O documento descreve diferentes tipos de pães artesanais produzidos pela padaria Werner, incluindo ciabatta, hamburguer, baguete e caseirinho. Detalha os processos de produção e origens históricas de cada variedade de pão.
2. Ciabatta
• O Ciabatta é um pão branco de origem italiana. Sua receita inclui a preparação da biga ou
esponja, que é uma mistura de farinha, fermento e água feita algumas horas antes do
preparo da massa propriamente dita.
O seu nome vem da palavra italiana para chinelo, em alusão ao seu formato achatado.
Como na sua composição existe uma grande percentagem de água, este pão apresenta um
miolo bem mole e que é bastane aerado.
O pão Ciabatta tende a ser curto, largo e chato, o que o torna ideal para sanduíches.
Secos, os pães Ciabatta também podem ser transformados em excelentes croutons. Alguns
padeiros adicionam ervas, azeite, azeitonas ao seu pão ciabatta antes de os assar. Outros
poderão fazê-lo com leite, produzindo Ciabatta "ao Leite".
No nosso ciabatta temos três tamanhos : grande, médio e pequeno.
4. Hamburguer
• Se você é um apaixonado por hambúrguer
como nos, vale apena saber um pouco dessa
historia, que tem sua origem bastante
controversa. É comum ouvirmos dizer que
ele foi criada em Hamburgo, na Alemanha,
em meados do século 17 – e até por isso
levaria o nome de “hambúrguer”. No
entanto, a origem do sanduíche é bem mais
antiga. O hambúrguer originou-se na
culinária medieval entre os Tártaros que,
numa prática popular, esmigalhavam a carne
para poderem comer mais facilmente. No
início do século XIV os Tártaros Russos
introduziram o bife tártaro na Alemanha. Lá
o povo passou a misturar temperos
regionais, e o prato tornou-se comum na
cidade de Hamburgo. Aproximadamente em
1880 foi levado por imigrantes aos Estados
Unidos onde foi primeiramente
chamado hamburg steak e depois,
simplesmente, hamburg.
5. Hamburguinho
• O HAMBURGUINHO nasceu há mais de trinta anos na Capital
Paulista e se destacou dentre as inúmeras lanchonetes da época
por sua qualidade e atendimento diferenciados, tornando-se uma
referência dentre as hamburguerias da gastronomia paulistana.
Temos também o hamburguinho na versão integral.
9. Pão de Forma
• Foi no início do século XX que ele
nasceu para atender os
consumidores que precisavam de
um pão mais prático e que durasse
mais tempo. Segundo os
historiadores, o “inventor” do pão
de forma foi o americano Otto
Frederick Rohwedder. Ele criou
uma máquina que cortava o pão em
fatias iguais – antes, ele só era
encontrado à venda em peças
inteiras. Apesar de a criação ser de
1912, as primeiras fatias
começaram a ser comercializadas
apenas em 1928, em um espaço
comercial, a Chillicothe Baking
Company, no estado de Missouri.
Também existe pão de forma na
versão:
Integral
Light
• Sete Grãos ...Etc
10. Pão Sírio
• Tradicional em toda a região do
Mediterrâneo e Oriente Médio, seu
consumo coincide, possivelmente,
com a expansão helenística e também
árabe, durante a idade média. Feito
em finas camadas, e assado em altas
temperaturas (370 a 400 graus), a
característica marcante deste pão é
que as camadas se separam dentro
dele, o que o torna o pão ideal para
levar pastas, salada e falafel à boca. O
pão sírio chegou ao Brasil com a
imigração sírio-libanesa. Embora a
imigração árabe tenha iniciado ainda
no final do século XIX, foi a partir da
década de 50 que a culinária árabe
começou a se estabelecer em São
Paulo, e os pratos acompanhados de
pão sírio começaram a se tornar
tradicionais. Quem, afinal, nunca
comeu um Beirute? A receita é
simples: pão sírio, rosbife ou lagarto
fatiado, queijo, alface, rodelas de
tomate e um ovo frito.
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12. Caseirinho
• É estimado que o pão tenha surgido há 12
mil anos na Mesopotâmia juntamente com o
cultivo do trigo. Eram feitos de farinha
misturada com o fruto do carvalho. Os
primeiros pães eram achatados, duros,
secos e muitos amargos. Para ser ingerido,
o pão era lavado várias vezes em água
fervente e depois era assado sobre pedras
ou embaixo de cinzas.
• O primeiro pão assado em forno de barro
foi a 7000 a.C. no Egito, que mais tarde
descobriram o fermento. O pão chegou à
Europa em 250 a.C. sendo preparado em
padarias, mas com a queda do império
romano, as padarias fecharam e o pão teve
que ser feito em casa. Somente a partir do
século XII a França começou a melhorar e
então no século XVII o país se destacou
como centro mundial de fabricação de
pães.
• No Brasil, o pão começou a ser popular no
século XIX, apesar de ser conhecido desde
os colonizadores. Os pães feitos no Brasil
eram escuros enquanto na França o pão
era de miolo branco e casca dourada. O
pão francês que tanto é usado no Brasil não
tem muito a ver com os verdadeiros pães
francês, pois a receita do pão francês no
Brasil só surgiu no início do século XX e
difere do pão europeu por conter um pouco
de açúcar e gordura na massa
13. Pão de Trigo
• Os primeiros pães eram feitos
de farinha misturada ao fruto
de uma árvore chamada
carvalho. Bem diferentes dos
atuais, eram achatados, duros
e secos. Também não podiam
ser comidos logo depois de
prontos porque eram muitos
amargos. Era preciso lavá-los
várias vezes em água
fervente, antes de se fazer
broas que eram expostas ao
sol para secar. As broas eram
assadas da mesma forma que
os bolos, sobre pedras
quentes ou debaixo de cinzas.
14. Miga
• Para quem não conhece, parece
um sanduíche de pão Pullman
comum. Não é. O pão usado para
esses sanduíches é mais fino e
mais saboroso (o que não é difícil,
vamos ser sinceros), além de
poder ser encontrado em diversos
e deliciosos sabores.
• O pão é cortado muito fino e é
mais “aerado” que um pão de
forma, tornando-o bem mais leve.
Em geral, os sanduíches de miga
são montados em camadas triplas
(e se chamam, claro, “triples”):
são três fatias de pão com dois
recheios, às vezes iguais, mas
também com combinações
diferentes.