Os textos discutem: 1) A taxa alta de analfabetismo funcional no Brasil; 2) A baixa valorização dos professores e da educação no país; 3) Como o analfabetismo funcional afeta o uso das redes sociais e a vulnerabilidade à desinformação.
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Proposta de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadasdesconsiderado para efeito de correção.
• Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: a) tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo
considerada “texto insuficiente”; b) fugir ao tema ou que não attender ao tipo dissertativo-argumentativo; c) apresentar parte do texto
deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO 01
Três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no País - 29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de
pessoas - são considerados analfabetos funcionais. Esse grupo têm muita dificuldade de entender e se expressar por
meio de letras e números em situações cotidianas, como fazer contas de uma pequena compra ou identificar as
principais informações em um cartaz de vacinação. Há dez anos, a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada,
como mostram os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2018.
Três em cada 10 são analfabetos funcionais no Brasil, aponta estudo. Época Negócios, 2018. Disponível em:
https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/08/epoca-negocios-tres-em-cada-10-sao-analfabetos-funcionais-no-pais-aponta-estudo.html.
Acesso em: 1 jun. 2019.
TEXTO 02
Relatório recém-divulgado pela Varkey Foundation, entidade que atua na melhoria da profissão docente, expõe como
os cidadãos enxergam o professor de seu país – se o valorizam ou não.
Em uma escala de zero a 100, em que quanto mais alto o número, maior é o prestígio do professor, o Brasil fez dois
pontos, o que o levou à última posição do ranking. A pesquisa Global Teacher Status Index 2018 foi feita em 35 países e
abrangeu entrevistas com mil pessoas de 16 a 64 anos. […]
Além do baixo prestígio, os educadores brasileiros foram considerados pouco respeitados pelos alunos. Entre os
entrevistados, 91% concordam com essa afirmação.
O diretor executivo do Instituto Singularidades, Miguel Thompson, acredita que falta uma política de Estado para a
formação inicial do professor, pois a universalização da educação básica levou a um aumento do número de docentes.
Essa expansão, contudo, não foi acompanhada de uma formação de qualidade, aponta.
Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação, Cultura e Ação Comunitária), vai na mesma linha do diretor do Singularidades e ressalta que, diante do
aumento de professores, o governo ainda diminuiu o salário dos docentes. “Tudo isso fez a educação se desvalorizar e a
própria formação docente também. A ampliação do acesso deveria ter acontecido com qualidade. Esse é o nosso
grande desafio como país: prover educação de qualidade para todos”, enfatiza.
Tereza Perez, diretora presidente da Comunidade Educativa CEDAC, acrescenta que o “docente foi tratado por muito
tempo como um executor, e não como uma pessoa que pensa, reflete, que tem ideias e conhecimentos”. Valorizá-lo,
portanto, implica dar-lhe autonomia e melhores condições de trabalho.
Brasil é o país que mais desvaloriza o professor. Revista de Ensino Superior, 2018. Disponível em: https://revistaensinosuperior.com.br/brasil-
desvaloriza-professor/. Acesso em 2 jun. 2019.
TEXTO 03
O grupo de analfabetos funcionais reúne os analfabetos absolutos, que assinam o nome com dificuldade, mas
conseguem eventualmente ver preços de produtos, conferir troco, ligar para um número de telefone e identificar um
ônibus pelo nome; e os rudimentares, que só leem o suficiente para localizar informações explícitas em um texto curto,
sabem somar dezenas, mas não conseguem identificar qual operação matemática é necessária para resolver um
problema, por exemplo.
De acordo com a pesquisa, entretanto, mesmo com suas dificuldades, os analfabetos funcionais são usuários frequentes
das redes sociais. Entre eles, 86% usam WhatsApp, 72% são adeptos do Facebook e 31% têm conta no Instagram. […]
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Um dos reflexos do baixo nível de alfabetismo no contexto digital é que estas pessoas ficam mais vulneráveis à
desinformação, especialmente memes, imagens manipuladas e usadas em contexto falso, segundo Christine Nyirjesy
Bragale, vice-presidente de comunicação do The News Literacy Project.
Como o analfabetismo funcional influencia a relação com as redes sociais. BBC Brasil, 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
46177957. Acesso em: 1 jun. 2019.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: “A
questão do analfabetismo funcional no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.