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UNISUL E CURSO DE FARMÁCIA
                                  APRESENTAM:




                      PLANTAS
                     MEDICINAIS
                  Acadêmicos do Curso

                 de Farmácia 5º semestre


Profs Resp. Simony D. Müller/ Silvana C. Trauthman
PLANTAS MEDICINAIS
                                         Maria-sem-vergonha
  São plantas que possuem
  propriedades reconhecidas de
  cura, prevenção ou tratamento
  sintomático de doenças,
  validadas em estudos. (ARNOUS et al;
  2005).




OMS: aquela que adm ao homem ou
animais, por qualquer via ou sob
qualquer forma, exerce alguma espécie
de ação farmacológica.                    Calêndula
PLANTAS MEDICINAIS

    Histórico;
    Importância;
    Problemas primários;
    Custos;
    Expansão do comércio.
OBJETIVOS
   Conhecer    algumas     das    plantas   medicinais    mais    utilizadas
    popularmente pelas comunidades dos bairros Dehon e Morrotes,
    durante as visitas domiciliares realizadas na disciplina de Estágio II;


   Pesquisar e transmitir para a comunidade riscos e benefícios, forma
    de preparo, coleta, armazenamento das

    bplantas medicinais.
Plantas medicinais mais utilizadas popularmente pelas comunidades dos
       bairros Dehon e Morrotes, durante as visitas domiciliares:



 1. Assa-peixe                       8. Cáscara sagrada

 2. Arnica                           9. Cabelo de milho

 3. Babosa                           10. Pata de vaca

 4. Boldo                            11. Sene

 5. Cana cidreira                    12. Gingko biloba (fitoterápico);

 6. Espinheira Santa                 13. Quebra-pedra

 7. Gengibre                         14. Guaco
ASSA-PEIXE
                                       •   Nome científico: Vernonia polyanthes
                                           Less
                                       •   Nome popular: Assa-peixe, chamarrita,
                                           assapeixe-branco, cambará-guaçu,
                                           cambará-açu, cambará-branco.
                                       •   Parte utilizada: Folhas (broto).
                                       •   Indicações: Antiinflamatório; Bronquite;
                                           Hipotensor; Estados gripais; Diuréticos.
                                       •   Posologia: Infusão com 3 colheres de
                                           sopa de folha fresca.
Sem estudos que confirmem toxicidade
ARNICA
                      •   Nome científico: Solidago chilensis
                          Meyen.
                      •   Parte utilizada: Flor e rizoma.
                      •   Indicações: Antiinflamatória;
                          gastroprotetor; antimicrobiano; cicatrizante.
                      •   Posologia: infusão com 1 colher de planta
                          bem picada e fazer compressa.

Recomendada para uso externo. Seu extrato
  é extremamente irritante para a mucosa
           gástrica. Ref?????;
BABOSA
                                  •   Nome cientifico: Aloe vera (L.) Burm. F.
                                  •   Parte utilizada: gel das folhas frescas.
                                  •   Indicações: Cicatrizante e reconstituinte
                                      em lesões térmicas (isquemia,
                                      queimaduras), radiativas (queimaduras,
                                      dermatites, telangectasia). Emoliente em
                                      psoríase, eczemas, dermatites seborréicas,
                                      furúnculos.
                                  •   Posologia: uso tópico do gel 3 vezes ao
                                      dia.


Doses elevadas podem causar intoxicação aguda, com desmaios,
         hipotenção e hipotermia (SAAD et al, 2009).
BOLDO
                                        •   Nome cientifico: Plectranthus
                                            barbatus Andr
                                        •   Nomes Populares: Boldo, boldo-
                                            do-chile
                                        •   Indicações: gastrite, dispesia,
                                            úlceras gástricas, litíase biliar,
                                            ressaca e cefaléia
                                        •   Parte utilizada: Folhas.
                                        •   Posologia: infusão com 3 a 4
                                            folhas, tomar 1 xicara 2 ou 3x dia

