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Ano IV                             ::                Número 44      ::       Maio de 2011

                                                                                                                                                                                                                                Abril de               Consumo na Rede         Mercado Livre
                                                                                                                              Consumo de Energia Elétrica                                                                        2011                      TWh     Var.%         TWh      Var.%
                                                                                                                                                                                                                              No mês               ▲        35,8    2,4    ▲       9,3     8,4
                                                                                                                                                                       Brasil                                                 Em 12 meses                  420,8    6,2          108,9     15,6
                                                                                                                                                                                                                                                   ▲                       ▲



       TAXA DE CRESCIMENTO DO CONSUMO INDUSTRIAL DE ELETRICIDADE CONTINUA BAIXA EM ABRIL
                                                               Elevação foi de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano passado

O consumo de energia elétrica na rede das concessionárias                                                                                                                                                               Centro-Oeste, a expansão mais relevante            ocorreu em Goiás
em abril de 2011 totalizou 35.835 gigawatts-hora (GWh),                                                                                                                                                                 (8,5%), que representa 50% do consumo industrial regional.
2,4% acima do apurado em abril de 2010. No primeiro qua-                                                                                                                                                                Durante as reuniões de acompanhamento de mercado algumas
drimestre, a taxa de crescimento acumula 4,1% e, em 12                                                                                                                                                                  distribuidoras sinalizaram que a indústria de transformação vem
meses, 6,2%, em relação a igual período do ano anterior.                                                                                                                                                                demonstrando sinais de acomodação, refletindo a apreciação da
                                                                                                                                                                                                                        moeda nacional e as medidas de controle da inflação adotadas
O mercado livre de energia elétrica representou 26% do
                                                                                                                                                                                                                        pelo governo (elevação dos juros e restrições ao crédito). Por ou-
mercado total, tendo crescido 8,4% em relação a abril do
                                                                                                                                                                                                                        tro lado, a agroindústria vem se beneficiando da alta dos preços
ano anterior.                                                                                                                                                                                                           das commodities, favorecendo especialmente as indústrias ligadas
O consumo industrial na rede elétrica totalizou 15.353 GWh em                                                                                                                                                           ao beneficiamento e processamento de grãos, com destaque para
abril de 2011, crescendo 2,9% em relação a abril de 2010. A média                                                                                                                                                       o Centro-Oeste. Pesquisa recente da CNI aponta o índice de confi-
móvel e as taxas de crescimento de 12 meses, indicadas no Gráfi-                                                                                                                                                        ança do empresário industrial ainda acima dos 50 pontos, o que
co 1, sugerem uma certa estabilização no crescimento do consumo                                                                                                                                                         significa expectativa na recuperação dos níveis de produção.
de energia na indústria.                                                                                                                                                                                                Em abril, o consumo comercial e de serviços somou 6.302 GWh,
Gráfico 1—Brasil. Consumo Industrial                                                                                                                                                                                    com expansão de 4,9% sobre igual mês de 2010. O comportamento
 GWh                                                                                                                                                                                                           %        no mês é influenciado por condicionantes de curto prazo, como
16.000                                                                                                                                                                                                         12       calendário de faturamento, temperatura etc. Mas, no acumulado
15.500                                                                                                                                                                                                         10       do ano, o segmento confirma a tendência de liderar a expansão do
15.000                                                                                                                                                                                                         8        consumo entre as principais categorias de consumidores.
                                                                                                                                                                                                               6
14.500
                                                                                                                                                                                                                        O consumo residencial atingiu em abril 9.236 GWh, ficando 0,9%
                                                                                                                                                                                                               4
14.000
                                                                                                                                                                                                               2
                                                                                                                                                                                                                        acima de abril de 2010. O consumo acumulado nos quatro primei-
13.500
                                                                                                                                                                                                               0        ros meses do ano apresentou expansão de 4,2%, e em 12 meses de
13.000
                                                                                                                                                                                                               -2       5,1%. Essa energia foi consumida em 58,6 milhões de lares brasi-
12.500
                                        Consumo Industrial (GWh)
                                                                                                                                                                                                               -4       leiros, significando um consumo médio de 157 kWh por residência
                                         Consumo Industrial (GWh)
12.000
                                        Taxa 12 meses (%)
                                         Taxa de 12 meses                                                                                                                                                      -6       (valor máximo de 177 kWh, no Sudeste).
