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FACULDADE METODO DE SÃO PAULO (FAMESP)
TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
MARIANA SILVA CORREA
PAES
São Paulo
2019
FACULDADE METODO DE SÃO PAULO (FAMESP)
TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
MARIANA SILVA CORREA
PAES
Trabalho de análise de Panificação para
nota parcial.
Prof.ª Orientadora: Fernanda Abreu
São Paulo
2019
Resumo
O objetivo deste trabalho é o de resumir características de cada pão
mencionado, especificando seu modo de preparo, suas técnicas, um pouco de sua
história, e como eles são consumidos.
Podemos observar cada pão, seus métodos de preparo que com simples
modificações podemos ter um pão completamente diferente, alguns deles mudam de
nome e sabor somente com pequenas variações de técnicas e ingredientes nem tão
complexos.
Dentre os pães caseiros temos a Broa o pão caseiro, a focaccia e ciabatta, pão
de batata e pão doce estes pães não possuem muita complexidade em seu preparo
podendo ser feito em casa sem necessidade de equipamentos específicos.
E do outro lado temos o Pão Australiano, o Pão de Forma, Pão Francês,
Baguete, Pão Italiano e Brioche, estes pães hoje em dia são oferecidos nas padarias
e nos acostumamos ao sabor por ela apresentada, e nesta ocasião em casa sem
equipamentos de maior complexidade não conseguimos alcançar o mesmo resultado.
Temos também pães que possuem fermentação direta e indireta, alguns que
levam fermento biológico, seco e fermentação viva natural.
Observamos também as mais diversas massas, desde massas mais secas as
mais úmidas, esponjosas e mais duras, acidas e doces, rústicos e delicados.
Pude observar também que os nomes dos pães nem sempre remetem a sua
origem, por exemplo o Pão Francês que não é Francês e o Pão Australiano que
também não é australiano.
As temperaturas e as diversas maneiras de assar como em formas e etc...
podem gerar diferença nos sabores. Podemos também se utilizar das mais diversas
farinhas, centeio, milho, trigo e assim como a imaginação fluir, obviamente deve se
fazer testes para adaptar ao tipo de farinha umas podendo apresentar maios
necessidade de água e ou gordura.
A diversidade de pães é enorme, mesmo com sua base tão simples.
Sumário
Introdução ...........................................................................................................06
1. Broa................................................................................................................07
1.1 Broa................................................................................................................08
2. Pão Australiano...............................................................................................09
2.1Pão Australiano...............................................................................................10
2.2Pão Australiano................................................................................................11
3. Pão de Forma..................................................................................................12
3.1Pão de Forma .................................................................................................13
4. Pão Caseiro.....................................................................................................14
4.1Pão Caseiro.....................................................................................................15
5. Pão Francês....................................................................................................16
6. Baguete...........................................................................................................17
6.1Baguete...........................................................................................................18
6.2Baguete...........................................................................................................19
7. Focaccia..........................................................................................................20
7.1Focaccia..........................................................................................................21
8. Ciabatta...........................................................................................................22
8.1Ciabatta...........................................................................................................23
9. Pão Italiano.....................................................................................................24
9.1Pão Italiano.....................................................................................................25
9.2Pão Italiano.....................................................................................................26
10.Pão de Batata.................................................................................................27
10.1Pão de Batata................................................................................................28
11.Brioche............................................................................................................29
11.1Brioche...........................................................................................................30
11.2Brioche...........................................................................................................31
12.Pão Doce.........................................................................................................32
12.1Pão Doce.......................................................................................................32
13.Referencias......................................................................................................33
13.1Referencias....................................................................................................34
13.2Referencias....................................................................................................35
6
Introdução
Segundo historiadores o pão surgiu na mesopotâmia junto a descoberta do trigo.
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do
carvalho (chamado bolota, lande) ou nozes.
O pão é uma mistura uma massa que os principais ingredientes são: água, levedura,
farinha e sal. Fornece 19% das necessidades diárias dos seres humanos.
O segredo do pão não está nos ingredientes e sim na bioquímica da transformação e na
tecnologia da panificação.
O processo se inicia ao preparar a massa, fermentar e cozinhar.
Devemos levar em consideração a qualidade da farinha de trigo, e a função de cada
ingrediente base.
Temos três tipos de pães:
Pão Azimo: Sem fermento, amassado, feito com farinha de trigo e outros cereais.
Pão de Forma: Obtido da massa doce da farinha de trigo e moldado em formas onde sofre
o processo de cocção.
Pão Sírio, Pão Francês, Pão de Mel, Pão Preto e Ciabatta.
Presente em todas as mesas do mundo e de todas as classes sociais e nas mais diversas
formas, podemos dizer que o pão é um dos mais importantes alimentos da humanidade.
7
1.Broa
Pão de origem Portuguesa com formato redondo e achatado, que leva farinha de
milho (fubá), e pequena porcentagem de milho.
A broa surgiu depois que o milho que é originário da América chegou a Portugal,
Cristóvão Colombo foi o primeiro dignitário europeu a conhecê-lo. Ao desembarcar
em uma ilha das Antilhas, em 1492, enviou uma dupla de marinheiros para
explorarem as imediações. Eles voltaram contando que os índios comiam um grão
exótico. Assado e moído tinha excelente sabor.
Os portugueses levaram o milho do Brasil e nos devolveram na forma de broa. Em
nosso país, ela é conhecida há muito tempo. O Cozinheiro Imperial (Eduardo &
Henrique Laemmert, Rio de Janeiro, 1839), primeiro livro de culinária publicado no
Brasil, trouxe uma receita desse pão extraordinário.
Segundo vários autores, foi num barco português que surgiu a palavra “broa”.
“Broa” não tem origem no latim, mas sim no termo germânico “BROD”,latinizado
nos finais do século IV, pelos padres missionários, mas que igualmente deu origem
às palavras “broth”, “brou”, "brodo”e ao típico“breath” britânico. Ainda, em galego diz-
se “boroa”, como aliás se dizia em português medieval.
Em 1417, num documento albergado na Torre do Tombo define-se broa
como “pão de painço de que usavam os pobres”. Era o pão do dia-a-dia do povo, pois
os abastados apenas aproveitavam o miolo. Só no século XX, a broa passou a ser o
pão de todos, com a ascensão de classe, das classes mais trabalhadoras pela
meritocracia, no final da Monarquia e na conservação do bom costume de comer broa.
Com o desenvolvimento da panificação passou se a fazer broa de diversos tipos,
entre doces e salgadas e de outras farinhas como a de centeio, assim passou se a
chamar as broas originais como “broa de milho” ou “broa de fubá”, pois anteriormente
estes termos eram redundantes.
Segundo o antropólogo e folclorista Saul Alves Martins a receita de Broa de fubá
teria sido integrada por imigrantes Norte-Americanos em 1865. Daí o nome broa
adaptação brasileira ao termo bread (pão em inglês).
Porém em 1733, Domingos de Souza Braga registrou seus gastos domésticos em
seu livro, lá estava anotado “treze broas”, ou seja o pão aqui era consumido pelo
menos um século antes dos Americanos. No século XIX começou a ser utilizada nas
fazendas, fazendo parte das iguarias caipiras no Brasil.
8
1.2 Broa
No Brasil ela se apresenta crocante por fora e macia por dentro, o segredo de
uma boa broa é o tempo e a temperatura que permanece no forno. Diferente dos pães
convencionais seu elemento principal é a farinha de milho e não a farinha de trigo, sua
preparação não necessariamente se utiliza fermentação, não é necessário sova, nem
descanso pois o milho ou a farinha de milho não possui glúten. Em sua massa se
utiliza uma pequena porcentagem de farinha de trigo, no Brasil e mais precisamente
no sudeste quando se fala em broa nos remete aos pães pequenos de cor amarela e
doces, fofas e leves, secas e esfarelentas, com sabor de erva doce. A broa portuguesa
é diferente, não é doce, salgada, grande arredondada, rustica e cascuda por fora e
miolo denso, assim como um pão italiano. Em algumas regiões de Portugal a broa
leva fubá de milho amarelo e, em outras, de milho branco, mas sempre se utiliza um
tanto de farinha de trigo, que é rica em glúten deixando o pão mais leve, ou de farinha
de centeio, por isso muitas vezes encontramos algumas broas com coloração
acinzentada. Algumas receitas levam fubá, trigo e centeio.
Na broa de Portugal primeiro se faz a esponja com fermento, água e trigo e um
descanso longo, diferente das broas brasileiras.
Receita Broa de Fubá:
NGREDIENTES:
250 Grs de Farinha de trigo, sem fermento;
250 Grs de Fubá Mimoso; 250 Grs de Açúcar refinado;
1 Colher (sopa) cheia de Fermento químico em pó para bolo;
1 Colher (sopa) de semente de erva doce;
2 Ovos inteiros;
100 Grs de Margarina;
½ Xícara (chá) de leite integral (para dar o ponto) (colocar aos poucos).
Complemento: 1 Gema de ovo, para pincelar.
9
2.Pão Australiano
Acredita – se que ele foi criado por uma rede de restaurantes de alimentação
americana, a primeira versão era chamada de rachers bread típica dos ranchos
australianos. No Brasil o pão Australiano que conhecemos foi trazido para cá há 15
anos por uma rede de restaurantes o Outback, restaurante Americano com
influências Australianas, curiosamente esse pão não é comumente consumido na
Austrália.
O pão Australiano possui muitas variações em sua receita porém é comum que
se leve mel, centeio e açúcar mascavo. Esses ingredientes lhe garantem o sabor
adocicado e a coloração escura, rico em fibras e proteínas. Seu sabor lhe garante
harmonização com diversos pratos. Possui coloração escura, sabor potente, marcante
e levemente adocicado.
O pão comum na Austrália é chamado de Damper e não possui similaridade com
o pão Australiano que conhecemos.
O pão Damper (Amortecedor), pão tradicional Bosquimano foi mecionado pela
primeira vez em Memórias editado por Barron Field , juiz da Suprema Corte de New
South Wales de 1817 a 1824. é chamado de pão de soda Australiano pois atualmente
as receitas incluem bicarbonato de sódio, era feito no deserto usando brasas e cinzas
extremamente quentes, de um acampamento. Originalmente era sem fermento e
utilizava se somente água, farinha e sal que eram os únicos elementos disponíveis,
com o tempo se trocou a agua pelo leite ou cerveja, grãos, nozes e manteiga também
podem ser adicionados. O pão Damper é frequentemente servido com um xarope
dourado chamado de xarope de ouro de cor âmbar popular em assados europeus,
esse xarope é feito de açúcar de cana, grosso.
Como percebemos o Damper não possui relação com o pão Australiano que
conhecemos. Na Austrália não há nenhuma referência a pão preto.
Os próprios Australianos dizem não possuir uma gastronomia típica, possuem
influências inglesas ou seja uma alimentação baseada em carboidratos, utilizam
farinha de centeio nos pães assim como na culinária escandinava e também usam
xarope ouro feito do processo de refino do melaço de influencia Inglesa. Como
percebemos existe uma similaridade nestes ingredientes ao pão Australiano que o
10
2.1 Pão Australiano
Outback deve ter feito uma releitura, encontrei também um pão similar ao “pão
australiano” em um pão típico alemão chamado pão de centeio.
Pão Australiano - Receita
 3 xícaras de água morna
 4 colheres (sopa) de margarina ou manteiga
 1/2 xícara de mel
 4 xícaras de farinha de trigo
 2 xícara de farinha de trigo integral
 2 xícara de farinha de centeio
 4 colheres (sopa) de chocolate em pó (ou cacau em pó)
 8 colheres (sopa) de açúcar mascavo
 1 colher (chá) de sal
 2 sachês de fermento biológico seco - 10g cada
 Fubá fina para polvilhar
 Preparo Manual
 Em uma superfície plana, preferencialmente de mármore ou granito, despeje
as farinhas (trigo, trigo integral e centeio), o chocolate, o sal e o açúcar
mascavo - eu misturo esses ingredientes numa bacia e só depois despejo na
bancada.
 Abra um buraco no meio (como se fosse um vulcão) e acrescente um pouco
de água morna. Misture e vá repetindo o processo até a água acabar - às
vezes sobra água. Ao final, misture a margarina, o mel e o fermento. O
processo gera uma massa uniforme e macia (mais para mole). Deixe
descansar por uma hora em temperatura de cerca de 35ºC. Eu costumo
deixar a massa na bancada em que eu sovei e cubro com uma bacia grande
11
2.2 Pão Australiano
por uma hora, até mesmo porque vou utilizar esse mesmo espaço para
enrolar os pães.
 Transcorrido o descanso de uma hora, modele os pães conforme desejado.
 Para a massa não grudar na bancada (nem no rolo), é necessário que
polvilhe fubá sobre a bancada antes de abrir a massa e sobre a massa ao
abrir com o rolo - repetir o procedimento a cada modelagem. Pode ser
dividida em quatro partes e assada em formas de pão ou em porções
menores, como na foto - essa receita rende 15 pães de cerca de 20cm por
5cm
 Após enrolados, coloque-os em duas assadeiras untadas, cubra com um
pano e deixe descansar por cerca de 1 hora.
 Pré-aqueça o forno a 180ºC (fogo baixo). Leve os pães crescidos para o forno
e deixe assar até dourar (cerca de 35/40 minutos). Tire do forno e deixe esfriar
por 15 minutos. Sirva com manteiga, margarina, requeijão cremoso, cream
cheese, mel ou mesmo puro - mais saudável e menos calórico.
