1) O documento discute coroas provisórias utilizadas durante o período entre o preparo coronário e a cimentação da prótese fixa definitiva.
2) As coroas provisórias geralmente são feitas de acrílico e servem para proteger os dentes preparados e manter a função, estética e oclusão até a prótese definitiva ficar pronta.
3) As coroas provisórias podem ser confeccionadas diretamente no consultório ou de forma indireta em laboratório e requerem boa adaptação
1) O documento descreve diferentes tipos de grampos utilizados em próteses dentárias, incluindo grampos circunferenciais, grampos em forma de T, grampos de contenção e grampos a barra.
2) Cada tipo de grampo é descrito com suas indicações, contra-indicações e local de retenção.
3) Os grampos fornecem retenção e estabilidade para dentes, próteses parciais removíveis e próteses totais.
Este documento discute vários tipos de cistos encontrados na cavidade oral, incluindo cistos odontogênicos de desenvolvimento e inflamatórios, assim como cistos não odontogênicos. Ele fornece detalhes sobre as características clínicas, radiográficas e tratamento de cistos comuns como cistos dentígeros, periapicais e do ducto nasopalatino.
O documento discute os princípios biomecânicos e componentes de próteses parciais removíveis, incluindo grampos, apoios, selas e conectores. É importante planejar a prótese para distribuir forças de mastigação adequadamente e prevenir movimentos indesejados através do uso correto desses componentes.
1. O documento apresenta um resumo sobre os principais conceitos e evolução da implantodontia, incluindo os períodos da implantodontia, histórico, osseointegração, tipos de ossos, instalação de implantes e biomateriais.
2. São descritos os principais conceitos como osseointegração, fibroseointegração, anatomia óssea, tipos de implantes, planejamento cirúrgico e prótese.
3. Também são apresentados os principais biomateriais utilizados em implantodontia e seu planejamento
Este documento discute conceitos fundamentais de oclusão e relações maxilo-mandibulares para o curso de Odontologia. Aborda tópicos como relação cêntrica, máxima intercuspidação habitual, dimensão vertical de repouso e oclusão, espaço funcional livre e tipos de oclusão. Fornece detalhes sobre técnicas para obtenção da relação cêntrica e dispositivos de desprogramação oclusal, além de indicar bibliografia básica sobre o assunto.
Considerações gerais sobre Prótese TotalItalo Gabriel
O documento discute próteses dentárias, especificamente próteses totais. Ele define prótese dentária e classifica os diferentes tipos de próteses de acordo com a fixação, suporte e número de dentes substituídos. Também descreve o processo de fabricação de próteses totais em 17 etapas clínicas e laboratoriais.
O documento discute diversos tipos de cistos da cavidade oral e regiões adjacentes, incluindo cistos de desenvolvimento, odontossgênicos e não-odontogênicos. São descritos os cistos nasolabial, globulomaxilar, palatino mediano, do ducto nasopalatino, tireoglosso e linfoepitelial, com suas características clínicas, radiográficas e histopatológicas.
1) O documento discute coroas provisórias utilizadas durante o período entre o preparo coronário e a cimentação da prótese fixa definitiva.
2) As coroas provisórias geralmente são feitas de acrílico e servem para proteger os dentes preparados e manter a função, estética e oclusão até a prótese definitiva ficar pronta.
3) As coroas provisórias podem ser confeccionadas diretamente no consultório ou de forma indireta em laboratório e requerem boa adaptação
1) O documento descreve diferentes tipos de grampos utilizados em próteses dentárias, incluindo grampos circunferenciais, grampos em forma de T, grampos de contenção e grampos a barra.
2) Cada tipo de grampo é descrito com suas indicações, contra-indicações e local de retenção.
3) Os grampos fornecem retenção e estabilidade para dentes, próteses parciais removíveis e próteses totais.
Este documento discute vários tipos de cistos encontrados na cavidade oral, incluindo cistos odontogênicos de desenvolvimento e inflamatórios, assim como cistos não odontogênicos. Ele fornece detalhes sobre as características clínicas, radiográficas e tratamento de cistos comuns como cistos dentígeros, periapicais e do ducto nasopalatino.
O documento discute os princípios biomecânicos e componentes de próteses parciais removíveis, incluindo grampos, apoios, selas e conectores. É importante planejar a prótese para distribuir forças de mastigação adequadamente e prevenir movimentos indesejados através do uso correto desses componentes.
1. O documento apresenta um resumo sobre os principais conceitos e evolução da implantodontia, incluindo os períodos da implantodontia, histórico, osseointegração, tipos de ossos, instalação de implantes e biomateriais.
2. São descritos os principais conceitos como osseointegração, fibroseointegração, anatomia óssea, tipos de implantes, planejamento cirúrgico e prótese.
3. Também são apresentados os principais biomateriais utilizados em implantodontia e seu planejamento
Este documento discute conceitos fundamentais de oclusão e relações maxilo-mandibulares para o curso de Odontologia. Aborda tópicos como relação cêntrica, máxima intercuspidação habitual, dimensão vertical de repouso e oclusão, espaço funcional livre e tipos de oclusão. Fornece detalhes sobre técnicas para obtenção da relação cêntrica e dispositivos de desprogramação oclusal, além de indicar bibliografia básica sobre o assunto.
Considerações gerais sobre Prótese TotalItalo Gabriel
O documento discute próteses dentárias, especificamente próteses totais. Ele define prótese dentária e classifica os diferentes tipos de próteses de acordo com a fixação, suporte e número de dentes substituídos. Também descreve o processo de fabricação de próteses totais em 17 etapas clínicas e laboratoriais.
O documento discute diversos tipos de cistos da cavidade oral e regiões adjacentes, incluindo cistos de desenvolvimento, odontossgênicos e não-odontogênicos. São descritos os cistos nasolabial, globulomaxilar, palatino mediano, do ducto nasopalatino, tireoglosso e linfoepitelial, com suas características clínicas, radiográficas e histopatológicas.
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
Slides e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, tema bastante importante tanto para a prática clínica, quanto para a resolução de provas de concurso público para dentistas.
Para assistir o vídeo com a aula sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, acesse: https://youtu.be/mSn6XQ99mlY
O documento discute técnicas de instrumentação endodôntica, incluindo o uso de limas ProTaper, escalonamento do recuo progressivo programado e a importância da irrigação. Descreve os objetivos do preparo biomecânico como limpeza, modelagem e facilitação da instrumentação.
Resumo de Periodontia - Gengivoplastia e Gengivetomia - Técnica Passo a PassoAndré Milioli Martins
Slide e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre as vantagens, desvantagens, indicações, contra-indicações e até do passo a passo da Gengivoplastia e da Gengivectomia.
Para assistir o vídeo referente a esta aula, acesse: https://youtu.be/ndFEnUYOoDs
O documento discute a técnica radiográfica periapical, explicando como posicionar corretamente o paciente e o filme para obter imagens detalhadas das estruturas dentárias e região periapical. A técnica da bissetriz é descrita como a mais precisa, envolvendo ângulos verticais e horizontais corretos para o feixe de raios-X. Também são comparadas as vantagens e desvantagens das técnicas da bissetriz e do paralelismo.
O documento discute as considerações iniciais e os procedimentos para moldagem anatômica e funcional. A moldagem anatômica envolve a moldagem dos rebordos superior e inferior usando alginato, gesso ou silicone. A moldagem funcional usa pequenas quantidades de materiais como silicone para moldar somente a área que será coberta pela prótese, comprimindo pouco os tecidos.
O documento discute tipos de próteses parciais removíveis, incluindo classificações com base na via de transmissão de força, presença de retentores e posição dos espaços desdentados. Também descreve elementos-chave como apoios, retentores e conectores, além de princípios como retenção, estabilidade e suporte.
Delineamento em prótese parcial removívelLorem Morais
O documento descreve as técnicas e componentes utilizados no delineamento de próteses parciais removíveis. O delineamento objetiva determinar a trajetória de inserção e remoção da prótese para garantir o posicionamento correto de seus componentes e prevenir lesões. As técnicas incluem o método de Roach dos "Três Pontos", o método das Bissetrizes e o método seletivo de Applegate, que busca equilíbrio de retenção e mínimas interferências. O delineador possui hastes, mesa, mandril
O documento apresenta uma apostila sobre o nervo trigêmeo e procedimentos cirúrgicos odontológicos. Discute a anatomia do nervo trigêmeo, seus três ramos e o gânglio trigeminal. Também aborda exames pré-operatórios como hemograma completo, exames de coagulação e exames de urina e sangue. Fornece detalhes técnicos sobre a realização e interpretação dos resultados desses exames.
O documento descreve a nomenclatura e classificação de cavidades dentárias. Ele explica como as cavidades são nomeadas de acordo com o número de faces envolvidas e como a Classificação de Black categoriza as cavidades de acordo com sua localização anatômica e requisitos técnicos. Partes importantes como paredes, ângulos e preparos cavitários também são definidas.
Exodontia com normalidade de forma e função 2013Guilherme Terra
O documento discute procedimentos odontológicos relacionados à exodontia. Ele fornece informações sobre controle da dor, indicações e contraindicações para exodontia, avaliação pré-operatória do paciente, princípios mecânicos, etapas da exodontia, técnicas específicas para cada dente e cuidados trans e pós-operatórios.
Movimentos mandibulares em Prótese TotalItalo Gabriel
O documento discute os movimentos mandibulares e os músculos mastigatórios, descrevendo em detalhe os tipos de movimentos da mandíbula e articulação temporomandibular, incluindo rotação, translação e movimentos bordejantes. Também fornece detalhes sobre os principais músculos envolvidos na mastigação.
O documento relata um caso clínico de prótese total imediata realizado em uma paciente. Descreve as etapas do tratamento desde a primeira consulta de urgência até a instalação das próteses superiores e inferiores. Também discute as características, indicações, vantagens e desvantagens das próteses totais imediatas com base na literatura.
O documento discute os principais tipos de conectores maiores para maxila e mandíbula. Ele descreve que os conectores maiores devem ser rígidos para distribuir forças de forma uniforme e evitar fraturas. Também discute fatores como localização, formato, material e indicações clínicas para cada tipo de conector.
O documento discute preparos e restaurações em amálgama, incluindo classificação de cavidades, tipos de preparos como Classe II e Classe V, uso de matrizes, técnicas de inserção, condensação e acabamento do amálgama.
Resumo de Periodontia - Retalhos Periodontais - Indicações e Contra-Indicaçõe...André Milioli Martins
Este documento fornece informações sobre retalhos periodontais em três partes. A primeira parte introduz o que é um retalho periodontal, suas indicações, contraindicações e vantagens. A segunda parte classifica os retalhos de acordo com a exposição óssea, posicionamento e manejo da papila. A terceira parte descreve as principais incisões horizontais e verticais utilizadas nos retalhos.
