O documento discute princípios e conceitos da agroecologia, incluindo: 1) a agroecologia como aplicação dos princípios ecológicos no desenho de agroecossistemas sustentáveis; 2) a transição agroecológica como um processo gradual de mudança para formas mais sustentáveis de agricultura; 3) passos para a construção de sistemas de produção agroecológicos, como reduzir dependência de insumos e reciclar nutrientes.
CONCEITOS BÁSICOS DE AGRICULTURA DE BASE ECOLÓGICA
Sebastião Wilson Tivelli
Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento
de São Roque – UPD São Roque
Localização:
http://migre.me/N5Uq
Origem da agricultura e revolução verdeigor-oliveira
Instituto Federal de Brasília-Campus Planaltina
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia
Unidade Curricular: Agroecologia 1
Aula sobre a origem da agricultura e revolução verde.
CONCEITOS BÁSICOS DE AGRICULTURA DE BASE ECOLÓGICA
Sebastião Wilson Tivelli
Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento
de São Roque – UPD São Roque
Localização:
http://migre.me/N5Uq
Origem da agricultura e revolução verdeigor-oliveira
Instituto Federal de Brasília-Campus Planaltina
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia
Unidade Curricular: Agroecologia 1
Aula sobre a origem da agricultura e revolução verde.
Adriana Hansen
Palestrante
Master in Corporate Real Estate (MCR), Cradle to Cradle Accredited Assessor pelo C2CII (Cradle to Cradle Product Innovation Institute), LEED® AP BD+C e LEED AP ID+C pelo US Green Building Council desde 2008. Engenheira Ambiental e Mestre em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo. Gerente de Consultoria da Unidade de Sustentabilidade do CTE, há 12 anos atua com construção sustentável, orientando no desenvolvimento de projetos de novas edificações e interiores para potencializar o bem-estar dos ocupantes, a redução de impactos ambientais e a otimização dos custos operacionais. Professora da disciplina de Avaliação do ciclo de vida de produtos e empreendimentos sustentáveis no MBA em Construção Sustentável – UNIP.
Transição agroecológica externa e mudança socialLivio Claudino
Esse artigo caracteriza e analisa diferentes
fatores capazes de contribuir para a #transição
agroecológica externa, sua capacidade de promover
mudanças sociais, constituindo-se tanto
em conseqüências como em alavancas de
políticas voltadas para a re-estruturação e re-
-configuração dos modelos de produção agrícola,
de consumo e do próprio desenvolvimento
rural. Será ainda apresentada a importância
das ligações em diversos níveis (da consciência
pública, mercados e infra-estruturas; mudanças
no ensino, pesquisa e extensão rural;
legislação; e reforma agrária) no processo de
transição agroecológica externa.
1. Princípios da Agroecologia e
passos para a transição
agroecológica
Capacitação em Agroecologia - CPRA
Pinhais, 14/09/2015
Julio Carlos Bittencourt Veiga Silva – juliosilva@emater.pr.gov.br
3. Conteúdo da nossa conversa de
hoje...
• Definições e conceitos;
• Princípios da Agroecologia;
• Dimensões da Sustentabilidade;
• Passos para a transição agroecológica ou
“conversão”;
• Elementos técnicos para o desenho de
agroecossistemas sustentáveis;
• Questionamentos finais...
6. AGROECOLOGIA
• Aplicação dos conceitos e princípios
ECOLÓGICOS no desenho e manejo
de Agroecossistemas Sustentáveis.
Gliessman (2000)
7. • Agroecologia é entendida como enfoque
científico, teórico, prático e metodológico,
com base em diversas áreas do
conhecimento, que se propõe a estudar
processos de desenvolvimento sob uma
perspectiva ecológica e sociocultural e,
a partir de um enfoque sistêmico,
adotando o agroecossistema como
unidade de análise, apoiar a transição dos
modelos convencionais de agricultura e de
desenvolvimento rural para estilos de
agricultura e de desenvolvimento rural
sustentáveis.
Fonte: ABA
8. Princípios
• Cuidado com os dogmas!
• Importante para nortear nossas ações
• “De onde vem essa cegueira eterna que nos faz lidar
com o novo usando os velhos padrões?”