 Vale lembrar que a massa descansa uma hora antes de enrolar e mais uma hora
depois de modelados os pãezinhos. Lembrando, ainda, que os pães crescem
mais um pouco ao assarem.
12
3. Pão de Forma
O pão de forma ficou conhecido da década de 60 porém ele nasceu no século XX
com a finalidade de apresentar um pão mais pratico que durasse por mais tempo.
Com a industrialização em crescente o pão de forma é resultado desse período,
mas só da década de 60 que ele começa a fazer sucesso, esse pão que se apresenta
Segundo pesquisadores o pão de forma foi inventado por Jeweller Otto Rohwedder,
ele criou a maquina de cortar pão em fatias iguais, antes só encontrado inteiros.
Depois de criar o pão fatiado o próximo passo seria descobrir como armazena-lo,
tentou embrulha-lo com elásticos de borracha e até alfinetes. Gustav Papendick um
padeiro dos E.U.A decidiu coloca-lo em cartolinas de papelão, essa embalagem
mantinha o pão em linha. A produção em escala começou em 1930 quando ele foi um
sucesso, alavancando também os alimento em conjunto como geleias.
Mesmo com o sucesso de sua invenção, fazendo com que em após poucos anos
de seu êxito, 80% dos pães vendidos nos Estados Unidos fossem vendidos pré-
fatiados, infelizmente Rohwedder caiu no esquecimento, não obtendo fama nem
fortuna. Faleceu em 1960.
Pão de Forma - Receita
 4 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
 20 g de fermento biológico (1 envelope)
 1 ovo
 1/3 xícara (chá) de óleo
 1 colher (sobremesa) de sal
 1 colher (sobremesa) de açúcar
 2 xícaras (chá) de leite morno
MODO DE PREPARO
1. Bata no liqüidificador todos os ingredientes, exceto a farinha.
2. Despeje tudo em uma tigela.
3. Adicione a farinha e bata com colher de pau, até que a massa fique bem lisa.
13
3.1 Pão de Forma
4. Coloque a massa em forma untada e deixe dobrar de volume.
5. Em forno baixo, pré - aquecido, coloque o pão e asse por 15 minutos.
6. Aumente para forno médio e asse por mais 15 minutos, ou até o pão dourar.
14
4.Pão Caseiro
Tipo de pão feito em casa, comumente preparado de farinha e água geralmente
por cozimento. O pão é um dos alimentos mais antigos do mundo, tem sido importante
desde o início da agricultura.
Historiadores dizem que a primeira receita de pão foi feita a 6000 mil anos na
Mesopotâmia onde hoje se localiza o Iraque. Desde a descoberta da fermentação, os
pães são feitos em casa.
. Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturado ao fruto de
carvalho chamado (bolota, lande) ou nozes.
Seriam alimentos achatados, duros ou secos e também não poderiam ser
consumidos logo depois de prontos devido ao amargor.
Podem ser feitos de variadas formas, assim como as proporções de ingredientes.
A preparação do pão se dá geralmente por processo de cozimento no fogão. Os
ingredientes básicos usados na preparação do pão caseiro
incluem leite, ovo, açúcar, especiarias, frutas secas, legumes e nozes, embora seja
possível substituir quase todos os ingredientes principais por versões menos
calóricas e gordurosas em receitas light e veganas. A farinha de trigo pode ser
substituída por beterraba, aveia ou linhaça, por exemplo. Já o leite integral pode ser
substituído pela sua versão desnatada ou de soja.
Utensilios usados para fazer pão:
 Batedeira planetária com gancho: ajuda a bater os ingredientes com mais
precisão, além de encurtar o tempo.
 Raspador de massa: útil para dividir a massa e manipulá-la.
 Espátula de silicone: útil para pegar toda e massa que restou na tigela após a
fermentação.
 Fouet: usado para arejar a farinha.
 Benefícios do pão caseiro
 O pão caseiro é muito bom para qualquer tipo de dieta: além do pão em geral ser
uma ótima fonte de carboidratos, é pertencente ao grupo dos cereais e é um
grande fornecedor de minerais, como por exemplo, o sódio e o potássio, além de
conter as vitaminas do complexo B (B1, B2, B5).
 Preparar o próprio pão em casa, faz com que as pessoas possam acrescentar
ingredientes que precisam em suas dietas individuais, além do custo ser menor,
já que uma grande fornada de pães serve muitas pessoas.
15
4.1 Pão Caseiro
Pão Caseiro - Receita
 1 e 1/4 xícara de leite morno
 1/2 xícara de óleo
 2 ovos
 2 tabletes de fermento para pão
 3 xícaras de farinha de trigo
 1 colher (chá) de sal
 1/4 xícara de açúcar
MODO DE PREPARO
1. Bata no liquidificador o leite, o óleo, os ovos e os tabletes de fermento, reserve.
2. Em uma vasilha, misture a farinha, o sal e o açúcar e despeje sobre mistura do
liquidificador.
3. Bata até borbulhar e deixe crescer por 20 minutos.
4. Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada e leve para assar em forno
médio-alto (220° C), preaquecido, por 30 minutos.
16
5.Pão Francês
O famoso Pão Frances também conhecido como ‘pão de sal’ e ‘cacetinho’, não
existe na França.
Qualquer um que chegar na França e pedir um pão francês na padaria francesa
encontrará dificuldades
O hábito de se comer pão francês no Brasil se iníciou nas primeiras décadas do
século 20, vindo da Europa
Naquela época, o pão popular da França era curto, cilíndrico, com miolo duro e a
casca dourada – um precursor da baguete, que só consolidou a forma comprida no
século 20. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era um com miolo e casca escuros,
uma versão tropical do pão italiano.
A moda do pão francês vem da Europa, quando a elite do Brasil recém-
independente viajava para Paris, voltava descrevendo o pãozinho para seus
padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição, a origem
exata da receita do pão francês é desconhecida. Dessa gastronomia oral saiu o “pão
francês brasileiro”, que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por
poder levar até açúcar e gordura na massa, e o fermento natural foi substituído por
fermento biológico, para agilizar a produção do “pão francês brasileiro”, que acabou
sendo dominada por famílias portuguesas. Elas passaram a introduzir a ideia das
várias fornadas de pão quente ao longo do dia. E indústrias, como a Bunge – que
ainda hoje, por meio dos insumos, está em 70% das padarias brasileiras –,
adoraram (e propagaram) a ideia, fomentando a cadeia produtiva.
Segundo Viviane Morais, há relatos já nos anos 1920 de cursos de panificação nas
indústrias da Bunge. O Moinho Santista, desde o início, já mantinha uma padaria
experimental para testes de seus produtos.
Não se come pão francês na França. Come-se pão. Que nada tem a ver com a
porção de casca craquelada que comemos aqui diariamente.
Pão, lá, é coisa séria. E como os franceses são chegados em normas e burocracias,
até fizeram lei regulando sua produção: em 1993, foi editado o "decret pain", que
permitia apenas farinha de trigo, água, sal e fermento na fabricação dos pães
tradicionais franceses (e autorizava, para desespero de puristas, alguns outros
aditivos em baixas proporções).
O decreto vinha, principalmente, para proteger a baguete, pão francês de consumo
diário e rápido, especialmente nas cidades. À época, havia uma polêmica sobre a
queda da qualidade do tradicional pão afilado em Paris. A lei exigia também que, para
uma padaria merecer esse nome, seus pães tinham que ser feitos no próprio
estabelecimento e não poderiam ser congelados.
17
6.Baguete
O pão mais consumido na França, A baguete é um dos símbolos típicos da França e,
especialmente, de Paris. Ao lado do vinho, do queijo e da boina, a baguete ficou
popularmente conhecida no mundo inteiro, apesar da panificação francesa contar
também com uma imensa variedade de outros pães.
Alongado tornou-se popular na época em que Napoleão assumiu o poder. Naquele
período, foi decretado que o pão deveria ser acessível a todo o povo francês, por isso
foram estipulados os ingredientes, o tamanho e a forma que o pão deveria ser
produzido. As explicações para o formato da baguete variam. Dizem que os padeiros
da época acreditavam que com a massa alongada o processo de assar era mais
rápido. Outros rumores explicam que o formato era para facilitar o transporte desse
pão por soldados napoleônicos, porém essa teoria não foi comprovada. A baguete é
leve, possui casca crocante e se tornou popular no mundo todo graças a seu sabor e
formato.
Conta a história que a baguete tem sua origem nos tempos de Napoleão. Já que antes
do imperador, os pães eram redondos para manter a conservação. Esta forma havia
sido inventada pelos padeiros de Napoleão a fim de que pudessem ser facilmente
transportados pelos soldados num bolso da calça.
.Contudo, somente em 1993, a iguaria foi reconhecida pelo famoso ‘decreto-pão’ do
primeiro-ministro Édouard Balladur, que tinha por objetivo dar um novo estímulo às
padarias artesanais submetida então à concorrência desleal das grandes fábricas de
pão.
Andar pelas ruas de Paris e ver pessoas segurando e comendo uma baguete pode
parecer estranho, mas para os Franceses é algo absolutamente normal. Símbolo
máximo da França, esse pão com formato longo é indispensável no dia a dia, e
consumido em larga escala em todo o país. A sua receita não é celebrada apenas em
toda a França, e sim renomada e reconhecida internacionalmente.
Atualmente a baguete é responsável por 80% do pão vendido na França, e como
qualquer boa comida, requer tempo e carinho para ser feita em alta qualidade.
Segundo lendas, sua forma alongada é por questões práticas, pois quanto mais fino
o pão, menos tempo leva para crescer e assar.
18
6.1 Baguete
Baguete - Receita
2 ½ xicaras de chá de Farinha de Trigo
1 ½ xicaras de chá de água
2 colheres chá de sal
1 colher de sopa de fermento biológico seco instantâneo
Preparo
1Junte todos os ingredientes secos numa tigela e misture bem. Acrescente a água
aos poucos, vá mexendo com uma colher de pau, ou mesmo com uma espátula —
talvez seja mais fácil para trabalhar a massa —, até tudo ficar muito bem agregado.
Deixe repousar por 10 minutos, para que a água seja melhor absorvida.
2Volte a mexer. Revire a massa com a espátula, dobre-a sobre ela mesma. Quando
sentir que ela está mais manipulável, passe para uma superfície levemente
enfarinhada, e continue a apertar, dobrar, esticar. No total, precisamos trabalhá-la por
15 minutos. Se tiver uma batedeira apropriada e quiser usá-la, também dá, na
velocidade baixa.
3Depoisda sova, molde-a numa bola, e passe para outro recipiente, levemente untado
com azeite. Cubra e deixe descansar, por 1 hora, em local protegido do vento e de
fontes de calor. A massa vai dobrar de tamanho.
4Depois da primeira fermentação, divida a massa em três pedaços iguais. Com cada
um deles, modele as baguetes. Estique, alongue, achate, e faça a modelagem
tradicional, dobrando duas das bordas para o centro, dando o formato típico desse
pão, que fica com 30 cm a 40 cm de cumprimento. Feche a emenda com cuidado, e
vire a massa para deixá-la para baixo.
5Transfira as baguetes já modeladas para a assadeira — se não for antiaderente,
polvilhe com uma boa camada de farinha. Cubra com um pano: aperte de leve ao
longo das massas, para que elas mantenham o formato.
6Acenda o forno, na temperatura alta, a 220 °C. Ao final de 30 minutos não só ele
estará quente como será o momento de colocar os pães para assar.
19
6.2 Baguete
7Faça três incisões na diagonal em cada pão, nas extremidades e no centro. Pulverize
com água (ou, se preferir, coloque outra assadeira, na grade de baixo, com gelo) e
leve para assar por 30 minutos, até que fiquem bem dourados. Retire e coloque numa
grelha pra esfriar — mas pode comer quente, que fica ainda melhor.
20
7.Focaccia
Focaccia é uma massa de origem italiana mais precisamente de Gênova, pão
achatado e de no máximo 2cm de altura, massa macia e em geral é coberta com sal
grosso, azete e alecrim.
Na Italia é consumida do desjejum, como aperitivo e antepasto.
diz-se que a partir da idade média foi comido em casa e na igreja, por ocasião de
casamentos para comemorar, acompanhado por um copo de vinho.
Em Recco, a focaccia é feita sem fermento, cheia de queijo fresco e cozido em um
forno de madeira, de acordo com uma especificação que atesta a originalidade da
produção local.
Nos territórios do Norte e centro da Itália, a “Pinza Veneta” é preparada enriquecida
com salame ou bacon, ou há versões de focaccia cozida com partes do porco que são
chamados de “Crescenta”, como em Bologna.
Na Toscana, a focaccia é chamada de “esmagada”, antigamente realizada com o que
restava da massa usada para preparar o pão diariamente; uma versão bem conhecida
é aquela com a uva preta, chamada “Stiaccia”, típica de Firenze e Maremma, uma
vez realizada durante o período de colheita e apreciado pelo contraste entre doce e
salgado, ou consumido com queijo pecorino e finocchiona, a partir de tradição
camponesa em Chianti.
Na Marche, nós cozinhamos a “Crescia marchigiana”, amassada sem óleo e que os
desafios mais conhecidos a piadina romagnola para o gosto e gosto, enquanto em
Lazio, na área de Gaeta, é preparado a “Tiella”, que é uma focaccia fechada e circular,
recheada com produtos locais de terra ou mar, ou há a famoso “Pizzabianca” romana,
muitas vezes consumido com a adição de um bom azeite.
