com uma legislação
que proíbe o trabalho infantil e que protege A violência a que crianças e adoles-
o trabalho do adolescente, é comum en- centes inseridos precocemente no merca-
contrar crianças “ajudando” no orçamento do de trabalho estão sujeitos raramente é
familiar, como o caso do filho de 15 anos revelada nas estatísticas oficiais, pois di-
de Dona Cleuza e Seu Manoel. A questão ficilmente essas atividades se configuram
do trabalho infantil deve ser analisada a como trabalho. Estão forjadas na “ajuda”.
partir de um contexto mais amplo que in- A sociedade “ajuda” a criança e o adoles-
clua a questão da cultura, da política e das cente pobres oferecendo-lhes um trabalho
condições socioeconômicas. e esses, por sua vez, “ajudam” no orçamen-
to familiar, trabalham oito horas diárias,
Evidencia-se, neste estudo, o trabalho às vezes mais, e recebem um salário de
de crianças que exercem funções como a “ajuda”, inferior ao do adulto que exerça a
de “guardador de carros” (para designar a mesma função. Outra questão é que, dian-
função de olhar, “vigiar” enquanto o dono te da situação de base socioeconômica e
se ausenta, situação comum nos estacio- de insuficiência das políticas públicas, o
namentos públicos), “vendedor ambulan- trabalho adquire um caráter disciplinador
te” (designação para a venda de produtos para crianças e adolescentes pobres (BRA-
como água, latinhas de cerveja, balas, cho- SIL, 2005). E, ainda, há de considerar que
colates etc., situação comum no trânsito e muitas doenças relacionadas ao trabalho
em festividades) e catador de produtos re- só irão se manifestar na vida adulta, dis-
cicláveis (papel, latinhas de alumínio e ou- tanciando-se da relação com o trabalho,
tros). As crianças nas condições de traba- além de se configurar como forma de in-
lho referidas, quando questionadas sobre a justiça social banalizada cotidianamente.
atividade, mudaram de assunto e de lugar, As diferenças entre a infância no co-
despistando o nosso olhar, com exceção do letivo e as infâncias podem ser particula-
menino de 6 anos “guardador de carros”. rizadas em situações que envolvam o tra-
balho infantil, como abordado por Moreira
A fala do menino de 6 anos de idade,
e Vasconcelos (2003), que desconstroem a
“guardador de carro”, quando pergunta-
imagem idílica da criança – inocência, vi-
do sobre a atividade, respondeu: “Estou vida em um mundo onírico, quimérico. A
trabalhando para ajudar minha avó”. De- infância, no sentido coletivo, é um direito
monstra uma imagem de preocupações de todos, independentemente das circuns-
travestidas na responsabilidade de manu- tâncias socioeconômico-culturais; con-
tenção da vida, ocorrendo a “adultotização tudo, as espacialidades e os cotidianos em
da infância”, como abordado por Silva que as crianças estão submersas definem o
(2002, p. 151). tipo de infância que estas podem ter, indi-
Trata-se de funções marcadas pela vidualizando-as.
absoluta falta de proteção, segurança ou Verifica-se que essas crianças estão
fiscalização, que expõem essas crianças a imersas em condições inseguras para o seu
todo tipo de adversidades e de violência desenvolvimento biopsicossociocultural.
Discussão
Ao analisar as situações, evidencia- Apenas a partir da Constituição de 1988,
se o sofrimento de trabalhadores que, art. 7º, é equiparado ao trabalho urbano.
em decorrência do trabalho realizado em
Mas, apesar da Carta Constituinte, as
condição precária e sem qualquer tipo de
diferenças de tratamento entre os trabalhos
proteção social ou legal, submetem-se a
urbano e rural, nos planos teórico e prá-
condições insalubres e perigosas por uma
tico, ainda persistem, como é o caso da edi-
questão de subsistência.
ção das Normas Regulamentadoras Rurais
Quanto à primeira situação, importa (NRR), específicas para a área rural. Mas
enfatizar que, historicamente, o trabalho salienta-se que as Normas Regulamentado-
rural foi garantido no patamar dos direitos ras (NR) e as legislações complementares
sociais, trabalhistas e previdenciários de contemplam esta categoria profissional,
modo retardatário em relação ao urbano. como defende Araújo (2005).