Em altas doses causa irritação gástrica. Gestação: estudos em animais demonstraram
    retardo no desenvolvimento e na implantação do embrião. (SAAD et al, 2009)
BOLDO DO CHILE
                                          •   Nome cientifico: Peumus boldo
                                              Molina
                                          •   Nomes Populares: Boldo, boldo-
                                              do-chile;
                                          •   Indicações: Hepatite, ltíase biliar,
                                              colecistite, indigestão, náuseas e
                                              vômitos e constipação intestinal;
                                          •   Parte utilizada: Folhas.
                                          •   Posologia: Infusão em planta
                                              seca de 2 a 5g/dia.
Em altas doses podem causar efeitos narcóticos e convulsantes (SAAD et al, 2009).
CANA CIDREIRA
                                       •   Nome cientifico: Cymbopogon
                                           citratus Stapf.,
                                       •   Nomes populares: capim-limão,
                                           cana de cheiro, cana do brejo.
                                       •   Parte utilizada: Folha.
                                       •   Indicações: Calmante,
                                           Analgésica e Antiespasmódica.
                                       •   Posologia: Infusão de 4 xicaras
                                           de folhas picadas, tomar a
Sem estudos que confirme intoxicação
                                           vontade.
IDENTIFICAR CORRETAMENTE AS PLANTAS




            Citronela                         Capim-cidreira

Ainda é muito comum a confusão entre a citronela e o capim-cidreira.
Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las
pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o
limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso (lembra eucalipto).
ESPINHEIRA SANTA
                                 •     Nome científico: Maytenus officinalis Mabb.
                                 •     Parte usada: folhas
                                 •     Indicações: Úlceras gástricas e duodenais, gastrites.
                                       Digestão lenta. Constipação intestinal. Cicatrizante
                                       (em uso externo).
                                 •     Contra indicações: a espinheira santa é uma planta
                                       abortiva, e durante a lactação diminui a secreção de
                                       leite.
                                 •     Interações: A administração concomitante de
                                       espinheira-santa com bebidas alcoólicas não é
                                       recomendada.
                                 •     Posologia: Infusão de 5g para cada xicara, tomar 3
                                       x dia.

Sem estudos que confirme intoxicação
GENGIBRE
                                   •   Nome cientifico: Zingiber officinale Roscoe
                                   •   Indicações: Gripes, resfriados, bronquites.
                                       Irritação e inflamação da garganta,
                                       rouquidão. Digestão lenta, plenitude pós-
                                       prandial, gastrites e epigastralgias,
                                       flatulência, refluxo gastresofágico.
                                   •   Parte Utilizada: Rizoma.
                                   •   Posologia: Decocção, cozinhar por 10
                                       minutos uma colher de chá de rizoma
                                       triturada em uma xicara de chá de água.

Sem estudos que confirme intoxicação
CÁSCARA SAGRADA
      •   Nome cientifico: Rhamnus purshiana
      •   Indicações: corrigi a obstipação intestinal,
          através de uma ação laxativa e do
          aumento do tônus do cólon. Produz uma
          excitação intestinal leve, regulando o
          peristaltismo.
      •   Parte Utilizada: Cascas do caule e dos
          ramos além das raízes.
GUACO
                                       •   Nome Cientifico: Mikania glomerata Spreng.
                                       •   Parte utilizada: folhas.
                                       •   Indicações: antiasmática, antiespasmódica,
                                           antigripal, antiinflamatória, antimicrobiana,
                                           calmante e expectorante.
                                       •   Posologia: Infusão com 4 a 6 folhas para
                                           uma xicara de água fervente. Tomar uma
                                           xicara 2 a 3x/dia.




Sem estudos que confirme intoxicação
QUEBRA-PEDRA
      •   Nome cientifico: Phyllanthus
          niruri L.
      •   Parte utilizada: Todas as partes
          da planta.
      •   Indicações: Litíase renal e cólica
          nefrética. Hepatite B.
      •   Contra indicações: gravidez e
          amamentação.
      •   Posologia: Infusão de 30 a 40g
          de planta fresca. Tomar uma
          xicara 3x/dia.
CABELO DE MILHO
                                       •   Nome Cientifico: Zea mays L.
                                       •   Indicações: Cistite, uretrite,
                                           litíase renal e diurético.
                                       •   Parte utilizada: estigmas
                                           secos.