Este documento descreve uma prótese parcial fixa metalocerâmica, que é uma alternativa para substituir dentes perdidos ou enfraquecidos. Ela é fixada aos dentes vizinhos através de um desgaste preciso e cimentação, parecendo natural. O processo envolve moldagem, fabricação em laboratório com metal para adaptação e cerâmica para estética. Pode requerer tratamento dos dentes vizinhos e cirurgia gengival.
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Guilherme Terra
O documento discute os principais aspectos da anestesia local em Odontologia, incluindo: a definição e mecanismo de ação dos anestésicos locais; as técnicas de anestesia utilizadas na maxila e mandíbula; e os principais anestésicos empregados.
Este documento discute a importância de vários fatores para a interpretação correta de exames radiográficos, incluindo informações clínicas do paciente, características da imagem como densidade e contorno, e estágio da lesão. Também descreve diferentes tipos de tecidos e suas aparências em raios-X, além de métodos para melhor analisar imagens em duas dimensões.
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...André Milioli Martins
O documento apresenta informações sobre curativos de demora, dividido em três partes. Na primeira parte, introduz o que é um curativo de demora, suas propriedades e vantagens. Na segunda parte, descreve os principais curativos de demora como Otosporin, Tricresol Formalina e Paramonoclorofenol Canforado. Na terceira parte, foca no hidróxido de cálcio, suas propriedades e técnicas de aplicação.
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...André Milioli Martins
O documento apresenta um resumo da nova classificação das doenças periodontais e peri-implantares de 2018. A classificação anterior da American Academy of Periodontology de 1999 foi revisada para incluir novas evidências e dividiu as condições em grupos como saúde periodontal, periodontite e outras afecções. As doenças peri-implantares também foram classificadas em saúde peri-implantar, mucosite peri-implantar e peri-implantite.
O documento apresenta os principais conceitos e etapas da prótese parcial fixa, incluindo: (1) Uma breve história da prótese parcial fixa; (2) Os componentes e indicações da prótese parcial fixa; (3) Os princípios biomecânicos envolvidos no preparo dos dentes, incluindo retenção, estabilidade e eixo de inserção.
Este documento fornece um resumo sobre prótese fixa. Ele discute conceitos, tipos, elementos constituintes e planejamento de próteses fixas. Também aborda a anamnese e exame clínico necessários para próteses fixas, incluindo a avaliação dos dentes suporte, áreas edêntulas e oclusão do paciente.
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
Slides e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, tema bastante importante tanto para a prática clínica, quanto para a resolução de provas de concurso público para dentistas.
Para assistir o vídeo com a aula sobre a Classificação dos Retalhos Periodontais, acesse: https://youtu.be/mSn6XQ99mlY
O documento discute técnicas de instrumentação endodôntica, incluindo o uso de limas ProTaper, escalonamento do recuo progressivo programado e a importância da irrigação. Descreve os objetivos do preparo biomecânico como limpeza, modelagem e facilitação da instrumentação.
Resumo de Periodontia - Gengivoplastia e Gengivetomia - Técnica Passo a PassoAndré Milioli Martins
Slide e vídeo com um resumo de periodontia falando sobre as vantagens, desvantagens, indicações, contra-indicações e até do passo a passo da Gengivoplastia e da Gengivectomia.
Para assistir o vídeo referente a esta aula, acesse: https://youtu.be/ndFEnUYOoDs
O documento discute a técnica radiográfica periapical, explicando como posicionar corretamente o paciente e o filme para obter imagens detalhadas das estruturas dentárias e região periapical. A técnica da bissetriz é descrita como a mais precisa, envolvendo ângulos verticais e horizontais corretos para o feixe de raios-X. Também são comparadas as vantagens e desvantagens das técnicas da bissetriz e do paralelismo.
O documento discute as considerações iniciais e os procedimentos para moldagem anatômica e funcional. A moldagem anatômica envolve a moldagem dos rebordos superior e inferior usando alginato, gesso ou silicone. A moldagem funcional usa pequenas quantidades de materiais como silicone para moldar somente a área que será coberta pela prótese, comprimindo pouco os tecidos.
O documento discute tipos de próteses parciais removíveis, incluindo classificações com base na via de transmissão de força, presença de retentores e posição dos espaços desdentados. Também descreve elementos-chave como apoios, retentores e conectores, além de princípios como retenção, estabilidade e suporte.
Delineamento em prótese parcial removívelLorem Morais
O documento descreve as técnicas e componentes utilizados no delineamento de próteses parciais removíveis. O delineamento objetiva determinar a trajetória de inserção e remoção da prótese para garantir o posicionamento correto de seus componentes e prevenir lesões. As técnicas incluem o método de Roach dos "Três Pontos", o método das Bissetrizes e o método seletivo de Applegate, que busca equilíbrio de retenção e mínimas interferências. O delineador possui hastes, mesa, mandril
O documento apresenta uma apostila sobre o nervo trigêmeo e procedimentos cirúrgicos odontológicos. Discute a anatomia do nervo trigêmeo, seus três ramos e o gânglio trigeminal. Também aborda exames pré-operatórios como hemograma completo, exames de coagulação e exames de urina e sangue. Fornece detalhes técnicos sobre a realização e interpretação dos resultados desses exames.
O documento descreve a nomenclatura e classificação de cavidades dentárias. Ele explica como as cavidades são nomeadas de acordo com o número de faces envolvidas e como a Classificação de Black categoriza as cavidades de acordo com sua localização anatômica e requisitos técnicos. Partes importantes como paredes, ângulos e preparos cavitários também são definidas.
Exodontia com normalidade de forma e função 2013Guilherme Terra
O documento discute procedimentos odontológicos relacionados à exodontia. Ele fornece informações sobre controle da dor, indicações e contraindicações para exodontia, avaliação pré-operatória do paciente, princípios mecânicos, etapas da exodontia, técnicas específicas para cada dente e cuidados trans e pós-operatórios.
Movimentos mandibulares em Prótese TotalItalo Gabriel
O documento discute os movimentos mandibulares e os músculos mastigatórios, descrevendo em detalhe os tipos de movimentos da mandíbula e articulação temporomandibular, incluindo rotação, translação e movimentos bordejantes. Também fornece detalhes sobre os principais músculos envolvidos na mastigação.
O documento relata um caso clínico de prótese total imediata realizado em uma paciente. Descreve as etapas do tratamento desde a primeira consulta de urgência até a instalação das próteses superiores e inferiores. Também discute as características, indicações, vantagens e desvantagens das próteses totais imediatas com base na literatura.
O documento discute os principais tipos de conectores maiores para maxila e mandíbula. Ele descreve que os conectores maiores devem ser rígidos para distribuir forças de forma uniforme e evitar fraturas. Também discute fatores como localização, formato, material e indicações clínicas para cada tipo de conector.
O documento discute preparos e restaurações em amálgama, incluindo classificação de cavidades, tipos de preparos como Classe II e Classe V, uso de matrizes, técnicas de inserção, condensação e acabamento do amálgama.
Resumo de Periodontia - Retalhos Periodontais - Indicações e Contra-Indicaçõe...André Milioli Martins
Este documento fornece informações sobre retalhos periodontais em três partes. A primeira parte introduz o que é um retalho periodontal, suas indicações, contraindicações e vantagens. A segunda parte classifica os retalhos de acordo com a exposição óssea, posicionamento e manejo da papila. A terceira parte descreve as principais incisões horizontais e verticais utilizadas nos retalhos.
Este documento descreve uma prótese parcial fixa metalocerâmica, que é uma alternativa para substituir dentes perdidos ou enfraquecidos. Ela é fixada aos dentes vizinhos através de um desgaste preciso e cimentação, parecendo natural. O processo envolve moldagem, fabricação em laboratório com metal para adaptação e cerâmica para estética. Pode requerer tratamento dos dentes vizinhos e cirurgia gengival.
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Guilherme Terra
O documento discute os principais aspectos da anestesia local em Odontologia, incluindo: a definição e mecanismo de ação dos anestésicos locais; as técnicas de anestesia utilizadas na maxila e mandíbula; e os principais anestésicos empregados.
Este documento discute a importância de vários fatores para a interpretação correta de exames radiográficos, incluindo informações clínicas do paciente, características da imagem como densidade e contorno, e estágio da lesão. Também descreve diferentes tipos de tecidos e suas aparências em raios-X, além de métodos para melhor analisar imagens em duas dimensões.
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...André Milioli Martins
O documento apresenta informações sobre curativos de demora, dividido em três partes. Na primeira parte, introduz o que é um curativo de demora, suas propriedades e vantagens. Na segunda parte, descreve os principais curativos de demora como Otosporin, Tricresol Formalina e Paramonoclorofenol Canforado. Na terceira parte, foca no hidróxido de cálcio, suas propriedades e técnicas de aplicação.
Parte 1 - Classificação e Etiologia das Doenças Periodontais e Peri-Implantar...André Milioli Martins
O documento apresenta um resumo da nova classificação das doenças periodontais e peri-implantares de 2018. A classificação anterior da American Academy of Periodontology de 1999 foi revisada para incluir novas evidências e dividiu as condições em grupos como saúde periodontal, periodontite e outras afecções. As doenças peri-implantares também foram classificadas em saúde peri-implantar, mucosite peri-implantar e peri-implantite.
O documento apresenta os principais conceitos e etapas da prótese parcial fixa, incluindo: (1) Uma breve história da prótese parcial fixa; (2) Os componentes e indicações da prótese parcial fixa; (3) Os princípios biomecânicos envolvidos no preparo dos dentes, incluindo retenção, estabilidade e eixo de inserção.
Este documento fornece um resumo sobre prótese fixa. Ele discute conceitos, tipos, elementos constituintes e planejamento de próteses fixas. Também aborda a anamnese e exame clínico necessários para próteses fixas, incluindo a avaliação dos dentes suporte, áreas edêntulas e oclusão do paciente.
O documento descreve os 10 passos para a preparação de uma coroa metálica posterior, incluindo a realização de sulcos de orientação na superfície oclusal, biselamento da cúspide funcional, redução axial da metade oclusal e cervical seguindo as inclinações do dente, remoção do ponto de contato proximal e determinação do término do preparo com uma linha de chanfro.
1) O documento apresenta o planejamento de volumes da série EAP-APCD Artes Médicas para o ano de 1998, com 23 tópicos odontológicos programados para serem publicados.
2) É descrito o volume 7 da série, focado em Prótese Fixa e escrito por professores da Faculdade de Odontologia de Bauru.
3) O volume aborda temas como exame do paciente, patologias oclusais, preparo de dentes, prótese fixa adesiva, núcleos, coroas provisóri
O documento descreve os 8 passos para o preparo de um dente para uma coroa metalocerâmica anterior, incluindo a realização de sulcos de orientação na face vestibular e borda incisal, redução incisal e vestibular com ângulos de 3 graus, redução lingual de 1,5mm, redução axial lingual, bisel gengival e arredondamento de todos os ângulos.
