Artigo apresentado na I Jornada Internacional GEMInIS: Entretenimento Transmídia (JIG 2014).
Como citar: NEVES, Sheron. O Vine e o diálogo audiovisual na cultura participativa. In: I Jornada Internacional GEMInIS: Entretenimento Transmídia, Anais Completos. São Carlos: UFSCar, 2014. Disponível em: www.geminis.ufscar.br/jig/anais
Workshop "Conceitos de Mídias Sociais" para AccorLeonardo Palagi
[1] O documento discute conceitos de mídias sociais, números do mercado e ferramentas disponíveis. [2] É apresentado casos de sucesso de grandes marcas em ações nas mídias sociais, como a Fiat e a Starbucks. [3] São discutidas reações positivas e negativas dos consumidores às ações das marcas nas mídias sociais.
Este documento analisa o surgimento e poder de influência dos videologs (vlogs) no YouTube, e como as marcas enxergam o potencial destes canais para publicidade. Por meio de pesquisa etnometodológica de canais populares entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, o autor argumenta que os produtores de vlogs adquirem status de celebridade e podem inserir publicidade de forma orgânica, sem alterar seu estilo de comunicação.
O documento discute como as unidades de informação podem utilizar ferramentas da web social como blogs, wikis, redes sociais e compartilhamento de mídia para melhorar a comunicação com os usuários e oferecer novos serviços de forma participativa e colaborativa.
Mídias Sociais podem contribuir para estreitar o relacionamento com os clientesGutenberg Dias
O documento discute o potencial das mídias sociais para empresas. Ele explica ferramentas como blogs, wikis e redes sociais e como empresas podem usá-las para marketing, recrutamento e engajamento de clientes. O documento também fornece exemplos de como empresas como Fiat, Tecnisa e Southwest Airlines usam com sucesso as mídias sociais.
O documento descreve a evolução da cultura de massa e da internet, da era da cultura de massa dos anos 1970-1980 para a era da conectividade atual, onde há acesso ilimitado a conteúdos de toda espécie. A cultura hoje é influenciada pela cibercultura e rede social, com as crianças reconhecendo marcas desde cedo.
O documento discute o que são mídias sociais, descrevendo suas características principais como dependência da interação entre pessoas e compartilhamento de conteúdo. Também apresenta exemplos de mídias sociais como Facebook, YouTube e Second Life, destacando como elas permitem compartilhamento de arquivos, opiniões e entretenimento.
Workshop "Conceitos de Mídias Sociais" para AccorLeonardo Palagi
[1] O documento discute conceitos de mídias sociais, números do mercado e ferramentas disponíveis. [2] É apresentado casos de sucesso de grandes marcas em ações nas mídias sociais, como a Fiat e a Starbucks. [3] São discutidas reações positivas e negativas dos consumidores às ações das marcas nas mídias sociais.
Este documento analisa o surgimento e poder de influência dos videologs (vlogs) no YouTube, e como as marcas enxergam o potencial destes canais para publicidade. Por meio de pesquisa etnometodológica de canais populares entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, o autor argumenta que os produtores de vlogs adquirem status de celebridade e podem inserir publicidade de forma orgânica, sem alterar seu estilo de comunicação.
O documento discute como as unidades de informação podem utilizar ferramentas da web social como blogs, wikis, redes sociais e compartilhamento de mídia para melhorar a comunicação com os usuários e oferecer novos serviços de forma participativa e colaborativa.
Mídias Sociais podem contribuir para estreitar o relacionamento com os clientesGutenberg Dias
O documento discute o potencial das mídias sociais para empresas. Ele explica ferramentas como blogs, wikis e redes sociais e como empresas podem usá-las para marketing, recrutamento e engajamento de clientes. O documento também fornece exemplos de como empresas como Fiat, Tecnisa e Southwest Airlines usam com sucesso as mídias sociais.
O documento descreve a evolução da cultura de massa e da internet, da era da cultura de massa dos anos 1970-1980 para a era da conectividade atual, onde há acesso ilimitado a conteúdos de toda espécie. A cultura hoje é influenciada pela cibercultura e rede social, com as crianças reconhecendo marcas desde cedo.
O documento discute o que são mídias sociais, descrevendo suas características principais como dependência da interação entre pessoas e compartilhamento de conteúdo. Também apresenta exemplos de mídias sociais como Facebook, YouTube e Second Life, destacando como elas permitem compartilhamento de arquivos, opiniões e entretenimento.
O documento apresenta uma palestra de Renato Abdo sobre estratégias de marketing em mídias sociais. A palestra discute a importância de ouvir os consumidores nas redes, interpretar o que dizem sobre a marca, e engajar-se em diálogos para criar relacionamentos. Exemplos de casos bem-sucedidos com Natura e Lenovo são apresentados.
O documento discute como as empresas podem usar estratégias de marketing 2.0 como diálogo e co-criação para fidelizar clientes. Apresenta dados sobre como os consumidores confiam mais na opinião de pares do que em anúncios e usam cada vez mais sites de conteúdo gerado por usuários. Discute como empresas usaram com sucesso ferramentas da web 2.0 como YouTube e Facebook para promover marcas de forma viral e barata.
O documento discute o conceito de mídias sociais e como elas permitem a produção descentralizada de conteúdo por muitos usuários. Exemplos de mídias sociais incluem blogs, redes sociais como Facebook e Orkut, sites de compartilhamento como YouTube e Flickr, e serviços de microblogging como Twitter. O documento também fornece resumos sobre como esses serviços funcionam e seus usos por empresas e consumidores.
Colaboração e Jornalismo Digital - Newscamp 2010Rafael Sbarai
O documento discute o passado, presente e futuro do jornalismo colaborativo digital. Ele descreve como a internet potencializou a participação dos cidadãos na produção de conteúdo jornalístico, mas muitos sites iniciais falharam devido a modelos de negócios inviáveis. Hoje existem projetos bem-sucedidos ligados a empresas de mídia ou independentes e abertos. O documento também analisa exemplos históricos e atuais de colaboração jornalística, como o site OhmyNews.
O documento discute o jornalismo cidadão na internet. Através de ferramentas como blogs e sites pessoais, qualquer pessoa pode disseminar informações e se tornar produtor de notícias, democratizando a comunicação. No entanto, problemas como a fragmentação do espaço público online, a exclusão digital e a falta de credibilidade de informações produzidas por não-jornalistas precisam ser considerados.
O documento discute a evolução da web, desde a Web 1.0 unilateral até a Web 2.0 colaborativa, onde os usuários geram e compartilham conteúdo. A Web 2.0 permite que os usuários sejam mais do que espectadores, participando ativamente da criação e curadoria de conteúdo em sites e redes sociais. O jornalismo colaborativo utiliza estratégias como crowdsourcing para reunir informações de várias fontes e produzir reportagens de forma colaborativa.
O documento discute a obra de Burgess e Green sobre o YouTube e sua revolução digital. Apresenta o serviço do YouTube, seu sucesso inicial e como se tornou uma plataforma para expressão ao mudar seu slogan de "armazenamento de vídeos" para "Transmita você mesmo". Debate como isso permitiu a construção de comunidades e canais, mas também causou problemas com a indústria de entretenimento.
