1. P R O F . L U I S F E L I P E C A V A L C A N T E
PROCESSO SELETIVO NAS
REDES SOCIAIS
2. PROF. LUIS FELIPE CAVALCANTE
• Formado em Administração e pós-graduado em Marketing.
• Sete anos de experiência na área de propaganda e marketing.
• Experiência de mais de 10 anos em Internet, incluindo
desenvolvimento e consultoria.
• Experiência em administração de empresas, incluindo Gestão
de Pessoas.
3. MERCADO DE TRABALHO
Todos os dias milhares de pessoas buscam espaço no mercado de
trabalho ao mesmo tempo em que inúmeras organizações procuram
profissionais que atendam às suas reais necessidades. Em plena
época da Tecnologia da Informação, hoje quem é responsável pelo
recrutamento e seleção conta com um aliado para agilizar o processo:
as redes sociais.
4. RECRUTAMENTO
O recrutamento é uma prática usada para atrair candidatos a vagas
existentes ou potenciais. O recrutamento pode ser tanto de
candidatos internos como externos à organização.
Vários métodos são usados para recrutá-los: anúncios em mídia,
informações em quadro de avisos ou em tabuletas na porta, agências
de emprego, indicações e sites da internet especializados em oferta e
procura de mão de obra.
6. SELEÇÃO
O processo seletivo é realizado por meio de instrumentos que variam
de acordo com a filosofia da empresa. Como exemplos, podem ser
citados: as entrevistas, a análise de currículo, os formulários de
proposta de emprego, as busca de referências, as dinâmicas de grupo,
os testes psicotécnicos, os testes de desempenho, dentre outros.
Identificar as razões de escolher uma pessoa para trabalhar em uma
determinada área implica conhecer qual a contribuição desse
indivíduo para a organização e conhecer as possibilidades de sua
participação em um processo de recrutamento e seleção. O grau de
acerto na escolha dos candidatos pode ser aumentado através da
análise da network dos candidatos em questão.
7. SELEÇÃO
Na hora da contratação, de acordo com o Ricardo Bevilacqua, as
empresas costumam avaliar quatro pontos, principalmente:
• Experiências profissionais,
• Qualificações,
• Fluência em outros idiomas, e
• Formação acadêmica.
É necessário, ainda, que essas informações sejam apresentadas em
um bom currículo, de forma clara em, no máximo, duas páginas. Mas
não vale inventar informações para impressionar. “Mais de 45% dos
contratantes partem do princípio que o candidato está aumentando
ou mentindo nestes aspectos. Após a entrevista, a maioria busca
referências ou questionam em detalhes as informações”, alerta o
diretor.
8. ETAPAS DO PROCESSO DE SELEÇÃO
1. Preenchimento do pedido de emprego
2. Entrevista Inicial no Departamento de RH
3. Teste de admissão
4. Investigação da formação
5. Seleção preliminar no RH
6. Entrevista com o supervisor
7. Exame médico
8. Decisão de contratar
Fonte: Bohlander, Snell & Shermam (2003, p. 104)
9. INTERNET E REDES SOCIAIS
Quando a Internet chegou, a rede tornou-se um meio preferencial
não só para informações e pesquisas, mas também para a busca do
sonhado emprego. Através dela, os profissionais e aspirantes a
empregados passaram a pesquisar empresas, a encontrar novos
contatos e a testar formas cada vez mais personalizadas de abordar
possíveis empregadores.
Com as redes sociais, surgiu uma maneira ainda mais fácil de
relacionar, descobrir vagas e conquistar contatos mais profundos nas
empresas. As empresas e as agências já começam a encarar as redes
sociais como poderosas ferramentas de recrutamento e seleção de
profissionais.
10. INTERNET E REDES SOCIAIS
No entanto, antes de conceber uma estratégia própria para o uso
dessas redes, é necessário separar o trigo do joio. As redes sociais
dividem-se por tipo e foco. Mas a atitude e o comportamento de cada
indivíduo [tentando manter uma boa imagem online perante os
empregadores] devem permear todos os meios.
Além de realizar um planejamento e de incluir as redes sociais como
estratégia para melhorar a posição na carreira, é recomendável
respeitar as regras de ouro de manutenção da imagem online, como
evitar abordar temas polêmicos e envolver-se em discussões que
possam afetar a imagem do profissional ou enfrentar valores de
empresas.