Sem estudos que confirme intoxicação
SENE
                                   •   Nome científico: Cassia occidentalis (L.)
                                       Indicações: Constipação por inércia
                                       intestinal. Hemorróida, fissura renal,
                                       purgativo.
                                   •   Parte utilizada: Folíolo.
                                   •   Posologia: Infusão de 1 a 2g de folhas por
                                       xicara/dia.
                                   •   Contra-indicações: Gravidez, aleitamento,
                                       enterite, apendicite, cistite, obstrução
                                       intestinal e dores. Não é recomendado para
                                       crianças.

Doses superiores a 8g provocam colicas severas , náuseas e vômitos. Tem
          ação tóxica nos rins em crianças (SAAD et al, 2009)
PATA DE VACA
                                       •   Nome científico: Bauhinia forficata
                                           Link
                                       •   Nome popular: Pata-de-vaca, unha-
                                           de-vaca,
                                       •   Indicações: Diabetes melito tipo II
                                       •   Posologia: Planta seca: 2 a 5g/dia.
                                       •   Interações medicamentosas:
                                           Potencializa insulina e medicamentos
                                           antidiabéticos.



Sem estudos que confirme intoxicação
GINGKO BILOBA (Fitoterápico)

                                     •   Nome científico: Ginkgo biloba L.
                                     •   Indicações do Ginkgo biloba: Para
                                         otimizar a memória.No tratamento de
                                         zumbidos e vertigens.
                                     •   Parte utilizada: folhas.
                                     •   Efeitos colaterais: o contato com a
                                         parte externa da semente e com a
                                         casca da árvore pode causar náuseas
                                         e dermatites de origem alérgica.

É bastante seguro e bem tolerada, porem é contraindicado na gravidez ou
             lactação por falta de dados(SAAD et al, 2009)
GINGKO BILOBA
              (Fitoterápico)




É um dos 10 fitoterápicos mais prescritos no Brasil.

É BOM SABER SOBRE AS INTERÁCÕES DESTE FÁRMACO:
CUIDADO!!
1. ARNICA
               Conforme Resolução RE nº 89, de 16
2. BABOSA      de março de 2004 essas plantas devem
               ser usada somente por via tópica.
3. CONFREI

4. CALÊNDULA
Arnica



                     Babosa




         Calêndula    Confrei
É IMPORTANTE SABER:

•   “NATURAL”;
•   O uso de uma planta não deve ser repetido continuadamente
    por mais de 30 dias;
•   Erros na identificação da espécie;
•   Uso de quantidade excessivas de determinadas plantas;
•   Preparo e do uso inadequado.
PREPARO DAS PLANTAS

1.   Cultivo;

2.   Coleta;

3.   Armazenagem;

4.   Preparo;

5.   Quantidades;

6.   Tempo.
CULTIVO
        O melhor é desenvolver uma horta
        de plantas medicinais e aí cultivar
        as plantas básicas de cada área,
        segundo a pesquisa de dados
        (etnobotânica) realizada
        previamente.


    -   Selecionar espécie;
    -   Local;
    -   Solo;



                  http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
COLETA
•   Não coletar plantas na beira de rios,   •   As cascas devem ser retiradas
    córregos poluídos e nem na margem de        apenas de um dos lados da planta.
    estradas;

                                            •   Coletar nas melhores horas, como
•   Quando coletar folhas não arrancar          durante a manhã, após secar o
    todas de um galho apenas,                   orvalho ou no final da tarde;
    desprezando folhas furadas, mofadas,
    etc...                                  •   Pesquisar a estação propicia para se
                                                fazer a coleta.