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 129
10. Muitas das exigências contidas nas NR do trabalhador, contava com dispositivo
também estão presentes nas NRR, como de fácil acesso para a interrupção do seu
é o caso dos Serviços Especializados em funcionamento e também apresentava pro-
Prevenção de Acidentes do Trabalho Ru- teção mecânica no ponto de operação, per-
ral – SEPATR. Conforme o artigo 2º da mitindo apenas a introdução do produto
NRR-2, toda propriedade com 100 (cem) ou a ser moído; estava dentro dos prazos de
mais trabalhadores é obrigada a organizar manutenção preventiva?
e manter em funcionamento o SEPATR,
As questões sobre a disposição da má-
que, diferentemente da NR-4, não tem uma
quina no espaço físico, a proteção das in-
classificação de grau de risco.
tempéries, a organização do posto de traba-
A explicação é que esta é uma norma es- lho e a área de estocagem da cana ou outro
pecífica para a atividade rural; logo, todos produto usado no feitio do alimento “trato”
os graus de riscos são estimados como para o gado também devem ser ressaltadas,
iguais. (ARAUJO, 2005, p. 1352)
bem como as condições de instalação e do
Outra exigência da NRR a ser explici- ambiente (“chão escorregadio”).
tada é a necessidade de formação e manu-
Questões relacionadas à organização do
tenção da Comissão Interna de Prevenção
trabalho, como a devida capacitação do tra-
de Acidentes do Trabalho Rural (CIPATR)
balhador para desempenho da função, tam-
pelo empregador que mantenha a média de
bém devem ser consideradas. Além disso,
20 ou mais funcionários, conforme previs-
o fato de ter saído de um posto de traba-
to na NRR-3, artigo 3º (ARAUJO, 2005).
lho diferente do assumido sem o uso de
Contudo, tanto a CIPATR quanto a SE- Equipamento de Proteção Individual (EPI),
PATR não são comuns no plano prático e como botas de PVC de solado antiderra-
um dos fatores que pode estar associado pante e protetores auditivos para operar o
é a falta de fiscalização na área rural, bem trator (usado para arar terra) e a máquina
como a ausência de dados estatísticos fi- (para moer o “trato” do gado), também é
dedignos quanto aos acidentes de trabalho um fator contribuinte.
dessa área.
A discussão do acidente de trabalho
Apesar de existirem instrumentos le- no âmbito rural precisa ser alvo de estu-
gais referentes à proteção da saúde dos(as) dos e ações sistemáticas devido ao grande
trabalhadores(as) rurais, muitos fatores in- número de acontecimentos, conforme le-
terferem na falta de aplicação, como, por vantamento feito na região de Franca por
exemplo, a distância geográfica e/ou física meio do Relatório de Atendimento aos Aci-
dos órgãos públicos responsáveis pela sua dentes de Trabalho – RAAT (LOURENÇO &
efetivação. O elevado número de trabalha- BERTANI, 2006). Ressalta-se que, em julho
dores safristas e temporários, por sua vez, de 2006, acidente semelhante ocorreu no
diminui a capacidade de organização do(a) município de Buritizal, circunvizinho a
trabalhador(a) rural agravada pela baixa Franca-SP, deixando deficiente um jovem
escolaridade e também pela falta de infor- de 21 anos.
mação dos seus direitos.
Verifica-se que a falta de articulação
Verifica-se que Aparício realizava tra- dos serviços públicos, especialmente aque-
balho noturno, no âmbito agrícola, e, ao les relacionados aos Ministérios do Traba-
término da sua jornada, recebeu uma nova lho, da Saúde e da Previdência, contribui
tarefa e não usufruiu o direito ao descanso para que essas condições se mantenham
preconizado na Legislação como garante o na invisibilidade social. As precárias con-
artigo 66 da Consolidação das Leis do Tra- dições de trabalho ficam mascaradas e
balho (BRASIL, 1943), o que pode ter se forjadas na insuficiência institucional do
constituído em um dos fatores preponde- Estado frente à questão, especialmente na
rantes para a ocorrência. fragmentação das ações que, na situação
analisada, consistem apenas na concessão
Trata-se de uma situação muito com-
de benefícios compensatórios insuficien-
plexa, inclusive porque as condições de
tes, como o previdenciário, uma vez que
trabalho atualmente são outras, o que im-
o trabalhador era contribuinte, e de saúde,
pede uma análise mais aprofundada. Mas
por meio de tratamento e reconstituição
questionam-se fatores que poderiam ter
do membro, no caso, a perna.
