O documento descreve a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, incluindo as razões para entrar no conflito, como a manutenção das colônias, e o destino do Corpo Expedicionário Português na Europa, que sofreu grandes perdas durante a guerra.
2. Neste trabalho vou falar sobre o desempenho dos portugueses na
1ºgrande guerra mundial.
3. ENTRADA DE PORTUGAL NA 1ºGUERRA MUNDIAL
Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolve-se
no conflito, o antigo aliado português decidiu pedir ao Estado português o apresamento de
todos os navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de
guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África
desde 1914).
No dia 7 de agosto, o Governo de Bernardino Machado levou ao Congresso da República
uma declaração sobre a política externa a seguir face à emergência da guerra. Esta
declaração reafirmava a tradicional aliança com a Inglaterra sem declarar guerra à Alemanha.
Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para
a guerra na Europa, em direcção à Flandres.
4. RAZÕES QUE LEVARAM PORTUGAL A PARTICIPAR
NA 1º GUERRA MUNDIAL
Com vista à manutenção das colónias
Angola
Moçambique
A necessidade de afirmar o prestigio e a influência do estado republicano entre as potências
Europeias.
A vontade de afirmar valores de estado que distinguissem Portugal de Espanha.
A necessidade do poder do partido democrático afirmar o seu poder político.
5. CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS NA EUROPA.
À medida que o número de mortes vai aumentando no Corpo Expedicionário Português e o seu fim
era previsível, a guerra tornava-se cada vez mais impopular.
O custo de vida aumentava, o abastecimento de géneros escasseava e o desemprego aumentava.
Estes factores desencadearam violentas reacções sociais (greves e assaltos) que eram
aproveitadas pelos unionistas e monárquicos, contrários à intervenção de Portugal no confronto
armado e defensores da retirada das tropas portuguesas dos campos de batalha da Europa.
A este agravamento das condições de vida e da agitação social e política, Afonso Costa não
apresentava soluções, recusando a entrada no governo de elementos de outros partidos
republicanos, católicos e independentes.
Prisioneiros de guerra portugueses (1918).
Tropas portuguesas carregam um morteiro Tropas portuguesas desembarcam em Brest, França(1917
6. CONTINUAÇÃO…
Por outro lado, na Flandres, o Corpo Expedicionário conhecia a sua quase destruição. No dia 4 de
Abril de 1918, as tropas amotinavam-se em pleno campo de batalha.
O Corpo Expedicionário vivia dias de horror e inferno: do dia 9 para 10 daquele mês, quando a 2ª
Divisão do Corpo Expedicionário Português retirava dos campos de batalha para ser
substituída, sofreu um dos maiores bombardeamentos do exército alemão seguido por um ataque
em massa alemão embora com grandes focos de resistência por parte dos portugueses o CEP
acaba quase por desaparecer (Batalha do Lys). Era o princípio do fim da guerra para os
portugueses.
O Corpo Expedicionário Português retirou-se para a retaguarda dos Aliados. Alguns efectivos
integraram o exército inglês e outros foram utilizados como mão-de-obra para abrir trincheiras, o
que foi desmoralizando, cada vez mais, os soldados lusitanos. Mesmo assim ainda se formou
algumas divisões que ainda marcharam na marcha da vitória em Paris em 1919 trazendo alguma
glória e honra para os lusitanos
7. PORTUGAL DEPOIS DA GUERRA
200 mil homens mobilizados ;
10 mil mortos;
Milhares de feridos;
Instabilidade política;
Monumento aos mortos da Primeira Guerra
Mundial, na Av. Sá da Bandeira, em Coimbra, Portugal
9. CONCLUSÃO
Com este trabalho conclui que Portugal precisou de afirmar o prestigio e a
influência do estado, aprendi o que era o Corpo Expedicionário Português.
Com a primeira guerra mundial os custo de vida aumentavam, o abastecimento
de géneros escasseava e o desemprego aumentava.