Chapuia, G. F. . (2021). Olondaka vy’olonjimbalwe vya António Agostinho Neto v’eleto yo vyaneke: O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 104–114. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/837
Os Arabismos da Botânica da Língua Portuguesa na Obra Poética de António Agos...REVISTANJINGAESEPE
O documento discute os arabismos da botânica na obra poética de António Agostinho Neto, especificamente as palavras "algodão" e "ópio". A autora analisa os poemas "Havemos de voltar" e "Ópio" e argumenta que essas palavras têm significados simbólicos profundos relacionados à esperança, amor e fuga do sofrimento.
Os problemas da Filosofia de libertação em África, no contexto da descoloniza...REVISTANJINGAESEPE
[1] O artigo discute o contributo de António Agostinho Neto para a filosofia da libertação em Angola e na África no contexto da descolonização. [2] Neto defendia uma concepção ampla de libertação nacional que libertaria o homem não só fisicamente mas também mentalmente. [3] Seus discursos propunham uma filosofia de libertação dos povos africanos do colonialismo e opressão.
Este artigo analisa o patriotismo na poesia de Agostinho Neto, poeta e líder da luta pela independência de Angola. A análise mostra que a poesia de Neto era uma forma de despertar a consciência do povo e combater o colonialismo, promovendo temas como patriotismo, identidade e cultura angolana. A poesia de Neto dialoga profundamente com a sociedade de seu tempo e prevê a independência de Angola, ainda que Neto não vivesse para ver esse momento.
A conscientização na poesia “Monangamba” de António Jacinto e “Renúncia impos...REVISTANJINGAESEPE
O documento analisa dois poemas clássicos da literatura angolana, "Monangamba" de António Jacinto e "Renúncia Impossível" de Agostinho Neto, que demonstraram o papel da poesia em conscientizar os africanos subjugados durante o período colonial. Os poemas expressam marcas que despertaram sentimentos de revolta contra as práticas desumanas da colonização, como trabalho forçado e proibição do uso de línguas locais. A poesia serviu para elevar a consciência política e social necessária para as independ
Simbad, H. (2021). Kutalesa kwa Bachelardiano a Kuzemba kwa Agostinho Neto: Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 133–148. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/822
A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para liter...REVISTANJINGAESEPE
Barth da Silva Silva, G. (2021). A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para literatura africana de língua portuguesa: A Realidade Cantada: the song as an interdiscursive complement to Portuguese-speaking African literature. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 371–381. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/805
Análise do papel da mulher na poesia de Agostinho Neto (1922-1979) à luz de t...REVISTANJINGAESEPE
Fernandes, F. S. . (2021). Análise do papel da mulher na poesia de Agostinho Neto (1922-1979) à luz de teorias psicanalíticas: Analysis of the role of women in the poetry of Agostinho Neto (1922-1979) in the light of psychoanalytic theories. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 78–92. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/856
Kondja, J. E. (2021). Omukuto wOitevo ipe yOshikwanyama: Antologia de Poesia moderna em Oshikwanyama (Cuanhama. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 399–406. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/854
Os Arabismos da Botânica da Língua Portuguesa na Obra Poética de António Agos...REVISTANJINGAESEPE
O documento discute os arabismos da botânica na obra poética de António Agostinho Neto, especificamente as palavras "algodão" e "ópio". A autora analisa os poemas "Havemos de voltar" e "Ópio" e argumenta que essas palavras têm significados simbólicos profundos relacionados à esperança, amor e fuga do sofrimento.
Os problemas da Filosofia de libertação em África, no contexto da descoloniza...REVISTANJINGAESEPE
[1] O artigo discute o contributo de António Agostinho Neto para a filosofia da libertação em Angola e na África no contexto da descolonização. [2] Neto defendia uma concepção ampla de libertação nacional que libertaria o homem não só fisicamente mas também mentalmente. [3] Seus discursos propunham uma filosofia de libertação dos povos africanos do colonialismo e opressão.
Este artigo analisa o patriotismo na poesia de Agostinho Neto, poeta e líder da luta pela independência de Angola. A análise mostra que a poesia de Neto era uma forma de despertar a consciência do povo e combater o colonialismo, promovendo temas como patriotismo, identidade e cultura angolana. A poesia de Neto dialoga profundamente com a sociedade de seu tempo e prevê a independência de Angola, ainda que Neto não vivesse para ver esse momento.
