Este documento analisa a relação entre identidade nacional brasileira e publicidade. Discute brevemente a construção da identidade nacional no Brasil e, em seguida, analisa elementos do nacionalismo presentes em um anúncio de sandálias Havaianas usando a metodologia de Vestergaard e Schroder para análise de textos publicitários. O documento conclui que a publicidade apropria-se da cultura e identidade brasileiras tanto para fins comerciais quanto para reforçar uma visão hegemônica da sociedade.
1) O documento descreve as principais funções da comunicação social como informação, persuasão, educação, socialização e distração.
2) A publicidade tende a massificar e alienar os consumidores para que comprem produtos, reduzindo sua individualidade e capacidade crítica.
3) São descritos diversos aspectos da publicidade como slogans, objetivos, técnicas, sentimentos explorados, papel da mulher e função como agente e espelho social.
O documento discute como o consumo é sustentado por códigos culturais e como os meios de comunicação desempenham um papel na socialização para o consumo. Ele conta uma experiência onde um grupo de jovens ocidentais não conseguiu consumir em um mercado indígena na Bolívia devido à falta de significado cultural dos produtos, ilustrando como o consumo depende de sistemas simbólicos para atribuir uso e razão aos objetos.
Este documento discute a análise do discurso e propaganda. Apresenta definições de discurso, propaganda e análise do discurso. Também descreve a história da marca Bombril e sua campanha "Presidenciáveis Bombril" de 2010, que usou paródia e charge para criticar candidatos presidenciais.
Consumidoras e heroinas genero na telenovelaCassia Barbosa
Este documento explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero, buscando compreender como a mídia está articulada à promoção de bens e da cultura do consumo, e como gênero é um eixo importante nessa articulação. O artigo analisa a relação entre televisão e publicidade, discutindo a feminilização do consumo e a construção de certa imagem feminina hegemônica nas novelas e nos anúncios comerciais.
O documento discute diversos tópicos relacionados a comunicação e sociedade. Apresenta o conceito de IDH e a posição do Brasil no ranking de 2013-2014, destacando desigualdades econômicas como obstáculo para melhor colocação. Também menciona teorias e conceitos importantes da comunicação como Indústria Cultural e o pensamento de autores como Adorno.
O marketing político e a importância da
imagem-marca em campanhas eleitorais majoritárias. Artigo voltado para eleitores cada vez mais ávidos por imagem.
Propaganda, identidade, discurso e práticas de consumoGlaxoSmithkline
1) O documento discute propaganda, identidade, discurso e práticas de consumo. 2) A aula abordará dinâmicas de consumo alimentar, representações culturais no marketing e como o consumo influencia a identidade. 3) Os alunos farão apresentações e discutirão um texto, e a avaliação será um artigo de 10 a 15 páginas sobre o tema da disciplina.
O artigo discute a trajetória do jornalismo cultural em Fortaleza, descrevendo como as reuniões sob as mangueiras da cidade eram espaços para o lazer, debate de ideias e especulações que antecipavam a função de um jornalismo de opinião. Também contextualiza historicamente como a cidade de 19 mil habitantes no século XIX evoluiu para um polo cultural reconhecido atualmente, apesar das limitações no planejamento urbano. Por fim, reflete sobre os desafios atuais do jornalismo cultural em dar voz a
1) O documento descreve as principais funções da comunicação social como informação, persuasão, educação, socialização e distração.
2) A publicidade tende a massificar e alienar os consumidores para que comprem produtos, reduzindo sua individualidade e capacidade crítica.
3) São descritos diversos aspectos da publicidade como slogans, objetivos, técnicas, sentimentos explorados, papel da mulher e função como agente e espelho social.
O documento discute como o consumo é sustentado por códigos culturais e como os meios de comunicação desempenham um papel na socialização para o consumo. Ele conta uma experiência onde um grupo de jovens ocidentais não conseguiu consumir em um mercado indígena na Bolívia devido à falta de significado cultural dos produtos, ilustrando como o consumo depende de sistemas simbólicos para atribuir uso e razão aos objetos.
Este documento discute a análise do discurso e propaganda. Apresenta definições de discurso, propaganda e análise do discurso. Também descreve a história da marca Bombril e sua campanha "Presidenciáveis Bombril" de 2010, que usou paródia e charge para criticar candidatos presidenciais.
Consumidoras e heroinas genero na telenovelaCassia Barbosa
Este documento explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero, buscando compreender como a mídia está articulada à promoção de bens e da cultura do consumo, e como gênero é um eixo importante nessa articulação. O artigo analisa a relação entre televisão e publicidade, discutindo a feminilização do consumo e a construção de certa imagem feminina hegemônica nas novelas e nos anúncios comerciais.
O documento discute diversos tópicos relacionados a comunicação e sociedade. Apresenta o conceito de IDH e a posição do Brasil no ranking de 2013-2014, destacando desigualdades econômicas como obstáculo para melhor colocação. Também menciona teorias e conceitos importantes da comunicação como Indústria Cultural e o pensamento de autores como Adorno.
O marketing político e a importância da
imagem-marca em campanhas eleitorais majoritárias. Artigo voltado para eleitores cada vez mais ávidos por imagem.
Propaganda, identidade, discurso e práticas de consumoGlaxoSmithkline
1) O documento discute propaganda, identidade, discurso e práticas de consumo. 2) A aula abordará dinâmicas de consumo alimentar, representações culturais no marketing e como o consumo influencia a identidade. 3) Os alunos farão apresentações e discutirão um texto, e a avaliação será um artigo de 10 a 15 páginas sobre o tema da disciplina.
O artigo discute a trajetória do jornalismo cultural em Fortaleza, descrevendo como as reuniões sob as mangueiras da cidade eram espaços para o lazer, debate de ideias e especulações que antecipavam a função de um jornalismo de opinião. Também contextualiza historicamente como a cidade de 19 mil habitantes no século XIX evoluiu para um polo cultural reconhecido atualmente, apesar das limitações no planejamento urbano. Por fim, reflete sobre os desafios atuais do jornalismo cultural em dar voz a
O documento resume a história da mídia no Brasil, focando no rádio e na televisão. Ele descreve a origem do rádio no século 19 com experimentos de cientistas, e seu uso inicial para comunicação naval. Também aborda o surgimento da televisão na primeira metade do século 20 e suas primeiras transmissões na Alemanha e Inglaterra na década de 1930.
A Revolução de 1930 no Brasil pode ser resumida em 3 frases:
(1) A Revolução derrubou o governo oligárquico de Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder com apoio de grupos insatisfeitos como tenentes, burguesia e classe média; (2) Vargas centralizou o poder e promoveu a industrialização e proteção dos trabalhadores para formar uma nova aliança de classes; (3) A Revolução marcou o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no Brasil, dando início a
O documento descreve a história da mídia no Brasil desde o período pré-independência até os dias atuais. Aborda os principais pontos como: a chegada da imprensa com a família real portuguesa em 1808; o surgimento dos primeiros jornais independentes após 1820 defendendo ideais liberais; a profissionalização da imprensa no século XIX com investimentos em novas tecnologias; e a concentração e controle da mídia nas décadas de 1960-1980 com o desaparecimento de muitos veículos
Quando se fala em História da Comunicação, é comum contar a História dos Meios de Comunicação, que é algo diferente. Essa apresentação propõe uma perspectiva diferente, a das mediações. Ao invés de focar nos meios, focamos nos processos que definiram a Comunicação no Brasil (incluindo os meios): colonização, elite nacional, estetização da política, industrialização acelerada, globalização.
