1) O documento discute os 10 principais desafios que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, enfrentará, incluindo reativar a economia, reduzir o desemprego e a pobreza, combater a violência, reduzir desequilíbrios regionais, melhorar saúde e educação, e resolver problemas hídricos e climáticos.
2) Para superar esses desafios, o governo deve reativar a economia com novas obras, exportações e indústrias, além de reduzir o
COMO FUNCIONAM A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E SEUS SOFTWARES E ALGORITMOS INTELI...
OS DESAFIOS DO FUTURO GOVERNADOR DA BAHIA, JERÔNIMO RODRIGUES, E COMO SUPERÁ-LOS.pdf
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OS DESAFIOS DO FUTURO GOVERNADOR DA BAHIA, JERÔNIMO
RODRIGUES, E COMO SUPERÁ-LOS
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar os 10 desafios a serem enfrentados pelo futuro
Governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e como superá-los. Estes desafios
são os seguintes: 1) reativar a economia baiana para elevar os níveis de emprego e renda
da população baiana; 2) reduzir o desemprego que afeta a população baiana há vários
anos; 3) combater a pobreza porque a Bahia é a unidade federativa do Brasil que apresenta
o maior número de pobres do Brasil; 4) combater a violência porque a Bahia é o Estado
da Federação brasileira que apresenta altos índices de criminalidade superiores aos de
outras regiões do Brasil e do mundo; 5) reduzir os desequilíbrios de desenvolvimento
regional visando a superação da concentração econômica excessiva na Região
Metropolitana de Salvador, a retração econômica da região cacaueira e o
subdesenvolvimento da região semiárida; 6) superar as fragilidades existentes em seus
sistemas de saúde pública e de saneamento básico para reestruturá-los em novas bases
para atenderem as necessidades da população buscando superar suas deficiências; 7)
solucionar os gigantescos problemas que afetam a educação básica e o ensino superior
haja vista que a Bahia é o oitavo estado do Brasil em taxa de analfabetismo, tem o segundo
menor investimento por aluno na educação básica da rede estadual do Brasil e no ranking
do MEC e do Times sobre as universidades do Brasil em 2021, a universidade melhor
posicionada da Bahia, a UFBA, se classificou em 17º lugar bem distante das melhores
universidades; 8) solucionar o problema da escassez hídrica no Semiárido da Bahia que
apresenta grande deficiência em sua infraestrutura hídrica; 9) enfrentar eventos climáticos
extremos visando evitar suas consequências danosas para a população e para a economia
da Bahia realizando o controle de inundações provocadas por chuvas intensas e pela
elevação do nível do oceano em consequência das mudanças climáticas; e, 10) fortalecer
a democracia na Bahia e no Brasil ameaçada pelo neofascismo bolsonarista.
O futuro governo da Bahia deveria reativar a economia baiana para reverter a retração
econômica registrada desde 2017. O PIB da Bahia, que era o sexto maior do país, perdeu
participação no ranking nacional, sendo superado por Santa Catarina ao cair para a
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posição. A Bahia sofreu um processo de desindustrialização porque a indústria baiana
reduziu sua participação de 27,1% do total do PIB, em 2010, para 21,8% em 2019. Esta
queda resultou, entre outros fatores, da retração da indústria petroquímica e da saída da
Ford da Bahia que deixou um rastro de desemprego e devastação na economia de
Camaçari. A Bahia também perdeu posição no turismo, uma das principais atividades da
base produtiva estadual. Para reativar a economia da Bahia, o futuro governo da Bahia
deveria considerar as estratégias seguintes: 1) a execução de obras federais paralisadas no
Estado; 2) a execução de novas obras públicas de infraestrutura econômica (energia,
transporte e comunicações) e infraestrutura social (educação, saúde, habitação e
saneamento básico) contando com o apoio do futuro governo federal; 3) o incremento das
exportações; 4) o incentivo à utilização da capacidade ociosa na indústria que deve ser da
ordem de 50%; 5) a atração de investidores para substituir importações do Estado da
Bahia; e, 6) reversão da desindustrialização da Bahia com um robusto programa de
implantação de indústrias de pequeno e médio portes no interior do Estado.