                                                             http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
SECAGEM E ARMAZENAMENTO
•   Flores e folhas, devem ser colocadas à sombra para secar em local
    ventilado, limpo e em camadas finas. Três a cinco dias são suficientes. Outro
    método é pendurar os galhos de flores e folhas em um varal, até que sequem.
•   As cascas, devem ser lavadas com água corrente ligeiramente raspadas
    para retirar a superfície impregnada de poeira, lodo ou insetos e depois devem
    ser colocadas ao sol para secar.
•   Raízes, devem ser lavadas e colocadas para secar.
•   Sementes, devem ser colhidas de frutos maduros e sadios, limpos por
    peneiração ou lavagem e secas ao sol. São as partes vegetais que
    apresentam maior durabilidade.


                                                          http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
PREPARO
  É preciso CONHECER a planta e
  saber quais as partes que são
  utilizadas: raiz, entrecasca, folhas,
  planta inteira, frutos e sementes.



      Existem diferentes métodos de
      preparar as plantas, como: Infusão,
      decocção, etc.


  Evite o uso de vasilhas de ferro, alumínio, cobre ou plástico; dê preferência a
vasilha de vidro (que possa ser levada ao fogo), porcelana ou barro. É importante
             também saber a quantidade da planta a usar no preparo.

                                                          http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
INFUSÃO
• Modo de preparo
  Despejar água fervente sobre as ervas secas ou
  frescas, cobrir, deixar descansar por 10 minutos
  depois coar.

DECOCÇÃO

• Modo de preparo
  Deixar cozinhar por mais ou menos 10 minutos
  as partes das plantas secas ou frescas em água
  depois coar.
QUANTIDADES / TEMPO

É importante saber quanto se deve tomar
um preparo a base de plantas. Não se
pode abusar da dosagem.




                           http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
ATENÇÃO QUANTO A VALIDADE DAS FORMAS CASEIRAS




Fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, Produção de medicamentos fitoterápicos,
Maio de 2000.
10 Mandamentos para o bom uso
      das PLANTAS MEDICINAIS


•    Saber onde coletar;             •   Como preparar;

•    Como coletar;                   •   Como usar;
•    Quando coletar                  •   Quanto usar;
•    Como secar e conservar;         •   Conhecer toxicidade;
•    Que parte da planta utilizar;   •   Saber identificar.




                                                 http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
CONCLUSÃO
•   Importância da educação da população em saber usar e
    preparar plantas medicinais;
•   Profissionais de saúde conhecedores de plantas e dos
    costumes da população;
•   Horta Comunitária;
•   “Farmácia Verde”.
AGRADECIMENTO
  “NÃO EXISTEM
PLANTAS TÓXICAS,
EXISTEM PLANTAS
  UTILIZADAS DE
MANEIRA ERRADA”
   (AlONSO 2008)
OBRIGADO!!
REFERÊNCIAS
•   OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi; AKISUE, Maria Kubota. Farmacognosia. São Paulo: Livr. Atheneu,
    1996. 412p.;
•   Monografias - contendo informações etnofarmacológicas, dados químicos e dados de estudos pré-clínicos
    e clínicos, realizadas por pesquisadores credenciados pelo CNPq ou equivalente;
•   SIMÕES, Cláudia Maria Oliveira; SCHENKEL, Eloir Paulo; GOSMANN, Grace. Farmacognosia: da planta ao
    medicamento. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC; Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2001. 833 p.
•   LIMA, Darcy Roberto,. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia 1994. Rio de Janeiro:
    Guanabara Koogan, 1994. 1116 p.
•   SAAD, Glaucia de Azevedo; LEDA, Paulo Henrique de Oliveira; SÁ, Ivone Manzali; SEIXLACK, Antonio Carlos de
    Carvalho. Fitoterapia Contemporânea: Tradição e ciência na prática clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
•   LORENZI, Harri; MATOS, F.J. Abreu. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas. 2 ed. Nova Odessa, SP:
    Instituto Plantarum, 2008.
•   CAGRO Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cagro/v31n1/v31n1a12.pdf Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   EMBRAPA Disponível em:
    http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/FLO_Etnob_Cerrado_MGID-0zWHltLEGY.pdf Acesso em: 28 Ago
    de 2009.
REFERÊNCIAS
•   CIÊNCIA FARMÁCIA Disponível em: http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/354/339
    - Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   USP Disponível em: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   UFMS Disponível em: http://www.ufms.br/horta/plantas_medicinais.htm Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   AGAPEHOLOS Disponível em: http://www.agapeholos.org/Biblio133.htm Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   FARMÁCIA UFG Disponível em: http://www.farmacia.ufg.br/revista/_pdf/vol3_2/artigos/ref_v3_2-2006_p36-41.pdf
    Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   UER Disponível em: http://www.uerr.edu.br/revistas/remgads/uploads/c881ba82-2317-4bc2.pdf Acesso em: 28 Ago de
    2009.
•   MANDAMENTOS Disponível em: http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm Acesso em: 28 Ago de 2009.
•   PLANTAS MEDICINAIS Disponível em: http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/cuidados_plantas_medicinais Acesso
    em: 28 Ago de 2009.