O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil de 1930 a 1945, dividido em três fases: Governo Provisório, Governo Constitucional e Governo Ditatorial. Vargas promoveu a industrialização do país, os direitos trabalhistas e a valorização da agricultura, tornando-se conhecido como "Pai dos Pobres".
O documento resume o currículo de Guilherme Nonino Rosa, professor de Sistemas e Aplicações Multimídia. Ele possui formação técnica e superior em Ciências da Computação e Informática, além de pós-graduações. Atua como docente em faculdades e centros de educação tecnológica desde 2010. Fornece contatos para mais informações.
1. O documento analisa as interpretações da Revolução de 1930 no Brasil.
2. Duas principais interpretações são discutidas: a visão dos contemporâneos que defendiam a situação ou a aliança liberal, e a interpretação da década de 1970 que via o embate entre a aristocracia cafeeira e a nova elite industrial.
3. Uma terceira interpretação é apresentada por Boris Fausto, que revisa o papel das elites industriais paulistas, vendo-as como menos influentes do que pensado anteriormente.
O discurso publicitário nas propagandas de cervejas nacionais: possíveis modi...Gestão E Cidadania
Este trabalho tem o objetivo de analisar se houve transformações no discurso publicitário presente nas campanhas cervejeiras nacionais veiculadas no meio televisivo dos canais abertos, após a última modificação do Anexo “P” do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Para a realização deste trabalho, foram analisadas propagandas veiculadas pelas marcas Skol e Bohemia entre o período de 2008 e 2009. Para fundamentar nossas análises, estudamos os aspectos referentes à linguagem publicitária e ao discurso publicitário televisivo, especificamente, estudos acerca da construção simbólica em torno do produto “cerveja”.
O jeca tatu não é mais jeca representações sobre o rural nos anúncios veicula...Laene Mucci Daniel
Este documento apresenta uma introdução para uma dissertação que analisa a representação do rural nos anúncios da revista Globo Rural ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. A pesquisa busca entender como o rural é representado nesses anúncios e identificar possíveis mudanças nas representações ao longo do tempo. A justificativa destaca a publicidade como forma de representação cultural e social que reflete e influencia valores e visões de mundo.
Publicidade RepresentaçãO E Identidade SandáLias HavaianasMarcelo Santos
1) O documento analisa a representação da identidade cultural brasileira veiculada pela publicidade das sandálias Havaianas.
2) A publicidade é vista como um sistema simbólico que constrói representações sociais e identidades através das mensagens veiculadas.
3) As campanhas das Havaianas contribuem para a construção de uma ideia de cultura nacional brasileira, representando estereótipos da "brasilidade".
O marketing cultural e sua relevância socialdiamondmen
O documento discute o marketing cultural e sua importância social. Ele explica que o marketing cultural pode ser uma ferramenta eficaz de comunicação que beneficia a sociedade, envolvendo o Estado, iniciativa privada, expressões culturais e comunidade. Também descreve os papéis do Estado, artistas, instituições culturais e iniciativa privada no processo do marketing cultural, e como as leis de incentivo fiscal podem apoiar projetos culturais.
A comunicação institucional como ferramenta de marketingThiago Castilha
O enfraquecimento das Mídias Tradicionais, Meios de Comunicação de Massa, e o crescimento das Mídias das Fontes revela a complexidade da comunicação na atualidade propondo a reflexão sobre estruturas e poder na Sociedade. A comunicação em massa não é mais suficiente para atingir objetivos de uma organização. A customização e o interesse por assuntos específicos caminham paralelamente as necessidades e falta de tempo que as pessoas sofrem na modernidade Mundial. O Brasil reflete a situação internacional. As fontes criam seus próprios veículos de comunicação e promovem independência perante as vontades das Mídias de Massa utilizando as mesmas ferramentas do jornalismo em outro formato, mas sob a mesma intenção: a defesa de interesses.
Este documento discute o marketing cultural e como as mídias sociais podem ser usadas como ferramentas para o marketing cultural. Ele define economia criativa, marketing cultural e mídias sociais, e fornece exemplos de como organizações culturais usam plataformas como Facebook e Foursquare para se conectar com o público. O documento também discute como planejar uma estratégia de mídia social efetiva para o marketing cultural.
Este artigo descreve uma pesquisa sobre propaganda multimodal interativa, olfativa e sensitiva e sua contribuição para o ensino. A pesquisa analisou peças publicitárias de perfumaria que permitiam aos leitores sentirem as fragrâncias e mapeou os diferentes signos percebidos pelos estudantes. Os resultados sugerem que este tipo de propaganda multimodal pode ser uma ferramenta útil no ensino de publicidade.
Este artigo explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero na televisão brasileira. A pesquisa baseia-se em uma etnografia da recepção de uma novela e analisa a relação entre mídia, publicidade e a construção de papéis de gênero. Argumenta-se que a televisão promove uma cultura de consumo e que gênero é central nessa articulação, feminilizando o consumo e projetando certas imagens estereotipadas.
Este documento analisa anúncios publicitários produzidos no Brasil durante o regime militar (1964-1985) para identificar como a ideologia do governo era refletida nestes anúncios. Cinco anúncios de diferentes anos são examinados, revelando como eles promoviam não apenas os produtos mas também valores como progresso econômico, industrialização e apoio ao governo de forma sutil.
A publicidade caminhou lado a lado com a história, sendo marcante em momentos cruciais da história mundial. Do imperador romano César Augusto, que recorria ao poder da publicidade para chamar a atenção sobre seus feitos aos dias atuais, onde vivemos cercados por peças publicitárias em diversos veículos, tais como revistas, jornais, outdoors, televisão, rádio, internet, nas correspondências que chegam as casas via correio, que visam nos persuadir para consumir algo ou acatar uma ideia. Esta SD da esfera da Publicidade, produzida para alunos do Ensino Fundamental e Médio, visa entender esse processo de produção do anúncio publicitário veiculados em revistas e jornais impressos. O trabalho com o anúncio publicitário enfocará como e quando surgiu à propaganda, quem está envolvido na sua produção, quais seriam seus objetivos, o que é feito para alcançá-los. É um ingresso no criativo mundo da propaganda e suas diversificadas estratégias para descobrir alguns segredos da publicidade, como uso de estratégias visuais e linguísticas que chamem a atenção do público-alvo, a referência às qualidades do produto até a criação de uma identificação com o consumidor. As linguagens privilegiadas são a verbal e a visual, na modalidade escrita, numa perspectiva interdisciplinar devido às características do gênero. O foco da sequência didática será a leitura de anúncios publicitários de revistas e produção de anúncios. Também enfocaremos um histórico da publicidade. Esperamos que os alunos possam perceber que o trabalho com o gênero textual anúncio engloba fatores culturais e sócio-históricos e possibilita uma compreensão do mundo em que vive de forma crítica e abrangente, tornando-os protagonistas, críticos e culturalmente sensíveis.