O documento descreve os 7 passos para preparar um dente para uma coroa metal-free: 1) fazer sulcos de orientação na face vestibular e borda incisal com 2mm de profundidade, 2) reduzir a borda incisal, 3) reduzir a metade incisal da face vestibular, 4) reduzir a metade cervical da face vestibular formando uma inclinação de 3 graus, 5) reduzir a superfície lingual em 2mm, 6) reduzir axialmente a parede lingual em 3 graus, 7) arredondar todos
O documento descreve os 10 passos para preparo de uma coroa metal-free posterior: 1) marcação de sulcos de orientação na superfície oclusal; 2) redução oclusal seguindo a conformação geométrica; 3) biselamento da cúspide funcional; 4) sulcos de orientação nas faces vestibulares e linguais; 5) remoção das estruturas dentárias entre os sulcos de orientação; 6) redução axial na metade cervical; 7) remoção do ponto de contato proximal; 8) determinação do término do preparo em chanfro
1) O documento discute técnicas e materiais para moldagem de precisão em prótese fixa, comparando vantagens e desvantagens. 2) É analisada a técnica de moldagem com casquetes de resina acrílica, que permite afastamento gengival mecânico e redução do volume de material, porém requer etapas demoradas. 3) O documento conclui apresentando um caso clínico que ilustra a técnica defendida pelos autores.
Este documento discute 5 princípios para preparos de prótese fixa: 1) Preservação da estrutura do dente, 2) Formação de retenção e resistência, 3) Durabilidade da estrutura da restauração, 4) Integridade marginal, e 5) Preservação do periodonto. Estes princípios visam garantir a proteção do dente, resistência à forças oclusais e margens de adaptação adequada, preservando ao mesmo tempo os tecidos moles.
Cimentos e cimentação - Fábio Robles FOUFF/NFFabio Robles
O documento discute diferentes aspectos de restaurações dentárias indiretas e diretas, incluindo preparo cavitário, materiais, técnicas e cimentação. Aborda fatores como retenção, adesão, indicações de diferentes materiais como amálgama, resinas e cimentos.
O documento discute facetas laminadas, indicando que começou em 1947 com a fixação de dentes acrílicos sem preparo dentário. Posteriormente surgiram novas técnicas como condicionamento ácido e resinas compostas, permitindo o desenvolvimento de facetas laminadas de resina e porcelana. O texto também descreve os tipos de facetas, fatores de escolha, características do preparo dentário e sequência clínica.
O documento descreve as principais características e classificações das ligas metálicas utilizadas em odontologia. As ligas são classificadas de acordo com o número de componentes e tipos de metais utilizados, sendo as ligas de ouro, prata/paládio, cobre/alumínio/zinco, níquel/cromo e cromo/cobalto as principais descritas. O documento também aborda os tratamentos térmicos e a biocompatibilidade destas ligas.
Este documento descreve os princípios gerais do preparo cavitário propostos por Black em 1907, incluindo a sequência de procedimentos e detalhes sobre a forma de contorno para diferentes tipos de cavidades. É importante realizar uma remoção completa da dentina cariada e definir margens que promovam a retenção do material restaurador. O preparo deve ser adaptado considerando fatores como o risco de cárie do paciente.
Prótese fixa inter relação com periodontia 2011Tiago Martins
O documento discute as relações entre próteses dentárias e periodontia. Resume que o sucesso de uma prótese depende de sua integração harmônica com os tecidos ao longo do tempo. Também discute a importância da saúde periodontal antes de qualquer procedimento restaurador e a necessidade de limite cervical definido e polido para evitar placa bacteriana.
O cimento de fosfato de zinco é um material restaurador provisório com propriedades mecânicas inferiores aos materiais definitivos. Sua função é proteger a dentina-polpa durante estímulos térmicos ou microinfiltração, através de uma reação que forma uma matriz de hopeíta ao redor de partículas de óxido de zinco. Seu tempo de presa pode ser controlado variando a proporção e temperatura dos pós e líquidos utilizados.
Prótese dentária refere-se à substituição artificial de dentes perdidos ou danificados. Existem vários tipos de próteses dentárias, incluindo próteses unitárias para um único dente, próteses parciais fixas ou removíveis para vários dentes, próteses totais (dentaduras) e próteses apoiadas em implantes. O objetivo é restaurar a função, aparência e saúde do paciente.
A prótese fixa adesiva preserva a estrutura dentária e favorece a estética utilizando materiais adesivos para fixar próteses de cerâmica ou acrílico aos dentes. Ela é indicada para pequenos espaços protéticos e quando os dentes suportes estão alinhados e são periodontalmente sadios, oferecendo tratamento rápido e de baixo custo.
O documento descreve 10 chaves essenciais para uma oclusão normal, incluindo a relação molar de Angle, a angulação e inclinação corretas dos dentes, áreas de contato proximal rígidas, ausência de rotação dental, curva de Spee adequada, conformação correta dos arcos dentais, guias de oclusão dinâmica, equilíbrio dental e harmonia facial. O objetivo é fornecer uma oclusão estável, saudável e esteticamente atraente.
1) O documento discute os princípios biomecânicos e técnicas de planejamento e fabricação de próteses parciais removíveis (PPRs), incluindo classificações de desdentamento, tipos de grampos, apoios e conectores.
2) É enfatizado que o planejamento correto de PPRs deve seguir princípios biológicos ao invés de fórmulas matemáticas para assegurar o conforto e sucesso do tratamento.
3) Vários elementos de uma PPR como grampos, apoios
O documento apresenta informações sobre diferentes materiais de moldagem odontológica, incluindo hidrocolóides reversíveis e irreversíveis, elastômeros como polissulfetos, poliéter e silicones, e materiais anelásticos como pasta de óxido de zinco e eugenol e godiva. Detalha as propriedades, indicações, manipulação e vantagens e desvantagens de cada material.
O documento descreve os princípios gerais dos preparos cavitários, incluindo suas definições e objetivos, assim como a sequência de procedimentos para realizá-los de forma correta.
Este documento descreve um caso clínico no qual facetas cerâmicas foram utilizadas para restaurar o sorriso de uma paciente insatisfeita. O tratamento envolveu cirurgia gengival, confecção de facetas de cerâmica com sistema IPS Empress Esthetic e cimentação das mesmas. As facetas cerâmicas proporcionaram excelentes resultados estéticos e funcionalidade ao sorriso da paciente.
O documento descreve as etapas da cirurgia de acesso em endodontia, incluindo isolamento, remoção de tecido cariado, ponto de eleição, pré-cavidade, direção de trepanação, forma de contorno e características para diferentes grupos dentários. É dada ênfase à importância da análise radiográfica prévia para auxiliar no procedimento. As etapas visam facilitar o acesso aos canais radiculares e evitar iatrogenias durante o tratamento endodôntico.
1) O documento descreve os principais aspectos da nomenclatura e classificação de lesões e cavidades dentárias, incluindo a denominação de paredes, ângulos e profundidade vs extensão.
2) Também discute os princípios atuais de preparo cavitário, enfatizando a máxima conservação de estrutura dental e o uso de adesivos para permitir cavidades menores.
3) Por fim, explica procedimentos como isolamento absoluto, remoção seletiva de tecido cariado e adesão clínica para rest
Este documento discute o acesso à câmara pulpar coronária, primeira etapa do tratamento endodôntico. Ele fornece instruções detalhadas sobre como escolher a ponta diamantada adequada, determinar o ponto de eleição na coroa dentária, e realizar o acesso de forma segura e controlada. O documento também destaca a importância de avaliar previamente as condições clínicas e radiográficas da coroa para prevenir acidentes durante o procedimento.
O documento discute técnicas de aumento da coroa clínica, incluindo gengivectomia, osteoplastia e osteotomia. A gengivectomia é usada quando há gengiva aderida adequada mas alta biológica. A osteoplastia/osteotomia circunferencial é usada para dentes abrasionados. A osteoplastia/osteotomia parcial por vestibular é usada para aumentar a coroa clínica por razões estéticas.
O documento discute técnicas de reanatomização estética de dentes anteriores com resina composta. Inclui etapas como planejamento com fotografias e modelos, confecção de mock-ups, condicionamento ácido, aplicação de adesivos e resinas de diferentes cores e translucidez, fotoativação, acabamento e polimento. O objetivo é melhorar a autoestima do paciente por meio de um tratamento minimamente invasivo e previsível.
O documento discute os princípios do ajuste oclusal em Ortodontia, incluindo:
1) O equilíbrio oclusal é fundamental para a estabilização dentária e deve ser considerado no planejamento e finalização do tratamento ortodôntico.
2) Existem diferentes tipos de contatos oclusais que geram forças em diferentes direções, e o equilíbrio ideal envolve a distribuição destes contatos.
3) O ajuste oclusal por desgaste é importante antes, durante e após o tratamento para alcançar o equ
Este artigo descreve o uso de coroas endocrown para restaurar dentes posteriores desvitalizados com pouco remanescente coronário através de um relato de caso clínico. A técnica envolve preparo da câmara pulpar, moldagem e cimentação de uma coroa de cerâmica que se estende para dentro do canal radicular sem necessidade de pino, preservando estrutura dental. A coroa foi confeccionada com sucesso pelo sistema CEREC, restaurando forma, função e estética ao dente.
O documento discute a inter-relação entre dentística, periodontia e oclusão. Aborda a importância do diagnóstico para o planejamento de tratamento e como as margens cervicais, contornos axiais e pontos de contato das restaurações influenciam os tecidos periodontais. Também descreve procedimentos para recuperar o espaço biológico e princípios do ajuste oclusal.
Este documento fornece um resumo sobre prótese fixa. Ele discute conceitos, tipos, elementos constituintes e planejamento de próteses fixas. Também aborda a anamnese e exame clínico necessários para próteses fixas.
Este documento relata um caso clínico de restauração estética de dois incisivos centrais superiores. O paciente apresentava restaurações antigas nos dentes que necessitavam ser substituídas. O tratamento envolveu a confecção de pinos intrarradiculares de fibra de vidro e coroas de cerâmica adesiva IPS e.max. O relato descreve detalhadamente os procedimentos realizados, incluindo preparo dos dentes, confecção dos pinos e coroas, e protocolo de cimentação adesiva.
O documento discute a inter-relação entre odontologia, periodontia e oclusão. Um diagnóstico preciso é essencial para desenvolver um plano de tratamento individualizado que objetiva a saúde do sistema estomatognático como um todo, atuando nos níveis preventivo, interceptor e restaurador. As margens cervicais das restaurações devem ser localizadas de forma a facilitar a higienização e a saúde dos tecidos periodontais.
1. O documento discute técnicas e fundamentos da endodontia, incluindo cirurgia de acesso, limite apical de trabalho, odontometria e outros tópicos.