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  • 1. UNISUL E CURSO DE FARMÁCIA APRESENTAM: PLANTAS MEDICINAIS Acadêmicos do Curso de Farmácia 5º semestre Profs Resp. Simony D. Müller/ Silvana C. Trauthman
  • 2. PLANTAS MEDICINAIS Maria-sem-vergonha São plantas que possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção ou tratamento sintomático de doenças, validadas em estudos. (ARNOUS et al; 2005). OMS: aquela que adm ao homem ou animais, por qualquer via ou sob qualquer forma, exerce alguma espécie de ação farmacológica. Calêndula
  • 3. PLANTAS MEDICINAIS  Histórico;  Importância;  Problemas primários;  Custos;  Expansão do comércio.
  • 4. OBJETIVOS  Conhecer algumas das plantas medicinais mais utilizadas popularmente pelas comunidades dos bairros Dehon e Morrotes, durante as visitas domiciliares realizadas na disciplina de Estágio II;  Pesquisar e transmitir para a comunidade riscos e benefícios, forma de preparo, coleta, armazenamento das bplantas medicinais.
  • 5. Plantas medicinais mais utilizadas popularmente pelas comunidades dos bairros Dehon e Morrotes, durante as visitas domiciliares: 1. Assa-peixe 8. Cáscara sagrada 2. Arnica 9. Cabelo de milho 3. Babosa 10. Pata de vaca 4. Boldo 11. Sene 5. Cana cidreira 12. Gingko biloba (fitoterápico); 6. Espinheira Santa 13. Quebra-pedra 7. Gengibre 14. Guaco
  • 6. ASSA-PEIXE • Nome científico: Vernonia polyanthes Less • Nome popular: Assa-peixe, chamarrita, assapeixe-branco, cambará-guaçu, cambará-açu, cambará-branco. • Parte utilizada: Folhas (broto). • Indicações: Antiinflamatório; Bronquite; Hipotensor; Estados gripais; Diuréticos. • Posologia: Infusão com 3 colheres de sopa de folha fresca. Sem estudos que confirmem toxicidade
  • 7. ARNICA • Nome científico: Solidago chilensis Meyen. • Parte utilizada: Flor e rizoma. • Indicações: Antiinflamatória; gastroprotetor; antimicrobiano; cicatrizante. • Posologia: infusão com 1 colher de planta bem picada e fazer compressa. Recomendada para uso externo. Seu extrato é extremamente irritante para a mucosa gástrica. Ref?????;
  • 8. BABOSA • Nome cientifico: Aloe vera (L.) Burm. F. • Parte utilizada: gel das folhas frescas. • Indicações: Cicatrizante e reconstituinte em lesões térmicas (isquemia, queimaduras), radiativas (queimaduras, dermatites, telangectasia). Emoliente em psoríase, eczemas, dermatites seborréicas, furúnculos. • Posologia: uso tópico do gel 3 vezes ao dia. Doses elevadas podem causar intoxicação aguda, com desmaios, hipotenção e hipotermia (SAAD et al, 2009).
  • 9. BOLDO • Nome cientifico: Plectranthus barbatus Andr • Nomes Populares: Boldo, boldo- do-chile • Indicações: gastrite, dispesia, úlceras gástricas, litíase biliar, ressaca e cefaléia • Parte utilizada: Folhas. • Posologia: infusão com 3 a 4 folhas, tomar 1 xicara 2 ou 3x dia Em altas doses causa irritação gástrica. Gestação: estudos em animais demonstraram retardo no desenvolvimento e na implantação do embrião. (SAAD et al, 2009)
  • 10. BOLDO DO CHILE • Nome cientifico: Peumus boldo Molina • Nomes Populares: Boldo, boldo- do-chile; • Indicações: Hepatite, ltíase biliar, colecistite, indigestão, náuseas e vômitos e constipação intestinal; • Parte utilizada: Folhas. • Posologia: Infusão em planta seca de 2 a 5g/dia. Em altas doses podem causar efeitos narcóticos e convulsantes (SAAD et al, 2009).
