O PIB baiano cresceu 2,6% no terceiro trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estimativa para o crescimento do PIB da Bahia em 2011 é de 2,5%. A agropecuária teve forte crescimento de 10,4% no terceiro trimestre, enquanto a indústria teve retração de 1,7% no período.
Calendário Econômico PINE: Parcimônia em ambiente incerto24x7 COMUNICAÇÃO
Assim como em seu comunicado, a ata do COPOM trouxe poucas alterações frente ao documento anterior: (i) os riscos para a trajetória inflacionária permanecem contidos e (ii) o ambiente externo permanece desinflacionário. O fato, sem grandes novidades vindas do front externo, sinaliza nova queda de 50 pontos-base (pb) em julho. Da mesma forma, até o fim do ano, projetamos a manutenção da Selic em 8,00%.
Sobre o primeiro ponto, destacamos que tanto no cenário de referência quanto no de mercado a projeção para a inflação de 2012 se reduziu em relação ao valor considerado em abril, encontrando-se portanto em torno de 4,5%. Para 2013, a projeção de inflação se manteve estável no cenário de referência e recuou no de mercado, posicionando-se acima do centro da meta.
Sobre a fragilidade da economia global, o COPOM manteve a consideração de que os riscos para a sua estabilidade financeira se mantiveram elevados, voltando a incluir como canal de transmissão para a atividade doméstica sua repercussão sobre a confiança de empresários. Este, aliás, é um dos pilares da redução na nossa projeção de crescimento real do PIB brasileiro de 2,3% para 1,9%, bem abaixo da mediana das estimativas de mercado (hoje, segundo o último Boletim Focus, em 2,72%).
Ao compararmos nossos números com as projeções de mercado, percebemos que a principal discrepância se dá nas estimativas de crescimento no 2T12. Aparentemente, ao afirmar “que a recuperação tem se materializado de forma bastante gradual” entendemos que a expectativa do BC para este trimestre está mais alinhada com nossa visão. Se estivermos corretos, novas rodadas de reavaliações negativas da atividade estão por vir.
De qualquer forma, apesar dos pontos acima, a ata voltou a dar destaque à “parcimônia”, já recomendada no documento anterior. Vale lembrar que naquela ocasião, segundo o COPOM, a moderação era necessária (i) “mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava” e dado (ii) “os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento”. Ou seja, ainda que o cenário externo permaneça incerto e desinflacionário e que a recuperação seja branda, não podemos necessariamente contar com um ciclo muito maior sem pioras agudas. Portanto, ainda que o viés seja de baixa (pró-ciclo mais dilatado de queda de juros), esperamos que a Selic feche o ano em 8,0%, como nova queda de 50pb.
Research: Economia - PINE
Marco Maciel
Marco Antonio Caruso
O consumo de energia elétrica na rede das concessionárias em abril de 2011 totalizou 35.835 gigawatts-hora (GWh), 2,4% acima do apurado em abril de 2010. No primeiro quadrimestre, a taxa de crescimento acumula 4,1% e, em 12 meses, 6,2%, em relação a igual período do ano anterior.
O mercado livre de energia elétrica representou 26% do mercado total, tendo crescido 8,4% em relação a abril do
ano anterior.
Faturamento da indústria cresceu 5,3% no primeiro semestre
Indicadores Industriais da CNI mostram que o emprego, o rendimento dos trabalhadores e a utilização da
capacidade instalada também tiveram desempenho positivo nos primeiros seis meses do ano
O Monitor Econômico é uma publicação de periodicidade mensal da Assessoria Econômica da FIEMG focado em análises de conjuntura econômica mundial, nacional e estadual e nos seus impactos sobre o setor industrial.