Basarab Nicolescu
9. Princípios da Agroecologia
• Agricultura sob uma perspectiva holística e
sistêmica (Norgaard, 1995);
• Adota o agroecossistema como unidade de
análise (Altieri, 1989);
• Aplicação da Ecologia no desenho de ...;
• Conhecimento local (saberes) integrado ao
científico (multidisciplinar), construindo novos
saberes socioambientais;
• Transição agroecológica é um conceito central;
10. • Busca de uma maior racionalização econômico
produtiva com a mudança nas atitudes e
valores dos atores sociais em relação ao
manejo e conservação dos recursos naturais;
• Vai além de aspectos técnicos e agronômicos
de produção, incorporando dimensões
complexas e amplas (social, econômica,
ecológica, cultural, política e ética);
• Permite orientar processos de desenvolvimento
rural sustentável.
18. Passos para Construção de Sistemas de
Produção Agroecológicos
1) Reduzir a dependência de insumos comerciais.
2) Utilizar recursos renováveis e disponíveis no local.
3) Enfatizar a reciclagem de nutrientes.
4) Introduzir espécies que criem diversidade funcional no sistema.
5) Desenhar sistemas que sejam adaptados às condições locais e
aproveitem, ao máximo, o microambiente.
6) Manter a diversidade, a continuidade espacial e temporal da
produção.
7) Otimizar e elevar os rendimentos, sem ultrapassar a capacidade
produtiva do ecossistema original.
8) Resgatar e conservar a diversidade genética local.
9) Resgatar e conservar os conhecimentos e a cultura locais.
22. Uma colher de chá de solo agrícola contém: 200
nematóides, 218 mil algas, 288 mil amebas, 400 mil
fungos, 1 bilhão de actinomicetos e 1.000 bilhões
O solo apresenta uma grande
atividade biológica, produto
da enorme quantidade de
seres existentes no mesmo e
imprescindíveis na ciclagem
de nutrientes e nos
mecanismos que alimentam
as complexas teias de vida e
a própria homeostase do
agroecossistema
(KHATOUNIAN, 2001).
23.
24. Princípio fundamental: mudando
nossa maneira de Pensar e Agir!
• Exercício do “olhar o todo e olhar as partes”, do
geral para o específico e vice-versa: olhar e
pensar de forma circular;
• Pensamento linear, sistêmico e complexo;
• Desenvolvimento sustentável: de dentro para
fora, de fora para dentro e com várias
dimensões.
• “Não é possível resolver os problemas no mesmo nível de
consciência que os criou”. Einstein
25. Pensamento linear ou analítico
• Ênfase à análise no modo de pensar;
• Analisar significa: separar em partes;
• Grandes avanços na ciência,
mas não dá conta da complexidade de
sistemas vivos!
26. As origens do pensamento
sistêmico na agricultura¹
• Sistema vem da palavra grega “Synhistanay” –
significa “colocar junto”;
• Teoria Geral de Sistemas: de uma visão
disciplinar e reducionista para holística e
multidisciplinar;
• Agricultura: complexidade dos sistemas
manejados pelo homem;
• Conceito de sustentabilidade e os desafios
sócioambientais.
• 1 – Pinheiro, Sérgio L. G. (2000)
27. Sistemas: definição e princípios
básicos
• “Um sistema é definido como um conjunto
de componentes inter-relacionados e
organizados dentro de uma estrutura
autônoma, operando de acordo com
objetivos determinados”.
Capra (1996)
28. • Visão do todo;
• Interação e autonomia;
• Organização e objetivos;
• Complexidade;
• Níveis.
Capra (1996)
Princípios:
31. Pensamento complexo
• Complexidade, do latim complexus: “o que
está tecido em conjunto”;
• Sistemas simples X Sistemas complexos:
Estabilidade, resiliência, produtividade, ...
- abelha X colméia
- indivíduo X população
- pessoa X família X comunidade X sociedade
- monocultivo X policultivo
38. Então para fazermos um
desenho complexo:
• Precisamos acrescentar à análise de
nosso agroecossistema o estudo dele
em contexto;
39. Para contextualizarmos um
problema:
• Exercício de ampliação do foco:
Perguntas direcionadoras –
1- Em que condições está acontecendo este
fenômeno?
