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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS
PANORAMA ESTATÍSTICO DA AVIAÇÃO CIVIL
BRASILEIRA PARA 2000 A 2009
2010
2
Sumário
Panorama Atual dos Dados Relativos às Investigações de Acidentes..................................3
Panorama Geral dos Segmentos da Aviação Civil ................................................................7
Panorama Estatístico da Aviação Geral...............................................................................13
Panorama Estatístico do Táxi Aéreo ....................................................................................18
Panorama Estatístico da Aviação Agrícola..........................................................................24
Panorama Estatístico com Aeronaves de Instrução............................................................28
Panorama Estatístico do Transporte Aéreo Regular..........................................................32
Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros..............................................................35
Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros – Operadores Policiais e de Defesa
Civil..........................................................................................................................................37
Dados Relativos a Incidentes .................................................................................................38
Dados Relativos à Incursão em Pista....................................................................................43
Dados Relativos à Colisão com Pássaros..............................................................................44
Dados Relativos a Reportes Confidenciais para a Segurança Operacional......................45
3
Panorama Atual dos Dados Relativos às Investigações de Acidentes
O gráfico 1 nos mostra que, nos últimos dez anos, a aviação civil totalizou 757
acidentes, com perda de 312 aeronaves e de 984 vidas em 245 acidentes com fatalidades.
57 67
58
68
62
58
67
100
109 111
29
45
35 38
22
22 23
45
33
20
63
76
65
66
80
36
210
272
55
61
25 32
23 27
23
20 21
33
24 170
50
100
150
200
250
300
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acidentes na Aviação Civil
2000 a 2009
Total de Acidentes
Perda Total
NºFalecidos
NºAcidentes Fatais
Gráfico 1 – Acidentes na Aviação Civil.
O ano de 2009 registra um pequeno aumento no número de acidentes na
aviação civil brasileira, quando comparado a 2008. Ainda que apresentados em valores
absolutos, tais números demandam a intensificação das atividades de prevenção, pois mesmo
com índices baixos a repetição contínua de acidentes é inaceitável.
No ano de 2009, houve decréscimo no percentual da frota ativa cadastrada no
Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) envolvida em acidentes que resultaram em perda total
da aeronave – assim entendida como a inviabilidade econômica de recuperação da aeronave –
chegando a 0,16%, contra 0,28% em 2008 e 0,40% em 2007.
No tocante aos acidentes com fatalidades, houve o envolvimento de 0,14% dos
aviões registrados e ativos em 2009, aqui também representando um decréscimo em relação
ao envolvimento de 0,20% havido em 2008 e 0,29% em 2007, conforme pode ser visto no
Gráfico 2, a seguir.
4
0,24
0,30
0,22
0,25
0,21
0,18 0,19
0,29
0,20
0,14
0,28
0,43
0,33
0,36
0,20
0,20 0,21
0,40
0,28
0,16
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
PercentualdaFrota Envolvimento da Frota em Acidentes
2000 a 2009
Percentual da Frota envolvida com Acidentes Fatais
Percentual da Frota envolvida com Perda Total da Aeronave
Gráfico 2 – Envolvimento da Frota em Acidentes.
Em números absolutos, como se pode observar na Tabela abaixo, no ano de
2009 o número total de acidentes permaneceu acima da média do decênio 2000-2009. Por sua
vez, o número de acidentes que envolveram perda total da aeronave, o número de acidentes
fatais e o número de fatalidades ficaram abaixo da média apresentada.
PARÂMETRO
MÉDIA DO PERÍODO
2000 a 2009
2009
Número de Acidentes 75,7 111
Aeronaves Irrecuperáveis 31,2 20
Acidentes Fatais 24,5 17
Fatalidades 98,4 61
Tabela 1 – Comparação dos acidentes de 2009 em relação à média do período 2000-2009.
Os Fatores Contribuintes de maior incidência nos acidentes da aviação civil
foram: Julgamento, Supervisão, Planejamento, Aspectos Psicológicos, Indisciplina de Voo,
Aplicação de Comandos, Manutenção, Pouca Experiência de Voo e Instrução. Os comentários
acerca da incidência destes fatores são apresentados quando da apreciação de cada segmento
de operação. As conceituações de cada um dos principais fatores contribuintes comentados
neste Programa encontram-se no MCA 3-6.
5
A incidência dos Fatores Contribuintes pode ser visualizada no Gráfico 3, a
seguir:
64,9
57,4
47,7 46,7
28,1 27,0
24,0 23,0
21,6
17,5 17,2
14,7
10,2 9,1
7,2 7,0 6,7
3,5 3,0 2,6 2,1 1,9 1,2 0,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Incidência de Fatores Contribuintes
2000 a 2009
64,9 - Julgamento 57,4 - Supervisão
47,7 - Planejamento 46,7 - Aspecto psicológico
28,1 - Indisciplina de voo 27,0 - Aplicação de comandos
24,0 - Outros Asp. Operacionais 23,0 - Manutenção
21,6 - Pouca experiência de voo na anv 17,5 - Instrução
17,2 - Condições Meteorológicas Adversas 14,7 - Coordenação de cabine
10,2 - Infra-estrutura 9,1 - Inf. Meio ambiente
7,2 - Aspecto fisiológico 7,0 - Esquecimento
6,7 - Projeto 3,5 - Pessoal de Apoio
3,0 - Fabricação 2,6 - Indeterminado
2,1 - Manuseio do material 1,9 - Outros
1,2 - Aspecto Operacional 0,9 - Controle de Tráfego Aéreo
Gráfico 3– Incidência de Fatores Contribuintes.
A seguir, será apresentado um panorama da distribuição dos acidentes na
aviação civil dos últimos dez anos pelo país. Para ilustrar esta distribuição, será utilizado
como referência o mapa abaixo, no qual o território nacional encontra-se dividido em sete
áreas distintas.
Figura 1 – Mapa do Brasil dividido por áreas.
O Gráfico 4 apresenta a distribuição dos números totais de acidentes pelas sete
áreas de referência. Como se pode observar, a maior concentração de acidentes está localizada
6
na área 4, seguida pelas áreas 5, 6 e 3. Com incidência um pouco menor, seguem-se as áreas 1
e 7, com a área 2 apresentando a menor incidência de todas.
73
60
106
186
129 125
71
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7
Acidentes na Aviação Civil por Áreas
2000 a 2009
Gráfico 4 – Acidentes na Aviação Civil por Áreas.
7
Panorama Geral dos Segmentos da Aviação Civil
Para efeito deste Programa, serão utilizados alguns termos para diferenciar
alguns segmentos da aviação civil brasileira com o intuito de permitir uma análise mais
criteriosa das ocorrências. Portanto, os seguintes termos serão utilizados: Aviação Geral –
operadores de aeronaves registradas como Serviços Aéreos Privados; Aviação Agrícola –
operadores de aeronaves de fomento ou proteção da agricultura em geral registradas como
Serviço Aéreo Especializado; Segurança Pública/Defesa Civil – operadores que realizam
missões policiais ou de defesa civil.
Analisando os acidentes por segmento de operação, verifica-se que 88,2% dos
acidentes na aviação civil brasileira, no período de 2000 a 2009, estão concentrados nos
seguintes segmentos de operação: aviação geral, com 42,6%; táxi aéreo, com 20,3%;
instrução, com 12,8% e agrícola, com 12,5%.
Os segmentos da aviação geral e táxi aéreo foram, juntamente com a aviação
regular, os grandes contribuintes para o elevado número de fatalidades no período entre 2000
e 2009, cabendo destacar que o grande número de fatalidades ocorridas no segmento da
aviação regular deu-se devido a dois grandes acidentes, o que minimiza, estatisticamente, a
posição ocupada por este segmento.
O Gráfico 5 mostra o percentual de acidentes por segmento de operação no
período de 2000 a 2009, enquanto que o Gráfico 6 apresenta as fatalidades por segmento.
42,6
20,3
12,8 12,5
3,7 3,7 3,6
0,7 0,1 0,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
Percentual
Percentual
Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento
2000 a 2009
42,6 - AVIAÇÃO GERAL
20,3 - TAXI AÉREO
12,8 - INSTRUÇÃO
12,5 - AVIAÇÃO AGRÍCOLA
3,7 - REGULAR
3,7 - OUTROS
3,6 - SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
0,7 - PUBLICIDADE
0,1 - NÃO REGULAR
0,1 - AEROREPORTAGEM
Gráfico 5 – Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento.
8
413
332
144
33 31
18 11 2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
SEGMENTODE OPERAÇÃO
Fatalidades Fatalidades por Segmento
2000 a 2009
REGULAR
AVIAÇÃO GERAL
TAXI AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
PUBLICIDADE
Gráfico 6 – Fatalidades por Segmento.
O perfil de distribuição em cada Área de referência em relação ao tipo de
operação será apresentado nos gráficos de 7 a 13. O maior índice de acidentes na Área 1 está
relacionado às operações de táxi aéreo e da aviação geral. Nesta área, a participação da
aviação agrícola e da aviação de instrução foi pouco significativa, conforme o Gráfico 7:
31 31
5
2 2 2
0
5
10
15
20
25
30
35
SEGMENTO DE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 1 por Segmentos
2000 a 2009
AVIAÇÃO GERAL
TAXI AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
REGULAR
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
Gráfico 7 – Acidentes na Área 1 por Segmentos.
Na Área 2 também se destacam os segmentos de táxi aéreo e aviação geral. A
aviação agrícola aparece com menor quantidade, enquanto que a participação do segmento de
instrução na composição dos índices foi pouco significante, conforme segue.
9
23
22
6
4
2 2
1
0
5
10
15
20
25
SEGMENTODE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 2 por Segmentos
2000 a 2009
TAXI AÉREO
AVIAÇÃO GERAL
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
PUBLICIDADE
INSTRUÇÃO
Gráfico 8 – Acidentes na Área 2 por Segmentos.
Na Área 3, verifica-se a maior incidência de acidentes na aviação geral,
seguida da operação de empresas de táxi aéreo. Aqui se destaca também a grande incidência
de acidentes com o segmento da instrução, seguida da participação dos demais segmentos em
quantidades menores no número de acidentes nesta Área.
42
26
21
5 5 4
2 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
SEGMENTODE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 3 por Segmentos
2000 a 2009
AVIAÇÃO GERAL
TAXI AÉREO
INSTRUÇÃO
REGULAR
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
PUBLICIDADE
OUTROS
Gráfico 9 – Acidentes na Área 3 por Segmentos.
Na Área 4, a participação da aviação geral representa mais de 43,5% do total
de acidentes registrados no período, conforme mostrado no gráfico abaixo.
10
81
42
23
15
12
7
4
1 1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
SEGMENTO DE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 4 por Segmentos
2000 a 2009
AVIAÇÃO GERAL
INSTRUÇÃO
TAXI AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
OUTROS
REGULAR
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
NÃO REGULAR
AEROREPORTAGEM
Gráfico 10 – Acidentes na Área 4 por Segmentos.
Na Área 5, a aviação agrícola é o segmento de operação que apresenta a maior
participação, seguida de perto pela aviação geral. Cabe salientar que, no tocante aos totais de
acidentes da aviação agrícola, as Áreas 5 e 6 foram as de maior concentração no País.
Também significativa é a participação dos serviços aéreos de instrução, enquanto a
contribuição das empresas de táxi aéreo teve menor valor.
43
39
22
12
8
3 2 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
SEGMENTO DE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 5 por Segmentos
2000 a 2009
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
AVIAÇÃO GERAL
INSTRUÇÃO
TAXI AÉREO
OUTROS
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
REGULAR
PUBLICIDADE
Gráfico 11 – Acidentes na Área 5 por Segmentos.
A participação da aviação geral na composição dos acidentes é predominante
na Área 6, seguida da aviação agrícola, com participação expressiva. A contribuição do
segmento de táxi aéreo e de instrução foi pouco relevante.
11
77
20
8 7 5 5 4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
SEGMENTO DE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 6 por Segmentos
2000 a 2009
AVIAÇÃO GERAL
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
TAXI AÉREO
OUTROS
REGULAR
Gráfico 12 –Acidentes na Área 6 por Segmentos.
Na Área 7, apenas dois segmentos se destacam na composição dos acidentes: o
de táxi aéreo e o da aviação geral, os quais juntos somam 83,09% dos acidentes da área,
conforme apresenta o Gráfico 13.
31
28
7
2 2
1
0
5
10
15
20
25
30
35
SEGMENTO DE OPERAÇÃO
Acidentes na Área 7 por Segmentos
2000 a 2009
TAXI AÉREO
AVIAÇÃO GERAL
REGULAR
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
INSTRUÇÃO
Gráfico 13 – Acidentes na Área 7 por Segmentos.
No tocante aos acidentes envolvendo helicópteros – integrantes dos diversos
segmentos já tratados anteriormente – as maiores incidências de acidentes no último decênio
ficaram concentradas nas Áreas 4 e 3.
12
7
14
43
48
13 12
5
0
10
20
30
40
50
60
Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7
Acidentes por Áreas - Helicóptero
2000 a 2009
Gráfico 14 – Acidentes por Áreas – Helicóptero.
13
Panorama Estatístico da Aviação Geral
No período de 2000 a 2009, ocorreram 324 acidentes na aviação geral, com
uma média de 32,4 acidentes por ano. Em 2009, houve um novo aumento na contribuição
deste segmento de operação, que teve o maior número de acidentes do período, como se
verifica no Gráfico 15.
57
67
58
68
62
58
67
100
109
111
50,9
40,3
36,2
48,5
41,9
46,6 34,8
38,0
44,0
46,8
29 27
21
33
26 27
23
38
48
52
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Participaçãoda Aviação Geralnos Acidentes da Aviação Civil
2000 a 2009
Total de Acidentes
Percentual deAcidentes da Aviação Geral
Total de Acidentes da Aviação Geral
Gráfico 15 – Participação da Aviação Geral nos Acidentes da Aviação Civil.
O Gráfico 16 apresenta o número absoluto de fatalidades, perdas totais e
acidentes fatais com a aviação geral.
42
39
23
48
30
17
38
31
32 32
12
19
14
20
11 12 11
19
16
11
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11
18
14
10 10
14
12
11
0
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60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades,Perdas Totais,AcidentesFatais -Aviação Geral
2000 a 2009
Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais
Gráfico 16 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais – Aviação Geral.
O perfil dos tipos de acidentes da aviação geral pode ser estabelecido através
da análise dos dados constantes do Gráfico 17.
14
29,3
21,9
15,7
5,2
3,7 3,4
2,2 2,2 1,9 1,5 1,5 1,5 1,2 1,2 1,2 0,9 0,9 0,6 0,6 0,6 0,6 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Tipo de Ocorrência
PercentualdeContribuição Aviação Geral
Percentualde Contribuição porTipo de Ocorrência
2000 a 2009
29,3 - Falha do Motor em Voo 21,9 - Colisão em Voo com Obstáculo
15,7 - Perda de Controle em Voo 5,2 - Perda de Controle no Solo
3,7 - Outros Tipos 3,4 - Colisão com Obstáculo no Solo
2,2 - Indeterminada 2,2 - Pouso em Local não Previsto
1,9 - Falha de Sistema ou Componente 1,5 - Com Trem de Pouso
1,5 - Perda de Componente em Voo 1,5 - Pane Seca
1,2 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 1,2 - Pouso sem Trem
1,2 - Por desorient. Espacial/Altitude Anormal 0,9 - Pouso Antes da Pista
0,9 - Pouso Longo 0,6 - Colisão com Aeronave em Voo
0,6 - Com Hélice 0,6 - Perda de Componente no Solo
0,6 - Vazamento de outros Fluídos 0,3 - Aeronave Atingida Por Objeto
0,3 - Colisão com Aeronave no Solo 0,3 - Estouro de Pneu
0,3 - Por corte Involuntário do Motor 0,3 - Por Problemas Fisiológicos
0,3 - Pouso Brusco
Gráfico 17 – Aviação Geral – Percentual de Contribuição por tipo de Ocorrência.