11.500                                  12 por.móvel de 12 meses (GWh)
                                         Média Méd. Móv. (Consumo                                                                                                                                              -8
                                                                                                                                                                                                                        O consumo nas regiões Norte, Nordeste e Sul foi impactado pela
11.000                                                                                                                                                                                                         -10
                                                                                                                                                                                                                        ocorrência, em abril deste ano, de temperaturas mais baixas do
         jan/06
                  abr/06
                           jul/06
                                    out/06
                                             jan/07
                                                      abr/07
                                                               jul/07
                                                                        out/07
                                                                                 jan/08
                                                                                          abr/08
                                                                                                   jul/08
                                                                                                            out/08
                                                                                                                     jan/09
                                                                                                                              abr/09
                                                                                                                                       jul/09
                                                                                                                                                out/09
                                                                                                                                                         jan/10
                                                                                                                                                                  abr/10
                                                                                                                                                                           jul/10
                                                                                                                                                                                    out/10
                                                                                                                                                                                             jan/11
                                                                                                                                                                                                      abr/11




                                                                                                                                                                                                                        que em abril de 2010, com consequente redução da demanda por
                                                                                                                                                                                                                        refrigeração de ambientes. No Sudeste, houve influência do calen-
No Norte, o consumo cresceu 8,8% em abril. O destaque é a
                                                                                                                                                                                                                        dário de faturamento (número menor de dias faturados em relação
incorporação de uma nova carga (ferro-níquel) e o aumento do
                                                                                                                                                                                                                        a abril de 2010). Outro fator é meramente contábil: reflete os
consumo na rede de uma planta de alumina, ambas localizadas no
                                                                                                                                                                                                                        efeitos da aplicação da Resolução Normativa da Agência Nacional
Pará, onde o consumo cresceu 9,6%.
                                                                                                                                                                                                                        de Energia Elétrica — Aneel, nº 414/10, com base na qual houve a
No Nordeste, o consumo industrial caiu 0,2%. A expansão do con-                                                                                                                                                         reclassificação de condomínios residenciais para a classe comerci-
sumo da indústria do alumínio (Maranhão) e a construção do esta-                                                                                                                                                        al.
leiro e da refinaria em Pernambuco, de algum modo, compensam
                                                                                                                                                                                                                        Em termos regionais, o destaque foi o Centro-Oeste, em especial o
o efeito do fechamento da fábrica de alumínio na Bahia (≈ 100
                                                                                                                                                                                                                        Distrito Federal (7,7%). No Nordeste, os crescimentos mais expres-
MW), ocorrida em janeiro deste ano.
                                                                                                                                                                                                                        sivos ocorreram em Alagoas (7,6%) e Sergipe (5,7%). No Sudeste, o
No Sudeste, na expansão de 2,7% destacaram-se as indústrias do
                                                                                                                                                                                                                        destaque foi Minas Gerais, com crescimento de 4,2%.
Espírito Santo e de Minas Gerais, cujo consumo cresceu, respecti-
vamente, 10,0% e 3,6%, principalmente devido à expansão dos                                                                                                                                                             Além do efeito temperatura, a performance do consumo residenci-
segmentos de siderurgia, ferroligas e extração de minério.                                                                                                                                                              al na região Norte (-3,5%) foi afetada também pela alta pluviosida-
                                                                                                                                                                                                                        de e pelo calendário de faturamento (número menor de dias fatu-
No Sul, a demanda industrial aumentou 3,0%, alavancada sobretu-
                                                                                                                                                                                                                        rados).