O documento discute as diferenças entre publicidade, propaganda e marketing. A propaganda busca divulgar produtos ou serviços e induzir compras, enquanto o marketing é mais amplo e inclui estratégias de produto, preço e distribuição. Já a publicidade é um instrumento de propaganda que usa mídia para criar preferências no consumidor. Há divergências sobre os conceitos dependendo se baseiam no dicionário, etimologia ou conteúdo.
O documento discute como as mídias sociais podem ser usadas como ferramenta para o marketing cultural. Ele explica o que são economia criativa, marketing cultural e mídias sociais. Também fornece exemplos de como instituições culturais usam Facebook, Foursquare e outras plataformas para promover seus eventos e engajar o público.
Este documento apresenta as diferenças entre publicidade e propaganda de acordo com vários autores. Discute-se que a distinção entre os termos não é clara e depende se os conceitos são baseados no dicionário, etimologia ou conteúdo. Propaganda geralmente se refere à divulgação de ideias enquanto publicidade tem objetivos comerciais, porém as definições variam.
O documento discute a representação histórica de mulheres negras na publicidade brasileira. Ao longo dos séculos 19 e 20, estereótipos raciais influenciaram a visão de que negros eram inferiores e sua imagem foi distorcida ou invisibilizada nos meios de comunicação, incluindo a publicidade. Apenas recentemente tem havido mais discussão sobre a necessidade de inclusão e representação justa de mulheres negras nesse meio.
Patrocínio, Marca e Reputação - Aula II Julho/2014 CemecCultura e Mercado
O documento discute o patrocínio cultural no Brasil, desde o mecenato na Roma antiga até exemplos contemporâneos. Apresenta definições de mecenato, patrocínio e suas diferenças em relação à publicidade. Discorre sobre iniciativas de patrocínio cultural por bancos e empresas nas décadas de 1980 e 1990.
O documento resume a história da mídia no Brasil, focando no rádio e na televisão. Ele descreve a origem do rádio no século 19 com experimentos de cientistas, e seu uso inicial para comunicação naval. Também aborda o surgimento da televisão na primeira metade do século 20 e suas primeiras transmissões na Alemanha e Inglaterra na década de 1930.
A Revolução de 1930 no Brasil pode ser resumida em 3 frases:
(1) A Revolução derrubou o governo oligárquico de Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder com apoio de grupos insatisfeitos como tenentes, burguesia e classe média; (2) Vargas centralizou o poder e promoveu a industrialização e proteção dos trabalhadores para formar uma nova aliança de classes; (3) A Revolução marcou o fim da República Velha e do domínio das oligarquias no Brasil, dando início a
O documento descreve a história da mídia no Brasil desde o período pré-independência até os dias atuais. Aborda os principais pontos como: a chegada da imprensa com a família real portuguesa em 1808; o surgimento dos primeiros jornais independentes após 1820 defendendo ideais liberais; a profissionalização da imprensa no século XIX com investimentos em novas tecnologias; e a concentração e controle da mídia nas décadas de 1960-1980 com o desaparecimento de muitos veículos
Quando se fala em História da Comunicação, é comum contar a História dos Meios de Comunicação, que é algo diferente. Essa apresentação propõe uma perspectiva diferente, a das mediações. Ao invés de focar nos meios, focamos nos processos que definiram a Comunicação no Brasil (incluindo os meios): colonização, elite nacional, estetização da política, industrialização acelerada, globalização.
O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil de 1930 a 1945, dividido em três fases: Governo Provisório, Governo Constitucional e Governo Ditatorial. Vargas promoveu a industrialização do país, os direitos trabalhistas e a valorização da agricultura, tornando-se conhecido como "Pai dos Pobres".
O documento resume o currículo de Guilherme Nonino Rosa, professor de Sistemas e Aplicações Multimídia. Ele possui formação técnica e superior em Ciências da Computação e Informática, além de pós-graduações. Atua como docente em faculdades e centros de educação tecnológica desde 2010. Fornece contatos para mais informações.
1. O documento analisa as interpretações da Revolução de 1930 no Brasil.
2. Duas principais interpretações são discutidas: a visão dos contemporâneos que defendiam a situação ou a aliança liberal, e a interpretação da década de 1970 que via o embate entre a aristocracia cafeeira e a nova elite industrial.
3. Uma terceira interpretação é apresentada por Boris Fausto, que revisa o papel das elites industriais paulistas, vendo-as como menos influentes do que pensado anteriormente.
O discurso publicitário nas propagandas de cervejas nacionais: possíveis modi...Gestão E Cidadania
Este trabalho tem o objetivo de analisar se houve transformações no discurso publicitário presente nas campanhas cervejeiras nacionais veiculadas no meio televisivo dos canais abertos, após a última modificação do Anexo “P” do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Para a realização deste trabalho, foram analisadas propagandas veiculadas pelas marcas Skol e Bohemia entre o período de 2008 e 2009. Para fundamentar nossas análises, estudamos os aspectos referentes à linguagem publicitária e ao discurso publicitário televisivo, especificamente, estudos acerca da construção simbólica em torno do produto “cerveja”.
O jeca tatu não é mais jeca representações sobre o rural nos anúncios veicula...Laene Mucci Daniel
Este documento apresenta uma introdução para uma dissertação que analisa a representação do rural nos anúncios da revista Globo Rural ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. A pesquisa busca entender como o rural é representado nesses anúncios e identificar possíveis mudanças nas representações ao longo do tempo. A justificativa destaca a publicidade como forma de representação cultural e social que reflete e influencia valores e visões de mundo.
Publicidade RepresentaçãO E Identidade SandáLias HavaianasMarcelo Santos
1) O documento analisa a representação da identidade cultural brasileira veiculada pela publicidade das sandálias Havaianas.
2) A publicidade é vista como um sistema simbólico que constrói representações sociais e identidades através das mensagens veiculadas.
3) As campanhas das Havaianas contribuem para a construção de uma ideia de cultura nacional brasileira, representando estereótipos da "brasilidade".
O marketing cultural e sua relevância socialdiamondmen
O documento discute o marketing cultural e sua importância social. Ele explica que o marketing cultural pode ser uma ferramenta eficaz de comunicação que beneficia a sociedade, envolvendo o Estado, iniciativa privada, expressões culturais e comunidade. Também descreve os papéis do Estado, artistas, instituições culturais e iniciativa privada no processo do marketing cultural, e como as leis de incentivo fiscal podem apoiar projetos culturais.
A comunicação institucional como ferramenta de marketingThiago Castilha
O enfraquecimento das Mídias Tradicionais, Meios de Comunicação de Massa, e o crescimento das Mídias das Fontes revela a complexidade da comunicação na atualidade propondo a reflexão sobre estruturas e poder na Sociedade. A comunicação em massa não é mais suficiente para atingir objetivos de uma organização. A customização e o interesse por assuntos específicos caminham paralelamente as necessidades e falta de tempo que as pessoas sofrem na modernidade Mundial. O Brasil reflete a situação internacional. As fontes criam seus próprios veículos de comunicação e promovem independência perante as vontades das Mídias de Massa utilizando as mesmas ferramentas do jornalismo em outro formato, mas sob a mesma intenção: a defesa de interesses.