2. É destacada a importância da cirurgia de acesso para permitir visualização e acesso aos canais radiculares, bem como o respeito a limites anatômicos e biológicos na remoção da polpa e na instrumentação dos canais.
3. Métodos de odontometria são descritos para determinar o comprimento real de trabalho nos
Este documento descreve dois casos clínicos de restaurações cerâmicas:
1) Foram confeccionadas coroas cerâmicas para os dentes 11 e 12, que necessitavam de preparo dental devido ao escurecimento.
2) Uma lente de contato cerâmica sem preparo dental foi confeccionada para o dente 21 para melhorar a estética. Ambas as restaurações utilizaram cerâmica reforçada com dissilicato de lítio para restaurar a harmonia do sorriso.
Este documento descreve uma técnica direta para confecção de um núcleo metálico bipartido para dentes multirradiculares com raízes divergentes. A técnica envolve a modelagem individual de cada canal radicular com resina acrílica, evitando a necessidade de passos adicionais de modelagem e fundição e reduzindo o tempo de fabricação da prótese final.
Iso 8859-1''desenvolvimento%20 funcional%2c%20est%e9tico%20e%20morfol%f3gico%...Artedesorrir
O documento discute o desenvolvimento funcional, estético e morfológico dos dentes anteriores. Ele descreve um protocolo de treinamento para estudantes e profissionais que inclui ajustes funcionais, estéticos e morfológicos em modelos de gesso usando restaurações provisórias de resina. O objetivo é obter excelência na finalização estética dos casos clínicos considerando aspectos como a linha mediana, o espaço interdental e a papila.
Iso 8859-1''desenvolvimento%20 funcional%2c%20est%e9tico%20e%20morfol%f3gico%...Artedesorrir
O documento discute o desenvolvimento funcional, estético e morfológico dos dentes anteriores. Ele descreve um protocolo de treinamento utilizando modelos de gesso com dentes provisórios em resina para ajustar a função, estética e morfologia. O sucesso depende do conhecimento da biologia dos dentes e comunicação entre a equipe odontológica.
[1] O documento descreve a técnica de estratificação natural com resinas compostas para restaurar dentes anteriores fraturados. [2] A técnica envolve aplicar camadas incrementais de resinas de diferentes cores e opacidades para reproduzir a aparência natural do esmalte e dentina. [3] Imagens ilustram cada etapa do procedimento, desde a preparação do dente até o acabamento final, demonstrando como a técnica pode restaurar com sucesso a forma, cor e função do dente danificado.
Resin composite - Restauração Classe IV - Resina Composta
Pegoraro capitulo 3
1. C A P Í T U L O I
3
PREPAROS DE
D E N T E S COM
FINALIDADE
PROTÉTICA
L U I Z F E R N A N D O PECORARO
2. PBEMROS CE D E I T E I COM F l RI L l D » D Ê PROTETlC*
INTRODUÇÃO
O sucesso do tratamento com prótese fixa é determi-
nado através de três critérios: longevidade da prótese,
saúde pulpar e genital dos dentes envolvidos e salisfa-
<,;ào do paciente.
Para alcançar esses objelivos. o cirurgiáo-denlisla
deve saber executar Iodas as fases do tratamento, lais
como exame, diagnóstico, planejamento e cimenliçâo
da prúlese. Todas as fases principais e intermediaria» *io
importantes e uma depende da outra. De nada adianlj o
dcnle cslar preparado eorrelamenle se as outras fases são
negligenciadas. I como uma corrente extrcniainentc re-
sistente • a ruptura de um dos elos leva á sua destruição.
Assim é o preparo de um dente com finalidade pro-
tética. Como a prótese pode apresentar longevidade sa-
tisfatória se o dente preparado não apresenta condições
mecânicas de manlê-la em posição, se o desgaste foi
exagerado e alterou a biologia bulpar. se o término cervi-
cal foi levado muito subgengi vai mente quebrando a lio-
meoslasia da área e se a estética foi prejudicada devido a
um dcvgailc inadequado?
Portanlu. o preparo dental não dev e ser iniciado sem que
o protUtiuruI Njiha quando indicá-lo e como execili-lo. bus-
cando preencher os três princípios fundamentai* para u»n*'-
guu preparos correios: mecânicos, biológicos e estéticos.
I - PRINCÍPIOS MECÂNICOS
Os seguintes princípios serão comentados:
• Retenção.
* Resistência ou estabilidade.
• Rigidez estrutural.
* Integridade marginal.
RETENÇÃO
O preparo deve apresentar cenas característica*
que impeçam o deslocamento axial da restauração
quando ubmctida is forças de i n ç i o .
A retenção depende basicamente do contato exis-
tente entre as superfícies internas da restauração c as
externas do dente preparado. Isto é denominado retenção
friccionai. Quanto mais paralelas as paredes axiais do dente
preparado, maior será a retenção friccionai da restauração.
A principio pode parecer que os preparos deveriam
apresentar sempre paredes axiais paralelas, para não se
corra o risco de a prótese desloear-sc do denle prepa-
rado durante a função masligalúna pelas forças de
iraçio exercidas por alimentos pegajosos. Porém, o
aumento exagerado da retenção friccionai irá dificul-
tar a cimentaçáo da restauração pela resistência ao es-
coamento do cimento, impedindo o seu assentamento
final e. consequentemente, causando o desajuste oclu-
sal e cervical da restauração.
Tanto a retenção friccionai da restauração quanto a
açáo do agente cimentante. isoladamente, não são capa-
zes de manter a restauração em posição. A açáo Conjunta
desses dois fatores será responsável pela retenção mecâni-
ca da restauração, através da interposição da película de
Cimento nas irregularidades existentes entre as paredes do
preparo e a superfície interna da restauração.
Para isso é importante que. além do cimento e
técnica de cimenlaçâo correios, as paredes do preparo
apiesenlein inclinações capazes de suprir as necessida-
des de retenção e de escoamento do cimento, como
comentado anteriormente, e que podem variar de
acordo com as dimensões da coroa.
Assim, quanto maior a coroa clinica de um dente
preparado, maior a superfície de conlalo c maior a
retenção final. Desta forma, quando se têm dentes
longos, como ocorre após tratamento pcrtodonlal.
pode-se aumentar a inclinação das paredes para uma
convergência oclusal de mais de 10".
Por outro lado. coroas curtas devem apresentar pa-
redes com inclinação próxima ao paralelismo c recebe-
rem meios adicionais de retenção para possibilitar um
aumento nas superfícies de contato. como confecção de
sulcos nas paredes axiais (Figs. 3.1 A a 3.1 Dl.
A presença de sulcos também é importante em
preparos excessivamente cónicos, portanto sem um
plano de inserção definido, para limitar a inserção e
remoção da coroa em uma única direção e. assim,
i i,lu/ ii a possibUidade de deslocamento.
A determinação de um plano de inserção único
dos dentes pilares de uma prótese fixa é essencial para
3. PIO J IA
• f IGURAS 3 IAE ) IB
lA)Vista vestferiar dlmca e(B) no modelo doa o****» preparados. Aores.
para aumenta» a f»t«oçfto da prótese.
eanponanie
n a J C
a FIGURAS 3.IBa 3.1 D
(C)Vtsiasocluaaldomodetode uaoa no a (D), do caso concluído.
*ua retcncio. Para iiio. a po* icio c ínclinacio do. dente» no
arco devem MX. inicialmente. anab>ada> em modelo de
aludo, paia que o pcoTiuioa •) possa controlar melhor a
qualidade dc de.f a.K das face* dentária* COM O
oèfctlto de preservai a .ande palpar, sem. porem, perder
«caiaeKrúiKaidvieltfiKJoííWéCica. "X A picaenaejo c
a manulcncio da vitalidade pulpar devem «rmpie icr o
ofcjclivo principal dc qualquer dente pieparado. At v«»».
iuo nio é poulvcl devido ao grau de Ínclinacio dos
denic*. Porem, cise ittco tempte seca diminuído com a
anal k H prév ia no —'tília át • • i à i I 11 lllll l l i l i i r j i i f i i
Apos o prepaio do, dentei, l i / - uma molda*cm
com aleinalo < avalia-** o paralelismo caire O. de«lei
preparados no modelo dv poso. Pan U M . delimita-ve
com grafite a juneao da. paredes axiau com a itengival
de lodoi o» dente, pi, I) opciadoi deve
visualizai ioda a marca de grafilc em todo, o, dente.
pieparadoa com apenas um do> olho. e a uma dislin-
cia aproximada de ÍOcm. Se i.io nio ocorrer, exiiicm
área» rcicntivai no preparo < Fifi. • .'
A arca do preparo e >ua levlura ••pcrficiai tio as-
pecto, lambem importantes na Kicacno. quanio mai-
or a área preparada, maior será a retcncio No* dente*
que .e apreentam cariados ou rolauradot. as caixas
proveniente, da i ela uracáo também SÊÊÍmm capaci-
dade' ictcntiva ao preparo. A*»im. meios adicionais de
letciw» V.UV1- cdiialcU*. pui.". ,«ill.io.. m . sio
importante» paia compensai I. .. .• tipo de defici-
êaeia cxiilcafc ao denlc a ser preparado
Em reboto á tentara saperfkial lem qn* *e consi-
derar que a capacidade de ade.au do. cimento, denia-
i i . " depende basicamente do eonialo deite, com a.
microrrclcncoc, existente, na> .upeitkici do dente
pieparado e da prólcic.
Como a maioria dos mater iai. de moldagem apre-
4. P R E P A R O S OE D E N T E S C O U F I N A L I D A D E P A O I É T I C A
• F I G U R A 3 . 2 A
Vista oclusal mostrando áreas retentivas nas faces distai
do pré-molar e disto-vestibular do molar
ai F I G U R A 3.2B
Vista oclusal dos dentes preparados no modelo de estudo
após correçâo do paralelismo, demonstrado pela visualiza-
ção de toda linha demarcada com grafite na regâocervicaí.
senta boa qualidade de reprodução de detalhes, o aca-
bamento superficial do dente preparado deve ser reali-
zado com o objetivo de torná-lo mais nítido e com
uma textura superficial regularizada. Não há necessi-
dade de a superfície estar altamente polida para conse-
guir-se uma prótese bem adaptada e com retenção
adequada. Aliás, o polimento pode até contribuir para
diminuir a capacidade de retenção da prótese.
2 RESISTÊNCIA OU ESTABILIDADE
A forma de resistência ou estabilidade conferida ao pre-
paro previne o deslocamento da restauração quando subme-
tida às forças oblíquas, que podem provocar a rotação da
restauração. Por isso. é impoitante que se saiba quais são as
áreas do dente preparado da superfície interna da restaura-
ção que podem impedir este tipo de movimento.