1 FALHA DE MOTOR EM VOO
Houve uma redução no número de ocorrências de falha de motor em voo em
2009. O percentual também foi reduzido em comparação a 2008, chegando a níveis próximos
a 2007.
Gráfico 18 – Falha de Motor em Voo na Aviação Geral.
Os fatores contribuintes Julgamento, Supervisão, Manutenção, Planejamento e
Aspectos Psicológicos apresentaram uma incidência mais significativa, como nos mostra o
Gráfico 19.
29
27
21
33
26
27
23
38
48
52
27,6
33,3
42,9
27,3
26,9
25,9
30,4
26,3
35,4
26,9
8 9 9 9 7 7 5
10
17
14
0
10
20
30
40
50
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Falha de Motor em Voo na Aviação Geral
2000 a 2009
Total de Acidentes na Aviação Geral
Percentual de Acidentes na Aviação Geral com Falha de Motor em Voo
Total de Acidentes com Falha de Motor em Voo
15
58,1 58,1
50,0
39,2
35,1
29,7
21,6 21,6
18,9
10,8
8,1 6,8
5,4 5,4 5,4 4,1 4,1
2,7 2,7 2,7 2,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintesna Aviação Geral- Falha de Motor em Voo
2000 a 2009
58,1 - Julgamento 58,1 - Supervisão
50,0 - Manutenção 39,2 - Planejamento
35,1 - Aspecto Psicológico 29,7 - Indisciplina de voo
21,6 - Outros Asp. Operacionais 21,6 - Pouca experiência de voo na anv
18,9 - Aplicação de comandos 10,8 - Esquecimento
8,1 - Instrução 6,8 - Coordenação de cabine
5,4 - Projeto 5,4 - Manuseio do material
5,4 - Inf. Meio ambiente 4,1 - Fabricação
4,1 - Indeterminado 2,7 - Aspecto Fisiológico
2,7 - Aspecto Operacional 2,7 - Condições Meteorológicas Adversas
2,7 - Infra-estrutura
Gráfico 19 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - Falha de Motor em Voo.
É importante lembrar que os fatores contribuintes não atuam isoladamente. Ao
contrário, se associam de modo a produzirem as conseqüências. Assim, para a sua análise,
deve ser considerada a relação de dependência que se forma entre eles.
Este contexto mostra a necessidade de maior atenção aos serviços de
manutenção, uma vez que estas falhas de motor em voo apontam para a existência de
condições latentes nos provedores de serviços de manutenção, notadamente com a incidência
associada a uma inadequada supervisão e execução dos serviços. Tais condições alertam para
a importância de um maior acompanhamento dos processos relacionados à prestação dos
serviços de manutenção utilizados pela aviação geral.
2 PERDA DE CONTROLE EM VOO.
Embora não haja uma tendência definida no número de acidentes com perda de
controle em voo, o percentual mostra um tendência de redução a partir de 2006.
29
27
21
33
26 27
23
38
48
52
10,3
14,8 14,3
18,2
15,4
18,5
26,1
18,4
16,7
9,6
3 4 3
6 4 5 6 7 8
5
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes naAviação Geral
Percentual deAcidentes com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo
Perda de Controle em Voo na Aviação Geral
2000 a 2009
Gráfico 20 – Perda de Controle em Voo na Aviação Geral.
16
Nos acidentes com perda de controle em voo na aviação geral, os Aspectos
Psicológico e Operacional foram os que mais contribuíram. No Aspecto Operacional, os
Fatores Contribuintes Julgamento, Aplicação de Comandos, Supervisão, Planejamento e
Indisciplina de Voo apresentaram maior incidência.
73,7
55,3 55,3
50,0
47,4
44,7
34,2
26,3
21,1
10,5 10,5
7,9 7,9 7,9 7,9
5,3
2,6 2,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintesna Aviação Geral- Perda de Controle em Voo
2000 a 2009
73,7 - Julgamento 55,3 - Aspecto psicológico
55,3 -Aplicação de comandos 50,0 -Supervisão
47,4 -Planejamento 44,7 - Indisciplina de voo
34,2 -Pouca experiência de voo na anv 26,3 -Instrução
21,1 - Outros Asp. Operacionais 10,5 - Coordenação de cabine
10,5 - Manutenção 7,9 - Aspecto fisiológico
7,9 - Condições Meteorológicas Adversas 7,9 - Projeto
7,9 - Inf. Meio ambiente 5,3 - Pessoal de Apoio
2,6 - Infra-estrutura 2,6 - Esquecimento
Gráfico 21 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - Perda de Controle em Voo.
A associação dos fatores encontrados neste tipo de ocorrência da aviação geral
aponta para a necessidade de uma maior atenção às possíveis deficiências na capacitação dos
pilotos, incluindo a atuação das escolas de formação e seus processos. Além disso, a
significativa participação da Indisciplina de Voo indica a necessidade de melhorar a
fiscalização da atividade aérea, a fim de coibir tais atos.
3 CFIT
De 2001 a 2005, a aviação geral no Brasil experimentou um aumento
paulatino no percentual deste tipo de ocorrência. Em 2006, registrou-se uma diminuição na
incidência de CFIT, tendo se mantido estável em 2007 e 2008. Em 2009 não houve
ocorrências deste tipo na aviação geral.
17
29
27
21
33
26
27
23
38
48
52
20,7
11,1
14,3
18,2 15,4
29,6
21,7
10,5 10,4
0,0
6
3 3
6
4
8
5
4
5 00
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
CFIT na Aviação Geral
2000 a 2009
Total de Acidentes naAviação Geral
Percentual deAcidentes com CFIT
Total de Acidentes naAviação Geral com CFIT
Gráfico 22 –CFIT na Aviação Geral.
A perda da consciência situacional (CS) é a característica principal das
ocorrências do tipo CFIT. A combinação de falhas de planejamento e de julgamento
associadas à meteorologia adversa e às características psicológicas – como a invulnerabilidade
e o exibicionismo - favorecem a diminuição da CS.
A presença da indisciplina de voo nos alerta quanto à possibilidade de falhas na
formação e acompanhamento da vida operacional dos pilotos. De maneira geral, os índices de
acidentes, bem como as investigações conduzidas pelo SIPAER, têm apontado para a
necessidade de se buscar o aumento na eficiência dos processos de formação de pilotos e na
fiscalização das operações aéreas.
89,7
82,1
69,2
56,4
51,3
41,0
23,1
20,5 20,5
15,4
10,3 10,3
7,7
5,1 5,1
2,6 2,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes na Aviação Geral- CFIT
2000 a 2009
89,7 - Julgamento
82,1 - Planejamento
69,2 - Aspecto psicológico
56,4 - Indisciplina de voo
51,3 - Condições MeteorológicasAdversas
41,0 - Supervisão
23,1 - Inf. Meio ambiente
20,5 - Aspecto fisiológico
20,5 -Pouca experiência de voo na anv
15,4 - Outros Asp. Operacionais
10,3 - Aplicação de comandos
10,3 - Coordenação de cabine
7,7 - Manutenção
5,1 - Infra-estrutura
5,1 - Instrução
2,6 - Pessoal de Apoio
2,6 - Indeterminado
Gráfico 23 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral – CFIT.
18
Panorama Estatístico do Táxi Aéreo
Este segmento sofreu um total de 153 acidentes nos últimos 10 anos. Como se
pode observar no gráfico abaixo, o ano de 2009 teve um decréscimo significativo no número
de acidentes do segmento.
57
67
58
68
62
58
67
100
109 111
21,1
28,4
29,3
16,2
22,6
13,8
28,8 27,0
19,3
5,412
19 17
11 14
8
18
27
21
6
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes
Percentual deAcidentes de Táxi Aéreo
Total de Acidentes de Táxi Aéreo
Participaçãode Táxi Aéreo nos Acidentes da Aviação Civil
2000 a 2009
Gráfico 24 – Participação de Táxi Aéreo nos Acidentes da Aviação Civil.
No tocante à severidade das conseqüências dos acidentes envolvendo táxis
aéreos, os dados são apresentados no Gráfico 25.
17
23
10
12 12
4
7
20
15
24
9
14
8
7
6
3
6
9
5
2
7
9
5
4 4
1
3
7
5
1
0
5
10
15
20
25
30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades, Perdas Totaise Acidentes Fatais com Táxi Aéreo
2000 a 2009
Fatalidade Perdas Totais Acid.Fatais
Gráfico 25 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais com Táxi Aéreo.
19
O perfil dos acidentes de táxi aéreo pode ser estabelecido através da análise dos
dados constantes do Gráfico 26. Como se pode observar, as ocorrências de falha do motor em
voo, CFIT e perda de controle em voo despontam como os tipos de ocorrência de maior
incidência também neste segmento.
32,0
13,7 13,7
7,8
3,9 3,9 3,3 3,3 2,6 2,6 2,0 2,0 2,0 1,3 1,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
0
5
10
15
20
25
30
35
Tipo de Ocorrência
Percentual
Táxi Aéreo - Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência
2000 a 2009
32,0 - Falha do Motor em Voo 13,7 - Colisão em Voo com Obstáculo
13,7 - Perda de Controle em Voo 7,8 - Perda de Controle no Solo
3,9 - Falha de Sistema ou Componente 3,9 - Outros Tipos
3,3 - Colisão com Obstáculo no Solo 3,3 - Com Trem de Pouso
2,6 - Com Hélice 2,6 - Pouso Brusco
2,0 - Fogo em Voo 2,0 - Perda de Componente em Voo
2,0 - Pouso Longo 1,3 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo
1,3 - Indeterminada 0,7 - Colisão com Pássaro
0,7 - Falha Estrutural 0,7 - Por Problemas Fisiológicos
0,7 - PousoAntes da Pista 0,7 - Pouso em Local não Previsto
0,7 - Pouso sem Trem 0,7 - Por desorient. Espacial/AltitudeAnormal
Gráfico 26 – Táxi Aéreo – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
1 FALHA DE MOTOR EM VOO
Embora a porcentagem de acidentes com falha de motor em Táxi Aéreo tenha
aumentado significativamente de 2008 para 2009, o número de acidentes diminuiu. A
evolução deste tipo de ocorrência pode ser vista no Gráfico 27.
12
19
17
11
14
8
18
27
21
6
16,7
36,8
47,1 45,5
42,9
0,0
38,9
25,9
19,0
50,0
2
7 8
5 6
0
7 7
4
3
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Falhas de Motor em vôo em Táxi Aéreo
2000 a 2009
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Porcentagem deAcidentes com Falha de Motor em Voo
Total de Acidentes com Táxi Aéreo com Falha de Motor em Voo
Gráfico 27 – Falhas de Motor em Voo em Táxi Aéreo.
20
Os fatores contribuintes que apresentaram maior incidência foram: supervisão,
julgamento, manutenção, aspecto psicológico, planejamento e coordenação de cabine,
conforme Gráfico 28.
80,0
60,0
54,0
40,0 40,0
30,0
26,0
18,0
16,0
14,0 14,0
12,0
10,0 10,0
8,0 8,0 8,0
4,0 4,0 4,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes comTáxi Aéreo- Falhade Motor em Voo
2000 a 2009
80 - Supervisão 60 - Julgamento
54 - Manutenção 40 - Aspecto psicológico
40 - Planejamento 30 - Coordenação de cabine
26 - Instrução 18 - Aplicaçãode comandos
16 - Pouca experiência de voo na anv 14 - Esquecimento
14 - Indisciplina de voo 12 - Outros Asp. Operacionais
10 - Projeto 10 - Infra-estrutura
8 - Aspecto fisiológico 8 - Fabricação
8 - Indeterminado 4 - Condições Meteorológicas Adversas
4 - Manuseio do material 4 - Inf. Meio ambiente
Gráfico 28 – Fatores Contribuintes com Táxi Aéreo – Falha de Motor em Voo.
Como se pode observar, a associação de fatores contribuintes nas ocorrências
de falha do motor em voo no segmento de táxis aéreos foi bastante similar ao da aviação
geral.
A presença do Fator Supervisão em mais da metade das ocorrências de falha de
motor em voo com táxis aéreos, associada ao Fator Manutenção, sugere a necessidade de se
acompanhar mais atentamente os processos de manutenção.
Tendo em vista que se trata de um segmento sujeito a certificação de empresa,
é necessário que se incremente a fiscalização nos serviços de manutenção, bem como na
formação e treinamento de pessoal.
2 PERDA DE CONTROLE EM VOO
Após um período de dois anos no qual se deu uma tendência de estabilização
deste tipo de acidente, o segmento experimentou uma redução a zero no número de
ocorrências em 2009, conforme se pode observar no Gráfico 29.
21
12
19
17
11
14
8
18
27
21
6
16,7
15,8
11,8
9,1
0,0
25,0
10,5
14,8 19,0
0,0
2 3 2
1
0
2 3
4 4
00
5
10
15
20
25
30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Perda de Controle em Voo em Táxi Aéreo
2000 a 2009
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Porcentagem deAcidentes com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo
Gráfico 29 – Perda de Controle em Voo em Táxi Aéreo.
Juntamente com o aspecto psicológico, os fatores contribuintes do aspecto
operacional que mais se destacaram foram: supervisão, julgamento, aplicação de comandos e
planejamento, como nos mostra o Gráfico 30.
82,4
76,5
52,9 52,9
47,1
35,3
29,4 29,4 29,4
17,6 17,6
11,8 11,8
5,9 5,9 5,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintesem TáxiAéreo - Perda de Controle em Voo
2000 a 2009
82,4 - Supervisão 76,5 - Julgamento
52,9 - Aspecto psicológico 52,9 - Aplicação de comandos
47,1 - Planejamento 35,3 - Pouca experiência de voo na anv
29,4 - Coordenação de cabine 29,4 - Instrução
29,4 - Indisciplina de voo 17,6 - Manutenção
17,6 - Outros Asp. Operacionais 11,8 - Condições MeteorológicasAdversas
11,8 - Infra-estrutura 5,9 - Aspecto fisiológico
5,9 - Projeto 5,9 - Indeterminado
Gráfico 30 – Fatores Contribuintes em Táxi Aéreo – Perda de Controle em Voo.
Aqui também se observa uma grande incidência de aspectos psicológicos, os
quais, associados a falhas na supervisão e no julgamento dos pilotos, podem favorecer a
adoção de desvios operacionais pelos tripulantes.
Embora no ano de 2009 não tenha havido qualquer acidente desse tipo, o
processo de certificação de empresa necessita ser objeto de constante fiscalização, no intuito
de evitar a recorrência destes fatores contribuintes.
22
3 CFIT
A despeito do aumento na incidência deste tipo de ocorrência em 2006 para
este segmento, o que se nota é uma tendência de queda da participação de acidentes de CFIT
no segmento de táxis aéreos, culminando com zero acidente em 2008 e 2009 conforme
Gráfico 31.
12
19
17
11
14
8
18
27
21
6
41,7
15,8
5,9
0,0
14,3
0,0
0,0
3,7
0,0 0,0
5
3
1
0
2
0 0 1 0 0
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
C F I T Envolvendo TáxiAéreo
2000 a 2009
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Percentual de C F I T nos Acidentes de Táxi Aéreo
Total de C F I T com Táxi Aéreo
Gráfico 31 – CFIT Envolvendo Táxi Aéreo.
Os fatores contribuintes planejamento, supervisão, julgamento, indisciplina de
voo e influência do meio-ambiente apresentaram uma incidência mais significativa, como nos
mostra o Gráfico 32.