As exportações totais brasileiras de café somaram 3,3 milhões de sacas de 60 kg em abril, apresentando queda de 8,5% na comparação com o desempenho registrado no mesmo período de 2020. No mês passado, a receita cambial recuou 7,4%, rendendo US$ 447,2 milhões ao país. Os dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul apresentou queda de 4,1% no primeiro semestre de 2012, na comparação com igual semestre do ano anterior. Os impostos caíram 1,8%, e o Valor Adicionado Bruto (VAB), 4,5%. A Agropecuária, com redução de 37,9% no mesmo período, foi o setor com maior impacto negativo sobre o desempenho geral da economia. Soja (-48,4%), arroz (-13,5%), milho (-44,3%) e fumo (-21,6%) foram os produtos agrícolas que mais contribuíram para a queda do setor. A Indústria caiu 1,4%. Houve crescimento nas atividades de Construção Civil (2,6%) e das Demais Indústrias (3,1%), enquanto a Transformação, a atividade de maior peso no setor, variou negativamente 2,9%. Falta de matéria-prima agrícola em função da estiagem, retração das exportações e baixo desempenho da indústria nacional explicam o dado do setor no Rio Grande do Sul. Para a queda, foram decisivos os maus resultados dos ramos de Veículos Automotores (-14,4%), Alimentos (-7,6%), Metalurgia básica (-22,1%), Calçados (-11,0%) e Fumo (-19,2%). Positivamente, destacaram-se Máquinas e Equipamentos (22,5%), Refino de Petróleo (10,5%) e Mobiliário (11,0%). No setor Serviços, houve crescimento de 3,3% no semestre. Destaques para as taxas do Comércio (2,3%), Transportes (5,8%), Aluguéis (2,9%) e Administração Pública (3,7%).No segundo trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011, o PIB do estado apresentou redução de 6,8%. A gropecuária caiu 46,4% e a Indústria, 3,1%. Em contrapartida, os Serviços cresceram 2,8%. No acumulado em quatro trimestres, o PIB gaúcho cresceu 0,3%. Setorialmente, houve retração na Agropecuária (-26,7%) e expansão na Indústria (0,5%) e nos Serviços (4,2%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal, o PIB do segundo trimestre de 2012 sofreu recuo de 4,3%. Agropecuária (-31,1%) e Indústria (-2,0%) caíram. Serviços cresceram 0,6%.
FEE/CIE/Núcleo de Contas Regionais.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2021Luiz Valeriano
O 2º Levantamento da Safra 2021 de café, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (25), traz uma expectativa de produção de 49 milhões de sacas de café beneficiado. O ciclo da cultura está em andamento, inclusive com início das operações de colheita em muitas regiões produtoras. A previsão sinaliza uma redução de 22,6% em comparação à safra passada, que teve produção de 63,08 milhões de sacas, considerada recorde dentro da série histórica do grão. A área estimada para esta produção também deve apresentar redução em relação a 2020 e atualmente está em 1,8 milhão de hectares, 3,2% menor que a temporada anterior.
TEC 2010 12 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de dezembro de 2010
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O Acompanhamento Conjuntural apresenta os dados mais recentes divulgados sobre a atividade econômica brasileira. Em outubro/2011 o acompanhamento informa queda no nível de atividade econômica, puxado, em menor escala, pelo comércio e pela indústria.. Produzido pela FIEB, o documento é mensal e divulgado no portal www.fieb.org.br/suporte_a_negocios, junto com outros documentos analíticos.
Calendário Econômico PINE: Parcimônia em ambiente incerto24x7 COMUNICAÇÃO
Assim como em seu comunicado, a ata do COPOM trouxe poucas alterações frente ao documento anterior: (i) os riscos para a trajetória inflacionária permanecem contidos e (ii) o ambiente externo permanece desinflacionário. O fato, sem grandes novidades vindas do front externo, sinaliza nova queda de 50 pontos-base (pb) em julho. Da mesma forma, até o fim do ano, projetamos a manutenção da Selic em 8,00%.
Sobre o primeiro ponto, destacamos que tanto no cenário de referência quanto no de mercado a projeção para a inflação de 2012 se reduziu em relação ao valor considerado em abril, encontrando-se portanto em torno de 4,5%. Para 2013, a projeção de inflação se manteve estável no cenário de referência e recuou no de mercado, posicionando-se acima do centro da meta.
Sobre a fragilidade da economia global, o COPOM manteve a consideração de que os riscos para a sua estabilidade financeira se mantiveram elevados, voltando a incluir como canal de transmissão para a atividade doméstica sua repercussão sobre a confiança de empresários. Este, aliás, é um dos pilares da redução na nossa projeção de crescimento real do PIB brasileiro de 2,3% para 1,9%, bem abaixo da mediana das estimativas de mercado (hoje, segundo o último Boletim Focus, em 2,72%).