Quando da incidência de uma força lateral na res-
tauração, como ocorre durante o nca ma.stigar.orjo ou
quando há parafunção. a restauração tende a girar em
torno de um fulcro, cujo raio forma um arco tangente
nas paredes opostas do preparo, deixando o cimento
sujeito às forças de cisalhamento. que podem causar sua
ruptura e. consequentemente, iniciar o processo de des-
locamento da prótese. A área do preparo envolvida por
esta linha tangente ê denominado de área de resistência
ao deslocamento (Figs. 3.3A a 3.3C).
Existem vários fatores diretamente relacionados
com a forma de resistência do preparo:
- Magnitude e direção da força. Forças de grande
intensidade e direcionadas lateralmente, como ocorre
nos pacientes que apresentam bruxismo. podem cau-
sar o deslocamento da prótese;
- Relação altura/largura do preparo. Quanto mai
or a altura das paredes, maior será a área de resistência
do preparo que irá impedir o deslocamento da prótese
quando submetida às forças laterais. Por outro lado. se
a largura for maior que a altura, maior será o raio de
rotação e. portanto, as paredes do preparo não ofere
ceráo uma forma de resistência adequada. Assim, é
importante que a altura do preparo seja pelo menos
igual àsua largura. Quando isto não for possível.
uinu nos casos dc tk-.Ho u . m wuroas uirlas, d . u ^ c
confeccionar sulcos, canaletas ou caixas para criarem-
se novas áreas de resistência ao deslocamento;
- Integridade do dente preparado. Coroas ínte
gras, seja em estruturas dentárias ou em núcleos metá
licos. resistem melhor à açáo das forças laterais do que
aquelas parcialmente restauradas ou destruídas.
Portanto, nos casos de coroas curtas, a forma de
resistência pode ser melhorada pela diminuição da in-
clinação das paredes laterais e/ou confecção de canale-
tas axiais. Do mesmo modo. nos dentes que se apre-
sentam cariados ou restaurados, as próprias caixas das
faces oclusais ou proximais podem atuar como ele-
mentos de estabilização, contrapondo-se à açáo das
forças laterais. (Figs. 3.3D a 3.3F)
J* RIGIOEZ ESTRUTURAL
O preparo deve ser executado de tal forma que a
restauração apresente espessura suficiente de metal
(para as coroas totais metálicas), metal e porcelana
(para as coroas metalocerarnicas) e de porcelana (para
as coroas de porcelana pura), para resistir às forças
mastigatórias e não comprometera estética e o tecido
periodontal. Para isso. o desgaste deverá ser feito sele-
5. P R Ó IL S 6 T IX A
FIGURA 3.3A
A forma de resistência do preparo deve impedir a movi-
mentação da coroa quando esta é submetida à ação de
(orças laterais (F) que tendem a movimentá-la em torno
do fulcro s. A ação do cimento interposto entre as su-
perfícies do dente e coroa do lado oposto, auxiliada pelo
paralelismo das paredes no terço médio-cervical. evitarão
a movimentação da coroa.
f 16 ! !A
FIO í Í B
• FIGURAS 3.3Be 3.3C
Para impedir o deslocamento da coroa, a largura do dente preparado tem que ser no mínimo igual à sua altura. Estas figuras
mostram o dente preparado com altura menor que o da figura 3.3A. Entretanto, como a largura é semelhante á altura e a
inclinação das paredes oferece forira cie resistência, o coroa e impedida de rr.ovirr.enlar-se ccir.c ir.ostra o figura 3.3C.
6. • FIGURAS 3.3Da 3.3F
Dente preparado com coroa curta e inclinação acentuada
das paredes. A ausência da área de resistência não impedirá
a rotação da coroa quando submetida às (orças laterais.
D/E) Nesses casos, a presença de canaletas compensará
as deficiências do preparo minimizando a tendêrvcia. de.
rotação da coroa (F).
7. PREPAROS OE DENTES COM FINALIDADE P R O I E I I C A
tivamente de acordo com as necessidades estética e
funcional da restauração (Figs. 3.4A e 3.4B), como
será discutido posteriormente.
5 4' INTEGRIDADE MARGINAL
O obj clivo básico de toda restauração cimentada é
estar bem adaptada e com uma linha mínima de ci-
mento, para que a prótese possa permanecer em fun-
ção o maior tempo possível, num ambiente biológico
desfavorável que é a boca.
Mesmo com as melhores técnicas e materiais usados
na confecção de uma prótese, sempre haverá algum
desajuste entre as margens da restauração e o término
cervical do dente preparado. Esse desajuste será preen-
chido com cintentos que apresentam diferentes graus
de degradação marginal. Com o passar do tempo, cria-
se um espaço entre o dente e a restauração que vai
permitir, cada vez mais, retenção de placa, recidiva de
cárie e, consequentemente, perda do trabalho.
O cirurgião-dentista deve ter em mente que a maior
porcentagem de fracassos das próteses fixas deve-se á
presença da cárie, que só se instala na presença da placa
bacteriana. O desajuste marginal desempenha um pa-
pel fundamental neste processo, bem como na instala-
ção da doença periodontal (Figs. .V5A e 3.5B).
Margens inadequadas facilitam a instalação do
processo patológico do tecido gengiva! que. por sua
vez, irá impedir a obtenção de próteses bem adapta-
das. Assim, o controle da linha de cimento exposta ao
meio bucal e a higiene do paciente são fatores que
aumentam a expectativa de longevidade da prótese.
FIGURA 3.4A
Porcelana (raturada na região médio-cervical da face vesti-
bular do canino causada, provavelmente, pela flexão da
estrutura metálica muita fina nessa região.
• FIGURA 3.4B
Reparo realizado em resina composta.
FIGURA 3.5A
Vista vestibular dos dentes 10,11,21 com coroas metalo-
plásticas. A falta de adaptação, ausência de contato proxi-
mal e perfil de emergência inadequado, causaram inflama-
ção do tecido gengiva).
FIGURA 3.5B
Vista vestibular após cirurgia periodontal, mostrando a
netração da sonda na interface dente/coroa.
8. P R Ó T E S E F I X A
II - P R I N C Í P I O S B I O L Ó G I C O S
1. PRESERVAÇÃO DO ORGAO PULPAR
A literatura tem mostrado que os elementos dentá-
rios restaurados com coroas totais podem sofrer danos
pulpares. pois aproximadamente I a 2 milhões de tú-
bulos dentinános (30 a 40.000 túbulos por mm2
de
dentinal sâo expostos quando um dente posterior é
preparado. O potencial de irritação pulpar com esse
tipo de preparo depende de vários fatores: calor gerado
durante a técnica de preparo, qualidade das brocas e
turbina de alta rotação, quantidade de dentina rema-
nescente, permeabilidade dentinária. procedimentos de
moldagem, reação exotérmica dos materiais emprega-
dos, principalmente as resinas, quando da confecção
das coroas provisórias e grau de infiltração marginal.
Assim, o profissional deve ter sempre a preocupa-
ção de preservara vitalidade do órgão pulpar e. nesse
sentido, uma técnica de preparo que possibilite des-
gastes seletivos das faces dos dentes, em função das
necessidades estética e funcional da prótese planejada,
tem um papel imprescindível.
Com o objetivo de "evitar" esse tipo de preocupa-
ção, muitos cirurgiões-dentistas que se intitulam prote-
sistas ou reabilitadores orais, adotam como procedi-
mento padrão, prévio à confecção de qualquer prótese,
o tratamento endodòntico. preferindo a opção de tra-
balhar em dentes despolpados. Com isso. seus desajus-
tes não são sensíveis, sua anestesia não é necessária, seu
jato de ar não é danoso. Seus dentes pilares são recons-
truídos com núcleos metálicos fundidos, sem levar em
consideração o custo desse sob retratamento (endo *
núcleo); o cirurgião-dentista ignora que quase 100%
dos dentes que se fraturam no sentido do longo eixo.
provocando a perda do próprio dente e da prótese, têm
núcleos metálicos. Em outras palavras, o paciente paga
um preço muito maior por um trabalho ruim. do ponto
de vista biológico. Em reabilitação oral. aproximada-
mente 50% dos dentes envolvidos têm tratamento en-
dodòntico e o máximo de esforço deve ser despendido
para manter saudáveis os outros 50%.
O desgaste excessivo está diretamente relacionado á
retenção e saúde pulpar. pois além de diminuir a área
preparada prejudicando a retenção da prótese e a pró-
pria resistência do remanescente dentário, nos dentes
anteriores, principalmente, pode trazer danos irreversí-
veis à polpa, como inflamação, sensibilidade, etc.
Por outro lado. o desgaste insuficiente está direta-
mente relacionado ao sobrecontorno da prótese e. con-
sequentemente, aos problemas que isso pode causar em
termos de estética e prejuízo para o periodonto.
2,PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL
Um dos objetivos principais de qualquer trata-
mento com prótese fixa é a preservação da saúde pe-
riodontal. Vários são os fatores diretamente relaciona-
dos a esse objetivo: higiene oral. forma, contorno e
localização da margem cervical do preparo.
A melhor localização do término cervical é aquela
em que o profissional pode controlar todos os proce-
dimentos clínicos e o paciente tem condições efetivas
para higienização. Assim é vital, para a homeostasia da
área. que o preparo estenda-se o mínimo dentro do
sulco gengival, exclusivamente por razões estéticas e
suficiente apenas para esconder a cinta metálica da
coroa metalocerãmica ou metaloplástica. sem alterar
significantemente a biologia do tecido gengival. Alter-
nativas como coroas metalo cerâmicas sem colar metá-
lico ou de porcelana pura devem também ser levadas
em consideração.
De uma maneira genérica, a extensão cervical dos
dentes preparados pode variar de 2mm aquém da gen-
giva marginal livre até Imm no interior do sulco,
embora existam autores que recomendem extensões
diferentes destas.
Do ponto de vista periodontal. o término cervical
deve localizar-se 2mm distante do nível gengival. pois
o tecido gengival estaria em permanente contato com
o próprio dente, sem a alteração de contorno que
ocorre mesmo com uma prótese com forma e contor-
no correios, preservando assim a saúde do tecido gen-
gival. É lógico, porém, que a localização do término
neste nível só é possível se não ocorrer comprometi-
mento da retenção e estabilidade da prótese e não
pode também ser utilizada nos casos em que a estética
seja um fator a considerar, devido á presença da cinta
metálica presente na face vestibular das coroas metal o-
plásticas ou metalo cera mie as. Mesmo os pacientes que
apresentam linha de sorriso baixa, ou seja, nunca
mostram o terço cervical de seus dentes, devem ser
consultados sobre a possibilidade de ter o término
cervical aquém do nível gengival.