11. NÚMEROS DAS REDES SOCIAIS
Recentemente, mais de 300 profissionais de contratação foram
entrevistados para determinar o quanto e como recrutadores estão
fazendo a triagem de seus candidatos a emprego em diferentes redes
sociais.
O que o estudo constatou foi que mais de 90% dos recrutadores e
gerentes de contratação visitam o perfil dos candidatos como parte
do processo de seleção.
Durante o processo de contratação, as redes mais acessadas pelos
recrutadores são o Facebook, com quase 80%, o Twitter (53%) e o
LinkedIn, com 48% das pesquisas. As buscas pelos perfis nas redes
sociais são feitas especialmente depois de receber um currículo.
12. NÚMEROS DAS REDES SOCIAIS
Além disso, cerca de 69% rejeita um candidato dependendo do
conteúdo do seu perfil. Os principais motivos que levam um
recrutador a fazer isso são mentiras sobre as qualificações
profissionais (13%), seguidas de falta de habilidade em se comunicar,
posts com conteúdo negativo sobre os empregadores antigos,
comentários inapropriados e fotos inapropriadas, todos empatados
com 11%.
Em compensação, 68% dos recrutadores que participaram do estudo
afirmam contratarem candidatos com base no conteúdo visto nas
redes sociais. O principal motivo para isso é a impressão positiva a
respeito da personalidade e da boa organização.
Fonte: Portal Universia
13. • É a única das grandes redes sociais voltada para o uso profissional. É
uma ferramenta muito valorizada pelos técnicos de recursos
humanos, além de permitir ao utilizador manter atualizado o
networking virtual.
• Como usar: deve ser atualizada com todas as informações
profissionais possíveis, realizações relevantes e resultados
alcançados, dando uma dimensão exata da experiência do
candidato a emprego. Pode ser usada também como uma forma de
pesquisar contatos, além de demonstrar que possui uma rede de
pessoas ampla e abrangente, coerente com o próprio perfil
profissional.
14. • Visão corporativa: as empresas que pesquisam as redes sociais,
profundamente costumam avaliar em quais discussões o profissional se
envolve e a qualidade da sua participação, de preferência em temas
relevantes à vaga para a qual ele está se candidatando. Por isso, é
importante manter uma atividade constante na rede, discutindo aspectos
importantes do mercado em que atua.
• Cuidados: muitos profissionais acham importante obter recomendações
pessoais num campo do LinkedIn destinado a isso, mas os recrutadores
não lhe dão tanta importância, por saberem que, em geral, ele está
“viciado”, recheado de opiniões de pessoas que, na verdade,
desenvolveram relações de amizade com o candidato nas empresas nas
quais estiveram juntos.
15. • Por ser a mais pessoal das três principais redes sociais do momento,
é o lugar certo para o utilizador mostrar outras faces da sua
personalidade, como hobbies, gostos musicais, além de publicar
atualizações de cultura geral, participar em movimentos sociais não
relacionados com a atividade profissional e retomar contatos de
todos os tipos.
• Como usar: não há muitas regras para esta rede, mas se o objetivo
for criar uma imagem profissional, vale a pena participar em
páginas e comunidades que sejam relacionadas com o trabalho e
integrar discussões aprofundadas sobre esses temas.
16. • Visão corporativa: quando as empresas procuram por alguém no
Facebook, geralmente estão interessadas em traços da sua personalidade
e se os valores pessoais do indivíduo estão de acordo com os da empresa.
Cabe a cada utilizador refletir o que vale a pena deixar como informação
pública. Também vale a pena lembrar que as opções de privacidade do
Facebook permitem esconder todas as informações de quem não se é
amigo na rede social.
• Cuidados: uma simples diretriz pode evitar muitos problemas: jamais
expressar na rede social aquilo que não seria expresso ao vivo, para
pessoas em carne e osso. É também de evitar participar em páginas
polémicas ou que possam prejudicar a sua imagem pessoal. E, assim como
no LinkedIn, é necessário tomar cuidado para não publicar informações
confidenciais da empresa.
17. • Misto de rede profissional e pessoal. Permite ao profissional
partilhar dicas do seu dia-a-dia e de conteúdos que julga
interessante, além de informar sobre a sua presença online com
links para as suas atividades. Serve também para contatos rápidos,
incluindo eventuais oportunidades de emprego.