Ao compararmos nossos números com as projeções de mercado, percebemos que a principal discrepância se dá nas estimativas de crescimento no 2T12. Aparentemente, ao afirmar “que a recuperação tem se materializado de forma bastante gradual” entendemos que a expectativa do BC para este trimestre está mais alinhada com nossa visão. Se estivermos corretos, novas rodadas de reavaliações negativas da atividade estão por vir.
De qualquer forma, apesar dos pontos acima, a ata voltou a dar destaque à “parcimônia”, já recomendada no documento anterior. Vale lembrar que naquela ocasião, segundo o COPOM, a moderação era necessária (i) “mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava” e dado (ii) “os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento”. Ou seja, ainda que o cenário externo permaneça incerto e desinflacionário e que a recuperação seja branda, não podemos necessariamente contar com um ciclo muito maior sem pioras agudas. Portanto, ainda que o viés seja de baixa (pró-ciclo mais dilatado de queda de juros), esperamos que a Selic feche o ano em 8,0%, como nova queda de 50pb.
Research: Economia - PINE
Marco Maciel
Marco Antonio Caruso
O consumo de energia elétrica na rede das concessionárias em abril de 2011 totalizou 35.835 gigawatts-hora (GWh), 2,4% acima do apurado em abril de 2010. No primeiro quadrimestre, a taxa de crescimento acumula 4,1% e, em 12 meses, 6,2%, em relação a igual período do ano anterior.
O mercado livre de energia elétrica representou 26% do mercado total, tendo crescido 8,4% em relação a abril do
ano anterior.
Faturamento da indústria cresceu 5,3% no primeiro semestre
Indicadores Industriais da CNI mostram que o emprego, o rendimento dos trabalhadores e a utilização da
capacidade instalada também tiveram desempenho positivo nos primeiros seis meses do ano
O Monitor Econômico é uma publicação de periodicidade mensal da Assessoria Econômica da FIEMG focado em análises de conjuntura econômica mundial, nacional e estadual e nos seus impactos sobre o setor industrial.
As exportações totais brasileiras de café somaram 3,3 milhões de sacas de 60 kg em abril, apresentando queda de 8,5% na comparação com o desempenho registrado no mesmo período de 2020. No mês passado, a receita cambial recuou 7,4%, rendendo US$ 447,2 milhões ao país. Os dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul apresentou queda de 4,1% no primeiro semestre de 2012, na comparação com igual semestre do ano anterior. Os impostos caíram 1,8%, e o Valor Adicionado Bruto (VAB), 4,5%. A Agropecuária, com redução de 37,9% no mesmo período, foi o setor com maior impacto negativo sobre o desempenho geral da economia. Soja (-48,4%), arroz (-13,5%), milho (-44,3%) e fumo (-21,6%) foram os produtos agrícolas que mais contribuíram para a queda do setor. A Indústria caiu 1,4%. Houve crescimento nas atividades de Construção Civil (2,6%) e das Demais Indústrias (3,1%), enquanto a Transformação, a atividade de maior peso no setor, variou negativamente 2,9%. Falta de matéria-prima agrícola em função da estiagem, retração das exportações e baixo desempenho da indústria nacional explicam o dado do setor no Rio Grande do Sul. Para a queda, foram decisivos os maus resultados dos ramos de Veículos Automotores (-14,4%), Alimentos (-7,6%), Metalurgia básica (-22,1%), Calçados (-11,0%) e Fumo (-19,2%). Positivamente, destacaram-se Máquinas e Equipamentos (22,5%), Refino de Petróleo (10,5%) e Mobiliário (11,0%). No setor Serviços, houve crescimento de 3,3% no semestre. Destaques para as taxas do Comércio (2,3%), Transportes (5,8%), Aluguéis (2,9%) e Administração Pública (3,7%).No segundo trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011, o PIB do estado apresentou redução de 6,8%. A gropecuária caiu 46,4% e a Indústria, 3,1%. Em contrapartida, os Serviços cresceram 2,8%. No acumulado em quatro trimestres, o PIB gaúcho cresceu 0,3%. Setorialmente, houve retração na Agropecuária (-26,7%) e expansão na Indústria (0,5%) e nos Serviços (4,2%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal, o PIB do segundo trimestre de 2012 sofreu recuo de 4,3%. Agropecuária (-31,1%) e Indústria (-2,0%) caíram. Serviços cresceram 0,6%.