Este documento discute o marketing cultural e como as mídias sociais podem ser usadas como ferramentas para o marketing cultural. Ele define economia criativa, marketing cultural e mídias sociais, e fornece exemplos de como organizações culturais usam plataformas como Facebook e Foursquare para se conectar com o público. O documento também discute como planejar uma estratégia de mídia social efetiva para o marketing cultural.
Este artigo descreve uma pesquisa sobre propaganda multimodal interativa, olfativa e sensitiva e sua contribuição para o ensino. A pesquisa analisou peças publicitárias de perfumaria que permitiam aos leitores sentirem as fragrâncias e mapeou os diferentes signos percebidos pelos estudantes. Os resultados sugerem que este tipo de propaganda multimodal pode ser uma ferramenta útil no ensino de publicidade.
Este artigo explora as correlações entre telenovelas, consumo e gênero na televisão brasileira. A pesquisa baseia-se em uma etnografia da recepção de uma novela e analisa a relação entre mídia, publicidade e a construção de papéis de gênero. Argumenta-se que a televisão promove uma cultura de consumo e que gênero é central nessa articulação, feminilizando o consumo e projetando certas imagens estereotipadas.
Este documento analisa anúncios publicitários produzidos no Brasil durante o regime militar (1964-1985) para identificar como a ideologia do governo era refletida nestes anúncios. Cinco anúncios de diferentes anos são examinados, revelando como eles promoviam não apenas os produtos mas também valores como progresso econômico, industrialização e apoio ao governo de forma sutil.
A publicidade caminhou lado a lado com a história, sendo marcante em momentos cruciais da história mundial. Do imperador romano César Augusto, que recorria ao poder da publicidade para chamar a atenção sobre seus feitos aos dias atuais, onde vivemos cercados por peças publicitárias em diversos veículos, tais como revistas, jornais, outdoors, televisão, rádio, internet, nas correspondências que chegam as casas via correio, que visam nos persuadir para consumir algo ou acatar uma ideia. Esta SD da esfera da Publicidade, produzida para alunos do Ensino Fundamental e Médio, visa entender esse processo de produção do anúncio publicitário veiculados em revistas e jornais impressos. O trabalho com o anúncio publicitário enfocará como e quando surgiu à propaganda, quem está envolvido na sua produção, quais seriam seus objetivos, o que é feito para alcançá-los. É um ingresso no criativo mundo da propaganda e suas diversificadas estratégias para descobrir alguns segredos da publicidade, como uso de estratégias visuais e linguísticas que chamem a atenção do público-alvo, a referência às qualidades do produto até a criação de uma identificação com o consumidor. As linguagens privilegiadas são a verbal e a visual, na modalidade escrita, numa perspectiva interdisciplinar devido às características do gênero. O foco da sequência didática será a leitura de anúncios publicitários de revistas e produção de anúncios. Também enfocaremos um histórico da publicidade. Esperamos que os alunos possam perceber que o trabalho com o gênero textual anúncio engloba fatores culturais e sócio-históricos e possibilita uma compreensão do mundo em que vive de forma crítica e abrangente, tornando-os protagonistas, críticos e culturalmente sensíveis.
O documento discute as diferenças entre publicidade, propaganda e marketing. A propaganda busca divulgar produtos ou serviços e induzir compras, enquanto o marketing é mais amplo e inclui estratégias de produto, preço e distribuição. Já a publicidade é um instrumento de propaganda que usa mídia para criar preferências no consumidor. Há divergências sobre os conceitos dependendo se baseiam no dicionário, etimologia ou conteúdo.
O documento discute como as mídias sociais podem ser usadas como ferramenta para o marketing cultural. Ele explica o que são economia criativa, marketing cultural e mídias sociais. Também fornece exemplos de como instituições culturais usam Facebook, Foursquare e outras plataformas para promover seus eventos e engajar o público.
Este documento apresenta as diferenças entre publicidade e propaganda de acordo com vários autores. Discute-se que a distinção entre os termos não é clara e depende se os conceitos são baseados no dicionário, etimologia ou conteúdo. Propaganda geralmente se refere à divulgação de ideias enquanto publicidade tem objetivos comerciais, porém as definições variam.
O documento discute a representação histórica de mulheres negras na publicidade brasileira. Ao longo dos séculos 19 e 20, estereótipos raciais influenciaram a visão de que negros eram inferiores e sua imagem foi distorcida ou invisibilizada nos meios de comunicação, incluindo a publicidade. Apenas recentemente tem havido mais discussão sobre a necessidade de inclusão e representação justa de mulheres negras nesse meio.
Patrocínio, Marca e Reputação - Aula II Julho/2014 CemecCultura e Mercado
O documento discute o patrocínio cultural no Brasil, desde o mecenato na Roma antiga até exemplos contemporâneos. Apresenta definições de mecenato, patrocínio e suas diferenças em relação à publicidade. Discorre sobre iniciativas de patrocínio cultural por bancos e empresas nas décadas de 1980 e 1990.
O Caminho do simbólico ao mercado culturalBabiBrasileiro
O artigo científico sob o título “O Caminho do Simbólico ao Mercado Cultural” tem como objetivo estudar o caminho do valor simbólico, da tradição cultural de uma comunidade frente às regras impostas pelo mercado de consumo de produtos culturais.
O documento discute como códigos culturais inconscientes influenciam o comportamento das pessoas e definem as características de uma cultura. Existem três tipos principais de códigos culturais e eles determinam como as pessoas de uma cultura pensam e agem. Entender esses códigos pode ajudar a compreender clientes e influenciar comportamentos.
Código Cultural - Visão e Valores (versão em português)João Gretzitz
O documento discute os conceitos de códigos culturais e como eles influenciam o comportamento das pessoas e definem as características de uma cultura. Existem três tipos principais de códigos culturais - pré-literato, literato e tela cheia - que contêm códigos culturais básicos e secundários. O documento também discute o trabalho do especialista em marketing G. Clotaire Rapaille sobre como as impressões inconscientes formam o código cultural coletivo de uma cultura.
O documento discute a história e conceitos de eventos ao longo do tempo. Eventos surgiram na Grécia Antiga com os Jogos Olímpicos em 776 a.C. e se espalharam para o Brasil a partir do século XIX. Planejamento cuidadoso, organização e perfil adequado do organizador são essenciais para o sucesso de um evento em atingir seus objetivos.
5 tendências dos anos 90 que estão mudando o mundo eJúlio Rocha
O documento descreve 5 tendências previstas nos anos 90 por Faith Popcorn que ainda influenciam o mundo dos negócios hoje: 1) o encasulamento, onde as pessoas buscam mais proteção e conforto em casa; 2) a busca por aventura e escapismo através do consumo; 3) a indulgência em pequenos prazeres e luxos; 4) a egonomia, com foco no indivíduo e na personalização; e 5) a busca por qualidade de vida e por sair do ritmo acelerado das cidades. O texto discute como as empresas pode
O documento discute o surgimento e características dos microblogs, comparando-os com blogs tradicionais. Apresenta o Twitter como o serviço de microblog mais popular, descrevendo recursos como tweets, hashtags, retweets e aplicativos associados. Explica como empresas usam o Twitter para se comunicar com clientes.
