SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
IMPLANTODONTIA
ANTÔNIO CÉSAR MANENTTI FOGAÇA, DDS,PhD
acmfogaca@gmail .com
O propósito da odontologia moderna é
restaurar o contorno normal, a função, o
conforto, a estética, a fonação e a saúde,
independente do grau de atrofia, doença ou
injúria do sistema estomatognático.
CARL E. MISCH,1996
Apenas quando todas as alternativas de
tratamento são apresentadas, as
necessidades e desejos do paciente podem
ser analisados.
CARL E. MISCH,1996
PRINCÍPIOS BÁSICOS EM IMPLANTODONTIA
Perda de dentes relacionada a idade
Função e desempenho de próteses móveis
Efeito psicológico da perda dos dentes
CARL E. MISCH,1996
REABSORÇÃO DO OSSO ALVEOLAR
MISCH (1996 ) relata que osso alveolar necessita
de estímulos para manter sua forma e densidade
A LEI DE WOLFF afirma que o osso remodela-se
em função de esforços.
ROBERTS et al.(1987) afirmam que 4% de esforço
sobre o sistema esquelético mantêm o osso e
auxiliam no equilíbrio dos fenômenos de
osteólise e osteogênese.
<l> <e>
CONSEQUÊNCIAS DA REABSORÇÃO ÓSSEA
Largura diminuída do osso de suporte
Altura diminuída do osso de suporte
Crista oblíqua interna e linha milo-hioídea
proeminente
Diminuição progressiva da mucosa inserida
Tubérculos genianos superiores proeminentes
Elevação da prótese com a contração; os
músculos milo-hioídeo e bucinador servem como
suporte superior.
MISCH (1996 )
CONSEQUÊNCIAS DA REABSORÇÃO ÓSSEA
A mucosa se adelgaça e torna-se sensível a
abrasão.
Perda de osso basal
Parestesia por deisência do canal mandibular
Aumento do volume da língua
Papel mais ativo da lingua durante a mastigação
Efeitos na aparência estética da face por perda
óssea.
MISCH (1996 )
COMPLICAÇÕES ESTÉTICAS DEVIDO À PERDA
ÓSSEA
Aparência prognata
MISCH (1996 )
COMPLICAÇÕES ESTÉTICAS DEVIDO À
PERDA ÓSSEA
Adelgaçamento dos lábios
Aprofundamento do sulco nasolabial
Ptose dos músculos(queixo de bruxa)
MISCH (1996 )
VANTAGENS DA S PRÓTESE SUPORTADAS POR
IMPLANTES
Manutenção óssea
Dentes posicionados com função e estética
Manutenção da dimensão vertical
Oclusão apropriada
Índices de sucesso melhorados
Carga oclusal normal
Desempenho mastigatório melhorado
Estabilidade e retenção adequadas
MISCH (1996 )
VANTAGENS DA S PRÓTESE SUPORTADAS POR
IMPLANTES
Fonação melhorada
Propriocepção aumentada
Área recoberta diminuída
Efeito Psicológico
MISCH (1996 )
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
• PILARES
•CUSTO BIOLÓGICO
•CUSTO FINANCEIRO
•FUNÇÃO, CONFORTO, ESTÉTICA
DINATO E POLIDO
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
• IMAGEM
•OBTER MODELO DE ESTUDO
•ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
•ANTEVER A FUTURA PRÓTESE
DINATO E POLIDO
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
• IMAGEM
•OBTER MODELO DE ESTUDO
•ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
•ANTEVER A FUTURA PRÓTESE
DINATO E POLIDO
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
• NÚMERO DE DENTES
•LARGURA DE DENTES
•COMPRIMENTO DE DENTES
•NECESSIDADE DE AGREGAR GENGIVA NA PRÓTESE
•RELAÇÃO COM O ARCO ANTAGONISTA
•NÚMERO DE IMPLANTES, ASSOCIADO AO RX
•POSIÇÃO DOS IMPLANTES
DINATO E POLIDO
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
• “ Toda prótese implanto suportada começa pelo
final ”.
DINATO E POLIDO
“A posição do implante deve ser determinada
principalmente pela prótese futura, não pelas
condições ósseas locais”.
GAUBER
Análise Frontal
ESTÉTICA EM
IMPLANTODONTIA
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
INTRA-ORAL
•Condição dos tecidos moles
•Quantidade e qualidade do rebordo ósseo permanente
•Estado de saúde dos dentes remanescentes
•Necessidade de correção de planos oclusais
•Ocorrência de migração dentária
•Necessidade de correção ortodôntica
DINATO E POLIDO
PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA:
É sempre desejável utilizar todo osso
disponível com ancoragem bicortical e, se
possível, com estabilização nas corticais
vestibular e lingual ou palatina.
DINATO E POLIDO
TEMPLATE PRÉ-
OPERATÓRIO –
SOBRE
PANORÁMICA P11
MAGNIFICAÇÃO
REGULAR DE 30%
CABEÇA
ALMA
CORPO
Neodent @ Curitiba
Espelho ou Plataforma 4,1 mm
Hexágono Externo
Diâmetro 2,7 mm
Altura Hexágono
Externo
JATO DE AREIA +
ATAQUE ÁCIDO
GENGIVITE: inflamação das gengivas caracterizada,
clinicamente, por modificação na cor, forma da
gengiva, aparência da superfície e presença de
sangramento.
Periodontite Discreta: progressão da inflamação
gengival até estruturas periodontais mais
profundas; crista do osso alveolar, com discreta