do pelo Rio Grande do Sul, que cresceu 5,1% (petroquímica). No
Nova classe média aumenta participação no consumo de energia elétrica
 O aumento da classe C (Gráfico 3) alterou o perfil de consumo                                                    Gráfico 1 - Consumidores residenciais por faixa (Brasil)
 residencial no Brasil. Nos últimos quatro anos houve aumento
 expressivo do número de residências que consomem maior
                                                                                                                                        2006                                                     2010




                                                                                                              consumidores por faixa
 quantidade de energia (Gráfico 1), bem como elevação da




                                                                                                                  Percentual de
                                                                                                                                                                           Faixa 3: superior a
 participação da faixa intermediária de consumo no total con-                                                                                         1,9%                                                        2,7%
                                                                                                                                                                             500 kWh/mês
 sumido (Gráfico 2).
                                                                                                                                                                             Faixa 2: entre
 De 2006 a 2010 cerca de 8 milhões de novos consumidores fo-                                                                                             18,5%                                               26,6%
                                                                                                                                                                           201 e 500 kWh/mês
 ram incluídos ao mercado de energia elétrica, enquanto o
                                                                                                                                                                             Faixa 1: entre
 crescimento de novos consumidores entre 200 e 500 kWh/mês                                                                                              79,6%
                                                                                                                                                                           0 e 200 kWh/mês
                                                                                                                                                                                                             71,0%
 foi de cerca de 6 milhões (de 18,5% para 26,6%), e acima de
 500 kWh/mês, foi de 600 mil (de 1,9% para 2,7%) (Gráfico 1).                                                 Gráfico 2 - Consumo residencial por faixa (Brasil)
 Por trás dessas mudanças está o crescimento econômico e a
 melhor distribuição de renda da população, os quais não só
 inserem no mercado novos consumidores como aumentam a
 posse e o uso de equipamentos eletrodomésticos. De fato,
 dados publicados pelo IBGE e analisados pela FGV indicam au-
 mento da renda média do trabalhador, acompanhado do re-
 cente fenômeno de ascensão social verificado nos últimos a-
 nos, em especial de pessoas das classes D e E para a classe C
 (Gráfico 3). Segundo este estudo, de 2005 a 2009 foram incor-
 poradas cerca de 20 milhões de pessoas com renda mensal                                                      Gráfico 3 – Distribuição das classes econômicas (2005 e 2009)
 familiar entre R$ 1.126,00 e R$ 4.854,00 o que elevou em 8,4
 pontos percentuais (de 41,8% para 50,4%) a participação da                                                         2005                                                                   2009
                                                                                                                                                                     Classes AB
 classe C na distribuição das classes.                                                                                                         8,1%                                                       10,6%
 Isto torna-se ainda mais relevante quando se considera o efei-
                                                                                                                                               41,8%                   Classe C                           50,4%
 to do Programa Luz para Todos sobre a pirâmide de distribui-
 ção do consumo. No mesmo período, este programa incorporou                                                                                                           Classes DE
                                                                                                                                               49,9%                                                      38,9%
 elevado número de novos consumidores no mercado (mais de 2
 milhões), predominantemente situados na metade inferior da
 faixa de menor consumo (faixa 1), o que pressionou a base da
                                                                                                              Fontes: Gráficos 1 e 2—Sistema Simples
 pirâmide.                                                                                                    Gráfico 3— CPS/FGV com base em dados do IBGE. Elaboração EPE.


 ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWh)
                           EM ABRIL                           ATÉ ABRIL                             12 MESES
REGIÃO/CLASSE
                    2011     2010       %              2011       2010       %               2011      2010                       %
BRASIL             35.835 34.984         2,4          142.744 137.180         4,1          420.841 396.304                             6,2
RESIDENCIAL          9.236    9.150      0,9            37.990    36.450      4,2          108.754 103.511                             5,1
INDUSTRIAL          15.353 14.921        2,9            59.451    57.189      4,0          181.740 168.477                             7,9   Publicação da Diretoria de Estudos
COMERCIAL            6.302    6.010      4,9            25.262    23.908      5,7            70.524    66.968                          5,3   Econômico-Energéticos e
OUTROS               4.944    4.903      0,8            20.041    19.633      2,1            59.822    57.348                          4,3   Ambientais da EPE
NORTE                2.212 2.147         3,0            8.698      8.300      4,8           26.635     24.796                          7,4
RESIDENCIAL            470      487     -3,5             1.896     1.857      2,1             5.962     5.470                          9,0
INDUSTRIAL           1.171    1.076      8,8             4.578     4.228      8,3            13.615    12.648                          7,6
COMERCIAL              287      286      0,5             1.126     1.088      3,4             3.528     3.268                          8,0   Coordenação Geral
                                                                                                                                             Mauricio Tiomno Tolmasquim
OUTROS                 284      298     -4,9             1.098     1.128     -2,6             3.530     3.410                          3,5
                                                                                                                                             Amílcar Gonçalves Guerreiro
NORDESTE             5.957 5.884         1,3           23.428    23.330       0,4           71.288     67.436                          5,7
RESIDENCIAL          1.679    1.660      1,2             6.732     6.429      4,7            19.587    17.963                          9,0
                                                                                                                                             Coordenação Executiva
INDUSTRIAL           2.408    2.413     -0,2             9.238     9.675     -4,5            29.150    28.361                          2,8   Ricardo Gorini de Oliveira
COMERCIAL              906      861      5,2             3.583     3.419      4,8            10.470     9.752                          7,4
OUTROS                 964      950      1,5             3.876     3.807      1,8            12.081    11.359                          6,4   Equipe Técnica
SUDESTE            19.316 18.823         2,6           76.969    73.138       5,2          225.808 211.419                             6,8   Carla da C. Lopes Achão (coordenação de Economia e Estatísticas)
RESIDENCIAL          4.937    4.872      1,3            20.407    19.453      4,9            57.634    55.553                          3,7   Gustavo Naciff de Andrade
INDUSTRIAL           8.632    8.407      2,7            33.510    31.721      5,6          102.295     92.935                    10,1        Inah Rosa Borges de Holanda
                                                                                                                                             José Manuel David
COMERCIAL            3.506    3.346      4,8            14.105    13.308      6,0            38.952    37.253                          4,6