evitado o acidente ou não, por exemplo,
a máquina dispunha de sistema de segu- O tipo de acidente de trabalho sofrido
rança adequado para o desligamento au- por Aparício é um tipo “clássico” e que
tomático; no caso de mudança de posição traz à mostra a perda do membro inferior
130 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
11. (perna) e, em decorrência desta, a ruptura Verificou-se nas situações que a infân-
familiar, a exclusão do mercado de traba- cia e a adolescência, tão importantes para
lho e a supressão de perspectivas de vida. a formação social e emocional da vida hu-
Mas, além desse tipo de acidente de traba- mana, são vividas por muitos sem usufru-
lho, há também a violência presente nos to dos direitos e privilégios próprios dessa
impactos das mudanças do mundo do tra- faixa etária. A obrigação de “ajudar” no
balho, sobretudo na precarização das con- orçamento familiar deixa a escola para um
dições de trabalho, que a nosso ver afeta período posterior e talvez inatingível, bem
a saúde dos(as) trabalhadores(as) de modo como o lazer e as brincadeiras. A sua mar-
oculto e silencioso. ca é a exploração, que, reforçada pela desi-
gualdade social, adquire um caráter de algo
Ao se refletir sobre a situação de uma “natural”, pois, após conversar e observar o
família que sobrevive da atividade de ca- trabalho das crianças por horas, num local
tar lixo para posterior seleção e venda de movimentado, ninguém questionou ou de-
materiais recicláveis, pretende-se eviden- nunciou a presença delas e o seu trabalho.
ciar os riscos biopsicossociais inerentes à
situação e sensibilizar sobre a importân- O trabalho projeta o ser humano para
cia de pesquisas e ações intersetoriais e perspectivas profissionais, sociais e para
interdisciplinares nesta área, como já des- a realização pessoal, mas quando há a
tacado pela Organização Internacional do inserção precoce, além dessas perspecti-
Trabalho (OIT, 2006). vas ficarem tolhidas, pode ocorrer o que
Martins (1993) chamou de supressão da
Nesse tipo de trabalho, os riscos po- infância. O trabalho infanto-juvenil tor-
dem ser muitos. A OIT (2006), ao discutir nou-se um fenômeno social da pobreza e
o trabalho de crianças e adolescentes em geralmente ocorre em condições insalu-
lixão, aponta que se trata de uma ativida- bres e danosas para o desenvolvimento
de insalubre, perigosa e penosa, o que se biopsicossociocultural de crianças e ado-
aplica à situação apresentada, pois, além lescentes, como já abordado por Garbin,
da atividade de coleta do lixo, a família, Santos e Carmo (2004).
inclusive crianças, residia no local, em
meio ao lixo, propensos a: Asmus et al. (2005) discutem que mui-
tas atividades, apesar de seguras para os
[...] possibilidades acentuadas de aciden- adultos, não o são para as pessoas em cres-
tes, intoxicações alimentares e químicas cimento que têm maiores chances de de-
por metal pesado; infecções respiratórias,
senvolver doenças ocupacionais, tanto de
cutâneas, digestivas; desidratações, ane-
mias por má nutrição, fadigas por esforço
forma mais precoce quanto com maior gra-
intenso e exposição a altas temperaturas vidade. Chamam a atenção para o fato de
do ambiente. (OIT, 2006, p. 69) que o dano pode não ser evidente até um
estágio bastante posterior da vida (ATSDR,
O fórum “Lixo e Cidadania” aponta 2001 apud ASMUS et al., 2005).
que, em 1998, quando houve intoxicação
alimentar de crianças devido à possível As situações apresentadas a partir de
ingestão de carne humana proveniente de observações do cotidiano revelam que o
lixo hospitalar, num lixão em Olinda-PE, trabalho infantil ainda persiste revestido
iniciou-se o esforço de várias instituições de uma nova roupagem: a informalidade.
na busca de resolver a questão, constituin- Os dados da Pesquisa Nacional por Amos-
do inclusive o “Fórum Nacional Lixo e Ci- tragem de Domicílios (PNAD), referentes
dadania” (FÓRUM, 2006). ao período de 1992 a 2002, mostram que o
número de trabalhadores infantis reduziu
Outros riscos, como a contaminação do de 4,1 milhões em 1992 (12,1%) para 2,1
ambiente (solo, ar e água), devem ser con- milhões em 2002 (6,5%), na faixa etária de
siderados, pois se observou que o local era 5 a 14 anos (BRASIL, 2004).
propício para diversos vetores causadores
de enfermidades, como ratos, moscas, ba- Reconhece-se a avançada legislação 3
Redação dada pela Emenda Cons-
ratas, só para citar alguns. voltada à redução e à erradicação do tra- titucional n. 20 de 15/12/1998.
balho infantil vigente em nosso país, como 4
Capítulo IV – Da proteção do tra-
Na terceira situação, evidenciou-se o o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA balho do menor: Art.403 (redação
trabalho infantil inserido no mercado de (BRASIL, 1990a), a Constituição Federal3 dada pela lei n. 10097/2000); Art.