A conscientização na poesia “Monangamba” de António Jacinto e “Renúncia impos...REVISTANJINGAESEPE
O documento analisa dois poemas clássicos da literatura angolana, "Monangamba" de António Jacinto e "Renúncia Impossível" de Agostinho Neto, que demonstraram o papel da poesia em conscientizar os africanos subjugados durante o período colonial. Os poemas expressam marcas que despertaram sentimentos de revolta contra as práticas desumanas da colonização, como trabalho forçado e proibição do uso de línguas locais. A poesia serviu para elevar a consciência política e social necessária para as independ
Simbad, H. (2021). Kutalesa kwa Bachelardiano a Kuzemba kwa Agostinho Neto: Um olhar Bachelardiano a Náusea de Agostinho Neto. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 133–148. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/822
A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para liter...REVISTANJINGAESEPE
Barth da Silva Silva, G. (2021). A Realidade Cantada: a canção enquanto complemento interdiscursivo para literatura africana de língua portuguesa: A Realidade Cantada: the song as an interdiscursive complement to Portuguese-speaking African literature. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 371–381. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/805
Análise do papel da mulher na poesia de Agostinho Neto (1922-1979) à luz de t...REVISTANJINGAESEPE
Fernandes, F. S. . (2021). Análise do papel da mulher na poesia de Agostinho Neto (1922-1979) à luz de teorias psicanalíticas: Analysis of the role of women in the poetry of Agostinho Neto (1922-1979) in the light of psychoanalytic theories. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 78–92. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/856
Kondja, J. E. (2021). Omukuto wOitevo ipe yOshikwanyama: Antologia de Poesia moderna em Oshikwanyama (Cuanhama. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 399–406. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/854
Este documento discute a formação de um cânone literário mínimo de língua portuguesa em Angola. Aponta que o ensino da literatura angolana não foi reconhecido institucionalmente e que os currículos seguem modelos portugueses, reproduzindo uma visão reducionista da literatura angolana. Defende a inclusão de obras em línguas nacionais e da literatura oral na formação de um cânone que reflita melhor a identidade cultural angolana.
Este documento discute o discurso do senso comum sobre a língua portuguesa no Brasil e como ele é tratado pelos lingüistas. Apresenta 8 "mitos" sobre a língua identificados por Marcos Bagno, como a ideia de que só em Portugal se fala bem português ou que o domínio da norma culta leva a ascensão social. Argumenta que esses saberes do senso comum são conservadores, elitistas e mascaram desigualdades sociais.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
Este artigo analisa o romance "Outrora Agora" do autor português Augusto Abelaira, que apresenta diversas vozes narrativas que se entrecruzam sem aviso prévio, característica do pós-modernismo. A narrativa explora temas como memória, identidade e descontinuidades através das lembranças dos personagens. O romance questiona a própria narrativa e permite múltiplas interpretações sem um desfecho determinado.
O documento discute a prática do futebol por mulheres no Brasil nos anos 1940. O autor expressa preocupação com os possíveis danos à saúde e à mentalidade das mulheres caso elas pratiquem o esporte, que ele considera violento e incompatível com a natureza feminina de ser mãe. Ele relata a formação de times femininos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e pede atenção do presidente Vargas para evitar que a prática se espalhe.
I. O documento trata de questões sobre linguagem literária e não literária.
II. A questão 1 apresenta afirmações sobre linguagem não literária, exceto uma opção.
III. As questões 2 a 7 abordam textos e seus gêneros literários ou não.
Da contribuição nebrijiana à variante linguística: castelhano e espanhol uma ...Elaine Teixeira
1) O documento discute a contribuição de Antonio de Nebrija para a língua castelhana com a publicação da primeira gramática em 1492 e como isso influenciou as variantes linguísticas entre o espanhol da Espanha e o castelhano da América.
2) Existem diferenças linguísticas como pronúncia, vocabulário e gramática entre o espanhol e o castelhano devido às conquistas históricas da Espanha e misturas com outras línguas.
3) Apesar das variantes, o espan
1) Uma escritora brasileira esteve em Moçambique durante 4 dias para trocar experiências com escritores e estudantes locais sobre criação literária.
2) Um escritor lançará um livro de contos intitulado "Cântico Voraz do Precipício" em Campina Grande, Brasil na próxima sexta-feira.
3) O livro aborda a experiência da morte de forma humana e desumana e será apresentado por outro escritor com música.