                                                                                                                                             Luiz Claudio Orleans
OUTROS               2.242    2.199      1,9             8.947     8.655      3,4            26.927    25.677                          4,9
SUL                  6.012 5.941         1,2           24.694    23.912       3,3           70.345     67.282                          4,6
                                                                                                                                             Assessoria de Comunicação e Imprensa
RESIDENCIAL          1.433    1.443     -0,7             6.126     5.997      2,1            17.250    16.748                          3,0   Oldon Machado
INDUSTRIAL           2.559    2.484      3,0             9.892     9.452      4,7            30.015    27.985                          7,3
COMERCIAL            1.079    1.045      3,3             4.470     4.249      5,2            11.954    11.396                          4,9
OUTROS                 940      968     -3,0             4.206     4.214     -0,2            11.126    11.153                      -0,2
CENTRO-OESTE         2.338 2.188         6,8            8.955      8.500      5,3           26.765     25.372                          5,5
                                                                                                                                             Sede: SAUN—Quadra 1—Bloco B        Escritório Central: Av.Rio Branco, 1 11º andar
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Fonte: Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica—Copam/EPE. Dados preliminares.                           Esta Resenha pode ser obtida em www.epe.gov.br/mercado

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Resenha mensal do mercado de energia elétrica - EPE maio 2011

  • 1. Ano IV :: Número 44 :: Maio de 2011 Abril de Consumo na Rede Mercado Livre Consumo de Energia Elétrica 2011 TWh Var.% TWh Var.% No mês ▲ 35,8 2,4 ▲ 9,3 8,4 Brasil Em 12 meses 420,8 6,2 108,9 15,6 ▲ ▲ TAXA DE CRESCIMENTO DO CONSUMO INDUSTRIAL DE ELETRICIDADE CONTINUA BAIXA EM ABRIL Elevação foi de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano passado O consumo de energia elétrica na rede das concessionárias Centro-Oeste, a expansão mais relevante ocorreu em Goiás em abril de 2011 totalizou 35.835 gigawatts-hora (GWh), (8,5%), que representa 50% do consumo industrial regional. 2,4% acima do apurado em abril de 2010. No primeiro qua- Durante as reuniões de acompanhamento de mercado algumas drimestre, a taxa de crescimento acumula 4,1% e, em 12 distribuidoras sinalizaram que a indústria de transformação vem meses, 6,2%, em relação a igual período do ano anterior. demonstrando sinais de acomodação, refletindo a apreciação da moeda nacional e as medidas de controle da inflação adotadas O mercado livre de energia elétrica representou 26% do pelo governo (elevação dos juros e restrições ao crédito). Por ou- mercado total, tendo crescido 8,4% em relação a abril do tro lado, a agroindústria vem se beneficiando da alta dos preços ano anterior. das commodities, favorecendo especialmente as indústrias ligadas O consumo industrial na rede elétrica totalizou 15.353 GWh em ao beneficiamento e processamento de grãos, com destaque para abril de 2011, crescendo 2,9% em relação a abril de 2010. A média o Centro-Oeste. Pesquisa recente da CNI aponta o índice de confi- móvel e as taxas de crescimento de 12 meses, indicadas no Gráfi- ança do empresário industrial ainda acima dos 50 pontos, o que co 1, sugerem uma certa estabilização no crescimento do consumo significa expectativa na recuperação dos níveis de produção. de energia na indústria. Em abril, o consumo comercial e de serviços somou 6.302 GWh, Gráfico 1—Brasil. Consumo Industrial com expansão de 4,9% sobre igual mês de 2010. O comportamento GWh % no mês é influenciado por condicionantes de curto prazo, como 16.000 12 calendário de faturamento, temperatura etc. Mas, no acumulado 15.500 10 do ano, o segmento confirma a tendência de liderar a expansão do 15.000 8 consumo entre as principais categorias de consumidores. 