91,7
83,3
75,0 75,0
66,7 66,7
33,3
25,0 25,0
16,7
8,3 8,3 8,3 8,3 8,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes em TáxiAéreo-C F I T
2000 a 2009
91,7 - Aspecto psicológico
83,3 - Planejamento
75,0 - Indisciplina de voo
75,0 - Julgamento
66,7 - Condições MeteorológicasAdversas
66,7 - Supervisão
33,3 - Coordenação de cabine
25,0 - Aplicação de comandos
25,0 - Inf. Meio ambiente
16,7 - Outros Asp. Operacionais
8,3 - Esquecimento
8,3 - Infra-estrutura
8,3 - Manutenção
8,3 - Pessoal de Apoio
8,3 - Pouca experiência de voo na anv
Gráfico 32 – Fatores Contribuintes em Táxi Aéreo – CFIT.
23
A expressiva incidência do fator “planejamento”, associada aos fatores
julgamento e indisciplina de voo, sugere a necessidade de maior atenção quanto às questões
relacionadas à cultura organizacional no âmbito da empresa.
Uma vez mais, cabe dizer que a elevada incidência de uma inadequada
supervisão, em face da regulamentação específica do setor, revela a necessidade de melhoria
nos processos de acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas empresas.
De maneira geral, a análise dos tipos de acidentes de maior incidência no
segmento do táxi aéreo e do perfil de seus fatores contribuintes aponta para a necessidade de
um melhor acompanhamento das atividades e dos processos envolvidos nas áreas de seleção e
treinamento operacional e na prestação de serviços de manutenção.
Especial atenção deve ser dada às questões advindas do clima e da cultura
organizacional presentes nas empresas, em face de sua potencial influência no desempenho
operacional dos tripulantes.
Considerando-se que o segmento atende a regulamentação específica, sugere-
se, ainda, a revisão dos processos de certificação das empresas deste segmento, de maneira a
assegurar que as mesmas detenham as condições mínimas para manter seus desempenhos
operacionais dentro de um nível aceitável de segurança.
Sugere-se, por fim, a revisão dos processos de fiscalização, de modo a
assegurar que cada empresa mantenha o nível mínimo aceitável em seu desempenho
operacional após a certificação.
24
Panorama Estatístico da Aviação Agrícola
Analisando-se o Gráfico 33, é possível identificar uma redução do número de
acidentes da aviação agrícola em 2009, bem como do percentual de acidentes.
57
67
58
68
62
58
67
100
109
111
5,3
9,0 10,3
11,8 11,3
17,2 16,4
14,0
16,5 10,83 6 6 8 7 10 11 14
18
12
0
15
30
45
60
75
90
105
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes
Percentual deAcidentes naAviaçãoAgrícola
Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola
Participaçãoda Aviação Agricola nos Acidentes da AviaçãoCivil
2000 a 2009
Gráfico 33 – Participação da Aviação Agrícola nos Acidentes da Aviação Civil.
Por meio do Gráfico 34 percebe-se uma redução do número de fatalidades, do
número de perdas totais e de acidentes fatais em 2009, comparativamente ao ano de 2008. Os
números se aproximaram da média dos últimos dez anos.
2 2
1
4
1
6
5
3
7
3
0 0
2
3
1
3 3
6
8
4
2 2
1
3
1
5
4
3
6
3
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais na Aviação Agrícola
2000 a 2009
Fatalidades Perdas totais Acid.fatais
Gráfico 34 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais na Aviação Agrícola.
O perfil dos acidentes da aviação agrícola pode ser estabelecido através da
análise dos dados constantes do Gráfico 35.
25
Gráfico 35 – Aviação Agrícola – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
Como se pode observar, as ocorrências de colisão em voo com obstáculos,
perda de controle em voo e falha do motor em voo foram as de maior incidência na aviação
agrícola, respondendo por mais de 78% dos acidentes havidos neste segmento no período.
1 COLISÃO EM VOO COM OBSTÁCULOS
De um modo geral essas ocorrências na aviação agrícola estão relacionadas ao
desconhecimento da região e das condições de vento nas áreas de pulverização. Assim, a
inadequação no preparo para o voo parece ser um problema que merece maior atenção.
3
6 6 8 7 10 11
14
18
12
33,3
50,0
66,7
37,5
28,6 30,0
45,5
35,7
38,9
50,0
1 3 4
3 2 3 5 5
7 6
0
10
20
30
40
50
60
70
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Colisão em Voo com Obstáculo na Aviação Agrícola
2000 a 2009
Total de Acidentes naAviaçãoAgrícola
Percentual deAcidentes daAviação Agrícola com Colisão em Voo com Obstáculo
Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola com Colisão em Voo com Obstáculo
Gráfico 36 – Colisão em Voo com Obstáculo na Aviação Agrícola.
41,1
24,2
17,9
4,2 3,2 3,2 3,2
1,1 1,1 1,1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Tipo de Ocorrência
Percentual
Aviação Agrícola - Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência
2000 a 2009
41,1 - Colisão em Voo com Obstáculo 24,2 - Perda de Controle em Voo
17,9 - Falha do Motor em Voo 4,2 - Outros Tipos
3,2 - Colisão com Obstáculo no Solo 3,2 - Perda de Controle no Solo
3,2 - Pouso em Local não Previsto 1,1 - Colisão com Pássaro
1,1 - Colisão de Aeronaves em Voo 1,1 - Pouso Brusco
26
O Gráfico 37 mostra que, além da presença significativa do aspecto
psicológico, verifica-se que, no aspecto operacional, os fatores contribuintes supervisão,
planejamento e julgamento contribuíram significativamente.
Gráfico 37 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Colisão em Voo com Obstáculo.
2 PERDA DE CONTROLE EM VOO
A incidência de perdas de controle em voo na aviação agrícola tem apresentado
oscilações nos últimos anos, porém com aumento do percentual de acidentes nos últimos dois
anos, conforme apresentam os dados do Gráfico 38.
3
6 6
8 7
10
11
14
18
12
0,0
33,3
0,0 0,0
28,6 30,0
18,2
14,3
38,9
41,7
0
2
0 0
2 3 2 2
7
5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Perda de controle em voo na Aviação Agrícola
2000 a 2009
Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola
Percentual deAcidentes daAviação Agrícola com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo.
Gráfico 38 – Perda de Controle em Voo na Aviação Agrícola.
69,0
62,1
51,7
41,4
20,7 20,7
17,2
13,8 13,8 13,8
10,3 10,3
6,9 6,9 6,9 6,9
3,4 3,4 3,4 3,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola - Colisão em Voo com Obstáculo
2000 a 2009
69,0 - Supervisão 62,1 - Planejamento
51,7 - Julgamento 41,4 - Aspecto psicológico
20,7 - Inf. Meio ambiente 20,7 - Outros Asp. Operacionais
17,2 - Aspecto fisiológico 13,8 - Aplicação de comandos
13,8 - Pessoal de Apoio 13,8 - Indisciplina de voo
10,3 - Condições Meteorológicas Adversas 10,3 - Manutenção
6,9 - Infra-estrutura 6,9 - Instrução
6,9 - Esquecimento 6,9 - Pouca experiência de voo na anv
3,4 - Aspecto Operacional 3,4 - Projeto
3,4 - Indeterminado 3,4 - Outros
27
Juntamente com o aspecto psicológico, no aspecto operacional, os fatores
contribuintes julgamento, supervisão, indisciplina de voo, aplicação de comandos e
planejamento apresentaram uma elevada incidência, como apresenta o Gráfico 39.
69,2
61,5
53,8 53,8
46,2 46,2
23,1
15,4 15,4 15,4
7,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintesna Aviação Agrícola -Perda de Controle em Voo
2000 a 2009
69,2 - Julgamento
61,5 - Supervisão
53,8 - Aspecto psicológico
53,8 - Indisciplina de voo
46,2 - Aplicação de comandos
46,2 - Planejamento
23,1 - Pouca experiência de voo na anv
15,4 - Instrução
15,4 - Inf. Meio ambiente
15,4 - Outros Asp. Operacionais
7,7 - Fabricação
Gráfico 39 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Perda de Controle em Voo.
Como se pode observar, a associação de fatores contribuintes nas ocorrências
de perda de controle em voo, na aviação agrícola, aponta para a existência de condições
latentes relacionadas à formação do piloto agrícola e à supervisão das operações.
28
Panorama Estatístico com Aeronaves de Instrução
O Gráfico 40 mostra um aumento do número de ocorrências com aeronaves de
instrução nos últimos quatro anos.
57
67
58
68
62
58
67
100
109
111
8,8 9,0 8,6
11,8 11,3 10,3 11,9 13,0
14,7
20,7
5 6 5 8 7 6 8
13
16
23
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes
Percentual deAcidentes nos ServiçosAéreos de Instrução
Total de Acidentes dos ServiçosAéreos de Instrução
Participaçãode Aeronaves de Instrução nos Acidentes da Aviação Civil
2000 a 2009
Gráfico 40 – Participação de Aeronaves de Instrução nos Acidentes da Aviação Civil.
Percebe-se, no Gráfico 41, uma redução progressiva do segmento na
severidade das conseqüências de seus acidentes em 2008 e 2009, comparativamente ao ano de
2007.
0
4 4
1
2
3
4
13
0 0
4
5
3
4
1
2 2
7
3
1
0
3
2
1 1
2 2
7
0 0
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais nas Aeronaves de Instrução
2000 a 2009
Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais
Gráfico 41 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais nas Aeronaves de Instrução.
O perfil dos acidentes com aeronaves de instrução pode ser estabelecido
através da análise dos dados constantes do Gráfico 42. Como se pode observar, as ocorrências
de perda de controle em voo e falha do motor em voo foram as de maior incidência,
respondendo por 49,5% dos acidentes havidos neste segmento no período:
29
25,8
23,7
14,4
10,3
5,2
2,1 2,1 2,1 2,1 2,1
1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Tipo de Ocorrência
Percentual
Aviação de Instrução - Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência
2000 a 2009
25,8 - Perda de Controle em Voo 23,7 - Falha do Motor em Voo
14,4 - Perda de Controle no Solo 10,3 - Colisão em Voo com Obstáculo
5,2 - Pouso Brusco 2,1 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo
2,1 - Com Trem de Pouso 2,1 - Outros Tipos
2,1 - Pouso sem Trem 2,1 - Pane Seca
1,0 - Colisão com Obstáculo no Solo 1,0 - Colisão de Aeronaves em Voo
1,0 - Indeterminada 1,0 - Perda de Componente em Voo
1,0 - Perda de Componente no Solo 1,0 - Por Corte Involuntário do Motor
1,0 - Pouso Antes da Pista 1,0 - Pouso em Local não Previsto
1,0 - Pouso Longo 1,0 - Com Lançamento ou Transporte de Carga
Gráfico 42 – Aviação de Instrução – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
1 PERDA DE CONTROLE EM VOO
A incidência de perda de controle em voo nos acidentes com aeronaves de
instrução teve um aumento significativo em 2007 e manteve este patamar em 2008 e 2009,
embora a porcentagem de acidentes tenha diminuído, conforme o Gráfico 43. Tal diminuição
foi consequência do aumento do número de acidentes com aeronaves de instrução, e não de
redução dos casos de perda de controle em voo.
5 6 5
8 7 6
8
13
16
23
20,0
50,0
40,0
50,0
14,3 16,7
0,0
38,5
25,0
17,4
1
3 2
4
1 1
0
5 4 4
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Perda de Controle em Voo com Aeronaves de Instrução
2000 a 2009
Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução
Porcentagem deAcidentes com Perda de Controle em Voo
Acidentes com Aeronaves de Instrução com Perda de Controle em Voo
Gráfico 43 – Perdas de Controle em Voo com Aeronaves de Instrução.
De acordo com o Gráfico 44, os Fatores Contribuintes do Aspecto Operacional:
Julgamento, Supervisão, Aplicação de Comandos e Planejamento apresentaram, juntamente
com o Aspecto Psicológico, uma maior incidência nos acidentes com perda de controle em
voo com aeronaves de instrução.
30
84,2
78,9
73,7
63,2
52,6
42,1 42,1 42,1 42,1
15,8 15,8
10,5 10,5 10,5
5,3 5,3 5,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintesnos Serviços Aéreosde Instrução - Perda de Controle em Voo
2000 a 2009
84,2 - Julgamento 78,9 - Supervisão
73,7 - Aplicação de Comandos 63,2 - Planejamento
52,6 - Aspecto Psicológico 42,1 - Coordenação de Cabine
42,1 - Instrução 42,1 - Outros Asp. Operacionais
42,1 - Pouca Experiência de Voo naAnv 15,8 - Projeto
15,8 - Esquecimento 10,5 - Infra-estrutura
10,5 - Manutenção 10,5 - Indisciplina de Voo
5,3 - Aspecto Fisiológico 5,3 - Inf. Meio Ambiente
5,3 - Outros
Gráfico 44 – Fatores Contribuintes nos Acidentes com Aeronaves de Instrução - Perda de
Controle em Voo.
Os dados referentes aos acidentes com perda de controle em voo com
aeronaves de instrução evidenciam a inabilidade do aluno em realizar as manobras propostas
aliada à deficiência do instrutor em assumir os comandos a tempo de evitar o acidente. Soma-
se a este quadro a contribuição da falta de supervisão nas atividades de instrução.
2 FALHA DE MOTOR EM VOO
A incidência de acidentes decorrentes de falha do motor em voo tem
apresentado uma estabilização no número absoluto, embora haja redução no percentual de
acidentes, devido ao aumento do número de acidentes com aeronaves de instrução, conforme
nos mostra o Gráfico 45.
5 6 5
8 7 6
8
13
16
23
40,0
0,0
20,0
25,0
42,9
50,0
37,5
23,1
18,8
13,0
2
0 1
2 3 3 3 3 3 3
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Falha de Motor em Vôo com Aeronaves de Instrução
2000 a 2009
Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução
Percentual deAcidentes com Falha de Motor em Vôo
Acidentes com Aeronaves de Instrução com Falha de Motor em Vôo
Gráfico 45 – Falha de Motor em Voo com Aeronaves de Instrução.
31
Verifica-se que, no aspecto operacional, os fatores contribuintes julgamento,
supervisão, planejamento, manutenção e aplicação de comandos apresentaram uma maior
incidência nos acidentes envolvendo falha de motor em voo com aeronaves de instrução,
como nos mostra o Gráfico 46.
Gráfico 46 – Fatores Contribuintes com Aeronaves de Instrução – Falha de Motor em Voo.
Ao se comparar este gráfico com o do ano anterior, verifica-se que houve
aumentos significativos nos fatores contribuintes julgamento, supervisão e manutenção. Isso
evidencia a necessidade de se incrementar a supervisão junto à instrução fornecida aos
pilotos-alunos e ao acompanhamento da instrução, bem como aos provedores de serviço de
manutenção de aeronaves.
76,5
58,8
47,1
41,2
29,4 29,4
23,5
17,6 17,6
11,8 11,8 11,8
5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes com Aeronaves de Instrução - Falha de Motor em Voo
2000 a 2009
76,5 - Julgamento 58,8 - Supervisão
47,1 - Planejamento 41,2 - Manutenção
29,4 - Aplicação de comandos 29,4 - Outros Asp. Operacionais
23,5 - Aspecto psicológico 17,6 - Instrução
17,6 - Pouca experiência de voo na anv 11,8 - Coordenação de cabine
11,8 - Indeterminado 11,8 - Indisciplina de voo
5,9 - Condições Meteorológicas Adversas 5,9 - Fabricação
5,9 - Projeto 5,9 - Infra -estrutura
5,9 - Manuseio do material 5,9 - Esquecimento
5,9 - Inf. Meio ambiente 5,9 - Outros
32
Panorama Estatístico do Transporte Aéreo Regular
Tem sido pouco expressiva a participação deste segmento na composição dos
índices de acidentes da aviação civil brasileira. É importante destacar, entretanto, que o
reduzido número de acidentes deste segmento não permite prognósticos confiáveis.