Em dentes tratados periodontalmente. o término cer-
vical localizado supragengivalmente pode deixar uma
quantidade razoável de dentina e eemento expostos, que
podem ser facilmente desgastados pela ação da escova,
além de sensibilidade às trocas térmicas e desconforto
para o paciente. Por outro lado. a extensão subgengival
do preparo em dentes longos pode causar comprometi-
mento do órgão pulpar e enfraquecimento do remanes-
cente preparado. Assim, o profissional deve fazer uma
análise prévia no modelo de estudo e a fase de encera-
mento diagnóstico é importante para decidir nesses caso:
9. P R E P A R O S DE D E H I L S C O M F I N A L I D A D E P f i O T E T I C A
qual deve ser a melhor localização do término.
Os pacientes que pertencem ao grupo de risco à
carie não devem ter o término cervical colocado
aquém do nível gengival. Embora nao existam com-
provações definitivas que o suko gengival seja auto-
imune ao processo carioso, nesses pacientes o término
cervical deve ser estendido subgengivaimente, pois é
na área cervical dos dentes onde a placa se deposita
com maior intensidade e, consequentemente, a insta
lação da cárie pode ocorrer com maior facilidade. Este
também é o motivo pela nao indicação do término
cervical ao nível gengival.
Às razoes mais frequentes para a colocação intra-
sulcular do término gengival são: 1) razões estéticas,
com o objetivo de mascarar a cinta metálica de coro-
as metalocerãmicas ou metaloplásticas; 2) restaura-
ções de amálgama ou resina composta cujas paredes
gengivais já se encontram nesse nível; 3) presença de
cáries que se estendem para dentro do sulco gengi-
val; 4) presença de fraturas que terminam subgengi-
valmente: 5) razões mecânicas, aplicadas geralmente
aos dentes curtas, para obter-se maior área de dente
preparado e, conseqiientemente, maior retenção e es-
tabilidade, evitando se a necessidade de procedimen-
to cirúrgico periodontal de aumento da coroa clíni-
ca; 6) colocação do término cervical em área de rela-
tiva imunidade ã cárie, como se acredita ser a região
correspondente ao suko gengival.
Assim, quando se indicar o término cervical no
interior do sulco gengival, o profissional deve estar
consciente que, quanto mais profunda for sua locali-
zação, mais difíceis serão os procedimentos de molda-
gem, adaptação, higienização, etc. c consequente-
mente, mais facilmente ocorrerá a instalação do pro-
cesso inflamatório nesta área. Se a extensão subgengi-
val for excessiva, provocará danos mais sérios em fun-
ção do desrespeito às distancias biológicas do perio-
donto (Figs. 3.6A a 3.6C).
A
O preparo subgengival dentro dos níveis con-
vencionais de 0.5 a I.Omm não traz problemas para
o tecido gengival desde que a adaptação, forma,
contorno e polimento da restauração estejam satis-
fatórios e o paciente consiga higienizar corretamen-
te essa área.
10.
11. P R O T É S É F I X A
III - E S T É T I C A
À estética depende, basicamente, da saúde perio-
dontal, forma, contorno e cor da prótese. Para atingir
esses objetivos, há que se preservar o estado de saúde
do periodonto, confeccionar restaurações com forma,
contorno e cor correios, fatores esses que estão direta-
mente relacionadas com a quantidade de desgaste da
estrutura dentária. Se o desgaste é insuficiente para
uma coroa metalocerarnica, a porcelana apresentará
espessura insuficiente para esconder a estrutura metá-
lica, o que pode levar o técnico a compensar essa
deficiência aumentando o contorno da restauração
(Figs. 3.7Ae3.7B).
• FIGURA 3.7 A
Prótese fixa anterior com alterações de fornia, contorno
e cor
ti FIGURA 3.7B
Relação incorrcta entre o contato do pòntico com o tecido
gengvai
IV - T I P O S D E T É R M I N O C E R V I C A L
O término cervical das preparos pode apresentar
diferentes configurações de acordo com o material a
ser empregado para a confecção da coroa.
1- O M B R O O U D E G R A U
E um tipo de término em que a parede axial do
preparo forma um ângulo de aproximadamente 90°
com a parede cervical (Fig.3.8).
Está indicado nos preparas para coroas de porcela-
na pura (jaqueta) com l,0 a l,2mm de espessura uni-
forme e contra-indicado nos preparas para coroas
com estrutura metálica. O degrau proporciona espes-
sura suficiente á porcelana para resistir aas esforços
mastigatórios, reduzindo a passibilidade de fratura.
Embora proporcione uma linha nítida e definida, exi-
ge maior desgaste dentário e resulta num tipo de jun-
ção em degrau entre as paredes aviais e cervical, difi-
cultando o escoamento do cimento e acentuando o
desajuste oclusal e cervical com maior espessura de
cimento exposto ao meio oral (Fig. 3.9).
2 * O M B R O O U D E G R A U BISELADO
E um tipo de término em que ocorre formação de
ângulo de aproximadamente 90° entre a parede axial e
a cervical, com blselamento da aresta cavo-superficial
(Fig. 3.10)
Esse tipo de término cervical está indicado para as
coroas metalocerâmicas com ligas áureas, nas suas fa-
ces vestibular e metade vestíbulo-próxima is.
Como o término em ombro, resulta também em
desgaste acentuado da estrutura dentária para permitir
espaço adequado para colocação da estrutura metálica
e da porcelana. O bisel deverá apresentar inclinação
mínima de 45°, o que irá permitir um melhor sela-
mento marginal e escoamento do cimento que o pro-
porcionado pelo término anteriormente comentado.
O degrau ou ombro biselado proporciona um colar
de reforço que reduz as alterações dimensionais pro-
vocadas durante a queima da porcelana e, consequen-
temente, o desajuste marginal (Fig. 3.11).
Como este tipo de término tem também a (unção
de acomodar, sem sobrecontomo, o metal e a porcela-
na nas coroas metalocerâmicas, toma-se claro que este
deverá ser realizado exclusivamente nas faces em que a
estética toma-se indispensável, ou seja, nas faces vesti-
bular e metade das proximais (Fig. 3.12).
12. PREPAROS K DENTES Í o i: FINALIDADE PROTETICA
PORCfcLANA
• FIGURA 3.8
Término em degrau.
FIGURA 3.10
Término em degrau biselado.
FIGURA 3.9
Área de resistência ao escoamento do cimento.
(OLRi>: REFORÇO
FIGURA 3.11
Colar de reforço em metal.
Dllik I
FIGURA 3.12
Preparo para metalocerâmica - término cervical
dade de desgaste.
quanti-
13. P R Ó T E S E F I X A
É um tipo de término em que a junção entre a
parede axial e gengival é feita por um segmento de
círculo, que deverá apresentar espessura suficiente
para acomodar metal e faceta estética (Fig. 3.13).
É considerado pela maioria dos autores como sendo
o tipo de término cervical ideal, porque permite espes-
sura adequada para facetas estéticas de porcelana ou
resina, com seus respectivos suportes metálicos, facili-
tando a adaptação da peça fundida e o escoamento do
cimento.
Está indicado para confecção de coroas metalo-
cerâmicas com ligas básicas (não áureas) por apre-
sentarem maior resistência e dureza que as ligas á
base de ouro. Assim, as infra-estruturas podem ser
mais finas, sem sofrer alterações por contraçáo du-
rante a cocção da porcelana. É indicado também
para coroas metaloplásticas. independente do tipo
de liga utilizada e para as coroas MOD. quando
indicada a proteção de cúspides por vestibular ou
lingual.
Como o anterior, o término em chanfrado deverá
ser realizado apenas nas faces envolvidas esteticamen-
te, pois não se justifica maior desgaste exclusivamente
para colocação de metal.
É um tipo de término em que a junção entre a
parede axial e a gengiva é feita por um segmento de
círculo de pequena dimensão (aproximadamente a
metade do chanfrado), devendo apresentar espessura
suficiente para acomodar o metal (Fig. 3.14).
Também como o anterior, por apresentar a mesma
configuração, facilita a adaptação da peça fundida e o
escoamento do cimento, permitindo uma visualização
nítida da linha de acabamento e preservação da estru-
tura dentária.
Está indicado para coroa total metálica e como térmi-
no cervical nas faces lingual e linguo-proximal. das coro-
as metaloplásticas e metalocerámicas, independente da
liga a ser utilizada; está indicado ainda como término
cervical das coroas parciais dos tipos V4 e4
/s .
Dentes que sofrem tratamento periodontal ou reces-
são gengival. resultando em aumento acentuado da co-
roa clínica, podem receber também este tipo de término
cervical visando maior conservação da estrutura dentária
e do próprio órgão pulpar: nestas situações a estética fica
parcialmente prejudicada, pois não se consegue limitar a
cinta metálica da coroa metaloplástica ou metaloccrâmi-
ca ao nível subgengival. devido ao pouco desgaste.
Outros fatores podem modificar a configuração do
METAL
pnRl Kl N .
MliTAL
RESINA
F I G U R A 3.13
Término em chanfrado
• F I G U R A 3.14
Término em chunfereie
14. FINALIDADE M O 1 E 1 I C '
término cervical, como a presença de cáries ou restau-
rações subgengivais. Assim, uma coroa melaloplástica
que deveria apresentar término em chanfrado por ves-
tibular e metade vestíbulo-proximal. na presença de
restauração ou cárie subgengival. poderá obter somen-
te neste local um término em degrau biselado, para
evitar aprofundamento subgengival que seria o térmi-
no convencional para esse tipo de coroa.
conhecimento do diâmetro ou parte ativa das brocas
utilizadas é primordial para o controle da quantidade
de dente desgastado, em função do preparo realizado.
V I - T É C N I C A D E P R E P A R O PARA
C O R O A M E T A L O C E R À M I C A ( T É C N I C A
DA SILHUETA)
V - S I M P L I C I D A D E D A T É C N I C A D E
PREPARO
Um dos objetivo básicos de qualquer técnica de
preparo com finalidade protética deve ser a simplifica-
ção dos procedimentos. Isto significa racionalização
da sequência de preparo e das brocas utilizadas.
A técnica preconizada pelo Departamento de Pró-
tese da Faculdade de Odontologia de Bauru da Uni-
versidade de São Paulo procura cumprir esses objeti-
vos e tem caráter eminentemente didático. ou seja,
orientar o aluno a preparar dentes com finalidade pro-
fética, de forma a preencher satisfatoriamente os prin-
cípios envolvidos. Uma vez compreendidos e assimila-
dos, esses princípios podem ser conseguidos por
adaptações dessa técnica ou mesmo pelo uso de ou-
tras, sem influir significativamente no resultado final:
o dente adequadamente preparado para receber uma
prótese. Esta técnica, denominada Técnica da Silhue-
ta, permite ao operador uma noção real da quantida-
de do dente desgastado, pois executa-se inicialmente o
preparo da metade do dente, preservando-se a outra
metade para avaliação.