6 14.500 O consumo residencial atingiu em abril 9.236 GWh, ficando 0,9% 4 14.000 2 acima de abril de 2010. O consumo acumulado nos quatro primei- 13.500 0 ros meses do ano apresentou expansão de 4,2%, e em 12 meses de 13.000 -2 5,1%. Essa energia foi consumida em 58,6 milhões de lares brasi- 12.500 Consumo Industrial (GWh) -4 leiros, significando um consumo médio de 157 kWh por residência Consumo Industrial (GWh) 12.000 Taxa 12 meses (%) Taxa de 12 meses -6 (valor máximo de 177 kWh, no Sudeste). 11.500 12 por.móvel de 12 meses (GWh) Média Méd. Móv. (Consumo -8 O consumo nas regiões Norte, Nordeste e Sul foi impactado pela 11.000 -10 ocorrência, em abril deste ano, de temperaturas mais baixas do jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 que em abril de 2010, com consequente redução da demanda por refrigeração de ambientes. No Sudeste, houve influência do calen- No Norte, o consumo cresceu 8,8% em abril. O destaque é a dário de faturamento (número menor de dias faturados em relação incorporação de uma nova carga (ferro-níquel) e o aumento do a abril de 2010). Outro fator é meramente contábil: reflete os consumo na rede de uma planta de alumina, ambas localizadas no efeitos da aplicação da Resolução Normativa da Agência Nacional Pará, onde o consumo cresceu 9,6%. de Energia Elétrica — Aneel, nº 414/10, com base na qual houve a No Nordeste, o consumo industrial caiu 0,2%. A expansão do con- reclassificação de condomínios residenciais para a classe comerci- sumo da indústria do alumínio (Maranhão) e a construção do esta- al. leiro e da refinaria em Pernambuco, de algum modo, compensam Em termos regionais, o destaque foi o Centro-Oeste, em especial o o efeito do fechamento da fábrica de alumínio na Bahia (≈ 100 Distrito Federal (7,7%). No Nordeste, os crescimentos mais expres- MW), ocorrida em janeiro deste ano. sivos ocorreram em Alagoas (7,6%) e Sergipe (5,7%). No Sudeste, o No Sudeste, na expansão de 2,7% destacaram-se as indústrias do destaque foi Minas Gerais, com crescimento de 4,2%. Espírito Santo e de Minas Gerais, cujo consumo cresceu, respecti- vamente, 10,0% e 3,6%, principalmente devido à expansão dos Além do efeito temperatura, a performance do consumo residenci- segmentos de siderurgia, ferroligas e extração de minério. al na região Norte (-3,5%) foi afetada também pela alta pluviosida- de e pelo calendário de faturamento (número menor de dias fatu- No Sul, a demanda industrial aumentou 3,0%, alavancada sobretu- rados). do pelo Rio Grande do Sul, que cresceu 5,1% (petroquímica). No
  • 2. Nova classe média aumenta participação no consumo de energia elétrica O aumento da classe C (Gráfico 3) alterou o perfil de consumo Gráfico 1 - Consumidores residenciais por faixa (Brasil) residencial no Brasil. Nos últimos quatro anos houve aumento expressivo do número de residências que consomem maior 2006 2010 consumidores por faixa quantidade de energia (Gráfico 1), bem como elevação da Percentual de Faixa 3: superior a participação da faixa intermediária de consumo no total con- 1,9% 2,7% 500 kWh/mês sumido (Gráfico 2). Faixa 2: entre De 2006 a 2010 cerca de 8 milhões de novos consumidores fo- 18,5% 26,6% 201 e 500 kWh/mês ram incluídos ao mercado de energia elétrica, enquanto o Faixa 1: entre crescimento de novos consumidores entre 200 e 500 kWh/mês 79,6% 0 e 200 kWh/mês 71,0% foi de cerca de 6 milhões (de 18,5% para 26,6%), e acima de 500 kWh/mês, foi de 600 mil (de 1,9% para 2,7%) (Gráfico 1). Gráfico 2 - Consumo residencial por faixa (Brasil) Por trás dessas mudanças está o crescimento econômico e a melhor distribuição de renda da população, os quais não só