57
67
58
68
62 58
67
100
109
111
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes
Acidentesda Aviação Civil
2000 a 2009
Gráfico 47 – Acidentes da Aviação Civil.
3,5
6,0
10,3
4,4
3,2
0,0
4,5
2,0
2,8 2,7
2
4
6
3
2
0
3
2
3 3
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Percentual do Transporte Aéreo Regular naAviação Civil
Total de Acidentes do Transporte Aéreo Regular
Participaçãodo Transporte Aéreo Regularnos Acidentesda Aviação Civil
2000 a 2009
Gráfico 48 – Participação do Transporte Aéreo Regular nos Acidentes da Aviação Civil.
O Gráfico 49 apresenta o número absoluto de fatalidades, perda total e
acidentes fatais em acidentes com aeronaves do transporte aéreo regular. Cabe salientar que
os números elevados de fatalidades nos anos de 2006 e 2007 foram conseqüência de dois
acidentes de grandes proporções ocorridos um em cada ano.
33
0 1
26
0 0 0
154
199
0 00 2 5 1 1 0 1 1 1 00 1 3 0 0 0 1 1 0 0
0
50
100
150
200
250
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades,PerdasTotais e AcidentesFatais Transporte Aéreo Regular
2000 a 2009
Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais
Gráfico 49 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais – Transporte Aéreo Regular.
Verifica-se no gráfico 50 que os tipos mais comuns de ocorrência foram perda
de controle no solo, causado por fenômeno meteorológico em voo, colisão em voo com
obstáculo e falha do motor em voo.
17,9
14,3
10,7 10,7
7,1 7,1 7,1
3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Tipo de Ocorrência
PercentualdeContribuição
Transporte Aéreo Regular
Percentualde Contribuição porTipo de Ocorrência
2000 a 2009
17,9 - Perda de Controle no Solo
14,3 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo
10,7 - Colisão em Voo com Obstáculo
10,7 - Falha do Motor em Voo
7,1 - Perda de Controle em Voo
7,1 - Pouso Brusco
7,1 - Pouso Longo
3,6 - Colisão com Aeronave em Voo
3,6 - Com Trem de Pouso
3,6 - Falha de Sistema ou Componente
3,6 - Falha do Motor no Solo
3,6 - Outros Tipos
3,6 - Perda de Componente no Solo
3,6 - Sopro de Rotor
Gráfico 50 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Transporte Aéreo Regular.
Apesar da amostragem ser pequena, pode-se verificar no gráfico 51 que os
fatores contribuintes que estiveram mais presentes nas ocorrências de perda de controle no
solo foram instrução e supervisão.
34
Gráfico 51 - Fatores Contribuintes no Transporte Aéreo Regular – Perda de Controle no Solo.
60,0 60,0
40,0 40,0 40,0 40,0
20,0 20,0 20,0 20,0
0
10
20
30
40
50
60
70
Fatores Contribuintes
Percentual
Fatores Contribuintes no Transporte Aéreo Regular - Perda de Controle no Solo
2000 a 2009
60,0 - Instrução 60,0 - Supervisão
40,0 - Aspecto Psicológico 40,0 - Aplicação de Comandos
40,0 - Infra-estrutura 40,0 - Manutenção
20,0 - Condições Meteorológicas Adversas 20,0 - Coordenação de Cabine
20,0 - Julgamento 20,0 - Outros Asp. Operacionais
35
Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros
O número de acidentes envolvendo helicópteros tem se mantido estável nos
últimos quatro anos, conforme pode ser verificado no Gráfico 52.
57
67
58
68
62
58
67
100
109 111
22,8
11,9 13,8
25,0
17,7
25,9 25,0
18,0
15,6 16,2
13 8 8
17
11 15 18 18
17 18
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total de Acidentes da Aviação Civil
Percentual de Contribuição
Total de Acidentes com Helicópteros
Paticipação de Helicópterosnos Acidentes da Aviação Civil
2000 a 2009
Gráfico 52 – Participação de Helicópteros nos Acidentes da Aviação Civil.
9
6
2
13
6
7
5
6
8
3
13
14
3
11
10
15
10
13
6 66
4
2
5
4
5
6
4
2
4
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Perdas Totais, Fatalidadese Acidentes Fatais com Helicópteros
2000 a 2009
Perdas Totais Fatalidades Acdt. Fatais
Gráfico 53 – Perda Total, Fatalidades e Acidentes Fatais com Helicópteros.
Dentre os tipos de ocorrência de maior incidência envolvendo helicópteros
figuram as Perdas de Controle em Voo, Colisão em Voo com Obstáculo e Falhas de Motor em
Voo.
36
32,2
23,8
20,3
4,2 4,2
3,5
1,4 1,4 1,4 1,4 1,4
0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
0
5
10
15
20
25
30
35
Tipo de Ocorrência
Percentualdecontribuição Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência -Acidentes de Helicópteros
2000 a 2009
32,2 - Perda de controle em voo 23,8 - Colisão em voo com obstáculo
20,3 - Falha do motor em voo 4,2 - Outros tipos
4,2 - Perda de controle no solo 3,5 - Falha de sistema ou componente
1,4 - Causado por fen. Meteor. em voo 1,4 - Colisão com aeronave no solo
1,4 - Colisão com obstáculo no solo 1,4 - Pouso brusco
1,4 - Pane seca 0,7 - Aeronave atingida por objeto
0,7 - Fogo em Voo 0,7 - Indeterminada
0,7 - Perda de componente em voo 0,7 - Pouso em local não previsto
0,7 - Com lançamento ou transp. de carga 0,7 - Por desorient. espacial/Atitude anormal
Gráfico 54 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Acidentes de Helicópteros.
69,5
62,9
44,8 44,8
38,1
24,8 23,8 23,8
21,9
20,0 20,0
15,2 14,3
9,5
7,6
5,7 5,7 4,8 3,8 2,9 1,9 1,9 1,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Fatores Contribuintes
Percentual
Percentual dos Fatores Contribuintes-Acidentes de Helicópteros
2000 a 2009
69,5 - Julgamento 62,9 - Supervisão
44,8 - Aspecto psicológico 44,8 - Planejamento
38,1 - Aplicação de comandos 24,8 - Instrução
23,8 - Outros Asp. Operacionais 23,8 - Pouca experiência de voo na anv
21,9 - Coordenação de cabine 20,0 - Manutenção
20,0 - Indisciplina de voo 15,2 - Projeto
14,3 - Condições MeteorológicasAdversas 9,5 - Infra-estrutura
7,6 - Inf. Meio ambiente 5,7 - Aspecto fisiológico
5,7 - Fabricação 4,8 - Manuseio do material
3,8 - Esquecimento 2,9 - Indeterminado
1,9 - Aspecto operacional 1,9 - Pessoal de Apoio
1,9 - Outros
Gráfico 55 – Percentual dos Fatores Contribuintes - Acidentes de Helicópteros.
37
Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros – Operadores Policiais e de Defesa
Civil
Após ter contribuído com apenas um acidente no ano de 2008, este tipo de
operação voltou a experimentar um incremento, atingindo a maior quantidade do último
decênio. Tendo em vista a variação senoidal do percentual da participação de operadores
policiais nos acidentes com helicópteros nos últimos cinco anos, é possível estabelecer a
necessidade de se continuar trabalhando na prevenção de acidentes com este tipo de operação.
13
8 8
17
11
15
18 18
17
18
15,4
12,5
0,0
17,6 18,2
26,7
5,6
16,7
5,9
27,8
2
1
0
3
2
4
1
3
1
5
0
5
10
15
20
25
30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Participaçãode OperadoresPoliciais nos AcidentesCom Helicópteros
2000 - 2009
Total de Acidentes Com Helicópteros
Percentual deAcidentes com Operadores Policiais nosAcidentes de Helicópteros
Total de Acidentes com Operadores Policiais
Gráfico 56 – Participação de Operadores Policiais nos Acidentes com Helicópteros.
As investigações destes acidentes têm apontado como condições latentes, no
âmbito do órgão regulador de aviação civil, a falta de uma legislação específica que oriente e
regule essa atividade no tocante à operação, treinamento e manutenção. No âmbito das
organizações, o estabelecimento de requisitos mínimos para a elevação operacional e
implementação dos Programas Específicos de prevenção de acidentes aeronáuticos.
1
3
0 0
2
6
0
6
0 0
2
1
0
2 2 2
0
2
0
11 1
0 0
2 2
0
1
0 0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais com OperadoresPoliciais
2000 a 2009
Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais
Gráfico 57 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Operadores Policiais.
38
Dados Relativos a Incidentes
O gráfico a seguir mostra a distribuição dos tipos de incidente havidos ao longo
dos últimos anos.
3698
151 126 90 68 59 56 31 25 23 21 20 16 13 13 12 12 12 10 10
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Tipo de Ocorrência
Percentual
Incidente porTipo de Ocorrência
2002 a 2009
3698 - Colisão com Pássaro 151 - Falha de Sistema ou Componente
126 - Falha do Motor em Voo 90 - Perda de Controle no Solo
68 - Estouro de Pneu 59 - Com Trem de Pouso
56 - Outros Tipos 31 - De Tráfego Aéreo
25 - Colisão com Obstáculo no Solo 23 - Pouso sem Trem
21 - Perda de Componente em Voo 20 - Colisão em Voo com Obstáculo
16 - Vazamento de Outros Fluídos 13 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo
13 - Com Pára-brisas/Janela/Porta 12 - Colisão de Veículo com Aeronave
12 - Pouso Brusco 12 - Pouso em Local não Previsto
10 - Perda de Controle em Voo 10 - Por Descompressão não Intencional/Explosiva
Gráfico 58 – Incidentes por Tipo de Ocorrência.
793
834
882
1062
891
802
929
1076
0
200
400
600
800
1000
1200
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Aviação Civil Brasileira
2002 a 2009
Gráfico 59 – Incidentes na Aviação Civil Brasileira.
39
Nos gráficos a seguir, serão apresentados os perfis de distribuição anual dos
incidentes por áreas. Para essas apresentações não estão considerados os dados dos incidentes
referentes à colisão com aves.
289
985
1257
1975
1088
546
291
0
500
1000
1500
2000
2500
Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7
IncidentesporÁreas
2002 a 2009
Gráfico 60 – Incidentes por área.
31
43
35
30
42
18
43
47
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 1
2002 a 2009
Gráfico 61 – Incidentes na área 1.
40
88
114
132
147
118
133
83
170
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 2
2002 a 2009
Gráfico 62 – Incidentes na área 2.
118
78
143
179 172
128
170
269
0
50
100
150
200
250
300
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 3
2002 a 2009
Gráfico 63 – Incidentes na área 3.
41
297
322
279
289
237
106
154
291
0
50
100
150
200
250
300
350
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 4
2002 a 2009
Gráfico 64 – Incidentes na área 4.
116
95
121
163
150
131
138
174
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 5
2002 a 2009
Gráfico 65 – Incidentes na área 5.
42
59 61
47
58
48 48
90
135
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 6
2002 a 2009
Gráfico 66 –Incidentes na área 6.
23 24 26 28
37
33
38
82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Incidentesna Área 7
2002 a 2009
Gráfico 67 – Incidentes na área 7.
43
Dados Relativos à Incursão em Pista
Com base na conceituação da OACI para Incursão em Pista, tem-se o
levantamento das ocorrências, conforme gráfico a seguir:
115
126
174
115
148
114
206
38
61
45
27
44 42
71
2 5 10
33
12 10
22
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ocorrênciasde Incursão em Pista
2003 a 2009
Pessoas Veículos Aeronaves
Gráfico 68 – Ocorrências de Incursão em Pista
Ainda que apresentados em números absolutos, o Gráfico 68 demonstra a
necessidade de se aprimorar os mecanismos de prevenção deste tipo de ocorrência. Houve um
aumento significativo no número de ocorrências envolvendo a incursão em pista em 2009. Os
órgãos envolvidos na prevenção de tais ocorrências deverão envidar esforços para reduzir
estes valores.
44
Dados Relativos à Colisão com Pássaros
O Gráfico 69 apresenta a evolução dos reportes de colisão com aves ao longo
dos últimos dez anos. As análises referentes a estes dados estatísticos estão apresentadas no
item referente ao Programa de Controle do Perigo Aviário e Fauna no Brasil (PCPAB).
310
371 347 365
447
500 486
567
659
955
244
283 282 294
381 382 382
485 597
840
66 88
65 71 66
118 104
82 62
115
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Colisão com Animais na Aviação Brasileira
2000 a 2009
Total Av. Civil Av. Militar
Gráfico 69 – Colisões com Pássaros na Aviação Brasileira
45
Dados Relativos a Reportes Confidenciais para a Segurança Operacional
Os resultados das análises de RCSO obtidos nesses anos surpreenderam sob um
aspecto distinto. No Gráfico 70 percebe-se que a quantidade de relatos se mostrou modesta,
aquém das expectativas iniciais, considerando o volume expressivo do movimento aéreo
brasileiro, envolvendo mais de 11.000 aeronaves e aproximadamente 87.000 pessoas, entre
civis e militares, que trabalham direta ou indiretamente na atividade da aviação.
Gráfico 70 – Número de RCSO Emitidos
Os RCSO foram divididos em gráficos para podermos melhor analisá-los e
identificar quais os segmentos da aviação brasileira que estão mais reportando e quais
precisam de uma maior atenção por parte do SIPAER para que participem mais deste
processo.
No Gráfico 71 pode-se perceber que a grande maioria dos relatores foram os
aeroportuários, seguidos pelos pilotos. Isto pode ser explicado pela divulgação da ferramenta
em suas organizações, o que faz com que eles a utilizem nos assuntos pertinentes à Segurança
Operacional.
46
34%
6%
4%
10%
4%
2%
40%
RCSO - RELATOR
2009
34% - Piloto
6% - Controlador
4% - Comissários
10% - Outros
4% - Passageiros
2% - Manutenção
40% - Aeroportuários
Gráfico 71 – Origem do Reporte.
No Gráfico 72 percebemos que a maioria dos reportes veio da aviação geral,
seguida pela aviação regular, táxi aéreo e FAB. Isto é perfeitamente compreendido, levando-
se em conta o grande número de aeronaves na aviação geral, tornando a probabilidade de um
evento acontecer neste segmento muito maior do que nos demais. Soma-se a isto o fato de
que, normalmente, os operadores da aviação geral não possuem estrutura de Segurança
Operacional para processar Relatórios de Prevenção internos.
10%
44%
5%
4%
13%
18%
6%
TIPO DE OPERADOR
2009
10% - FAB
44% - GERAL
5% - DECEA
4% - BOMBEIRO
13% - TÁXI AÉREO
18% - REGULAR
6% - AEROPORTUÁRIOS
Gráfico 72 – Tipo de Operador
47
O Gráfico 73 é baseado na origem do reporte. Pode-se verificar que a área com
maior incidência é a operacional, seguida pelo tráfego aéreo. Verifica-se a necessidade de
incrementar a divulgação do reporte na área de manutenção de aeronaves.
5%
58%
30%
7%
ÁREADE ATIVIDADE
2009
5% - MANUTENÇÃO
58% - OPERACIONAL
30% - TRÁFEGO ÁEREO
7% - AEROPORTO
Gráfico 73 – Área da atividade.