O futuro governo da Bahia deveria promover a redução imediata do desemprego que afeta
a população baiana há vários anos (1,386milhão dedesempregadose786mil dedesalentados)
em colaboração ao esforço do futuro governo Lula. O desemprego que afeta a vida da
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grande maioria da população baiana foi agravado pelo desastroso desempenho da
economia brasileira que está estagnada de 2016 até o presente momento e impactou
negativamente sobre a economia da Bahia. Para reduzir o desemprego, o futuro governo
da Bahia deveria considerar a adoção das estratégias seguintes: 1) a reativação da
economia baiana com as estratégias acima descritas; 2) o incentivo ao desenvolvimento
da Economia Social e Solidária, que é um novo modo de produção, em que o lucro deixa
de ser o principal objetivo e sim a geração de emprego; e, 3) o desenvolvimento da
Economia Criativa com o estimulo a trabalhos baseados nas tradições culturais de cada
região da Bahia e ao crédito para setores criativos da economia como Moda, Arte, Mídia
Digital, Publicidade, Jornalismo, Fotografia e Arquitetura. A solução dos problemas de
desemprego na Bahia depende das ações que venham a ser desenvolvidas pelo governo da Bahia,
masprincipalmentepelasmedidasquesejam adotadaspelogoverno Lulaparareativaraeconomia
nacional.
O futuro governo da Bahia deveria combater a pobreza porque é a unidade federativa do
Brasil que apresenta o maior número de pobres commais de5,7milhõesdepessoas queestão
cadastradas em situação de extrema pobreza e mais de 600 mil em situação de pobreza, segundo
informações do CadÚnico. O agravamento da pobreza na Bahia resultou, entre outros
fatores, do desastroso desempenho da economia brasileira, que está estagnada de 2016
até o presente momento, e impactou negativamente sobre a economia da Bahia. A pobreza
atinge a maior parte da população rural da Bahia. Para eliminar a pobreza na Bahia, a
primeira ação a ser implementada consiste na redução do desemprego com as estratégias de
reativação da economia baiana e de combate ao desemprego acima descritas complementadas
pela adoção pelo governo Lula da estratégia de transferência de renda básica ou renda
mínima universal para a população pobre, especialmente aquela situada em condição de
extrema pobreza e em situação de rua (20 mil habitantes), com o novo programa Bolsa
Família. O governo da Bahia deveria apoiar o futuro governo federal alocando, também,
recursos no financiamento do programa de transferência de renda básica ou renda mínima
universal para a população pobre que é absolutamente necessária porque grande parte
dela é inapta para ser incorporada ao mercado do trabalho.
O futuro governo da Bahia deveria combater à violência porque a Bahia éosegundoEstado
doBrasil com maiortaxademorteviolentaintencional acada100milhabitantes (44,9). Salvador
apresentataxade46,80homicídiosacada100milhabitantes.Estesnúmerossuperamamplamente
oque estabelece a Organizações das Nações Unidas (ONU) como suportável para grandes
cidades (12 por 100 mil). Só como comparação: enquanto a taxa de homicídios no Brasil,
em 2019, ficou em 21,7 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, São Paulo alcançou
7,3 por 100 mil habitantes e a Bahia teve 44,9 por 100 mil habitantes. A solução dos
problemasdaviolêncianaBahiadependedas ações quevenham aserdesenvolvidaspelo governo
da Bahia para reativar a economia baiana, mas principalmente pelas medidas que sejam adotadas
pelo futuro governo Lula para reativar a economia nacional. A política de renda básica para a
população pobre com o novo programa Bolsa Família poderia colaborar na redução da
criminalidade e no aumento do consumo de bens e serviços pela população pobre. Esta
política proporcionaria como benefício haver menor gasto com a repressão policial e
estrutura carcerária em consequência da redução da criminalidade e dos moradores de rua
e a elevação da arrecadação de impostos resultante do aumento do consumo da população
pobre.
O futuro governo da Bahia deveria adotar estratégias para reduzir os desequilíbrios de
desenvolvimento regional visando a superação de três grandes problemas os quais estão
discriminados a seguir: 1) Concentração econômica excessiva na RMS - Região
Metropolitana de Salvador; 2) Retração econômica no desenvolvimento da região
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cacaueira; 3) Subdesenvolvimento da região semiárida. Para reduzir os desequilíbrios de
desenvolvimento regional, o futuro governo da Bahia deveria promover: 1) a integração
dos polos de crescimento e desenvolvimento da Bahia (Salvador, Camaçari, Feira de
Santana, Vitória da Conquista, Itapetinga, Lençóis, Jequié, Ilhéus, Itabuna, Porto Seguro,
Eunápolis, Teixeira de Freitas, Juazeiro, Irecê, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Barreiras,
entre outros) a serem ligados uns aos outros, por estradas (rodovias, ferrovias e hidrovias);
2) aproveitar o potencial de desenvolvimento endógeno de cada município e de cada
região; e, 3) viabilizar suas interligações econômicas e com outras regiões do Brasil e do
exterior. Todo o esforço do governo do Estado deveria ser dedicado em descentralizar o
processo de desenvolvimento da Bahia. Só assim será possível reduzir o desequilíbrio
existente atualmente no desenvolvimento das diversas regiões da Bahia. A integração
econômica do Estado da Bahia requer a descentralização administrativa do governo do
Estado através da criação de estruturas de desenvolvimento regional que articulem as
ações dos governos federal, estadual e municipal em suas diversas regiões. Essas
estruturas de desenvolvimento regional deveriam ser implantadas em Alagoinhas,
Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna,
Itapetinga, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Santo Amaro, Senhor do Bonfim, Teixeira de
Freitas e Vitória da Conquista. Para reduzir os desequilíbrios de desenvolvimento
regional, o governo da Bahia deveria contar com o apoio do governo Lula.