O documento discute campanhas digitais e como elas podem ser usadas para promover marcas e produtos. Ele fornece exemplos de campanhas bem-sucedidas no YouTube, Hotmail, Twitter e outras plataformas de mídia social. Além disso, apresenta estatísticas sobre o crescimento da classe C no Brasil e como ela tem se tornado um público-alvo importante para campanhas digitais.
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Talita Moretto
Este documento fornece conceitos sobre mídias digitais e mídias sociais. Ele define mídia digital, mídia social e discute como essas mídias convergem, permitindo que as pessoas interajam e criem conteúdo de forma colaborativa. O documento também discute como as redes sociais vão além de plataformas online e representam como as pessoas naturalmente se conectam em sociedade.
Apresentação do livro YouTube e a Revolução Digital, de Jean Burgess e Joshua Green, para reunião do Grupo de Pesquisa sobre Jornalismo Online (GJOL), na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Pré-projeto de TCC: Colaboração nos meios digitais Como estimular a produção...Bianca Brancaleone
Este documento apresenta o pré-projeto de um trabalho de conclusão de curso sobre como estimular a produção de conteúdo em sites colaborativos. O objetivo é identificar as principais motivações que levam os usuários a colaborarem em meios digitais e as melhores formas de estimular essa colaboração. Serão analisados conceitos como UGC e Web 2.0, além de referências bibliográficas sobre o tema.
Custos de Produção Transmídia, conceitos e técnica de desenvolvimento de proj...EraTransmidia
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8LkaLwrvlTI
RIO CONTENT MARKET 2014
TECNOLOGIA e GESTÃO DE CONTEÚDO
Especialistas falam sobre o uso da tecnologia para desenvolvimento e gestão de conteúdo e formatos audiovisuais e como essas tecnologias impactando diretamente na produção audiovisual. (nesse painel gostaríamos de falar sobre os custos de produção / o quanto é viável/eficaz investir nas novas tecnologias; se as emissoras de televisão estão preparadas para receberem e transmitirem o material com essa nova tecnologia. As vezes os produtores filmam em um formato mas um determinado canal não transmite e ai tem que converter o arquivo... Como isso funciona? Qual a previsão de mudança e adaptação de transmissão?)

Moderador: CELSO ARAUJO, Diretor de Cinema da SET -- Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão
aqui: RODRIGO ARNAUT, SET / ERATRANSMIDIA
Com mestrado pela USP, MBA pela ESPM e Engenheiro de Computação, possui 25 anos de experiência em Tecnologia, sendo 20 em Televisão e 15 em Internet. Empreendedor, apaixonado também por inovação, negócios e novas tecnologias, fundador e curador responsável do grupo EraTransmidia, envolvendo profissionais do governo, anunciantes, agências, produtoras e veículos, é professor na FAAP, pesquisador na TV Globo a 20 anos, dirigiu negócios e startup de internet por 10 anos.
Possui publicações, patentes e prêmios na área, no Brasil e no exterior. Na Globo teve destaque para o Prêmio internacional "IBC Special Award" (Holanda/2010), no projeto Transmídia "Flutuador", Premio SET 2011 pelo aplicativo de segunda tela para smartphones "Brasileirão", 6o Prêmio Allianz de Telejornalismo 2012, no projeto "Roubo na Floresta Amazônica" e destaque do ano 2013 pela solução de monitoramento online e exibição
interativa de informações de trânsito em 3D e tempo real para os telejornais. Associado ao IEEE "Computer Society" desde 2006, à SOS Mata Atlântica desde 2010 e à SET desde 1999, membro atual da diretoria editorial.
Apresentação: Diante da injeção de recursos no mercado audiovisual, atraídos por nova legislação, novos incentivos e investimentos, as produtoras começam a se posicionar com as novas mídias e a investir em tecnologias e conteúdo para projetos multiplataformas, que sofisticadamente conhecemos como transmídia, por permitir que uma história se espalhe por diferentes mídias, cada qual contribuindo para uma nova experiência com a audiência, valorizando a interatividade e os engajamentos desses fãs. Quais os conceitos fundamentais defendidos pelo grupo EraTransmidia? um estudo baseado nos melhores especialistas do mundo, e como utilizar técnicas práticas para o desenvolvimento desses novos formatos, otimizando custos de produção e garantindo a inovação, com a aplicação de técnicas como o MAMP (Multi Audiência Multi Plataforma). Estamos na Era onde o audiovisual permeia diversas mídias, sejam telas e/ou aplicações.
O documento resume as principais mídias sociais disponíveis, como funcionam e casos de uso relevantes. Aborda o que são mídias sociais, suas características, ferramentas como redes sociais, blogs e vídeos. Explica como as marcas podem usar essas ferramentas para se comunicar com os consumidores de forma interativa e colaborativa.
A experiência lean forward da TV socialSheron Neves
O documento resume um livro sobre como a TV social trouxe de volta a cultura de "assistir em tempo real" e aumentou as chances de público ser atingido por comerciais. A interação online se tornou um acompanhamento perfeito para a experiência de assistir TV. Embora ofereça autonomia, o VOD muitas vezes não produz a mesma gratificação da TV ao vivo.
Oficina de Graça Taguti sobre minha rede social Dias DigitaisGraça Taguti
Oficina/workshop sobre Minha rede social DiasDigitais - www.diasdigitais.ning.com - apresentado em 02/11 - no IV Simpósio Nacional #ABCiber2010.
Com o apoio de Joelma Valverde e Leonardo Paes.
Este livro analisa o fenômeno do YouTube e seu impacto na mídia e na sociedade. O YouTube é estudado como um sistema de cultura participativa, cocriado por seus usuários, proprietários e audiência. Discute-se como esses diferentes grupos entram em conflito em busca de atender a seus próprios interesses. Também são examinados os principais debates em torno da desigualdade de participação, tensões entre interesses comerciais e o bem comum, e questões éticas levantadas pela plataforma.
O documento discute o potencial do conteúdo colaborativo em meios de comunicação e redes sociais, citando exemplos de veículos que adotaram iniciativas de jornalismo cidadão e conteúdo gerado pelo usuário. Relata também pesquisas sobre participação online no Brasil e casos de sucesso como o OhmyNews.
O documento discute como os usuários da Web 2.0 podem colaborar na criação e compartilhamento de conteúdo através de ferramentas como blogs, wikis, redes sociais e marcadores sociais. Ele também descreve características e exemplos dessas ferramentas de colaboração coletiva.
O crescimento do conteúdo em vídeo no ambiente digitalNatalia Moreira
O documento discute o crescimento do consumo de vídeo no ambiente digital. Ele explica como as redes sociais e dispositivos móveis contribuíram para esse crescimento, permitindo que usuários criem e compartilhem vídeos facilmente. Também mostra que, embora a TV ainda seja o principal meio de publicidade, as empresas também têm se voltado cada vez mais para o marketing de vídeo online.
Vlog mas poxa vida como crônica contemporânea na internet e na televisãoTiago Nogueira
O documento analisa como os vlogs podem ser considerados crônicas contemporâneas digitais, examinando o vlog "Mas poxa vida" de PC Siqueira. Discute como a televisão incorpora esses discursos da internet, construindo novas identidades e significados.