inserem no mercado novos consumidores como aumentam a posse e o uso de equipamentos eletrodomésticos. De fato, dados publicados pelo IBGE e analisados pela FGV indicam au- mento da renda média do trabalhador, acompanhado do re- cente fenômeno de ascensão social verificado nos últimos a- nos, em especial de pessoas das classes D e E para a classe C (Gráfico 3). Segundo este estudo, de 2005 a 2009 foram incor- poradas cerca de 20 milhões de pessoas com renda mensal Gráfico 3 – Distribuição das classes econômicas (2005 e 2009) familiar entre R$ 1.126,00 e R$ 4.854,00 o que elevou em 8,4 pontos percentuais (de 41,8% para 50,4%) a participação da 2005 2009 Classes AB classe C na distribuição das classes. 8,1% 10,6% Isto torna-se ainda mais relevante quando se considera o efei- 41,8% Classe C 50,4% to do Programa Luz para Todos sobre a pirâmide de distribui- ção do consumo. No mesmo período, este programa incorporou Classes DE 49,9% 38,9% elevado número de novos consumidores no mercado (mais de 2 milhões), predominantemente situados na metade inferior da faixa de menor consumo (faixa 1), o que pressionou a base da Fontes: Gráficos 1 e 2—Sistema Simples pirâmide. Gráfico 3— CPS/FGV com base em dados do IBGE. Elaboração EPE. ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWh) EM ABRIL ATÉ ABRIL 12 MESES REGIÃO/CLASSE 2011 2010 % 2011 2010 % 2011 2010 % BRASIL 35.835 34.984 2,4 142.744 137.180 4,1 420.841 396.304 6,2 RESIDENCIAL 9.236 9.150 0,9 37.990 36.450 4,2 108.754 103.511 5,1 INDUSTRIAL 15.353 14.921 2,9 59.451 57.189 4,0 181.740 168.477 7,9 Publicação da Diretoria de Estudos COMERCIAL 6.302 6.010 4,9 25.262 23.908 5,7 70.524 66.968 5,3 Econômico-Energéticos e OUTROS 4.944 4.903 0,8 20.041 19.633 2,1 59.822 57.348 4,3 Ambientais da EPE NORTE 2.212 2.147 3,0 8.698 8.300 4,8 26.635 24.796 7,4 RESIDENCIAL 470 487 -3,5 1.896 1.857 2,1 5.962 5.470 9,0 INDUSTRIAL 1.171 1.076 8,8 4.578 4.228 8,3 13.615 12.648 7,6 COMERCIAL 287 286 0,5 1.126 1.088 3,4 3.528 3.268 8,0 Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim OUTROS 284 298 -4,9 1.098 1.128 -2,6 3.530 3.410 3,5 Amílcar Gonçalves Guerreiro NORDESTE 5.957 5.884 1,3 23.428 23.330 0,4 71.288 67.436 5,7 RESIDENCIAL 1.679 1.660 1,2 6.732 6.429 4,7 19.587 17.963 9,0 Coordenação Executiva INDUSTRIAL 2.408 2.413 -0,2 9.238 9.675 -4,5 29.150 28.361 2,8 Ricardo Gorini de Oliveira COMERCIAL 906 861 5,2 3.583 3.419 4,8 10.470 9.752 7,4 OUTROS 964 950 1,5 3.876 3.807 1,8 12.081 11.359 6,4 Equipe Técnica SUDESTE 19.316 18.823 2,6 76.969 73.138 5,2 225.808 211.419 6,8 Carla da C. Lopes Achão (coordenação de Economia e Estatísticas) RESIDENCIAL 4.937 4.872 1,3 20.407 19.453 4,9 57.634 55.553 3,7 Gustavo Naciff de Andrade INDUSTRIAL 8.632 8.407 2,7 33.510 31.721 5,6 102.295 92.935 10,1 Inah Rosa Borges de Holanda José Manuel David COMERCIAL 3.506 3.346 4,8 14.105 13.308 6,0 38.952 37.253 4,6 Luiz Claudio Orleans OUTROS 2.242 2.199 1,9 8.947 8.655 3,4 26.927 25.677 4,9 SUL 6.012 5.941 1,2 24.694 23.912 3,3 70.345 67.282 4,6 Assessoria de Comunicação e Imprensa RESIDENCIAL 1.433 1.443 -0,7 6.126 5.997 2,1 17.250 16.748 3,0 Oldon Machado INDUSTRIAL 2.559 2.484 3,0 9.892 9.452 4,7 30.015 27.985 7,3 COMERCIAL 1.079 1.045 3,3 4.470 4.249 5,2 11.954 11.396 4,9 OUTROS 940 968 -3,0 4.206 4.214 -0,2 11.126 11.153 -0,2 CENTRO-OESTE 2.338 2.188 6,8 8.955 8.500 5,3 26.765 25.372 5,5 Sede: SAUN—Quadra 1—Bloco B Escritório Central: Av.Rio Branco, 1 11º andar RESIDENCIAL 716 689 4,0 2.829 2.714 4,2 8.321 7.776 7,0 Sala 100-A CEP 20090 003—Rio de Janeiro—RJ Brasil INDUSTRIAL 583 541 7,7 2.233 2.113 5,7 6.665 6.548 1,8 CEP 70041 903 www.epe.gov.br Brasília—DF Brasil COMERCIAL 524 472 11,0 1.978 1.844 7,3 5.621 5.299 6,1 OUTROS 514 487 5,7 1.914 1.829 4,6 6.158 5.749 7,1 Fonte: Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica—Copam/EPE. Dados preliminares. Esta Resenha pode ser obtida em www.epe.gov.br/mercado