  • 11. CANA CIDREIRA • Nome cientifico: Cymbopogon citratus Stapf., • Nomes populares: capim-limão, cana de cheiro, cana do brejo. • Parte utilizada: Folha. • Indicações: Calmante, Analgésica e Antiespasmódica. • Posologia: Infusão de 4 xicaras de folhas picadas, tomar a Sem estudos que confirme intoxicação vontade.
  • 12. IDENTIFICAR CORRETAMENTE AS PLANTAS Citronela Capim-cidreira Ainda é muito comum a confusão entre a citronela e o capim-cidreira. Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso (lembra eucalipto).
  • 13. ESPINHEIRA SANTA • Nome científico: Maytenus officinalis Mabb. • Parte usada: folhas • Indicações: Úlceras gástricas e duodenais, gastrites. Digestão lenta. Constipação intestinal. Cicatrizante (em uso externo). • Contra indicações: a espinheira santa é uma planta abortiva, e durante a lactação diminui a secreção de leite. • Interações: A administração concomitante de espinheira-santa com bebidas alcoólicas não é recomendada. • Posologia: Infusão de 5g para cada xicara, tomar 3 x dia. Sem estudos que confirme intoxicação
  • 14. GENGIBRE • Nome cientifico: Zingiber officinale Roscoe • Indicações: Gripes, resfriados, bronquites. Irritação e inflamação da garganta, rouquidão. Digestão lenta, plenitude pós- prandial, gastrites e epigastralgias, flatulência, refluxo gastresofágico. • Parte Utilizada: Rizoma. • Posologia: Decocção, cozinhar por 10 minutos uma colher de chá de rizoma triturada em uma xicara de chá de água. Sem estudos que confirme intoxicação
  • 15. CÁSCARA SAGRADA • Nome cientifico: Rhamnus purshiana • Indicações: corrigi a obstipação intestinal, através de uma ação laxativa e do aumento do tônus do cólon. Produz uma excitação intestinal leve, regulando o peristaltismo. • Parte Utilizada: Cascas do caule e dos ramos além das raízes.
  • 16. GUACO • Nome Cientifico: Mikania glomerata Spreng. • Parte utilizada: folhas. • Indicações: antiasmática, antiespasmódica, antigripal, antiinflamatória, antimicrobiana, calmante e expectorante. • Posologia: Infusão com 4 a 6 folhas para uma xicara de água fervente. Tomar uma xicara 2 a 3x/dia. Sem estudos que confirme intoxicação
  • 17. QUEBRA-PEDRA • Nome cientifico: Phyllanthus niruri L. • Parte utilizada: Todas as partes da planta. • Indicações: Litíase renal e cólica nefrética. Hepatite B. • Contra indicações: gravidez e amamentação. • Posologia: Infusão de 30 a 40g de planta fresca. Tomar uma xicara 3x/dia.
  • 18. CABELO DE MILHO • Nome Cientifico: Zea mays L. • Indicações: Cistite, uretrite, litíase renal e diurético. • Parte utilizada: estigmas secos. Sem estudos que confirme intoxicação
  • 19. SENE • Nome científico: Cassia occidentalis (L.) Indicações: Constipação por inércia intestinal. Hemorróida, fissura renal, purgativo. • Parte utilizada: Folíolo. • Posologia: Infusão de 1 a 2g de folhas por xicara/dia. • Contra-indicações: Gravidez, aleitamento, enterite, apendicite, cistite, obstrução intestinal e dores. Não é recomendado para crianças. Doses superiores a 8g provocam colicas severas , náuseas e vômitos. Tem ação tóxica nos rins em crianças (SAAD et al, 2009)
  • 20. PATA DE VACA • Nome científico: Bauhinia forficata Link • Nome popular: Pata-de-vaca, unha- de-vaca, • Indicações: Diabetes melito tipo II • Posologia: Planta seca: 2 a 5g/dia. • Interações medicamentosas: Potencializa insulina e medicamentos antidiabéticos. Sem estudos que confirme intoxicação