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  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS PANORAMA ESTATÍSTICO DA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA PARA 2000 A 2009 2010
  • 2. 2 Sumário Panorama Atual dos Dados Relativos às Investigações de Acidentes..................................3 Panorama Geral dos Segmentos da Aviação Civil ................................................................7 Panorama Estatístico da Aviação Geral...............................................................................13 Panorama Estatístico do Táxi Aéreo ....................................................................................18 Panorama Estatístico da Aviação Agrícola..........................................................................24 Panorama Estatístico com Aeronaves de Instrução............................................................28 Panorama Estatístico do Transporte Aéreo Regular..........................................................32 Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros..............................................................35 Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros – Operadores Policiais e de Defesa Civil..........................................................................................................................................37 Dados Relativos a Incidentes .................................................................................................38 Dados Relativos à Incursão em Pista....................................................................................43 Dados Relativos à Colisão com Pássaros..............................................................................44 Dados Relativos a Reportes Confidenciais para a Segurança Operacional......................45
  • 3. 3 Panorama Atual dos Dados Relativos às Investigações de Acidentes O gráfico 1 nos mostra que, nos últimos dez anos, a aviação civil totalizou 757 acidentes, com perda de 312 aeronaves e de 984 vidas em 245 acidentes com fatalidades. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 29 45 35 38 22 22 23 45 33 20 63 76 65 66 80 36 210 272 55 61 25 32 23 27 23 20 21 33 24 170 50 100 150 200 250 300 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Acidentes na Aviação Civil 2000 a 2009 Total de Acidentes Perda Total NºFalecidos NºAcidentes Fatais Gráfico 1 – Acidentes na Aviação Civil. O ano de 2009 registra um pequeno aumento no número de acidentes na aviação civil brasileira, quando comparado a 2008. Ainda que apresentados em valores absolutos, tais números demandam a intensificação das atividades de prevenção, pois mesmo com índices baixos a repetição contínua de acidentes é inaceitável. No ano de 2009, houve decréscimo no percentual da frota ativa cadastrada no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) envolvida em acidentes que resultaram em perda total da aeronave – assim entendida como a inviabilidade econômica de recuperação da aeronave – chegando a 0,16%, contra 0,28% em 2008 e 0,40% em 2007. No tocante aos acidentes com fatalidades, houve o envolvimento de 0,14% dos aviões registrados e ativos em 2009, aqui também representando um decréscimo em relação ao envolvimento de 0,20% havido em 2008 e 0,29% em 2007, conforme pode ser visto no Gráfico 2, a seguir.
  • 4. 4 0,24 0,30 0,22 0,25 0,21 0,18 0,19 0,29 0,20 0,14 0,28 0,43 0,33 0,36 0,20 0,20 0,21 0,40 0,28 0,16 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 PercentualdaFrota Envolvimento da Frota em Acidentes 2000 a 2009 Percentual da Frota envolvida com Acidentes Fatais Percentual da Frota envolvida com Perda Total da Aeronave Gráfico 2 – Envolvimento da Frota em Acidentes. Em números absolutos, como se pode observar na Tabela abaixo, no ano de 2009 o número total de acidentes permaneceu acima da média do decênio 2000-2009. Por sua vez, o número de acidentes que envolveram perda total da aeronave, o número de acidentes fatais e o número de fatalidades ficaram abaixo da média apresentada. PARÂMETRO MÉDIA DO PERÍODO 2000 a 2009 2009 Número de Acidentes 75,7 111 Aeronaves Irrecuperáveis 31,2 20 Acidentes Fatais 24,5 17 Fatalidades 98,4 61 Tabela 1 – Comparação dos acidentes de 2009 em relação à média do período 2000-2009. Os Fatores Contribuintes de maior incidência nos acidentes da aviação civil foram: Julgamento, Supervisão, Planejamento, Aspectos Psicológicos, Indisciplina de Voo, Aplicação de Comandos, Manutenção, Pouca Experiência de Voo e Instrução. Os comentários acerca da incidência destes fatores são apresentados quando da apreciação de cada segmento de operação. As conceituações de cada um dos principais fatores contribuintes comentados neste Programa encontram-se no MCA 3-6.
  • 5. 5 A incidência dos Fatores Contribuintes pode ser visualizada no Gráfico 3, a seguir: 64,9 57,4 47,7 46,7 28,1 27,0 24,0 23,0 21,6 17,5 17,2 14,7 10,2 9,1 7,2 7,0 6,7 3,5 3,0 2,6 2,1 1,9 1,2 0,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Incidência de Fatores Contribuintes 2000 a 2009 64,9 - Julgamento 57,4 - Supervisão 47,7 - Planejamento 46,7 - Aspecto psicológico 28,1 - Indisciplina de voo 27,0 - Aplicação de comandos 24,0 - Outros Asp. Operacionais 23,0 - Manutenção 21,6 - Pouca experiência de voo na anv 17,5 - Instrução 17,2 - Condições Meteorológicas Adversas 14,7 - Coordenação de cabine 10,2 - Infra-estrutura 9,1 - Inf. Meio ambiente 7,2 - Aspecto fisiológico 7,0 - Esquecimento 6,7 - Projeto 3,5 - Pessoal de Apoio 3,0 - Fabricação 2,6 - Indeterminado 2,1 - Manuseio do material 1,9 - Outros 1,2 - Aspecto Operacional 0,9 - Controle de Tráfego Aéreo Gráfico 3– Incidência de Fatores Contribuintes. A seguir, será apresentado um panorama da distribuição dos acidentes na aviação civil dos últimos dez anos pelo país. Para ilustrar esta distribuição, será utilizado como referência o mapa abaixo, no qual o território nacional encontra-se dividido em sete áreas distintas. Figura 1 – Mapa do Brasil dividido por áreas. O Gráfico 4 apresenta a distribuição dos números totais de acidentes pelas sete áreas de referência. Como se pode observar, a maior concentração de acidentes está localizada
  • 6. 6 na área 4, seguida pelas áreas 5, 6 e 3. Com incidência um pouco menor, seguem-se as áreas 1 e 7, com a área 2 apresentando a menor incidência de todas. 73 60 106 186 129 125 71 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7 Acidentes na Aviação Civil por Áreas 2000 a 2009 Gráfico 4 – Acidentes na Aviação Civil por Áreas.
  • 7. 7 Panorama Geral dos Segmentos da Aviação Civil Para efeito deste Programa, serão utilizados alguns termos para diferenciar alguns segmentos da aviação civil brasileira com o intuito de permitir uma análise mais criteriosa das ocorrências. Portanto, os seguintes termos serão utilizados: Aviação Geral – operadores de aeronaves registradas como Serviços Aéreos Privados; Aviação Agrícola – operadores de aeronaves de fomento ou proteção da agricultura em geral registradas como Serviço Aéreo Especializado; Segurança Pública/Defesa Civil – operadores que realizam missões policiais ou de defesa civil. Analisando os acidentes por segmento de operação, verifica-se que 88,2% dos acidentes na aviação civil brasileira, no período de 2000 a 2009, estão concentrados nos seguintes segmentos de operação: aviação geral, com 42,6%; táxi aéreo, com 20,3%; instrução, com 12,8% e agrícola, com 12,5%. Os segmentos da aviação geral e táxi aéreo foram, juntamente com a aviação regular, os grandes contribuintes para o elevado número de fatalidades no período entre 2000 e 2009, cabendo destacar que o grande número de fatalidades ocorridas no segmento da aviação regular deu-se devido a dois grandes acidentes, o que minimiza, estatisticamente, a posição ocupada por este segmento. O Gráfico 5 mostra o percentual de acidentes por segmento de operação no período de 2000 a 2009, enquanto que o Gráfico 6 apresenta as fatalidades por segmento. 42,6 20,3 12,8 12,5 3,7 3,7 3,6 0,7 0,1 0,1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 Percentual Percentual Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento 2000 a 2009 42,6 - AVIAÇÃO GERAL 20,3 - TAXI AÉREO 12,8 - INSTRUÇÃO 12,5 - AVIAÇÃO AGRÍCOLA 3,7 - REGULAR 3,7 - OUTROS 3,6 - SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL 0,7 - PUBLICIDADE 0,1 - NÃO REGULAR 0,1 - AEROREPORTAGEM Gráfico 5 – Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento.
  • 8. 8 413 332 144 33 31 18 11 2 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 SEGMENTODE OPERAÇÃO Fatalidades Fatalidades por Segmento 2000 a 2009 REGULAR AVIAÇÃO GERAL TAXI AÉREO AVIAÇÃO AGRÍCOLA INSTRUÇÃO SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL OUTROS PUBLICIDADE Gráfico 6 – Fatalidades por Segmento. O perfil de distribuição em cada Área de referência em relação ao tipo de operação será apresentado nos gráficos de 7 a 13. O maior índice de acidentes na Área 1 está relacionado às operações de táxi aéreo e da aviação geral. Nesta área, a participação da aviação agrícola e da aviação de instrução foi pouco significativa, conforme o Gráfico 7: 31 31 5 2 2 2 0 5 10 15 20 25 30 35 SEGMENTO DE OPERAÇÃO Acidentes na Área 1 por Segmentos 2000 a 2009 AVIAÇÃO GERAL TAXI AÉREO AVIAÇÃO AGRÍCOLA INSTRUÇÃO REGULAR SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL Gráfico 7 – Acidentes na Área 1 por Segmentos. Na Área 2 também se destacam os segmentos de táxi aéreo e aviação geral. A aviação agrícola aparece com menor quantidade, enquanto que a participação do segmento de instrução na composição dos índices foi pouco significante, conforme segue.
  • 9. 9 23 22 6 4 2 2 1 0 5 10 15 20 25 SEGMENTODE OPERAÇÃO Acidentes na Área 2 por Segmentos 2000 a 2009 TAXI AÉREO AVIAÇÃO GERAL AVIAÇÃO AGRÍCOLA SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL OUTROS PUBLICIDADE INSTRUÇÃO Gráfico 8 – Acidentes na Área 2 por Segmentos. Na Área 3, verifica-se a maior incidência de acidentes na aviação geral, seguida da operação de empresas de táxi aéreo. Aqui se destaca também a grande incidência de acidentes com o segmento da instrução, seguida da participação dos demais segmentos em quantidades menores no número de acidentes nesta Área. 42 26 21 5 5 4 2 1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 SEGMENTODE OPERAÇÃO Acidentes na Área 3 por Segmentos 2000 a 2009 AVIAÇÃO GERAL TAXI AÉREO INSTRUÇÃO REGULAR SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL AVIAÇÃO AGRÍCOLA PUBLICIDADE OUTROS Gráfico 9 – Acidentes na Área 3 por Segmentos. Na Área 4, a participação da aviação geral representa mais de 43,5% do total de acidentes registrados no período, conforme mostrado no gráfico abaixo.
  • 10. 10 81 42 23 15 12 7 4 1 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 SEGMENTO DE OPERAÇÃO Acidentes na Área 4 por Segmentos 2000 a 2009 AVIAÇÃO GERAL INSTRUÇÃO TAXI AÉREO AVIAÇÃO AGRÍCOLA OUTROS REGULAR SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL NÃO REGULAR AEROREPORTAGEM Gráfico 10 – Acidentes na Área 4 por Segmentos. Na Área 5, a aviação agrícola é o segmento de operação que apresenta a maior participação, seguida de perto pela aviação geral. Cabe salientar que, no tocante aos totais de acidentes da aviação agrícola, as Áreas 5 e 6 foram as de maior concentração no País. Também significativa é a participação dos serviços aéreos de instrução, enquanto a contribuição das empresas de táxi aéreo teve menor valor. 43 39 22 12 8 3 2 1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 SEGMENTO DE OPERAÇÃO Acidentes na Área 5 por Segmentos 2000 a 2009 AVIAÇÃO AGRÍCOLA AVIAÇÃO GERAL INSTRUÇÃO TAXI AÉREO OUTROS SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL REGULAR PUBLICIDADE Gráfico 11 – Acidentes na Área 5 por Segmentos. A participação da aviação geral na composição dos acidentes é predominante na Área 6, seguida da aviação agrícola, com participação expressiva. A contribuição do segmento de táxi aéreo e de instrução foi pouco relevante.
  • 11. 11 77 20 8 7 5 5 4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 SEGMENTO DE OPERAÇÃO Acidentes na Área 6 por Segmentos 2000 a 2009 AVIAÇÃO GERAL AVIAÇÃO AGRÍCOLA INSTRUÇÃO SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL TAXI AÉREO OUTROS REGULAR Gráfico 12 –Acidentes na Área 6 por Segmentos. Na Área 7, apenas dois segmentos se destacam na composição dos acidentes: o de táxi aéreo e o da aviação geral, os quais juntos somam 83,09% dos acidentes da área, conforme apresenta o Gráfico 13. 31 28 7 2 2 1 0 5 10 15 20 25 30 35 SEGMENTO DE OPERAÇÃO Acidentes na Área 7 por Segmentos 2000 a 2009 TAXI AÉREO AVIAÇÃO GERAL REGULAR AVIAÇÃO AGRÍCOLA SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL INSTRUÇÃO Gráfico 13 – Acidentes na Área 7 por Segmentos. No tocante aos acidentes envolvendo helicópteros – integrantes dos diversos segmentos já tratados anteriormente – as maiores incidências de acidentes no último decênio ficaram concentradas nas Áreas 4 e 3.
  • 12. 12 7 14 43 48 13 12 5 0 10 20 30 40 50 60 Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7 Acidentes por Áreas - Helicóptero 2000 a 2009 Gráfico 14 – Acidentes por Áreas – Helicóptero.
  • 13. 13 Panorama Estatístico da Aviação Geral No período de 2000 a 2009, ocorreram 324 acidentes na aviação geral, com uma média de 32,4 acidentes por ano. Em 2009, houve um novo aumento na contribuição deste segmento de operação, que teve o maior número de acidentes do período, como se verifica no Gráfico 15. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 50,9 40,3 36,2 48,5 41,9 46,6 34,8 38,0 44,0 46,8 29 27 21 33 26 27 23 38 48 52 0 20 40 60 80 100 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Participaçãoda Aviação Geralnos Acidentes da Aviação Civil 2000 a 2009 Total de Acidentes Percentual deAcidentes da Aviação Geral Total de Acidentes da Aviação Geral Gráfico 15 – Participação da Aviação Geral nos Acidentes da Aviação Civil. O Gráfico 16 apresenta o número absoluto de fatalidades, perdas totais e acidentes fatais com a aviação geral. 42 39 23 48 30 17 38 31 32 32 12 19 14 20 11 12 11 19 16 11 14 14 11 18 14 10 10 14 12 11 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades,Perdas Totais,AcidentesFatais -Aviação Geral 2000 a 2009 Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais Gráfico 16 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais – Aviação Geral. O perfil dos tipos de acidentes da aviação geral pode ser estabelecido através da análise dos dados constantes do Gráfico 17.