O documento apresenta uma palestra de Renato Abdo sobre estratégias de marketing em mídias sociais. A palestra discute a importância de ouvir os consumidores nas redes, interpretar o que dizem sobre a marca, e engajar-se em diálogos para criar relacionamentos. Exemplos de casos bem-sucedidos com Natura e Lenovo são apresentados.
O documento discute como as empresas podem usar estratégias de marketing 2.0 como diálogo e co-criação para fidelizar clientes. Apresenta dados sobre como os consumidores confiam mais na opinião de pares do que em anúncios e usam cada vez mais sites de conteúdo gerado por usuários. Discute como empresas usaram com sucesso ferramentas da web 2.0 como YouTube e Facebook para promover marcas de forma viral e barata.
O documento discute o conceito de mídias sociais e como elas permitem a produção descentralizada de conteúdo por muitos usuários. Exemplos de mídias sociais incluem blogs, redes sociais como Facebook e Orkut, sites de compartilhamento como YouTube e Flickr, e serviços de microblogging como Twitter. O documento também fornece resumos sobre como esses serviços funcionam e seus usos por empresas e consumidores.
Colaboração e Jornalismo Digital - Newscamp 2010Rafael Sbarai
O documento discute o passado, presente e futuro do jornalismo colaborativo digital. Ele descreve como a internet potencializou a participação dos cidadãos na produção de conteúdo jornalístico, mas muitos sites iniciais falharam devido a modelos de negócios inviáveis. Hoje existem projetos bem-sucedidos ligados a empresas de mídia ou independentes e abertos. O documento também analisa exemplos históricos e atuais de colaboração jornalística, como o site OhmyNews.
O documento discute o jornalismo cidadão na internet. Através de ferramentas como blogs e sites pessoais, qualquer pessoa pode disseminar informações e se tornar produtor de notícias, democratizando a comunicação. No entanto, problemas como a fragmentação do espaço público online, a exclusão digital e a falta de credibilidade de informações produzidas por não-jornalistas precisam ser considerados.
O documento discute a evolução da web, desde a Web 1.0 unilateral até a Web 2.0 colaborativa, onde os usuários geram e compartilham conteúdo. A Web 2.0 permite que os usuários sejam mais do que espectadores, participando ativamente da criação e curadoria de conteúdo em sites e redes sociais. O jornalismo colaborativo utiliza estratégias como crowdsourcing para reunir informações de várias fontes e produzir reportagens de forma colaborativa.
O documento discute a obra de Burgess e Green sobre o YouTube e sua revolução digital. Apresenta o serviço do YouTube, seu sucesso inicial e como se tornou uma plataforma para expressão ao mudar seu slogan de "armazenamento de vídeos" para "Transmita você mesmo". Debate como isso permitiu a construção de comunidades e canais, mas também causou problemas com a indústria de entretenimento.
O documento discute campanhas digitais e como elas podem ser usadas para promover marcas e produtos. Ele fornece exemplos de campanhas bem-sucedidas no YouTube, Hotmail, Twitter e outras plataformas de mídia social. Além disso, apresenta estatísticas sobre o crescimento da classe C no Brasil e como ela tem se tornado um público-alvo importante para campanhas digitais.
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Talita Moretto
Este documento fornece conceitos sobre mídias digitais e mídias sociais. Ele define mídia digital, mídia social e discute como essas mídias convergem, permitindo que as pessoas interajam e criem conteúdo de forma colaborativa. O documento também discute como as redes sociais vão além de plataformas online e representam como as pessoas naturalmente se conectam em sociedade.
Apresentação do livro YouTube e a Revolução Digital, de Jean Burgess e Joshua Green, para reunião do Grupo de Pesquisa sobre Jornalismo Online (GJOL), na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Pré-projeto de TCC: Colaboração nos meios digitais Como estimular a produção...Bianca Brancaleone
Este documento apresenta o pré-projeto de um trabalho de conclusão de curso sobre como estimular a produção de conteúdo em sites colaborativos. O objetivo é identificar as principais motivações que levam os usuários a colaborarem em meios digitais e as melhores formas de estimular essa colaboração. Serão analisados conceitos como UGC e Web 2.0, além de referências bibliográficas sobre o tema.
Custos de Produção Transmídia, conceitos e técnica de desenvolvimento de proj...EraTransmidia
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8LkaLwrvlTI
RIO CONTENT MARKET 2014
TECNOLOGIA e GESTÃO DE CONTEÚDO
Especialistas falam sobre o uso da tecnologia para desenvolvimento e gestão de conteúdo e formatos audiovisuais e como essas tecnologias impactando diretamente na produção audiovisual. (nesse painel gostaríamos de falar sobre os custos de produção / o quanto é viável/eficaz investir nas novas tecnologias; se as emissoras de televisão estão preparadas para receberem e transmitirem o material com essa nova tecnologia. As vezes os produtores filmam em um formato mas um determinado canal não transmite e ai tem que converter o arquivo... Como isso funciona? Qual a previsão de mudança e adaptação de transmissão?)

Moderador: CELSO ARAUJO, Diretor de Cinema da SET -- Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão
aqui: RODRIGO ARNAUT, SET / ERATRANSMIDIA
Com mestrado pela USP, MBA pela ESPM e Engenheiro de Computação, possui 25 anos de experiência em Tecnologia, sendo 20 em Televisão e 15 em Internet. Empreendedor, apaixonado também por inovação, negócios e novas tecnologias, fundador e curador responsável do grupo EraTransmidia, envolvendo profissionais do governo, anunciantes, agências, produtoras e veículos, é professor na FAAP, pesquisador na TV Globo a 20 anos, dirigiu negócios e startup de internet por 10 anos.
Possui publicações, patentes e prêmios na área, no Brasil e no exterior. Na Globo teve destaque para o Prêmio internacional "IBC Special Award" (Holanda/2010), no projeto Transmídia "Flutuador", Premio SET 2011 pelo aplicativo de segunda tela para smartphones "Brasileirão", 6o Prêmio Allianz de Telejornalismo 2012, no projeto "Roubo na Floresta Amazônica" e destaque do ano 2013 pela solução de monitoramento online e exibição
interativa de informações de trânsito em 3D e tempo real para os telejornais. Associado ao IEEE "Computer Society" desde 2006, à SOS Mata Atlântica desde 2010 e à SET desde 1999, membro atual da diretoria editorial.
Apresentação: Diante da injeção de recursos no mercado audiovisual, atraídos por nova legislação, novos incentivos e investimentos, as produtoras começam a se posicionar com as novas mídias e a investir em tecnologias e conteúdo para projetos multiplataformas, que sofisticadamente conhecemos como transmídia, por permitir que uma história se espalhe por diferentes mídias, cada qual contribuindo para uma nova experiência com a audiência, valorizando a interatividade e os engajamentos desses fãs. Quais os conceitos fundamentais defendidos pelo grupo EraTransmidia? um estudo baseado nos melhores especialistas do mundo, e como utilizar técnicas práticas para o desenvolvimento desses novos formatos, otimizando custos de produção e garantindo a inovação, com a aplicação de técnicas como o MAMP (Multi Audiência Multi Plataforma). Estamos na Era onde o audiovisual permeia diversas mídias, sejam telas e/ou aplicações.