  • 21. GINGKO BILOBA (Fitoterápico) • Nome científico: Ginkgo biloba L. • Indicações do Ginkgo biloba: Para otimizar a memória.No tratamento de zumbidos e vertigens. • Parte utilizada: folhas. • Efeitos colaterais: o contato com a parte externa da semente e com a casca da árvore pode causar náuseas e dermatites de origem alérgica. É bastante seguro e bem tolerada, porem é contraindicado na gravidez ou lactação por falta de dados(SAAD et al, 2009)
  • 22. GINGKO BILOBA (Fitoterápico) É um dos 10 fitoterápicos mais prescritos no Brasil. É BOM SABER SOBRE AS INTERÁCÕES DESTE FÁRMACO:
  • 23.
  • 24. CUIDADO!! 1. ARNICA Conforme Resolução RE nº 89, de 16 2. BABOSA de março de 2004 essas plantas devem ser usada somente por via tópica. 3. CONFREI 4. CALÊNDULA
  • 25. Arnica Babosa Calêndula Confrei
  • 26. É IMPORTANTE SABER: • “NATURAL”; • O uso de uma planta não deve ser repetido continuadamente por mais de 30 dias; • Erros na identificação da espécie; • Uso de quantidade excessivas de determinadas plantas; • Preparo e do uso inadequado.
  • 27. PREPARO DAS PLANTAS 1. Cultivo; 2. Coleta; 3. Armazenagem; 4. Preparo; 5. Quantidades; 6. Tempo.
  • 28. CULTIVO O melhor é desenvolver uma horta de plantas medicinais e aí cultivar as plantas básicas de cada área, segundo a pesquisa de dados (etnobotânica) realizada previamente. - Selecionar espécie; - Local; - Solo; http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 29. COLETA • Não coletar plantas na beira de rios, • As cascas devem ser retiradas córregos poluídos e nem na margem de apenas de um dos lados da planta. estradas; • Coletar nas melhores horas, como • Quando coletar folhas não arrancar durante a manhã, após secar o todas de um galho apenas, orvalho ou no final da tarde; desprezando folhas furadas, mofadas, etc... • Pesquisar a estação propicia para se fazer a coleta. http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 30. SECAGEM E ARMAZENAMENTO • Flores e folhas, devem ser colocadas à sombra para secar em local ventilado, limpo e em camadas finas. Três a cinco dias são suficientes. Outro método é pendurar os galhos de flores e folhas em um varal, até que sequem. • As cascas, devem ser lavadas com água corrente ligeiramente raspadas para retirar a superfície impregnada de poeira, lodo ou insetos e depois devem ser colocadas ao sol para secar. • Raízes, devem ser lavadas e colocadas para secar. • Sementes, devem ser colhidas de frutos maduros e sadios, limpos por peneiração ou lavagem e secas ao sol. São as partes vegetais que apresentam maior durabilidade. http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 31. PREPARO É preciso CONHECER a planta e saber quais as partes que são utilizadas: raiz, entrecasca, folhas, planta inteira, frutos e sementes. Existem diferentes métodos de preparar as plantas, como: Infusão, decocção, etc. Evite o uso de vasilhas de ferro, alumínio, cobre ou plástico; dê preferência a vasilha de vidro (que possa ser levada ao fogo), porcelana ou barro. É importante também saber a quantidade da planta a usar no preparo. http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 32. INFUSÃO • Modo de preparo Despejar água fervente sobre as ervas secas ou frescas, cobrir, deixar descansar por 10 minutos depois coar. DECOCÇÃO • Modo de preparo Deixar cozinhar por mais ou menos 10 minutos as partes das plantas secas ou frescas em água depois coar.