No Sul da Itália, originalmente de Salento, há o “Sceblasti”, uma focaccia cuja
tradição volta ao tempo de Magna Grecia, preparada com sêmola de trigo duro e
coberta com muitos legumes, enquanto na Puglia os focaccias são coloridas com
ingredientes locais e, na área de Bari, a “Focaccia barese”, feita com azeitonas pretas
e tomates cereja, é o lanche favorito dos moradores.
Hoje em dia se tornou uma espécie de fast food italiano, disponível em restaurantes,
padarias e casas especializadas por toda Itália.
A verdadeira Focaccia tem a massa mais grossa que a Pizza, porém não pode ser
mais alta que a espessura de um dedo, crocante por fora e macia por dentro.
No Brasil houve pequenas modificações, recheando a massa e etc...
A pronuncia correta na língua italiana é “focátchia” (fokatia).
21
7.1 Focaccia
Focaccia - Receita
500 gramas de farinha de trigo mole,
250 mililitros de água,
25 gramas de azeite virgem extra,
10 gramas de fermento de cerveja,
10 gramas de sal médio,
10 gramas de pó de malte.
PREPARAÇÃO
Dissolver o fermento na água, em seguida, misture com a farinha, o malte, o sal, o
azeite extra-virgem. Deixe a massa descansar por pelo menos 30 minutos em um
lugar seco, em seguida, colocá-lo para baixo com as mãos e colocá-lo no meio de
uma assadeira oleada.
Deixe a ascensão por pelo menos 1 hora na temperatura ambiente e no lugar fechado,
a seguir com suas mãos espalhe a massa de pão na assadeira e dê-lhe forma que
estende aos lados da bandeja de cozimento e deixe o carrinho por aproximadamente
30 minutos na temperatura ambiente.
Em seguida, polvilhe com sal médio a massa deitada na assadeira e preparado em
uma garrafa fechada com a tampa uma emulsão composta de 2/3 de óleo e 1/3 de
água, mexa e use-o para vestir a focaccia que você vai furar com as pontas dos dedos
de As duas mãos.
Deixe a ascensão para uma outra hora, a seguir pôr em um forno unventilated em 220
° por aproximadamente 20 minutos. Antes de servir, escove a superfície da focaccia
com azeite extra-virgem e todos com um bom copo de vinho branco ou cerveja gelada.
22
8.Ciabatta
Pão típico italiano, seu formato deu origem a seu nome, Ciabatta em português
significa “chinelo”, “pantufa”; e em inglês, “slipper”.
Não se sabe exatamente a sua origem, pois diversas versões são produzidos ao
longo de toda a Itália. Acredita se que sua propagação ocorreu em torno de 800
anos com os Monges Franciscanos.
Se caracteriza por sua forma irregular rustica, casca crocante e miolo esburacado e
uma receita simples.
Francisco de Assis é o criador do pão, que inicialmente se chamava Moccia, era
servido com vinho aos trabalhadores para reconstruir uma igreja, neste período a
farinha era inferior e tinha uma massa mole, era fermentada em um cocho e depois
porcionada em pedaços, em seguida assada em forno de pedra lisa.
E devido o fato da massa escorrer antes de assar por completo, os pães ficavam
achatados.
Quando a reforma da igreja terminou Francisco passou a alimentar quem tinha fome,
e para que sua massa rendesse passou a adicionar maior quantidade de agua,
formando uma receita diferente bastante similar a de hoje.
Como a preparação da ciabatta leva a biga, o método utilizado é chamado de
indireto, assim como ocorre quando utiliza-se a esponja (pré-fermento feito
rapidamente com água, farinha e a levedura).
Pode ser servida de inúmeras formas, pão de hambúrguer, sanduiches, aperitivos e
entradas, acompanhamentos.
Ciabatta - Receita
1,65 litros de agua
75g de fermento biológico fresco (25g seco)
2250 gramas de farinha de trigo25g de sal
Azeite de oliva 0 quanto baste
23
8.1 Ciabatta
Modo de Fazer
Combine a água com o fermento na tigela até que esteja completamente dissolvido.
Adicione a farinha e o sal e misturando com a ponta dos dedos, sovando bem até que a
massa esteja lisa e elástica ( o ponto da massa é mais mole e grudenta pois ela
trabalha com 68% de água).
Coloque a massa em um recipiente ligeiramente untado com azeite, tampe e deixe a
massa crescer até dobrar de volume. Cerca de 1 hora.
Retire a massa da tigela e passe para uma superfície de trabalho bem enfarinhada.
Jogue mais farinha e comece estender a massa em formato retângulo e com 1 cm
de altura
Estenda delicadamente em formato de retângulo com cerca de 25 cm X 45 cm. Corte o
formato desejado e acomode nas assadeiras bem delicadamente, deixe
fermentando por mais 1 hora, bem coberta e vedada para que dobre de tamanho.
Após esta fermentação e com a ajuda de uma espátula, deverá proceder com os
cortes. Caso queira trabalhar com pão menores corte em tamanho menor e estenda
pela forma como ensino abaixo.
Asse em forno 220 a 230ºC (Se possível com vapor, pra isso basta pulverizar o
forno quente com água fria !) até dourar (cerca de 30 minutos a 40 minutos)
Retire as ciabattas da assadeira e, se desejar, pincele-as com azeite e salpique com
flor de sal.
24
9.Pão Italiano
Existem centenas de receitas de Pão Italiano e na realidade não existe o Pão
Italiano. Cada região da Itália faz o seu pão do seu jeito e com a sua receita peculiar.
O que nós chamamos de Pão Italiano aqui no Brasil também vai do simples Pão
Francês ao Pão Sovado.
Utiliza-se o método indireto.
O pão italiano de casca crocante e escura e miolo compacto e poroso, é o pane
casareccio, que significa pão caseiro. Apesar de encontrado em todas as regiões, a
sua antiga origem é Genzano, cidade da província de Roma.
O pão italiano é de fermentação natural e se chama “pé”. O fermento é vivo, precisa
ser alimentado, cultivado e dessa forma sobrevive e vai sendo transmitido de pão
em pão, fornada por fornada, por dias, meses, décadas, séculos a fio. Em São Paulo
existem 3 fermentos centenários, todos eles cultivados por imigrantes italianos. Os
Franciullis, das padarias Italianinha e 14 de Julho, os Albaneses da padaria São
Domingos e os Laurentis da padaria Basilicata.
Que fermento é esse ?
Mistura-se a farinha e água e espera-se alguns dias. Microorganismos, fungos e
bactérias, vão fazer com que essa massa comece a fermentar. Esse processo não
controlado produz gás carbônico e ácidos lácteos e acéticos. Quando essa massa
primordial é misturada à massa do pão, que é feita de farinha, água e sal, faz com
que ele cresça e ganhe agradável acidez.
Ele é azedo e são tradicionalmente redondos e largos.
Na Itália, os pães são servidos como acompanhamento para massas e pratos
principais, cuja função é absorver azeite ou molhos espessos
Pão Italiano - Receita
Pré-fermento – 1. Estágio
100 gr. de farinha de trigo tipo 1
20 gr. de fermento natural mãe (starter)
100gr. (100 ml.) de água fria mineral ou filtrada fervida e esfriada
A massa será bem liquida
Deixe fermentar durante 12 – 16 horas em temperatura ambiente (24°C a 26°C)
Pré-fermento – 2. Estágio
220 gr. do pré-fermento do 1. estágio
300 gr. de farinha de trigo tipo 1
100gr. (100 ml.) de água fria mineral ou filtrada fervida e esfriada
25
9.1 Pão Italiano
A massa será firme, forme uma bola e faça um corte em cruz na parte superior da
bola e guarde a massa para fermentar em uma vasilha tampada com um pano
úmido ou plástico em lugar com temperatura ambiente de 26°C a 28°C durante 3 a 4
horas. Em temperaturas até no máximo 32°C o tempo será bem menor e em
temperaturas mais baixas maior para que a massa esteja no ponto certo de
fermentação. Faça o teste de flutuação antes de usar na sua receita.
A massa principal
600 g. do pré-fermento – 2. estágio
400 g. de farinha de trigo
1 colher de chá 10 g. de açúcar branco
2 colheres de sopa de azeite de oliva
280 ml. de água mineral ou filtrada com temperatura ambiente.
16 g de sal
Minhas dicas de preparo:
Para fazer o pré-fermento com fermento natural. Despeje a água e o fermento
natural dentro de uma tigela e comece a misturar, de preferência com uma batedeira
usando o gancho ou espiral, acrescentando lentamente a farinha de trigo até obter
uma massa cremosa e uniforme. Transfira esta massa para um recipiente com
tampa. Pode ser de plástico ou de vidro. Deixe fermentar durante 12 – 16 horas em
temperatura ambiente (24°C a 26°C) longe do sol e do calor.Pode até embrulhar em
uma toalha para não pegar muita claridade e manter a temperatura sem grandes
variações. Após a metade do tempo, abra o recipiente e dê uma leve mexida na
massa com uma colher de madeira ou plástico que já deve estar fermentando com
bastante bolhas. No final do tempo a massa deve estar cheia de bolhas e ter
fermentado bastante. Misture bem com os ingredientes do 2. estágio. A massa será
firme, forme uma bola e faça um corte em cruz na parte superior da bola e guarde a
massa para fermentar em uma vasilha tampada com um pano úmido ou plástico em
lugar com temperatura ambiente de 26°C a 28°C durante 3 a 4 horas. Em
temperaturas até no máximo 32°C o tempo será bem menor e em temperaturas mais
baixas maior para que a massa esteja no ponto certo de fermentação. Faça o teste
de flutuação antes de usar na sua receita.
Coloque a água quase toda a água na vasilha e jogue em pedacinhos o pré-
fermento do 2. estágio nela, reserve umas 30 gr. de água para mas tarde. Use
novamente uma batedeira de gancho ou espiral evitando colocar a mão na massa.
Vai acrescentando a farinha enquanto estiver batendo a massa, até tudo estiver bem
homogenizado, demora uns 3 a 4 minutos. A massa deve ficar firme e levemente
pegajosa nesta altura do processo. Não deve estar muito macia e nem dura.
Controlando o ponto com mais ou menos farinha.
26
9.2 Pão Italiano
Deixe a massa descansar agora durante 45 minutos dentro da tigela.
Acrescente agora o açúcar, o óleo e o sal. Comece a sovar com a batedeira usando
o gancho ou o espiral ou se preferir pode agora usar também as mãos. Se a massa
estiver muito firme acrescente aos poucos a água, sove por de 10 a 15 minutos, até
a massa soltar da mão, ou do fundo da vasilha e ficar em ponto de véu, quando é
esticada e não rasga de imediato formando uma fina membrana.
Despeje a massa dentro de uma recipiente plano untado com azeite, com tampa ou
comum plástico esticado por cima. Deixe crescer e fermentar por 6 a 8 horas em
temperatura ambiente fresco (24°C a 26°C). Se estiver mais quente pode alterar
colocando a massa por 10 a 20 minutos na parte inferior da geladeira e retirar ela
novamente. Depois de 30 minutos pegue a massa e a dobre por cima dela mesma
duas vezes e repita isto mais duas vezes com 60 e 90 minutos. Depois deixe crescer
sem mexer mais.
Passado o tempo indicado deixe a massa escorrer sozinha, segurando o recipiente
de cabeça para baixo, sobre uma superfície levemente enfarinhada.
Jogue um pouco de farinha por cima da massa apertando com os dedos para
desgaseificar um pouco. Divida a massa em três partes iguais.
Com cada parte forme uma bola ou um rolo sempre com mãos leves sem apertar
muito. Deixe descansar por 20 minutos tampado com um plástico ou toalha úmida.
Dependendo da formato, module levemente com as mãos os pães. Coloque-os
sobre uma superfície enfarinhada ou por cima de um pedaço de papel manteiga
polvilhado com fubá ou farinha de arroz. Jogue uma fina camada de farinha por cima
da massa moldada.
Deixe descansar e crescer durante pelo menos 2 horas. A massa deve ter crescido
pelo menos 1 1/2 vezes do seu tamanho inicial.
Pré aqueça o forno a 240°graus 15 minutos antes de terminar o tempo de
crescimento. Deixe uma pequena assadeira com um copo d’água na parte de baixo
do seu forno para criar bastante vapor .
Assar os pães sobre o papel manteiga numa assadeira grande voltada para baixo ou
numa pedra especial na prateleira no meio do forno. Para transferir a massa
moldada para dentro do forno, utilizar uma pequena pá de pizza ou uma tábua de
madeira lisa polvilhada de fubá ou farinha de arroz. Despeje a massa sobre a
bandeja ou pedra fechando imediatamente a porta do forno. Use luvas na hora de
jogar a água não se aproximando demais da abertura do forno,pois o vapor pode
queimar suas mãos ou o seu rosto. Após 3 minutos jogue mais uma vez um pouco
de água nas paredes internas do seu forno ou burrifique água dentro dele.
Os pães estarão prontos em 45 minutos e devem estar morenos. Se necessário
abaixe a temperatura do seu forno para 200° graus depois de 20 minutos e tire a
assadeira do fundo do forno.
Boa sorte.
