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A NECESSÁRIA REESTRURAÇÃO DA ONU PARA EVITAR A EXTINÇÃO DA
HUMANIDADE DE AMEAÇAS PROVOCADAS PELOS SERES HUMANOS,
PELO PLANETA TERRA E VINDAS DO ESPAÇO EXTERIOR
Fernando Alcoforado
Abstract: This article aims to demonstrate the imperative need for the UN to be restructured to prevent the
extinction of humanity from threats caused by human beings, by the forces of nature existing on planet Earth
and those coming from outer space.
Resumo: Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade imperiosa de que a ONU seja reestruturada
para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza
existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior.
Keywords: global climate change; pandemics; 3rd World War; cooling of planet Earth's core; catastrophic
volcano eruptions; reversão of the Earth's magnetic poles; collision on planet Earth of asteroids, comets or pieces
of comets; collision on planet Earth of planets of the solar system; collision on planet Earth of orphan planets
roaming outer space; emission of cosmic rays, especially gamma rays emitted by supernova stars; continuous
distancing of the Moon from the Earth; death of the Sun; collision of the Andromeda and Milky Way galaxies;
end of the Universe; restructuring of the UN.
Palavras-chave: mudança climática global; pandemias; 3ª Guerra Mundial; esfriamento do núcleo do planeta
Terra; erupções catastróficas de vulcões; reversão dos polos magnéticos da Terra; colisão sobre o planeta Terra
de asteroides, cometas ou pedaços de cometas; colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar; colisão
sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior; emissão de raios cósmicos,

Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA
e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona,
professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento
estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi
Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution
company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de
Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e
a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel,
São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado.
Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e
Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX
e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of
the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o
progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo,
São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV,
Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI
(Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o
Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba,
2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-
autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade
ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da
ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da
humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton,
Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the
extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução
da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).
2
especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas; afastamento contínuo da Lua em relação à Terra;
morte do Sol; colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea; fim do Universo; reestruturação da ONU.
Introdução
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade imperiosa de que a ONU
(Organização das Nações Unidas) seja reestruturada para evitar a extinção da humanidade
de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no
planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. As ameaças à extinção da humanidade
provocadas pelos próprios seres humanos dizem respeito à mudança climática global, às
pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial, as ameaças provocadas pelas forças da
natureza existentes no planeta Terra dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta
Terra, as erupções catastróficas de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra
cujo processo levaria à perda do campo magnético terrestre e as ameaças vindas do espaço
exterior dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços
de cometas, colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar, colisão sobre o
planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior, emissão de raios
cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, consequências
catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua
em relação à Terra, morte do Sol, colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se
localiza a Terra, e o fim do Universo.
Este artigo é composto por quatro partes: 1) As ameaças de extinção da humanidade pelos
próprios seres humanos, como lidar com elas e como evitá-las; 2) As ameaças de extinção
da humanidade provocadas pelo planeta terra, como lidar com elas e como evitá-las; 3)
As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar com elas e
como evitá-las; e, 4) O papel da ONU na adoção de medidas para evitar a extinção da
humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza
existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior.
1. As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres
humanos, como lidar com elas e como evitá-las
As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres humanos dizem
respeito à mudança climática global, às pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial.
1.1- As ameaças de extinção da humanidade provocadas pela mudança climática
global, como lidar com elas e como evitá-las [1]
Superar as ameaças à extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global
significa evitar o aquecimento global que é um fenômeno climático que, em grande
medida, representa um aumento na temperatura média da superfície da Terra que vem
ocorrendo nos últimos 150 anos. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas), instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que o
aquecimento observado no planeta se deve muito provavelmente a um aumento do efeito
estufa e há fortes evidências de que o aquecimento global se deve em grande medida à
ação humana. Muitos meteorologistas e climatologistas consideram comprovado que a
ação humana está realmente influenciando a ocorrência do fenômeno. Não há dúvida de
que a atividade humana na Terra provoca mudanças no meio ambiente em que vivemos.
O aquecimento global já está impactando e impactará enormemente sobre a saúde da
população mundial. Em 2022, as pessoas em todo o mundo foram expostas, em média, a
86 dias de temperaturas potencialmente letais, de acordo com a contagem regressiva da
revista médica The Lancet. O número de pessoas com mais de 65 anos que morrem por
3
causas relacionadas ao calor aumentou 85% entre 1991-2000 e 2013-2022, segundo The
Lancet. Mais de 5 mil pessoas morreram devido ao calor durante o verão de 2023, de
acordo com a Agência Francesa de Saúde Pública (l'agence Santé publique France
(SPF). Idosos com mais de 75 anos foram os mais afetados, com 3.700 mortes em
2023. Artigo publicado em 2021 na revista Lancet Planet Health calculou que 5 milhões
de pessoas morram anualmente devido a variações térmicas bruscas ou expressivas. O
número equivale a 9,5% de todos os óbitos globais. Pouco mais de três quartos das vítimas
fatais moram na Ásia ou na África. No cenário previsto de aumento de temperatura global
de 2°C até o final do século (segundo especialistas, atualmente, está em curso para atingir
2,7°C até 2100), espera-se que as mortes anuais relacionadas ao calor aumentem em
370% até 2050, ou seja, um aumento de 4,7 vezes, de acordo com a edição de 2023 da
revista médica The Lancet.
O aquecimento global provocará aumento de infartos e doenças respiratórias de acordo
com estudo realizado por vários pesquisadores que ressaltam somente agora
reconhecerem as repercussões do aquecimento global sobre a saúde humana. Este estudo
considera que o aumento na frequência das ondas de calor acarretará em uma duplicação
ou até mesmo em uma triplicação até 2050 dos casos de infarto e doenças respiratórias.
Haverá aumento também da quantidade de pessoas afetadas pela asma, das infecções
transmitidas por mosquitos, dos casos de envenenamento por alimentos e as infecções
virais, como a gripe aviária e a pneumonia atípica (SARS). A mudança climática afeta
diretamente a saúde humana por meio de eventos climáticos extremos, da propagação de
doenças transmitidas por vetores e outras doenças infecciosas e do agravamento da
poluição do ar. Indiretamente, a mudança do clima afeta a saúde humana causando
desnutrição, piorando as condições de trabalho e gerando estresse mental.
O calor extremo é uma das principais causas de morte relacionadas ao clima que já vem
ocorrendo em várias partes do mundo. A combinação de mudanças climáticas com
urbanização continua a intensificar os extremos de calor em todo o mundo. O estresse
térmico afeta a produtividade e pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares,
respiratórias e renais. Mesmo o aquecimento com a elevação da temperatura de 1°C reduz
potencialmente a produtividade entre 1% e 3% daqueles que trabalham ao ar livre.
Populações pobres e sem acesso ao ar condicionado serão as mais afetadas, pois terão
mais dificuldade de escapar do calor extremo. O estresse térmico combinado com esforço
físico e falta de hidratação pode causar a doença renal crônica (DRC), que diminui a
função renal ao longo do tempo. A DRC afeta desproporcionalmente populações pobres
e trabalhadores manuais que trabalham em condições térmicas quentes.
Poderá haver redução da disponibilidade de alimentos em consequência da mudança
climática. Os problemas de disponibilidade de alimentos se tornarão mais pronunciados
à medida que a temperatura global aumentar. Para cada grau de aumento de temperatura,
a produção mundial de trigo cai em 6% e a produção mundial de arroz cai em 10%.
Mudanças na precipitação pluviométrica, aumento na temperatura média do planeta e
mudanças na composição do solo são fatores determinantes para o crescimento e a
qualidade das lavouras. A mudança climática pode reduzir o valor nutricional das
lavouras, fazendo com que a subnutrição seja considerada por alguns pesquisadores como
o maior impacto potencial da mudança climática na saúde neste século. Novas pesquisas
sugerem que em um mundo mais quente o metabolismo dos insetos aumente, fazendo
com que estes comam mais e aumentem as perdas nas lavouras.
Poderá haver escassez de água. A mudança climática está pressionando ainda mais a
segurança hídrica, alterando o ciclo hidrológico, assim como o aquecimento das camadas
4
de geleiras está impactando o suprimento de água doce. O Oriente Médio, a Índia, a
Antártida e a Groenlândia estão enfrentando uma significativa perda de água doce. 80%
da população mundial já está enfrentando ameaças à sua segurança hídrica, incluindo
disponibilidade de água, demanda por água e sua poluição. As populações que vivem em
áreas baixas sofrem maior risco de inundação e contaminação de suas fontes de água doce
pela elevação do nível do mar e pela salinização do solo. Temperaturas mais altas das
águas, aumento de chuvas e secas podem aumentar a poluição da água e prejudicar a
saúde humana.
Poderá ocorrer doenças transmitidas por vetores. A mudança climática provoca mudanças
na temperatura, precipitação e umidade, e como resultado, aumenta o risco de transmissão
de doenças. É esperado que a mudança climática mude os padrões de doenças com
algumas regiões enfrentando aumentos, enquanto outras podem ter reduções. A malária,
a dengue, a encefalite japonesa e a encefalite transmitida por carrapatos são doenças
infecciosas transmitidas por insetos que serão provocadas pela mudança climática. A
poluição do ar é hoje um dos principais fatores de risco à saúde, levando a aumentos
importantes da mortalidade e da morbidade via doenças cardiovasculares e pulmonares.
A poluição do ar em todo o mundo frequentemente causada pelo uso dos mesmos
combustíveis fósseis que causam a mudança climática pode fazer com que esta venha a
piorar os efeitos da poluição do ar. A poluição do ar é um grande problema principalmente
nas áreas urbanas.
A ciência mostra que os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana num
cenário de aquecimento global com aumento da temperatura de 1,5°C são menores que
os esperados em um cenário de aumento de 2°C que, por sua vez, são significativamente
menores se comparados com a situação criada em um cenário de aumento de 3°C.
Portanto, limitar o aquecimento global em 1,5°C traz benefícios substanciais para a saúde
das pessoas. Mas mesmo neste cenário as mudanças climáticas ainda criarão problemas
de saúde para muitos. O aquecimento global e a mudança climática tendem a produzir
uma verdadeira crise de humanidade ao ameaçar sua sobrevivência tornando
imprescindível a construção de um novo modelo de sociedade ou de uma nova ordem
mundial baseada no modelo de desenvolvimento sustentável que faça com que cada país
atue em nível planetário de forma interdependente e racional com objetivos comuns sem
os quais a sobrevivência dos seres humanos e a vida no planeta poderão ser colocados em
xeque.
Para mudar essa situação que ameaça a humanidade de extinção, é necessário promover
uma transformação profunda da sociedade atual. A insustentabilidade do atual modelo de
desenvolvimento capitalista é evidente pois tem sido extremamente destruidor das
condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma
sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o
mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a
natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável.
Para construir uma sociedade sustentável, deveriam ser perseguidos os objetivos descritos
a seguir:
• Reduzir as emissões globais de carbono, promovendo mudanças na atual matriz
energética global baseada em combustíveis fósseis (carvão e petróleo) por outra baseada
em recursos energéticos renováveis, hidroeletricidade, biomassa, energia solar e eólica e
hidrogênio verde, para prevenir ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente,
a ocorrência de mudanças catastróficas no clima da Terra, bem como na matriz de
5
transporte global visando sua racionalização e a utilização de eletricidade e de
combustíveis renováveis em substituição aos combustíveis fósseis.
• Reduzir a emissão de óxido nitroso para cumprir a meta da ONU de limitar o aumento
da temperatura da Terra em 2 °C.
• Melhorar a eficiência energética desenvolvendo ações para a obtenção de economia de
energia na cidade e no campo, nos edifícios, na agricultura, nas indústrias e nos
transportes em geral, contribuindo assim para a redução das emissões globais de carbono
e consequentemente, evitar o efeito de estufa.
• Fazer com que os veículos motorizados e equipamentos para usos domésticos, agrícolas
e industriais sejam mais eficientes, os edifícios sejam projetados para o máximo de
iluminação natural, refrigeração natural e economia de aquecimento, a agricultura e a
indústria sejam modelados para exigir o mínimo de recursos energéticos e matérias-
primas, contemplando também a autoprodução de energia com o aproveitamento de
resíduos de seus processos produtivos com base na logística reversa e, por fim, sejam
utilizadas novas alternativas de transporte desde a bicicleta até as de alta capacidade
baseadas em ferrovias, entre outras iniciativas.
• Combater a poluição do solo, do ar e da água, reduzindo o desperdício por meio da
reciclagem dos materiais usados e descartados.
• Restaurar e estabilizar a base biológica fazendo com que o uso da terra siga os princípios
básicos da estabilidade biológica (retenção de nutrientes, balanço de carbono, proteção
do solo, conservação da água e preservação da diversidade de espécies) e fazer com que
as áreas rurais tenham maior diversidade do que atualmente com uma gestão equilibrada
da terra onde haja rotação de culturas e cultivo de espécies, não haja lavouras
desperdiçadas, florestas tropicais sejam conservadas, não haja desmatamento para
obtenção de madeira e outros produtos, novas árvores sejam plantadas, haja esforços para
conter a desertificação transformando áreas degradadas em terras produtivas, o uso
extensivo de pastagens seja eliminado, assim como a cadeia alimentar das sociedades
afluentes inclua menos carne e mais grãos e vegetais.
• Ajustar o crescimento populacional aos recursos disponíveis no planeta, reduzindo suas
taxas de natalidade, principalmente em países e regiões com altas taxas de crescimento
populacional para limitar a população mundial a 10 bilhões de habitantes.
• Reduzir as desigualdades sociais, incluindo a adoção de medidas que contribuam para
o atendimento das necessidades básicas da população mundial, como alimentação,
vestuário, moradia, serviços de saúde, emprego e melhor qualidade de vida.
• Assegurar que o crescimento econômico e a riqueza resultante sejam partilhados por
toda a população, os serviços de educação permitam à população aumentar os níveis de
qualificação para o trabalho e a cultura, os serviços de saúde sejam eficazes no combate
à mortalidade infantil e contribuam para o aumento da esperança de vida da população,
todos os homens e mulheres tenham moradia digna e haja investimentos públicos e
privados no nível necessário que contribuam para a redução do desemprego em massa
como resultado da crise geral do sistema capitalista mundial que tende a se agravar no
futuro.
1.2- As ameaças à extinção da humanidade provocadas por pandemias, como
lidar com elas e como evitá-las [2]
6
A Peste Negra (também conhecida como Peste Bubônica) foi a pandemia mais
devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões
de pessoas na Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351 e
provocado redução de 1/3 da população do continente europeu. A Gripe Espanhola foi
uma pandemia causada pelo vírus influenza que surgiu em 1918, espalhou-se rapidamente
pelo mundo, causando cerca de 50 milhões de mortes e pelo menos 600 milhões de
pessoas que adoeceram pela doença entre os anos de 1918 e 1919. A pandemia do
Coronavirus ou Covid-19 causou a morte de quase 15 milhões de pessoas em todo o
mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para superar as
ameaças de mortes e de extinção da humanidade provocadas por pandemias evitando sua
ocorrência no planeta Terra como a Peste Bubônica, a Gripe Espanhola e o Coronavirus,
é preciso parar imediatamente de degradar e desmatar florestas, fortalecer os sistemas de
vigilância em saúde de todos os países e da Organização Mundial da Saúde (OMS),
reduzir iniquidades sociais entre nações e no interior delas, remover subsídios que
favoreçam o desmatamento e oferecer mais apoio aos povos indígenas, para conterem o
desmatamento e produzir uma multiplicidade de vacinas capazes de combater novos vírus
e novas bactérias.
É preciso proibir internacionalmente o comércio de espécies de alto risco de transmissão
de vírus e erradicar o consumo de carne silvestre no mundo, criar uma biblioteca da
genética de vírus, que ajude no mapeamento de locais de onde possam surgir novos
patógenos de alto risco, realizar investimentos de US$ 22 bilhões a US$ 31 bilhões por
ano por uma década, para monitorar e policiar o comércio de animais selvagens e impedir
o desmatamento tropical e em vigilância sanitária e biosegurança na criação de animais
de consumo, que são potenciais intermediários de vírus que atingem humanos,
principalmente em áreas próximas a florestas para ajudar a prevenir futuras pandemias,
bem como manter a população mundial bem informada quanto aos riscos de novas
pandemias com dados confiáveis, concebidos pela experiência e pela ciência. Se a
destruição da natureza não tiver um fim, é provável que doenças ainda mais mortais e
destrutivas atinjam a humanidade no futuro, de forma mais rápida e frequente. O alerta
vem dos principais especialistas em biodiversidade do mundo que afirmam que o
desmatamento desenfreado, expansão descontrolada da agricultura, agricultura intensiva,
mineração e desenvolvimento de infraestrutura, bem como a exploração de espécies
selvagens criaram o que classificaram como uma “tempestade perfeita” para a propagação
de doenças.
Ao longo da história, as vacinas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de
várias doenças viróticas e bacterianas. Hoje, as vacinas são consideradas o tratamento
com melhor custo-benefício em saúde pública. Além de adotar medidas de proteção de
florestas e de combate à exploração de espécies selvagens para evitar novas pandemias,
é urgente o desenvolvimento e a produção de vacinas capazes de imunizar a população
contra novos vírus e novas bactérias. A humanidade terá que realizar mudanças
profundas em sua relação com a natureza para evitar que aconteçam novas pandemias que
ameacem sua própria existência e investir maciçamente em P&D voltadas para o
desenvolvimento de vacinas para fazer frente aos atuais e novos vírus e novas bactérias.
1.3- As ameaças à extinção da humanidade provocadas pela eclosão da 3ª Guerra
Mundial e como evitá-las [3]
É preciso evitar a proliferação de guerras no mundo e a eclosão da 3ª Guerra Mundial da
qual pode resultar o uso de armas nucleares pelos contendores que pode levar à extinção
da espécie humana. Tomando por base várias fontes, constata-se que na Primeira Guerra
7
Mundial (1914-1918) ocorreram 9 milhões de mortes e, na Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), entre 40 e 52 milhões de mortes. Do final da Segunda Guerra Mundial até
o ano de 1992 ocorreram 149 guerras, onde morreram mais de 23 milhões de pessoas. No
século XX, até 1995, sem considerar a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, houve um
total de 241 guerras, das quais 166 eclodiram a partir de 1950. Nada menos que 70 países
envolveram-se em guerras de 1994 a 1997. Desde a criação das Nações Unidas, em 1945,
ocorreram mais de mil grandes conflitos ao redor do mundo, que deixaram cerca de 20
milhões de mortos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo conheceu 160
guerras, onde morreram cerca de 7 milhões de soldados e 30 milhões de civis. O ex-
secretário de Estado norte-americano, Zbigniew Brzezinski, fez uma estimativa
abrangendo todas as "megamortes" ocorridas desde 1914 e chegou a um total de 187
milhões de mortos.