O futuro governo da Bahia deveria adotar estratégias para superar as fragilidades
existentes em seus sistemas de saúde pública e de saneamento básico para reestruturá-los
em novas bases. O futuro governo da Bahia deveria considerar o aumento do investimento
na infraestrutura de saúde pública para superar suas deficiências, bem como na
infraestrutura de saneamento básico para atender as necessidades da população buscando
superar suas deficiências que se manifesta no fato de a Bahia apresentar insuficiência no
abastecimento de água (81,13% de domicílios são atendidos), no esgotamento sanitário
(apenas 54,1% % dos domicílios são atendidos), na drenagem urbana das águas pluviais
(apenas 13,41% dos municípios possuem serviço de drenagem urbana), nas ações
relativas aos resíduos sólidos (24,7% das casas são atendidas na coleta de lixo e sete em
dez municípios têm lixões) e no controle de vetores transmissores de doenças. Dos 417
municípios baianos, 366 têm sistema de abastecimento de água e 122 têm o serviço de
coleta e tratamento de esgoto. A Bahia apresenta grande deficiência no abastecimento de
água, especialmente no Semiárido que se caracteriza pela escassez hídrica.
O futuro governo da Bahia deveria adotar estratégias para solucionar os gigantescos
problemas que afetam a educação básica e o ensino superior haja vista que a Bahia teve
em 2019 a maior taxa de analfabetismo do país, segundo o IBGE, com 13% da população
baiana com mais de 15 anos não sabendo ler ou escrever (1,5 milhão de analfabetos). A
Bahia é o oitavo estado do Brasil em taxa de analfabetismo, tem o segundo menor
investimento por aluno na educação básica da rede estadual do Brasil e, no ensino
superior, no ranking do MEC e do Times sobre as universidades do Brasil em 2021, a
universidade melhor posicionada da Bahia, a UFBA, se classificou em 17º lugar bem
distante das melhores universidades. O desempenho insatisfatório do sistema de educação
da Bahia resultou da insuficiência de investimentos do governo Bolsonaro para o setor
educacional e da pandemia do novo Coronavirus. Para solucionar os gigantescos
problemas que afetam a educação básica e o ensino superior, o futuro governo da Bahia
deveria considerar a adoção das estratégias seguintes: 1) promover investimentos maciços
visando melhorar o desempenho do sistema de educação da Bahia com a oferta de
educação de qualidade e a elevação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica); 2) adotar medidas de assistência social aos alunos para combater a evasão escolar
4. 4
dos estudantes da Bahia e melhorar a defasagem idade-série para todas as etapas da
escolaridade; 3) elevar a capacitação dos docentes; 4) propor ao futuro governo Lula o
fim da Emenda Constitucional 95 do Teto de Gastos, aprovada em 2016 que compromete
o desenvolvimento da educação no Brasil e a elaboração de um novo Plano Nacional de
Educação voltado para o futuro objetivando aumentar o número de unidades educacionais
de qualidade, com bons gestores, docentes e infraestrutura com capacidade de motivar os
alunos e promover uma aprendizagem significativa, complexa e abrangente; 5) elevar o
patamar de qualidade da educação da Bahia realizando maciço investimento
principalmente na formação dos professores, em material de apoio e na melhoria da
estrutura e funcionamento das instituições de ensino; 6) universalizar o ensino com a
utilização do sistema de educação a distância (EAD); 7) superar as deficiências da
educação da Bahia contando com o apoio do governo Lula.
O futuro governo da Bahia deveria adotar estratégias para solucionar o problema da
escassez hídrica no Semiárido da Bahia, que corresponde a 70% do território do Estado
da Bahia, promovendo a integração das bacias do Rio São Francisco com as bacias dos
demais rios existentes na Bahia e a implantação de açudes em pontos estratégicos de seu
território para eliminar ou reduzir a escassez hídrica do Semiárido baiano. Esta
necessidade se impõe porque o subdesenvolvimento do Semiárido da Bahia resulta, entre
outros fatores, da grande deficiência em sua infraestrutura hídrica. Os problemas que
afligem a população do Semiárido, no que concerne ao acesso à água em quantidade e de
boa qualidade, afetam sua saúde e restringem as oportunidades de melhorias
socioeconômicas das comunidades. Para solucionar este problema, é preciso desenvolver
um programa específico e determinado de construção de uma estrutura hídrica na Bahia.