27
10.Pão de Batata
O pão de batata foi criado a mais de dois séculos, precisamente 14 de janeiro de
1790.
Durante o caos da Revolução Francesa, Antoine Parmentier (nutricionista, agrônomo
e higienista), fez trabalhos notáveis com a batata como alimento para consumo
humano (alimento pouco conhecido na altura), assim como trabalhos para melhorar
a qualidade do pão.
Nem sempre é possível precisar a data de nascimento de uma receita, mas o pão de
batata tem até certidão de nascimento comprovando que ele foi criado em 14 de
janeiro de 1790, há mais de dois séculos.
Durante o caos provocado pela Revolução Francesa e da queda da Bastilha, o
parlamento contratou o cientista francês Antoine-Augustin Parmentier, que recebeu
a autorização para trabalhar uma fórmula de se preparar pão sem farinha de trigo ou
de centeio.
Ele fez bem mais do que inventar o Pão de Batata. Anteriormente a este período, ele
havia experimentado diversas formas de preparar o tubérculo para provar aos
franceses que a batata não era venenosa.
Preparou purês, fritou, cozinho, assou. Testou de todas as forma. Ainda, bem. Que
seria da humanidade sem as batatas.
A gastronomia passou a partir destas contribuições, a viver uma nova historia. Boa
parte do mundo deixou de passar fome. A descoberta deu nova dimensão a
economia e valores étnicos. Transformou a agricultura alemã, deu nova qualidade
calórica aos egípcios e elevou à China a maior produtora mundial da batata. Aos
italianos propiciou a produção de nhoque, aos belgas, batatas fritas. Para os russos
e polacos, base para a vodca, aos espanhóis, as tortilhas, aos portugueses o caldo
verde e mais batatas nas bacalhoadas.
Van Gogh pintou o quadro dos proletários reduzidos a condição de “comedores de
batatas”. O Mestre Escoffier, publicou 60 receitas utilizando a iguaria. O Chef
Ducasse divulgou uma fórmula esplendorosa para seu purê: 1/2 kg de batatas e 1/2
kg de manteiga.
E tantos outros mestres (chefs), que produziram, desenvolveram e brilharam com
um ingrediente que em séculos passados na Europa, era simplesmente comida para
porcos.
28
10.1 Pão de Batata
Pãezinhos de batata - Receita
Ingredientes
3 ½ de xícaras de farinha de trigo
1 tablete de fermento para pão
½ xícara de leite morno
300g de batatas cozidas e amassadas
2 ovos
2 colheres de sopa de margarina
1 gema para pincelar
Sal a gosto
Prepare assim: Reserve ½ de farinha de trigo. Misture o fermento como leite morno,
as batatas, a margarina e acrescente o restante da farinha de trigo até a massa ficar
firme. Deixe crescer por 30 minutos. Junte a farinha reservada na massa e pegue
pequenas porções de massa com as mãos enfarinhadas, formando os pãezinhos em
uma assadeira antiaderente e deixe crescer por mais 20 minutos. Pincele com a
gema e leve ao forno médio, por cerca de 30 minutos.
29
11. Brioche
Se não têm pão, que comam brioches"
"Se não têm pão, que comam brioches"
Esta frase parece ter sido atribuída a Maria Antonieta, que durante um passeio que
deu com o seu cocheiro lhe perguntou por que razão toda aquela gente parecia tão
desgraçada. "Majestade, não há pão para comer." (As más colheitas de 1789
fizeram com que o preço do pão aumentasse de forma vertiginosa). Ao que Maria
Antonieta respondeu: "Se não têm pão, que comam brioches".
O mais provável é que Maria Antonieta nunca tenha dito semelhantes palavras. O
mais provável é que alguém as tenha extraído das Confissões do filósofo Jean-
Jacques Rousseau, o escritor com maior sucesso na época da revolução. Neste livro,
escrito entre 1766 e 1770, Rousseau menciona que uma princesa, da qual não
menciona o nome, pronunciou estas palavras quando viu o povo faminto. Alguns
pensam que tais palavras foram pronunciadas quase cem anos antes, por Maria
Teresa da Espanha (1638-1683), a esposa de Luís XIV. No momento em que
Rousseau escreveu este episódio, Maria Antonieta ainda era uma menina e vivia na
Áustria. Não obstante, na França de 1789, todos pensavam que este comentário
cínico só podia ter saído da boca de Maria Antonieta.
Mas afinal o que é o brioche?
A palavra deriva da palavra normanda "broyer", que significa trabalhar a massa com
um "broye" ou "brie" (uma espécie de rolo de madeira para amassar). O brioche é um
pão de origem francesa, que nasceu na Normandia no século XVI, feito com alto teor
de manteiga e ovo. É um pão leve e ligeiramente inchado, mais ou menos bem, de
acordo com a proporção de manteiga e de ovos.
30
11.1 Brioche
O brioche é considerado uma Viennoiserie, juntamente com os croissants, o pain au
lait e o pain aux raisins e são normalmente consumidos ao pequeno almoço
ou lanche.
Os formatos em que se pode apresentar um brioche são muito variados, assim como
o sabor que o complementa, podendo ser usado como base de uma sobremesa com
variados recheios e coberturas, ou como salgados, envolvendo fois gras ou salsicha,
ou ainda, como brioches individuais com diversos recheios picados.
Esta é uma receita de brioche particularmente leve, daí o nome "mousseline". Tem
um tempo de preparação longo, cerca de 7 horas, mas o resultado final compensa!
Brioche - Receita
Ingredientes
250 gr de farinha (mais um pouco para trabalhar a massa)
40 gr de açucar
1 colher de café rasa de sal (6 gr)
10 gr de fermento de padeiro
4 ovos bem frios
190 gr de manteiga à temperatura ambiente
Modo de fazer:
Retirar a manteiga do frigorífico cerca de 1/2 hora antes de começar a preparar a
receita. Partir os ovos para uma pequena tigela, misturá-los bem e juntar de seguida
a levedura, esfarelada.
Numa taça de batedeira, misturar a farinha, o açúcar e o sal. Ligar a batedeira e
juntar a mistura de ovos e fermento. Bater a velocidade lenta para dar corpo à
massa. Quando esta estiver bem homogénea, passar para uma velocidade média e
bater cerca de 7 a 8 minutos, até que a massa se descole das paredes da tigela.
Incorporar a manteiga
31
11.2 Brioche
Cortar a manteiga em pequenos pedaços e juntá-los à massa. Continuar a bater,
cerca de 3 a 4 minutos, até que a massa se descole de novo das paredes e tenha
uma textura bem lisa e homogénea.
Deixar repousar a massa
Retirar a taça da batedeira, deixando a massa no seu interior. Cobrir a superfície da
massa com película aderente. Deixar repousar à temperatura ambiente cerca de
1h30m, até que duplique de volume.
Deixar repousar no frigorífico
Colocar a massa sobre uma superfície de trabalho enfarinhada e dobrá-la com 2 ou
3 movimentos da mão até que tenha a forma de uma bola. Colocar sobre papel
vegetal e cobrir com película aderente.
Levar ao frigorífico durante 3 horas.
Cortar a massa
Cobrir a massa com um pouco de farinha e dar-lhe o formato de um rolo com cerca
de 16 cm de comprimento.
Cortar em 4 pedaços iguais e colocá-los numa forma retangular forrada com papel
vegetal. Tapar a forma com película aderente e deixar a levedar durante cerca de 2
horas, até que cresçam cerca de 75% do seu volume.
Cozer o pão
Aquecer o forno a 170 ºC.
Colocar a forma no forno tapada com papel vegetal e deixar cozer cerca de 35
minutos.
32
12.Pão Doce
O Brasil consome pão doce desde o Brasil Império estima se em torno de uns 200
anos atrás, as escravas possuíam receitas de pão doce, era um alimento muito
popular porém não muito comum em famílias de poder aquisitivo maior.
No século 19 o pão doce passou a ser incrementado com ingredientes importados
como baunilha, frutas secas e cristalizadas.
Os primeiros pães doces surgiram na Grécia onde os pães eram enriquecidos com
mel e nozes, lhes garantindo um adocicado, este tipo de preparação que deram
origem aos bolos modernos, que derivariam no período romano em pão doce
chamado placenta (muito semelhante a um cheesecake ). Em um museu na Suíça ,
um dos pães mais antigos que datam dessa época é preservado e é conhecido
como bolo Corcelles , por volta do ano 2800 aC. segundo a história, os gregos foram
os iniciadores da tradição da padaria. Na época de Augusto, descendente de Júlio
César, mais de 300 padarias haviam sido registradas em Roma.
No entanto, entre pão e pão doce deve passar vários séculos, sendo este último
localizado no Renascimento em meados do século XV.
Pan Dulce - Panettone: Diz-se que o nascimento do panetone foi em Milão durante o
tempo do duque Ludovico Sforza, chamado "o mouro". O duque, na companhia de
Leonardo da Vinci, comeu o pão doce em um casamento em que o pai da noiva,
Toni, era dono de uma padaria. A partir de então, o "pão de Toni" (a contração
resultaria em panetones) foi expandido pelo resto da Itália e da Europa.
Outra versão da mesma lenda sustenta que os Maecenas (todos os poderosos da
Renascença eram mecenas de artistas) queriam organizar uma importante festa
para as celebrações de 1495, enviando para preparar as delícias mais sutis e o
cozinheiro queimava o pão natalino. Quando o desespero o dominou, ele notou que
um aprendiz em sua cozinha chamado Toni estava comendo pão que ele havia feito
secretamente e ao qual ele havia acrescentado frutas.
Os paes doces geralmente são feitos pelo método indireto e adquirem coloração
mais escura devido a queima do açúcar.
Na verdade não se tem exatidão de quando surgiu os pães doces, porém existem
algumas versões.
33
12.1 Pão Doce
Pão Doce - Receita
INGREDIENTES:
 1 xícara (chá) de leite morno
 2 tabletes de fermento biológico fresco (15g cada)
 1/2 Xícara (chá) de óleo
 2 ovos
 1 Colher (café) de sal
 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado
 600g de farinha de trigo (sem fermento)
 1 gema para pincelar
MODO DE PREPARO:
Numa tigela junte óleo, fermento, açúcar, sal, ovos e o leite.
Misture tudo muito bem.
Em seguida vá adicionando a farinha de trigo aos poucos e sovando a massa.
Quando estiver consistente, transfira para uma superfície lisa.
Sove por cerca de 10 a 15 minutos ou até que fique bem lisa.
Coloque a massa numa tigela e deixe descansar por 40 minutos para que possa
crescer.
Em seguida modele o pão como desejar e deixe descansar novamente por 40
minutos, pincele gema de ovo e leva ao forno pré aquecido 200° para assar até que
doure.