Mais pessoas foram mortas por guerras no Século XX do que em toda a história humana
anterior em conjunto. A violência dos conflitos em nossa época não tem paralelo na
história. As guerras do século XX foram “guerras totais” contra combatentes e civis sem
discriminação. Terminada a Segunda Guerra Mundial teve início a Guerra Fria entre os
Estados Unidos e a União Soviética que deu lugar a uma série infindável de guerras
localizadas como a da Coreia e do Vietnã, tão numerosas que acabaram fazendo parte do
nosso dia-a-dia. A partir de 1945 até a queda da União Soviética, os 40 anos de Guerra
Fria, morreram no planeta cerca de 17 milhões de pessoas em conflitos armados e de 1990
até 2003 as guerras levaram mais de 3 milhões de vidas. Estima-se que em todo o mundo,
nos últimos dez anos, mais de 2 milhões de crianças morreram em conflitos e outras 4
milhões sofreram mutilações como as que vem ocorrendo no massacre israelense contra
os palestinos da Faixa de Gaza. Os sofrimentos, os horrores e os rios de sangue que
correm de todos esses conflitos são devidos às assim chamadas guerras convencionais.
Porém, sempre há o perigo de eclosão das "não convencionais", com a utilização de armas
químicas, biológicas e nucleares. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o conflito entre o
Estado de Israel e o povo palestino e a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China
podem desencadear a Terceira Guerra Mundial, que, se de fato ocorrer, não haverá
vencedores nem vencidos entre os povos, que se exterminarão mutuamente.
Para evitar a proliferação de guerras no mundo e a eclosão da 3ª Guerra Mundial da qual
resulte o uso de armas nucleares pelos contendores, deve-se constituir um governo
mundial democrático que seja eleito pelo parlamento mundial a ser constituído com a
participação dos países de todo o mundo. O governo democrático mundial evitaria o
império de um só país como já houve ao longo da história da humanidade e a anarquia
de todos os países como ocorre atualmente. Um governo mundial só será sustentável se
for verdadeiramente democrático. A nova ordem mundial deve ser edificada não apenas
para organizar as relações entre os homens na face da Terra, mas também suas relações
com a natureza. É preciso, portanto, que seja elaborado um contrato social planetário que
possibilite a conquista da paz mundial, o progresso econômico e social e o uso racional
dos recursos da natureza em benefício de toda a humanidade.
2. As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelo planeta Terra, como
lidar com elas e como evitá-las
As ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza existentes no
planeta Terra dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, as erupções
catastróficas de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra.
2.1- O esfriamento do núcleo do planeta Terra
8
A primeira grande ameaça para a humanidade provocada pelo planeta Terra diz respeito
ao esfriamento do núcleo do planeta Terra que permaneceu quente por mais de 4,5 bilhões
de anos, mas que lenta e inevitavelmente está esfriando. É oportuno observar que a Terra
é formada por um núcleo interno, um núcleo externo, o manto e a crosta [2] [4] (Figura
1). O núcleo da Terra fica a quase 3 mil km de profundidade da crosta terrestre (a camada
mais externa do planeta). As temperaturas do núcleo do planeta Terra podem flutuar entre
4.400° C e 6.000° C, isto é, com temperaturas similares às do Sol.
Figura 1- Estrutura interna do planeta Terra
Fonte: https://www.todamateria.com.br/litosfera/
O núcleo interno da Terra é uma esfera sólida, composta majoritariamente de ferro. O
núcleo externo é formado por um líquido maleável, composto de ferro e níquel. É no
núcleo externo que se forma o campo magnético da Terra. A colossal quantidade de
energia térmica que emana do interior do planeta Terra coloca em marcha fenômenos
como o movimento das placas tectônicas e a atividade vulcânica. Uma pesquisa recente
calculou que o centro da Terra está esfriando mais rápido do que se pensava [4]. Com o
esfriamento do núcleo da Terra, as placas tectônicas, que são mantidas em movimento
pelo fluxo do manto terrestre, desaceleram mais rápido do que o esperado. Sem a
atividade do núcleo, os vulcões não entrariam em erupção. Mas sem o calor do interior
da Terra, peixes e plantas que vivem no fundo do mar estariam ameaçados, o que causaria
um grande desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta. Outro grande problema é o de
que o campo magnético terrestre, essencial para a vida em sua superfície, ficará muito
enfraquecido ou desaparecerá por completo. A radiação cósmica e a radiação solar,
corrente de partículas carregadas emitidas pelo Sol, nos atingirá diretamente e irá
deteriorar nossa atmosfera.
Para lidar com o esfriamento do núcleo do planeta Terra que permaneceu quente por mais
de 4,5 bilhões de anos, mas que lenta e inevitavelmente está esfriando, é bastante
importante que haja um constante monitoramento da temperatura do núcleo do planeta
Terra para adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos para locais
9
que possam ser habitados no sistema solar, como Marte, ou fora dele com possibilidade
de abrigar seres humanos, antes da perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio
na cadeia alimentar do planeta. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura
mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de
abrangência global, que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o
mundo no enfrentamento do esfriamento do núcleo da Terra [2] [4].
2.2- Erupções de vulcões
Os vulcões são aberturas em montanhas e na superfície da Terra que expelem gases, fogo
e lava. O planeta Terra possui atualmente muitos vulcões ativos que são fraturas
ou aberturas na superfície terrestre por onde são expelidos materiais que têm origem no
interior do planeta, como lava, gases e outros materiais chamados de “piroclastos” [2] [5].
Os vulcões surgem quando as chamadas placas tectônicas que fazem parte da crosta
terrestre se chocam movimentando o material presente sobre elas e deixando aberturas
para camadas mais profundas do planeta. Os vulcões ocorrem geralmente, em locais que
possuem intensa movimentação das placas tectônicas. Por essas aberturas pode sair o
magma sob a forma de lava presente entre a crosta e o manto, camada média da Terra. A
estrutura do vulcão é constituída por uma câmara magmática, uma cratera vulcânica, um
cone, uma chaminé e, em alguns casos, há saídas laterais ou periféricas (chaminés
secundárias) [5].
O mapa abaixo apresenta as zonas sísmicas da Terra que são as regiões do planeta que
apresentam os mais fortes terremotos também muito propensas à ocorrência de
vulcanismo [2].
Figura 2- Zonas sísmicas da Terra
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/zonas-sismicas-terra.htm
Existem aproximadamente 1.500 vulcões ativos em todo o planeta Terra e, anualmente,
em nosso planeta, cerca de 70 vulcões entram em erupção. Os vulcões inativos podem
voltar a ser ativos como o vulcão japonês Shinmoe, que entrou em erupção após 52 anos
adormecido. Outros vulcões inativos ainda podem assustar e até ameaçar a vida na Terra
como o "supervulcão" Yellowstone, no Wyoming (Estados Unidos) que pode ser
catastrófica, como foram várias vezes no passado. No caso do parque de Yellowstone,
que inclui boa parte da área da caldeira do vulcão de mesmo nome, não existe atualmente
um edifício vulcânico ativo. O que existe é a atividade magmática e câmaras magmáticas
subterrâneas, a quilômetros de profundidade sob o parque, que podem vir a formar novos
10
edifícios vulcânicos de superfície no futuro. O parque é conhecido também por seus
gêiseres [6]. O supervulcão de Yellowstone é milhares de vezes mais poderoso do que
um vulcão normal. Se entrar em erupção, a nuvem de cinzas cobrirá regiões de vários
estados norte-americanos como Wyoming, Montana, Idaho e Colorado, podendo chegar
inclusive a cidades como Los Angeles, San Francisco, Portland e Seattle e impactar
negativamente sobre o clima do planeta Terra[7].
Nos Estados Unidos, estão ativos cerca de 130 vulcões. O Kilauea, no Havaí, é o mais
conhecido sendo um dos mais ativos do mundo, desde 1983. Além dele, o Monte Santa
Helena, no Estado de Washington, ficou conhecido por uma grande erupção em 1980,
que resultou em 57 mortes. Na Indonésia, existe cerca de 120 vulcões ativos. Só em Java
(Indonésia) vivem 140 milhões de habitantes perto de 30 vulcões e mais de 500 milhões
de pessoas vivem perto de vulcões (8% da população mundial). O Chile é um dos países
com muitos vulcões ativos no mundo. São cerca de 95 vulcões em atividade. O vulcão
chileno Calbuco situado a 1.000 quilômetros ao sul de Santiago, a capital do Chile, voltou
a entrar em atividade. Situado a 2.015 metros acima do nível do mar, Calbuco não entrava
em erupção desde 1972. É considerado perigoso devido a sua constituição geológica e
sua proximidade com áreas urbanas [7].
O Japão tem cerca de 66 vulcões em atividade, entre eles o monte Fuji, que pode entrar
em erupção em breve, segundo estudos geológicos. O monte Fuji, no Japão, está inativo
há mais de 300 anos. O vulcão pode ameaçar a vida de cerca de oito milhões de pessoas
na região de Tóquio e imediações. Na Itália, na Sicília, o Etna é o vulcão mais ativo da
Europa cuja última erupção ocorreu em novembro 2013. Mais de 600.000 pessoas moram
nas encostas e arredores do vulcão Vesúvio que sepultou Pompeia e Herculano no ano
79. Desde então, entrou em erupção em cerca de 30 ocasiões. Na erupção de 1906 cerca
de cem pessoas morreram e, na última em 1944, destruiu 88 bombardeiros norte-
americanos durante a 2ª Guerra Mundial. A Islândia abriga o vulcão Eyjafjallajökull que
fechou o espaço aéreo europeu em 2010 e afetou milhares de voos. Na Rússia, a maioria
dos vulcões está concentrada na península de Kamtchatka, na Sibéria, na região mais
oriental do país [7].
O Japão tem cerca de 66 vulcões em atividade, entre eles o monte Fuji, que pode entrar
em erupção em breve, segundo estudos geológicos. O monte Fuji, no Japão, está inativo
há mais de 300 anos. O vulcão pode ameaçar a vida de cerca de oito milhões de pessoas
na região de Tóquio e imediações. Na Itália, na Sicília, o Etna é o vulcão mais ativo da
Europa cuja última erupção ocorreu em novembro 2013. Mais de 600.000 pessoas moram
nas encostas e arredores do vulcão Vesúvio que sepultou Pompeia e Herculano no ano
79. Desde então, entrou em erupção em cerca de 30 ocasiões. Na erupção de 1906 cerca
de cem pessoas morreram e, na última em 1944, destruiu 88 bombardeiros norte-
americanos durante a 2ª Guerra Mundial. A Islândia abriga o vulcão Eyjafjallajökull que
fechou o espaço aéreo europeu em 2010 e afetou milhares de voos. Na Rússia, a maioria
dos vulcões está concentrada na península de Kamtchatka, na Sibéria, na região mais
oriental do país [7].
Os vulcões podem levar à extinção das espécies e da vida no planeta a depender da escala
de sua erupção. Conforme a publicação científica Nature Geoscience, pesquisadores
canadenses da universidade de Calgary descobriram evidências para explicar como
grandes erupções de vulcões, ocorridas há 250 milhões de anos, acabaram com um ciclo
de vida na Terra [2] [8]. Os vulcões teriam produzido carvão suficiente para formar
nuvens de cinzas na atmosfera, que geraram gases de efeito estufa e dizimaram 95% da
11
vida marinha, além de 70% dos seres vivos terrestres. Um estudo publicado pela renomada
revista "Science" traz evidências de que a atividade intensa de vulcões há cerca de 200 milhões
de anos levou provavelmente à extinção de cerca de metade das espécies de animais da Terra
no período, conhecido como o fim do Triássico que é um período geológico que se estende
desde cerca de 252 até 201 milhões de anos atrás. A pesquisa foi realizada por cientistas do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Columbia, da
Universidade Rutgers e da Universidade Stony Brook, todas nos Estados Unidos. A intensa
atividade vulcânica liberou quantidades enormes de gases na atmosfera do planeta no período,
que alteraram abruptamente suas condições climáticas. As novas condições climáticas
modificaram o habitat das espécies tanto nos oceanos quanto em terra firme, dizem os
pesquisadores. Os indícios apontam que as mudanças climáticas ocorreram tão subitamente
que os animais não foram capazes de evoluir e se adaptar. Para os cientistas, a extinção
ocorrida no fim do Triássico provavelmente abriu caminho para o surgimento dos dinossauros,
que dominaram o planeta pelos 135 milhões de anos seguintes, até chegarem à extinção, há
aproximadamente 65 milhões de anos [2] [8].
Os cientistas têm usado há bastante tempo dados vindos de satélites, equipamentos de
sensibilidade sísmica e outras fontes para detectar erupções de vulcões que estão para
acontecer. É possível prever erupções vulcânicas com o monitoramento constante dos
vulcões para prevenir desastres de proporções catastróficas com a adoção de planos de
evacuação de populações nas áreas abrangidas pelos vulcões. Todas estas medidas devem
ser adotadas, sobretudo, nos países onde há mais ocorrência de erupção de vulcões no
mundo. Em cada um desses países, é preciso que sejam montadas estruturas voltadas para
o monitoramento de erupção de vulcões e sejam elaborados planos de evacuação de
populações em locais que possam ser atingidos por esses eventos catastróficos. Além
disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de
Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de
coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento de erupção de vulcões cujas
consequências tenham abrangência local, regional e mundial, especialmente de vulcões
que podem levar à extinção da vida no planeta como as grandes erupções de vulcões
ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra. Esta
organização mundial deveria, se necessário, adotar medidas necessárias à evacuação dos
seres humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta Terra
em locais com chance de serem habitados no sistema solar ou fora dele no caso em que a
erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres humanos como já ocorreu
no passado [2] [8].
2.3- A reversão dos polos magnéticos da Terra
Existem evidências que sugerem que um processo de reversão dos polos magnéticos da
Terra está em pleno andamento, e muita gente acredita que esse evento poderia
desencadear uma série de efeitos cataclísmicos durante o qual a Terra ficaria sem a
proteção do campo magnético terrestre [9]. Entre as catástrofes mais mencionadas está o
deslocamento dos continentes, a ocorrência de violentos terremotos, a extinção de
milhares de espécies e a acentuada mudança climática. Centenas de reversões dos polos
magnéticos já ocorreram em nosso planeta. De acordo com os cientistas, o campo
geomagnético vem mostrando crescentes sinais de enfraquecimento durante os últimos
160 anos. A troca de polos — quando o sul muda de lugar com o norte — acontece quando
agrupamentos de átomos presentes no ferro fundido do núcleo da Terra sofrem um
realinhamento. Pouco a pouco esses agrupamentos (que funcionam como pequenos ímãs)
12
vão aumentando de tamanho, influenciando o restante do núcleo e provocando a reversão
do campo magnético [9]. O polo norte magnético, para onde a agulha da bússola aponta,
não tem localização permanente. Na realidade, geralmente oscila perto do polo norte
geográfico — o ponto em torno do qual a Terra gira — ao longo do tempo devido aos
movimentos dentro do núcleo do planeta. Por razões que ainda não estão totalmente
claras, os movimentos dos polos magnéticos às vezes podem ser mais extremos do que
uma simples oscilação. Uma das migrações mais dramáticas desses polos ocorreu há cerca
de 42 mil anos e é conhecida como o evento Laschamps, em homenagem à cidade
francesa onde foi descoberto [10].
Muitos cientistas acreditam que a maioria de nós sequer perceberia um enfraquecimento
no campo magnético. Entretanto, embora seja provável que os seres humanos não
percebam muito o enfraquecimento do campo magnético, nossa tecnologia sofreria
terrivelmente. Com a Terra mais vulnerável às tempestades solares, satélites artificiais,
sistemas de telecomunicações e redes de energia elétrica seriam danificadas, e isso
afetaria as nossas vidas. Talvez um dos piores cenários se apresentaria se os continentes
realmente se deslocassem graças à reversão dos polos magnéticos. Contudo, de acordo
com os registros geológicos da última troca, não existem evidências de que desastres
planetários ou movimentos continentais tenham ocorrido em decorrência deste tipo de
evento. Conforme explicaram alguns cientistas, o processo de reversão dos polos demora
entre mil e 10 mil anos para ocorrer, isso quando não acaba sendo “abortado” no meio do
caminho. Um dos efeitos mais dramáticos seria o forte enfraquecimento do campo
magnético um pouco antes da troca, o que tornaria a Terra mais vulnerável à radiação
resultante de eventuais tempestades solares. As partículas emitidas pelo Sol poderiam
interagir com a atmosfera terrestre, desencadeando uma série de reações químicas que
resultariam em buracos na camada de ozônio que, por sua vez, resultariam em vários
problemas para os seres humanos. Na opinião de alguns pesquisadores, processos como
esse podem ter provocado há 42 mil anos o desaparecimento de várias espécies, entre elas
os Neandertais [9]. Há 42 mil anos, o mundo enfrentou alguns séculos de condições
apocalípticas causadas por uma reversão dos polos magnéticos da Terra combinada com
mudanças no comportamento do Sol. Essa é a principal descoberta em novo estudo
multidisciplinar, publicado na revista Science. Esta última grande reversão geomagnética
desencadeou uma série de eventos dramáticos que teve consequências de longo alcance
para o nosso planeta. A camada de ozônio foi destruída, tempestades elétricas varreram
os trópicos, ventos solares geraram espetáculos de luz (auroras), o ar ártico se espalhou
pela América do Norte, os mantos de gelo e geleiras aumentaram e os padrões climáticos
mudaram violentamente. Durante esses eventos, a vida na Terra foi exposta à intensa luz
ultravioleta. Neandertais e a megafauna foram extintos, enquanto os humanos modernos
encontraram proteção em cavernas. Durante séculos de condições apocalípticas, os
Neandertais foram extintos [10].
Há várias evidências sugerindo fortemente que os efeitos da reversão dos polos
magnéticos terrestres foram globais e de longo alcance. Isto foi constatado quando
cientistas analisaram as antigas árvores Kauri da Nova Zelândia, que foram preservadas
em turfas e outros sedimentos por mais de 40 mil anos. As árvores kauri da Nova Zelândia
revelaram um aumento prolongado nos níveis de radiocarbono atmosférico causado pelo
colapso do campo magnético da Terra quando os polos mudaram. Usando os anéis de
crescimento anual das árvores kauri, os cientistas foram capazes de criar uma escala de
tempo detalhada de como a atmosfera da Terra mudou durante este período. As árvores
revelaram um aumento prolongado nos níveis de radiocarbono atmosférico causado pelo
13
colapso do campo magnético da Terra quando os polos mudaram. Isso forneceu uma
maneira de vincular com precisão registros amplamente dispersos geograficamente.
Usando a escala de tempo recém-criada, os cientistas puderam mostrar que os cinturões
de chuva do Pacífico tropical e os ventos ocidentais do Oceano Antártico mudaram
abruptamente ao mesmo tempo, causando condições áridas em lugares como a Austrália.