  • 14. 14 29,3 21,9 15,7 5,2 3,7 3,4 2,2 2,2 1,9 1,5 1,5 1,5 1,2 1,2 1,2 0,9 0,9 0,6 0,6 0,6 0,6 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 Tipo de Ocorrência PercentualdeContribuição Aviação Geral Percentualde Contribuição porTipo de Ocorrência 2000 a 2009 29,3 - Falha do Motor em Voo 21,9 - Colisão em Voo com Obstáculo 15,7 - Perda de Controle em Voo 5,2 - Perda de Controle no Solo 3,7 - Outros Tipos 3,4 - Colisão com Obstáculo no Solo 2,2 - Indeterminada 2,2 - Pouso em Local não Previsto 1,9 - Falha de Sistema ou Componente 1,5 - Com Trem de Pouso 1,5 - Perda de Componente em Voo 1,5 - Pane Seca 1,2 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 1,2 - Pouso sem Trem 1,2 - Por desorient. Espacial/Altitude Anormal 0,9 - Pouso Antes da Pista 0,9 - Pouso Longo 0,6 - Colisão com Aeronave em Voo 0,6 - Com Hélice 0,6 - Perda de Componente no Solo 0,6 - Vazamento de outros Fluídos 0,3 - Aeronave Atingida Por Objeto 0,3 - Colisão com Aeronave no Solo 0,3 - Estouro de Pneu 0,3 - Por corte Involuntário do Motor 0,3 - Por Problemas Fisiológicos 0,3 - Pouso Brusco Gráfico 17 – Aviação Geral – Percentual de Contribuição por tipo de Ocorrência. 1 FALHA DE MOTOR EM VOO Houve uma redução no número de ocorrências de falha de motor em voo em 2009. O percentual também foi reduzido em comparação a 2008, chegando a níveis próximos a 2007. Gráfico 18 – Falha de Motor em Voo na Aviação Geral. Os fatores contribuintes Julgamento, Supervisão, Manutenção, Planejamento e Aspectos Psicológicos apresentaram uma incidência mais significativa, como nos mostra o Gráfico 19. 29 27 21 33 26 27 23 38 48 52 27,6 33,3 42,9 27,3 26,9 25,9 30,4 26,3 35,4 26,9 8 9 9 9 7 7 5 10 17 14 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Falha de Motor em Voo na Aviação Geral 2000 a 2009 Total de Acidentes na Aviação Geral Percentual de Acidentes na Aviação Geral com Falha de Motor em Voo Total de Acidentes com Falha de Motor em Voo
  • 15. 15 58,1 58,1 50,0 39,2 35,1 29,7 21,6 21,6 18,9 10,8 8,1 6,8 5,4 5,4 5,4 4,1 4,1 2,7 2,7 2,7 2,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintesna Aviação Geral- Falha de Motor em Voo 2000 a 2009 58,1 - Julgamento 58,1 - Supervisão 50,0 - Manutenção 39,2 - Planejamento 35,1 - Aspecto Psicológico 29,7 - Indisciplina de voo 21,6 - Outros Asp. Operacionais 21,6 - Pouca experiência de voo na anv 18,9 - Aplicação de comandos 10,8 - Esquecimento 8,1 - Instrução 6,8 - Coordenação de cabine 5,4 - Projeto 5,4 - Manuseio do material 5,4 - Inf. Meio ambiente 4,1 - Fabricação 4,1 - Indeterminado 2,7 - Aspecto Fisiológico 2,7 - Aspecto Operacional 2,7 - Condições Meteorológicas Adversas 2,7 - Infra-estrutura Gráfico 19 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - Falha de Motor em Voo. É importante lembrar que os fatores contribuintes não atuam isoladamente. Ao contrário, se associam de modo a produzirem as conseqüências. Assim, para a sua análise, deve ser considerada a relação de dependência que se forma entre eles. Este contexto mostra a necessidade de maior atenção aos serviços de manutenção, uma vez que estas falhas de motor em voo apontam para a existência de condições latentes nos provedores de serviços de manutenção, notadamente com a incidência associada a uma inadequada supervisão e execução dos serviços. Tais condições alertam para a importância de um maior acompanhamento dos processos relacionados à prestação dos serviços de manutenção utilizados pela aviação geral. 2 PERDA DE CONTROLE EM VOO. Embora não haja uma tendência definida no número de acidentes com perda de controle em voo, o percentual mostra um tendência de redução a partir de 2006. 29 27 21 33 26 27 23 38 48 52 10,3 14,8 14,3 18,2 15,4 18,5 26,1 18,4 16,7 9,6 3 4 3 6 4 5 6 7 8 5 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes naAviação Geral Percentual deAcidentes com Perda de Controle em Voo Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo Perda de Controle em Voo na Aviação Geral 2000 a 2009 Gráfico 20 – Perda de Controle em Voo na Aviação Geral.
  • 16. 16 Nos acidentes com perda de controle em voo na aviação geral, os Aspectos Psicológico e Operacional foram os que mais contribuíram. No Aspecto Operacional, os Fatores Contribuintes Julgamento, Aplicação de Comandos, Supervisão, Planejamento e Indisciplina de Voo apresentaram maior incidência. 73,7 55,3 55,3 50,0 47,4 44,7 34,2 26,3 21,1 10,5 10,5 7,9 7,9 7,9 7,9 5,3 2,6 2,6 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintesna Aviação Geral- Perda de Controle em Voo 2000 a 2009 73,7 - Julgamento 55,3 - Aspecto psicológico 55,3 -Aplicação de comandos 50,0 -Supervisão 47,4 -Planejamento 44,7 - Indisciplina de voo 34,2 -Pouca experiência de voo na anv 26,3 -Instrução 21,1 - Outros Asp. Operacionais 10,5 - Coordenação de cabine 10,5 - Manutenção 7,9 - Aspecto fisiológico 7,9 - Condições Meteorológicas Adversas 7,9 - Projeto 7,9 - Inf. Meio ambiente 5,3 - Pessoal de Apoio 2,6 - Infra-estrutura 2,6 - Esquecimento Gráfico 21 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - Perda de Controle em Voo. A associação dos fatores encontrados neste tipo de ocorrência da aviação geral aponta para a necessidade de uma maior atenção às possíveis deficiências na capacitação dos pilotos, incluindo a atuação das escolas de formação e seus processos. Além disso, a significativa participação da Indisciplina de Voo indica a necessidade de melhorar a fiscalização da atividade aérea, a fim de coibir tais atos. 3 CFIT De 2001 a 2005, a aviação geral no Brasil experimentou um aumento paulatino no percentual deste tipo de ocorrência. Em 2006, registrou-se uma diminuição na incidência de CFIT, tendo se mantido estável em 2007 e 2008. Em 2009 não houve ocorrências deste tipo na aviação geral.
  • 17. 17 29 27 21 33 26 27 23 38 48 52 20,7 11,1 14,3 18,2 15,4 29,6 21,7 10,5 10,4 0,0 6 3 3 6 4 8 5 4 5 00 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 CFIT na Aviação Geral 2000 a 2009 Total de Acidentes naAviação Geral Percentual deAcidentes com CFIT Total de Acidentes naAviação Geral com CFIT Gráfico 22 –CFIT na Aviação Geral. A perda da consciência situacional (CS) é a característica principal das ocorrências do tipo CFIT. A combinação de falhas de planejamento e de julgamento associadas à meteorologia adversa e às características psicológicas – como a invulnerabilidade e o exibicionismo - favorecem a diminuição da CS. A presença da indisciplina de voo nos alerta quanto à possibilidade de falhas na formação e acompanhamento da vida operacional dos pilotos. De maneira geral, os índices de acidentes, bem como as investigações conduzidas pelo SIPAER, têm apontado para a necessidade de se buscar o aumento na eficiência dos processos de formação de pilotos e na fiscalização das operações aéreas. 89,7 82,1 69,2 56,4 51,3 41,0 23,1 20,5 20,5 15,4 10,3 10,3 7,7 5,1 5,1 2,6 2,6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes na Aviação Geral- CFIT 2000 a 2009 89,7 - Julgamento 82,1 - Planejamento 69,2 - Aspecto psicológico 56,4 - Indisciplina de voo 51,3 - Condições MeteorológicasAdversas 41,0 - Supervisão 23,1 - Inf. Meio ambiente 20,5 - Aspecto fisiológico 20,5 -Pouca experiência de voo na anv 15,4 - Outros Asp. Operacionais 10,3 - Aplicação de comandos 10,3 - Coordenação de cabine 7,7 - Manutenção 5,1 - Infra-estrutura 5,1 - Instrução 2,6 - Pessoal de Apoio 2,6 - Indeterminado Gráfico 23 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral – CFIT.
  • 18. 18 Panorama Estatístico do Táxi Aéreo Este segmento sofreu um total de 153 acidentes nos últimos 10 anos. Como se pode observar no gráfico abaixo, o ano de 2009 teve um decréscimo significativo no número de acidentes do segmento. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 21,1 28,4 29,3 16,2 22,6 13,8 28,8 27,0 19,3 5,412 19 17 11 14 8 18 27 21 6 0 20 40 60 80 100 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes Percentual deAcidentes de Táxi Aéreo Total de Acidentes de Táxi Aéreo Participaçãode Táxi Aéreo nos Acidentes da Aviação Civil 2000 a 2009 Gráfico 24 – Participação de Táxi Aéreo nos Acidentes da Aviação Civil. No tocante à severidade das conseqüências dos acidentes envolvendo táxis aéreos, os dados são apresentados no Gráfico 25. 17 23 10 12 12 4 7 20 15 24 9 14 8 7 6 3 6 9 5 2 7 9 5 4 4 1 3 7 5 1 0 5 10 15 20 25 30 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades, Perdas Totaise Acidentes Fatais com Táxi Aéreo 2000 a 2009 Fatalidade Perdas Totais Acid.Fatais Gráfico 25 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais com Táxi Aéreo.
  • 19. 19 O perfil dos acidentes de táxi aéreo pode ser estabelecido através da análise dos dados constantes do Gráfico 26. Como se pode observar, as ocorrências de falha do motor em voo, CFIT e perda de controle em voo despontam como os tipos de ocorrência de maior incidência também neste segmento. 32,0 13,7 13,7 7,8 3,9 3,9 3,3 3,3 2,6 2,6 2,0 2,0 2,0 1,3 1,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0 5 10 15 20 25 30 35 Tipo de Ocorrência Percentual Táxi Aéreo - Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência 2000 a 2009 32,0 - Falha do Motor em Voo 13,7 - Colisão em Voo com Obstáculo 13,7 - Perda de Controle em Voo 7,8 - Perda de Controle no Solo 3,9 - Falha de Sistema ou Componente 3,9 - Outros Tipos 3,3 - Colisão com Obstáculo no Solo 3,3 - Com Trem de Pouso 2,6 - Com Hélice 2,6 - Pouso Brusco 2,0 - Fogo em Voo 2,0 - Perda de Componente em Voo 2,0 - Pouso Longo 1,3 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 1,3 - Indeterminada 0,7 - Colisão com Pássaro 0,7 - Falha Estrutural 0,7 - Por Problemas Fisiológicos 0,7 - PousoAntes da Pista 0,7 - Pouso em Local não Previsto 0,7 - Pouso sem Trem 0,7 - Por desorient. Espacial/AltitudeAnormal Gráfico 26 – Táxi Aéreo – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência. 1 FALHA DE MOTOR EM VOO Embora a porcentagem de acidentes com falha de motor em Táxi Aéreo tenha aumentado significativamente de 2008 para 2009, o número de acidentes diminuiu. A evolução deste tipo de ocorrência pode ser vista no Gráfico 27. 12 19 17 11 14 8 18 27 21 6 16,7 36,8 47,1 45,5 42,9 0,0 38,9 25,9 19,0 50,0 2 7 8 5 6 0 7 7 4 3 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Falhas de Motor em vôo em Táxi Aéreo 2000 a 2009 Total de Acidentes com Táxi Aéreo Porcentagem deAcidentes com Falha de Motor em Voo Total de Acidentes com Táxi Aéreo com Falha de Motor em Voo Gráfico 27 – Falhas de Motor em Voo em Táxi Aéreo.
  • 20. 20 Os fatores contribuintes que apresentaram maior incidência foram: supervisão, julgamento, manutenção, aspecto psicológico, planejamento e coordenação de cabine, conforme Gráfico 28. 80,0 60,0 54,0 40,0 40,0 30,0 26,0 18,0 16,0 14,0 14,0 12,0 10,0 10,0 8,0 8,0 8,0 4,0 4,0 4,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes comTáxi Aéreo- Falhade Motor em Voo 2000 a 2009 80 - Supervisão 60 - Julgamento 54 - Manutenção 40 - Aspecto psicológico 40 - Planejamento 30 - Coordenação de cabine 26 - Instrução 18 - Aplicaçãode comandos 16 - Pouca experiência de voo na anv 14 - Esquecimento 14 - Indisciplina de voo 12 - Outros Asp. Operacionais 10 - Projeto 10 - Infra-estrutura 8 - Aspecto fisiológico 8 - Fabricação 8 - Indeterminado 4 - Condições Meteorológicas Adversas 4 - Manuseio do material 4 - Inf. Meio ambiente Gráfico 28 – Fatores Contribuintes com Táxi Aéreo – Falha de Motor em Voo. Como se pode observar, a associação de fatores contribuintes nas ocorrências de falha do motor em voo no segmento de táxis aéreos foi bastante similar ao da aviação geral. A presença do Fator Supervisão em mais da metade das ocorrências de falha de motor em voo com táxis aéreos, associada ao Fator Manutenção, sugere a necessidade de se acompanhar mais atentamente os processos de manutenção. Tendo em vista que se trata de um segmento sujeito a certificação de empresa, é necessário que se incremente a fiscalização nos serviços de manutenção, bem como na formação e treinamento de pessoal. 2 PERDA DE CONTROLE EM VOO Após um período de dois anos no qual se deu uma tendência de estabilização deste tipo de acidente, o segmento experimentou uma redução a zero no número de ocorrências em 2009, conforme se pode observar no Gráfico 29.
  • 21. 21 12 19 17 11 14 8 18 27 21 6 16,7 15,8 11,8 9,1 0,0 25,0 10,5 14,8 19,0 0,0 2 3 2 1 0 2 3 4 4 00 5 10 15 20 25 30 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Perda de Controle em Voo em Táxi Aéreo 2000 a 2009 Total de Acidentes com Táxi Aéreo Porcentagem deAcidentes com Perda de Controle em Voo Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo Gráfico 29 – Perda de Controle em Voo em Táxi Aéreo. Juntamente com o aspecto psicológico, os fatores contribuintes do aspecto operacional que mais se destacaram foram: supervisão, julgamento, aplicação de comandos e planejamento, como nos mostra o Gráfico 30. 82,4 76,5 52,9 52,9 47,1 35,3 29,4 29,4 29,4 17,6 17,6 11,8 11,8 5,9 5,9 5,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintesem TáxiAéreo - Perda de Controle em Voo 2000 a 2009 82,4 - Supervisão 76,5 - Julgamento 52,9 - Aspecto psicológico 52,9 - Aplicação de comandos 47,1 - Planejamento 35,3 - Pouca experiência de voo na anv 29,4 - Coordenação de cabine 29,4 - Instrução 29,4 - Indisciplina de voo 17,6 - Manutenção 17,6 - Outros Asp. Operacionais 11,8 - Condições MeteorológicasAdversas 11,8 - Infra-estrutura 5,9 - Aspecto fisiológico 5,9 - Projeto 5,9 - Indeterminado Gráfico 30 – Fatores Contribuintes em Táxi Aéreo – Perda de Controle em Voo. Aqui também se observa uma grande incidência de aspectos psicológicos, os quais, associados a falhas na supervisão e no julgamento dos pilotos, podem favorecer a adoção de desvios operacionais pelos tripulantes. Embora no ano de 2009 não tenha havido qualquer acidente desse tipo, o processo de certificação de empresa necessita ser objeto de constante fiscalização, no intuito de evitar a recorrência destes fatores contribuintes.