Sirva depois que descansar por no mínimo 5 minutos
34
13.Referencias
https://www.portalgosto.com.br/broa/
http://brasaoportugues.blogspot.com/2014/02/a-oriem-da-broa-de-milho.html
http://gororobasdobrasil.blogspot.com/2008/08/diferena-entre-broa-de-milho-e-broa-
de.html
http://www.odiarioonline.com.br/noticia/21435/DOCE-TRADICAO-BROA-DE-FUBA-
LEMBRA-GOSTO-DA-INFANCIA-
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/11/chef-renato-lobato-ensina-como-
preparar-broa-de-fuba.html
https://nacozinhadahelo.com.br/receitas/broa-portuguesa/
https://nacozinhadahelo.com.br/receitas/broa-portuguesa/
https://www.massamadreblog.com.br/know-how/curiosidades/pao-australiano-
aprenda-origem-historia-e-como-fazer/
https://blog.descubraomundo.com/australia/pratos-tipicos-australia/
https://amopaocaseiro.com.br/receita/pao-australiano/
https://tarasmulticulturaltable.com/damper-australian-soda-bread/
https://www.quora.com/Is-Outback-Steakhouse-black-bread-really-Australian
https://thedesignfiles.net/2015/06/a-simple-danish-rye-bread/
https://www.ruskiwaydeli.com.au/russkis-riga-sweet-sour-rye-bread-
700g&prev=search
https://en.wikipedia.org/wiki/Golden_syrup
https://www.wickbold.com.br/a-historia-do-pao-de-forma/
http://www.ahistoria.com.br/pao-de-forma/
https://www.harpyja.com.br/post/pao-caseiro-historia-receita-tudo-que-voce-precisa-
saber
35
13.1 Referencias
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o_caseiro
https://www.tudogostoso.com.br/receita/35829-pao-caseiro-rapido-e-fofo.html
https://super.abril.com.br/saude/por-que-no-brasil-a-gente-come-pao-frances/
https://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,o-surgimento-do-pao-frances-no-
brasil-e-o-pao-na-franca,10000065379
http://www.certosabor.com.br/blog/a-historia-da-baguete/
https://www.petitgastro.com.br/a-baguete-francesa-simbolo-maximo-de-todo-um-
pais/
https://viajandobemebarato.com.br/2014/11/uma-breve-historia-do-pao-frances-e-da-
baghette.html
https://guiadacozinha.com.br/diferentes-tipos-paes-famosos/
http://marcocanhetegastronomia.blogspot.com/2013/06/focaccia-uma-delicia-de-
origem-italiana.html
https://socorronacozinha.com.br/focaccia-pao/
https://www.focacceitaliane.com/br/
http://humbertoacha.com.br/blog/pao-italiano/
https://asenhoradomonte.com/2016/11/26/aprenda-a-fazer-pao-de-batata/
https://blogs.gazetaonline.com.br/blogdaanette/3462/pao-de-batata/
https://cookingbooksblog.blogspot.com/2013/08/briochemousseline.html
https://www.tudogostoso.com.br/receita/104828-pao-australiano-tipo-aussie-bread-
do-outback.html
https://www.youtube.com/watch?v=-rqqmnD3xDM
https://www.magodaspanelas.com.br/2014/06/pao-ciabatta-receita-origem-e-
historia.html
36
13.1 Referencias
https://paorustico.com/2014/06/20/pao-italiano-o-verdadeiro/
https://es.wikipedia.org/wiki/Historia_del_pan
https://lv12.com.ar/nota/19583/historia-del-pan-dulce
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Análise de diversos tipos de pães

  • 1. FACULDADE METODO DE SÃO PAULO (FAMESP) TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA MARIANA SILVA CORREA PAES São Paulo 2019
  • 2. FACULDADE METODO DE SÃO PAULO (FAMESP) TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA MARIANA SILVA CORREA PAES Trabalho de análise de Panificação para nota parcial. Prof.ª Orientadora: Fernanda Abreu São Paulo 2019
  • 3. Resumo O objetivo deste trabalho é o de resumir características de cada pão mencionado, especificando seu modo de preparo, suas técnicas, um pouco de sua história, e como eles são consumidos. Podemos observar cada pão, seus métodos de preparo que com simples modificações podemos ter um pão completamente diferente, alguns deles mudam de nome e sabor somente com pequenas variações de técnicas e ingredientes nem tão complexos. Dentre os pães caseiros temos a Broa o pão caseiro, a focaccia e ciabatta, pão de batata e pão doce estes pães não possuem muita complexidade em seu preparo podendo ser feito em casa sem necessidade de equipamentos específicos. E do outro lado temos o Pão Australiano, o Pão de Forma, Pão Francês, Baguete, Pão Italiano e Brioche, estes pães hoje em dia são oferecidos nas padarias e nos acostumamos ao sabor por ela apresentada, e nesta ocasião em casa sem equipamentos de maior complexidade não conseguimos alcançar o mesmo resultado. Temos também pães que possuem fermentação direta e indireta, alguns que levam fermento biológico, seco e fermentação viva natural. Observamos também as mais diversas massas, desde massas mais secas as mais úmidas, esponjosas e mais duras, acidas e doces, rústicos e delicados. Pude observar também que os nomes dos pães nem sempre remetem a sua origem, por exemplo o Pão Francês que não é Francês e o Pão Australiano que também não é australiano. As temperaturas e as diversas maneiras de assar como em formas e etc... podem gerar diferença nos sabores. Podemos também se utilizar das mais diversas farinhas, centeio, milho, trigo e assim como a imaginação fluir, obviamente deve se fazer testes para adaptar ao tipo de farinha umas podendo apresentar maios necessidade de água e ou gordura. A diversidade de pães é enorme, mesmo com sua base tão simples.
  • 5. Introdução ...........................................................................................................06 1. Broa................................................................................................................07 1.1 Broa................................................................................................................08 2. Pão Australiano...............................................................................................09 2.1Pão Australiano...............................................................................................10 2.2Pão Australiano................................................................................................11 3. Pão de Forma..................................................................................................12 3.1Pão de Forma .................................................................................................13 4. Pão Caseiro.....................................................................................................14 4.1Pão Caseiro.....................................................................................................15 5. Pão Francês....................................................................................................16 6. Baguete...........................................................................................................17 6.1Baguete...........................................................................................................18 6.2Baguete...........................................................................................................19 7. Focaccia..........................................................................................................20 7.1Focaccia..........................................................................................................21 8. Ciabatta...........................................................................................................22 8.1Ciabatta...........................................................................................................23 9. Pão Italiano.....................................................................................................24 9.1Pão Italiano.....................................................................................................25 9.2Pão Italiano.....................................................................................................26 10.Pão de Batata.................................................................................................27 10.1Pão de Batata................................................................................................28 11.Brioche............................................................................................................29 11.1Brioche...........................................................................................................30 11.2Brioche...........................................................................................................31 12.Pão Doce.........................................................................................................32 12.1Pão Doce.......................................................................................................32 13.Referencias......................................................................................................33 13.1Referencias....................................................................................................34 13.2Referencias....................................................................................................35
  • 6. 6 Introdução Segundo historiadores o pão surgiu na mesopotâmia junto a descoberta do trigo. Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho (chamado bolota, lande) ou nozes. O pão é uma mistura uma massa que os principais ingredientes são: água, levedura, farinha e sal. Fornece 19% das necessidades diárias dos seres humanos. O segredo do pão não está nos ingredientes e sim na bioquímica da transformação e na tecnologia da panificação. O processo se inicia ao preparar a massa, fermentar e cozinhar. Devemos levar em consideração a qualidade da farinha de trigo, e a função de cada ingrediente base. Temos três tipos de pães: Pão Azimo: Sem fermento, amassado, feito com farinha de trigo e outros cereais. Pão de Forma: Obtido da massa doce da farinha de trigo e moldado em formas onde sofre o processo de cocção. Pão Sírio, Pão Francês, Pão de Mel, Pão Preto e Ciabatta. Presente em todas as mesas do mundo e de todas as classes sociais e nas mais diversas formas, podemos dizer que o pão é um dos mais importantes alimentos da humanidade.
  • 7. 7 1.Broa Pão de origem Portuguesa com formato redondo e achatado, que leva farinha de milho (fubá), e pequena porcentagem de milho. A broa surgiu depois que o milho que é originário da América chegou a Portugal, Cristóvão Colombo foi o primeiro dignitário europeu a conhecê-lo. Ao desembarcar em uma ilha das Antilhas, em 1492, enviou uma dupla de marinheiros para explorarem as imediações. Eles voltaram contando que os índios comiam um grão exótico. Assado e moído tinha excelente sabor. Os portugueses levaram o milho do Brasil e nos devolveram na forma de broa. Em nosso país, ela é conhecida há muito tempo. O Cozinheiro Imperial (Eduardo & Henrique Laemmert, Rio de Janeiro, 1839), primeiro livro de culinária publicado no Brasil, trouxe uma receita desse pão extraordinário. Segundo vários autores, foi num barco português que surgiu a palavra “broa”. “Broa” não tem origem no latim, mas sim no termo germânico “BROD”,latinizado nos finais do século IV, pelos padres missionários, mas que igualmente deu origem às palavras “broth”, “brou”, "brodo”e ao típico“breath” britânico. Ainda, em galego diz- se “boroa”, como aliás se dizia em português medieval. Em 1417, num documento albergado na Torre do Tombo define-se broa como “pão de painço de que usavam os pobres”. Era o pão do dia-a-dia do povo, pois os abastados apenas aproveitavam o miolo. Só no século XX, a broa passou a ser o pão de todos, com a ascensão de classe, das classes mais trabalhadoras pela meritocracia, no final da Monarquia e na conservação do bom costume de comer broa. Com o desenvolvimento da panificação passou se a fazer broa de diversos tipos, entre doces e salgadas e de outras farinhas como a de centeio, assim passou se a chamar as broas originais como “broa de milho” ou “broa de fubá”, pois anteriormente estes termos eram redundantes. Segundo o antropólogo e folclorista Saul Alves Martins a receita de Broa de fubá teria sido integrada por imigrantes Norte-Americanos em 1865. Daí o nome broa adaptação brasileira ao termo bread (pão em inglês). Porém em 1733, Domingos de Souza Braga registrou seus gastos domésticos em seu livro, lá estava anotado “treze broas”, ou seja o pão aqui era consumido pelo menos um século antes dos Americanos. No século XIX começou a ser utilizada nas fazendas, fazendo parte das iguarias caipiras no Brasil.
  • 8. 8 1.2 Broa No Brasil ela se apresenta crocante por fora e macia por dentro, o segredo de uma boa broa é o tempo e a temperatura que permanece no forno. Diferente dos pães convencionais seu elemento principal é a farinha de milho e não a farinha de trigo, sua preparação não necessariamente se utiliza fermentação, não é necessário sova, nem descanso pois o milho ou a farinha de milho não possui glúten. Em sua massa se utiliza uma pequena porcentagem de farinha de trigo, no Brasil e mais precisamente no sudeste quando se fala em broa nos remete aos pães pequenos de cor amarela e doces, fofas e leves, secas e esfarelentas, com sabor de erva doce. A broa portuguesa é diferente, não é doce, salgada, grande arredondada, rustica e cascuda por fora e miolo denso, assim como um pão italiano. Em algumas regiões de Portugal a broa leva fubá de milho amarelo e, em outras, de milho branco, mas sempre se utiliza um tanto de farinha de trigo, que é rica em glúten deixando o pão mais leve, ou de farinha de centeio, por isso muitas vezes encontramos algumas broas com coloração acinzentada. Algumas receitas levam fubá, trigo e centeio. Na broa de Portugal primeiro se faz a esponja com fermento, água e trigo e um descanso longo, diferente das broas brasileiras. Receita Broa de Fubá: NGREDIENTES: 250 Grs de Farinha de trigo, sem fermento; 250 Grs de Fubá Mimoso; 250 Grs de Açúcar refinado; 1 Colher (sopa) cheia de Fermento químico em pó para bolo; 1 Colher (sopa) de semente de erva doce; 2 Ovos inteiros; 100 Grs de Margarina; ½ Xícara (chá) de leite integral (para dar o ponto) (colocar aos poucos). Complemento: 1 Gema de ovo, para pincelar.
  • 9. 9 2.Pão Australiano Acredita – se que ele foi criado por uma rede de restaurantes de alimentação americana, a primeira versão era chamada de rachers bread típica dos ranchos australianos. No Brasil o pão Australiano que conhecemos foi trazido para cá há 15 anos por uma rede de restaurantes o Outback, restaurante Americano com influências Australianas, curiosamente esse pão não é comumente consumido na Austrália. O pão Australiano possui muitas variações em sua receita porém é comum que se leve mel, centeio e açúcar mascavo. Esses ingredientes lhe garantem o sabor adocicado e a coloração escura, rico em fibras e proteínas. Seu sabor lhe garante harmonização com diversos pratos. Possui coloração escura, sabor potente, marcante e levemente adocicado. O pão comum na Austrália é chamado de Damper e não possui similaridade com o pão Australiano que conhecemos. O pão Damper (Amortecedor), pão tradicional Bosquimano foi mecionado pela primeira vez em Memórias editado por Barron Field , juiz da Suprema Corte de New South Wales de 1817 a 1824. é chamado de pão de soda Australiano pois atualmente as receitas incluem bicarbonato de sódio, era feito no deserto usando brasas e cinzas extremamente quentes, de um acampamento. Originalmente era sem fermento e utilizava se somente água, farinha e sal que eram os únicos elementos disponíveis, com o tempo se trocou a agua pelo leite ou cerveja, grãos, nozes e manteiga também podem ser adicionados. O pão Damper é frequentemente servido com um xarope dourado chamado de xarope de ouro de cor âmbar popular em assados europeus, esse xarope é feito de açúcar de cana, grosso. Como percebemos o Damper não possui relação com o pão Australiano que conhecemos. Na Austrália não há nenhuma referência a pão preto. Os próprios Australianos dizem não possuir uma gastronomia típica, possuem influências inglesas ou seja uma alimentação baseada em carboidratos, utilizam farinha de centeio nos pães assim como na culinária escandinava e também usam xarope ouro feito do processo de refino do melaço de influencia Inglesa. Como percebemos existe uma similaridade nestes ingredientes ao pão Australiano que o
  • 10. 10 2.1 Pão Australiano Outback deve ter feito uma releitura, encontrei também um pão similar ao “pão australiano” em um pão típico alemão chamado pão de centeio. Pão Australiano - Receita  3 xícaras de água morna  4 colheres (sopa) de margarina ou manteiga  1/2 xícara de mel  4 xícaras de farinha de trigo  2 xícara de farinha de trigo integral  2 xícara de farinha de centeio  4 colheres (sopa) de chocolate em pó (ou cacau em pó)  8 colheres (sopa) de açúcar mascavo  1 colher (chá) de sal  2 sachês de fermento biológico seco - 10g cada  Fubá fina para polvilhar  Preparo Manual  Em uma superfície plana, preferencialmente de mármore ou granito, despeje as farinhas (trigo, trigo integral e centeio), o chocolate, o sal e o açúcar mascavo - eu misturo esses ingredientes numa bacia e só depois despejo na bancada.  Abra um buraco no meio (como se fosse um vulcão) e acrescente um pouco de água morna. Misture e vá repetindo o processo até a água acabar - às vezes sobra água. Ao final, misture a margarina, o mel e o fermento. O processo gera uma massa uniforme e macia (mais para mole). Deixe descansar por uma hora em temperatura de cerca de 35ºC. Eu costumo deixar a massa na bancada em que eu sovei e cubro com uma bacia grande
  • 11. 11 2.2 Pão Australiano por uma hora, até mesmo porque vou utilizar esse mesmo espaço para enrolar os pães.  Transcorrido o descanso de uma hora, modele os pães conforme desejado.  Para a massa não grudar na bancada (nem no rolo), é necessário que polvilhe fubá sobre a bancada antes de abrir a massa e sobre a massa ao abrir com o rolo - repetir o procedimento a cada modelagem. Pode ser dividida em quatro partes e assada em formas de pão ou em porções menores, como na foto - essa receita rende 15 pães de cerca de 20cm por 5cm  Após enrolados, coloque-os em duas assadeiras untadas, cubra com um pano e deixe descansar por cerca de 1 hora.  Pré-aqueça o forno a 180ºC (fogo baixo). Leve os pães crescidos para o forno e deixe assar até dourar (cerca de 35/40 minutos). Tire do forno e deixe esfriar por 15 minutos. Sirva com manteiga, margarina, requeijão cremoso, cream cheese, mel ou mesmo puro - mais saudável e menos calórico.  Vale lembrar que a massa descansa uma hora antes de enrolar e mais uma hora depois de modelados os pãezinhos. Lembrando, ainda, que os pães crescem mais um pouco ao assarem.