Por sua vez, uma variedade de megafauna, incluindo os cangurus gigantes, foi extinta.
Mais ao norte, a vasta camada de gelo Laurentide cresceu rapidamente no leste dos
Estados Unidos e no Canadá, enquanto na Europa os neandertais foram extintos. É
importante ressaltar que, durante a mudança magnética, a intensidade do campo caiu para
menos de 6% do que é hoje. Uma bússola daquela época teria dificuldade em encontrar o
norte. Sem nenhum campo magnético, nosso planeta perdeu completamente seu escudo
eficaz contra a radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entraram na
parte superior da atmosfera. Essa combinação de fatores teve um efeito amplificador.
Raios cósmicos de alta energia da galáxia e também enormes explosões de raios de
erupções solares foram capazes de penetrar na alta atmosfera, carregando as partículas no
ar e causando mudanças químicas que causaram a perda de ozônio estratosférico. Muito
provavelmente, mudanças dramáticas e altos níveis sem precedentes de radiação
ultravioleta levaram os primeiros humanos a buscar refúgio em cavernas, o que explica o
aparente florescimento repentino da arte rupestre em todo o mundo há 42 mil anos.
Devido à coincidência de eventos cósmicos aparentemente aleatórios e mudanças
ambientais extremas encontradas em todo o mundo há 42 mil anos, esse período é
chamado de "Evento de Adams", uma homenagem ao grande escritor de ficção científica
Douglas Adams, autor de "Guia do Mochileiro das Galáxias" [10].
Diante da ameaça de extinção da humanidade representada pela reversão dos polos
magnéticos da Terra que faria com que nosso planeta, durante este processo, perdesse
completamente seu escudo eficaz contra a radiação solar e radiação cósmica e muitas
partículas penetrantes do espaço entrariam na parte superior da atmosfera causando a
perda de ozônio estratosférico, é bastante importante que haja um constante
monitoramento da reversão dos polos para avaliar seus efeitos. Para proteger os seres
humanos e evitar a extinção da humanidade, é preciso construir em todo o planeta
habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana
protegendo-a das radiações cósmica e solar e adotar, quando necessário, estratégias de
fuga de seres humanos da Terra para Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele
capazes de abrigar a vida humana. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura
mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de
abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países
no enfrentamento reversão dos polos magnéticos da Terra.
2.4- Conclusões
As ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza existentes no
planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, a erupção
catastrófica de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra requer a adoção das
estratégias descritas a seguir:
a) Para salvar a humanidade da ameaça de esfriamento do núcleo da Terra que podem
levar à extinção da humanidade no planeta Terra, é bastante importante que haja um
constante monitoramento da temperatura do núcleo do planeta Terra para adotar,
14
quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos para locais como Marte ou
outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana, antes da
perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta
resultantes do esfriamento do núcleo da Terra. Além disso, é preciso que seja montada
uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes
Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as
ações em todo o mundo no enfrentamento do esfriamento do núcleo da Terra, entre
outros eventos catastróficos.
b) Para salvar a humanidade da ameaça representada pela erupção catastrófica de
vulcões, especialmente daqueles que podem levar à extinção da humanidade no
planeta Terra como as grandes erupções de vulcões ocorridas há 250 milhões de anos
que acabaram com um ciclo de vida na Terra, deve-se fazer seu monitoramento
constante dos vulcões com o uso de satélites, equipamentos de sensibilidade sísmica
e outras fontes para detectar erupções de vulcões que estão para acontecer visando
prevenir desastres de proporções catastróficas. Estas medidas devem ser adotadas,
sobretudo, nos países onde há mais ocorrência de erupção de vulcões no mundo. Em
cada um desses países, é preciso que sejam montadas estruturas voltadas para o
monitoramento de erupção de vulcões e sejam elaborados planos de evacuação de
populações em locais que possam ser atingidos por esses eventos catastróficos e, se
necessário, adotar estratégias de fuga de seres humanos para locais como Marte ou
outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além
disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial
de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de
coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento de erupção de vulcões
cujas consequências tenham abrangência local, regional e mundial, especialmente de
vulcões que podem levar à extinção da vida no planeta Terra.
c) Para salvar a humanidade da ameaça representada pela reversão dos polos magnéticos
da Terra que podem levar à extinção da humanidade durante este processo, como a
exposição dos seres humanos aos raios cósmicos de alta energia da galáxia e também
às enormes explosões de raios de erupções solares que penetrem na alta atmosfera,
carregando as partículas no ar e causando mudanças químicas que causariam a perda
de ozônio estratosférico, é bastante importante que haja um constante monitoramento
da reversão dos polos para avaliar seus efeitos. O fato objetivo é que, sem nenhum
campo magnético, nosso planeta perderia completamente seu escudo eficaz contra a
radiação solar e radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entrariam
na parte superior da atmosfera. Diante dos altos níveis de radiação ultravioleta, é
preciso proteger os seres humanos e evitar sua extinção construindo em todo o planeta
habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana e
adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos da Terra para Marte
ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além
disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial
de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de
coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento reversão dos polos
magnéticos da Terra.
3. As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar
com elas e como evitá-las
As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar com elas e
como evitá-las foram analisadas nos livros “A humanidade ameaçada e as estratégias para
15
sua sobrevivência” tendo como subtítulo “Como salvar a humanidade das ameaças à sua
extinção” [2] e “How to protect human beings from threats to their existence and avoid
the extinction of humanity” [8]. São inúmeras as ameaças à sobrevivência da humanidade
vindas do espaço exterior hoje e no futuro a curto, médio e longo prazo. As ameaças
existentes no espaço exterior dizem respeito à: 1) colisão sobre o planeta Terra de
asteroides, cometas ou pedaços de cometas; 2) colisão sobre o planeta Terra de planetas
do sistema solar; 3) colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo
espaço exterior; 4) emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por
estrelas supernovas; 5) consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra
resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra; 6) morte do Sol; 7) colisão
das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra; e, 8) fim do Universo.
Todos esses eventos catastróficos, que poderão ocorrer a curto, médio e longo prazo,
podem contribuir para que a humanidade seja levada à sua extinção como espécie se nada
for feito para proteger a humanidade a curto, médio e longo prazo.
3.1- A colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de
cometas
A colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, que
ameaçam colidir com a Terra requer a adoção de estratégias para evitar suas colisões com
a Terra (Figura 3). Para lidar com asteroides que possam colidir com o planeta Terra, a
estratégia consiste em desviá-los de seu curso se forem detectados com tempo suficiente
para lançar interceptadores. A mesma solução deve ser adotada para cometas cujos
pedaços possam atingir o planeta Terra. É bastante importante que haja um constante
monitoramento do espaço exterior para identificar não apenas asteroides, mas também,
cometas ou pedaços de cometas, que podem colidir com a Terra e sejam desenvolvidos
foguetes poderosos capazes de desviá-los de suas rotas. Outra alternativa é destruir
asteroides e cometas ameaçadores com o uso de bombas nucleares se eles estiverem a
grande distância do planeta Terra [2] [8] [11] [12].
Figura 3- Colisão de asteroides e cometas com o planeta Terra
Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2019092114542394-rota-de-colisao-nasa-rastreia-
asteroide-em-direcao-a-terra-neste-sabado/
3.2- A colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar
A colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar requer a adoção de estratégias
para promover um constante monitoramento do espaço exterior para identificar a ameaça
de desestabilização do sistema solar pelo planeta Mercúrio e outros planetas e sejam
realizadas pesquisas para identificar possíveis locais fora do sistema solar com
16
possibilidade de serem habitados pelos seres humanos para planejar sua fuga como é o
caso para o exoplaneta "Proxima b" que orbita uma estrela integrante do sistema Alpha
Centauri, o mais próximo do sistema solar, onde seriam implantadas colônias espaciais
que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las [2][8][13][16]
(Figura 4).
Figura 4- Colisão de planetas do sistema solar com o planeta Terra
Fonte: https://www.infoescola.com/astronomia/planetas-do-sistema-solar/
3.3- A colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos
A colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam no espaço exterior requer
um constante monitoramento do espaço para identificar planetas órfãos que possam
colidir com a Terra e determinar a época de sua colisão visando a adoção de medidas que
apontem a necessidade de planejar a fuga dos seres humanos para outros locais situados
no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) com
possibilidade de serem habitados por seres humanos com a implantação de colônias
espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las [2] [8]
[14] (Figura 5).
Figura 5- Colisão de planetas órfãos com o planeta Terra
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=92cO0L1rETU
17
3.4- A emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por
estrelas supernovas
A emissão de raios cósmicos vindos do Sol e do espaço exterior requer a adoção de
estratégias que permitam: 1) utilizar o satélite Soho que atua na posição intermediária
entre a Terra e o Sol para detectar explosões na superfície solar e enviar mensagens sobre
a chegada da tempestade cósmica à Terra para evitar danos sobre as redes das
distribuidoras de energia elétrica e as operadoras de satélite possam se proteger,
corrigindo cursos de satélites ou desligando seus equipamentos; e, 2) proteger os seres
humanos da radiação cósmica em viagens espaciais de longa duração no espaço exterior
promovendo avanços científicos e tecnológicos além de aumentar a capacidade biológica
dos seres humanos para realizarem viagens espaciais e viverem fora da Terra [2] [8] [15]
(Figura 6).
Figura 6- Emissão de raios cósmicos
Fonte: https://www.astropt.org/2015/06/07/a-particula-que-quebrou-um-limite-de-velocidade-cosmica/
A emissão de raios gama emitidos por estrelas supernovas, que têm o poder de aniquilar
a vida na Terra, requer a adoção de estratégias que permitam: 1) a colonização de outros
mundos no sistema solar, como Marte entre outros, antes da explosão de alguma estrela
supernova cujos raios gama possam alcançar o planeta Terra; e, 2) monitorar a explosão
de estrelas supernovas permanentemente para avaliar se a Terra poderá ser atingida por
raios gama para que, se possível, antes e durante a ocorrência de sua explosão, sejam
adotadas as medidas necessárias visando a fuga dos seres humanos para locais com
possibilidade de serem habitados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e
Callisto (lua de Júpiter [2] [8] (Figura 7).
Figura 7- Raios gama emitidos por estrelas supernovas
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oQ95J9OQVs0
18
3.5- As consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes
do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra
A Terra e a Lua encontram-se unidas por uma forte ligação gravitacional e afetam-se
mutuamente (Figure 8). Como a Terra gira em seu eixo mais rápido do que a Lua gira em
torno da Terra, a maior força de gravidade do relevo de água na Terra tenta acelerar a
rotação da Lua, enquanto a Lua atrai a Terra e retarda a rotação do planeta. Com esse
atrito, esse “cabo de guerra” força a Lua a uma órbita mais ampla se afastando da Terra.
Foi através de lasers disparados em direção a refletores instalados sobre a superfície da
Lua por astronautas da missão Apolo que foi possível medir com precisão em que
velocidade exata a Lua se afasta da Terra. Foi confirmado que ela se afasta 3,8 centímetros
por ano. Esse processo deve continuar até que a Lua, que hoje está à distância da Terra
de 384.400 km, alcance 560 mil quilômetros. Quando isto acontecer, osdiasnaTerraficarão
progressivamente mais longos. Durante a noite, as temperaturas matariam todo mundo de
frio. Ao longo do dia, ninguém suportaria o calor. No litoral, haveria ventos
violentíssimos de 200 km/h. Em termos de vida não sobraria quase nada, a não ser
bactérias e vermes super-resistentes. Quando isso ocorrer, a rotação da Terra vai se
estabilizar, os dias vão ter 1.152 horas e a vida no planeta será inviável. As consequências
sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à
Terra serão, portanto, catastróficas. O contínuo afastamento da Lua em relação à Terra
exigirá a adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais com possibilidade
de serem habitados por seres humanos no sistema solar, quando necessário (Marte, Titan
- lua de Saturno e Callisto - lua de Júpiter) [2] [8].
Figura 8- Sistema Terra-Lua
Fonte: https://moonblink.info/Eclipse/why/solsys
3.6- A morte do Sol
O Sol surgiu há cerca de 4,6 bilhões de anos, sendo uma das mais de 100 bilhões de
estrelas existentes na galáxia Via Láctea orbitando em torno do centro desta galáxia a
uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico. No decorrer de sua
evolução, o Sol deu origem aos planetas rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e aos
planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) (Figura 9). A morte do Sol ocorrerá
quando se encontrar numa fase avançada da sua vida. Conforme seu combustível
(hidrogênio) seja consumido, a temperatura vai aumentando e o Sol sofre expansão.
Enquanto cresce, o Sol perde massa e morre levando ao fim o sistema solar. Nessa fase,
ela é chamada de gigante vermelha. Cálculos dos astrônomos indicam que, quando o Sol
se tornar uma gigante vermelha, o diâmetro do Sol na sua linha do equador vai crescer ao
19
ponto de ultrapassar o planeta Marte, consumindo todos os planetas rochosos: Mercúrio,
Vênus, Terra e Marte. E esse será, de fato, o fim do planeta Terra. Após esse estágio, a
força gravitacional passa a prevalecer e o Sol começa a encolher. Quando isso acontece,
o sistema solar vira um caos e o Sol perde uma tremenda quantidade de massa. A evolução
do Sol até a sua morte requer estratégias de fuga dos seres humanos da Terra para locais
com possibilidade de serem habitados em outros sistemas estelares antes da morte do Sol,
como o exoplaneta "Proxima b" orbitando a estrela mais próxima do Sol integrante do
sistema Alpha Centauri que dista 4.2 anos-luz da Terra que corresponde a 39.9 trilhões
de quilômetros de distância [2] [8] 17].
Figura 9- O Sol e seus planetas
Fonte: https://olhardigital.com.br/2020/07/31/ciencia-e-espaco/animacao-mostra-que-o-sol-nao-e-o-
centro-do-sistema-solar/
3.7- A colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea
Cientistas da NASA revelaram que a colisão das galáxias Via Láctea e Andrômeda
acontecerá daqui a aproximadamente quatro bilhões de anos (Figura 10). A Via Láctea é
uma das galáxias existentes no Universo onde está situado o sistema solar, que reúne um
conjunto de planetas como a Terra que gira em torno do Sol (Figura 11).
Figura 10- Colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea
20
Fonte: https://astronomy-universo.blogspot.com/2012/04/as-bizarras-diferencas-entre-via-Láctea.html
Figura 11- O Sistema Solar na Via Láctea
Fonte: https://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2017/05/19/sistema-solar-esta-em-endereco-seguro-na-via-
Láctea-dizem-cientistas-da-usp/
Ambas as galáxias estão se atraindo mutuamente graças à força da gravidade que age
entre os corpos. Essa previsão da colisão das galáxias Via Láctea e Andrômeda foi
possível graças a medições realizadas pelo telescópio espacial Hubble ao monitorar o
movimento de Andrômeda, localizada a 2,5 milhões de anos-luz da Terra. A colisão das
galáxias Andrômeda e Via Láctea requer a adoção de estratégias de fuga dos seres
humanos para locais com possibilidade de serem habitados em outras galáxias antes da
colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea, como a Galáxia Anã do Cão Maior situada
a 25 mil anos-luz da Terra, que corresponde a 237.500 trilhões de quilômetros de distância
da Terra, que é uma galáxia satélite da Via Láctea situada na constelação do Cão Maior,
ou a Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra, que
corresponde a 1.548.500 trilhões de quilômetros de distância da Terra [2] [8].
3.8- O fim do Universo
O Universo que tem 13,8 bilhões de anos desde o Big Bang poderá chegar ao seu fim
considerando três cenários: 1) a morte térmica do Universo; 2) o grande colapso (Big
Crunch) do Universo; ou, 3) a grande ruptura (Big Rip) do Universo [2] [8] [19]. A morte
térmica do Universo, considerado o cenário mais provável para o fim do Universo, poderá
ocorrer entre 1 e 100 trilhão de anos se o Universo continuar expandindo como
atualmente. Em uma escala de tempo na ordem de um trilhão de anos, as estrelas
existentes se extinguirão, e o Universo ficará escuro se aproximando de um estado
altamente entrópico. Em uma escala de tempo muito mais longa, as galáxias entrarão em
colapso nos buracos negros que consequentemente irão evaporar. O Universo será levado
ao estado de congelamento.
Com o Big Crunch ou Grande Colapso do Universo, cenário que poderia ocorrer daqui a
100 bilhões de anos, o Universo entraria em contração depois da expansão devido à
atração gravitacional até entrar em colapso sobre si mesmo que seria análogo a uma
reversão do Big Bang. Este cenário pressupõe um Universo oscilatório, como um modelo
cíclico que conflita, entretanto, com as observações atuais que sugerem que esse modelo
21
de universo provavelmente não está correto porque a expansão do Universo tende a
continuar.
Com o Big Rip ou Grande Ruptura do Universo, que poderia acontecer daqui a 22 bilhões
de anos, a taxa de expansão do Universo aumentaria sem limite. Sistemas ligados
gravitacionalmente, tais como aglomerados de galáxias, galáxias e, em última instância,
o sistema solar seriam despedaçados. A expansão do Universo seria tão rápida que iria
superar as forças eletromagnéticas que mantêm moléculas e átomos juntos. Os núcleos
atômicos seriam, também, despedaçados e o Universo se expandiria tanto que a força
eletromagnética que mantém as coisas juntas cairia fazendo com que tudo se desmorone.
A Figura 12 apresenta o Universo observável da Terra e a Figura 13 apresenta a evolução
do Universo de seu nascimento com o Big Bang ao seu fim com o Big Rip. Com o Big
Rip, tudo no Universo, até mesmo o espaço tempo, será dilacerado pela expansão do
Universo até que as distâncias entre as partículas se tornem infinitas.
Figura 12- Universo observável visto do planeta Terra
Fonte: https://www.facebook.com/decifrandoastronomia/posts/2534658206777733/
Figura 13- Do nascimento ao fim do Universo
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-38058979
22
Com o fim do Universo, a existência de multiverso ou universos paralelos abre a
possibilidade de os seres humanos sobreviverem se dirigindo para outros universos
paralelos. Multiverso é um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos
possíveis, incluindo o Universo em que vivemos. Juntos, esses universos compreendem
tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e
constantes físicas que os descrevem. O conceito de Multiverso tem suas raízes em
extrapolações, até o momento da moderna Cosmologia e da Física Quântica e engloba
também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário
em que pode ser possível a existência de inúmeros universos onde, em escala global, todas
as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos universos. A ideia de que
vivemos em um multiverso composto por um número infinito de universos paralelos tem
sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade científica. O desafio consiste em
encontrar uma maneira de testar esta teoria [18] [20].