FEE/CIE/Núcleo de Contas Regionais.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2021Luiz Valeriano
O 2º Levantamento da Safra 2021 de café, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (25), traz uma expectativa de produção de 49 milhões de sacas de café beneficiado. O ciclo da cultura está em andamento, inclusive com início das operações de colheita em muitas regiões produtoras. A previsão sinaliza uma redução de 22,6% em comparação à safra passada, que teve produção de 63,08 milhões de sacas, considerada recorde dentro da série histórica do grão. A área estimada para esta produção também deve apresentar redução em relação a 2020 e atualmente está em 1,8 milhão de hectares, 3,2% menor que a temporada anterior.
TEC 2010 12 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de dezembro de 2010
Acompanhamento Conjuntural - Economia Brasileira - Outubro 2011Sistema FIEB
O Acompanhamento Conjuntural apresenta os dados mais recentes divulgados sobre a atividade econômica brasileira. Em outubro/2011 o acompanhamento informa queda no nível de atividade econômica, puxado, em menor escala, pelo comércio e pela indústria.. Produzido pela FIEB, o documento é mensal e divulgado no portal www.fieb.org.br/suporte_a_negocios, junto com outros documentos analíticos.
O relatório mensal de Acompanhamento Conjuntural acompanha aspectos conjunturais da economia brasileira, focando em quatro áreas temáticas: PIB, Política Monetária, Política Fiscal e Contas Externas. É realizado pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial da Federaçao das Indústrias do Estado da Bahia.
TEC 2010 04 - Indicadores de rendimento e desempregoLAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de abril de 2010
Análise do nível de atividade econômica no Brasileconomiaufes
Desde 2014 o Brasil tem enfrentado grandes dificuldades para a retomada de seu crescimento, reflexo de um cenário de instabilidade política e econômica que se intensificou em 2015. De acordo como IBGE, a economia brasileira registrou, em 2016, nova contração do PIB (-3,6%), em relação ao ano anterior. Sendo a segunda queda anual consecutiva, no acumulado de 2015 e 2016, a economia brasileira encolheu 7,2%. E em 2017, apesar da euforia governamental com o aumento de 1% do PIB no primeiro trimestre do ano, em relação ao último trimestre de 2016, quando comparado com o acumulado de igual período do ano anterior a variação do PIB apresenta queda de 0,4%.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a edição 2012 do estudo Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira: Principais Produtos e Mercados. A publicação foi elaborada pelo Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) do Mapa - Canal Rural - RuralBR -
Slides de Análise de Conjuntura Econômica feita pelos membros:
BRUNO HENRIQUE DEL COL
FELIPPE NOBIS GONTIER
JOAO PEDRO GALDUROS COSSERMELLI
NAJLA NAJAR RASSI
RENATO MATTAR
Semelhante a Pib 3º trimestre 2011 nota técnica 1- (12)
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de novas formas de trabalho, sobretudo aqueles via plataformas como Uber, Rappi, 99 e outras similares. Esses postos têm atraído cada vez mais pessoas de idade avançada, como mostra este texto do Rest of World. O site analisa causas estruturais, como o aumento do custo de vida e as fragilidades nos sistemas de proteção social e aposentadorias num contexto de envelhecimento da população. A reportagem ouve esses trabalhadores, que falam sobre os desafios encarados no dia a dia, incluindo jornadas longas e problemas de saúde. Fica claro que, enquanto o mundo discute formas de regulamentar o setor, é preciso um olhar específico para quem tem mais de 60 anos e aderiu à gig econom
ENFRENTAMENTO DA MUDANÇA CLIMÁTICA
E DA EMERGÊNCIA AMBIENTAL
PERSPECTIVA DO TRABALHO, DO EMPREGO,
DA RENDA E DOS DIREITOS:
TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS A PARTIR
DA TRAGÉDIA DO RIO GRANDE DO SUL
PROPOSTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
O IBGE divulgou no dia 17 de maio de 2024
1
os dados da Pesquisa por Amostra de
Domicílios Contínua (PnadC) trimestral, para um conjunto de indicadores relacionados à
força de trabalho, referentes ao 1º trimestre de 2024, composto pelos meses de janeiro a
março. O presente boletim traz a análise de vários desses indicadores do mercado de
trabalho, para a Bahia, no 1º trimestre de 2024, com o objetivo de acompanhar,
periodicamente, a movimentação no mercado de trabalho baiano.
texto de autoria de Edson Carneiro Índio, dirigente da Intersindical Central da Classe Trabalhadora sobre o PLC 12/2024 que regulamente a categoria de motoristas por plataforma
O documento traz a síntese dos debates realizados e propõe caminhos para fortalecer a integração dos povos da região. A Jornada iniciou-se nesta quinta-feira (22) e encerra-se neste sábado (24). Ao todo, 4 mil pessoas de mais de 20 países da região participam do evento.