  • 22. 22 3 CFIT A despeito do aumento na incidência deste tipo de ocorrência em 2006 para este segmento, o que se nota é uma tendência de queda da participação de acidentes de CFIT no segmento de táxis aéreos, culminando com zero acidente em 2008 e 2009 conforme Gráfico 31. 12 19 17 11 14 8 18 27 21 6 41,7 15,8 5,9 0,0 14,3 0,0 0,0 3,7 0,0 0,0 5 3 1 0 2 0 0 1 0 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 C F I T Envolvendo TáxiAéreo 2000 a 2009 Total de Acidentes com Táxi Aéreo Percentual de C F I T nos Acidentes de Táxi Aéreo Total de C F I T com Táxi Aéreo Gráfico 31 – CFIT Envolvendo Táxi Aéreo. Os fatores contribuintes planejamento, supervisão, julgamento, indisciplina de voo e influência do meio-ambiente apresentaram uma incidência mais significativa, como nos mostra o Gráfico 32. 91,7 83,3 75,0 75,0 66,7 66,7 33,3 25,0 25,0 16,7 8,3 8,3 8,3 8,3 8,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes em TáxiAéreo-C F I T 2000 a 2009 91,7 - Aspecto psicológico 83,3 - Planejamento 75,0 - Indisciplina de voo 75,0 - Julgamento 66,7 - Condições MeteorológicasAdversas 66,7 - Supervisão 33,3 - Coordenação de cabine 25,0 - Aplicação de comandos 25,0 - Inf. Meio ambiente 16,7 - Outros Asp. Operacionais 8,3 - Esquecimento 8,3 - Infra-estrutura 8,3 - Manutenção 8,3 - Pessoal de Apoio 8,3 - Pouca experiência de voo na anv Gráfico 32 – Fatores Contribuintes em Táxi Aéreo – CFIT.
  • 23. 23 A expressiva incidência do fator “planejamento”, associada aos fatores julgamento e indisciplina de voo, sugere a necessidade de maior atenção quanto às questões relacionadas à cultura organizacional no âmbito da empresa. Uma vez mais, cabe dizer que a elevada incidência de uma inadequada supervisão, em face da regulamentação específica do setor, revela a necessidade de melhoria nos processos de acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas empresas. De maneira geral, a análise dos tipos de acidentes de maior incidência no segmento do táxi aéreo e do perfil de seus fatores contribuintes aponta para a necessidade de um melhor acompanhamento das atividades e dos processos envolvidos nas áreas de seleção e treinamento operacional e na prestação de serviços de manutenção. Especial atenção deve ser dada às questões advindas do clima e da cultura organizacional presentes nas empresas, em face de sua potencial influência no desempenho operacional dos tripulantes. Considerando-se que o segmento atende a regulamentação específica, sugere- se, ainda, a revisão dos processos de certificação das empresas deste segmento, de maneira a assegurar que as mesmas detenham as condições mínimas para manter seus desempenhos operacionais dentro de um nível aceitável de segurança. Sugere-se, por fim, a revisão dos processos de fiscalização, de modo a assegurar que cada empresa mantenha o nível mínimo aceitável em seu desempenho operacional após a certificação.
  • 24. 24 Panorama Estatístico da Aviação Agrícola Analisando-se o Gráfico 33, é possível identificar uma redução do número de acidentes da aviação agrícola em 2009, bem como do percentual de acidentes. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 5,3 9,0 10,3 11,8 11,3 17,2 16,4 14,0 16,5 10,83 6 6 8 7 10 11 14 18 12 0 15 30 45 60 75 90 105 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes Percentual deAcidentes naAviaçãoAgrícola Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola Participaçãoda Aviação Agricola nos Acidentes da AviaçãoCivil 2000 a 2009 Gráfico 33 – Participação da Aviação Agrícola nos Acidentes da Aviação Civil. Por meio do Gráfico 34 percebe-se uma redução do número de fatalidades, do número de perdas totais e de acidentes fatais em 2009, comparativamente ao ano de 2008. Os números se aproximaram da média dos últimos dez anos. 2 2 1 4 1 6 5 3 7 3 0 0 2 3 1 3 3 6 8 4 2 2 1 3 1 5 4 3 6 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais na Aviação Agrícola 2000 a 2009 Fatalidades Perdas totais Acid.fatais Gráfico 34 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais na Aviação Agrícola. O perfil dos acidentes da aviação agrícola pode ser estabelecido através da análise dos dados constantes do Gráfico 35.
  • 25. 25 Gráfico 35 – Aviação Agrícola – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência. Como se pode observar, as ocorrências de colisão em voo com obstáculos, perda de controle em voo e falha do motor em voo foram as de maior incidência na aviação agrícola, respondendo por mais de 78% dos acidentes havidos neste segmento no período. 1 COLISÃO EM VOO COM OBSTÁCULOS De um modo geral essas ocorrências na aviação agrícola estão relacionadas ao desconhecimento da região e das condições de vento nas áreas de pulverização. Assim, a inadequação no preparo para o voo parece ser um problema que merece maior atenção. 3 6 6 8 7 10 11 14 18 12 33,3 50,0 66,7 37,5 28,6 30,0 45,5 35,7 38,9 50,0 1 3 4 3 2 3 5 5 7 6 0 10 20 30 40 50 60 70 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Colisão em Voo com Obstáculo na Aviação Agrícola 2000 a 2009 Total de Acidentes naAviaçãoAgrícola Percentual deAcidentes daAviação Agrícola com Colisão em Voo com Obstáculo Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola com Colisão em Voo com Obstáculo Gráfico 36 – Colisão em Voo com Obstáculo na Aviação Agrícola. 41,1 24,2 17,9 4,2 3,2 3,2 3,2 1,1 1,1 1,1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Tipo de Ocorrência Percentual Aviação Agrícola - Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência 2000 a 2009 41,1 - Colisão em Voo com Obstáculo 24,2 - Perda de Controle em Voo 17,9 - Falha do Motor em Voo 4,2 - Outros Tipos 3,2 - Colisão com Obstáculo no Solo 3,2 - Perda de Controle no Solo 3,2 - Pouso em Local não Previsto 1,1 - Colisão com Pássaro 1,1 - Colisão de Aeronaves em Voo 1,1 - Pouso Brusco
  • 26. 26 O Gráfico 37 mostra que, além da presença significativa do aspecto psicológico, verifica-se que, no aspecto operacional, os fatores contribuintes supervisão, planejamento e julgamento contribuíram significativamente. Gráfico 37 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Colisão em Voo com Obstáculo. 2 PERDA DE CONTROLE EM VOO A incidência de perdas de controle em voo na aviação agrícola tem apresentado oscilações nos últimos anos, porém com aumento do percentual de acidentes nos últimos dois anos, conforme apresentam os dados do Gráfico 38. 3 6 6 8 7 10 11 14 18 12 0,0 33,3 0,0 0,0 28,6 30,0 18,2 14,3 38,9 41,7 0 2 0 0 2 3 2 2 7 5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Perda de controle em voo na Aviação Agrícola 2000 a 2009 Total de Acidentes da AviaçãoAgrícola Percentual deAcidentes daAviação Agrícola com Perda de Controle em Voo Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo. Gráfico 38 – Perda de Controle em Voo na Aviação Agrícola. 69,0 62,1 51,7 41,4 20,7 20,7 17,2 13,8 13,8 13,8 10,3 10,3 6,9 6,9 6,9 6,9 3,4 3,4 3,4 3,4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola - Colisão em Voo com Obstáculo 2000 a 2009 69,0 - Supervisão 62,1 - Planejamento 51,7 - Julgamento 41,4 - Aspecto psicológico 20,7 - Inf. Meio ambiente 20,7 - Outros Asp. Operacionais 17,2 - Aspecto fisiológico 13,8 - Aplicação de comandos 13,8 - Pessoal de Apoio 13,8 - Indisciplina de voo 10,3 - Condições Meteorológicas Adversas 10,3 - Manutenção 6,9 - Infra-estrutura 6,9 - Instrução 6,9 - Esquecimento 6,9 - Pouca experiência de voo na anv 3,4 - Aspecto Operacional 3,4 - Projeto 3,4 - Indeterminado 3,4 - Outros
  • 27. 27 Juntamente com o aspecto psicológico, no aspecto operacional, os fatores contribuintes julgamento, supervisão, indisciplina de voo, aplicação de comandos e planejamento apresentaram uma elevada incidência, como apresenta o Gráfico 39. 69,2 61,5 53,8 53,8 46,2 46,2 23,1 15,4 15,4 15,4 7,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintesna Aviação Agrícola -Perda de Controle em Voo 2000 a 2009 69,2 - Julgamento 61,5 - Supervisão 53,8 - Aspecto psicológico 53,8 - Indisciplina de voo 46,2 - Aplicação de comandos 46,2 - Planejamento 23,1 - Pouca experiência de voo na anv 15,4 - Instrução 15,4 - Inf. Meio ambiente 15,4 - Outros Asp. Operacionais 7,7 - Fabricação Gráfico 39 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Perda de Controle em Voo. Como se pode observar, a associação de fatores contribuintes nas ocorrências de perda de controle em voo, na aviação agrícola, aponta para a existência de condições latentes relacionadas à formação do piloto agrícola e à supervisão das operações.
  • 28. 28 Panorama Estatístico com Aeronaves de Instrução O Gráfico 40 mostra um aumento do número de ocorrências com aeronaves de instrução nos últimos quatro anos. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 8,8 9,0 8,6 11,8 11,3 10,3 11,9 13,0 14,7 20,7 5 6 5 8 7 6 8 13 16 23 0 20 40 60 80 100 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes Percentual deAcidentes nos ServiçosAéreos de Instrução Total de Acidentes dos ServiçosAéreos de Instrução Participaçãode Aeronaves de Instrução nos Acidentes da Aviação Civil 2000 a 2009 Gráfico 40 – Participação de Aeronaves de Instrução nos Acidentes da Aviação Civil. Percebe-se, no Gráfico 41, uma redução progressiva do segmento na severidade das conseqüências de seus acidentes em 2008 e 2009, comparativamente ao ano de 2007. 0 4 4 1 2 3 4 13 0 0 4 5 3 4 1 2 2 7 3 1 0 3 2 1 1 2 2 7 0 0 0 2 4 6 8 10 12 14 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais nas Aeronaves de Instrução 2000 a 2009 Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais Gráfico 41 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais nas Aeronaves de Instrução. O perfil dos acidentes com aeronaves de instrução pode ser estabelecido através da análise dos dados constantes do Gráfico 42. Como se pode observar, as ocorrências de perda de controle em voo e falha do motor em voo foram as de maior incidência, respondendo por 49,5% dos acidentes havidos neste segmento no período:
  • 29. 29 25,8 23,7 14,4 10,3 5,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 Tipo de Ocorrência Percentual Aviação de Instrução - Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência 2000 a 2009 25,8 - Perda de Controle em Voo 23,7 - Falha do Motor em Voo 14,4 - Perda de Controle no Solo 10,3 - Colisão em Voo com Obstáculo 5,2 - Pouso Brusco 2,1 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 2,1 - Com Trem de Pouso 2,1 - Outros Tipos 2,1 - Pouso sem Trem 2,1 - Pane Seca 1,0 - Colisão com Obstáculo no Solo 1,0 - Colisão de Aeronaves em Voo 1,0 - Indeterminada 1,0 - Perda de Componente em Voo 1,0 - Perda de Componente no Solo 1,0 - Por Corte Involuntário do Motor 1,0 - Pouso Antes da Pista 1,0 - Pouso em Local não Previsto 1,0 - Pouso Longo 1,0 - Com Lançamento ou Transporte de Carga Gráfico 42 – Aviação de Instrução – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência. 1 PERDA DE CONTROLE EM VOO A incidência de perda de controle em voo nos acidentes com aeronaves de instrução teve um aumento significativo em 2007 e manteve este patamar em 2008 e 2009, embora a porcentagem de acidentes tenha diminuído, conforme o Gráfico 43. Tal diminuição foi consequência do aumento do número de acidentes com aeronaves de instrução, e não de redução dos casos de perda de controle em voo. 5 6 5 8 7 6 8 13 16 23 20,0 50,0 40,0 50,0 14,3 16,7 0,0 38,5 25,0 17,4 1 3 2 4 1 1 0 5 4 4 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Perda de Controle em Voo com Aeronaves de Instrução 2000 a 2009 Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução Porcentagem deAcidentes com Perda de Controle em Voo Acidentes com Aeronaves de Instrução com Perda de Controle em Voo Gráfico 43 – Perdas de Controle em Voo com Aeronaves de Instrução. De acordo com o Gráfico 44, os Fatores Contribuintes do Aspecto Operacional: Julgamento, Supervisão, Aplicação de Comandos e Planejamento apresentaram, juntamente com o Aspecto Psicológico, uma maior incidência nos acidentes com perda de controle em voo com aeronaves de instrução.
  • 30. 30 84,2 78,9 73,7 63,2 52,6 42,1 42,1 42,1 42,1 15,8 15,8 10,5 10,5 10,5 5,3 5,3 5,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintesnos Serviços Aéreosde Instrução - Perda de Controle em Voo 2000 a 2009 84,2 - Julgamento 78,9 - Supervisão 73,7 - Aplicação de Comandos 63,2 - Planejamento 52,6 - Aspecto Psicológico 42,1 - Coordenação de Cabine 42,1 - Instrução 42,1 - Outros Asp. Operacionais 42,1 - Pouca Experiência de Voo naAnv 15,8 - Projeto 15,8 - Esquecimento 10,5 - Infra-estrutura 10,5 - Manutenção 10,5 - Indisciplina de Voo 5,3 - Aspecto Fisiológico 5,3 - Inf. Meio Ambiente 5,3 - Outros Gráfico 44 – Fatores Contribuintes nos Acidentes com Aeronaves de Instrução - Perda de Controle em Voo. Os dados referentes aos acidentes com perda de controle em voo com aeronaves de instrução evidenciam a inabilidade do aluno em realizar as manobras propostas aliada à deficiência do instrutor em assumir os comandos a tempo de evitar o acidente. Soma- se a este quadro a contribuição da falta de supervisão nas atividades de instrução. 2 FALHA DE MOTOR EM VOO A incidência de acidentes decorrentes de falha do motor em voo tem apresentado uma estabilização no número absoluto, embora haja redução no percentual de acidentes, devido ao aumento do número de acidentes com aeronaves de instrução, conforme nos mostra o Gráfico 45. 5 6 5 8 7 6 8 13 16 23 40,0 0,0 20,0 25,0 42,9 50,0 37,5 23,1 18,8 13,0 2 0 1 2 3 3 3 3 3 3 0 10 20 30 40 50 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Falha de Motor em Vôo com Aeronaves de Instrução 2000 a 2009 Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução Percentual deAcidentes com Falha de Motor em Vôo Acidentes com Aeronaves de Instrução com Falha de Motor em Vôo Gráfico 45 – Falha de Motor em Voo com Aeronaves de Instrução.
  • 31. 31 Verifica-se que, no aspecto operacional, os fatores contribuintes julgamento, supervisão, planejamento, manutenção e aplicação de comandos apresentaram uma maior incidência nos acidentes envolvendo falha de motor em voo com aeronaves de instrução, como nos mostra o Gráfico 46. Gráfico 46 – Fatores Contribuintes com Aeronaves de Instrução – Falha de Motor em Voo. Ao se comparar este gráfico com o do ano anterior, verifica-se que houve aumentos significativos nos fatores contribuintes julgamento, supervisão e manutenção. Isso evidencia a necessidade de se incrementar a supervisão junto à instrução fornecida aos pilotos-alunos e ao acompanhamento da instrução, bem como aos provedores de serviço de manutenção de aeronaves. 76,5 58,8 47,1 41,2 29,4 29,4 23,5 17,6 17,6 11,8 11,8 11,8 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes com Aeronaves de Instrução - Falha de Motor em Voo 2000 a 2009 76,5 - Julgamento 58,8 - Supervisão 47,1 - Planejamento 41,2 - Manutenção 29,4 - Aplicação de comandos 29,4 - Outros Asp. Operacionais 23,5 - Aspecto psicológico 17,6 - Instrução 17,6 - Pouca experiência de voo na anv 11,8 - Coordenação de cabine 11,8 - Indeterminado 11,8 - Indisciplina de voo 5,9 - Condições Meteorológicas Adversas 5,9 - Fabricação 5,9 - Projeto 5,9 - Infra -estrutura 5,9 - Manuseio do material 5,9 - Esquecimento 5,9 - Inf. Meio ambiente 5,9 - Outros
  • 32. 32 Panorama Estatístico do Transporte Aéreo Regular Tem sido pouco expressiva a participação deste segmento na composição dos índices de acidentes da aviação civil brasileira. É importante destacar, entretanto, que o reduzido número de acidentes deste segmento não permite prognósticos confiáveis. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 0 20 40 60 80 100 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes Acidentesda Aviação Civil 2000 a 2009 Gráfico 47 – Acidentes da Aviação Civil. 3,5 6,0 10,3 4,4 3,2 0,0 4,5 2,0 2,8 2,7 2 4 6 3 2 0 3 2 3 3 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Percentual do Transporte Aéreo Regular naAviação Civil Total de Acidentes do Transporte Aéreo Regular Participaçãodo Transporte Aéreo Regularnos Acidentesda Aviação Civil 2000 a 2009 Gráfico 48 – Participação do Transporte Aéreo Regular nos Acidentes da Aviação Civil. O Gráfico 49 apresenta o número absoluto de fatalidades, perda total e acidentes fatais em acidentes com aeronaves do transporte aéreo regular. Cabe salientar que os números elevados de fatalidades nos anos de 2006 e 2007 foram conseqüência de dois acidentes de grandes proporções ocorridos um em cada ano.