Os universos paralelos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas flutuando num
espaço maior capaz de abrigá-los (Figura 14).
Figura 14- Universos paralelos
Fonte: https://www.epochtimes.com.br/multiplas-dimensoes-supercordas-mundos-paralelos/
Uma das ideias em que Stephen Hawking se aprofundava, por sinal, era o conceito de que
existem muitos outros universos além do que vivemos com galáxias, estrelas e planetas
completamente desconhecidos. Embora não haja evidência de que realmente esses
universos paralelos existam, Hawking vinha trabalhando com Thomas Hertog, para
provar que é possível observar o cosmos e encontrar evidências desses misteriosos
lugares. Após a morte de Hawking, Hertog permanece pesquisando as questões mais
profundas do Universo no Instituto de Física Teórica da Universidade de Leuven, na
Bélgica. Segundo Hertog, encontrar evidências do Big Bang traria um subsídio a mais à
ideia de que este tipo de evento é responsável por criar outros universos – uma realidade
que alteraria momentaneamente a compreensão das pessoas sobre o espaço e sobre elas
mesmas. Pesquisas aprofundadas precisam ser realizadas para determinar a existência ou
não de multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim
do Universo em que vivemos [2] [8].
A realização de pesquisas para elucidar sobre o destino do Universo e sobre a existência
de universos paralelos são muito importantes, mas a principal delas diz respeito ao
desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo ou teoria do campo unificado porque,
com base no seu conhecimento, colaboraria no sentido de a ciência proporcionar as
23
condições para a humanidade fazer frente às ameaças à sua sobrevivência existentes no
espaço e, sobretudo, colaborar no sentido de apontar caminhos para a humanidade
sobreviver e escapar para universos paralelos. A teoria final ou teoria de tudo, isto é, da
teoria do campo unificado procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica
todos os fenômenos físicos juntando a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral
em um único tratamento teórico e matemático. Completar uma teoria de tudo permitiria
verificar, também, as consequências da utilização de tecnologias avançadas em benefício
da humanidade. O sucesso na elucidação dessas questões cosmológicas proporcionarão
certamente as condições para o avanço científico e tecnológico imprescindível à
sobrevivência da humanidade como espécie [21].
3.9- Conclusões
Pelo exposto, a única possibilidade de a humanidade evitar sua extinção de todas as
ameaças vindas do espaço exterior consiste em os seres humanos se espalharem e
colonizarem outros mundos no Universo. A única ameaça que não demanda a fuga de
seres humanos para outros mundos no sistema solar ou fora dele é a da colisão sobre o
planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, As demais ameaças
exigirão a fuga dos seres humanos para outros mundos. Para evitar as ameaças de extinção
da humanidade, é preciso enfrentar os desafios apresentados no artigo de nossa autoria,
Os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização de outros mundos [22],
os quais estão descritos a seguir:
1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos
confins do Universo
2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais
3- Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos
seres humanos
4- Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da
Terra
O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de
alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a
necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do
Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade
de os seres humanos colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo
em universos paralelos. Esta ação se impõe, também, porque os foguetes atuais são
bastante limitados na sua velocidade de escapamento. Estão em testes:1) o motor iônico,
sistema de propulsão a íons, que poderá alcançar velocidade próxima à da luz; e, 2) a
propulsão Bussard para naves espaciais que poderia acelerar até uma velocidade próxima
à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante eficiente.
O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os
seres humanos em viagens espaciais as seguintes como as que a NASA está
desenvolvendo para proteger humanos em Marte: 1) Escudo térmico inflável para pousar
astronautas em outros planetas; 2) Roupas espaciais de alta tecnologia para astronautas;
3) Casa marciana e laboratório sobre rodas; 4) Energia ininterrupta como fonte de
suprimento confiável de energia para explorar Marte; e, 5) Comunicações a laser para
enviar mais informações para a Terra.
24
O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra
capazes de serem habitáveis pelos seres humanos projetando e enviando sondas espaciais
para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o
momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar
propício à vida similar à Terra. Na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte.
No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições
necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético
nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração
gravitacional média em cerca de 38% à da Terra prejudicial à vida humana.
O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem
no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. A colonização de Marte e de outros
mundos no Universo indica que há extrema necessidade de desenvolvimento de seres
humanos mais evoluídos biologicamente com o uso da ciência e da tecnologia para fazer
com que desafiem os limites impostos pela natureza e sobrevivam como espécie hoje e
no futuro. É preciso fazer com que ocorra a formação de super-homens e super-mulheres
que poderá ser alcançada a partir do uso da ciência e da tecnologia (biotecnologia,
nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade cognitiva e superar as
limitações físicas e psicológicas dos seres humanos.
4. O papel da ONU na adoção de medidas para evitar a extinção da humanidade
de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes
no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior.
A ONU (Organização das Nações Unidas) precisa ser reestruturada no sentido de
coordenar as ações voltadas para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas
pelos seres humanos, pelas forças da natureza oriundas do planeta Terra e aquelas vindas
do espaço exterior. Para alcançar estes objetivos, a ONU deveria adquirir o status de
governo mundial. Nem a ONU atual e nenhum país por mais poderoso que seja não
poderão realizar esta tarefa. A existência de um governo mundial democrático traduziria
o estágio mais avançado de evolução da humanidade ao criar as condições para uma
verdadeira integração política, econômica, social, científica, tecnológica e ambiental de
todos os países do mundo com base em um contrato social planetário aprovado por todos
os povos do mundo. O governo democrático mundial é absolutamente necessário para
coordenar a ação de todos os países do mundo nos níveis da economia global, do meio
ambiente, da ciência e tecnologia e, sobretudo, para assegurar a paz mundial em nosso
planeta. O novo sistema internacional deveria funcionar com base em um Contrato Social
Planetário. O Contrato Social Planetário seria a Carta Magna dos povos do planeta Terra.
Para a elaboração do Contrato Social Planetário deveria haver a convocação pela
Assembleia Geral da ONU de uma Assembleia Mundial Constituinte com a participação
de representantes de todos os países do mundo eleitos para este fim. O Contrato Social
Planetário deveria estabelecer os fundamentos que serviriam de base à união dos povos
do mundo e a existência de um Governo mundial cujo presidente deveria ser eleito com
mais de 50% de votos do Parlamento mundial a ser, também, constituído
democraticamente. Para assegurar a prática democrática e a governabilidade no planeta
Terra, o poder mundial deveria ser exercido pelo Parlamento mundial que, além de eleger
o Presidente do Governo mundial, deveria elaborar e aprovar as leis internacionais
25
baseadas no Contrato Social Planetário. O Parlamento mundial deveria ser composto por
um número determinado e igual de representantes de cada país eleitos democraticamente
para este fim. O Presidente do Governo mundial só exercerá o comando do governo
mundial enquanto contar com o apoio da maioria do Parlamento mundial. O Governo
mundial deve contar com uma estrutura organizacional que seja capaz de lidar com as
relações internacionais, a questão militar, a economia global, o meio ambiente global, a
educação, a saúde, a infraestrutura, a ciência e tecnologia, entre outras, para dialogar com
o Parlamento mundial e os países integrantes do sistema internacional.
Os parlamentares deveriam eleger a mesa diretora do Parlamento mundial que contaria
com estrutura organizacional apropriada. A Corte Suprema Mundial deveria ser composta
por juristas de alto nivel do mundo aprovados pelo Parlamento mundial que atuariam por
tempo determinado os quais deveriam eleger o Presidente da Corte para cumprir um
mandato por tempo determinado. A Corte Suprema Mundial deveria julgar os casos que
envolvam litigios entre paises, os crimes contra a humanidade e contra a natureza
praticados por Estados nacionais e por governantes à luz do Contrato Social Planetário,
julgar conflitos que existam entre o governo mundial e o parlamento mundial e atuar
como guardiã do Contrato Social Planetário. O Governo mundial não terá Forças
Armadas próprias devendo contar com o respaldo de Forças Armadas dos países que
seriam convocados quando necessário. Portanto, o novo estado de direito internacional
seria executado pelos três poderes constituidos: Governo mundial, Parlamento mundial e
Corte Suprema mundial. O poder mundial repousaria no Governo mundial, no Parlamento
mundial e na Corte Suprema mundial. Governo mundial, Parlamento mundial e Corte
Suprema mundial atuariam como freios e contrapesos visando a eficiência e eficácia do
sistema internacional.
Um governo democrático mundial não transformaria os governos de cada nação em seus
vassalos porque os governos nacionais manteriam suas autonomias em seus territórios
sendo governados de acordo com os interesses de seus povos enquanto o governo
democrático mundial teria por objetivo a defesa dos interesses gerais das nações do
planeta. O que não seria admissivel é qualquer governo nacional adotar medidas
dissonantes das decisões de interesse geral tomadas pelo parlamento mundial que
traduziria a vontade da maioria dos povos do mundo inteiro. O fato é que o governo
democrático mundial evitaria o império de um só país como já ocorreu ao longo da
história e a anarquia de todos os países como ocorre atualmente. A construção de um
governo democrático mundial se impõe para fazer frente a desastres sistêmicos maiores
tais como, crise ecológica extrema resultante do aquecimento global, crise econômica de
grande amplitude como a que se registra no momento e tende a se agravar no futuro, a
mundialização do crime organizado, as ameaças à vida no planeta Terra provocadas pelo
planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior e o avanço do terrorismo. A defesa da
humanidade contra as ameaças à sua existência existentes no planeta Terra e vindas do
espaço e a preservação da paz internacional seriam as grandes missões da nova ONU
reestruturada como governo democrático mundial.
É preciso entender que não existirá a paz mundial nem o mercado mundial funcionará
adequadamente sem o Estado de Direito Internacional que só pode ser aplicado e
respeitado com a presença de um governo mundial que seja aceito por todos os países.
Um governo mundial só será sustentável se for verdadeiramente democrático. A
26
humanidade tem de entender que tem tudo a ganhar se unindo em torno de um governo
democrático mundial que seria constituído com a reestruturação da ONU. A nova ordem
mundial deve ser edificada não apenas para organizar as relações entre os homens na face
da Terra, mas também suas relações com a natureza. A ONU deve coordenar as ações
globais para fazer com que a humanidade seja dotada o mais urgentemente possível de
instrumentos necessários ao controle de seu destino. A nova ONU a ser reestruturada
como governo mundial deveria perseguir cinco grandes objetivos: 1) evitar as ameaças
de extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global; 2) evitar as
ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas pandemias; 3) evitar as ameaças
de extinção da humanidade provocadas pelos conflitos internacionais; 4) evitar as
ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza oriundas do
planeta Terra; e 5) evitar as ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço
exterior. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria montar uma
estrutura organizacional capaz de propor ao governo mundial as medidas necessárias à
consecução dos objetivos acima descritos como as descritas a seguir:
 Para evitar a extinção da humanidade com a mudança climática global, a nova
ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações
globais para fazer com que o progresso ambiental em cada país e globalmente seja
baseado no modelo desenvolvimento sustentável para garantir que as necessidades
das gerações atuais ocorram sem comprometer as necessidades das gerações
futuras pondo fim à constante degradação ambiental que se caracteriza pelo
esgotamento dos recursos naturais do planeta e pela mudança climática que
ameaçam o futuro da humanidade. A insustentabilidade do modelo atual de
desenvolvimento capitalista é evidente, uma vez que tem sido extremamente
destrutiva das condições de vida no planeta. Diante disso, é imperativo substituir
o atual modelo econômico capitalista dominante em todo o mundo por outro que
leve em conta o homem integrado ao meio ambiente, com a natureza, ou seja, o
modelo de desenvolvimento sustentável que só poderá ser alcançado com a
celebração de um Contrato Social Planetário que estabeleceria as bases das
relações entre os países em termos de meio ambiente e das relações entre os seres
humanos e a natureza.
 Para evitar a extinção da humanidade com a ocorrência de pandemias, a nova
ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações
globais para fazer com que cada país realize mudanças profundas em sua relação
com a natureza para evitar que aconteçam novas pandemias que ameacem a
existência dos seres humanos e investir maciçamente em P&D voltadas para o
desenvolvimento de vacinas para fazer frente aos atuais e novos vírus e novas
bactérias. O ser humano precisa passar a viver em harmonia com a natureza sem
a qual sua sobrevivência estará ameaçada. Os fatos da realidade demonstram que
a saúde do ser humano depende da saúde do planeta. É preciso que haja a
mobilização da sociedade civil em todo o planeta para construir uma nova ordem
mundial em que haja a mudança radical do conceito de desenvolvimento como o
que está sendo praticado há séculos. A ONU deve coordenar as ações globais para
mudar a matriz econômica em geral (agrícola, industrial e de serviços) para que
se passe a considerar a necessidade de preservar a natureza, respeitar os limites do
ambiente e o seu tempo de recuperação e deixar de produzir tanto lixo. A ONU
deve coordenar as ações globais para parar imediatamente a degradação e o
desmatamento de florestas e fortalecer os sistemas de vigilância em saúde de todos
os países e da Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzir iniquidades sociais
entre nações e no interior delas, remover subsídios que favoreçam o desmatamento
27
e oferecer mais apoio aos povos indígenas, para conterem o desmatamento, entre
outras medidas.
 Para evitar a extinção da humanidade com a eclosão da 3ª Guerra Mundial, a nova
ONU a ser reestruturada como governo mundial precisa evitar a proliferação de
guerras no mundo e, sobretudo, a que contribua para a eclosão da 3ª Guerra
Mundial da qual pode resultar o uso de armas nucleares pelos contendores que
poderia levar à extinção da espécie humana. A nova ONU a ser reestruturada como
governo mundial deve coordenar as ações globais para fazer com que a
humanidade seja dotada o mais urgentemente possível de instrumentos
necessários à construção da paz mundial e ao controle de seu destino. A nova
ONU a ser reestruturada como governo mundial deve atuar para que se concretize
a paz perpétua em nosso planeta. O novo sistema internacional deveria funcionar
com base em um Contrato Social Planetário que seria a Carta Magna dos povos
do planeta Terra. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria
mediar os conflitos internacionais com base no Contrato Social Planetário
aprovado por todos os países do mundo. Todos os conflitos internacionais
deveriam ser mediados pelo governo mundial que elaboraria proposta ou
propostas de solução dos conflitos de comum acordo com as partes litigantes as
quais seriam analisadas pelo Parlamento Mundial que aprovaria a proposta ou
propostas de solução dos conflitos para, em seguida, serem analisadas pela Corte
Suprema Mundial para avaliar se elas estariam em conformidade com o Contrato
Social Planetário. As propostas de solução dos conflitos aprovadas pela Corte
Suprema Mundial seriam, em seguida, implementadas pelo Governo Mundial de
comum acordo com as partes litigantes através de resolução baseada nas decisões
da Corte Suprema Mundial.
 Para evitar a extinção da humanidade com as ameaças provocadas por forças da
natureza oriundas do planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo
do planeta Terra, a erupção catastrófica de vulcões e a reversão dos polos
magnéticos da Terra cujo processo levaria à perda do campo magnético terrestre,
a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações
globais reunindo todas as competências essenciais existentes em todo o mundo
com a implantação de uma Organização Mundial de Defesa da Humanidade
Contra Forças da Natureza Oriundas do Planeta Terra que tenha capacidade de
coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento dessas
ameaças oriundas do planeta Terra. É importante que, diante da ameaça de
extinção da espécie humana, sejam traçadas com bastante antecedência estratégias
de fuga de seres humanos para locais como Marte ou outros locais no sistema solar
ou fora dele capazes de abrigar a vida humana, antes da perda do campo magnético
da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta resultantes do
esfriamento do núcleo da Terra, adotar medidas necessárias à evacuação dos seres
humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta
Terra em locais com chance de serem habitados no sistema solar ou fora dele no
caso em que a erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres
humanos como já ocorreu no passado e proteger os seres humanos construindo em
todo o planeta habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar
a vida humana protegendo-a das radiações cósmica e solar durante a reversão dos
polos magnéticos da Terra.
 Para evitar a extinção da humanidade com as ameaças vindas do espaço exterior
que dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou
pedaços de cometas, colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar,
28
colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior,
emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas
supernovas, consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra
resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra, morte do Sol,
colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra, e o fim do
Universo, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria
coordenar as ações globais para reunir todas as competências essenciais existentes
em todo o mundo com a implantação de uma Organização Mundial de Defesa da
Humanidade Contra Ameaças Vindas do Espaço Exterior que tenha capacidade
de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento dessas
ameaças vindas do espaço exterior. É importante, que diante da ameaça de
extinção da espécie humana, sejam traçadas com bastante antecedência estratégias
de fuga de seres humanos para outros locais situados no sistema solar como Marte,
Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) com possibilidade de serem
habitados por seres humanos, fuga dos seres humanos da Terra para locais com
possibilidade de serem habitados em outros sistemas estelares, como o exoplaneta
"Proxima b" orbitando a estrela mais próxima do Sol integrante do sistema Alpha
Centauri, a fuga dos seres humanos para locais com possibilidade de serem
habitados em outras galáxias como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25
mil anos-luz da Terra, ou a Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil
anos-luz da Terra, e a fuga dos seres humanos da Terra para locais com
possibilidade de serem habitados em outros universos paralelos cuja existência
precisa ser comprovada cientificamente.
REFERÊNCIAS
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impactos sobre a saúde humana. Disponível no website
<https://www.linkedin.com/pulse/aquecimento-global-mudan%C3%A7a-
clim%C3%A1tica-e-seus-impactos-sobre-fernando/?originalSubdomain=pt>.
2. ALCOFORADO, Fernando. A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência. São Paulo: Editora Dialética, 2021.
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evitar a eclosão da 3ª guerra mundial. Disponível no website
<https://www.linkedin.com/pulse/como-tornar-realidade-utopia-da-paz-mundial-
para-3%C2%AA-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
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as consequências? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/geral-
60228443>, 2022.
5. MUNDO EDUCAÇÃO. 10 curiosidades sobre Vulcões. Disponível no website
<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/10-curiosidades-sobre-vulcoes.htm>.
6. PINTO, Angela Joenck. Vulcões ainda são ameaça à vida na Terra. Disponível no
website <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/vulcoes-ainda-sao-ameaca-a-
vida-na-terra,75385b6db16da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>, 2011.
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website <https://novaescola.org.br/conteudo/409/7-paises-com-vulcoes-em-
atividade-no-mundo>.
29
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9. RINCÓN, Maria Luciana. O que aconteceria se os polos magnéticos da Terra se
invertessem? Disponível no website <https://www.tecmundo.com.br/mega-
curioso/34619-o-que-aconteceria-se-os-polos-magneticos-da-terra-se-invertessem-
.htm#:~:text=Talvez%20um%20dos%20piores%20cen%C3%A1rios,ocorrido%20e
m%20decorr%C3%AAncia%20do%20evento>, 2012.