O documento resume as principais mídias sociais disponíveis, como funcionam e casos de uso relevantes. Aborda o que são mídias sociais, suas características, ferramentas como redes sociais, blogs e vídeos. Explica como as marcas podem usar essas ferramentas para se comunicar com os consumidores de forma interativa e colaborativa.
A experiência lean forward da TV socialSheron Neves
O documento resume um livro sobre como a TV social trouxe de volta a cultura de "assistir em tempo real" e aumentou as chances de público ser atingido por comerciais. A interação online se tornou um acompanhamento perfeito para a experiência de assistir TV. Embora ofereça autonomia, o VOD muitas vezes não produz a mesma gratificação da TV ao vivo.
Oficina de Graça Taguti sobre minha rede social Dias DigitaisGraça Taguti
Oficina/workshop sobre Minha rede social DiasDigitais - www.diasdigitais.ning.com - apresentado em 02/11 - no IV Simpósio Nacional #ABCiber2010.
Com o apoio de Joelma Valverde e Leonardo Paes.
Este livro analisa o fenômeno do YouTube e seu impacto na mídia e na sociedade. O YouTube é estudado como um sistema de cultura participativa, cocriado por seus usuários, proprietários e audiência. Discute-se como esses diferentes grupos entram em conflito em busca de atender a seus próprios interesses. Também são examinados os principais debates em torno da desigualdade de participação, tensões entre interesses comerciais e o bem comum, e questões éticas levantadas pela plataforma.
O documento discute o potencial do conteúdo colaborativo em meios de comunicação e redes sociais, citando exemplos de veículos que adotaram iniciativas de jornalismo cidadão e conteúdo gerado pelo usuário. Relata também pesquisas sobre participação online no Brasil e casos de sucesso como o OhmyNews.
O documento discute como os usuários da Web 2.0 podem colaborar na criação e compartilhamento de conteúdo através de ferramentas como blogs, wikis, redes sociais e marcadores sociais. Ele também descreve características e exemplos dessas ferramentas de colaboração coletiva.
O crescimento do conteúdo em vídeo no ambiente digitalNatalia Moreira
O documento discute o crescimento do consumo de vídeo no ambiente digital. Ele explica como as redes sociais e dispositivos móveis contribuíram para esse crescimento, permitindo que usuários criem e compartilhem vídeos facilmente. Também mostra que, embora a TV ainda seja o principal meio de publicidade, as empresas também têm se voltado cada vez mais para o marketing de vídeo online.
Vlog mas poxa vida como crônica contemporânea na internet e na televisãoTiago Nogueira
O documento analisa como os vlogs podem ser considerados crônicas contemporâneas digitais, examinando o vlog "Mas poxa vida" de PC Siqueira. Discute como a televisão incorpora esses discursos da internet, construindo novas identidades e significados.
O documento discute o que são mídias sociais, descrevendo suas características principais como dependência da interação entre pessoas e compartilhamento de conteúdo. Também lista exemplos de tipos de mídias sociais como blogs, redes sociais, wikis e aplicativos de compartilhamento de mídia. Finalmente, discute como as mídias sociais diferem das mídias tradicionais e como empresas podem usar mídias sociais de forma positiva.
O documento discute as mudanças no comportamento dos consumidores com a ascensão da internet e das novas tecnologias digitais. A audiência está fragmentada e busca conteúdos personalizados em nichos. Isso levou ao surgimento da "cauda longa", onde produtos de nicho encontram seu público. As organizações precisam acompanhar esses novos hábitos e usar ferramentas como marketing digital, newsletters e redes sociais para se relacionar com os consumidores.
O documento discute as novas tecnologias da comunicação, como a web, redes sociais e mobilidade. A autora Suzana Cohen analisa como essas tecnologias transformaram as relações humanas e a comunicação social, e defende a necessidade de uma visão crítica sobre o contexto atual e as implicações dessas mudanças.
1) Os três princípios da cibercultura segundo Lemos e Levy são: liberação da palavra, conectividade e reconfiguração. Isso significa produção, distribuição e consumo livres de informações, conexão global entre pessoas e novas formas de produção cultural.
O documento discute o que são mídias sociais e como compartilhar conteúdo nelas. Explica que mídias sociais permitem que usuários, fontes e anunciantes informem, inspirem e influenciem uns aos outros usando recursos como texto, imagens, vídeo e links. Também discute como otimizar conteúdo para mídias sociais (SMO) para melhorar a visibilidade e incluir links em resultados de busca.
Web, mídia social e administração públicaGerson Penha
Apresentação de Gerson Penha, diretor-geral da CDN Interativa, no 8º Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público, promovido pela Mega Brasil (agosto 2008)
O documento discute as mídias sociais e seu potencial para o jornalismo. Ele explica que blogs, YouTube, Facebook e Twitter podem ser usados para encontrar fontes, divulgar conteúdo e estimular debates. No entanto, a credibilidade das notícias nessas plataformas precisa ser verificada devido ao risco de desinformação.
O documento apresenta uma introdução sobre podcasts, descrevendo-os como um meio de distribuir áudio pela internet que permite que as pessoas se tornem produtores e formadores de opinião. Ele também discute como podcasts revolucionaram a comunicação ao permitir que as pessoas ouçam programas de áudio quando e onde quiserem e escolham entre milhares de vozes disponíveis online. Por fim, destaca que embora o iPod tenha popularizado o termo, podcasts podem ser ouvidos em diversos dispositivos.
O documento descreve a coleção "Conquiste a Rede", que fornece dicas e informações sobre como usar ferramentas digitais para se tornar um produtor de conteúdo na internet. A coleção aborda tópicos como blogs, podcasts, fotos e vídeos online, e jornalismo cidadão, com o objetivo de capacitar os leitores a participar da construção da nova mídia do século 21.
Paper acadêmico do projeto experimental vencedor dos prêmios da Região Sudeste e Nacional do ano de 2012 na categoria Publicidade Digital / Virtual no EXPOCOM.
Caiu na rede é peixe: Como as empresas estão atraindo os neoconsumidores na redeTatiana Couto
Este documento discute como as empresas usam as redes sociais para atrair os "neoconsumidores". Ele explica como as redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube permitem compartilhar conteúdo e conversas públicas que influenciam a cultura e espalham informações. Também descreve como as empresas criam perfis nessas redes para divulgar valores, realizar campanhas publicitárias e monitorar a marca, a fim de alcançar o maior número possível de participantes nas conversas on-line.
O documento discute como o entretenimento está se tornando cada vez mais interativo com o avanço das tecnologias. A interatividade é aumentada por redes sociais, jogos online e filmes onde os usuários podem influenciar o enredo. No entanto, é importante considerar a vulnerabilidade de crianças na internet e desenvolver conteúdos adequados para diferentes faixas etárias.
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social chamada TEIAS para conectar executivos, empreendedores e estudantes comprometidos com impacto social de forma colaborativa. A plataforma usará ferramentas da Web 2.0 para engajar a comunidade, compartilhar ideias e projetos, e formar redes para gerar impacto.
1) O documento discute o atual cenário midiático, incluindo a cultura da convergência e novos arranjos midiáticos.
2) É destacada a centralidade do entretenimento e seu papel em diferentes áreas como publicidade, educação e lazer.
3) Novas tendências são apresentadas como o efeito cauda longa e o poder das redes sociais.