  • 12. 12 3. Pão de Forma O pão de forma ficou conhecido da década de 60 porém ele nasceu no século XX com a finalidade de apresentar um pão mais pratico que durasse por mais tempo. Com a industrialização em crescente o pão de forma é resultado desse período, mas só da década de 60 que ele começa a fazer sucesso, esse pão que se apresenta Segundo pesquisadores o pão de forma foi inventado por Jeweller Otto Rohwedder, ele criou a maquina de cortar pão em fatias iguais, antes só encontrado inteiros. Depois de criar o pão fatiado o próximo passo seria descobrir como armazena-lo, tentou embrulha-lo com elásticos de borracha e até alfinetes. Gustav Papendick um padeiro dos E.U.A decidiu coloca-lo em cartolinas de papelão, essa embalagem mantinha o pão em linha. A produção em escala começou em 1930 quando ele foi um sucesso, alavancando também os alimento em conjunto como geleias. Mesmo com o sucesso de sua invenção, fazendo com que em após poucos anos de seu êxito, 80% dos pães vendidos nos Estados Unidos fossem vendidos pré- fatiados, infelizmente Rohwedder caiu no esquecimento, não obtendo fama nem fortuna. Faleceu em 1960. Pão de Forma - Receita  4 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo  20 g de fermento biológico (1 envelope)  1 ovo  1/3 xícara (chá) de óleo  1 colher (sobremesa) de sal  1 colher (sobremesa) de açúcar  2 xícaras (chá) de leite morno MODO DE PREPARO 1. Bata no liqüidificador todos os ingredientes, exceto a farinha. 2. Despeje tudo em uma tigela. 3. Adicione a farinha e bata com colher de pau, até que a massa fique bem lisa.
  • 13. 13 3.1 Pão de Forma 4. Coloque a massa em forma untada e deixe dobrar de volume. 5. Em forno baixo, pré - aquecido, coloque o pão e asse por 15 minutos. 6. Aumente para forno médio e asse por mais 15 minutos, ou até o pão dourar.
  • 14. 14 4.Pão Caseiro Tipo de pão feito em casa, comumente preparado de farinha e água geralmente por cozimento. O pão é um dos alimentos mais antigos do mundo, tem sido importante desde o início da agricultura. Historiadores dizem que a primeira receita de pão foi feita a 6000 mil anos na Mesopotâmia onde hoje se localiza o Iraque. Desde a descoberta da fermentação, os pães são feitos em casa. . Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturado ao fruto de carvalho chamado (bolota, lande) ou nozes. Seriam alimentos achatados, duros ou secos e também não poderiam ser consumidos logo depois de prontos devido ao amargor. Podem ser feitos de variadas formas, assim como as proporções de ingredientes. A preparação do pão se dá geralmente por processo de cozimento no fogão. Os ingredientes básicos usados na preparação do pão caseiro incluem leite, ovo, açúcar, especiarias, frutas secas, legumes e nozes, embora seja possível substituir quase todos os ingredientes principais por versões menos calóricas e gordurosas em receitas light e veganas. A farinha de trigo pode ser substituída por beterraba, aveia ou linhaça, por exemplo. Já o leite integral pode ser substituído pela sua versão desnatada ou de soja. Utensilios usados para fazer pão:  Batedeira planetária com gancho: ajuda a bater os ingredientes com mais precisão, além de encurtar o tempo.  Raspador de massa: útil para dividir a massa e manipulá-la.  Espátula de silicone: útil para pegar toda e massa que restou na tigela após a fermentação.  Fouet: usado para arejar a farinha.  Benefícios do pão caseiro  O pão caseiro é muito bom para qualquer tipo de dieta: além do pão em geral ser uma ótima fonte de carboidratos, é pertencente ao grupo dos cereais e é um grande fornecedor de minerais, como por exemplo, o sódio e o potássio, além de conter as vitaminas do complexo B (B1, B2, B5).  Preparar o próprio pão em casa, faz com que as pessoas possam acrescentar ingredientes que precisam em suas dietas individuais, além do custo ser menor, já que uma grande fornada de pães serve muitas pessoas.
  • 15. 15 4.1 Pão Caseiro Pão Caseiro - Receita  1 e 1/4 xícara de leite morno  1/2 xícara de óleo  2 ovos  2 tabletes de fermento para pão  3 xícaras de farinha de trigo  1 colher (chá) de sal  1/4 xícara de açúcar MODO DE PREPARO 1. Bata no liquidificador o leite, o óleo, os ovos e os tabletes de fermento, reserve. 2. Em uma vasilha, misture a farinha, o sal e o açúcar e despeje sobre mistura do liquidificador. 3. Bata até borbulhar e deixe crescer por 20 minutos. 4. Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada e leve para assar em forno médio-alto (220° C), preaquecido, por 30 minutos.
  • 16. 16 5.Pão Francês O famoso Pão Frances também conhecido como ‘pão de sal’ e ‘cacetinho’, não existe na França. Qualquer um que chegar na França e pedir um pão francês na padaria francesa encontrará dificuldades O hábito de se comer pão francês no Brasil se iníciou nas primeiras décadas do século 20, vindo da Europa Naquela época, o pão popular da França era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada – um precursor da baguete, que só consolidou a forma comprida no século 20. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era um com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano. A moda do pão francês vem da Europa, quando a elite do Brasil recém- independente viajava para Paris, voltava descrevendo o pãozinho para seus padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição, a origem exata da receita do pão francês é desconhecida. Dessa gastronomia oral saiu o “pão francês brasileiro”, que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por poder levar até açúcar e gordura na massa, e o fermento natural foi substituído por fermento biológico, para agilizar a produção do “pão francês brasileiro”, que acabou sendo dominada por famílias portuguesas. Elas passaram a introduzir a ideia das várias fornadas de pão quente ao longo do dia. E indústrias, como a Bunge – que ainda hoje, por meio dos insumos, está em 70% das padarias brasileiras –, adoraram (e propagaram) a ideia, fomentando a cadeia produtiva. Segundo Viviane Morais, há relatos já nos anos 1920 de cursos de panificação nas indústrias da Bunge. O Moinho Santista, desde o início, já mantinha uma padaria experimental para testes de seus produtos. Não se come pão francês na França. Come-se pão. Que nada tem a ver com a porção de casca craquelada que comemos aqui diariamente. Pão, lá, é coisa séria. E como os franceses são chegados em normas e burocracias, até fizeram lei regulando sua produção: em 1993, foi editado o "decret pain", que permitia apenas farinha de trigo, água, sal e fermento na fabricação dos pães tradicionais franceses (e autorizava, para desespero de puristas, alguns outros aditivos em baixas proporções). O decreto vinha, principalmente, para proteger a baguete, pão francês de consumo diário e rápido, especialmente nas cidades. À época, havia uma polêmica sobre a queda da qualidade do tradicional pão afilado em Paris. A lei exigia também que, para uma padaria merecer esse nome, seus pães tinham que ser feitos no próprio estabelecimento e não poderiam ser congelados.
  • 17. 17 6.Baguete O pão mais consumido na França, A baguete é um dos símbolos típicos da França e, especialmente, de Paris. Ao lado do vinho, do queijo e da boina, a baguete ficou popularmente conhecida no mundo inteiro, apesar da panificação francesa contar também com uma imensa variedade de outros pães. Alongado tornou-se popular na época em que Napoleão assumiu o poder. Naquele período, foi decretado que o pão deveria ser acessível a todo o povo francês, por isso foram estipulados os ingredientes, o tamanho e a forma que o pão deveria ser produzido. As explicações para o formato da baguete variam. Dizem que os padeiros da época acreditavam que com a massa alongada o processo de assar era mais rápido. Outros rumores explicam que o formato era para facilitar o transporte desse pão por soldados napoleônicos, porém essa teoria não foi comprovada. A baguete é leve, possui casca crocante e se tornou popular no mundo todo graças a seu sabor e formato. Conta a história que a baguete tem sua origem nos tempos de Napoleão. Já que antes do imperador, os pães eram redondos para manter a conservação. Esta forma havia sido inventada pelos padeiros de Napoleão a fim de que pudessem ser facilmente transportados pelos soldados num bolso da calça. .Contudo, somente em 1993, a iguaria foi reconhecida pelo famoso ‘decreto-pão’ do primeiro-ministro Édouard Balladur, que tinha por objetivo dar um novo estímulo às padarias artesanais submetida então à concorrência desleal das grandes fábricas de pão. Andar pelas ruas de Paris e ver pessoas segurando e comendo uma baguete pode parecer estranho, mas para os Franceses é algo absolutamente normal. Símbolo máximo da França, esse pão com formato longo é indispensável no dia a dia, e consumido em larga escala em todo o país. A sua receita não é celebrada apenas em toda a França, e sim renomada e reconhecida internacionalmente. Atualmente a baguete é responsável por 80% do pão vendido na França, e como qualquer boa comida, requer tempo e carinho para ser feita em alta qualidade. Segundo lendas, sua forma alongada é por questões práticas, pois quanto mais fino o pão, menos tempo leva para crescer e assar.
  • 18. 18 6.1 Baguete Baguete - Receita 2 ½ xicaras de chá de Farinha de Trigo 1 ½ xicaras de chá de água 2 colheres chá de sal 1 colher de sopa de fermento biológico seco instantâneo Preparo 1Junte todos os ingredientes secos numa tigela e misture bem. Acrescente a água aos poucos, vá mexendo com uma colher de pau, ou mesmo com uma espátula — talvez seja mais fácil para trabalhar a massa —, até tudo ficar muito bem agregado. Deixe repousar por 10 minutos, para que a água seja melhor absorvida. 2Volte a mexer. Revire a massa com a espátula, dobre-a sobre ela mesma. Quando sentir que ela está mais manipulável, passe para uma superfície levemente enfarinhada, e continue a apertar, dobrar, esticar. No total, precisamos trabalhá-la por 15 minutos. Se tiver uma batedeira apropriada e quiser usá-la, também dá, na velocidade baixa. 3Depoisda sova, molde-a numa bola, e passe para outro recipiente, levemente untado com azeite. Cubra e deixe descansar, por 1 hora, em local protegido do vento e de fontes de calor. A massa vai dobrar de tamanho. 4Depois da primeira fermentação, divida a massa em três pedaços iguais. Com cada um deles, modele as baguetes. Estique, alongue, achate, e faça a modelagem tradicional, dobrando duas das bordas para o centro, dando o formato típico desse pão, que fica com 30 cm a 40 cm de cumprimento. Feche a emenda com cuidado, e vire a massa para deixá-la para baixo. 5Transfira as baguetes já modeladas para a assadeira — se não for antiaderente, polvilhe com uma boa camada de farinha. Cubra com um pano: aperte de leve ao longo das massas, para que elas mantenham o formato. 6Acenda o forno, na temperatura alta, a 220 °C. Ao final de 30 minutos não só ele estará quente como será o momento de colocar os pães para assar.
  • 19. 19 6.2 Baguete 7Faça três incisões na diagonal em cada pão, nas extremidades e no centro. Pulverize com água (ou, se preferir, coloque outra assadeira, na grade de baixo, com gelo) e leve para assar por 30 minutos, até que fiquem bem dourados. Retire e coloque numa grelha pra esfriar — mas pode comer quente, que fica ainda melhor.
  • 20. 20 7.Focaccia Focaccia é uma massa de origem italiana mais precisamente de Gênova, pão achatado e de no máximo 2cm de altura, massa macia e em geral é coberta com sal grosso, azete e alecrim. Na Italia é consumida do desjejum, como aperitivo e antepasto. diz-se que a partir da idade média foi comido em casa e na igreja, por ocasião de casamentos para comemorar, acompanhado por um copo de vinho. Em Recco, a focaccia é feita sem fermento, cheia de queijo fresco e cozido em um forno de madeira, de acordo com uma especificação que atesta a originalidade da produção local. Nos territórios do Norte e centro da Itália, a “Pinza Veneta” é preparada enriquecida com salame ou bacon, ou há versões de focaccia cozida com partes do porco que são chamados de “Crescenta”, como em Bologna. Na Toscana, a focaccia é chamada de “esmagada”, antigamente realizada com o que restava da massa usada para preparar o pão diariamente; uma versão bem conhecida é aquela com a uva preta, chamada “Stiaccia”, típica de Firenze e Maremma, uma vez realizada durante o período de colheita e apreciado pelo contraste entre doce e salgado, ou consumido com queijo pecorino e finocchiona, a partir de tradição camponesa em Chianti. Na Marche, nós cozinhamos a “Crescia marchigiana”, amassada sem óleo e que os desafios mais conhecidos a piadina romagnola para o gosto e gosto, enquanto em Lazio, na área de Gaeta, é preparado a “Tiella”, que é uma focaccia fechada e circular, recheada com produtos locais de terra ou mar, ou há a famoso “Pizzabianca” romana, muitas vezes consumido com a adição de um bom azeite. No Sul da Itália, originalmente de Salento, há o “Sceblasti”, uma focaccia cuja tradição volta ao tempo de Magna Grecia, preparada com sêmola de trigo duro e coberta com muitos legumes, enquanto na Puglia os focaccias são coloridas com ingredientes locais e, na área de Bari, a “Focaccia barese”, feita com azeitonas pretas e tomates cereja, é o lanche favorito dos moradores. Hoje em dia se tornou uma espécie de fast food italiano, disponível em restaurantes, padarias e casas especializadas por toda Itália. A verdadeira Focaccia tem a massa mais grossa que a Pizza, porém não pode ser mais alta que a espessura de um dedo, crocante por fora e macia por dentro. No Brasil houve pequenas modificações, recheando a massa e etc... A pronuncia correta na língua italiana é “focátchia” (fokatia).