A fixação do veículo e seus principais desbravadoresJúlio Rocha
O documento descreve a história do rádio no Brasil desde sua introdução, destacando como ele se profissionalizou ao longo do tempo e se tornou um importante meio de comunicação, entretenimento e influência política. Também menciona alguns dos principais nomes que ajudaram a popularizar o rádio, como Ademar Casé, e como a tecnologia evoluiu para melhorar a qualidade do som transmitido.
O documento discute o conceito de redes sociais, definindo-as como grupos de pessoas com pensamentos semelhantes que compartilham ideias online. Também aborda como as redes sociais podem ser usadas para fins comerciais, ao permitir que clientes comprem produtos diretamente por meio de páginas pessoais. Por fim, discute o ciclo de vida dos membros em redes sociais.
Radio e tv a importância do rádio no contexto publicitárioJúlio Rocha
O documento descreve a história da publicidade no rádio brasileiro desde 1932, quando foi autorizada e regulamentada pela primeira vez. Inicialmente, os anúncios eram simples leituras sem criatividade. Posteriormente, agências de publicidade começaram a desenvolver peças específicas para o rádio, como spots, sketches e jingles musicais. A popularização da televisão causou uma crise no rádio na década de 1960, porém o rádio continua sende um meio importante e está se adaptando às novas tecnologias.
O documento discute os gêneros e formatos radiofônicos, incluindo:
1) Gêneros como jornalístico, educativo-cultural, entretenimento, publicitário e propagandístico;
2) Formatos como programas, rádios por segmento de público e gênero musical;
3) Breve histórico do rádio no Brasil desde 1922 até mudanças recentes com a digitalização.
O Documento resume as principais diferenças entre mídias sociais e redes sociais, analisando o crescimento dessas plataformas no Brasil. Ele também fornece um ranking das 10 redes sociais mais populares no país, lideradas pelo Facebook, YouTube, Badoo e Google+. Por fim, faz uma breve descrição de cada uma dessas plataformas.
O documento descreve os principais conceitos relacionados à transmissão de informação por ondas eletromagnéticas, incluindo (1) os componentes básicos do processo de transmissão, (2) os trabalhos pioneiros de Hertz e Marconi na geração e detecção de ondas eletromagnéticas, e (3) os métodos de modulação de sinais análogos e digitais para transmissão por rádio.
Este documento descreve a história do rádio, desde as primeiras demonstrações teóricas de Maxwell e Hertz até o desenvolvimento da radiodifusão no Brasil e nos Estados Unidos no século XX. Destaca pioneiros como Marconi, Landell de Moura e Roquette Pinto e marcos como a primeira transmissão no Brasil em 1922 e o lançamento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em 1923.
O documento resume a história da rádio, desde as primeiras demonstrações teóricas de ondas eletromagnéticas por James Maxwell e Henrich Hertz até o desenvolvimento da rádio no Brasil no início do século 20, incluindo detalhes sobre a diferença entre rádio AM e FM.
A propaganda testemunhal no discurso da brahma choppJúlio Rocha
Este documento analisa a propaganda testemunhal da cerveja Brahma Chopp sob a ótica da teoria da comodificação. Analisa dois comerciais da Brahma Chopp, um de 1991 com Tom Jobim e Vinicius de Moraes cantando e outro para a Copa de 2014. Discute como a propaganda utiliza elementos culturais brasileiros como futebol e samba para vender a cerveja, transformando aspectos da cultura nacional em mercadorias.
O documento discute conceitos fundamentais da fotografia publicitária, incluindo: 1) a definição de imagem e como elas vendem valores e preferências; 2) a natureza arbitrária das fotos e como elas podem distorcer a realidade; 3) o processo de criação de campanhas publicitárias com briefing e harmonia entre elementos.
Este documento resume a história da televisão no Brasil desde sua estreia na década de 1950 até os dias atuais, dividindo-a em seis fases distintas marcadas por mudanças tecnológicas e de programação. Inicialmente elitista, a TV brasileira foi se popularizando nas décadas seguintes através de novos formatos como teleteatros, novelas, programas musicais e de auditório. A modernização ocorreu nos anos 1970 com a padronização do videoteipe e aprofundamento do jornalismo.
O documento descreve os principais tipos de microfones, como funcionam e suas aplicações. Os microfones convertem som em sinais elétricos através de um diafragma que vibra com as ondas sonoras. Existem dois tipos principais: microfones dinâmicos, mais baratos e robustos, e microfones capacitivos, mais sensíveis mas que requerem alimentação. Os microfones também variam em direcionalidade, como os omnidirecionais e direcionais. Cada tipo tem usos específicos como microfones de mão,
O documento discute técnicas de fotografia, incluindo retratos, composição e paisagens. Para retratos, enfatiza a importância de considerar as características da pessoa, criar um bom cenário e usar iluminação suave. Na composição, recomenda usar a "regra dos terços" e colocar o tema fora do centro. Para paisagens, sugere determinar um tema central, valorizá-lo no enquadramento e considerar a iluminação ao longo do dia.
O documento discute o processo de produção fotográfica, dividido em três etapas: pré-produção, com o briefing para definir objetivos e cronograma; captura das imagens; e pós-produção, com tratamento e edição digital das fotos. Também diferencia produções externas e de estúdio e ressalta a importância de cuidados com equipamentos fotográficos.
O documento discute os papéis do cliente, agência e produtora no processo de criação de um filme publicitário. O cliente define os objetivos para o produto. A agência é responsável pela criação do conceito e roteiro do filme, além de representar os interesses do cliente. A produtora é responsável por todos os aspectos técnicos da produção e filmagem do filme publicitário.
O documento descreve as etapas e funções-chave na produção de um filme ou vídeo, incluindo o roteiro, pré-produção, direção, produção, pós-produção e distribuição. As principais funções de produção incluem o produtor, produtor executivo, diretor de produção e seus assistentes, diretor, roteirista e equipe técnica responsável por som, fotografia e continuidade.
O documento descreve os principais planos de enquadramento utilizados na fotografia, definindo cada um e explicando como eles influenciam a perspectiva e o significado da imagem. Os planos incluem o plano geral, médio, americano, busto, close e detalhe, além de perspectivas de cima, baixo e à altura dos olhos.
O documento discute os conceitos fundamentais de exposição fotográfica, incluindo: (1) exposição se refere à quantidade de luz usada para formar uma fotografia; (2) a exposição é controlada por três fatores: abertura do diafragma, velocidade do obturador e ISO; (3) esses fatores também afetam outros aspectos como profundidade de campo e ruído.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. Publicidade e Identidade Nacional
Professor: Júlio Rocha
Disciplina: Rádio & TV 2
4º Período: P & P
Novembro de 2013
2. Publicidade e Identidade Nacional
Este trabalho analisa a relação entre identidade e
cultura brasileira na produção publicitária.