Essa técnica também parte do princípio de que o
FIGURAS 3 .1 5 Ae 3 15 B
Vistas vestibular (A) e palatina (B) do I 3 que irá receber
A " PARA DENTES ANTERIORES
O preparo para coroa met alo cerâmica utilizando
metais básicos (ligas de Ni-Cr) apresenta as mesmas
características do preparo para coroa metaloplástica.
tanto em relação á quantidade de desgaste quanto ao
tipo de término cervical empregado.
A execução da técnica é realizada por meio de uma
sequência de procedimentos padronizados que serão
descritos a seguir:
1 } SULCO MARGINAL CERVICAL
A função básica de iniciar o preparo pela confec-
ção deste sulco é estabelecer, já no início do mesmo, o
término cervical.
Com a broca esférica 1014, o sulco é realizado nas
faces vestibular e lingual até chegar próximo ao conta-
to do dente vizinho. Na ausência de contato próxi-
ma), o sulco também deverá estender-se para as faces
proximais.
A profundidade do sulco de • 0.7mm (metade do
dianteiro da broca) é conseguida introduzindo a broca
a 45° em relação à superfície a ser desgastada (Figs.
3.1SAa3.1SD).
para coroa metaloceràmica
15. " O T I I I • IX»
Sc o limite cervical do preparo for estender-se
subgengival mente, o sulco marginal deve ser confecci-
onado ao nível da margem gengival. Por outro lado.
se a margem cervical do preparo apresentar indicação
de término aquém do nível gengival. o sulco marginal
deve ser localizado supragengivabnente e no nível de-
sejado.
2) SULCOS OE ORENTACÃO: NAS FACES
VESTIBULAR. INCISAL E UNCUO-CERVICAL
As coroas metalocerâmicas necessitam de 1 5rum
de desgaste nas faces vestibular e metade das proxí-
mais e 2mm na incisai, para acomodar o metal e por-
celana dentro do contorno anatómico normal que o
dente apresentava.
Assim, a melhor maneira para controlar a quanti-
dade dc desgaste, em função das necessidades estéticas
e mecânicas do preparo, é através da confecção de
sulcos de orientação, que inicialmente, deverão ser
realizados em uma das metades do dente.
Inicialmente, com a broca 3216 ou 22IS. em aha
rotação, faz-se dois sulcos na face vestibular corres-
pondentes ao diâmetro da broca |l2mm|, um no
meto e outro próximo á face proximal. Os sulcos de-
vem ser realizados seguindo os planos inclinados dev
sas faces, um correspondente ao terço médio-cervical
e o outro, ao terço médio-incisal. Assim, evitam-se
desgastes desnecessárias ou insuficientes que passam
por em risco a integridade do órgão pulpar e. ao mes-
mo tempo, proporciona o desgaste ideal para acomo-
dar o metal e porcelana. Os sulcas ficam delimitados
na área marginal cervical pelo desgaste prévio realiza-
do com a broca esférica.
Os sulcos incisais, lambem em número de dois.
seguem a mesma direção dm wMíbubres e são
feitos com a mesma broca, inclinada aproximadamente
a 45:
em relação ao longo eixo do dente c dirigida
para a face lingual nos dentes superiores e para vesti-
bular no preparo de dentes ántcro-inferiores. Sua pro-
fundidade deve ficar por volta de 2.0mm. o que cor-
responde a uma vez e meia o diâmetro da broca. Esse
desgaste possibilita a obtenção de resultados estéticos
satisfatórias para a porcelana, permitindo a transluci-
de/ característica do esmalte nesse local
Na região linguo-cervical, as sulcos deverão apre-
sentar profundidade de * O.ómm. o que corresponde
à metade do diâmetro da broca e permite espessura
suficiente para o metal.(Figs. 3.I6A a 3.I6E)
Os sulcos vestibulares e linguais devem ser orienta-
dos, tomando-se o cuidado de verificar previamente
em um modelo de estudo a relação de inclinação dos
dentes envolvidos na prótese para que esses sulcos te-
nham uma relação de paralelismo. Para a confecção
destes em dentes com coroas curtas, pode-se utilizara
broca nD
2215.
16.
17. PR O TÊ S Ê F l X
A
- UNIÃO D O S S U L C O S D E
ORIENTAÇÃO
Com a broca 3216 ou 2215, faz-se a união das sulcos
das laces vestibular, incisai e lingual, mantendo-se a relação
de paralelismo previamente obtida. Nesta fase acentua-se o
desgaste de l,3mm até a metade das laces proximais, por
serem também consideradas importantes na estética
Após esses desgastes, a metade do dente está pre-
parada, o que permite fazer uma avaliação dos proce-
dimentos realizadas até o momento, pois a outra me-
tade está intacta. Toma-se, desta maneira, muito fácil
ao operador controlar os requisitos mecânicos, bioló-
gicos e estéticos que requerem um preparo com finali-
dade protética (Figs, 3.17Ae 3.17B).
4- DkSGASJts P R O X I M A I S Com o dente
vizinho protegido por matriz de
aço, procedesse à eliminação da convexidade natural
desta área com a broca 3203 )FÍg. 3.18). A proteção
do dente vizinho é importante porque existem traba-
lhos na literatura que mostram que 75% dos dentes
contíguos aas preparados sofrem algum dano, como
desgaste inadvertido do esmalte ou das restaurações
existentes. A finalidade deste passo é criar espaço
para a realização do desgaste definitivo com a broca
3216. Os desgastes proximais devem terminar no ní-
vel gengival e deixar as paredes proximais paralelas
entre si. Hsse desgaste deve ser realizado até que se
tenha distancia mínima de Imm entre o término
cervical do dente preparado e o dente vizinho. Esse
espaço é indispensável para passibilitar acomodação
da papila interproximal e, se houver dois retentores a
serem unidos, o espaço ideal deve ser até maior, de
1,5 a 2,0mm, o que possibilita espaço para a papila e
acesso aos meios convencionais de higienizaçào
como a agulha passafio.
FIG 3 . R A
• FIGURAS 3,17A e 3.I7B
Vistas vestibular e proximal da metade do dente preparado
F I G U R A 3.18
3roca utilizada no desgaste da (ace proximal
18. P R E P A R O S DE D E N T E S C O M F I N A L I D A D E M O 1 E 1 IC A
D E S G A S T E LINCUAL
Com a broca diamantada em forma de pêra n
31 IS. procede-se ao desgaste desta face. seguindo-se a
anatomia da área (Fig. 3.19A).
A região lingual correspondente ao terço médio-inci-
sai deve ser desgastada no mínimo em 0.6mm para aco-
modar apenas o metal nas coroas de dentes anteriores
que apresentam um sobrepasse verlical muito acentuado.
Evita-se. assim, deixara região incisai muito tina esujeita
à fratura. Para os casos com sobrepasse verlical normal,
essa região também pode ser coberta com porcelana e,
para Uso. deve ter um desgaste de 1.3mm. O restante das
faces proximais deve apresentar um desgaste de 0.6mm.
pois nessas áreas a coroa metaloceràmica deverá apresen-
tar-se somente em metal, estendendo-se para incisai
(poste próxima!! para dar sustentação á porcelana.
Desgaste da (ace palatina mostrando a posição da broca
3118.
O desgaste do cervical é realizado com brocas
3215 ou 2214. com o objetivo básico de formar o
término cervical em chanfrete (0.6mm), suficiente
para a resistência do metal (Fig. 3.19B)
Devido à dificuldade ou impossibilidade de con-
fecção de sulcos de orientação nas faces linguais dos
dentes anteriores, utiliza-se como elemento de refe-
rência a metade íntegra do dente, a oclusão com os
antagonistas e, numa etapa posterior, a espessura da
face lingual das coroas provisórias.
Após a realização dos desgastes, avalia-se o espaço
conseguido consultando-se os movimentos de laterali-
dade, latero-protrusão e protrusão executados pelo pa-
ciente.
O desgaste da metade íntegra é realizado era segui-
da, repetindo-se todos os passos citados anteriormente
(Fig. 3.19C).
FIGURA 3.I9B
Término cervical em chanferete. Observar a posição da
broca: metade no dente, metade no sulco gengival.
19. P R Ó T E S E F I X A
6- PREPARO SUBCENCIVAL
Para se obter um término cervical do preparo no
interior do sulco gengival. nítido e num nível compa-
tível com a fisiologia do sulco gengival. o primeiro
pomo que deve ser muilo bem entendido é que a
obtenção do término em chafrado faz-se usando ape-
nas a metade da ponta ativa da boca.
Assim, o posicionamento correio da broca para
estender o término do preparo dentro do sulco gengi-
val deve ser feito deixando metade de seu diâmetro
em contato com o dente e a outra metade fora do
dente e. consequentemente, cm contato com o epité-
lio sulcular. Procedimentos frequentemente aconse-
lhados de colocação de fios retratores gengivais nos
términos cervicais, previamente ã extensão subgengi-
val. são mais danosos que a própria ação da broca, por
sua ação mecânica de pressão e pela presença de ele-
mentos químicos, responsáveis pela retração gengival.
o que comumente resulta em recessão gengival e ex-
posição precoce da cinta metálica que se pretendia
esconder dentro do sulco. Não se deve encostar a blo-
ca nas paredes axiais para a execução desse procedi-
mento. pc4s corre-se o nsco de obter-se ura término
irregular, semelhante á forma de toda a extremidade
da broca, visto que a quantidade desgastada nas faces
vestibular e metade das proximais correspondeu ao
diâmetro da broca (Fig. 3.20A e 3.20B).
Fica fácil entender agora a importância da reali-
zação do sulco cervical marginal, utilizando a meta-
de do diâmetro (t 0.7mmí da broca esférica, pois.
além de ter delineada a forma do chanfrado, tam-
bém auxilia no posicionamento correio da broca
3216 ou 2215 para preparo subgengival.
A profundidade do término cervical deve ser de
0.5 a l,0mm. suficiente para esconder a cinta me-
tálica da coroa metaloceràmica. A área interproxi-
mal constitui-se no aspecto mais critico desta fase.
razão pela qual cuidados adicionais devem ser ob-
servados com a extensão do término dentro do sul-
co gengival.
Busca-se, nesta etapa, realizar uma pequena in-
clinação {2 a 5"> das paredes em direção incisai, a
partir do término cervical, que pode ser aumentada
)5 a 10°) a partir do cervical, principalmente se o
dente apresentar coroa clinica longa. (Figs. 3.2IA c
3.21 B)
FIG32IA
Posicionamento correio da broca para o preparo subgengival.
F I G U R A 3 20B
Vista palatina do dente pmparado.