10. FOGWILL, Chris, HOGG, Alan, TURNEY, Chris e THOMAS, Zoë. A reversão dos
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causou-o-fim-dos-
neandertais,9f6705693be9417657a7d54ab88e0f12m19zd11h.html>, 2021.
11. CNN BRASIL. Missão da Nasa revela detalhes sobre asteroide que pode colidir
com a Terra. Disponível no website
<https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/missao-da-nasa-revela-detalhes-sobre-
asteroide-que-pode-colidir-com-a-terra/>.
12. TERRA. Maior cometa já descoberto está viajando na direção da Terra.
Disponível no website <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/espaco/maior-
cometa-ja-descoberto-esta-viajando-na-direcao-da-
terra,2adf9abb6db79e27b515d5f1f8407f62m9c2v8mb.html>.
13. ASTRO. IF. UFRGS. O Sistema Solar. Disponível no website
<http://astro.if.ufrgs.br/ssolar.htm>.
14. SAIONETI, Leandro e VAIANO, Bruno. O que são planetas órfãos? Disponível no
website <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-planetas-orfaos/>.
15. FLÓRIO, Victória. A origem dos raios cósmicos. Disponível no website
<https://revistapesquisa.fapesp.br/a-origem-dos-raios-cosmicos/>.
16. NOGUEIRA, Salvador. Terra pode vir a colidir com outro planeta no futuro,
alerta simulação. Disponível no website
<https://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1190141-5603,00-
TERRA+PODE+VIR+A+COLIDIR+COM+OUTRO+PLANETA+NO+FUTURO+ALERT
A+SIMULACAO.html>.
17. WARD, Peter D.; BROWNLEE, Donald (2002). The Life and Death of Planet
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World. Nova Iorque: Times Books, Henry Holt and Company.
18. KAKU, Michio (2005). Mundos paralelos. Rio: Editora Rocco Ltda.
19. GUILLEMOT, H.; GREFFOZ, V. (2002). Ce que sera la fin du monde. Science et
Vie. N° 1014.
20. EPOCHTIMES. Múltiplas dimensões: entre supercordas e mundos paralelos.
Disponível no website <https://www.epochtimes.com.br/multiplas-dimensoes-
supercordas-mundos-paralelos/>.
21. WIKIPEDIA. Teoria de tudo. Disponível no website
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_tudo>.
22. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da
colonização de outros mundos. Disponível no webhsite
<https://www.linkedin.com/pulse/os-desafios-humanos-da-conquista-do-
espa%C3%A7o-e-de-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
30

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A NECESSÁRIA REESTRURAÇÃO DA ONU PARA EVITAR A EXTINÇÃO DA HUMANIDADE.pdf

  • 1. 1 A NECESSÁRIA REESTRURAÇÃO DA ONU PARA EVITAR A EXTINÇÃO DA HUMANIDADE DE AMEAÇAS PROVOCADAS PELOS SERES HUMANOS, PELO PLANETA TERRA E VINDAS DO ESPAÇO EXTERIOR Fernando Alcoforado Abstract: This article aims to demonstrate the imperative need for the UN to be restructured to prevent the extinction of humanity from threats caused by human beings, by the forces of nature existing on planet Earth and those coming from outer space. Resumo: Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade imperiosa de que a ONU seja reestruturada para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. Keywords: global climate change; pandemics; 3rd World War; cooling of planet Earth's core; catastrophic volcano eruptions; reversão of the Earth's magnetic poles; collision on planet Earth of asteroids, comets or pieces of comets; collision on planet Earth of planets of the solar system; collision on planet Earth of orphan planets roaming outer space; emission of cosmic rays, especially gamma rays emitted by supernova stars; continuous distancing of the Moon from the Earth; death of the Sun; collision of the Andromeda and Milky Way galaxies; end of the Universe; restructuring of the UN. Palavras-chave: mudança climática global; pandemias; 3ª Guerra Mundial; esfriamento do núcleo do planeta Terra; erupções catastróficas de vulcões; reversão dos polos magnéticos da Terra; colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas; colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar; colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior; emissão de raios cósmicos,  Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co- autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).
  • 2. 2 especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas; afastamento contínuo da Lua em relação à Terra; morte do Sol; colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea; fim do Universo; reestruturação da ONU. Introdução Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade imperiosa de que a ONU (Organização das Nações Unidas) seja reestruturada para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. As ameaças à extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres humanos dizem respeito à mudança climática global, às pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial, as ameaças provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, as erupções catastróficas de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra cujo processo levaria à perda do campo magnético terrestre e as ameaças vindas do espaço exterior dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas, colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar, colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior, emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra, morte do Sol, colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra, e o fim do Universo. Este artigo é composto por quatro partes: 1) As ameaças de extinção da humanidade pelos próprios seres humanos, como lidar com elas e como evitá-las; 2) As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelo planeta terra, como lidar com elas e como evitá-las; 3) As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar com elas e como evitá-las; e, 4) O papel da ONU na adoção de medidas para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. 1. As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres humanos, como lidar com elas e como evitá-las As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres humanos dizem respeito à mudança climática global, às pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial. 1.1- As ameaças de extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global, como lidar com elas e como evitá-las [1] Superar as ameaças à extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global significa evitar o aquecimento global que é um fenômeno climático que, em grande medida, representa um aumento na temperatura média da superfície da Terra que vem ocorrendo nos últimos 150 anos. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que o aquecimento observado no planeta se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa e há fortes evidências de que o aquecimento global se deve em grande medida à ação humana. Muitos meteorologistas e climatologistas consideram comprovado que a ação humana está realmente influenciando a ocorrência do fenômeno. Não há dúvida de que a atividade humana na Terra provoca mudanças no meio ambiente em que vivemos. O aquecimento global já está impactando e impactará enormemente sobre a saúde da população mundial. Em 2022, as pessoas em todo o mundo foram expostas, em média, a 86 dias de temperaturas potencialmente letais, de acordo com a contagem regressiva da revista médica The Lancet. O número de pessoas com mais de 65 anos que morrem por
  • 3. 3 causas relacionadas ao calor aumentou 85% entre 1991-2000 e 2013-2022, segundo The Lancet. Mais de 5 mil pessoas morreram devido ao calor durante o verão de 2023, de acordo com a Agência Francesa de Saúde Pública (l'agence Santé publique France (SPF). Idosos com mais de 75 anos foram os mais afetados, com 3.700 mortes em 2023. Artigo publicado em 2021 na revista Lancet Planet Health calculou que 5 milhões de pessoas morram anualmente devido a variações térmicas bruscas ou expressivas. O número equivale a 9,5% de todos os óbitos globais. Pouco mais de três quartos das vítimas fatais moram na Ásia ou na África. No cenário previsto de aumento de temperatura global de 2°C até o final do século (segundo especialistas, atualmente, está em curso para atingir 2,7°C até 2100), espera-se que as mortes anuais relacionadas ao calor aumentem em 370% até 2050, ou seja, um aumento de 4,7 vezes, de acordo com a edição de 2023 da revista médica The Lancet. O aquecimento global provocará aumento de infartos e doenças respiratórias de acordo com estudo realizado por vários pesquisadores que ressaltam somente agora reconhecerem as repercussões do aquecimento global sobre a saúde humana. Este estudo considera que o aumento na frequência das ondas de calor acarretará em uma duplicação ou até mesmo em uma triplicação até 2050 dos casos de infarto e doenças respiratórias. Haverá aumento também da quantidade de pessoas afetadas pela asma, das infecções transmitidas por mosquitos, dos casos de envenenamento por alimentos e as infecções virais, como a gripe aviária e a pneumonia atípica (SARS). A mudança climática afeta diretamente a saúde humana por meio de eventos climáticos extremos, da propagação de doenças transmitidas por vetores e outras doenças infecciosas e do agravamento da poluição do ar. Indiretamente, a mudança do clima afeta a saúde humana causando desnutrição, piorando as condições de trabalho e gerando estresse mental. O calor extremo é uma das principais causas de morte relacionadas ao clima que já vem ocorrendo em várias partes do mundo. A combinação de mudanças climáticas com urbanização continua a intensificar os extremos de calor em todo o mundo. O estresse térmico afeta a produtividade e pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e renais. Mesmo o aquecimento com a elevação da temperatura de 1°C reduz potencialmente a produtividade entre 1% e 3% daqueles que trabalham ao ar livre. Populações pobres e sem acesso ao ar condicionado serão as mais afetadas, pois terão mais dificuldade de escapar do calor extremo. O estresse térmico combinado com esforço físico e falta de hidratação pode causar a doença renal crônica (DRC), que diminui a função renal ao longo do tempo. A DRC afeta desproporcionalmente populações pobres e trabalhadores manuais que trabalham em condições térmicas quentes. Poderá haver redução da disponibilidade de alimentos em consequência da mudança climática. Os problemas de disponibilidade de alimentos se tornarão mais pronunciados à medida que a temperatura global aumentar. Para cada grau de aumento de temperatura, a produção mundial de trigo cai em 6% e a produção mundial de arroz cai em 10%. Mudanças na precipitação pluviométrica, aumento na temperatura média do planeta e mudanças na composição do solo são fatores determinantes para o crescimento e a qualidade das lavouras. A mudança climática pode reduzir o valor nutricional das lavouras, fazendo com que a subnutrição seja considerada por alguns pesquisadores como o maior impacto potencial da mudança climática na saúde neste século. Novas pesquisas sugerem que em um mundo mais quente o metabolismo dos insetos aumente, fazendo com que estes comam mais e aumentem as perdas nas lavouras. Poderá haver escassez de água. A mudança climática está pressionando ainda mais a segurança hídrica, alterando o ciclo hidrológico, assim como o aquecimento das camadas
  • 4. 4 de geleiras está impactando o suprimento de água doce. O Oriente Médio, a Índia, a Antártida e a Groenlândia estão enfrentando uma significativa perda de água doce. 80% da população mundial já está enfrentando ameaças à sua segurança hídrica, incluindo disponibilidade de água, demanda por água e sua poluição. As populações que vivem em áreas baixas sofrem maior risco de inundação e contaminação de suas fontes de água doce pela elevação do nível do mar e pela salinização do solo. Temperaturas mais altas das águas, aumento de chuvas e secas podem aumentar a poluição da água e prejudicar a saúde humana. Poderá ocorrer doenças transmitidas por vetores. A mudança climática provoca mudanças na temperatura, precipitação e umidade, e como resultado, aumenta o risco de transmissão de doenças. É esperado que a mudança climática mude os padrões de doenças com algumas regiões enfrentando aumentos, enquanto outras podem ter reduções. A malária, a dengue, a encefalite japonesa e a encefalite transmitida por carrapatos são doenças infecciosas transmitidas por insetos que serão provocadas pela mudança climática. A poluição do ar é hoje um dos principais fatores de risco à saúde, levando a aumentos importantes da mortalidade e da morbidade via doenças cardiovasculares e pulmonares. A poluição do ar em todo o mundo frequentemente causada pelo uso dos mesmos combustíveis fósseis que causam a mudança climática pode fazer com que esta venha a piorar os efeitos da poluição do ar. A poluição do ar é um grande problema principalmente nas áreas urbanas. A ciência mostra que os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana num cenário de aquecimento global com aumento da temperatura de 1,5°C são menores que os esperados em um cenário de aumento de 2°C que, por sua vez, são significativamente menores se comparados com a situação criada em um cenário de aumento de 3°C. Portanto, limitar o aquecimento global em 1,5°C traz benefícios substanciais para a saúde das pessoas. Mas mesmo neste cenário as mudanças climáticas ainda criarão problemas de saúde para muitos. O aquecimento global e a mudança climática tendem a produzir uma verdadeira crise de humanidade ao ameaçar sua sobrevivência tornando imprescindível a construção de um novo modelo de sociedade ou de uma nova ordem mundial baseada no modelo de desenvolvimento sustentável que faça com que cada país atue em nível planetário de forma interdependente e racional com objetivos comuns sem os quais a sobrevivência dos seres humanos e a vida no planeta poderão ser colocados em xeque. Para mudar essa situação que ameaça a humanidade de extinção, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual. A insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento capitalista é evidente pois tem sido extremamente destruidor das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Para construir uma sociedade sustentável, deveriam ser perseguidos os objetivos descritos a seguir: • Reduzir as emissões globais de carbono, promovendo mudanças na atual matriz energética global baseada em combustíveis fósseis (carvão e petróleo) por outra baseada em recursos energéticos renováveis, hidroeletricidade, biomassa, energia solar e eólica e hidrogênio verde, para prevenir ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente, a ocorrência de mudanças catastróficas no clima da Terra, bem como na matriz de
  • 5. 5 transporte global visando sua racionalização e a utilização de eletricidade e de combustíveis renováveis em substituição aos combustíveis fósseis. • Reduzir a emissão de óxido nitroso para cumprir a meta da ONU de limitar o aumento da temperatura da Terra em 2 °C. • Melhorar a eficiência energética desenvolvendo ações para a obtenção de economia de energia na cidade e no campo, nos edifícios, na agricultura, nas indústrias e nos transportes em geral, contribuindo assim para a redução das emissões globais de carbono e consequentemente, evitar o efeito de estufa. • Fazer com que os veículos motorizados e equipamentos para usos domésticos, agrícolas e industriais sejam mais eficientes, os edifícios sejam projetados para o máximo de iluminação natural, refrigeração natural e economia de aquecimento, a agricultura e a indústria sejam modelados para exigir o mínimo de recursos energéticos e matérias- primas, contemplando também a autoprodução de energia com o aproveitamento de resíduos de seus processos produtivos com base na logística reversa e, por fim, sejam utilizadas novas alternativas de transporte desde a bicicleta até as de alta capacidade baseadas em ferrovias, entre outras iniciativas. • Combater a poluição do solo, do ar e da água, reduzindo o desperdício por meio da reciclagem dos materiais usados e descartados. • Restaurar e estabilizar a base biológica fazendo com que o uso da terra siga os princípios básicos da estabilidade biológica (retenção de nutrientes, balanço de carbono, proteção do solo, conservação da água e preservação da diversidade de espécies) e fazer com que as áreas rurais tenham maior diversidade do que atualmente com uma gestão equilibrada da terra onde haja rotação de culturas e cultivo de espécies, não haja lavouras desperdiçadas, florestas tropicais sejam conservadas, não haja desmatamento para obtenção de madeira e outros produtos, novas árvores sejam plantadas, haja esforços para conter a desertificação transformando áreas degradadas em terras produtivas, o uso extensivo de pastagens seja eliminado, assim como a cadeia alimentar das sociedades afluentes inclua menos carne e mais grãos e vegetais. • Ajustar o crescimento populacional aos recursos disponíveis no planeta, reduzindo suas taxas de natalidade, principalmente em países e regiões com altas taxas de crescimento populacional para limitar a população mundial a 10 bilhões de habitantes. • Reduzir as desigualdades sociais, incluindo a adoção de medidas que contribuam para o atendimento das necessidades básicas da população mundial, como alimentação, vestuário, moradia, serviços de saúde, emprego e melhor qualidade de vida. • Assegurar que o crescimento econômico e a riqueza resultante sejam partilhados por toda a população, os serviços de educação permitam à população aumentar os níveis de qualificação para o trabalho e a cultura, os serviços de saúde sejam eficazes no combate à mortalidade infantil e contribuam para o aumento da esperança de vida da população, todos os homens e mulheres tenham moradia digna e haja investimentos públicos e privados no nível necessário que contribuam para a redução do desemprego em massa como resultado da crise geral do sistema capitalista mundial que tende a se agravar no futuro. 1.2- As ameaças à extinção da humanidade provocadas por pandemias, como lidar com elas e como evitá-las [2]
  • 6. 6 A Peste Negra (também conhecida como Peste Bubônica) foi a pandemia mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351 e provocado redução de 1/3 da população do continente europeu. A Gripe Espanhola foi uma pandemia causada pelo vírus influenza que surgiu em 1918, espalhou-se rapidamente pelo mundo, causando cerca de 50 milhões de mortes e pelo menos 600 milhões de pessoas que adoeceram pela doença entre os anos de 1918 e 1919. A pandemia do Coronavirus ou Covid-19 causou a morte de quase 15 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para superar as ameaças de mortes e de extinção da humanidade provocadas por pandemias evitando sua ocorrência no planeta Terra como a Peste Bubônica, a Gripe Espanhola e o Coronavirus, é preciso parar imediatamente de degradar e desmatar florestas, fortalecer os sistemas de vigilância em saúde de todos os países e da Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzir iniquidades sociais entre nações e no interior delas, remover subsídios que favoreçam o desmatamento e oferecer mais apoio aos povos indígenas, para conterem o desmatamento e produzir uma multiplicidade de vacinas capazes de combater novos vírus e novas bactérias. É preciso proibir internacionalmente o comércio de espécies de alto risco de transmissão de vírus e erradicar o consumo de carne silvestre no mundo, criar uma biblioteca da genética de vírus, que ajude no mapeamento de locais de onde possam surgir novos patógenos de alto risco, realizar investimentos de US$ 22 bilhões a US$ 31 bilhões por ano por uma década, para monitorar e policiar o comércio de animais selvagens e impedir o desmatamento tropical e em vigilância sanitária e biosegurança na criação de animais de consumo, que são potenciais intermediários de vírus que atingem humanos, principalmente em áreas próximas a florestas para ajudar a prevenir futuras pandemias, bem como manter a população mundial bem informada quanto aos riscos de novas pandemias com dados confiáveis, concebidos pela experiência e pela ciência. Se a destruição da natureza não tiver um fim, é provável que doenças ainda mais mortais e destrutivas atinjam a humanidade no futuro, de forma mais rápida e frequente. O alerta vem dos principais especialistas em biodiversidade do mundo que afirmam que o desmatamento desenfreado, expansão descontrolada da agricultura, agricultura intensiva, mineração e desenvolvimento de infraestrutura, bem como a exploração de espécies selvagens criaram o que classificaram como uma “tempestade perfeita” para a propagação de doenças. Ao longo da história, as vacinas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de várias doenças viróticas e bacterianas. Hoje, as vacinas são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública. Além de adotar medidas de proteção de florestas e de combate à exploração de espécies selvagens para evitar novas pandemias, é urgente o desenvolvimento e a produção de vacinas capazes de imunizar a população contra novos vírus e novas bactérias. A humanidade terá que realizar mudanças profundas em sua relação com a natureza para evitar que aconteçam novas pandemias que ameacem sua própria existência e investir maciçamente em P&D voltadas para o desenvolvimento de vacinas para fazer frente aos atuais e novos vírus e novas bactérias. 1.3- As ameaças à extinção da humanidade provocadas pela eclosão da 3ª Guerra Mundial e como evitá-las [3] É preciso evitar a proliferação de guerras no mundo e a eclosão da 3ª Guerra Mundial da qual pode resultar o uso de armas nucleares pelos contendores que pode levar à extinção da espécie humana. Tomando por base várias fontes, constata-se que na Primeira Guerra