Transcrito do site Brasil de Fato
A Confederação Geral do Trabalho da República Argentina (CGTRA) colabora com a OIT para equipar o pessoal das instituições de formação profissional para ajudar migrantes e refugiados através da regularização de documentos, validação de qualificações educacionais e reconhecimento de competências. A Organização Central dos Sindicatos (COTU-K), no Quénia, gere o Centro de Recursos para Migrantes, fornecendo informações, defendendo o recrutamento justo e garantindo os direitos dos trabalhadores migrantes. A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) ganhou novos e aprimorados padrões governamentais para acomodação de trabalhadores migrantes. O Congresso do Trabalho da Nigéria (NLC) apoia os migrantes que regressam com guias informativos e envolvimento da comunidade para ajudar na sua reintegração. A Konfederasi Serikat Buruh Seluruh Indonesia (KSBSI) colabora com organizações da sociedade civil para ajudar os governos locais a implementar leis de protecção dos trabalhadores migrantes e fornecer serviços de aconselhamento eficazes e sensíveis ao género para trabalhadores migrantes que partem do estrangeiro ou regressam. A campanha Injury2All da Federação Americana do Congresso do Trabalho das Organizações Industriais (AFL-CIO) ganhou uma decisão do governo dos EUA para agilizar um processo que protege os trabalhadores migrantes da deportação se denunciarem abusos das leis laborais dos EUA. No Reino Unido, o Congresso Sindical (TUC) e os seus afiliados expuseram elevados níveis de exploração dos trabalhadores migrantes no sector dos cuidados. Estão agora a trabalhar com o governo num plano nacional para combater esta exploração. O sindicato da função pública UNISON trabalha em parceria com uma instituição de caridade para ajudar a fornecer apoio especializado e aconselhamento aos seus trabalhadores migrantes. A Confederação dos Sindicatos Progressistas da Turquia (DISK) e o Congresso Sindical da Tanzânia (TUCTA) apoiaram os trabalhadores migrantes de Türkiye para recuperarem os seus salários não pagos na Tanzânia. O Congresso Australiano de Sindicatos (ACTU) está a fazer campanha e a defender reformas legislativas que dariam aos trabalhadores migrantes confiança para se apresentarem e denunciarem a exploração no local de trabalho.
Índice desenvolvido por pesquisadores mensura o grande impacto da questão
racial na profunda desigualdade social brasileira. Dados da pesquisa apontam como negros
estão sub-representados no topo da distribuição de renda, nos cursos superiores e até
mesmo na população idosa, o que mostra a urgência de propor políticas públicas
específicas de redução de iniquidades raciais.
Publicado pela Folha de São Paulo em 19 de novembro de 2021
Em 28 de junho de 2023, o governo federal lançou o Plano Safra 2023/2024 da Agricultura Familiar, que disponibiliza crédito de R$ 71,6 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Esse montante representa o maior valor estipulado em toda a série histórica do Plano e significa 34% de aumento em relação ao valor decretado pelo governo anterior.
matéria do portal UOL mostrando o cotidiano de trabalhadores que sobrevivem alimentando plataforma de aprendizado para algoritimos de Inteligência Artificial
Dados do 4º trimestre de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, revelam que o Brasil contava
com 5,8 milhões de pessoas ocupadas no trabalho doméstico, equivalente a 5,9% da força de trabalho, das quais 91,4% eram mulheres
No Boletim de Conjuntura 37, o DIEESE trata de desafios que o governo Lula enfrentará para reconstruir o país. Além dos prejuízos internos em todas as áreas, deixados pelo governo Bolsonaro, o texto aborda as dificuldades que podem ser trazidas pela situação econômica mundial.