• Como usar: apesar de menos importante que o LinkedIn, o
profissional que julgar a ferramenta como essencial para as suas
pretensões pode apostar num cliente para o Twitter, no qual poderá
registar pesquisas, fazer listas com os geradores de conteúdo mais
interessantes e com perfis que divulgam oportunidades,
procurando o máximo aproveitamento do seu potencial.
18. • Visão corporativa: a empresa só levará em conta o Twitter do profissional
no seu processo de seleção se isso fizer parte da sua estratégia de
recrutamento. Caso isso ocorra, terá em conta o número de seguidores, a
rede que o profissional conseguiu criar, a qualidade e a relevância do
conteúdo postado e a clareza com a qual as ideias são expostas.
• Cuidados: o Twitter é um meio muito rápido para expressar e exibir
opiniões.
• E é por isso que ele é responsável por algumas das maiores gafes de
empresas e profissionais, não são raros os casos de demissões que
ocorreram por conta de frases totalmente inadequadas escritas “no calor
do momento”. A recomendação mais importante é planejar um post no
Twitter como se fosse enviar um e-mail, com revisão e após ter refletido
sobre o seu conteúdo, principalmente quando o assunto em questão é
polémico ou controverso.
19. CASES DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Pontofrio.com vai contratar novos
funcionários pelas redes sociais.
20. • A seleção será realizada para o cargo de analista de redes sociais. Os
candidatos devem ter conhecimento do catálogo de produtos da rede, além
de experiência em redes sociais, blogs e ferramentas de gerenciamento de
rede. Além disso, é necessário redação de bom nível e também
estar cursando ou ser recém-formado em comunicação, jornalismo,
publicidade, marketing ou rádio e TV.
• “Já temos um trabalho bastante intenso de interagir com os clientes na rede
social. Então, onde seria o melhor lugar para contratar um profissional de
mídia social senão a própria rede social? Nada mais natural do que continuar
esta relação com o público do que fazer este tipo de ação. Acreditamos que
esta foi a melhor forma de buscar um profissional com as características
necessárias para o cargo, que tivesse conhecimento e traquejo em redes
sociais”, avaliou Vicente Rezende, diretor de marketing da Nova Pontocom,
empresa responsável pelo site da companhia.
21. CASES DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Trident escolhe
fã para viajar
com R$ 10 mil e
atualizar redes
sociais
22. • A Trident selecionará um consumidor para atualizar as redes sociais
da marca com experiências de diversão. O Profissional do Verão
ganhará R$ 10 mil em um mês para ir a festas, viajar, visitar praias,
conhecer pessoas e comidas típicas e relatar seu dia a dia por meio
de posts no Facebook, Twitter e YouTube.
24. MAYARA PETRUSO
A estudante de Direito Mayara
Petruso, os comentários feitos por ela
em 2010, depois da vitória de Dilma
Rousseff, custaram caro. Mayara foi
condenada, a um ano e cinco meses
de prisão por crime de racismo depois
de postar críticas a nordestinos (a
quem ela atribuía a eleição da
presidente Dilma).
A pena da jovem foi convertida em prestação de serviços comunitários e
multa de 500 reais justamente por conta da repercussão do caso. O caso
repercutiu tão negativamente na vida da jovem que o escritório de
advogados onde ela estagiava acabou desligando-a.
25. CONNOR RILEY
O caso da americana de 22 anos ficou tão famoso que se tornou
sensação na internet em 2009. Connor havia recebido uma proposta de
emprego da Cisco, empresa de tecnologia, e não se conteve ao tuitar:
“Cisco acabou de me oferecer um emprego! Agora eu tenho de pesar
a utilidade de um cheque gordinho contra a viagem diária até São
José e odiar o trabalho”.
Um funcionário da Cisco viu o tweet, que era público, e respondeu para
a Connor: “quem foi o gerente de contratação? Eu tenho certeza que
ele adoraria saber que você vai odiar o trabalho. Nós aqui na Cisco
sabemos mexer bem na internet”.
26. CONCLUSÃO
Hoje em dia, as redes sociais são excelentes instrumentos para o
recrutador avaliar melhor o seu futuro funcionário, conhecer o lado
pessoal e avaliar suas atitudes.
Vale a pena ressaltar que este processo não deve ser o único item a se
levar em consideração, e sim mais uma ferramenta a favor tanto dos
recrutadores como dos candidatos.