  • 7. 7 Mundial (1914-1918) ocorreram 9 milhões de mortes e, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), entre 40 e 52 milhões de mortes. Do final da Segunda Guerra Mundial até o ano de 1992 ocorreram 149 guerras, onde morreram mais de 23 milhões de pessoas. No século XX, até 1995, sem considerar a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, houve um total de 241 guerras, das quais 166 eclodiram a partir de 1950. Nada menos que 70 países envolveram-se em guerras de 1994 a 1997. Desde a criação das Nações Unidas, em 1945, ocorreram mais de mil grandes conflitos ao redor do mundo, que deixaram cerca de 20 milhões de mortos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo conheceu 160 guerras, onde morreram cerca de 7 milhões de soldados e 30 milhões de civis. O ex- secretário de Estado norte-americano, Zbigniew Brzezinski, fez uma estimativa abrangendo todas as "megamortes" ocorridas desde 1914 e chegou a um total de 187 milhões de mortos. Mais pessoas foram mortas por guerras no Século XX do que em toda a história humana anterior em conjunto. A violência dos conflitos em nossa época não tem paralelo na história. As guerras do século XX foram “guerras totais” contra combatentes e civis sem discriminação. Terminada a Segunda Guerra Mundial teve início a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética que deu lugar a uma série infindável de guerras localizadas como a da Coreia e do Vietnã, tão numerosas que acabaram fazendo parte do nosso dia-a-dia. A partir de 1945 até a queda da União Soviética, os 40 anos de Guerra Fria, morreram no planeta cerca de 17 milhões de pessoas em conflitos armados e de 1990 até 2003 as guerras levaram mais de 3 milhões de vidas. Estima-se que em todo o mundo, nos últimos dez anos, mais de 2 milhões de crianças morreram em conflitos e outras 4 milhões sofreram mutilações como as que vem ocorrendo no massacre israelense contra os palestinos da Faixa de Gaza. Os sofrimentos, os horrores e os rios de sangue que correm de todos esses conflitos são devidos às assim chamadas guerras convencionais. Porém, sempre há o perigo de eclosão das "não convencionais", com a utilização de armas químicas, biológicas e nucleares. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o conflito entre o Estado de Israel e o povo palestino e a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China podem desencadear a Terceira Guerra Mundial, que, se de fato ocorrer, não haverá vencedores nem vencidos entre os povos, que se exterminarão mutuamente. Para evitar a proliferação de guerras no mundo e a eclosão da 3ª Guerra Mundial da qual resulte o uso de armas nucleares pelos contendores, deve-se constituir um governo mundial democrático que seja eleito pelo parlamento mundial a ser constituído com a participação dos países de todo o mundo. O governo democrático mundial evitaria o império de um só país como já houve ao longo da história da humanidade e a anarquia de todos os países como ocorre atualmente. Um governo mundial só será sustentável se for verdadeiramente democrático. A nova ordem mundial deve ser edificada não apenas para organizar as relações entre os homens na face da Terra, mas também suas relações com a natureza. É preciso, portanto, que seja elaborado um contrato social planetário que possibilite a conquista da paz mundial, o progresso econômico e social e o uso racional dos recursos da natureza em benefício de toda a humanidade. 2. As ameaças de extinção da humanidade provocadas pelo planeta Terra, como lidar com elas e como evitá-las As ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, as erupções catastróficas de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra. 2.1- O esfriamento do núcleo do planeta Terra
  • 8. 8 A primeira grande ameaça para a humanidade provocada pelo planeta Terra diz respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra que permaneceu quente por mais de 4,5 bilhões de anos, mas que lenta e inevitavelmente está esfriando. É oportuno observar que a Terra é formada por um núcleo interno, um núcleo externo, o manto e a crosta [2] [4] (Figura 1). O núcleo da Terra fica a quase 3 mil km de profundidade da crosta terrestre (a camada mais externa do planeta). As temperaturas do núcleo do planeta Terra podem flutuar entre 4.400° C e 6.000° C, isto é, com temperaturas similares às do Sol. Figura 1- Estrutura interna do planeta Terra Fonte: https://www.todamateria.com.br/litosfera/ O núcleo interno da Terra é uma esfera sólida, composta majoritariamente de ferro. O núcleo externo é formado por um líquido maleável, composto de ferro e níquel. É no núcleo externo que se forma o campo magnético da Terra. A colossal quantidade de energia térmica que emana do interior do planeta Terra coloca em marcha fenômenos como o movimento das placas tectônicas e a atividade vulcânica. Uma pesquisa recente calculou que o centro da Terra está esfriando mais rápido do que se pensava [4]. Com o esfriamento do núcleo da Terra, as placas tectônicas, que são mantidas em movimento pelo fluxo do manto terrestre, desaceleram mais rápido do que o esperado. Sem a atividade do núcleo, os vulcões não entrariam em erupção. Mas sem o calor do interior da Terra, peixes e plantas que vivem no fundo do mar estariam ameaçados, o que causaria um grande desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta. Outro grande problema é o de que o campo magnético terrestre, essencial para a vida em sua superfície, ficará muito enfraquecido ou desaparecerá por completo. A radiação cósmica e a radiação solar, corrente de partículas carregadas emitidas pelo Sol, nos atingirá diretamente e irá deteriorar nossa atmosfera. Para lidar com o esfriamento do núcleo do planeta Terra que permaneceu quente por mais de 4,5 bilhões de anos, mas que lenta e inevitavelmente está esfriando, é bastante importante que haja um constante monitoramento da temperatura do núcleo do planeta Terra para adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos para locais
  • 9. 9 que possam ser habitados no sistema solar, como Marte, ou fora dele com possibilidade de abrigar seres humanos, antes da perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global, que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento do esfriamento do núcleo da Terra [2] [4]. 2.2- Erupções de vulcões Os vulcões são aberturas em montanhas e na superfície da Terra que expelem gases, fogo e lava. O planeta Terra possui atualmente muitos vulcões ativos que são fraturas ou aberturas na superfície terrestre por onde são expelidos materiais que têm origem no interior do planeta, como lava, gases e outros materiais chamados de “piroclastos” [2] [5]. Os vulcões surgem quando as chamadas placas tectônicas que fazem parte da crosta terrestre se chocam movimentando o material presente sobre elas e deixando aberturas para camadas mais profundas do planeta. Os vulcões ocorrem geralmente, em locais que possuem intensa movimentação das placas tectônicas. Por essas aberturas pode sair o magma sob a forma de lava presente entre a crosta e o manto, camada média da Terra. A estrutura do vulcão é constituída por uma câmara magmática, uma cratera vulcânica, um cone, uma chaminé e, em alguns casos, há saídas laterais ou periféricas (chaminés secundárias) [5]. O mapa abaixo apresenta as zonas sísmicas da Terra que são as regiões do planeta que apresentam os mais fortes terremotos também muito propensas à ocorrência de vulcanismo [2]. Figura 2- Zonas sísmicas da Terra Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/zonas-sismicas-terra.htm Existem aproximadamente 1.500 vulcões ativos em todo o planeta Terra e, anualmente, em nosso planeta, cerca de 70 vulcões entram em erupção. Os vulcões inativos podem voltar a ser ativos como o vulcão japonês Shinmoe, que entrou em erupção após 52 anos adormecido. Outros vulcões inativos ainda podem assustar e até ameaçar a vida na Terra como o "supervulcão" Yellowstone, no Wyoming (Estados Unidos) que pode ser catastrófica, como foram várias vezes no passado. No caso do parque de Yellowstone, que inclui boa parte da área da caldeira do vulcão de mesmo nome, não existe atualmente um edifício vulcânico ativo. O que existe é a atividade magmática e câmaras magmáticas subterrâneas, a quilômetros de profundidade sob o parque, que podem vir a formar novos
  • 10. 10 edifícios vulcânicos de superfície no futuro. O parque é conhecido também por seus gêiseres [6]. O supervulcão de Yellowstone é milhares de vezes mais poderoso do que um vulcão normal. Se entrar em erupção, a nuvem de cinzas cobrirá regiões de vários estados norte-americanos como Wyoming, Montana, Idaho e Colorado, podendo chegar inclusive a cidades como Los Angeles, San Francisco, Portland e Seattle e impactar negativamente sobre o clima do planeta Terra[7]. Nos Estados Unidos, estão ativos cerca de 130 vulcões. O Kilauea, no Havaí, é o mais conhecido sendo um dos mais ativos do mundo, desde 1983. Além dele, o Monte Santa Helena, no Estado de Washington, ficou conhecido por uma grande erupção em 1980, que resultou em 57 mortes. Na Indonésia, existe cerca de 120 vulcões ativos. Só em Java (Indonésia) vivem 140 milhões de habitantes perto de 30 vulcões e mais de 500 milhões de pessoas vivem perto de vulcões (8% da população mundial). O Chile é um dos países com muitos vulcões ativos no mundo. São cerca de 95 vulcões em atividade. O vulcão chileno Calbuco situado a 1.000 quilômetros ao sul de Santiago, a capital do Chile, voltou a entrar em atividade. Situado a 2.015 metros acima do nível do mar, Calbuco não entrava em erupção desde 1972. É considerado perigoso devido a sua constituição geológica e sua proximidade com áreas urbanas [7]. O Japão tem cerca de 66 vulcões em atividade, entre eles o monte Fuji, que pode entrar em erupção em breve, segundo estudos geológicos. O monte Fuji, no Japão, está inativo há mais de 300 anos. O vulcão pode ameaçar a vida de cerca de oito milhões de pessoas na região de Tóquio e imediações. Na Itália, na Sicília, o Etna é o vulcão mais ativo da Europa cuja última erupção ocorreu em novembro 2013. Mais de 600.000 pessoas moram nas encostas e arredores do vulcão Vesúvio que sepultou Pompeia e Herculano no ano 79. Desde então, entrou em erupção em cerca de 30 ocasiões. Na erupção de 1906 cerca de cem pessoas morreram e, na última em 1944, destruiu 88 bombardeiros norte- americanos durante a 2ª Guerra Mundial. A Islândia abriga o vulcão Eyjafjallajökull que fechou o espaço aéreo europeu em 2010 e afetou milhares de voos. Na Rússia, a maioria dos vulcões está concentrada na península de Kamtchatka, na Sibéria, na região mais oriental do país [7]. O Japão tem cerca de 66 vulcões em atividade, entre eles o monte Fuji, que pode entrar em erupção em breve, segundo estudos geológicos. O monte Fuji, no Japão, está inativo há mais de 300 anos. O vulcão pode ameaçar a vida de cerca de oito milhões de pessoas na região de Tóquio e imediações. Na Itália, na Sicília, o Etna é o vulcão mais ativo da Europa cuja última erupção ocorreu em novembro 2013. Mais de 600.000 pessoas moram nas encostas e arredores do vulcão Vesúvio que sepultou Pompeia e Herculano no ano 79. Desde então, entrou em erupção em cerca de 30 ocasiões. Na erupção de 1906 cerca de cem pessoas morreram e, na última em 1944, destruiu 88 bombardeiros norte- americanos durante a 2ª Guerra Mundial. A Islândia abriga o vulcão Eyjafjallajökull que fechou o espaço aéreo europeu em 2010 e afetou milhares de voos. Na Rússia, a maioria dos vulcões está concentrada na península de Kamtchatka, na Sibéria, na região mais oriental do país [7]. Os vulcões podem levar à extinção das espécies e da vida no planeta a depender da escala de sua erupção. Conforme a publicação científica Nature Geoscience, pesquisadores canadenses da universidade de Calgary descobriram evidências para explicar como grandes erupções de vulcões, ocorridas há 250 milhões de anos, acabaram com um ciclo de vida na Terra [2] [8]. Os vulcões teriam produzido carvão suficiente para formar nuvens de cinzas na atmosfera, que geraram gases de efeito estufa e dizimaram 95% da
  • 11. 11 vida marinha, além de 70% dos seres vivos terrestres. Um estudo publicado pela renomada revista "Science" traz evidências de que a atividade intensa de vulcões há cerca de 200 milhões de anos levou provavelmente à extinção de cerca de metade das espécies de animais da Terra no período, conhecido como o fim do Triássico que é um período geológico que se estende desde cerca de 252 até 201 milhões de anos atrás. A pesquisa foi realizada por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Columbia, da Universidade Rutgers e da Universidade Stony Brook, todas nos Estados Unidos. A intensa atividade vulcânica liberou quantidades enormes de gases na atmosfera do planeta no período, que alteraram abruptamente suas condições climáticas. As novas condições climáticas modificaram o habitat das espécies tanto nos oceanos quanto em terra firme, dizem os pesquisadores. Os indícios apontam que as mudanças climáticas ocorreram tão subitamente que os animais não foram capazes de evoluir e se adaptar. Para os cientistas, a extinção ocorrida no fim do Triássico provavelmente abriu caminho para o surgimento dos dinossauros, que dominaram o planeta pelos 135 milhões de anos seguintes, até chegarem à extinção, há aproximadamente 65 milhões de anos [2] [8]. Os cientistas têm usado há bastante tempo dados vindos de satélites, equipamentos de sensibilidade sísmica e outras fontes para detectar erupções de vulcões que estão para acontecer. É possível prever erupções vulcânicas com o monitoramento constante dos vulcões para prevenir desastres de proporções catastróficas com a adoção de planos de evacuação de populações nas áreas abrangidas pelos vulcões. Todas estas medidas devem ser adotadas, sobretudo, nos países onde há mais ocorrência de erupção de vulcões no mundo. Em cada um desses países, é preciso que sejam montadas estruturas voltadas para o monitoramento de erupção de vulcões e sejam elaborados planos de evacuação de populações em locais que possam ser atingidos por esses eventos catastróficos. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento de erupção de vulcões cujas consequências tenham abrangência local, regional e mundial, especialmente de vulcões que podem levar à extinção da vida no planeta como as grandes erupções de vulcões ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra. Esta organização mundial deveria, se necessário, adotar medidas necessárias à evacuação dos seres humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta Terra em locais com chance de serem habitados no sistema solar ou fora dele no caso em que a erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres humanos como já ocorreu no passado [2] [8]. 2.3- A reversão dos polos magnéticos da Terra Existem evidências que sugerem que um processo de reversão dos polos magnéticos da Terra está em pleno andamento, e muita gente acredita que esse evento poderia desencadear uma série de efeitos cataclísmicos durante o qual a Terra ficaria sem a proteção do campo magnético terrestre [9]. Entre as catástrofes mais mencionadas está o deslocamento dos continentes, a ocorrência de violentos terremotos, a extinção de milhares de espécies e a acentuada mudança climática. Centenas de reversões dos polos magnéticos já ocorreram em nosso planeta. De acordo com os cientistas, o campo geomagnético vem mostrando crescentes sinais de enfraquecimento durante os últimos 160 anos. A troca de polos — quando o sul muda de lugar com o norte — acontece quando agrupamentos de átomos presentes no ferro fundido do núcleo da Terra sofrem um realinhamento. Pouco a pouco esses agrupamentos (que funcionam como pequenos ímãs)
  • 12. 12 vão aumentando de tamanho, influenciando o restante do núcleo e provocando a reversão do campo magnético [9]. O polo norte magnético, para onde a agulha da bússola aponta, não tem localização permanente. Na realidade, geralmente oscila perto do polo norte geográfico — o ponto em torno do qual a Terra gira — ao longo do tempo devido aos movimentos dentro do núcleo do planeta. Por razões que ainda não estão totalmente claras, os movimentos dos polos magnéticos às vezes podem ser mais extremos do que uma simples oscilação. Uma das migrações mais dramáticas desses polos ocorreu há cerca de 42 mil anos e é conhecida como o evento Laschamps, em homenagem à cidade francesa onde foi descoberto [10]. Muitos cientistas acreditam que a maioria de nós sequer perceberia um enfraquecimento no campo magnético. Entretanto, embora seja provável que os seres humanos não percebam muito o enfraquecimento do campo magnético, nossa tecnologia sofreria terrivelmente. Com a Terra mais vulnerável às tempestades solares, satélites artificiais, sistemas de telecomunicações e redes de energia elétrica seriam danificadas, e isso afetaria as nossas vidas. Talvez um dos piores cenários se apresentaria se os continentes realmente se deslocassem graças à reversão dos polos magnéticos. Contudo, de acordo com os registros geológicos da última troca, não existem evidências de que desastres planetários ou movimentos continentais tenham ocorrido em decorrência deste tipo de evento. Conforme explicaram alguns cientistas, o processo de reversão dos polos demora entre mil e 10 mil anos para ocorrer, isso quando não acaba sendo “abortado” no meio do caminho. Um dos efeitos mais dramáticos seria o forte enfraquecimento do campo magnético um pouco antes da troca, o que tornaria a Terra mais vulnerável à radiação resultante de eventuais tempestades solares. As partículas emitidas pelo Sol poderiam interagir com a atmosfera terrestre, desencadeando uma série de reações químicas que resultariam em buracos na camada de ozônio que, por sua vez, resultariam em vários problemas para os seres humanos. Na opinião de alguns pesquisadores, processos como esse podem ter provocado há 42 mil anos o desaparecimento de várias espécies, entre elas os Neandertais [9]. Há 42 mil anos, o mundo enfrentou alguns séculos de condições apocalípticas causadas por uma reversão dos polos magnéticos da Terra combinada com mudanças no comportamento do Sol. Essa é a principal descoberta em novo estudo multidisciplinar, publicado na revista Science. Esta última grande reversão geomagnética desencadeou uma série de eventos dramáticos que teve consequências de longo alcance para o nosso planeta. A camada de ozônio foi destruída, tempestades elétricas varreram os trópicos, ventos solares geraram espetáculos de luz (auroras), o ar ártico se espalhou pela América do Norte, os mantos de gelo e geleiras aumentaram e os padrões climáticos mudaram violentamente. Durante esses eventos, a vida na Terra foi exposta à intensa luz ultravioleta. Neandertais e a megafauna foram extintos, enquanto os humanos modernos encontraram proteção em cavernas. Durante séculos de condições apocalípticas, os Neandertais foram extintos [10]. Há várias evidências sugerindo fortemente que os efeitos da reversão dos polos magnéticos terrestres foram globais e de longo alcance. Isto foi constatado quando cientistas analisaram as antigas árvores Kauri da Nova Zelândia, que foram preservadas em turfas e outros sedimentos por mais de 40 mil anos. As árvores kauri da Nova Zelândia revelaram um aumento prolongado nos níveis de radiocarbono atmosférico causado pelo colapso do campo magnético da Terra quando os polos mudaram. Usando os anéis de crescimento anual das árvores kauri, os cientistas foram capazes de criar uma escala de tempo detalhada de como a atmosfera da Terra mudou durante este período. As árvores revelaram um aumento prolongado nos níveis de radiocarbono atmosférico causado pelo
  • 13. 13 colapso do campo magnético da Terra quando os polos mudaram. Isso forneceu uma maneira de vincular com precisão registros amplamente dispersos geograficamente. Usando a escala de tempo recém-criada, os cientistas puderam mostrar que os cinturões de chuva do Pacífico tropical e os ventos ocidentais do Oceano Antártico mudaram abruptamente ao mesmo tempo, causando condições áridas em lugares como a Austrália. Por sua vez, uma variedade de megafauna, incluindo os cangurus gigantes, foi extinta. Mais ao norte, a vasta camada de gelo Laurentide cresceu rapidamente no leste dos Estados Unidos e no Canadá, enquanto na Europa os neandertais foram extintos. É importante ressaltar que, durante a mudança magnética, a intensidade do campo caiu para menos de 6% do que é hoje. Uma bússola daquela época teria dificuldade em encontrar o norte. Sem nenhum campo magnético, nosso planeta perdeu completamente seu escudo eficaz contra a radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entraram na parte superior da atmosfera. Essa combinação de fatores teve um efeito amplificador. Raios cósmicos de alta energia da galáxia e também enormes explosões de raios de erupções solares foram capazes de penetrar na alta atmosfera, carregando as partículas no ar e causando mudanças químicas que causaram a perda de ozônio estratosférico. Muito provavelmente, mudanças dramáticas e altos níveis sem precedentes de radiação ultravioleta levaram os primeiros humanos a buscar refúgio em cavernas, o que explica o aparente florescimento repentino da arte rupestre em todo o mundo há 42 mil anos. Devido à coincidência de eventos cósmicos aparentemente aleatórios e mudanças ambientais extremas encontradas em todo o mundo há 42 mil anos, esse período é chamado de "Evento de Adams", uma homenagem ao grande escritor de ficção científica Douglas Adams, autor de "Guia do Mochileiro das Galáxias" [10]. Diante da ameaça de extinção da humanidade representada pela reversão dos polos magnéticos da Terra que faria com que nosso planeta, durante este processo, perdesse completamente seu escudo eficaz contra a radiação solar e radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entrariam na parte superior da atmosfera causando a perda de ozônio estratosférico, é bastante importante que haja um constante monitoramento da reversão dos polos para avaliar seus efeitos. Para proteger os seres humanos e evitar a extinção da humanidade, é preciso construir em todo o planeta habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana protegendo-a das radiações cósmica e solar e adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos da Terra para Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento reversão dos polos magnéticos da Terra. 2.4- Conclusões As ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, a erupção catastrófica de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra requer a adoção das estratégias descritas a seguir: a) Para salvar a humanidade da ameaça de esfriamento do núcleo da Terra que podem levar à extinção da humanidade no planeta Terra, é bastante importante que haja um constante monitoramento da temperatura do núcleo do planeta Terra para adotar,