perda óssea, sondagem mostra 3-4 mm de
profundidade.
Periodontite Moderada: perda óssea de suporte
evidenciável, provável mobilidade dentária, poderá
ocorrer envolvimento de furca, em dentes
multirradiculares.
Periodontite Avançada: Maior perda de osso de
suporte, usualmente há mobilidade dentária e
envolvimento de furca.
Periodontite progressiva refratária:
inclui diversos tipos não classificados de
periodontite, caracterizados pela rápida perda óssea
e inserção ou perda lenta, mas contínua de osso e
inserção. A condição resiste a terapias normais,
usualmente se associa com inflamação gengival e
formação contínua de bolsa.
Journal American Dental Association 17:371-373,1988
DENTE
Ausência de dor
Menos de 0,1 mm de mobilidade
horizontal inicial
Ausência de mobilidade vertical
observável.
Profundidade de sondagem menores
que 2,5 mm
Lâmina dura intacta
Índice de sangramento das papilas = 0
MISH (1996)
IMPLANTE:
DOR: “ Onde há dor há fracasso”
Fixação Rígida:
mobilidade Horizontal pós carga
Mobilidade horizontal pré-carga
Mobilidade vertical
Profundidade com Sonda: subjetivo;
mais de 6mm favorece infecção.
Perda Óssea: rx inicial, quantificar perda
óssea – crista alveolar referencial.
Índice de Sangramento: subjetivo
IMPLANTE:
Índice de Sangramento: subjetivo
Doença Periimplantite:
GUNA, placa dental, medicamentosa,
hormonal PERIOIMPLANTITE.
Percussão: Subjetivo ; só para avaliar
dor
Avaliação Radiográfica: crista óssea
IMPLANTE:
“ Quando houver mobilidade horizontal
maior do que 1 mm, qualquer mobilidade
vertical, rápida perda óssea progressiva,
dor a percussão, dor a função”.
MISCH (1996 )
TEMPLATE PRÉ-OPERATÓRIO – SOBRE PANORÁMICA P11
MAGNIFICAÇÃO REGULAR DE 30%
ROMPIMENTO
ALVEOLAR
INFERIOR
TEMPLATE PRÉ-OPERATÓRIO – SOBRE
PANORÁMICA P11
MAGNIFICAÇÃO REGULAR DE 30%
ROMPIMENTO
ALVEOLAR
INFERIOR
Espaços protéticos com 8 a 10 mm de comprimento poderão ser resolvidos
com implante de 3,75 mm ou 4 mm de diâmetro.
Espaços protéticos maiores deverão receber implante de maior diametro
sempre que possível.
Espaços protéticos com 8 a 10 mm de comprimento poderão ser resolvidos
com implante de 3,75 mm ou 4 mm de comprimento. Espaços maiores
poderemos lançar mão de dois implantes de diâmetro convencional.
X= 14-17mm (2 implantes de diâmetro convencional)
X=18-20mm (2 implantes de maior diâmetro)
Espaço inviável para dois implantes, pode-se optar por um implante
e duas coroas ou prótese convencional
Medidas de espaço protético mínimo necessário para a colocação de
dois implantes de menor diâmetro ( soma é de 13,5 mm)
Espaços de 14-17 mm podem ser resolvidos com um molar e dois
prémolares ou dois molares, com implantes convencionais.
Espaços protéticos deverão receber implantes de maior
diâmetro, sempre que a espessura óssea permitir
Espaços maiores que 21mm deverão receber três
implantes ( mesmo para a ausênsia de dois dentes).
Como já foi visto anteriormente, os incisivos inferiores
apresentam pequeno diâmetro cervical, e mesmo para três
dentes ausentes, só dois implantes devem ser utilizados.
Exemplo de ausência de dois incisivos centrais e um incisivo lateral superiores cujo
espaço protético resultante tem mais que 21 mm. Poderemos utilizar três implantes de
diâmetro convencional, ou dois implantes convencionais e um de menor diâmetro para
suportar três coroas individuais.
Espaços protéticos menores que 20mm, mesmo no setor posterior, só poderemos
utilizar dois implantes, se a espessura óssea permitir, utilizamos um ou os dois de maior
diâmetro.
Para espaços protéticos maiores que 21 mm poderemos
utilizar 3 implantes, inclusive combinando maior e menor
diâmetro, segundo disponibilidade óssea.
Casos com espaço protético maior que 28 mm e com alta demanda estética podem ser
solucionados com 4 implantes( diâmetro convencional para os dentes de maior diâmetro
cervical, e diâmetro menor para os dentes de menor diâmetro cervical.
Espaço protético menor que 28 mm, poderá ser resolvido com apenas três
implantes.
Espaço protético, ainda menor que 20 mm. Só cabem dois implantes
que poderão estar nas extremidades da ponte, se os dentes tiverem
diâmetro cervical suficiente.
Variação da situação anterior para dentes
muito pequenos.
Caso anterior inferior feito com várias
possibilidades.
Nas áreas superiores é conveniente utilizar sempre
o maior comprimento e diâmetros possíveis..
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO
APOSTILA  DE  IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a APOSTILA DE IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO

Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasAna Araujo
 
Cirurgia periodontal rafael nobre
Cirurgia periodontal   rafael nobreCirurgia periodontal   rafael nobre
Cirurgia periodontal rafael nobreRafael Nobre
 
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1Peclab Implantes
 
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAlterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAdalberto Caldeira Brant Filho
 
173 778-1-pb
173 778-1-pb173 778-1-pb
173 778-1-pbcibert4
 
trauma panfacial
trauma panfacialtrauma panfacial
trauma panfacialJoramosp
 
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentários
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentáriosTudo o que você precisa saber sobre implantes dentários
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentáriosJefferson Oliveira
 
Simposio odontologia instantânia
Simposio odontologia instantâniaSimposio odontologia instantânia
Simposio odontologia instantâniaThiago Dant
 
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAlterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAdalberto Caldeira Brant Filho
 
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA Polianna Almeida
 
519339275-Sorriso-Gengival.pdf
519339275-Sorriso-Gengival.pdf519339275-Sorriso-Gengival.pdf
519339275-Sorriso-Gengival.pdfThalytaDurval
 
IMPLANTES DENTARIOS
IMPLANTES DENTARIOSIMPLANTES DENTARIOS
IMPLANTES DENTARIOSEVMAGICA
 
Apostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfApostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfWesley261896
 

Semelhante a APOSTILA DE IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO (20)

Enxertos ósseos, ainda necessários?
Enxertos ósseos, ainda necessários?Enxertos ósseos, ainda necessários?
Enxertos ósseos, ainda necessários?
 
Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicas
 
Cirurgia periodontal rafael nobre
Cirurgia periodontal   rafael nobreCirurgia periodontal   rafael nobre
Cirurgia periodontal rafael nobre
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
 
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1
Mini Implante OIrtodôntico Ancodent pag1
 
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAlterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
 
173 778-1-pb
173 778-1-pb173 778-1-pb
173 778-1-pb
 
Endo x implantes satec 2009
Endo x implantes satec 2009Endo x implantes satec 2009
Endo x implantes satec 2009
 
Tudo sobre Implante Dentário
Tudo sobre Implante DentárioTudo sobre Implante Dentário
Tudo sobre Implante Dentário
 
trauma panfacial
trauma panfacialtrauma panfacial
trauma panfacial
 
Apostila de pt
Apostila de ptApostila de pt
Apostila de pt
 
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentários
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentáriosTudo o que você precisa saber sobre implantes dentários
Tudo o que você precisa saber sobre implantes dentários
 
Simposio odontologia instantânia
Simposio odontologia instantâniaSimposio odontologia instantânia
Simposio odontologia instantânia
 
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodonticaAlterações pulpares durante a movimentação ortodontica
Alterações pulpares durante a movimentação ortodontica
 
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
 
519339275-Sorriso-Gengival.pdf
519339275-Sorriso-Gengival.pdf519339275-Sorriso-Gengival.pdf
519339275-Sorriso-Gengival.pdf
 
501 2127-1-pb
501 2127-1-pb501 2127-1-pb
501 2127-1-pb
 
RESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICARESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICA
 
IMPLANTES DENTARIOS
IMPLANTES DENTARIOSIMPLANTES DENTARIOS
IMPLANTES DENTARIOS
 
Apostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfApostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdf
 

Último

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (7)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