  • 33. 33 0 1 26 0 0 0 154 199 0 00 2 5 1 1 0 1 1 1 00 1 3 0 0 0 1 1 0 0 0 50 100 150 200 250 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades,PerdasTotais e AcidentesFatais Transporte Aéreo Regular 2000 a 2009 Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais Gráfico 49 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais – Transporte Aéreo Regular. Verifica-se no gráfico 50 que os tipos mais comuns de ocorrência foram perda de controle no solo, causado por fenômeno meteorológico em voo, colisão em voo com obstáculo e falha do motor em voo. 17,9 14,3 10,7 10,7 7,1 7,1 7,1 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 Tipo de Ocorrência PercentualdeContribuição Transporte Aéreo Regular Percentualde Contribuição porTipo de Ocorrência 2000 a 2009 17,9 - Perda de Controle no Solo 14,3 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 10,7 - Colisão em Voo com Obstáculo 10,7 - Falha do Motor em Voo 7,1 - Perda de Controle em Voo 7,1 - Pouso Brusco 7,1 - Pouso Longo 3,6 - Colisão com Aeronave em Voo 3,6 - Com Trem de Pouso 3,6 - Falha de Sistema ou Componente 3,6 - Falha do Motor no Solo 3,6 - Outros Tipos 3,6 - Perda de Componente no Solo 3,6 - Sopro de Rotor Gráfico 50 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Transporte Aéreo Regular. Apesar da amostragem ser pequena, pode-se verificar no gráfico 51 que os fatores contribuintes que estiveram mais presentes nas ocorrências de perda de controle no solo foram instrução e supervisão.
  • 34. 34 Gráfico 51 - Fatores Contribuintes no Transporte Aéreo Regular – Perda de Controle no Solo. 60,0 60,0 40,0 40,0 40,0 40,0 20,0 20,0 20,0 20,0 0 10 20 30 40 50 60 70 Fatores Contribuintes Percentual Fatores Contribuintes no Transporte Aéreo Regular - Perda de Controle no Solo 2000 a 2009 60,0 - Instrução 60,0 - Supervisão 40,0 - Aspecto Psicológico 40,0 - Aplicação de Comandos 40,0 - Infra-estrutura 40,0 - Manutenção 20,0 - Condições Meteorológicas Adversas 20,0 - Coordenação de Cabine 20,0 - Julgamento 20,0 - Outros Asp. Operacionais
  • 35. 35 Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros O número de acidentes envolvendo helicópteros tem se mantido estável nos últimos quatro anos, conforme pode ser verificado no Gráfico 52. 57 67 58 68 62 58 67 100 109 111 22,8 11,9 13,8 25,0 17,7 25,9 25,0 18,0 15,6 16,2 13 8 8 17 11 15 18 18 17 18 0 20 40 60 80 100 120 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total de Acidentes da Aviação Civil Percentual de Contribuição Total de Acidentes com Helicópteros Paticipação de Helicópterosnos Acidentes da Aviação Civil 2000 a 2009 Gráfico 52 – Participação de Helicópteros nos Acidentes da Aviação Civil. 9 6 2 13 6 7 5 6 8 3 13 14 3 11 10 15 10 13 6 66 4 2 5 4 5 6 4 2 4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Perdas Totais, Fatalidadese Acidentes Fatais com Helicópteros 2000 a 2009 Perdas Totais Fatalidades Acdt. Fatais Gráfico 53 – Perda Total, Fatalidades e Acidentes Fatais com Helicópteros. Dentre os tipos de ocorrência de maior incidência envolvendo helicópteros figuram as Perdas de Controle em Voo, Colisão em Voo com Obstáculo e Falhas de Motor em Voo.
  • 36. 36 32,2 23,8 20,3 4,2 4,2 3,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0 5 10 15 20 25 30 35 Tipo de Ocorrência Percentualdecontribuição Percentual de Contribuição porTipo de Ocorrência -Acidentes de Helicópteros 2000 a 2009 32,2 - Perda de controle em voo 23,8 - Colisão em voo com obstáculo 20,3 - Falha do motor em voo 4,2 - Outros tipos 4,2 - Perda de controle no solo 3,5 - Falha de sistema ou componente 1,4 - Causado por fen. Meteor. em voo 1,4 - Colisão com aeronave no solo 1,4 - Colisão com obstáculo no solo 1,4 - Pouso brusco 1,4 - Pane seca 0,7 - Aeronave atingida por objeto 0,7 - Fogo em Voo 0,7 - Indeterminada 0,7 - Perda de componente em voo 0,7 - Pouso em local não previsto 0,7 - Com lançamento ou transp. de carga 0,7 - Por desorient. espacial/Atitude anormal Gráfico 54 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Acidentes de Helicópteros. 69,5 62,9 44,8 44,8 38,1 24,8 23,8 23,8 21,9 20,0 20,0 15,2 14,3 9,5 7,6 5,7 5,7 4,8 3,8 2,9 1,9 1,9 1,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 Fatores Contribuintes Percentual Percentual dos Fatores Contribuintes-Acidentes de Helicópteros 2000 a 2009 69,5 - Julgamento 62,9 - Supervisão 44,8 - Aspecto psicológico 44,8 - Planejamento 38,1 - Aplicação de comandos 24,8 - Instrução 23,8 - Outros Asp. Operacionais 23,8 - Pouca experiência de voo na anv 21,9 - Coordenação de cabine 20,0 - Manutenção 20,0 - Indisciplina de voo 15,2 - Projeto 14,3 - Condições MeteorológicasAdversas 9,5 - Infra-estrutura 7,6 - Inf. Meio ambiente 5,7 - Aspecto fisiológico 5,7 - Fabricação 4,8 - Manuseio do material 3,8 - Esquecimento 2,9 - Indeterminado 1,9 - Aspecto operacional 1,9 - Pessoal de Apoio 1,9 - Outros Gráfico 55 – Percentual dos Fatores Contribuintes - Acidentes de Helicópteros.
  • 37. 37 Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros – Operadores Policiais e de Defesa Civil Após ter contribuído com apenas um acidente no ano de 2008, este tipo de operação voltou a experimentar um incremento, atingindo a maior quantidade do último decênio. Tendo em vista a variação senoidal do percentual da participação de operadores policiais nos acidentes com helicópteros nos últimos cinco anos, é possível estabelecer a necessidade de se continuar trabalhando na prevenção de acidentes com este tipo de operação. 13 8 8 17 11 15 18 18 17 18 15,4 12,5 0,0 17,6 18,2 26,7 5,6 16,7 5,9 27,8 2 1 0 3 2 4 1 3 1 5 0 5 10 15 20 25 30 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Participaçãode OperadoresPoliciais nos AcidentesCom Helicópteros 2000 - 2009 Total de Acidentes Com Helicópteros Percentual deAcidentes com Operadores Policiais nosAcidentes de Helicópteros Total de Acidentes com Operadores Policiais Gráfico 56 – Participação de Operadores Policiais nos Acidentes com Helicópteros. As investigações destes acidentes têm apontado como condições latentes, no âmbito do órgão regulador de aviação civil, a falta de uma legislação específica que oriente e regule essa atividade no tocante à operação, treinamento e manutenção. No âmbito das organizações, o estabelecimento de requisitos mínimos para a elevação operacional e implementação dos Programas Específicos de prevenção de acidentes aeronáuticos. 1 3 0 0 2 6 0 6 0 0 2 1 0 2 2 2 0 2 0 11 1 0 0 2 2 0 1 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fatalidades,Perdas Totaise Acidentes Fatais com OperadoresPoliciais 2000 a 2009 Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais Gráfico 57 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Operadores Policiais.
  • 38. 38 Dados Relativos a Incidentes O gráfico a seguir mostra a distribuição dos tipos de incidente havidos ao longo dos últimos anos. 3698 151 126 90 68 59 56 31 25 23 21 20 16 13 13 12 12 12 10 10 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Tipo de Ocorrência Percentual Incidente porTipo de Ocorrência 2002 a 2009 3698 - Colisão com Pássaro 151 - Falha de Sistema ou Componente 126 - Falha do Motor em Voo 90 - Perda de Controle no Solo 68 - Estouro de Pneu 59 - Com Trem de Pouso 56 - Outros Tipos 31 - De Tráfego Aéreo 25 - Colisão com Obstáculo no Solo 23 - Pouso sem Trem 21 - Perda de Componente em Voo 20 - Colisão em Voo com Obstáculo 16 - Vazamento de Outros Fluídos 13 - Causado por Fen. Meteorol. em Voo 13 - Com Pára-brisas/Janela/Porta 12 - Colisão de Veículo com Aeronave 12 - Pouso Brusco 12 - Pouso em Local não Previsto 10 - Perda de Controle em Voo 10 - Por Descompressão não Intencional/Explosiva Gráfico 58 – Incidentes por Tipo de Ocorrência. 793 834 882 1062 891 802 929 1076 0 200 400 600 800 1000 1200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Aviação Civil Brasileira 2002 a 2009 Gráfico 59 – Incidentes na Aviação Civil Brasileira.
  • 39. 39 Nos gráficos a seguir, serão apresentados os perfis de distribuição anual dos incidentes por áreas. Para essas apresentações não estão considerados os dados dos incidentes referentes à colisão com aves. 289 985 1257 1975 1088 546 291 0 500 1000 1500 2000 2500 Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7 IncidentesporÁreas 2002 a 2009 Gráfico 60 – Incidentes por área. 31 43 35 30 42 18 43 47 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 1 2002 a 2009 Gráfico 61 – Incidentes na área 1.
  • 40. 40 88 114 132 147 118 133 83 170 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 2 2002 a 2009 Gráfico 62 – Incidentes na área 2. 118 78 143 179 172 128 170 269 0 50 100 150 200 250 300 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 3 2002 a 2009 Gráfico 63 – Incidentes na área 3.
  • 41. 41 297 322 279 289 237 106 154 291 0 50 100 150 200 250 300 350 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 4 2002 a 2009 Gráfico 64 – Incidentes na área 4. 116 95 121 163 150 131 138 174 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 5 2002 a 2009 Gráfico 65 – Incidentes na área 5.
  • 42. 42 59 61 47 58 48 48 90 135 0 20 40 60 80 100 120 140 160 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 6 2002 a 2009 Gráfico 66 –Incidentes na área 6. 23 24 26 28 37 33 38 82 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Incidentesna Área 7 2002 a 2009 Gráfico 67 – Incidentes na área 7.
  • 43. 43 Dados Relativos à Incursão em Pista Com base na conceituação da OACI para Incursão em Pista, tem-se o levantamento das ocorrências, conforme gráfico a seguir: 115 126 174 115 148 114 206 38 61 45 27 44 42 71 2 5 10 33 12 10 22 0 50 100 150 200 250 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ocorrênciasde Incursão em Pista 2003 a 2009 Pessoas Veículos Aeronaves Gráfico 68 – Ocorrências de Incursão em Pista Ainda que apresentados em números absolutos, o Gráfico 68 demonstra a necessidade de se aprimorar os mecanismos de prevenção deste tipo de ocorrência. Houve um aumento significativo no número de ocorrências envolvendo a incursão em pista em 2009. Os órgãos envolvidos na prevenção de tais ocorrências deverão envidar esforços para reduzir estes valores.
  • 44. 44 Dados Relativos à Colisão com Pássaros O Gráfico 69 apresenta a evolução dos reportes de colisão com aves ao longo dos últimos dez anos. As análises referentes a estes dados estatísticos estão apresentadas no item referente ao Programa de Controle do Perigo Aviário e Fauna no Brasil (PCPAB). 310 371 347 365 447 500 486 567 659 955 244 283 282 294 381 382 382 485 597 840 66 88 65 71 66 118 104 82 62 115 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Colisão com Animais na Aviação Brasileira 2000 a 2009 Total Av. Civil Av. Militar Gráfico 69 – Colisões com Pássaros na Aviação Brasileira
  • 45. 45 Dados Relativos a Reportes Confidenciais para a Segurança Operacional Os resultados das análises de RCSO obtidos nesses anos surpreenderam sob um aspecto distinto. No Gráfico 70 percebe-se que a quantidade de relatos se mostrou modesta, aquém das expectativas iniciais, considerando o volume expressivo do movimento aéreo brasileiro, envolvendo mais de 11.000 aeronaves e aproximadamente 87.000 pessoas, entre civis e militares, que trabalham direta ou indiretamente na atividade da aviação. Gráfico 70 – Número de RCSO Emitidos Os RCSO foram divididos em gráficos para podermos melhor analisá-los e identificar quais os segmentos da aviação brasileira que estão mais reportando e quais precisam de uma maior atenção por parte do SIPAER para que participem mais deste processo. No Gráfico 71 pode-se perceber que a grande maioria dos relatores foram os aeroportuários, seguidos pelos pilotos. Isto pode ser explicado pela divulgação da ferramenta em suas organizações, o que faz com que eles a utilizem nos assuntos pertinentes à Segurança Operacional.
  • 46. 46 34% 6% 4% 10% 4% 2% 40% RCSO - RELATOR 2009 34% - Piloto 6% - Controlador 4% - Comissários 10% - Outros 4% - Passageiros 2% - Manutenção 40% - Aeroportuários Gráfico 71 – Origem do Reporte. No Gráfico 72 percebemos que a maioria dos reportes veio da aviação geral, seguida pela aviação regular, táxi aéreo e FAB. Isto é perfeitamente compreendido, levando- se em conta o grande número de aeronaves na aviação geral, tornando a probabilidade de um evento acontecer neste segmento muito maior do que nos demais. Soma-se a isto o fato de que, normalmente, os operadores da aviação geral não possuem estrutura de Segurança Operacional para processar Relatórios de Prevenção internos. 10% 44% 5% 4% 13% 18% 6% TIPO DE OPERADOR 2009 10% - FAB 44% - GERAL 5% - DECEA 4% - BOMBEIRO 13% - TÁXI AÉREO 18% - REGULAR 6% - AEROPORTUÁRIOS Gráfico 72 – Tipo de Operador
  • 47. 47 O Gráfico 73 é baseado na origem do reporte. Pode-se verificar que a área com maior incidência é a operacional, seguida pelo tráfego aéreo. Verifica-se a necessidade de incrementar a divulgação do reporte na área de manutenção de aeronaves. 5% 58% 30% 7% ÁREADE ATIVIDADE 2009 5% - MANUTENÇÃO 58% - OPERACIONAL 30% - TRÁFEGO ÁEREO 7% - AEROPORTO Gráfico 73 – Área da atividade.