  • 33. QUANTIDADES / TEMPO É importante saber quanto se deve tomar um preparo a base de plantas. Não se pode abusar da dosagem. http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 34. ATENÇÃO QUANTO A VALIDADE DAS FORMAS CASEIRAS Fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, Produção de medicamentos fitoterápicos, Maio de 2000.
  • 35. 10 Mandamentos para o bom uso das PLANTAS MEDICINAIS • Saber onde coletar; • Como preparar; • Como coletar; • Como usar; • Quando coletar • Quanto usar; • Como secar e conservar; • Conhecer toxicidade; • Que parte da planta utilizar; • Saber identificar. http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm
  • 36. CONCLUSÃO • Importância da educação da população em saber usar e preparar plantas medicinais; • Profissionais de saúde conhecedores de plantas e dos costumes da população; • Horta Comunitária; • “Farmácia Verde”.
  • 37. AGRADECIMENTO “NÃO EXISTEM PLANTAS TÓXICAS, EXISTEM PLANTAS UTILIZADAS DE MANEIRA ERRADA” (AlONSO 2008)
  • 39. REFERÊNCIAS • OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi; AKISUE, Maria Kubota. Farmacognosia. São Paulo: Livr. Atheneu, 1996. 412p.; • Monografias - contendo informações etnofarmacológicas, dados químicos e dados de estudos pré-clínicos e clínicos, realizadas por pesquisadores credenciados pelo CNPq ou equivalente; • SIMÕES, Cláudia Maria Oliveira; SCHENKEL, Eloir Paulo; GOSMANN, Grace. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC; Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2001. 833 p. • LIMA, Darcy Roberto,. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia 1994. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. 1116 p. • SAAD, Glaucia de Azevedo; LEDA, Paulo Henrique de Oliveira; SÁ, Ivone Manzali; SEIXLACK, Antonio Carlos de Carvalho. Fitoterapia Contemporânea: Tradição e ciência na prática clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. • LORENZI, Harri; MATOS, F.J. Abreu. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas. 2 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. • CAGRO Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cagro/v31n1/v31n1a12.pdf Acesso em: 28 Ago de 2009. • EMBRAPA Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/FLO_Etnob_Cerrado_MGID-0zWHltLEGY.pdf Acesso em: 28 Ago de 2009.
  • 40. REFERÊNCIAS • CIÊNCIA FARMÁCIA Disponível em: http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/354/339 - Acesso em: 28 Ago de 2009. • USP Disponível em: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ Acesso em: 28 Ago de 2009. • UFMS Disponível em: http://www.ufms.br/horta/plantas_medicinais.htm Acesso em: 28 Ago de 2009. • AGAPEHOLOS Disponível em: http://www.agapeholos.org/Biblio133.htm Acesso em: 28 Ago de 2009. • FARMÁCIA UFG Disponível em: http://www.farmacia.ufg.br/revista/_pdf/vol3_2/artigos/ref_v3_2-2006_p36-41.pdf Acesso em: 28 Ago de 2009. • UER Disponível em: http://www.uerr.edu.br/revistas/remgads/uploads/c881ba82-2317-4bc2.pdf Acesso em: 28 Ago de 2009. • MANDAMENTOS Disponível em: http://www.ccs.ufpb.br/pet-farmacia/dezmand.htm Acesso em: 28 Ago de 2009. • PLANTAS MEDICINAIS Disponível em: http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/cuidados_plantas_medicinais Acesso em: 28 Ago de 2009.