O documento discute o conceito e uso de mídias sociais no jornalismo. Ele explica que mídias sociais permitem a criação e compartilhamento de conteúdo por usuários e que ferramentas como YouTube, Facebook e Twitter podem ser usadas por jornalistas para encontrar fontes e divulgar reportagens. O documento também lista as redes sociais mais populares no Brasil e discute como cada uma pode ser aproveitada para fins jornalísticos.
O documento discute como a fotografia, o design e a linguagem são formas de comunicação e como a mensagem é influenciada pelo meio de comunicação. Também aborda como a tecnologia digital transformou a experiência com imagens e como a mídia interativa e o design de interação melhoram a experiência do usuário.
Este documento discute o conceito de jornalismo cidadão e como qualquer pessoa pode se tornar um produtor de notícias. Ele explica que com as ferramentas digitais como blogs, podcasts e redes sociais, qualquer um pode divulgar informações e perspectivas que interessam a outros. O documento enfatiza que o jornalismo cidadão descentraliza a produção de notícias e permite que mais vozes sejam ouvidas.
Semelhante a O Vine e o Diálogo Audiovisual na Cultura Participativa (20)
O Vine e o Diálogo Audiovisual na Cultura Participativa
1. 1
O VINE E O DIÁLOGO AUDIOVISUAL NA CULTURA PARTICIPATIVA1
Sheron Neves2
Resumo: No atual ambiente midiático, a audiência possui ferramentas não apenas para consumir mas para produzir e distribuir conteúdo. Em um mercado onde as fronteiras entre entretenimento e publicidade se tornam cada vez menos claras, o conteúdo audiovisual e as comunidades formadas ao seu redor se tornam temas de estudo relevantes. Dominado pelo YouTube na primeira década do milênio, o mercado do vídeo online vem se ampliando em função da tecnologia mobile, e aplicativos para rápida produção e consumo de vídeo, como o Vine, que se destaca pelo seu caráter social e colaborativo. A proposta deste trabalho é examinar o potencial do Vine na publicidade – não aquela tradicionalmente interruptiva e unilateral, mas sim uma publicidade que entretém, envolve e convida a participar. Para isto, o caso da campanha Hollywood and Vines, da Airbnb, será analisado.
Palavras-chaves: vídeo online, redes sociais, cultura participativa, publicidade, Vine.
Abstract: In today's media environment, the audience has tools not only to consume but to produce and distribute content. In a market where the boundaries between entertainment and advertising are becoming less clear, audiovisual content and communities formed around themes become relevant study. Dominated by YouTube in the first decade of the millennium, the market for online video has been expanding due to the mobile technology and applications for rapid production and consumption of video, as the Vine, which is distinguished by its social and collaborative nature. The purpose of this paper is to examine the potential of the Vine in advertising - not that traditionally interruptive and unilateral, but advertising that entertains, engages and invites to participate. For this, the case of Hollywood and Vines, Airbnb, campaign will be analyzed.
Keywords: online video, social media, participatory culture, advertising, Vine.
1. INTRODUÇÃO:
Um novo público produtor de conteúdo está emergindo, trazendo mudanças na forma como a mídia é feita e consumida (JENKINS, 2008, 2009, 2013). Este consumidor não é mais passivo; ele passou de simples consumidor de conteúdo para
1 Trabalho apresentado no Seminário Temático “Políticas de Mercado e a Indústria de Entretenimento Audiovisual”, durante a I Jornada Internacional GEMInIS, realizada entre os dias 13 e 15 de maio de 2014, na Universidade Federal de São Carlos. 2 Mestre em História do Cinema e da TV pela Birkbeck, University of London. Pesquisa televisão, convergência, mídias sociais e narrativa transmídia. Leciona na ESPM-Sul, na Unisinos e na PUCRS (sheron.neves@espm.br).
2. 2
produtor e distribuidor. Frank Rose (apud BERELOWITZ, 2011, p. 6) propõe, inclusive, que o termo “espectadores” seja substituído por “participantes” ou “usuários”, termos semelhantes aos utilizados pela indústria de games, cujo público é historicamente mais ativo e engajado (JOHNSON, 2012).
Em meio a este cenário, cresce o mercado de vídeo mobile, produzido e consumido via dispositivos móveis (PURCELL, 2013). O estudo The Rise of Social Video revelou que as mídias sociais vêm exercendo uma profunda influência sobre os conteúdos de vídeo, que “encurtaram para acomodar as preferências dos usuários de redes sociais que gostam de petiscar” (BUSINESS INSIDER, 2014).
Numa época de informação abundante e atenção escassa (LANHAM, 2006, apud RECUERO e ZAGO, p. 24), capturar a atenção de uma audiência cada vez mais dispersa tornou-se um enorme desafio para as corporações. O modelo tradicional de publicidade, que “de maneira intrusiva impõe-se ao consumidor” (ZOZZOLI, 2010, p. 16), precisa ser revisto. Uma nova abordagem, com foco na experiência e nas conexões emocionais (ROBERTS, 2005, p. 133), se faz necessária.
Em janeiro de 2013 uma nova rede social revelou um grande potencial na criação e manutenção deste tipo de conexão. Lançado pelo Twitter como um aplicativo gratuito para dispositivos móveis, o Vine possibilita criar e imediatamente compartilhar vídeos de seis segundos, visualizados em loop.3 Sua crescente popularidade4 tem atraído a atenção de grandes marcas como Sony, Nokia, Nike, Subway, Disney, Nissan, Microsoft, Honda, Toyota, Calvin Klein, eBay, G.E., Dove, Oreo e Trident, e até mesmo de governantes (como é o caso do presidente norte- americano, o primeiro ministro britânico e a presidenta brasileira, todos com perfil no Vine).
A proposta deste trabalho é examinar o potencial do Vine como ferramenta de comunicação e publicidade – não aquela tradicionalmente interruptiva e unilateral, mas sim uma publicidade que entretém, envolve e convida a participar, criando
3 Palavra inglesa que originalmente significa “anel” ou “aro”, utilizada também para caracterizar um ciclo contínuo e interminável.
4 Seis meses após seu lançamento em janeiro de 2013, o Vine já possuía 40 milhões de usuários (GESENHUES, 2013). Até a publicação deste artigo o número de usuários em 2014 ainda não havia sido divulgado.
3. 3
conexões gratificantes e consequentemente duradouras. Para isto, o caso da campanha Hollywood and Vines, da empresa Airbnb, será analisado.
2. ENTRETENIMENTO PARA CONSUMO RÁPIDO:
Sabemos que a chegada do YouTube em 2005 trouxe mudanças fundamentais na forma como nos relacionamos com o consumo, produção e circulação de conteúdo audiovisual (BURGESS e GREEN, 2009, p. 21-22). Apontado em 2007 pela revista Wired como uma plataforma feita para “entertainment snacking” 5 (GRAINGE, 2011, p. 7), seu apelo vai além do compartilhamento rápido de conteúdo audiovisual. Ele reside também na possibilidade de “transmitir-se” (como reforça seu slogan “Broadcast Yourself”) e reconhecido dentro e além dos limites de sua comunidade online – noção bastante atraente em uma sociedade onde as mídias sociais se tornaram uma vitrine interativa (SIBILIA, 2008). Através dele (e posteriormente outros sites como Dailymotion e Vimeo), vídeos online passaram a ser facilmente acessados compartilhados, copiados, reciclados e remixados, criando um novo formato de mídia audiovisual potencialmente reutilizável e “espalhável”,6 cujo compartilhamento gera conversação e fomenta o aspecto de comunidade entre usuários (DOVEY apud GRAINGE, 2011, p. 138).