  • 21. 21 7.1 Focaccia Focaccia - Receita 500 gramas de farinha de trigo mole, 250 mililitros de água, 25 gramas de azeite virgem extra, 10 gramas de fermento de cerveja, 10 gramas de sal médio, 10 gramas de pó de malte. PREPARAÇÃO Dissolver o fermento na água, em seguida, misture com a farinha, o malte, o sal, o azeite extra-virgem. Deixe a massa descansar por pelo menos 30 minutos em um lugar seco, em seguida, colocá-lo para baixo com as mãos e colocá-lo no meio de uma assadeira oleada. Deixe a ascensão por pelo menos 1 hora na temperatura ambiente e no lugar fechado, a seguir com suas mãos espalhe a massa de pão na assadeira e dê-lhe forma que estende aos lados da bandeja de cozimento e deixe o carrinho por aproximadamente 30 minutos na temperatura ambiente. Em seguida, polvilhe com sal médio a massa deitada na assadeira e preparado em uma garrafa fechada com a tampa uma emulsão composta de 2/3 de óleo e 1/3 de água, mexa e use-o para vestir a focaccia que você vai furar com as pontas dos dedos de As duas mãos. Deixe a ascensão para uma outra hora, a seguir pôr em um forno unventilated em 220 ° por aproximadamente 20 minutos. Antes de servir, escove a superfície da focaccia com azeite extra-virgem e todos com um bom copo de vinho branco ou cerveja gelada.
  • 22. 22 8.Ciabatta Pão típico italiano, seu formato deu origem a seu nome, Ciabatta em português significa “chinelo”, “pantufa”; e em inglês, “slipper”. Não se sabe exatamente a sua origem, pois diversas versões são produzidos ao longo de toda a Itália. Acredita se que sua propagação ocorreu em torno de 800 anos com os Monges Franciscanos. Se caracteriza por sua forma irregular rustica, casca crocante e miolo esburacado e uma receita simples. Francisco de Assis é o criador do pão, que inicialmente se chamava Moccia, era servido com vinho aos trabalhadores para reconstruir uma igreja, neste período a farinha era inferior e tinha uma massa mole, era fermentada em um cocho e depois porcionada em pedaços, em seguida assada em forno de pedra lisa. E devido o fato da massa escorrer antes de assar por completo, os pães ficavam achatados. Quando a reforma da igreja terminou Francisco passou a alimentar quem tinha fome, e para que sua massa rendesse passou a adicionar maior quantidade de agua, formando uma receita diferente bastante similar a de hoje. Como a preparação da ciabatta leva a biga, o método utilizado é chamado de indireto, assim como ocorre quando utiliza-se a esponja (pré-fermento feito rapidamente com água, farinha e a levedura). Pode ser servida de inúmeras formas, pão de hambúrguer, sanduiches, aperitivos e entradas, acompanhamentos. Ciabatta - Receita 1,65 litros de agua 75g de fermento biológico fresco (25g seco) 2250 gramas de farinha de trigo25g de sal Azeite de oliva 0 quanto baste
  • 23. 23 8.1 Ciabatta Modo de Fazer Combine a água com o fermento na tigela até que esteja completamente dissolvido. Adicione a farinha e o sal e misturando com a ponta dos dedos, sovando bem até que a massa esteja lisa e elástica ( o ponto da massa é mais mole e grudenta pois ela trabalha com 68% de água). Coloque a massa em um recipiente ligeiramente untado com azeite, tampe e deixe a massa crescer até dobrar de volume. Cerca de 1 hora. Retire a massa da tigela e passe para uma superfície de trabalho bem enfarinhada. Jogue mais farinha e comece estender a massa em formato retângulo e com 1 cm de altura Estenda delicadamente em formato de retângulo com cerca de 25 cm X 45 cm. Corte o formato desejado e acomode nas assadeiras bem delicadamente, deixe fermentando por mais 1 hora, bem coberta e vedada para que dobre de tamanho. Após esta fermentação e com a ajuda de uma espátula, deverá proceder com os cortes. Caso queira trabalhar com pão menores corte em tamanho menor e estenda pela forma como ensino abaixo. Asse em forno 220 a 230ºC (Se possível com vapor, pra isso basta pulverizar o forno quente com água fria !) até dourar (cerca de 30 minutos a 40 minutos) Retire as ciabattas da assadeira e, se desejar, pincele-as com azeite e salpique com flor de sal.
  • 24. 24 9.Pão Italiano Existem centenas de receitas de Pão Italiano e na realidade não existe o Pão Italiano. Cada região da Itália faz o seu pão do seu jeito e com a sua receita peculiar. O que nós chamamos de Pão Italiano aqui no Brasil também vai do simples Pão Francês ao Pão Sovado. Utiliza-se o método indireto. O pão italiano de casca crocante e escura e miolo compacto e poroso, é o pane casareccio, que significa pão caseiro. Apesar de encontrado em todas as regiões, a sua antiga origem é Genzano, cidade da província de Roma. O pão italiano é de fermentação natural e se chama “pé”. O fermento é vivo, precisa ser alimentado, cultivado e dessa forma sobrevive e vai sendo transmitido de pão em pão, fornada por fornada, por dias, meses, décadas, séculos a fio. Em São Paulo existem 3 fermentos centenários, todos eles cultivados por imigrantes italianos. Os Franciullis, das padarias Italianinha e 14 de Julho, os Albaneses da padaria São Domingos e os Laurentis da padaria Basilicata. Que fermento é esse ? Mistura-se a farinha e água e espera-se alguns dias. Microorganismos, fungos e bactérias, vão fazer com que essa massa comece a fermentar. Esse processo não controlado produz gás carbônico e ácidos lácteos e acéticos. Quando essa massa primordial é misturada à massa do pão, que é feita de farinha, água e sal, faz com que ele cresça e ganhe agradável acidez. Ele é azedo e são tradicionalmente redondos e largos. Na Itália, os pães são servidos como acompanhamento para massas e pratos principais, cuja função é absorver azeite ou molhos espessos Pão Italiano - Receita Pré-fermento – 1. Estágio 100 gr. de farinha de trigo tipo 1 20 gr. de fermento natural mãe (starter) 100gr. (100 ml.) de água fria mineral ou filtrada fervida e esfriada A massa será bem liquida Deixe fermentar durante 12 – 16 horas em temperatura ambiente (24°C a 26°C) Pré-fermento – 2. Estágio 220 gr. do pré-fermento do 1. estágio 300 gr. de farinha de trigo tipo 1 100gr. (100 ml.) de água fria mineral ou filtrada fervida e esfriada
  • 25. 25 9.1 Pão Italiano A massa será firme, forme uma bola e faça um corte em cruz na parte superior da bola e guarde a massa para fermentar em uma vasilha tampada com um pano úmido ou plástico em lugar com temperatura ambiente de 26°C a 28°C durante 3 a 4 horas. Em temperaturas até no máximo 32°C o tempo será bem menor e em temperaturas mais baixas maior para que a massa esteja no ponto certo de fermentação. Faça o teste de flutuação antes de usar na sua receita. A massa principal 600 g. do pré-fermento – 2. estágio 400 g. de farinha de trigo 1 colher de chá 10 g. de açúcar branco 2 colheres de sopa de azeite de oliva 280 ml. de água mineral ou filtrada com temperatura ambiente. 16 g de sal Minhas dicas de preparo: Para fazer o pré-fermento com fermento natural. Despeje a água e o fermento natural dentro de uma tigela e comece a misturar, de preferência com uma batedeira usando o gancho ou espiral, acrescentando lentamente a farinha de trigo até obter uma massa cremosa e uniforme. Transfira esta massa para um recipiente com tampa. Pode ser de plástico ou de vidro. Deixe fermentar durante 12 – 16 horas em temperatura ambiente (24°C a 26°C) longe do sol e do calor.Pode até embrulhar em uma toalha para não pegar muita claridade e manter a temperatura sem grandes variações. Após a metade do tempo, abra o recipiente e dê uma leve mexida na massa com uma colher de madeira ou plástico que já deve estar fermentando com bastante bolhas. No final do tempo a massa deve estar cheia de bolhas e ter fermentado bastante. Misture bem com os ingredientes do 2. estágio. A massa será firme, forme uma bola e faça um corte em cruz na parte superior da bola e guarde a massa para fermentar em uma vasilha tampada com um pano úmido ou plástico em lugar com temperatura ambiente de 26°C a 28°C durante 3 a 4 horas. Em temperaturas até no máximo 32°C o tempo será bem menor e em temperaturas mais baixas maior para que a massa esteja no ponto certo de fermentação. Faça o teste de flutuação antes de usar na sua receita. Coloque a água quase toda a água na vasilha e jogue em pedacinhos o pré- fermento do 2. estágio nela, reserve umas 30 gr. de água para mas tarde. Use novamente uma batedeira de gancho ou espiral evitando colocar a mão na massa. Vai acrescentando a farinha enquanto estiver batendo a massa, até tudo estiver bem homogenizado, demora uns 3 a 4 minutos. A massa deve ficar firme e levemente pegajosa nesta altura do processo. Não deve estar muito macia e nem dura. Controlando o ponto com mais ou menos farinha.
  • 26. 26 9.2 Pão Italiano Deixe a massa descansar agora durante 45 minutos dentro da tigela. Acrescente agora o açúcar, o óleo e o sal. Comece a sovar com a batedeira usando o gancho ou o espiral ou se preferir pode agora usar também as mãos. Se a massa estiver muito firme acrescente aos poucos a água, sove por de 10 a 15 minutos, até a massa soltar da mão, ou do fundo da vasilha e ficar em ponto de véu, quando é esticada e não rasga de imediato formando uma fina membrana. Despeje a massa dentro de uma recipiente plano untado com azeite, com tampa ou comum plástico esticado por cima. Deixe crescer e fermentar por 6 a 8 horas em temperatura ambiente fresco (24°C a 26°C). Se estiver mais quente pode alterar colocando a massa por 10 a 20 minutos na parte inferior da geladeira e retirar ela novamente. Depois de 30 minutos pegue a massa e a dobre por cima dela mesma duas vezes e repita isto mais duas vezes com 60 e 90 minutos. Depois deixe crescer sem mexer mais. Passado o tempo indicado deixe a massa escorrer sozinha, segurando o recipiente de cabeça para baixo, sobre uma superfície levemente enfarinhada. Jogue um pouco de farinha por cima da massa apertando com os dedos para desgaseificar um pouco. Divida a massa em três partes iguais. Com cada parte forme uma bola ou um rolo sempre com mãos leves sem apertar muito. Deixe descansar por 20 minutos tampado com um plástico ou toalha úmida. Dependendo da formato, module levemente com as mãos os pães. Coloque-os sobre uma superfície enfarinhada ou por cima de um pedaço de papel manteiga polvilhado com fubá ou farinha de arroz. Jogue uma fina camada de farinha por cima da massa moldada. Deixe descansar e crescer durante pelo menos 2 horas. A massa deve ter crescido pelo menos 1 1/2 vezes do seu tamanho inicial. Pré aqueça o forno a 240°graus 15 minutos antes de terminar o tempo de crescimento. Deixe uma pequena assadeira com um copo d’água na parte de baixo do seu forno para criar bastante vapor . Assar os pães sobre o papel manteiga numa assadeira grande voltada para baixo ou numa pedra especial na prateleira no meio do forno. Para transferir a massa moldada para dentro do forno, utilizar uma pequena pá de pizza ou uma tábua de madeira lisa polvilhada de fubá ou farinha de arroz. Despeje a massa sobre a bandeja ou pedra fechando imediatamente a porta do forno. Use luvas na hora de jogar a água não se aproximando demais da abertura do forno,pois o vapor pode queimar suas mãos ou o seu rosto. Após 3 minutos jogue mais uma vez um pouco de água nas paredes internas do seu forno ou burrifique água dentro dele. Os pães estarão prontos em 45 minutos e devem estar morenos. Se necessário abaixe a temperatura do seu forno para 200° graus depois de 20 minutos e tire a assadeira do fundo do forno. Boa sorte.