  • 14. 14 quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos para locais como Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana, antes da perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta resultantes do esfriamento do núcleo da Terra. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento do esfriamento do núcleo da Terra, entre outros eventos catastróficos. b) Para salvar a humanidade da ameaça representada pela erupção catastrófica de vulcões, especialmente daqueles que podem levar à extinção da humanidade no planeta Terra como as grandes erupções de vulcões ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra, deve-se fazer seu monitoramento constante dos vulcões com o uso de satélites, equipamentos de sensibilidade sísmica e outras fontes para detectar erupções de vulcões que estão para acontecer visando prevenir desastres de proporções catastróficas. Estas medidas devem ser adotadas, sobretudo, nos países onde há mais ocorrência de erupção de vulcões no mundo. Em cada um desses países, é preciso que sejam montadas estruturas voltadas para o monitoramento de erupção de vulcões e sejam elaborados planos de evacuação de populações em locais que possam ser atingidos por esses eventos catastróficos e, se necessário, adotar estratégias de fuga de seres humanos para locais como Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento de erupção de vulcões cujas consequências tenham abrangência local, regional e mundial, especialmente de vulcões que podem levar à extinção da vida no planeta Terra. c) Para salvar a humanidade da ameaça representada pela reversão dos polos magnéticos da Terra que podem levar à extinção da humanidade durante este processo, como a exposição dos seres humanos aos raios cósmicos de alta energia da galáxia e também às enormes explosões de raios de erupções solares que penetrem na alta atmosfera, carregando as partículas no ar e causando mudanças químicas que causariam a perda de ozônio estratosférico, é bastante importante que haja um constante monitoramento da reversão dos polos para avaliar seus efeitos. O fato objetivo é que, sem nenhum campo magnético, nosso planeta perderia completamente seu escudo eficaz contra a radiação solar e radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entrariam na parte superior da atmosfera. Diante dos altos níveis de radiação ultravioleta, é preciso proteger os seres humanos e evitar sua extinção construindo em todo o planeta habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana e adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos da Terra para Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento reversão dos polos magnéticos da Terra. 3. As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar com elas e como evitá-las As ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior, como lidar com elas e como evitá-las foram analisadas nos livros “A humanidade ameaçada e as estratégias para
  • 15. 15 sua sobrevivência” tendo como subtítulo “Como salvar a humanidade das ameaças à sua extinção” [2] e “How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity” [8]. São inúmeras as ameaças à sobrevivência da humanidade vindas do espaço exterior hoje e no futuro a curto, médio e longo prazo. As ameaças existentes no espaço exterior dizem respeito à: 1) colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas; 2) colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar; 3) colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior; 4) emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas; 5) consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra; 6) morte do Sol; 7) colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra; e, 8) fim do Universo. Todos esses eventos catastróficos, que poderão ocorrer a curto, médio e longo prazo, podem contribuir para que a humanidade seja levada à sua extinção como espécie se nada for feito para proteger a humanidade a curto, médio e longo prazo. 3.1- A colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas A colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, que ameaçam colidir com a Terra requer a adoção de estratégias para evitar suas colisões com a Terra (Figura 3). Para lidar com asteroides que possam colidir com o planeta Terra, a estratégia consiste em desviá-los de seu curso se forem detectados com tempo suficiente para lançar interceptadores. A mesma solução deve ser adotada para cometas cujos pedaços possam atingir o planeta Terra. É bastante importante que haja um constante monitoramento do espaço exterior para identificar não apenas asteroides, mas também, cometas ou pedaços de cometas, que podem colidir com a Terra e sejam desenvolvidos foguetes poderosos capazes de desviá-los de suas rotas. Outra alternativa é destruir asteroides e cometas ameaçadores com o uso de bombas nucleares se eles estiverem a grande distância do planeta Terra [2] [8] [11] [12]. Figura 3- Colisão de asteroides e cometas com o planeta Terra Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2019092114542394-rota-de-colisao-nasa-rastreia- asteroide-em-direcao-a-terra-neste-sabado/ 3.2- A colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar A colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar requer a adoção de estratégias para promover um constante monitoramento do espaço exterior para identificar a ameaça de desestabilização do sistema solar pelo planeta Mercúrio e outros planetas e sejam realizadas pesquisas para identificar possíveis locais fora do sistema solar com
  • 16. 16 possibilidade de serem habitados pelos seres humanos para planejar sua fuga como é o caso para o exoplaneta "Proxima b" que orbita uma estrela integrante do sistema Alpha Centauri, o mais próximo do sistema solar, onde seriam implantadas colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las [2][8][13][16] (Figura 4). Figura 4- Colisão de planetas do sistema solar com o planeta Terra Fonte: https://www.infoescola.com/astronomia/planetas-do-sistema-solar/ 3.3- A colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos A colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam no espaço exterior requer um constante monitoramento do espaço para identificar planetas órfãos que possam colidir com a Terra e determinar a época de sua colisão visando a adoção de medidas que apontem a necessidade de planejar a fuga dos seres humanos para outros locais situados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) com possibilidade de serem habitados por seres humanos com a implantação de colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las [2] [8] [14] (Figura 5). Figura 5- Colisão de planetas órfãos com o planeta Terra Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=92cO0L1rETU
  • 17. 17 3.4- A emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas A emissão de raios cósmicos vindos do Sol e do espaço exterior requer a adoção de estratégias que permitam: 1) utilizar o satélite Soho que atua na posição intermediária entre a Terra e o Sol para detectar explosões na superfície solar e enviar mensagens sobre a chegada da tempestade cósmica à Terra para evitar danos sobre as redes das distribuidoras de energia elétrica e as operadoras de satélite possam se proteger, corrigindo cursos de satélites ou desligando seus equipamentos; e, 2) proteger os seres humanos da radiação cósmica em viagens espaciais de longa duração no espaço exterior promovendo avanços científicos e tecnológicos além de aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para realizarem viagens espaciais e viverem fora da Terra [2] [8] [15] (Figura 6). Figura 6- Emissão de raios cósmicos Fonte: https://www.astropt.org/2015/06/07/a-particula-que-quebrou-um-limite-de-velocidade-cosmica/ A emissão de raios gama emitidos por estrelas supernovas, que têm o poder de aniquilar a vida na Terra, requer a adoção de estratégias que permitam: 1) a colonização de outros mundos no sistema solar, como Marte entre outros, antes da explosão de alguma estrela supernova cujos raios gama possam alcançar o planeta Terra; e, 2) monitorar a explosão de estrelas supernovas permanentemente para avaliar se a Terra poderá ser atingida por raios gama para que, se possível, antes e durante a ocorrência de sua explosão, sejam adotadas as medidas necessárias visando a fuga dos seres humanos para locais com possibilidade de serem habitados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter [2] [8] (Figura 7). Figura 7- Raios gama emitidos por estrelas supernovas Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oQ95J9OQVs0
  • 18. 18 3.5- As consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra A Terra e a Lua encontram-se unidas por uma forte ligação gravitacional e afetam-se mutuamente (Figure 8). Como a Terra gira em seu eixo mais rápido do que a Lua gira em torno da Terra, a maior força de gravidade do relevo de água na Terra tenta acelerar a rotação da Lua, enquanto a Lua atrai a Terra e retarda a rotação do planeta. Com esse atrito, esse “cabo de guerra” força a Lua a uma órbita mais ampla se afastando da Terra. Foi através de lasers disparados em direção a refletores instalados sobre a superfície da Lua por astronautas da missão Apolo que foi possível medir com precisão em que velocidade exata a Lua se afasta da Terra. Foi confirmado que ela se afasta 3,8 centímetros por ano. Esse processo deve continuar até que a Lua, que hoje está à distância da Terra de 384.400 km, alcance 560 mil quilômetros. Quando isto acontecer, osdiasnaTerraficarão progressivamente mais longos. Durante a noite, as temperaturas matariam todo mundo de frio. Ao longo do dia, ninguém suportaria o calor. No litoral, haveria ventos violentíssimos de 200 km/h. Em termos de vida não sobraria quase nada, a não ser bactérias e vermes super-resistentes. Quando isso ocorrer, a rotação da Terra vai se estabilizar, os dias vão ter 1.152 horas e a vida no planeta será inviável. As consequências sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra serão, portanto, catastróficas. O contínuo afastamento da Lua em relação à Terra exigirá a adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais com possibilidade de serem habitados por seres humanos no sistema solar, quando necessário (Marte, Titan - lua de Saturno e Callisto - lua de Júpiter) [2] [8]. Figura 8- Sistema Terra-Lua Fonte: https://moonblink.info/Eclipse/why/solsys 3.6- A morte do Sol O Sol surgiu há cerca de 4,6 bilhões de anos, sendo uma das mais de 100 bilhões de estrelas existentes na galáxia Via Láctea orbitando em torno do centro desta galáxia a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico. No decorrer de sua evolução, o Sol deu origem aos planetas rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e aos planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) (Figura 9). A morte do Sol ocorrerá quando se encontrar numa fase avançada da sua vida. Conforme seu combustível (hidrogênio) seja consumido, a temperatura vai aumentando e o Sol sofre expansão. Enquanto cresce, o Sol perde massa e morre levando ao fim o sistema solar. Nessa fase, ela é chamada de gigante vermelha. Cálculos dos astrônomos indicam que, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha, o diâmetro do Sol na sua linha do equador vai crescer ao
  • 19. 19 ponto de ultrapassar o planeta Marte, consumindo todos os planetas rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. E esse será, de fato, o fim do planeta Terra. Após esse estágio, a força gravitacional passa a prevalecer e o Sol começa a encolher. Quando isso acontece, o sistema solar vira um caos e o Sol perde uma tremenda quantidade de massa. A evolução do Sol até a sua morte requer estratégias de fuga dos seres humanos da Terra para locais com possibilidade de serem habitados em outros sistemas estelares antes da morte do Sol, como o exoplaneta "Proxima b" orbitando a estrela mais próxima do Sol integrante do sistema Alpha Centauri que dista 4.2 anos-luz da Terra que corresponde a 39.9 trilhões de quilômetros de distância [2] [8] 17]. Figura 9- O Sol e seus planetas Fonte: https://olhardigital.com.br/2020/07/31/ciencia-e-espaco/animacao-mostra-que-o-sol-nao-e-o- centro-do-sistema-solar/ 3.7- A colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea Cientistas da NASA revelaram que a colisão das galáxias Via Láctea e Andrômeda acontecerá daqui a aproximadamente quatro bilhões de anos (Figura 10). A Via Láctea é uma das galáxias existentes no Universo onde está situado o sistema solar, que reúne um conjunto de planetas como a Terra que gira em torno do Sol (Figura 11). Figura 10- Colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea
  • 20. 20 Fonte: https://astronomy-universo.blogspot.com/2012/04/as-bizarras-diferencas-entre-via-Láctea.html Figura 11- O Sistema Solar na Via Láctea Fonte: https://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2017/05/19/sistema-solar-esta-em-endereco-seguro-na-via- Láctea-dizem-cientistas-da-usp/ Ambas as galáxias estão se atraindo mutuamente graças à força da gravidade que age entre os corpos. Essa previsão da colisão das galáxias Via Láctea e Andrômeda foi possível graças a medições realizadas pelo telescópio espacial Hubble ao monitorar o movimento de Andrômeda, localizada a 2,5 milhões de anos-luz da Terra. A colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea requer a adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais com possibilidade de serem habitados em outras galáxias antes da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea, como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25 mil anos-luz da Terra, que corresponde a 237.500 trilhões de quilômetros de distância da Terra, que é uma galáxia satélite da Via Láctea situada na constelação do Cão Maior, ou a Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra, que corresponde a 1.548.500 trilhões de quilômetros de distância da Terra [2] [8]. 3.8- O fim do Universo O Universo que tem 13,8 bilhões de anos desde o Big Bang poderá chegar ao seu fim considerando três cenários: 1) a morte térmica do Universo; 2) o grande colapso (Big Crunch) do Universo; ou, 3) a grande ruptura (Big Rip) do Universo [2] [8] [19]. A morte térmica do Universo, considerado o cenário mais provável para o fim do Universo, poderá ocorrer entre 1 e 100 trilhão de anos se o Universo continuar expandindo como atualmente. Em uma escala de tempo na ordem de um trilhão de anos, as estrelas existentes se extinguirão, e o Universo ficará escuro se aproximando de um estado altamente entrópico. Em uma escala de tempo muito mais longa, as galáxias entrarão em colapso nos buracos negros que consequentemente irão evaporar. O Universo será levado ao estado de congelamento. Com o Big Crunch ou Grande Colapso do Universo, cenário que poderia ocorrer daqui a 100 bilhões de anos, o Universo entraria em contração depois da expansão devido à atração gravitacional até entrar em colapso sobre si mesmo que seria análogo a uma reversão do Big Bang. Este cenário pressupõe um Universo oscilatório, como um modelo cíclico que conflita, entretanto, com as observações atuais que sugerem que esse modelo
  • 21. 21 de universo provavelmente não está correto porque a expansão do Universo tende a continuar. Com o Big Rip ou Grande Ruptura do Universo, que poderia acontecer daqui a 22 bilhões de anos, a taxa de expansão do Universo aumentaria sem limite. Sistemas ligados gravitacionalmente, tais como aglomerados de galáxias, galáxias e, em última instância, o sistema solar seriam despedaçados. A expansão do Universo seria tão rápida que iria superar as forças eletromagnéticas que mantêm moléculas e átomos juntos. Os núcleos atômicos seriam, também, despedaçados e o Universo se expandiria tanto que a força eletromagnética que mantém as coisas juntas cairia fazendo com que tudo se desmorone. A Figura 12 apresenta o Universo observável da Terra e a Figura 13 apresenta a evolução do Universo de seu nascimento com o Big Bang ao seu fim com o Big Rip. Com o Big Rip, tudo no Universo, até mesmo o espaço tempo, será dilacerado pela expansão do Universo até que as distâncias entre as partículas se tornem infinitas. Figura 12- Universo observável visto do planeta Terra Fonte: https://www.facebook.com/decifrandoastronomia/posts/2534658206777733/ Figura 13- Do nascimento ao fim do Universo Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-38058979
  • 22. 22 Com o fim do Universo, a existência de multiverso ou universos paralelos abre a possibilidade de os seres humanos sobreviverem se dirigindo para outros universos paralelos. Multiverso é um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos possíveis, incluindo o Universo em que vivemos. Juntos, esses universos compreendem tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e constantes físicas que os descrevem. O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações, até o momento da moderna Cosmologia e da Física Quântica e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos universos. A ideia de que vivemos em um multiverso composto por um número infinito de universos paralelos tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade científica. O desafio consiste em encontrar uma maneira de testar esta teoria [18] [20]. Os universos paralelos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas flutuando num espaço maior capaz de abrigá-los (Figura 14). Figura 14- Universos paralelos Fonte: https://www.epochtimes.com.br/multiplas-dimensoes-supercordas-mundos-paralelos/ Uma das ideias em que Stephen Hawking se aprofundava, por sinal, era o conceito de que existem muitos outros universos além do que vivemos com galáxias, estrelas e planetas completamente desconhecidos. Embora não haja evidência de que realmente esses universos paralelos existam, Hawking vinha trabalhando com Thomas Hertog, para provar que é possível observar o cosmos e encontrar evidências desses misteriosos lugares. Após a morte de Hawking, Hertog permanece pesquisando as questões mais profundas do Universo no Instituto de Física Teórica da Universidade de Leuven, na Bélgica. Segundo Hertog, encontrar evidências do Big Bang traria um subsídio a mais à ideia de que este tipo de evento é responsável por criar outros universos – uma realidade que alteraria momentaneamente a compreensão das pessoas sobre o espaço e sobre elas mesmas. Pesquisas aprofundadas precisam ser realizadas para determinar a existência ou não de multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim do Universo em que vivemos [2] [8]. A realização de pesquisas para elucidar sobre o destino do Universo e sobre a existência de universos paralelos são muito importantes, mas a principal delas diz respeito ao desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo ou teoria do campo unificado porque, com base no seu conhecimento, colaboraria no sentido de a ciência proporcionar as
  • 23. 23 condições para a humanidade fazer frente às ameaças à sua sobrevivência existentes no espaço e, sobretudo, colaborar no sentido de apontar caminhos para a humanidade sobreviver e escapar para universos paralelos. A teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica todos os fenômenos físicos juntando a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral em um único tratamento teórico e matemático. Completar uma teoria de tudo permitiria verificar, também, as consequências da utilização de tecnologias avançadas em benefício da humanidade. O sucesso na elucidação dessas questões cosmológicas proporcionarão certamente as condições para o avanço científico e tecnológico imprescindível à sobrevivência da humanidade como espécie [21]. 3.9- Conclusões Pelo exposto, a única possibilidade de a humanidade evitar sua extinção de todas as ameaças vindas do espaço exterior consiste em os seres humanos se espalharem e colonizarem outros mundos no Universo. A única ameaça que não demanda a fuga de seres humanos para outros mundos no sistema solar ou fora dele é a da colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, As demais ameaças exigirão a fuga dos seres humanos para outros mundos. Para evitar as ameaças de extinção da humanidade, é preciso enfrentar os desafios apresentados no artigo de nossa autoria, Os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização de outros mundos [22], os quais estão descritos a seguir: 1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo 2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais 3- Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos 4- Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da Terra O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade de os seres humanos colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo em universos paralelos. Esta ação se impõe, também, porque os foguetes atuais são bastante limitados na sua velocidade de escapamento. Estão em testes:1) o motor iônico, sistema de propulsão a íons, que poderá alcançar velocidade próxima à da luz; e, 2) a propulsão Bussard para naves espaciais que poderia acelerar até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante eficiente. O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais as seguintes como as que a NASA está desenvolvendo para proteger humanos em Marte: 1) Escudo térmico inflável para pousar astronautas em outros planetas; 2) Roupas espaciais de alta tecnologia para astronautas; 3) Casa marciana e laboratório sobre rodas; 4) Energia ininterrupta como fonte de suprimento confiável de energia para explorar Marte; e, 5) Comunicações a laser para enviar mais informações para a Terra.