Inicialmente temos um breve histórico sobre aspectos
da construção da identidade nacional brasileira e
depois a análise dos elementos do nacionalismo
presentes em uma peça de uma campanha de
calçado popular - as sandálias Havaianas.
A metodologia utilizada para análise de textos
publicitários proposta por Torben Vestergaard e Kim
Schroder (1988) que compreende a situação de
comunicação, a forma como o texto está estruturado
e os significados nele contidos.
3. Publicidade e Identidade Nacional
A proposta deste trabalho consiste em
analisar os procedimentos de apropriação
da identidade e da cultura brasileira pela
produção publicitária.
Assim, partimos do pressuposto de que os
publicitários
consideram,
em
suas
campanhas,
a
importância
e
a
complexidade da cultura nacional como
pertinente à promoção de produtos.
4. Publicidade e Identidade Nacional
Realizou-se a análise de um anúncio de um
calçado popular (as sandálias Havaianas),
publicado numa revista semanal de ampla
circulação nacional (revista Veja).
A metodologia para análise de textos
publicitários
proposta
por
Torben
Vestergaard e Kim Schroder (1988) foi
utilizada nesta análise e compreende a
resposta às seguintes questões:
Como o anúncio realmente funciona na
situação de comunicação?
como a peça está estruturada e que
significados ela comunica?
5. Publicidade e Identidade Nacional
A construção da identidade de uma nação
se
fundamenta
especialmente
em
acontecimentos passados.
O discurso fundador é um destes
acontecimentos e é tido como referência
básica no imaginário constitutivo da
identidade da nação.
Para Eni Orlandi, a marca do discurso
fundador é “a construção do imaginário
necessário para dar uma ‘cara’ a um país
em formação; para constituí-lo em sua
especificidade como um objeto simbólico”
(1993: 17).
6. Publicidade e Identidade Nacional
Toda identidade se define em relação a
algo que lhe é exterior para o que ela se
mostra diferente.
No entanto, para Renato Ortiz “a identidade
possui ainda uma outra dimensão, que é
interna.
Dizer que somos diferentes não basta, é
necessário
mostrar
em
que
nos
identificamos” (2003: 07).
7. Publicidade e Identidade Nacional
No início do século XX surge o Mito das
Três Raças para o qual se reconhece a
contribuição da mestiçagem da raça
branca, negra e indígena. No entanto, a
queda
do
nazismo
promoveu
internacionalmente a situação política de
que as teorias raciais se tornassem
obsoletas, embora não tenham perdido
sua capacidade de amplo apelo no
imaginário nacional.
O mito das três raças torna-se então plausível e pode
se atualizar como ritual. A ideologia da mestiçagem,
que estava aprisionada nas ambigüidades das teorias
racistas, ao ser reelaborada pode difundir-se
socialmente e se tornar senso comum, ritualmente
celebrado nas relações do cotidiano, ou nos grandes
eventos como o carnaval e o futebol. O que era
mestiço torna-se nacional (ORTIZ, 2003: 41).
8. Publicidade e Identidade Nacional
Na década de 50, surge no debate a
posição daqueles que tratam a cultura
brasileira como alienada.
Identidade nacional e cultura popular
se associariam a movimentos
políticos e intelectuais, e de acordo
com Ortiz, “se propõem redefinir a
problemática brasileira em termos de
oposição ao colonialismo” (2003:
128).
9. Publicidade e Identidade Nacional
Durante a Era Vargas e o período militar, a
identidade nacional foi questão de Estado.
O governo militar buscou na ideia da
integração nacional a solução para as
diferenças regionais e aspectos conflitivos
da sociedade brasileira.
Para isto, o governo utilizou a mestiçagem
que “contém os traços que naturalmente
definem a identidade brasileira: unidade na
diversidade” (ORTIZ, 2003: 93).
Assim, o Estado torna-se brasileiro e
nacional, propondo-se a assumir uma
posição de neutralidade e, simplesmente
salvaguardando uma identidade que se
encontra definida pela história.
10. Publicidade e Identidade Nacional
Na década de 40, vamos encontrar no
Brasil atividades que se vinculam a
uma cultura popular de massa. Foi
nesta época que se consolidou no país
a sociedade urbano industrial, ou seja,
o início de uma sociedade de consumo.
O rádio era o meio de comunicação
mais utilizado e, durante a era Vargas,
foi usado para propagar as ideias do
governo.
11. Publicidade e Identidade Nacional
A diversidade regional brasileira gerou
uma grande preocupação no governo
militar com a integração nacional. O
Brasil aderiu à Ideologia da Segurança
Nacional para qual a cultura envolve uma
relação de poder que deve ser utilizada
pelo Estado.
Foram incentivadas a criação de novas
instituições e elaborada uma política
cultural neste sentido.
O
governo
articulou-se
com
os
empresários da comunicação de massa,
reconhecendo que os meios de
comunicação
tinham
uma
grande
capacidade de influência nos processos
de formação da opinião pública.
12. Publicidade e Identidade Nacional
Segundo Ortiz, “é neste período que se
consolidam os grandes conglomerados que
controlam os meios de comunicação e
cultura popular de massa” (1994: 121).
Estes passam a dar maior importância à
produção nacional e, assim, surgem as
telenovelas em detrimento dos chamados
“enlatados”.
A indústria cultural adquire, portanto, a possibilidade de
equacionar
uma
identidade
nacional,
mas
reinterpretando-a em termos mercadológicos; a ideia de
“nação integrada” passa a representar a interligação dos
consumidores potenciais espalhados pelo território
nacional. Nesse sentido se pode afirmar que o nacional
se identifica ao mercado; à correspondência que se fazia
anteriormente, cultura nacional-popular, substitui-se uma
outra, cultura mercado-consumo (ORTIZ, 1994: 165).
13. Publicidade e Identidade Nacional
A produção nacional passa a se preocupar com o
mercado internacional e isto muda também a forma
como o Brasil é visto no exterior, já que a cultura
brasileira passa a ser ajustada aos padrões
internacionais e “passa da defesa do nacionalpopular para a exportação do internacional-popular”
(ORTIZ, 1994: 205).
14. Publicidade e Identidade Nacional
Ao procurarmos na publicidade elementos da
identidade
e
da
cultura
brasileira
consideramos não somente sua importância
mercadológica, mas também social, cultural e
simbólica. Édison Gastaldo reconhece que,
além de ter sua finalidade comercial explícita,
a publicidade vende ideologia, estereótipos e
preconceitos e, ainda “forja-se um discurso
que colabora na construção de uma versão
hegemônica da realidade, legitimando uma
dada configuração de forças no interior da
sociedade” (2001, p: 07-08).
15. Publicidade e Identidade Nacional
Para realizar esta análise, primeiramente foi
feita uma revisão dos anúncios publicitários
publicados nas revistas Veja, Época e
Superinteressante,
no
período
compreendido entre janeiro e agosto de
2005.
O anúncio das sandálias Havaianas
publicado na revista Veja 08 de janeiro de
2005 demonstrou possuir por sua dimensão
(6 páginas) e por seu conteúdo (verbal e
íconovisual) um grande número de
representações da identidade do brasileiro,
configurando-se como adequado para os
objetivos do estudo.