-FIGURAS 3.21 A e 3.2IB
(A) Inebriação das paredes vestfcutar. palaUna e (B) próximas
20. » 11 P 11 O S Dí S l l l i ! C 11 F i 11 | i D * D E M l l i l i C t
As ligas dc Ni-Cr usadas nas coroas metalocerâ-
micas apresentam características tísicas que possibi-
litam a obtenção de margens cervicais finas (de 0,1
a OJmm). sem prejuízo de adaptação decorrente
do processo de cocção da porcelana. Por esta razão,
o término cervical colocado a O.Smm dentro do
sulco é capa/ de esconder a cinta metálica, princi-
palmente se o tecido gegival for constituído de
mucosa ceratinizada. Gengiva fina pode exigir ex-
tensão cervical maior dentro do sulco para masca-
rar a translucidez da cinta metálica.
As ligas dc ouro cerâmico, por outro lado, exigem
maiores espessuras (0J a 0.5mmt para não sofrer de-
formações decorrentes da coação da porcelana Asam.
nos preparos para coroa metaloceràmica em liga de
oura a estrutura dentária deve sofrer maior desgaste
nessa região para acomodar o metal e a porcelana.
Outra diferença em relação ao preparo para me-
taloceràmica com ligas de Ni-Cr está no término
cervical, que deve ser em degrau biselado para con-
figurar maior resistência à estrutura metálica.
Como consequência, torna-se necessário maior
aprofundamento gengival (0.7 a I.Omm), notada-
mente nas dentes de relevante importância estética,
para mascarar o bisel metálico.
Para a obtenção do término em degrau biselado
nas faces vestibular e metade das proximais. utiliza-
se a broca n° 3069 de ponta reta para a confecção do
degrau, que é levado 0.5mm dentro do sulco (Fig.
3.22A1 e ò brocaem forma de chama, n;
1112 para
o bisela mento do degrau (Fig. 3.22B). O restante do
preparo continua em chanferete (Fig. 3.22C).
FIGURA 3.22A FIGURA 3.22B
Término em degrau Termino em degrau biselado
FIGURA 3.22C
Tómimo em chanferete.
21. PR O T £ S Ê F I X A
7 - ACABAMENTO
Como o término cervical obtido com as brocas
diamantadas 3216 ou 2215 é um chanfrado longo
(Fig. 3.23A), torna-se necessário aumentar um
pouco mais a quantidade de desgaste na região cer-
vical das faces estéticas, vestibular e metade das
proximais, para acomodar o metal e a porcelana e
não haver sobrecontornos.
Para isso, utiliza-se para este desgaste a broca
diamantada tronco-cônica com extremidade arre-
dondada (4138), totalmente apoiada na parede axi-
al, acentuando o desgaste nessa região (Fig. 3.23B).
A regularização do preparo deve ser feita com as
mesmas brocas anteriormente usadas, em baixa rota-
ção, arredondando-se todas as arestas formadas e eli-
minando áreas de esmalte sem suporte ou irregulari-
dades que possam ter permanecido na região do tér-
mino cervical. Recomenda-se também a utilização de
brocas de aço muitilaminadas em baixa rotação, para
definir melhor o término cervical, facilitando a adap-
tação da coroa provisória, moldagem e demais passas
subsequentes. Verifica-se com sonda exploradora se
esses objetivos foram atingidos. (Figs. 3.24A e 3.24B)
FIGURA 3.23A
Posicionamento correto da broca para obtenção do chan-
frado.
FIGURA 3.23B
Aumento do desgaste cervical
FIGURA 3.24B
Preparo concluído
^fOtfôc alentada
22. M E P U O S DE D E I I E S COM F I N A L I D A D E P RO I É I I C *
B * PREPARO PARA COROA METALOCERÀMICA
SEM CINTA METÁLICA NAS FACES VESTIBULAR E
METADE DAS PROXIMAIS [COLARLESS)
A única diferença desle preparo para o descrito
antcriomicnle está no termi IH» cervical das faces ves-
• F I G U R A 3 . 2 5 A
Vista vestibular das coroas metaloplásticas
no
tibular e metade das proximais que deve ser em om-
bro realizado com a broca 3069, em substituição ao
chanfrado. Este tipo de preparo está indicado para
elementos isolados ou próteses fixas pequenas, quan-
do o tecido gengival é muito fino e permite a transpa-
rência da cinta metálica (Figs. 3.25A a 3.25D).
F I G U R A 3 . 2 5 B
Vista vestibular dos dentes preparados com término
cervical em degrau nas faces vestibular e metade das
proximais.
• F I G U R A 3 . 2 5 C • F I G U R A 3 . 2 5 D
Vista cervical das coroas metalocerâmicas mostrando o Vista vestibular das coroas cimentadas
término em porcelana e metal.
C " PREPARO PARA COROA METALOCERÀMICA PARA
DENTES POSTERIORES:
1 - SULCO MARGINAL CERVICAL-VESTISULAR E
LINCIW.
O desgaste marginal ê feito seguindo os mesmos
procedimentos descritos anteriormente no preparo
para dente anterior (Figs. 3.26A a 3.26D).
2- SULCOS DE ORIENTAÇÃO: VESTIBULAR, OCLUSAL E
UNCUAL
Para os dentes superiores, a profundidade dos
sulcos vestibulares deve ser de l,2mm (diâmetro da
broca) em função da estética. Os sulcos da face pala-
tina, no terço médio cervical, devem ter um desgaste
de ± 0,6mm e, na região médio oclusal, uma espes-
23. P R Ó T E S E F I X A
i FIGURAS 3.26Aa 3.26B
Vistas vestibular (A) e palatina (B) do 27 com indicação para coroa motalocerâmica
HG 3.2ÉC
• FIGURAS 3 26C e 3.26D
Vistas vestibular (C) e palatina (D), mostrando o sulco marginal.
sura de ± I5mm. por Iralar-se de área funcional das
cúspides de contenção cénlrica. Na face oclusal. os
sulcos devem ser feitos acompanhando os planas in-
clinados das cúspides • com uma profundidade
aproximada de l.5mm. Se os denies apresentarem
coroa clinica curta, o desgaste oclusal poderá ser re-
duzido para I.Omm. Nesses casos, a superfície oclu-
sal da coroa deverá ser metálica.
Nos dentes inferiores os sulcos da face vestibular
devem ser realizados aprofundando-se o diâmetro da
broca, para se obter o desgaste de 1,2mm. Esta quan-
tidade de desgaste é necessária para proporcionar es-
paço para os materiais metálico e estético, pois se o
desgasle for insuficiente haverá pouca espessura de
porcelana, alterando a estética I suas propriedades físi-
cas. Na região mcdw-odusal esta quantidade de desgaste
também é necessária, para proporcionar resistência á
coroa metaloceràmica. pois essa região faz parte da área
funcional da cúspide de contenção cénlrica e. conse-
quentemente, parlicipa aúamenle do eido mastigaló-
rio. Os sulcos da face lingual deverão também ser reali-
zados acompanhando a sua inclinação e com profundi-
dade correspondeule à metade do diâmetro da broca,
ou seja. ± 0.6mm (Figs. 3.27A e 3.27B).
24. I I H * • U I 1)1 U I H I I I I U N I I I K * U U * U I f l t l l l «
:
G 127A - G i
FIGURAS 3.27Ae 3.2/B
Vistas vest*uáar (A)e palatata (8) moscando os suKosde «tentação.
O desgaste proximal c l e i t o .-CL u n i d o o s mesmos
prÍUCÍpÍOS C b t U O dcSCTÍIOS IH) p r e p a r o j n l c r i o f .
4 - UNIÃO OOS SULCOS OE ORCNTACAO
A i.i dos >ulcos deve M I f e h a c o m a * b r o c a s
3216 o u 2215. Apus a u n i ã o dos s u l c o s tem-se a me-
tade do Ucntc pieparado. o que permite uma avaliação
da quantidade da área desgastada em ielação á metade
tnlcgra. Se necessário, as concçòes deverão ser realiza-
das antes de proceder-se ao desgaste da outra metade
(Figs. 3.28A e • J . Compare como dente antagó-
nico para certifícai-se de que existe espaço sulicieute
para o metal ou metal e porcelana.
Em seguida, prepara-sea metade integra, repetin-
do todos os passos citados anteriormente (Fig. 3.2o
).
• FIGURAS 3.28Ae 328B
Vistas vesicular (A) e proxanai da metade do dente preparado.
FIGURA 3.29
Confecção dos sulcos de «tentação na metade Integra.
25. PRÓTESE FIXA
5 - PREPARO SUBCENCIVAI E ACABAMENTO
Para a realização desses procedimentos, os princí-
pios e brocas descritos no preparo anterior são os
mesmos.
É indispensável que as faces axiais apresentem incli-
nações adequadas para propiciar ao preparo característi-
cas de retenção e estabilidade. Para Uso. a inclinação do
terço cervical (primeira inclinação) deve ficar entre 2 a
5" para determinar uma área de retenção friccionai para
a prótese e inclinação de 5 a 10° nos terços médio e
oclusal (segunda inclinação!, com o objetivo de facilitar
os procedimentos de colocação, remoção e adaptação
das coroas provisórias e definitivas. Uma inclinação
exagerada nessas áreas poderá comprometer a estabili-
dade da coroa, pois serão eliminadas áreas importantes
de neutralização das forças obliquas que incidem du-
rante o ato mastigatório (Figs. 3.30A a 3.30C).
IFIGURA3.30A
Primeira e segunda inclinação das faces axiais.
• FIGURA 3.30B
Preparo concluído.
FIGURA 3.30C
Prótese cimentada
VII - PREPARO PARA COROA TOTAL
METÁLICA
A coroa total metálica é indicada onde o fator esté-
tico não precisa ser considerado ( 2 o s
e 3 U s
molares).
A única diferença deste tipo de preparo para o de
coroa metaloceràmica está na quantidade de desgaste
que é realizado na face vestibular, visto que esta será
recoberta somente com metal. Assim, o desgaste na
face vestibular deve apresentar i 0.6mm. ou seja. me-
tade do diâmetro da broca 3216 ou 2215.
A quantidade de desgaste das faces oclusais e áreas
funcionais das cúspides de contenção cêntrica (médio-
oclusal da face vestibular dos dentes inferiores e médio-
oclusal da face palatina dos superiores) deve ser de i
1.2mm. ou seja, correspondente ao diâmetro da broca.
Esse maior desgaste é importante para dar rigidez á es-
trutura metálica e resistir á ação das forças mastigatórias
que incidem nessas faces da coroa.
Todo o término cervical apresentará configuração
uniforme em chanferete. que pode ser determinado pelas
brocas citadas anteriormente (Figs. 3.3IA a 3.3 I O .
26. M E M Í O S DE D E I T E S C O V M d t 1 i D ' D E M D T E T l C *
• FIGURA 3.3IA
Os domes 17 o 14 lotam preparados
para receber coroa **
total metâbca o restauração parcial tipo . respectivamente.
FIGURA 3.3 IB
Vista oclusal do preparo para coroa total metálica
FIGURA 3.3 IC
Prótese cimentada com Panavia Ex.
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