2- Como o vejo relacionado com outros
elementos do sistema?
Tiramos o foco só no elemento e incluímos
o foco nas relações!
40. • Então contextualizar é reintegrar o
objeto no contexto, ou seja, é vê-lo
existindo no sistema!
46. Transição: conceitos
• Entendida como a ação e o efeito de
passar de um estado para outro diferente;
mudança numa forma de ser e estar;
• Buttel (1995), assinala duas transições:
1ª - Agriculturas tradicionais
agriculturas da Revolução verde;
2ª - Ecologização da agricultura (final
do milênio).
Cap
47.
48. • Transição para formas + sustentáveis:
- Noção de Níveis de transição
agroecológica, propondo 04 níveis (HILL,
1985; GLIESSMAN, 2010);
- Processo gradual de mudança de um
modelo agroquímico de produção para
estilos de agricultura de base ecológica
(COSTABEBER, 1998)
Cap
TENDÊNCIA A VISUALIZAR A TRANSIÇÃO COMO LINEAR
FONTE: Veiga Silva (2014).
1 2 3 4
49. ATENÇÃO!
CUIDADO!
O nível de Transição Agroecológica
é apenas o retrato de um momento
da unidade produtiva! Ele é
dinâmico e uma classificação pode
esconder limitações!
Cap
50. Processo Gradual de Mudança –
transição agroecológica
1 Racionalização e
Eficiência
2 + Eficiência, Resiliência,
Substituição de insumos
3 Redesenho do
agroecossistema
3 MOMENTOS
4 Muito
sustentável
Hill (1985, 1998), expandida a ideia por
Gliessman (2010).
“ATER PARA A PROMOÇÃO DA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL” (MDA, 2012).
53. (Re) Desenhando no contexto
Ecológico
• Estrutura de ecossistemas naturais:
- Fatores bióticos e abióticos
- Níveis de organização;
- Propriedades estruturais das
comunidades – diversidade, dominância,
estrutura vegetativa e estrutura trófica.
Temperatura
Luz
Água
Ar
Nutrientes Minerais
77. Representações Gráficas de Sistemas de
Propriedade
ENTRADAS
Adubo NPK
Uréia
Sementes
Prep. Solo
Plantio
Irrigação
Tratos
Colheita
SAÍDAS
Cebola
Milho
Leite
PERDAS
Erosão, lixiviação, perda do esterco, perda
de energia, perda da fertilidade do solo
79. DIMENSÃO ECOLÓGICA
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
PRODUTIVI-
DADE
EFICIÊNCIA 1-Manutenção da produtividade.
2-Qualidade do produto.
ESTABILIDA-
DE
E
RESILIÊNCIA
DIVERSIDADE
3-N° de espécies manejadas e presentes.
4-Padrão de uso do solo.
CONSERVAÇÃO DOS
RECURSOS
5-Qualidade do solo.
6-Qualidade da água.
7-Agrobiodiversidade
8-Conservação da vegetação nativa.
FRAGILIDADE DO
SISTEMA
9-Incidência de insetos-praga.
10-Incidência de doenças.
11-Manejo das ervas espontâneas.
12-Uso de materiais não degradáveis.
13-Destino do lixo.
AUTODEPEN-
DÊNCIA
AUTOSSUFICIÊNCIA 14-Fertilidade sistêmica
15-Autorregulação
DIMENSÃO ECONÔMICA
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
PRODUTIVIDADE EFICIÊNCIA
1-Renda líquida familiar.
2-Remuneração do trabalho.
3- Gestão da UP.
ESTABILIDADE
E
RESILIÊNCIA
DIVERSIDADE
4-N° de cultivos/criações.
5-Pluriatividade.
CONSERVAÇÃO DOS
RECURSOS
6-Manutenção e melhoria dos recursos
naturais.
FRAGILIDADE DO
SISTEMA
7-Grau de dependência externa.
8-Limitações na evolução da renda.
9-N° de canais de comercialização.