De acordo com estudo da Accenture, usuários de mídias sociais têm em média 3,2 amigos que publicam vídeos pelo menos uma vez ao dia, enquanto quatro em cada dez consumidores publicam vídeos em mídias sociais (MURDOCH et al, 2013). E não se trata apenas de adolescentes: a pesquisa Online Video 2013 do Pew Internet Project demonstrou que o percentual de adultos americanos usando sites de compartilhamento de vídeo é hoje de 72%; destes, 71% dos que postam vídeos o fazem através de redes sociais, e 58% dos que assistem a vídeos online o fazem dentro das redes (PURCELL, 2013, p. 4).
Se a cultura audiovisual vem favorecendo formatos curtos de consumo rápido (GRAINGE, 2011, p. 3; BUSINESS INSIDER, 2014), é preciso examinar o Vine e
5 Termo que pode ser traduzido como “entretenimento para petiscar”, ou “entretenimento tira-gosto”.
6 Termo empregado por Jenkins em seu mais recente livro, Spreadable Media, 2013
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seu potencial para influenciar tanto a cultura audiovisual como a publicidade. Com seus micro vídeos de seis segundos e de compartilhamento fácil, ele oferece entertainment snacking em um formato ideal para o segmento jovem e obcecado com dispositivos móveis – justamente em um momento em que este grupo perde interesse por redes sociais tradicionais como o Facebook (LORBER, 2014). “O Vine vem fazendo com o YouTube o mesmo que o Twitter fez com o Blogger: simplificando o processo de publicação para uma maior escalabilidade” (MARTIN, 2013). Mas, diferente do YouTube, que foi concebido como um portal para vídeos previamente captados para ser acessado via PC, o Vine já nasceu mobile e reúne todos os recursos necessários para captação, edição e circulação de vídeos. Curiosamente, um vine7 possui praticamente o mesmo total de segundos aguardado impacientemente pelos usuários do YouTube para descartar uma mensagem publicitária – de fato, 94% dos usuários do YouTube descartam anúncios logo após os cinco segundos obrigatórios (LAKE, 2013). O usuário do Vine quer “transmitir-se”, mas o faz de forma bem mais simples e ágil; ele também quer consumir, mas o faz em micro doses, facilmente digeríveis.
Diferente do Instagram (que incluiu a função vídeo meses após a chegada do Vine), os vídeos no Vine são assistidos em loop, podem ser compartilhados dentro da própria rede social (via “revine”8), e carregam instantaneamente sem a necessidade de um botão “Play”. Por sua vez, o Instagram oferece alguns diferenciais: vídeos mais longos9, possibilidade de incluir filtros e de fazer upload de vídeos previamente editados.10
Fernando Morata (2014), um dos criadores da maior comunidade de brasileiros, o VineBR11, acredita que o Vine possibilita “usar a criatividade para criar algo novo, e quebrar a cabeça tentando encaixar tudo em míseros 6 segundos.” Para
7 Na língua inglesa, o termo “vine” (escrito com “v” minúsculo) refere-se aos vídeos produzidos no aplicativo.
8 Semelhante ao “retuíte” do Twitter.
9 De até quinze segundos.
10 Um mês antes da publicação deste artigo, o Vine introduziu uma atualização que permite o upload de vídeos. A novidade gerou polêmica entre os usuários mais “puristas”, que temem a banalização do conteúdo e a perda da originalidade inicial. Por outro lado, a atualização torna o aplicativo mais “amigável” e, consequentemente, mais competitivo.
11 Em 30/07/2014 com 44.565 seguidores
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ele, é neste detalhe12 que “reside o charme do aplicativo”. Suas limitações também são citadas pelo ator/diretor Adam Goldberg (apud POPPER, 2013) como “um dos pontos mais fortes do Vine”. O mesmo aconteceu há um ano, quando usuários do aplicativo de vídeo Cinemagram (cujas limitações incluem a falta de som) precisaram usar a criatividade e até mesmo “aprender truques e técnicas do cinema mudo” (POPPER, 2013).
Greenfield (2014) também menciona o aspecto criativo, e considera “reconfortante” encontrar tamanha criatividade em uma mídia social visual – território frequentemente “reduzido à regurgitação de memes e selfies”. Apesar do Vine não estar imune aos memes e selfies, seu formato e suas limitações de tempo e de edição parecem ter cativado, diferentemente do Instagram, o segmento das artes visuais e dramáticas13 (SOUSA, 2014).
Para o viner14 Peter Heacock (apud PUGACHEVSKY, 2013), o grande diferencial está no comportamento dos usuários. Ele compara o Vine ao Twitter, que considera uma plataforma ideal para “conectar-se a pessoas que você não conhece, mas com interesses em comum.”
3. CRIANDO VÍNCULOS:
A facilidade de conectar pessoas com interesses similares acaba por estimular a criação de vínculos, mesmo que entre usuários fisicamente distantes. Este diálogo entre desconhecidos com interesses em comum nem sempre ocorre em uma unidade temporal onde os participantes estão co-presentes (HERRING, 1999, apud RECUERO, 2012), mas torna-se possível graças ao uso de hashtags, que atuam como indicativos contextuais daquilo que é dito (RECUERO, 2012).
A interação conversacional do Vine (JOHNSTON, 2013) fica visível nas frequentes ações colaborativas entre usuários, indicadas por hashtags como
12 A limitação de tempo como fator instigador da criatividade é também citada por STAMPLER (2013), PUGACHEVSKY (2013) e HELM (apud DENT e BAKER, 2014).
13 A inclusão da categoria no Tribeca Film Festival de Nova Iorque pode ser considerada uma prova deste prestígio.
14 Termo utilizado para se referir aos usuário do Vine.
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#CollabThis, #SongCollab15, #VineHack16, #Remake17, assim como aquelas induzidas por perfis, grupos, empresas ou comunidades, como #VineMission e #DesafioVineBR (esta utilizada semanalmente pelo VineBR para estimular a criatividade e gerar interação entre usuários). Outro ótimo exemplo desta interação conversacional (JOHNSTON, 2013) no Vine pode ser encontrado no caso #LateNightVineProm, uma “festa virtual” organizada pelo perfil Late Night Party Patrol em 15 de outubro de 2013. A festa18 contou com a participação de centenas de viners ao redor do mundo, dançando ao som das canções postadas pelo viner DJ DiViNCi (tudo registrado via vines que podiam ser acompanhados através da hashtag, tanto em tempo real como após o término evento).
Dois projetos recentes também ilustram o engajamento presente nesta comunidade: o livro “Vine Stories: How an App Changed Our Lives”19 e o documentário “Viner, A Documentary Film,” (financiado inteiramente via Kickstarter e com previsão de lançamento ainda este ano). No livro, lançado em maio de 2014, o viner James Helm (apud DENT e BAKER, 2014) argumenta:
Para quem está de fora pode parecer um aplicativo tolo, mas para muitos funciona como uma comunidade de suporte capaz de mudar vidas. (...) Não há como mensurar a conexão que sinto com a minha família do Vine, apesar de saber que provavelmente nunca conhecerei pessoalmente a maioria deles.