  • 27. 27 10.Pão de Batata O pão de batata foi criado a mais de dois séculos, precisamente 14 de janeiro de 1790. Durante o caos da Revolução Francesa, Antoine Parmentier (nutricionista, agrônomo e higienista), fez trabalhos notáveis com a batata como alimento para consumo humano (alimento pouco conhecido na altura), assim como trabalhos para melhorar a qualidade do pão. Nem sempre é possível precisar a data de nascimento de uma receita, mas o pão de batata tem até certidão de nascimento comprovando que ele foi criado em 14 de janeiro de 1790, há mais de dois séculos. Durante o caos provocado pela Revolução Francesa e da queda da Bastilha, o parlamento contratou o cientista francês Antoine-Augustin Parmentier, que recebeu a autorização para trabalhar uma fórmula de se preparar pão sem farinha de trigo ou de centeio. Ele fez bem mais do que inventar o Pão de Batata. Anteriormente a este período, ele havia experimentado diversas formas de preparar o tubérculo para provar aos franceses que a batata não era venenosa. Preparou purês, fritou, cozinho, assou. Testou de todas as forma. Ainda, bem. Que seria da humanidade sem as batatas. A gastronomia passou a partir destas contribuições, a viver uma nova historia. Boa parte do mundo deixou de passar fome. A descoberta deu nova dimensão a economia e valores étnicos. Transformou a agricultura alemã, deu nova qualidade calórica aos egípcios e elevou à China a maior produtora mundial da batata. Aos italianos propiciou a produção de nhoque, aos belgas, batatas fritas. Para os russos e polacos, base para a vodca, aos espanhóis, as tortilhas, aos portugueses o caldo verde e mais batatas nas bacalhoadas. Van Gogh pintou o quadro dos proletários reduzidos a condição de “comedores de batatas”. O Mestre Escoffier, publicou 60 receitas utilizando a iguaria. O Chef Ducasse divulgou uma fórmula esplendorosa para seu purê: 1/2 kg de batatas e 1/2 kg de manteiga. E tantos outros mestres (chefs), que produziram, desenvolveram e brilharam com um ingrediente que em séculos passados na Europa, era simplesmente comida para porcos.
  • 28. 28 10.1 Pão de Batata Pãezinhos de batata - Receita Ingredientes 3 ½ de xícaras de farinha de trigo 1 tablete de fermento para pão ½ xícara de leite morno 300g de batatas cozidas e amassadas 2 ovos 2 colheres de sopa de margarina 1 gema para pincelar Sal a gosto Prepare assim: Reserve ½ de farinha de trigo. Misture o fermento como leite morno, as batatas, a margarina e acrescente o restante da farinha de trigo até a massa ficar firme. Deixe crescer por 30 minutos. Junte a farinha reservada na massa e pegue pequenas porções de massa com as mãos enfarinhadas, formando os pãezinhos em uma assadeira antiaderente e deixe crescer por mais 20 minutos. Pincele com a gema e leve ao forno médio, por cerca de 30 minutos.
  • 29. 29 11. Brioche Se não têm pão, que comam brioches" "Se não têm pão, que comam brioches" Esta frase parece ter sido atribuída a Maria Antonieta, que durante um passeio que deu com o seu cocheiro lhe perguntou por que razão toda aquela gente parecia tão desgraçada. "Majestade, não há pão para comer." (As más colheitas de 1789 fizeram com que o preço do pão aumentasse de forma vertiginosa). Ao que Maria Antonieta respondeu: "Se não têm pão, que comam brioches". O mais provável é que Maria Antonieta nunca tenha dito semelhantes palavras. O mais provável é que alguém as tenha extraído das Confissões do filósofo Jean- Jacques Rousseau, o escritor com maior sucesso na época da revolução. Neste livro, escrito entre 1766 e 1770, Rousseau menciona que uma princesa, da qual não menciona o nome, pronunciou estas palavras quando viu o povo faminto. Alguns pensam que tais palavras foram pronunciadas quase cem anos antes, por Maria Teresa da Espanha (1638-1683), a esposa de Luís XIV. No momento em que Rousseau escreveu este episódio, Maria Antonieta ainda era uma menina e vivia na Áustria. Não obstante, na França de 1789, todos pensavam que este comentário cínico só podia ter saído da boca de Maria Antonieta. Mas afinal o que é o brioche? A palavra deriva da palavra normanda "broyer", que significa trabalhar a massa com um "broye" ou "brie" (uma espécie de rolo de madeira para amassar). O brioche é um pão de origem francesa, que nasceu na Normandia no século XVI, feito com alto teor de manteiga e ovo. É um pão leve e ligeiramente inchado, mais ou menos bem, de acordo com a proporção de manteiga e de ovos.
  • 30. 30 11.1 Brioche O brioche é considerado uma Viennoiserie, juntamente com os croissants, o pain au lait e o pain aux raisins e são normalmente consumidos ao pequeno almoço ou lanche. Os formatos em que se pode apresentar um brioche são muito variados, assim como o sabor que o complementa, podendo ser usado como base de uma sobremesa com variados recheios e coberturas, ou como salgados, envolvendo fois gras ou salsicha, ou ainda, como brioches individuais com diversos recheios picados. Esta é uma receita de brioche particularmente leve, daí o nome "mousseline". Tem um tempo de preparação longo, cerca de 7 horas, mas o resultado final compensa! Brioche - Receita Ingredientes 250 gr de farinha (mais um pouco para trabalhar a massa) 40 gr de açucar 1 colher de café rasa de sal (6 gr) 10 gr de fermento de padeiro 4 ovos bem frios 190 gr de manteiga à temperatura ambiente Modo de fazer: Retirar a manteiga do frigorífico cerca de 1/2 hora antes de começar a preparar a receita. Partir os ovos para uma pequena tigela, misturá-los bem e juntar de seguida a levedura, esfarelada. Numa taça de batedeira, misturar a farinha, o açúcar e o sal. Ligar a batedeira e juntar a mistura de ovos e fermento. Bater a velocidade lenta para dar corpo à massa. Quando esta estiver bem homogénea, passar para uma velocidade média e bater cerca de 7 a 8 minutos, até que a massa se descole das paredes da tigela. Incorporar a manteiga
  • 31. 31 11.2 Brioche Cortar a manteiga em pequenos pedaços e juntá-los à massa. Continuar a bater, cerca de 3 a 4 minutos, até que a massa se descole de novo das paredes e tenha uma textura bem lisa e homogénea. Deixar repousar a massa Retirar a taça da batedeira, deixando a massa no seu interior. Cobrir a superfície da massa com película aderente. Deixar repousar à temperatura ambiente cerca de 1h30m, até que duplique de volume. Deixar repousar no frigorífico Colocar a massa sobre uma superfície de trabalho enfarinhada e dobrá-la com 2 ou 3 movimentos da mão até que tenha a forma de uma bola. Colocar sobre papel vegetal e cobrir com película aderente. Levar ao frigorífico durante 3 horas. Cortar a massa Cobrir a massa com um pouco de farinha e dar-lhe o formato de um rolo com cerca de 16 cm de comprimento. Cortar em 4 pedaços iguais e colocá-los numa forma retangular forrada com papel vegetal. Tapar a forma com película aderente e deixar a levedar durante cerca de 2 horas, até que cresçam cerca de 75% do seu volume. Cozer o pão Aquecer o forno a 170 ºC. Colocar a forma no forno tapada com papel vegetal e deixar cozer cerca de 35 minutos.
  • 32. 32 12.Pão Doce O Brasil consome pão doce desde o Brasil Império estima se em torno de uns 200 anos atrás, as escravas possuíam receitas de pão doce, era um alimento muito popular porém não muito comum em famílias de poder aquisitivo maior. No século 19 o pão doce passou a ser incrementado com ingredientes importados como baunilha, frutas secas e cristalizadas. Os primeiros pães doces surgiram na Grécia onde os pães eram enriquecidos com mel e nozes, lhes garantindo um adocicado, este tipo de preparação que deram origem aos bolos modernos, que derivariam no período romano em pão doce chamado placenta (muito semelhante a um cheesecake ). Em um museu na Suíça , um dos pães mais antigos que datam dessa época é preservado e é conhecido como bolo Corcelles , por volta do ano 2800 aC. segundo a história, os gregos foram os iniciadores da tradição da padaria. Na época de Augusto, descendente de Júlio César, mais de 300 padarias haviam sido registradas em Roma. No entanto, entre pão e pão doce deve passar vários séculos, sendo este último localizado no Renascimento em meados do século XV. Pan Dulce - Panettone: Diz-se que o nascimento do panetone foi em Milão durante o tempo do duque Ludovico Sforza, chamado "o mouro". O duque, na companhia de Leonardo da Vinci, comeu o pão doce em um casamento em que o pai da noiva, Toni, era dono de uma padaria. A partir de então, o "pão de Toni" (a contração resultaria em panetones) foi expandido pelo resto da Itália e da Europa. Outra versão da mesma lenda sustenta que os Maecenas (todos os poderosos da Renascença eram mecenas de artistas) queriam organizar uma importante festa para as celebrações de 1495, enviando para preparar as delícias mais sutis e o cozinheiro queimava o pão natalino. Quando o desespero o dominou, ele notou que um aprendiz em sua cozinha chamado Toni estava comendo pão que ele havia feito secretamente e ao qual ele havia acrescentado frutas. Os paes doces geralmente são feitos pelo método indireto e adquirem coloração mais escura devido a queima do açúcar. Na verdade não se tem exatidão de quando surgiu os pães doces, porém existem algumas versões.
  • 33. 33 12.1 Pão Doce Pão Doce - Receita INGREDIENTES:  1 xícara (chá) de leite morno  2 tabletes de fermento biológico fresco (15g cada)  1/2 Xícara (chá) de óleo  2 ovos  1 Colher (café) de sal  1/2 xícara (chá) de açúcar refinado  600g de farinha de trigo (sem fermento)  1 gema para pincelar MODO DE PREPARO: Numa tigela junte óleo, fermento, açúcar, sal, ovos e o leite. Misture tudo muito bem. Em seguida vá adicionando a farinha de trigo aos poucos e sovando a massa. Quando estiver consistente, transfira para uma superfície lisa. Sove por cerca de 10 a 15 minutos ou até que fique bem lisa. Coloque a massa numa tigela e deixe descansar por 40 minutos para que possa crescer. Em seguida modele o pão como desejar e deixe descansar novamente por 40 minutos, pincele gema de ovo e leva ao forno pré aquecido 200° para assar até que doure. Sirva depois que descansar por no mínimo 5 minutos
  • 34. 34 13.Referencias https://www.portalgosto.com.br/broa/ http://brasaoportugues.blogspot.com/2014/02/a-oriem-da-broa-de-milho.html http://gororobasdobrasil.blogspot.com/2008/08/diferena-entre-broa-de-milho-e-broa- de.html http://www.odiarioonline.com.br/noticia/21435/DOCE-TRADICAO-BROA-DE-FUBA- LEMBRA-GOSTO-DA-INFANCIA- http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/11/chef-renato-lobato-ensina-como- preparar-broa-de-fuba.html https://nacozinhadahelo.com.br/receitas/broa-portuguesa/ https://nacozinhadahelo.com.br/receitas/broa-portuguesa/ https://www.massamadreblog.com.br/know-how/curiosidades/pao-australiano- aprenda-origem-historia-e-como-fazer/ https://blog.descubraomundo.com/australia/pratos-tipicos-australia/ https://amopaocaseiro.com.br/receita/pao-australiano/ https://tarasmulticulturaltable.com/damper-australian-soda-bread/ https://www.quora.com/Is-Outback-Steakhouse-black-bread-really-Australian https://thedesignfiles.net/2015/06/a-simple-danish-rye-bread/ https://www.ruskiwaydeli.com.au/russkis-riga-sweet-sour-rye-bread- 700g&prev=search https://en.wikipedia.org/wiki/Golden_syrup https://www.wickbold.com.br/a-historia-do-pao-de-forma/ http://www.ahistoria.com.br/pao-de-forma/ https://www.harpyja.com.br/post/pao-caseiro-historia-receita-tudo-que-voce-precisa- saber
  • 35. 35 13.1 Referencias https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o_caseiro https://www.tudogostoso.com.br/receita/35829-pao-caseiro-rapido-e-fofo.html https://super.abril.com.br/saude/por-que-no-brasil-a-gente-come-pao-frances/ https://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,o-surgimento-do-pao-frances-no- brasil-e-o-pao-na-franca,10000065379 http://www.certosabor.com.br/blog/a-historia-da-baguete/ https://www.petitgastro.com.br/a-baguete-francesa-simbolo-maximo-de-todo-um- pais/ https://viajandobemebarato.com.br/2014/11/uma-breve-historia-do-pao-frances-e-da- baghette.html https://guiadacozinha.com.br/diferentes-tipos-paes-famosos/ http://marcocanhetegastronomia.blogspot.com/2013/06/focaccia-uma-delicia-de- origem-italiana.html https://socorronacozinha.com.br/focaccia-pao/ https://www.focacceitaliane.com/br/ http://humbertoacha.com.br/blog/pao-italiano/ https://asenhoradomonte.com/2016/11/26/aprenda-a-fazer-pao-de-batata/ https://blogs.gazetaonline.com.br/blogdaanette/3462/pao-de-batata/ https://cookingbooksblog.blogspot.com/2013/08/briochemousseline.html https://www.tudogostoso.com.br/receita/104828-pao-australiano-tipo-aussie-bread- do-outback.html https://www.youtube.com/watch?v=-rqqmnD3xDM https://www.magodaspanelas.com.br/2014/06/pao-ciabatta-receita-origem-e- historia.html
  • 37. 37