trabalho, no modo da economia considera- e a Consolidação das Leis Trabalhistas 404; Art. 405 (redação dada pela
do informal, que, diante da sua proibição (CLT)4. Destaca-se que ao adolescente só é Lei n. 10097/2000).
legal, assume também o caráter clandesti- permitido trabalhar dos 14 aos 16 anos na
no, além da questão cultural da “ajuda”. condição de aprendiz e deve ser respeitada
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007 131
12. a proibição em situações e condições inse- algo natural e, como tal, oferecem poucas
guras capazes de provocar acidentes. perspectivas de mudanças.
Contudo, as situações ilustradas mos- O fato é que, diante das desigualdades
tram que o trabalho infantil ainda persiste sociais vinculadas ao desemprego e à exclu-
e que também se verifica, no nosso coti- são, acaba ocorrendo o que Dejours (2005)
diano profissional, em relação à incidên- denominou de “banalização da injustiça
social”. Há uma “aceitação” social do que
cia de acidentes de trabalho com adoles-
está posto. Esta conivência se dá pela com-
centes (LOURENÇO, 2006).
preensão da realidade como algo natural
As condições de saúde podem ser con- que, somado ao aspecto cultural do traba-
sideradas como expressões da questão lho infantil como elemento disciplinador
social, representada, neste caso, pelo tra- e preventivo da marginalidade, quando se
balho sem nenhuma regulamentação e se- trata dos mais pobres, constitui elementos
gurança que expõe crianças à situação de mantenedores desta (triste) realidade.
riscos. Além dos riscos eminentes, consi- Nobre (2003) pontua que o trabalho in-
deram-se os riscos sociais, como a exclusão fantil deve se tornar objeto da saúde coleti-
social, marcada pelo distanciamento dos va e sublinha algumas limitações do setor
direitos sociais básicos: educação, saúde e saúde frente a esta questão: evidencia a fal-
habitação. Não se trata apenas de apontar ta de reconhecimento do trabalho infantil
situações, do ponto de vista da saúde, into- como um problema de saúde pública; in-
leráveis, capazes de causar danos físicos e dica que o trabalho infantil é invisível para
as práticas de saúde, quando o reconhece,
psíquicos, mas de situar no âmbito da ex-
situa-o no patamar de resolução para o pro-
ploração do trabalho e das ordens social,
blema da miséria social.
econômica e política vigente e, portanto,
passíveis de transformação. Para que a relação entre saúde e trabalho
não caia na invisibilidade social, é necessá-
Verifica-se que as precárias condições rio reunir esforços para estudos e ações sis-
de trabalho, ora apresentadas, fazem parte temáticos que contemplem o mercado de
da histórica desigualdade social brasileira trabalho na sua totalidade e considerem os
e, neste contexto, assumem um caráter de trabalhos rural, informal e infantil.
Conclusões e considerações finais
Verifica-se que, apesar do avanço das A saúde pública já presta o atendimen-
políticas públicas, dos direitos sociais, tra- to ao trabalhador vítima de doença ou de
balhistas e políticos, das exigências para acidente relacionado ao trabalho e conta
a troca, especialmente, no âmbito inter- com serviços especializados de vigilân-
nacional, caracterizadas pelos Programas cia sanitária e epidemiológica. Contudo,
de Qualidade Total e pelas International há necessidade de romper com as ações
Standard Organization (ISO) nesse início focais e fragmentadas na assistência à saú-
de século (XXI), novas e velhas questões
de do(a) trabalhador(a) e avançar na cons-
relativas à saúde e ao trabalho (MINAYO
trução de dados fidedignos para subsidiar
GOMES & LACAZ, 2005) se põem no coti-
ações mais amplas.
diano dos(as) trabalhadores(as).
Posto o desafio, o campo ampliado da
Análises da realidade que busquem es-
clarecer os efeitos das formas de trabalho saúde do trabalhador no SUS constitui um
associadas à informalidade, velhas ques- novo paradigma de atenção à saúde, trans-
tões como as condições de trabalho rural, cende a abordagem individual curativa tra-
a erradicação do trabalho infantil e, ainda, dicional e propõe abordagens interdiscipli-
a proteção do trabalho do adolescente, as- nares, intersetoriais e de fortalecimento da
sumem caráter de urgência em que pese a sociedade rumo a mudanças eficazes para
relação entre trabalho/saúde. a promoção da saúde de quem trabalha.
132 Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134, 2007
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