O governo tenta sair da pauta da crise militar, mas enfrenta dificuldades na composição da equipe do 2º e 3º escalão pelas necessidades de negociações até a eleição dos presidentes da Camara e Senado. O peder civil vem sendo reforçado sobre os militares e várias iniciativas de ações de governo estão sendo preparadas. A crise dos Yanomami precisa de uma atuação conjunta e a crise das Americanas não pode ficar restrita a um conflito entre grandes bancos e grandes bilionarios. É uma crise que serve para questionar compartamentos do sistema financeiro.
A crise militar continua dominando a conjuntura apesar da demissão do Comandante do exercito que rerafirm,ou o papel do poder civil. Os desdobramentos da crise podem dificultar a ação do governo nas outras áreas. O pacote fiscal e a ação dos ministérios precisam dominar a conjuntura.
1. PIB cresce 2,6% no terceiro trimestre e estimativa para 2011 é de
crescimento de 2,5%
Denis Veloso da SilvaA
João Paulo Caetano SantosB
INTRODUÇÃO
No ano de 2011, a economia baiana seguiu, mais uma vez, a tendência da
economia brasileira, sendo afetada tanto pelos fatores positivos quanto pelos
negativos, sejam eles de caráter interno ou externo.
DESENPENHO DO PIB BAIANO NO TERCEIRO TRIMESTRE
No terceiro trimestre de 2011, o PIB – Produto Interno Bruto – baiano registrou
expansão de 2,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior,
conforme os cálculos realizados pela equipe de contas regionais da
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Analisando-se
o comportamento da atividade econômica em relação ao segundo trimestre,
verifica-se retração de 1,2% no ritmo de crescimento econômico. Essa retração foi
determinada, conforme veremos mais à frente, pelo baixo dinamismo da indústria
de transformação a qual foi afetada por paradas técnicas.
Com o resultado do terceiro trimestre, a estimativa preliminar da SEI é de que a
atividade econômica da Bahia finalize 2011 com expansão de 2,5% em relação a
2010. No que concerne aos setores da atividade econômica, a estimativa é de
crescimento de 8,5% na agropecuária e 4,6% nos serviços e retração de -1,7%
na indústria. Ainda conforme os cálculos realizados, a taxa de crescimento do
PIB foi mais uma vez determinada pelo setor de serviços dado o seu peso na
estrutura do PIB estadual – 63,0%.
A
Economista (UCSAL) e analista técnico da equipe de Contas Regionais da SEI.
2. Tabela 1
Crescimento do PIB segundo setores: Bahia, 4º Tri./2010 – 3º Tri./2011
Atividades 2010/4º Tri 2011/1º Tri 2011/2º Tri 2011/3º Tri
Agropecuária 2,2 7,3 9,9 10,4
Indústria 0,5 -5,0 -0,6 -1,7
Serviços 8,1 3,9 2,0 4,3
PIB 5,2 1,2 2,3 2,6
Fonte: SEI/IBGE
Dados sujeitos a retificação
Com relação ao PIB brasileiro, tomando como referência o mesmo corte analítico,
foi registrada expansão de 2,1% em relação a igual período do ano de 2010. A
Tabela 2 apresenta as taxas de crescimento do valor adicionado – VA – e dos
impostos, tanto para a Bahia quanto para o Brasil.
Tabela 2
Crescimento PIB: Bahia e Brasil, 3º Tri 2010/2011
3º tri 2011 / 3º tri 2010
Atividades
Bahia Brasil
Agropecuária 10,4 6,9
Indústria -1,7 1,0
Serviços 4,3 2,0
Valor Adicionado
básico 2,8 2,0
Imposto sobre o
produto -0,2 3,0
PIB a preço de
mercado 2,6 2,1
Fonte: SEI/IBGE
*Dados sujeitos a retificação
B
Economista (UFBA), mestrando em economia e Coordenador de Contas Regionais da SEI.
3. Conforme os dados da Tabela 2 constata-se que a agropecuária foi o setor com a
maior taxa de expansão no 3º trimestre, enquanto que a indústria foi o único a
registrar expansão negativa. Além da queda no setor industrial, pesou
negativamente para o PIB do terceiro trimestre a retração de 0,2% na arrecadação
de impostos na Bahia. Na sequencia são analisados os principais fatores que
determinaram as taxas visualizadas na tabela acima.
AGROPECUÁRIA
A agropecuária apresentou, no 3º trimestre de 2011, expansão de 10,4%, na
comparação com mesmo período do ano anterior. Com essa taxa, a expectativa é
de que o setor feche 2011 com expansão de 8,5%.