Este vínculo – evidenciado na expressão “minha família do Vine” – foi ainda mais longe no caso das duplas Nick Mastodon e Carly Foulkes, Curtis Lepore e Jessi Smiles, Christiawna e Rory Eblen, e Ben Talley e Ameera Belle, que viveram
15 Quando dois ou mais viners colaboram em uma canção.
16 Quando um viner “invade” a conta de outro (com sua permissão) para postar um vídeo.
17 Quando um usuário faz um vine inspirado em outro já existente, usualmente “marcando” o autor do original na postagem como tributo. Como teoricamente este tipo de ação gera prestigio para ambos, ela pode resultar tanto em um RV pelo viner original como em uma nova amizade.
18 O termo Prom Night faz referência à popular festa de formatura das escolas americanas. Consequentemente todos seguiram a tradição, vestindo-se em traje formal, convidando outro viner para ser seu date (acompanhante), e dançando “juntos” mesmo que em cidades ou países diferentes.
19 O livro relata várias histórias reais (desde romances até casos de superação de preconceito e depressão) envolvendo o efeito positivo do aplicativo sobre a vida de diferentes pessoas. Os relatos foram coletados através do site VineYourStory.com (que permanece coletando histórias para uma segunda edição).
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romances “em público” e em tempo real no Vine. Estes últimos criaram inclusive um terceiro perfil, Ben and Belle, onde postam somente cenas do cotidiano do casal – para deleite dos fãs, que acompanham a “história”20 como se assistissem a um reality show.
4. RECONHECIMENTO E CELEBRIDADE:
Até a metade de 2013, os usuários do Vine que não produziam conteúdo original limitavam-se apenas a curtir e comentar vídeos. Com a chegada da função “revine” (RV), ampliou-se a capacidade de agência: qualquer usuário poderia a partir de então compartilhar vídeos de outros no seu perfil.
Em sua análise sobre o Twitter, Recuero e Zago (2012, p. 40) argumentam que o retuíte (RT) tornou-se “o principal motor” da difusão de informações no Twitter, gerando visibilidade tanto para a informação como para a fonte original. “Retuitar uma informação é engajar-se em uma busca pelo capital social, gerando valores para o grupo e para o indivíduo” (RECUERO e ZAGO, 2012, p. 21). O mesmo portanto poderia ser argumentado a respeito do RV. No Twitter, cabe àquele que retuíta o papel de filtrar uma informação já publicada (RECUERO e ZAGO, 2012, p. 27-28); da mesma forma, viners decidem quais vídeos “merecem” RV pela sua capacidade de gerar valor e visibilidade para ele próprio e/ou para a fonte original.
Criou-se assim uma nova moeda de troca: a popularidade de um vídeo passou a ser medida também pela quantidade de RVs, e frases do tipo “Sigo de volta e dou revine” passaram a ser frequentemente usadas na descrição de perfis como forma de atrair novos seguidores.21 Surgiram a partir daí inúmeros canais temáticos e agregadores, a exemplo das comunidades brasileiras (VineBR, O Melhor do Vine, Best Vine Brazil, entre outras), da francesa (6 Secondes France), inglesa (British Viners Group), espanhola (Best Vine España), venezuelana (Vine Venezuela), argentina (Vine Argento), mexicana (Vine Mexico), japonesa (Vine Japan) e turca
20 A narrativa às vezes mistura ficção e realidade, com algumas brigas e outras situações encenadas.
21 Um pouco antes da publicação deste artigo, uma atualização do aplicativo introduziu a contagem de loops. Além de reforçar este que é um diferencial exclusivo do Vine, a contagem oferece uma nova métrica, nos mesmos moldes das “visualizações” no YouTube.
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(Vine Turkiye).22 No Brasil existem também comunidades regionais, como o Vine RS, Vine Brasília e Oxente Vine.
Personal rants,23 prank videos24 e humor baseado no cotidiano tendem a ser os gêneros de conteúdo mais populares, em especial entre os brasileiros (SOUSA, 2014). Apesar de possuir menos adeptos, o gênero vine art (de realização um pouco mais complexa, como animações, colagens, stop motions e time lapses) goza de um público fiel e às vezes purista a ponto de defender os vines “naturais”25 (também chamados de “orgânicos”, são vídeos produzidos sem auxílio de programas de edição, efeitos especiais ou filtros). Perfis como All Natural Vines, All Natural Brand Vines, No Uploads e Natural Revines Only compartilham apenas vídeos deste tipo, que são também estimulados por concursos do site Mashable.com.
Nos Estados Unidos, perfis populares como os de Brittany Furlan e King Bach possuem mais de 7 milhões de seguidores26 cada, e seus vídeos geram milhares de RVs em poucas horas. Apesar de menores, os números no Brasil não são menos impressionantes: jovens como Lucas Rangel e Victor Meyniel, este ainda em idade escolar, possuem uma média de 500.000 seguidores27 cada. “O Vine se transformou em algo como o YouTube da nova geração, um reduto de microentretenimento e de cultura jovem”, defende Jenna Wortham (2014), do New York Times, comparando o aplicativo a uma “mini emissora de TV”, com capacidade para produzir seu próprio catálogo de celebridades. Em sua matéria sobre o tumulto gerado pela presença de dois viners “famosos” em um shopping na capital da Islândia, Smith (2014) reforça: o Vine está “criando uma nova categoria de superstar”. Nesta nova realidade, para espanto de muitos, viners são capazes de atrair multidões a um shopping e criar o tipo de comoção usualmente reservada a celebridades da indústria fonográfica ou cinematográfica.
22 É importante acrescentar que, apesar da existência de vídeos em línguas nativas, a língua oficial da rede permanece sendo a inglesa, e a inclusão de hashtags em inglês permanece mandatória para que o vídeo tenha uma abrangência global.
23 Discurso enfurecido onde normalmente a pessoa reclama de algo ou de alguém.
24 Semelhantes às “pegadinhas” no Brasil.
25 A polarização entre adeptos de vines naturais e não naturais parece ter se intensificado após a introdução do vídeo no Instagram: por permitir a inclusão de filtros e a opção de “subir” vídeos previamente editados, o Instagram passou a ser visto como mais “amigável” ao usuário leigo.
26 Em 30/07/2014.
27 Em 30/07/2014.
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5. UMA NOVA PUBLICIDADE PARA UMA NOVA CULTURA:
No atual ambiente midiático, empurrar mensagens publicitárias, especialmente aquelas com forte apelo de vendas, não possui mais o mesmo efeito. “É preciso que a mensagem se instale na conversa” (ZUCKERBERG apud SIBILIA, 2008, p. 21). Consequentemente, como argumenta PJ Pereira, CEO da Pereira & O’Dell28, a publicidade necessita hoje de “profissionais que pensem na mensagem como entretenimento e não mais como ação de marketing” (apud ARAUJO, 2012, p. 69).