  • 24. 24 O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos projetando e enviando sondas espaciais para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar propício à vida similar à Terra. Na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte. No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração gravitacional média em cerca de 38% à da Terra prejudicial à vida humana. O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. A colonização de Marte e de outros mundos no Universo indica que há extrema necessidade de desenvolvimento de seres humanos mais evoluídos biologicamente com o uso da ciência e da tecnologia para fazer com que desafiem os limites impostos pela natureza e sobrevivam como espécie hoje e no futuro. É preciso fazer com que ocorra a formação de super-homens e super-mulheres que poderá ser alcançada a partir do uso da ciência e da tecnologia (biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade cognitiva e superar as limitações físicas e psicológicas dos seres humanos. 4. O papel da ONU na adoção de medidas para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. A ONU (Organização das Nações Unidas) precisa ser reestruturada no sentido de coordenar as ações voltadas para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza oriundas do planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. Para alcançar estes objetivos, a ONU deveria adquirir o status de governo mundial. Nem a ONU atual e nenhum país por mais poderoso que seja não poderão realizar esta tarefa. A existência de um governo mundial democrático traduziria o estágio mais avançado de evolução da humanidade ao criar as condições para uma verdadeira integração política, econômica, social, científica, tecnológica e ambiental de todos os países do mundo com base em um contrato social planetário aprovado por todos os povos do mundo. O governo democrático mundial é absolutamente necessário para coordenar a ação de todos os países do mundo nos níveis da economia global, do meio ambiente, da ciência e tecnologia e, sobretudo, para assegurar a paz mundial em nosso planeta. O novo sistema internacional deveria funcionar com base em um Contrato Social Planetário. O Contrato Social Planetário seria a Carta Magna dos povos do planeta Terra. Para a elaboração do Contrato Social Planetário deveria haver a convocação pela Assembleia Geral da ONU de uma Assembleia Mundial Constituinte com a participação de representantes de todos os países do mundo eleitos para este fim. O Contrato Social Planetário deveria estabelecer os fundamentos que serviriam de base à união dos povos do mundo e a existência de um Governo mundial cujo presidente deveria ser eleito com mais de 50% de votos do Parlamento mundial a ser, também, constituído democraticamente. Para assegurar a prática democrática e a governabilidade no planeta Terra, o poder mundial deveria ser exercido pelo Parlamento mundial que, além de eleger o Presidente do Governo mundial, deveria elaborar e aprovar as leis internacionais
  • 25. 25 baseadas no Contrato Social Planetário. O Parlamento mundial deveria ser composto por um número determinado e igual de representantes de cada país eleitos democraticamente para este fim. O Presidente do Governo mundial só exercerá o comando do governo mundial enquanto contar com o apoio da maioria do Parlamento mundial. O Governo mundial deve contar com uma estrutura organizacional que seja capaz de lidar com as relações internacionais, a questão militar, a economia global, o meio ambiente global, a educação, a saúde, a infraestrutura, a ciência e tecnologia, entre outras, para dialogar com o Parlamento mundial e os países integrantes do sistema internacional. Os parlamentares deveriam eleger a mesa diretora do Parlamento mundial que contaria com estrutura organizacional apropriada. A Corte Suprema Mundial deveria ser composta por juristas de alto nivel do mundo aprovados pelo Parlamento mundial que atuariam por tempo determinado os quais deveriam eleger o Presidente da Corte para cumprir um mandato por tempo determinado. A Corte Suprema Mundial deveria julgar os casos que envolvam litigios entre paises, os crimes contra a humanidade e contra a natureza praticados por Estados nacionais e por governantes à luz do Contrato Social Planetário, julgar conflitos que existam entre o governo mundial e o parlamento mundial e atuar como guardiã do Contrato Social Planetário. O Governo mundial não terá Forças Armadas próprias devendo contar com o respaldo de Forças Armadas dos países que seriam convocados quando necessário. Portanto, o novo estado de direito internacional seria executado pelos três poderes constituidos: Governo mundial, Parlamento mundial e Corte Suprema mundial. O poder mundial repousaria no Governo mundial, no Parlamento mundial e na Corte Suprema mundial. Governo mundial, Parlamento mundial e Corte Suprema mundial atuariam como freios e contrapesos visando a eficiência e eficácia do sistema internacional. Um governo democrático mundial não transformaria os governos de cada nação em seus vassalos porque os governos nacionais manteriam suas autonomias em seus territórios sendo governados de acordo com os interesses de seus povos enquanto o governo democrático mundial teria por objetivo a defesa dos interesses gerais das nações do planeta. O que não seria admissivel é qualquer governo nacional adotar medidas dissonantes das decisões de interesse geral tomadas pelo parlamento mundial que traduziria a vontade da maioria dos povos do mundo inteiro. O fato é que o governo democrático mundial evitaria o império de um só país como já ocorreu ao longo da história e a anarquia de todos os países como ocorre atualmente. A construção de um governo democrático mundial se impõe para fazer frente a desastres sistêmicos maiores tais como, crise ecológica extrema resultante do aquecimento global, crise econômica de grande amplitude como a que se registra no momento e tende a se agravar no futuro, a mundialização do crime organizado, as ameaças à vida no planeta Terra provocadas pelo planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior e o avanço do terrorismo. A defesa da humanidade contra as ameaças à sua existência existentes no planeta Terra e vindas do espaço e a preservação da paz internacional seriam as grandes missões da nova ONU reestruturada como governo democrático mundial. É preciso entender que não existirá a paz mundial nem o mercado mundial funcionará adequadamente sem o Estado de Direito Internacional que só pode ser aplicado e respeitado com a presença de um governo mundial que seja aceito por todos os países. Um governo mundial só será sustentável se for verdadeiramente democrático. A
  • 26. 26 humanidade tem de entender que tem tudo a ganhar se unindo em torno de um governo democrático mundial que seria constituído com a reestruturação da ONU. A nova ordem mundial deve ser edificada não apenas para organizar as relações entre os homens na face da Terra, mas também suas relações com a natureza. A ONU deve coordenar as ações globais para fazer com que a humanidade seja dotada o mais urgentemente possível de instrumentos necessários ao controle de seu destino. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria perseguir cinco grandes objetivos: 1) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global; 2) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas pandemias; 3) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos conflitos internacionais; 4) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza oriundas do planeta Terra; e 5) evitar as ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria montar uma estrutura organizacional capaz de propor ao governo mundial as medidas necessárias à consecução dos objetivos acima descritos como as descritas a seguir:  Para evitar a extinção da humanidade com a mudança climática global, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações globais para fazer com que o progresso ambiental em cada país e globalmente seja baseado no modelo desenvolvimento sustentável para garantir que as necessidades das gerações atuais ocorram sem comprometer as necessidades das gerações futuras pondo fim à constante degradação ambiental que se caracteriza pelo esgotamento dos recursos naturais do planeta e pela mudança climática que ameaçam o futuro da humanidade. A insustentabilidade do modelo atual de desenvolvimento capitalista é evidente, uma vez que tem sido extremamente destrutiva das condições de vida no planeta. Diante disso, é imperativo substituir o atual modelo econômico capitalista dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado ao meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável que só poderá ser alcançado com a celebração de um Contrato Social Planetário que estabeleceria as bases das relações entre os países em termos de meio ambiente e das relações entre os seres humanos e a natureza.  Para evitar a extinção da humanidade com a ocorrência de pandemias, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações globais para fazer com que cada país realize mudanças profundas em sua relação com a natureza para evitar que aconteçam novas pandemias que ameacem a existência dos seres humanos e investir maciçamente em P&D voltadas para o desenvolvimento de vacinas para fazer frente aos atuais e novos vírus e novas bactérias. O ser humano precisa passar a viver em harmonia com a natureza sem a qual sua sobrevivência estará ameaçada. Os fatos da realidade demonstram que a saúde do ser humano depende da saúde do planeta. É preciso que haja a mobilização da sociedade civil em todo o planeta para construir uma nova ordem mundial em que haja a mudança radical do conceito de desenvolvimento como o que está sendo praticado há séculos. A ONU deve coordenar as ações globais para mudar a matriz econômica em geral (agrícola, industrial e de serviços) para que se passe a considerar a necessidade de preservar a natureza, respeitar os limites do ambiente e o seu tempo de recuperação e deixar de produzir tanto lixo. A ONU deve coordenar as ações globais para parar imediatamente a degradação e o desmatamento de florestas e fortalecer os sistemas de vigilância em saúde de todos os países e da Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzir iniquidades sociais entre nações e no interior delas, remover subsídios que favoreçam o desmatamento
  • 27. 27 e oferecer mais apoio aos povos indígenas, para conterem o desmatamento, entre outras medidas.  Para evitar a extinção da humanidade com a eclosão da 3ª Guerra Mundial, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial precisa evitar a proliferação de guerras no mundo e, sobretudo, a que contribua para a eclosão da 3ª Guerra Mundial da qual pode resultar o uso de armas nucleares pelos contendores que poderia levar à extinção da espécie humana. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deve coordenar as ações globais para fazer com que a humanidade seja dotada o mais urgentemente possível de instrumentos necessários à construção da paz mundial e ao controle de seu destino. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deve atuar para que se concretize a paz perpétua em nosso planeta. O novo sistema internacional deveria funcionar com base em um Contrato Social Planetário que seria a Carta Magna dos povos do planeta Terra. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria mediar os conflitos internacionais com base no Contrato Social Planetário aprovado por todos os países do mundo. Todos os conflitos internacionais deveriam ser mediados pelo governo mundial que elaboraria proposta ou propostas de solução dos conflitos de comum acordo com as partes litigantes as quais seriam analisadas pelo Parlamento Mundial que aprovaria a proposta ou propostas de solução dos conflitos para, em seguida, serem analisadas pela Corte Suprema Mundial para avaliar se elas estariam em conformidade com o Contrato Social Planetário. As propostas de solução dos conflitos aprovadas pela Corte Suprema Mundial seriam, em seguida, implementadas pelo Governo Mundial de comum acordo com as partes litigantes através de resolução baseada nas decisões da Corte Suprema Mundial.  Para evitar a extinção da humanidade com as ameaças provocadas por forças da natureza oriundas do planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, a erupção catastrófica de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra cujo processo levaria à perda do campo magnético terrestre, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações globais reunindo todas as competências essenciais existentes em todo o mundo com a implantação de uma Organização Mundial de Defesa da Humanidade Contra Forças da Natureza Oriundas do Planeta Terra que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento dessas ameaças oriundas do planeta Terra. É importante que, diante da ameaça de extinção da espécie humana, sejam traçadas com bastante antecedência estratégias de fuga de seres humanos para locais como Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana, antes da perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta resultantes do esfriamento do núcleo da Terra, adotar medidas necessárias à evacuação dos seres humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta Terra em locais com chance de serem habitados no sistema solar ou fora dele no caso em que a erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres humanos como já ocorreu no passado e proteger os seres humanos construindo em todo o planeta habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana protegendo-a das radiações cósmica e solar durante a reversão dos polos magnéticos da Terra.  Para evitar a extinção da humanidade com as ameaças vindas do espaço exterior que dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas, colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar,
  • 28. 28 colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior, emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra, morte do Sol, colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra, e o fim do Universo, a nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria coordenar as ações globais para reunir todas as competências essenciais existentes em todo o mundo com a implantação de uma Organização Mundial de Defesa da Humanidade Contra Ameaças Vindas do Espaço Exterior que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento dessas ameaças vindas do espaço exterior. É importante, que diante da ameaça de extinção da espécie humana, sejam traçadas com bastante antecedência estratégias de fuga de seres humanos para outros locais situados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) com possibilidade de serem habitados por seres humanos, fuga dos seres humanos da Terra para locais com possibilidade de serem habitados em outros sistemas estelares, como o exoplaneta "Proxima b" orbitando a estrela mais próxima do Sol integrante do sistema Alpha Centauri, a fuga dos seres humanos para locais com possibilidade de serem habitados em outras galáxias como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25 mil anos-luz da Terra, ou a Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra, e a fuga dos seres humanos da Terra para locais com possibilidade de serem habitados em outros universos paralelos cuja existência precisa ser comprovada cientificamente. REFERÊNCIAS 1. ALCOFORADO, Fernando. Aquecimento global, mudança climática global e seus impactos sobre a saúde humana. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/aquecimento-global-mudan%C3%A7a- clim%C3%A1tica-e-seus-impactos-sobre-fernando/?originalSubdomain=pt>. 2. ALCOFORADO, Fernando. A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência. São Paulo: Editora Dialética, 2021. 3. ALCOFORADO, Fernando. Como tornar realidade a utopia da paz mundial para evitar a eclosão da 3ª guerra mundial. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/como-tornar-realidade-utopia-da-paz-mundial- para-3%C2%AA-alcoforado/?originalSubdomain=pt>. 4. SERRANO, Carlos. Centro da Terra está esfriando mais rápido: quais podem ser as consequências? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/geral- 60228443>, 2022. 5. MUNDO EDUCAÇÃO. 10 curiosidades sobre Vulcões. Disponível no website <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/10-curiosidades-sobre-vulcoes.htm>. 6. PINTO, Angela Joenck. Vulcões ainda são ameaça à vida na Terra. Disponível no website <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/vulcoes-ainda-sao-ameaca-a- vida-na-terra,75385b6db16da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>, 2011. 7. NOVA ESCOLA. 7 países com vulcões em atividade no mundo. Disponível no website <https://novaescola.org.br/conteudo/409/7-paises-com-vulcoes-em- atividade-no-mundo>.
  • 29. 29 8. ALCOFORADO, Fernando. How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity. Chișinău, Republic of Moldova: Generis Publishing, 2023. 9. RINCÓN, Maria Luciana. O que aconteceria se os polos magnéticos da Terra se invertessem? Disponível no website <https://www.tecmundo.com.br/mega- curioso/34619-o-que-aconteceria-se-os-polos-magneticos-da-terra-se-invertessem- .htm#:~:text=Talvez%20um%20dos%20piores%20cen%C3%A1rios,ocorrido%20e m%20decorr%C3%AAncia%20do%20evento>, 2012. 10. FOGWILL, Chris, HOGG, Alan, TURNEY, Chris e THOMAS, Zoë. A reversão dos polos magnéticos que causou o fim dos neandertais. Disponível no website <https://www.terra.com.br/byte/ciencia/a-reversao-dos-polos-magneticos-que- causou-o-fim-dos- neandertais,9f6705693be9417657a7d54ab88e0f12m19zd11h.html>, 2021. 11. CNN BRASIL. Missão da Nasa revela detalhes sobre asteroide que pode colidir com a Terra. Disponível no website <https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/missao-da-nasa-revela-detalhes-sobre- asteroide-que-pode-colidir-com-a-terra/>. 12. TERRA. Maior cometa já descoberto está viajando na direção da Terra. Disponível no website <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/espaco/maior- cometa-ja-descoberto-esta-viajando-na-direcao-da- terra,2adf9abb6db79e27b515d5f1f8407f62m9c2v8mb.html>. 13. ASTRO. IF. UFRGS. O Sistema Solar. Disponível no website <http://astro.if.ufrgs.br/ssolar.htm>. 14. SAIONETI, Leandro e VAIANO, Bruno. O que são planetas órfãos? Disponível no website <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-planetas-orfaos/>. 15. FLÓRIO, Victória. A origem dos raios cósmicos. Disponível no website <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-origem-dos-raios-cosmicos/>. 16. NOGUEIRA, Salvador. Terra pode vir a colidir com outro planeta no futuro, alerta simulação. Disponível no website <https://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1190141-5603,00- TERRA+PODE+VIR+A+COLIDIR+COM+OUTRO+PLANETA+NO+FUTURO+ALERT A+SIMULACAO.html>. 17. WARD, Peter D.; BROWNLEE, Donald (2002). The Life and Death of Planet Earth: How the New Science of Astrobiology Charts the Ultimate Fate of Our World. Nova Iorque: Times Books, Henry Holt and Company. 18. KAKU, Michio (2005). Mundos paralelos. Rio: Editora Rocco Ltda. 19. GUILLEMOT, H.; GREFFOZ, V. (2002). Ce que sera la fin du monde. Science et Vie. N° 1014. 20. EPOCHTIMES. Múltiplas dimensões: entre supercordas e mundos paralelos. Disponível no website <https://www.epochtimes.com.br/multiplas-dimensoes- supercordas-mundos-paralelos/>. 21. WIKIPEDIA. Teoria de tudo. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_tudo>. 22. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização de outros mundos. Disponível no webhsite <https://www.linkedin.com/pulse/os-desafios-humanos-da-conquista-do- espa%C3%A7o-e-de-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
  • 30. 30