A expansão da atividade agrícola no estado tem sido o principal motor para o
crescimento do setor agropecuário. Entre os grãos, observam-se incrementos em
relação à safra anterior na produção de soja (12,9%), algodão (58,5%), mandioca
(4,6%), cana-de-açúcar (31,5%) e cacau (3,6%).
Por outro lado lavouras importantes da agricultura baiana tiveram desempenho
negativo no ano, a exemplo do feijão (-21,7%), café (-13,7%) e milho (-5,8%).
INDÚSTRIA
A indústria foi o único setor a registrar expansão negativa no 3º trimestre de 2011
(-1,7%). Analisando-se os segmentos internos da indústria, mais uma vez a
construção civil contribui positivamente na taxa do setor (9,6%), acumulando no
ano, crescimento de 7,6%. A expansão da construção civil pode ser visualizada
também através do mercado de trabalho, onde se verifica, entre janeiro e
4. setembro de 2011, um saldo de 9.914 postos de trabalho gerados – crescimento
de 6% (BOLETIM CAGED, 2011).
No que se refere à industria extrativa mineral, houve retração de 4,7% no terceiro
trimestre. Esse resultado se deve tanto à queda na produção de gás natural (-
28,2%). A perspectiva é de que o segmento da extração mineral baiana feche
2011 com expansão de 2,8%.
Já a indústria de transformação teve retração de 7,6% no terceiro trimestre de
2011, acumulando no ano, retração de 6,8% e estimativa de que feche 2011 com
taxa negativa superior a 5,0%. Conforme os dados da PIM-PF (pesquisa indústria
mensal), analisados pela SEI, os destaques negativos do terceiro trimestre ficaram
por conta das retrações em: refino de petróleo e álcool (-10,1%), metalurgia
básica (-20,9%) e veículos automotores (-9,5%). Essas quedas estiveram
relacionadas ás paralisações técnicas e férias coletivas. Já os segmentos de
produtos químicos (1,2%), alimentos e bebidas (9,7%), minerais não-
metálicos (4,2%) e celulose, papel e produtos de papel (2,0%) contribuíram de
forma positiva para a expansão da produção industrial baiana. Apesar da retração
da indústria de transformação no terceiro trimestre, observa-se, entre janeiro e
setembro, incremento de 4,8% na geração de empregos formais do setor, com
saldo positivo de 10.906 postos de trabalho (BOLETIM CAGED, 2011).
Por ter grande parte de sua produção destinada ao setor industrial, os serviços
industriais de utilidade pública (SIUP) seguiram o movimento da indústria de
transformação e fecharam o terceiro trimestre com retração de 1,0% na
comparação com o mesmo período do ano anterior.
5. COMÉRCIO INTERNO E EXTERNO
A atividade comercial é, tradicionalmente, uma das mais importantes para o
crescimento e desenvolvimento, pois além de ser o principal elo de ligação entre a
produção e o consumo também é um dos setores que mais geram empregos. No
terceiro trimestre de 2011, o setor de comércio registrou expansão de 6,7%,
acumulando, no ano, alta de 7,7%. A Tabela 4 apresenta os dados relativos ao
volume de vendas do comércio varejista baiano, calculado pela PMC. Até o
terceiro trimestre de 2011, as vendas do comércio varejista cresceram 8,7%.
Observa-se que, à exceção de equipamentos e materiais para escritório,
informática e comunicação, o qual registrou queda de 30,4% no ano, todos os
demais segmentos da atividade comercial registraram crescimento em 2011, com
destaque para segmentos de móveis e eletrodomésticos (24,3%), livros,
jornais, revistas e papelaria (19,3%), tecidos, vestuário e calçados (10,1%) e
outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,2%).
6. Tabela 4
Vendas do comércio varejista: Bahia, jan.-set./2011
Acumulado no ano de
2011 (1)
Atividades
Volume de vendas (2)
Comércio Varejista* 8,7
1 - Combustíveis e lubrificantes 6,4
2 - Hipermercados, supermer., Prods. Aliment., beb. e fumo 2,2
2.1 - Hipermercado e supermercado 2,5
3 - Tecidos, vestuário e calçados 10,1
4 - Móveis e eletrodomésticos 24,3
5 - Art. Farm.med.ort.e de perfum. 11,5
6 - Equip. mat. p/ esc.inf. comunicação -30,4
7 - Livros, jornais, rev. e papelaria 19,3
8 - Outros art.de uso pess. e domest. 8,2
9 - Veículos e motos, partes e peças 2,7
10 - Material de Construção 1,2
Fonte: IBGE/PMC
(*)
O Indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das ativ. numeradas de 1 a 8.