10-Distância do centro de venda.
AUTODEPEN-
DÊNCIA AUTOSSUFICIÊNCIA
11- Proporção das necessidades
alimentares produzidas.
12-Estruturação da UP.
13-Utilização de resíduos da UP.
TABELAS- DEFINIÇÃO DOS
INDICADORES. FONTE: Veiga
Silva(2014).
80. DIMENSÃO SOCIAL
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
ESTABILIDADE
E
RESILIÊNCIA
FRAGILIDADE DO
SISTEMA
1-Mecanismos de resolução de conflitos.
2-Apoio de assistência técnica
EQUIDADE
BENEFICIÁRIOS DO
SISTEMA
3-N° de membros da família envolvidos.
GRAU DE
DEMOCRATIZAÇÃO
4-Participação nas decisões.
QUALIDADE DE
VIDA
SAÚDE
5-Dieta alimentar.
6-Período de descanso diário.
BEM ESTAR
PSICOLÓGICO
7-Satisfação atual
TRABALHO
(uso do tempo)
8-Aceleração do trabalho no campo.
CONDIÇÕES
SOCIOECONÔMICAS
(padrão de vida)
9-Acesso a bens e confortos na
residência.
10-Segurança financeira.
ADAPTABILI-
DADE
CAPACIDADE DE
MUDANÇA E
INOVAÇÃO
11-Interesse na sua formação e geração
de saberes e de práticas.
AUTODEPEN-
DÊNCIA
PARTICIPAÇÃO 12-Frequência de participação e conduta
nas reuniões de grupo
ORGANIZAÇÃO 13-Nível de organização coletiva.
VITALIDADE
COMUNITÁRIA
14-Nível de confiança e reciprocidade.
15-Doação de tempo e voluntariado.
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FORMAL 16-Nível de escolarização.
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
17-Percepção da degradação ambiental e
conservação dos recursos.
FORMAÇÃO
AGROECOLÓGICA
18-Participação em programas
formativos.
19-Entendimento do conceito de
agroecologia.
81. DIMENSÃO CULTURAL
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
ESTABILIDADE
E
RESILIÊNCIA
TRADIÇÃO LOCAL
1-Participação de tradições e festas
locais.
2-Manutenção e resgate da
agrobiodiversidade.
ADAPTABILIDADE
ESTILO DE VIDA
E
INOVAÇÃO
3-Inserção no modo de vida moderno,
perda do modo camponês.
DIMENSÃO POLÍTICA
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
ESTABILIDADE
E
RESILIÊNCIA
GOVERNANÇA
1-Participação política e cidadania.
2-Concepção da importância do
governo.
DIMENSÃO ÉTICA
ATRIBUTOS CRITÉRIOS INDICADORES
EQUIDADE
SENSIBILIDADE 1-Tomada de consciência ecológica.
COOPERAÇÃO
E
SOLIDARIEDADE
2-Altruísmo.
3-Solidariedade intra e intergeracional
AUTODEPEN-
DÊNCIA
CUIDADO 4-Cuidado com a comunidade da vida.
ESTABILIDA-
DE
E
RESILIÊNCIA
RESPONSABILIDADE
UNIVERSAL
5-Estar ciente das consequências dos
atos praticados.
VALORES VALORES
CULTURAIS/ESPIRITUAIS
6-Prática de valores humanos e
espiritualidade
82.
83. - Diagnóstico da propriedade
Realidade física, econômica, social e ecológica atual.
- Análise da situação global atual da propriedade
FOFA (Fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças)
- Definição dos pontos-chaves a modificar
- Calendário das ações para as mudanças
Passos da Fase de Conversão do
Manejo Convencional para o
Orgânico
84. - Estabelecimento dos canais de comercialização.
- Antes das produções.
- Acompanhamento dos resultados das mudanças.
- Assistência Técnica;
- Certificadoras: Organismo de Avaliação da
Conformidade Orgânica =Auditagem (IBD, Ecocert, Tecpar,
etc) ou Sistemas Participativos de Conformidade Orgânica
(Rede Ecovida) ou OS.
- Finalização da conversão: cadastro no MAPA, certificado e
selo de garantia.