APOSTILA DE IMPLANTODONTIA CIRURGICA - RESUMÃO

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA IMPLANTODONTIA ANTÔNIO CÉSAR MANENTTI FOGAÇA, DDS,PhD acmfogaca@gmail .com
  • 2. O propósito da odontologia moderna é restaurar o contorno normal, a função, o conforto, a estética, a fonação e a saúde, independente do grau de atrofia, doença ou injúria do sistema estomatognático. CARL E. MISCH,1996
  • 3. Apenas quando todas as alternativas de tratamento são apresentadas, as necessidades e desejos do paciente podem ser analisados. CARL E. MISCH,1996
  • 4. PRINCÍPIOS BÁSICOS EM IMPLANTODONTIA Perda de dentes relacionada a idade Função e desempenho de próteses móveis Efeito psicológico da perda dos dentes CARL E. MISCH,1996
  • 5. REABSORÇÃO DO OSSO ALVEOLAR MISCH (1996 ) relata que osso alveolar necessita de estímulos para manter sua forma e densidade A LEI DE WOLFF afirma que o osso remodela-se em função de esforços. ROBERTS et al.(1987) afirmam que 4% de esforço sobre o sistema esquelético mantêm o osso e auxiliam no equilíbrio dos fenômenos de osteólise e osteogênese. <l> <e>
  • 6. CONSEQUÊNCIAS DA REABSORÇÃO ÓSSEA Largura diminuída do osso de suporte Altura diminuída do osso de suporte Crista oblíqua interna e linha milo-hioídea proeminente Diminuição progressiva da mucosa inserida Tubérculos genianos superiores proeminentes Elevação da prótese com a contração; os músculos milo-hioídeo e bucinador servem como suporte superior. MISCH (1996 )
  • 7. CONSEQUÊNCIAS DA REABSORÇÃO ÓSSEA A mucosa se adelgaça e torna-se sensível a abrasão. Perda de osso basal Parestesia por deisência do canal mandibular Aumento do volume da língua Papel mais ativo da lingua durante a mastigação Efeitos na aparência estética da face por perda óssea. MISCH (1996 )
  • 8. COMPLICAÇÕES ESTÉTICAS DEVIDO À PERDA ÓSSEA Aparência prognata MISCH (1996 )
  • 9. COMPLICAÇÕES ESTÉTICAS DEVIDO À PERDA ÓSSEA Adelgaçamento dos lábios Aprofundamento do sulco nasolabial Ptose dos músculos(queixo de bruxa) MISCH (1996 )
  • 10. VANTAGENS DA S PRÓTESE SUPORTADAS POR IMPLANTES Manutenção óssea Dentes posicionados com função e estética Manutenção da dimensão vertical Oclusão apropriada Índices de sucesso melhorados Carga oclusal normal Desempenho mastigatório melhorado Estabilidade e retenção adequadas MISCH (1996 )
  • 11. VANTAGENS DA S PRÓTESE SUPORTADAS POR IMPLANTES Fonação melhorada Propriocepção aumentada Área recoberta diminuída Efeito Psicológico MISCH (1996 )
  • 12. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: • PILARES •CUSTO BIOLÓGICO •CUSTO FINANCEIRO •FUNÇÃO, CONFORTO, ESTÉTICA DINATO E POLIDO
  • 13. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: • IMAGEM •OBTER MODELO DE ESTUDO •ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO •ANTEVER A FUTURA PRÓTESE DINATO E POLIDO
  • 14. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: • IMAGEM •OBTER MODELO DE ESTUDO •ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO •ANTEVER A FUTURA PRÓTESE DINATO E POLIDO
  • 15.
  • 16. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: • NÚMERO DE DENTES •LARGURA DE DENTES •COMPRIMENTO DE DENTES •NECESSIDADE DE AGREGAR GENGIVA NA PRÓTESE •RELAÇÃO COM O ARCO ANTAGONISTA •NÚMERO DE IMPLANTES, ASSOCIADO AO RX •POSIÇÃO DOS IMPLANTES DINATO E POLIDO
  • 17. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: • “ Toda prótese implanto suportada começa pelo final ”. DINATO E POLIDO “A posição do implante deve ser determinada principalmente pela prótese futura, não pelas condições ósseas locais”. GAUBER
  • 20. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: INTRA-ORAL •Condição dos tecidos moles •Quantidade e qualidade do rebordo ósseo permanente •Estado de saúde dos dentes remanescentes •Necessidade de correção de planos oclusais •Ocorrência de migração dentária •Necessidade de correção ortodôntica DINATO E POLIDO
  • 21. PLANEJAMENTO EM IMPLANTODONTIA: É sempre desejável utilizar todo osso disponível com ancoragem bicortical e, se possível, com estabilização nas corticais vestibular e lingual ou palatina. DINATO E POLIDO
  • 22. TEMPLATE PRÉ- OPERATÓRIO – SOBRE PANORÁMICA P11 MAGNIFICAÇÃO REGULAR DE 30%
  • 24. Espelho ou Plataforma 4,1 mm Hexágono Externo Diâmetro 2,7 mm Altura Hexágono Externo
  • 25. JATO DE AREIA + ATAQUE ÁCIDO
  • 26. GENGIVITE: inflamação das gengivas caracterizada, clinicamente, por modificação na cor, forma da gengiva, aparência da superfície e presença de sangramento. Periodontite Discreta: progressão da inflamação gengival até estruturas periodontais mais profundas; crista do osso alveolar, com discreta perda óssea, sondagem mostra 3-4 mm de profundidade. Periodontite Moderada: perda óssea de suporte evidenciável, provável mobilidade dentária, poderá ocorrer envolvimento de furca, em dentes multirradiculares.