(1)
Compara a variação acumulada do período de referência com igual período do ano anterior.
(2)
Resulta do deflacionamento dos valores nominais de vendas por índices de preços específicos para
cada grupo de atividade.
No que concerne ao mercado de trabalho, a atividade comercial acumula variação
positiva de 2,8% em 2011, com saldo total de 1.792 empregos gerados (BOLETIM
CAGED, 2011).
Entre janeiro e setembro de 2011 a Bahia exportou um total de US$ 8,1 bilhões,
com crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período de 2010. As
exportações baianas se concentraram basicamente nos segmentos de químicos
e petroquímicos, papel e celulose, petróleo e derivados e soja e derivados os
quais somados representam 63,3% de toda a pauta de exportações.
7. Individualmente, os destaques positivos ficaram por conta da expansão nos
segmentos de minerais (380,6%), metalúrgicos (63,6%), algodão e seus
subprodutos (68,4%) e metais preciosos (54,0%). As demais informações
relativas às exportações baianas podem ser visualizadas na Tabela 5.
Tabela 5
Exportações principais segmentos: Bahia, jan.set/2010 – jan.set./2011
Valores (US$ 1000 FOB) Var. Part. %
Segmentos
2010 2011 % 2011
Papel e celulose 1.265.031 1.355.013 7,11 16,67
Petróleo e derivados 1.051.140 1.341.387 27,61 16,51
Químicos e petroquímicos 1.353.463 1.354.192 0,05 16,66
Soja e derivados 787.860 1.096.738 39,20 13,50
Metalúrgicos 438.260 717.011 63,60 8,82
Automotivo 332.915 395.619 18,83 4,87
Metais preciosos 216.152 332.843 53,99 4,10
Cacau e derivados 213.505 213.900 0,18 2,63
Borracha e suas obras 165.976 216.281 30,31 2,66
Café e especiarias 100.967 134.389 33,10 1,65
Algodão e seus
190.076 320.149 68,43 3,94
subprodutos
Couros e peles 80.020 98.301 22,85 1,21
Sisal e derivados 46.053 57.785 25,47 0,71
Calçados e suas partes 72.659 59.920 -17,53 0,74
Máqs., apars. e mat. elétricos 58.143 57.871 -0,47 0,71
Minerais 21.582 103.730 380,63 1,28
Frutas e suas preparações 69.176 78.865 14,01 0,97
Fumo e derivados 15.555 24.144 55,22 0,30
Móveis e semelhantes 9.571 11.927 24,61 0,15
Demais segmentos 140.226 156.798 11,82 1,93
Total 6.628.330 8.126.861 22,61 100,00
Fonte: MDIC/SECEX
Elaboração: SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
8. DEMAIS SERVIÇOS
Dentro do setor de serviços, além da expansão do comércio varejista, a
contribuição positiva dos demais segmentos, a exemplo dos transportes que
registraram expansão de 4,9% e alojamento e alimentação com expansão de
4,2%.
REFERÊNCIAS
BOLETIM DO CAGED. Salvador: Superintendência de Estudos Econômicos e
Sociais da Bahia. Disponível em:
<http://www.sei.ba.gov.br/images/releases_mensais/pdf/caged/rel_CAGED_set11.
pdf>. Acesso em: 02 dez. 2011.
BOLETIM DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA. Salvador: Superintendência de
Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Disponível em:
<http://www.sei.ba.gov.br/images/releases_mensais/pdf/bce/bce_set_2011.pdf.>
Acesso em: 02 dez. 2010.
LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Rio de Janeiro:
IBGE. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 31 nov. 2011.
PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL PRODUÇÃO FÍSICA – REGIONAL. Rio de
Janeiro: IBGE. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 02 dez. 2011.
PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em:
www.ibge.gov.br. Acesso em: 02 dez. 2011.
PIB TRIMESTRAL DO BRASIL. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em:
www.ibge.gov.br. Acesso em: 06 dez. 2011.