85. EXERCICIOS:
Relacione a biodiversidade e a agrobiodiversidade que existe na propriedade de sua
família: Obs.: Não se esqueça das lavouras, horta, pomar e criações produzidas para o
autoconsumo da sua família.
Faça um desenho esquemático relacionando as principais entradas, perdas e saídas da
propriedade de sua família:
Liste agora quais as principais mudanças (3) que você priorizaria para executar neste
próximo ano/safra na propriedade de sua família, para ir ao caminho da transição
agroecológica:
86. Elementos técnicos básicos para o
desenho do sistema (Altieri,2000).
• I. Conservação e Regeneração dos
Recursos Naturais
a. Solo (controle da erosão, fertilidade e saúde das
plantas);
b. Água (manejo e irrigação racional);
c. Germoplasma (espécies nativas de plantas e
animais, espécies locais, germoplasma adaptado);
d. Fauna e flora benéficas (inimigos naturais,
polinizadores, vegetação de múltiplo uso).
87. • II. Manejo dos Recursos Produtivos
a. Diversificação:
- temporal (rotações e seqüências); espacial (policultivos,
sistemas mistos de plantio/criação de animais); genética
(multilinhas); regional (zoneamento).
b. Reciclagem dos nutrientes e matéria orgânica:
- biomassa de plantas (adubo verde, restos de colheitas,
fixação de nitrogênio); biomassa animal (esterco, urina,
caldas, etc); reutilização de nutrientes e recursos internos e
externos à propriedade;
c. Regulação biótica (proteção de cultivos e saúde animal):
- controle biológico natural (aumento dos agentes de
controle natural);
- controle biológico artificial (importação e aumento de
inimigos naturais, inseticidas botânicos ou fitoterápicos,
produtos veterinários alternativos, etc).
88. • III. Implementação dos Elementos
Técnicos
a. Utilização de métodos participativos de difusão
(agricultores experimentadores, reuniões rotativas
mensais, treino-visita, excursões, etc);
b. Implementação de processos ou técnicas
isoladamente e de forma integrada, para
observação dos resultados, mas sem perder a
concepção holística;
c. Definir estratégias que incorporem elementos do
manejo tradicional dos recursos, porém corrigindo
os manejos inadequados e inserindo novas
tecnologias eficientes e não utilizadas.
89. Passos para o Redesenho de Sistemas
de Produção Agroecológicos
• Busca de uma agricultura movida,
basicamente, pelo sol (principal fonte de
energia)
• Fechamento dos ciclos de nutrientes
• Reativação dos mecanismos de
autocontrole das populações
90. Manejo
1) Disponibilidade e equilíbrio de nutrientes
A produtividade de um ecossistema está diretamente relacionada com
a magnitude do fluxo, a mobilização e a conservação de
nutrientes, que por sua vez depende da adição contínua de MO e
da promoção da atividade biológica do solo.
2) Proteção e conservação da superfície do solo
Manejo da cobertura vegetal.
3) Utilização eficiente dos recursos água, luz, e solo
É importante reduzir ao mínimo as perdas devido à radiação solar, ar e
água, através do manejo do microclima, da umidade e da erosão.
4) Manutenção de um nível alto de fitomassa total e residual
Para sustentar a biologia do solo e a produtividade animal e vegetal -
fonte de C, aporte E e facilite a retenção de nutrientes.
5) Utilização de variedades e raças autóctones e rústicas adaptadas à
heterogeneidade ambiental e que respondam a um manejo de
baixo insumos.
6) Preservação e integração da biodiversidade
A eficiência da ciclagem de nutrientes e a estabilidade frente ao ataque
de pragas e enfermidades ao sistema.
91.
92. “Ensinar não é encher um vaso, é
acender um fogo.”
Aristófanes
93. “A utopia está no horizonte. Avanço dois passos, ela se afasta
dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez
passos. Para que serve a utopia? Serve para isto: para que eu
não deixe de caminhar”.
Eduardo Galeano
Julio Carlos Bittencourt Veiga Silva
juliosilva@emater.pr.gov.br
Temos que expandir nosso
amor para além do (s) que já
amamos!