16. Publicidade e Identidade Nacional
A análise da peça publicitária foi constituída a
partir da metodologia para análise de textos
publicitários proposta por Torben Vestergaard
e Kim Schroder (1988), a qual compreende
um estudo das formas, cores, imagens, sons e
textos orais ou escritos.
Os autores propõem-se responder as
seguintes questões para estudar uma peça
publicitária:
Como ele funciona realmente na situação de
comunicação? Como se acha estruturado, isto
é, de que forma as suas partes estão unidas
num todo? E, que significados ele comunica?
17. Publicidade e Identidade Nacional
Para respondê-las, primeiro foram estudados
os envolvidos na situação de comunicação.
Depois realizou-se uma investigação sobre
como a peça publicitária se estrutura (texto
verbal e íconovisual, título, assinatura e
slogan). Por fim, a análise da significação,
isto é, o tipo de decodificação que a
audiência poderia dar a esse conjunto de
significados oferecido pelo anunciante.
18. Publicidade e Identidade Nacional
A comunicação publicitária das Havaianas
possui uma situação de comunicação
perfeitamente clara. O emissor é o
anunciante, isto é, a Havaianas, em
campanha criada pela agência Almap
BBDO. O receptor é leitor. Neste caso,
especificamente, o leitor da Revista Veja.
Para que o significado da mensagem seja
transmitido do emissor para o receptor ele
deve estar materializado em algum código.
No anúncio analisado, o código é a
linguagem (escrita e visual). O canal pelo
qual a publicidade é transmitida é uma
publicação impressa, aqui, a Revista Veja.
19. Publicidade e Identidade Nacional
A publicidade das Havaianas, por sua vez, é
a primeira a ser vista pelo leitor, pois inicia na
página 02 da revista e se estende até a
página 07. É um anúncio alegre, com um
texto verbal diferenciado, que termina
desejando um “Feliz 2005”. Assim, percebese no anúncio a intenção de aproximação
com o leitor, já que é usado um anúncio
institucional que tende a criar ou manter
laços de afinidade com o consumidor.
20. Publicidade e Identidade Nacional
O anúncio aqui analisado foi publicado nas seis páginas seguintes à capa da
Revista Veja. Cada par de páginas apresenta a ilustração de um par de
Havaianas. A composição da representação das sandálias está realizada junto a
várias outras imagens. As Havaianas estão sobre um recorte em formato de flor
estilizada, a partir do qual saem pétalas de flor, todas com figuras diferentes. No
centro da sandália, onde normalmente se encontra a inscrição com a marca:
“Havaianas. As Legítimas.”, temos uma figura oval composta por diferentes
figuras em cada pé, com a inscrição “Havaianas” no pé esquerdo e “Brasil” no pé
direito. O texto verbal está sempre nas páginas ímpares. Para fins de
organização e melhor visualização, a análise foi feita separadamente para cada
par de páginas, esquerda e direita, compondo três partes.
21. Publicidade e Identidade Nacional
No primeiro par de páginas temos sandálias com um pé de tiras cor-de-rosa e
outro de tiras azuis.
Reproduzidas no lugar onde seria o solado das sandálias estão as figuras de uma
polpa de melancia, confetes coloridos, grãos de café e pêssegos maduros.
O texto ícono-visual ovalado do centro está composto no pé esquerdo por um
cardume de peixes e no pé direito por dois pescadores em uma praia carregando
uma rede de pescar presa a uma vara.
As imagens que compõem a flor estilizada são em seqüência: folha de bananeira,
jabuticabas, trama de vime, céu azul com nuvens esparsas e tecido colorido
tramado artesanalmente.
O fundo é composto por flores amarelas.
Temos ainda, na página direita ao centro, uma frase (a qual será o início de um
texto que continua na próxima página impar), disposta sobre um detalhe vazado
branco: “O Brasil tem um pezinho na Havaianas”.
No canto inferior está o logotipo da Havaianas, em vermelho, sobre um retângulo
de fundo branco.
22. Publicidade e Identidade Nacional
Na segunda parte, ou seja, no segundo par de páginas temos sandálias com tira
verde em um pé e violeta no outro.
No lugar do solado das sandálias localizam-se ícones de uma trama de tecido
artesanal (provavelmente um tapete), flores amarelas, conchas e folhas de
coqueiro.
Nos elementos ovais temos à esquerda uma praia com coqueiros e à direita um
violão, ambos em preto e branco.
A flor estilizada é composta por uma trama de vime, céu azul com nuvens
esparsas, mosaicos coloridos, tecido tramado artesanalmente nas cores rosa e
lilás, folhas de samambaia e pele de cobra.
Ao fundo temos o desenho de um tecido tramado artesanalmente nas cores verde
e amarelo.
Na página direita temos um texto com 24 linhas. O texto está em um fundo vazado
branco, frase por frase. Ao lermos este texto, percebemos que ele dá sequência à
frase da primeira parte; pois ele discorre sobre as noções: “pé de que o Brasil tem”
e “onde o Brasil tem um pé”, além de ter um pé na Havaianas.
23. Publicidade e Identidade Nacional
No terceiro par de páginas as tiras são vermelha em um pé e azul-escuro no outro.
Sobre o solado o trabalho ícono-visual apresenta uma casca de abacaxi, limões verdes,
penas vermelhas com detalhes amarelos dispostas em forma de cocar e cachos de banana.
Os elementos ovais estão compostos pelos desenhos do calçadão da praia de Copacabana
e uma ilustração de parte do mapa do Brasil.
Compondo a flor estilizada temos a textura e a cor de palhas alinhadas e presas por um fio,
retalhos de tecido cor-de-rosa, trama de vime, tecido tramado artesanalmente em várias
cores.
Como fundo temos um tecido colorido com desenho de flores e folhas sobre um fundo
vermelho.
O texto verbal está na página direita e, começa com a palavra “enfim”, buscando dar uma
ideia de finalização, conclusão.
Aqui, o texto verbal tem cinco linhas seguido da assinatura com o logotipo da Havaianas com
letras verdes em um retângulo de fundo branco.
Por fim, lemos a inscrição “Feliz 2005”. Cabe ainda ressaltar a assinatura da agência Almap
BBDO, na margem inferior direita e a informação do site www.havaianas.com.br ao centro da
margem esquerda.
24. Publicidade e Identidade Nacional
Para determinarmos a significação do
anúncio das Havaianas, não mais o
dividiremos em três partes. O anúncio será
visto como um todo. A partir da
interpretação dos dados das duas etapas
anteriores e da contraposição às
informações sobre a identidade nacional
brasileira e o Brasil, buscaremos responder
a terceira pergunta proposta por Torben
Vestergaard e Kim Schroder:
Que significados o anúncio comunica?
25. Publicidade e Identidade Nacional
Ao olharmos pela primeira vez o anúncio,
nos deparamos com algo que nos faz
lembrar o Brasil: o colorido. Tanto para os
estrangeiros quanto para nós, brasileiros, a
mistura de cores alegres é um símbolo de
representação
do
Brasil.
Quando
analisamos o anúncio de forma mais
detalhada, passamos a perceber que ele
possui muitas outras representações do
Brasil e da identidade nacional brasileira.