Diante desse quadro, urge não apenas aumentar a oferta de água, mas também sua
distribuição em todas as localidades do Estado da Bahia. Há a urgente necessidade de
obras estruturantes e prioritárias com o objetivo de levar à sociedade os benefícios
resultantes da ampliação da oferta de água de boa qualidade para consumo humano e
dessedentação animal, e da ampliação da oferta de áreas irrigadas para a produção de
alimentos, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida do homem no
campo na Bahia. A solução do problema da escassez hídrica no Semiárido da Bahia deve
contar com o apoio do governo Lula.
O futuro governo da Bahia deveria adotar estratégias para enfrentar eventos climáticos
extremos visando evitar suas consequências danosas para a população e para a economia
da Bahia realizando o controle de inundações provocadas por chuvas intensas e pela
elevação do nível do oceano em consequência das mudanças climáticas. Para fazer frente
às inundações provocadas por chuvas intensas deveria realizar obras de engenharia,
adotar ações de regulamentação do uso e ocupação do solo e educação ambiental da
população, utilizar sistemas de alerta e previsão de inundações, estabelecer zoneamento
e a respectiva regulamentação para a construção, entre outras medidas. Com a elevação
do nível do mar, devem ser executadas obras de engenharia e realocar populações situadas
em áreas de risco, bem como realizar mudanças na matriz energética e na matriz de
transporte com o abandono do uso dos combustíveis fósseis e sua substituição por fontes
renováveis de energia limpa (solar, eólica, biomassa, hidrogênio, entre outras) para
reduzir a emissão de gases do efeito estufa para combater a mudança climática. Por sinal,
a Bahia se mantém como líder nacional na geração de Energias Renováveis. Em 2019, a
geração de energia por fonte eólica cresceu mais de 50% em relação a 2018, já a fonte
fotovoltaica cresceu mais de 70%. Atualmente, o Estado da Bahia tem 205 parques
eólicos em operação, com capacidade instalada de 5,26 GigaWatts e 34 parques de
energia solar fotovoltaica com mais de 1 GW de capacidade. A liderança na geração de
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energia foi mantida em 2021 e o aumento na capacidade instalada demonstra que este
segmento é um importante indutor da economia da Bahia. O governo da Bahia deve
considerar a realização de investimentos no enfrentamento de eventos climáticos
extremos contando com o apoio do futuro governo federal.
O futuro governo da Bahia deveria fortalecer a democracia na Bahia ameaçada pelo
neofascismo bolsonarista. O fortalecimento da democracia na Bahia colaboraria com o
esforço do governo Lula de fortalecer a democracia em todo o Brasil. Para fortalecer a
democracia na Bahia, o governo Jerônimo Rodrigues precisa colocar em prática um plano
de governo que atenda aos interesses de toda a população baiana sem exceção, reative a
economia baiana, assista aos deserdados sociais e persevere na construção de uma
sociedade sustentável em íntima colaboração com o governo Lula. Para construir uma
sociedade sustentável na Bahia é preciso que a economia baiana não seja movida por
combustíveis fósseis, mas sim por energia solar e suas muitas formas diretas e indiretas
(luz solar para aquecimento e eletricidade fotovoltaica, energia eólica, hídrica e assim por
diante), que a produção de energia seja mais descentralizada e, por isso mesmo, menos
vulnerável aos cortes ou apagões, que o sistema de transporte seja muito menos
esbanjador e poluente do que hoje, que as pessoas tenham suas moradias que se localizem
perto dos seus locais de trabalho e se movimentem por sistemas altamente desenvolvidos
de ônibus e transportes sobre trilhos e as bicicletas sejam um veículo importante no
sistema de transporte sustentável, que a reciclagem seja a principal fonte de matéria prima
nas indústrias, que o uso da terra siga os princípios básicos da estabilidade biológica
(retenção de nutrientes, equilíbrio de carbono, proteção do solo, conservação da água e
preservação da diversidade de espécies), as áreas rurais tenham maior diversidade do que
atualmente com o manejo equilibrado da terra em que haja rotatividade de plantações e
de cultivo de espécies, não haja desperdício de colheitas, os bosques tropicais sejam
conservados, não haja desmatamento para obtenção de madeira e outros produtos,
milhões de hectares de novas árvores sejam plantados, os esforços para deter a
desertificação transformem as áreas degradadas em terrenos produtivos e o uso exaustivo
de pastagens seja eliminado.
Estes são, portanto, os 10 desafios a serem enfrentados pelo futuro governo da Bahia
comandado por Jerônimo Rodrigues. Esperamos que nossas propostas de estratégias
possam ser acatadas pelo novo governo da Bahia visando a superação dos 10 desafios.
Esta é nossa contribuição para o sucesso do governo Jerônimo Rodrigues da Bahia.
* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e
6. 6
Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os
Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia
no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022)
e de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022).