  • 27. Periodontite Avançada: Maior perda de osso de suporte, usualmente há mobilidade dentária e envolvimento de furca. Periodontite progressiva refratária: inclui diversos tipos não classificados de periodontite, caracterizados pela rápida perda óssea e inserção ou perda lenta, mas contínua de osso e inserção. A condição resiste a terapias normais, usualmente se associa com inflamação gengival e formação contínua de bolsa. Journal American Dental Association 17:371-373,1988
  • 28. DENTE Ausência de dor Menos de 0,1 mm de mobilidade horizontal inicial Ausência de mobilidade vertical observável. Profundidade de sondagem menores que 2,5 mm Lâmina dura intacta Índice de sangramento das papilas = 0 MISH (1996)
  • 29. IMPLANTE: DOR: “ Onde há dor há fracasso” Fixação Rígida: mobilidade Horizontal pós carga Mobilidade horizontal pré-carga Mobilidade vertical Profundidade com Sonda: subjetivo; mais de 6mm favorece infecção. Perda Óssea: rx inicial, quantificar perda óssea – crista alveolar referencial. Índice de Sangramento: subjetivo
  • 30. IMPLANTE: Índice de Sangramento: subjetivo Doença Periimplantite: GUNA, placa dental, medicamentosa, hormonal PERIOIMPLANTITE. Percussão: Subjetivo ; só para avaliar dor Avaliação Radiográfica: crista óssea
  • 31. IMPLANTE: “ Quando houver mobilidade horizontal maior do que 1 mm, qualquer mobilidade vertical, rápida perda óssea progressiva, dor a percussão, dor a função”. MISCH (1996 )
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. TEMPLATE PRÉ-OPERATÓRIO – SOBRE PANORÁMICA P11 MAGNIFICAÇÃO REGULAR DE 30% ROMPIMENTO ALVEOLAR INFERIOR
  • 36. TEMPLATE PRÉ-OPERATÓRIO – SOBRE PANORÁMICA P11 MAGNIFICAÇÃO REGULAR DE 30% ROMPIMENTO ALVEOLAR INFERIOR
  • 37.
  • 38.
  • 39. Espaços protéticos com 8 a 10 mm de comprimento poderão ser resolvidos com implante de 3,75 mm ou 4 mm de diâmetro.
  • 40. Espaços protéticos maiores deverão receber implante de maior diametro sempre que possível.
  • 41. Espaços protéticos com 8 a 10 mm de comprimento poderão ser resolvidos com implante de 3,75 mm ou 4 mm de comprimento. Espaços maiores poderemos lançar mão de dois implantes de diâmetro convencional.
  • 42. X= 14-17mm (2 implantes de diâmetro convencional) X=18-20mm (2 implantes de maior diâmetro)
  • 43. Espaço inviável para dois implantes, pode-se optar por um implante e duas coroas ou prótese convencional
  • 44. Medidas de espaço protético mínimo necessário para a colocação de dois implantes de menor diâmetro ( soma é de 13,5 mm)
  • 45. Espaços de 14-17 mm podem ser resolvidos com um molar e dois prémolares ou dois molares, com implantes convencionais.
  • 46. Espaços protéticos deverão receber implantes de maior diâmetro, sempre que a espessura óssea permitir
  • 47. Espaços maiores que 21mm deverão receber três implantes ( mesmo para a ausênsia de dois dentes).
  • 48. Como já foi visto anteriormente, os incisivos inferiores apresentam pequeno diâmetro cervical, e mesmo para três dentes ausentes, só dois implantes devem ser utilizados.
  • 49. Exemplo de ausência de dois incisivos centrais e um incisivo lateral superiores cujo espaço protético resultante tem mais que 21 mm. Poderemos utilizar três implantes de diâmetro convencional, ou dois implantes convencionais e um de menor diâmetro para suportar três coroas individuais.
  • 50. Espaços protéticos menores que 20mm, mesmo no setor posterior, só poderemos utilizar dois implantes, se a espessura óssea permitir, utilizamos um ou os dois de maior diâmetro.
  • 51. Para espaços protéticos maiores que 21 mm poderemos utilizar 3 implantes, inclusive combinando maior e menor diâmetro, segundo disponibilidade óssea.
  • 52. Casos com espaço protético maior que 28 mm e com alta demanda estética podem ser solucionados com 4 implantes( diâmetro convencional para os dentes de maior diâmetro cervical, e diâmetro menor para os dentes de menor diâmetro cervical.
  • 53. Espaço protético menor que 28 mm, poderá ser resolvido com apenas três implantes.
  • 54. Espaço protético, ainda menor que 20 mm. Só cabem dois implantes que poderão estar nas extremidades da ponte, se os dentes tiverem diâmetro cervical suficiente.
  • 55. Variação da situação anterior para dentes muito pequenos.
  • 56. Caso anterior inferior feito com várias possibilidades.
  • 57. Nas áreas superiores é conveniente utilizar sempre o maior comprimento e diâmetros possíveis..

Notas do Editor

  1. 18