Inicialmente empregado como ferramenta de suporte a campanhas publicitárias (LAHEY, 2013), o Vine foi, no decorrer do seu primeiro ano de vida, ganhando maior importância dentro da estratégia de comunicação das marcas. “Elas [as empresas] agora compreendem o aspecto interativo da plataforma, que estimula a colaboração entre usuários” (PINOT apud TOMALIN, 2014).29
No Brasil, as campanhas publicitárias ainda são tímidas. Gabriel Sousa (2014), outro dos criadores da comunidade VineBR, declarou em entrevista:
O Vine no Brasil ainda está pegando. Assim que as empresas notarem seu crescimento, vão seguir o exemplo das marcas internacionais. O VineBR já vem sendo procurado por empresas, mas para nós o interessante é manter o perfil sempre interativo e criativo. Por isso a campanha da Fox Filmes do Brasil para o filme O Herdeiro do Diabo30 nos interessou; ela incentivou a participação dos nossos viners com conteúdo criativo.”
Ian Padgam, que cria vines para empresas como Visa e Sony, chama atenção para o fato de que o aspecto informal e “caseiro” dos vídeos empresta às marcas um
28 Agência americana cujo conteúdo criado para as marcas Intel e Toshiba foi premiado tanto na categoria publicidade (Cannes Lion) como entretenimento televisivo (Emmy Awards).
29 Uma das pioneiras desta nova abordagem foi a campanha da Nissan Your Door To More, que convidou o público a produzir seu próprio vídeo do modelo Versa Note utilizando uma maquete de papel disponibilizada para download no site da empresa. Os vencedores (selecionados pela empresa e pelo público, que também podia votar) foram posteriormente exibidos em intervalo comercial na TV norte-americana.
30 A ação convidava a comunidade brasileira a criar vines do gênero terror, premiando os cinco melhores com ingressos, camisetas e cartazes do filme.
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tom mais humano (apud JOSEPH, 2013). Pete Durant, da Manning Gottlieb OMD31, reforça: “Uma das maiores tendências atuais é produzir conteúdo visual que se equipara àquele feito pelo próprio consumidor” (apud TOMALIN, 2014); ou seja, sem grandes sofisticações.
Seguindo o raciocínio destes profissionais, e levando em conta o contexto da cultura participativa (JENKINS, 2008, 2009, 2013), o passo seguinte parece evidente: por que não criar um filme coletivo cujas cenas serão vines produzidos pelos próprios consumidores? Esta foi a proposta da campanha Hollywood and Vines da Airbnb.
6. A CAMPANHA:
Fundada em 2008, a Airbnb possibilita, através de seu website, anunciar e buscar hospedagem em 190 países. Trata-se de um “mercado comunitário online de acomodações ao redor do mundo”, que possibilita “conectar pessoas a experiências de viagem únicas” (AIRBNB, 2013).
A campanha Hollywood and Vines, criada em 2013 pela agência americana Mullen, envolveu a produção de um curta metragem de cerca de 4 minutos, “dirigido” via Twitter e totalmente filmado via Vine. Com roteiro escrito pelo cineasta Ben York Jones, a descrição das cenas (“avião de papel planando pela cidade”, “papel amassado é jogado na lata de lixo”, “ponto de vista de um pedaço papel grudado na sola de um sapato”, etc.) foi tuitada pelo perfil da empresa durante o mês de agosto de 2013, sempre utilizando a hashtag #AirbnbHV. Qualquer pessoa podia participar, submetendo um ou mais vines via Twitter. No final, 42 foram selecionados32 e compilados para formar o primeiro curta metragem da história feito inteiramente de vines (apresentado no Sundance Channel e disponibilizado no YouTube).
Hollywood and Vines se destacou não apenas por ter sido realizada de forma coletiva, mas por contar uma história que vai bem além do que a marca vende. Na prática, o que a Airbnb vende é uma forma de ganhar dinheiro em cima do espaço que você tem sobrando em casa. Entretanto, o que a marca Airbnb representa são
31 Agência britânica que vem colecionando prêmios internacionais nos últimos anos. 32 Os vencedores também ganharam $100 de créditos a serem gastos em serviços Airbnb.
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aventuras descomplicadas para uma comunidade global que quer criar sua própria história (HANDLEY, 2013). Mensagem que ficou implícita em um belo filme33 onde, apesar do roteiro pré-estabelecido pela empresa, cada um dos participantes contribuiu com sua própria interpretação e olhar criativo.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com a conectividade digital e a crescente concorrência pela nossa atenção, as marcas são forçadas a pensar na qualidade desta atenção (DOVEY apud GRAINGE, 2011, p. 141). Em um mercado onde as fronteiras entre entretenimento e publicidade estão cada vez menos nítidas (ROSE, 2011, p. 13), uma nova abordagem de comunicação se faz necessária. Consumir o produto já não é mais suficiente; é preciso que o consumidor se sinta parte da comunidade da marca (Jenkins, 2008, p. 47). Para isto, é fundamental que a experiência proporcionada pela marca seja gratificante.
A nova narrativa não apenas entretém, ela é participativa e “gamificada”. O novo consumidor quer participar e criar – e possui ferramentas para isto. O conteúdo não precisa estar pronto: ao invés disso, a marca pode atuar como uma “anfitriã” de festa, onde a comunidade se reúne, a conversa acontece, o conteúdo flui e se espalha por outras redes. Os holofotes saem da marca e vão para o consumidor: é ele o protagonista (SIBILIA, 2008), é ele quem produz/circula o conteúdo. Além disso, se a experiência for gratificante, conexões emocionais são criadas, assim como laços potencialmente duradouros entre consumidor e marca.
Dominado pelo YouTube desde 2005, o terreno do vídeo online ganhou em 2013 uma nova plataforma móvel, com caráter lúdico e colaborativo, e com uma linguagem que vai do artístico ao pastiche, do impessoal ao desconfortavelmente íntimo. Este potencial colaborativo e narrativo do Vine foi corretamente explorado na campanha Hollywood and Vines da Airbnb, que ao invés de simplesmente adaptar um comercial para seis segundos, foi especialmente criada para o aplicativo, e se utilizou de seus pontos fortes (criatividade, interação, colaboração) para reforçar o conceito de sua própria marca. Em uma cena de “Viner, A Documentary Film”, o viner John
33 Disponível em: http://hollywoodandvines.com
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“Woodsie” Wood declara: “O Vine é muito mais do que um mero aplicativo. É uma comunidade” (apud BROWN, 2014). Se Wood estiver correto, a campanha Hollywood & Vines não apenas soube se valer deste aspecto mas também ajudou a reforçá-lo, ao mesmo tempo em que beneficiou a própria Airbnb, que associou sua imagem de marca a uma plataforma percebida como divertida, criativa e interativa. Como em um RV, ambas as partes se beneficiaram com a troca.
Um estudo recente da Cisco (TOMALIN, 2014) estimou que dois terços do tráfego de dados mobile no mundo serão, em 2017, provenientes de vídeos. A proliferação de aplicativos para produção/consumo rápido de conteúdo audiovisual (como Instagram, Cinemagram, MixBit, Keek e Snapchat), assim como sua crescente influência na linguagem audiovisual e na formação de comunidades online tornam-se portanto temas cada vez mais relevantes, em especial para áreas de estudo como cibercultura, cinema e propaganda.
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