26. Publicidade e Identidade Nacional
O Brasil é conhecido pela sua fauna e flora
abundantes. Temos a presença de vários
frutos nesta peça publicitária. Melancia,
pêssegos e abacaxi estão ilustrados. Não só
ilustrados como citados no texto estão as
bananas, jabuticabas e os limões. Somente
citados temos, entre outros, a pitomba, a
graviola e o caju. Presentes íconovisualmente no anúncio, temos também
folhas de bananeira, flores amarelas e
samambaias.
A
fauna
brasileira
é
representada pelo cardume de peixes e pela
ilustração da pele de uma cobra,
provavelmente uma Sucuri, típica do pantanal
Mato-Grossense.
27. Publicidade e Identidade Nacional
Nas
praias
aparecem
pescadores
caminhando na areia, conchas, coqueiros,
céu azul, esteira de praia e desenhos do
calçadão da praia de Copacabana, no Rio de
Janeiro, reconhecidos internacionalmente.
O café que aparece na segunda página deste
anúncio não é somente importante para a
economia brasileira, mas também conhecido
como uma bebida típica do país. O cafezinho
brasileiro é encontrado em todos os lugares,
de botequins de esquina até em elegantes
confeitarias.
28. Publicidade e Identidade Nacional
Típico do Brasil é também seu artesanato.
Como exemplo, temos: os tecidos feitos em
teares; as rendas do nordeste, as rendas de
bilro feitas em vários pontos do litoral
brasileiro; o artesanato indígena feito de
madeira, vime, ossos e penas. No anúncio
temos alguns representantes do artesanato
brasileiro por meio de ilustrações dos
produtos feitos de vime tão populares no
Brasil. Temos também os tecidos coloridos,
provavelmente feitos em teares, dos quais
são produzidas roupas e mantas entre
outras peças. Os mosaicos, as penas
coloridas e os artesanatos feitos de retalhos,
também se encontram presentes.
29. Publicidade e Identidade Nacional
Nada mais típico do Brasil que o samba e
a bossa-nova. Estas são citadas no texto
do anúncio. Também temos uma alusão a
elas feita pela imagem de um violão. O
samba surgiu em meio às classes
subalternas e foi apropriado por outras
classes sociais. Assim, passou a ser
aceito e visto como autêntico símbolo da
cultura nacional. Esse ritmo musical
desempenha um importante papel na
formação de um ethos brasileiro, pois, de
acordo com Rafael Menezes, “a música se
estabelece, junto com a língua falada,
como um dos primordiais discursos das
diversas sociedades existentes no Brasil,
expressão tanto da unidade, quanto da
diversidade nacionais” (1989: 26).
30. Publicidade e Identidade Nacional
Os temas cantados no samba são a
malandragem, a escravidão, as comidas
típicas, etc. Para Roberto Da Matta (1983)
outro tema recorrente é a visão da história
do Brasil como sendo a história da mistura
das três raças. Essa mestiçagem pode ser
vista no texto do anúncio: “tem um pé
branco, um pé negro e outro no meio: o da
mulata”, e pela presença visual de penas
coloridas em formato de cocar. Outro tipos
de música são citados no texto, o baião, a
capoeira e o forró, típicas de determinadas
regiões do Brasil.
31. Publicidade e Identidade Nacional
Falando em samba, o Brasil é reconhecido
pelo mundo inteiro por seu carnaval. No
anúncio,
esta
festa
popular
está
representada pelos confetes coloridos.
Diferentemente do samba, o carnaval se
originou nas classes dominantes. Com o
passar do tempo, foi sofrendo mudanças
que deram surgimento as formas
populares de brincá-lo que foram
incorporadas pelo resto da sociedade,
transformando-o em símbolo nacional.
32. Publicidade e Identidade Nacional
O carnaval reflete o mundo social brasileiro,
sendo um reprodutor das formas universais
que comandam o quadro de conflitos da
sociedade brasileira. Para Da Matta, “o
carnaval inventa seu espaço social que,
muito embora possa estar determinado, é
um espaço com suas próprias regras,
seguindo sua própria lógica” (1983: 68).
Portanto, o carnaval permite nos vermos
enquanto brasileiros, já que é um momento
onde totalizamos todo um conjunto de
gestos, atitudes e relações, que são vividas
e percebidas como constituidoras do
sentimento de pertença ao Brasil.
33. Publicidade e Identidade Nacional
Quando lemos trechos do anúncio, como: “tem
um pé para namorar a moça e outro para dar no
pé se o pai dela descobre”, “para dar sossego
nesse calor”, “ficar ele, pé, de pé para cima”;
vemos uma alusão ao famoso “jeitinho brasileiro”
e à malandragem. A malandragem é ao mesmo
tempo uma estratégia de sobrevivência e uma
concepção de mundo. O malandro tem “uma
capacidade sutil, audaciosa e, acima de tudo,
inteligente de manipular todas as leis,
regulamentos, fórmulas, portarias, regras e
códigos em seu próprio benefício” (Da Matta
apud OLIVEN, 1983: 34).
Ele é o paradigma do brasileiro que é capaz de
vencer sem fazer força e, talvez por isso, seja
uma figura tão admirada e idealizada no Brasil.
34. Publicidade e Identidade Nacional
É com a frase: “tem um pé
pentacampeão mundial de futebol”, que
o anúncio alude aos sentimentos de
torcedor e de amor pelo futebol do
brasileiro. A seleção brasileira de futebol
é a única pentacampeã da Copa do
Mundo, os melhores craques são
vendidos por milhões de reais e o jeito
brasileiro de jogar é admirado no
mundo todo.
35. Publicidade e Identidade Nacional
Assim, este anúncio traz através de textos
verbais e ícono-visuais muitas referências
ao Brasil e à identidade nacional brasileira.
Nele encontramos, além das cores da
bandeira nacional nos tecidos tramados, a
cultura, as festas, o esporte, a natureza, o
artesanato, entre outros, tipicamente
brasileiros. Seja falando das riquezas
naturais ou do artesanato, do carnaval ou
do futebol; a publicidade da Havaianas,
com certeza, representa os elementos que
fazem o brasileiro ter orgulho de seu país.
36. Publicidade e Identidade Nacional
O brasileiro que leia esse anúncio
pode sentir-se nele representado.
Principalmente pelo futebol, pelo
carnaval e pelo jeito característico
de ser, que são reconhecidos
mundialmente. E, tidos pelos
brasileiros como o melhor futebol,
carnaval e povo do mundo.
37. Publicidade e Identidade Nacional
O futebol funciona como um fator de
identificação nacional pela capacidade de
mobilizar multidões. O carnaval é outro
momento onde os brasileiros percebem sua
continuidade enquanto grupo.
É nesta festa que se encontra melhor
representado o famoso “jeitinho brasileiro”.
Durante o carnaval tudo é festa e tudo pode
ser deixado para depois (como preconiza a
figura do malandro).
Dessa forma, vimos, através do anúncio da
Havaianas, como a publicidade mostra a
identidade e a cultura brasileira.
Com isso, podemos inferir que a publicidade
põe em relação as identidades, os grupos e
as representações coletivas constituindo um
sistema simbólico da cultura onde a
identidade nacional está representada.