Questões abertas sobre literatura de dois gumesma.no.el.ne.ves
O documento discute como a literatura brasileira se desenvolveu a partir de influências europeias, mas adaptando-se à realidade local. Antonio Candido analisa como a imposição cultural portuguesa encontrou resistência na adaptação da cultura européia às condições naturais e humanas do Brasil, gerando uma literatura híbrida e complexa.
O documento discute o ensaio "Literatura de dois gumes", de Antonio Candido. O ensaio analisa como a literatura brasileira é paradoxalmente nacional e universal, tendo sido influenciada pela tradição literária européia mas desenvolvendo traços próprios a partir da realidade brasileira.
O documento discute a vida e obra de Zamenhof no contexto dos movimentos literários do século XIX. Aponta que Zamenhof viveu durante um período de grande diversidade de movimentos literários simultâneos na Europa, como Realismo, Era Vitoriana e Existencialismo. Suas traduções se inserem nesse contexto moderno e diversificado, demonstrando a modernidade do esperanto criado por Zamenhof.
O documento discute as Memórias da Emília de Monteiro Lobato, destacando-a como um exemplo único de memórias onde a veracidade dos fatos é ignorada. A boneca Emília escreve suas memórias sem se preocupar em dar satisfações, contando apenas o que lhe vem à cabeça. O documento também resume as características tradicionais do gênero memórias e como as Memórias da Emília se diferenciam desse padrão.
O documento discute o Concretismo na literatura portuguesa, com foco na poesia concreta dos anos 1950-1960. Ele descreve como a poesia concreta buscava inovar rompendo com a forma do verso e explorando recursos visuais e sonoros. Também discute como a cultura brasileira acompanhou mudanças políticas e econômicas na época através do teatro, música e artes plásticas vanguardistas.
O documento discute um livro de poesia de Lopito Feijóo chamado "Lex & Cal Doutrina". O livro usa jogos metafóricos e reinvenção da morfologia das palavras. Críticos literários elogiam como o livro quebra as regras gramaticais e expande os significados das palavras. O livro é dividido em três seções que desafiam o leitor a decifrar os significados profundos.
Segunda aplicação do enem 2011, aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
O documento discute a variação da língua portuguesa no Brasil, questionando se existe uma única língua portuguesa ou várias. Aponta que os dialetos regionais sofrem influências diferentes e que o ambiente social e cultural também determinam variações linguísticas.
Este documento apresenta um resumo de uma tese sobre a reescrita da história das guerras de independência (1961-1974) nas literaturas angolana, moçambicana e portuguesa. O estudo analisa obras literárias destes países que abordam este tema histórico, colocando em destaque a perspectiva teórica da voz autoral e sua relação com o contexto histórico através de abordagens da narratologia e sociocrítica.
Prova discursiva de língua portuguesa e literatura da ufes 2010ma.no.el.ne.ves
Os dois textos expressam rejeição a sistemas, convenções e elogios externos. Ambos os autores afirmam que querem ser livres para pensar fora dos padrões estabelecidos e não desejam ser enquadrados em categorias ou ter seus nomes associados a louvores públicos.
Da gramática nebrijiana à variação linguística da Língua EspanholaElaine Teixeira
Este documento discute a importância da primeira gramática da língua espanhola criada por Antonio de Nebrija em 1492. A gramática estabeleceu regras para o castelhano e ajudou a uniformizar a língua na Espanha e nas Américas. No entanto, variações linguísticas ainda existem entre o espanhol falado na Espanha e na América Latina em termos de pronúncia, vocabulário e significado de palavras. A diversidade linguística reflete a história das conquistas espanholas e a mist
Este documento fornece informações sobre o projeto de extensão "Balbúrdia no Português" da UNIPAMPA, que aborda temas como humor e o politicamente correto nas aulas de língua portuguesa. O documento oferece sugestões de atividades, como músicas, vídeos, dinâmicas e piadas para trabalhar esses temas em sala de classe. Além disso, apresenta uma entrevista com uma professora sobre como ela lida com o humor nas aulas.
O documento discute a importância da lusofonia e da língua portuguesa. Resume três pontos principais: 1) A lusofonia representa mais do que apenas países onde se fala português e inclui imigrantes e comunidades dispersas; 2) Há diferentes níveis de interesse na lusofonia entre países lusófonos e é importante o diálogo e esclarecimento; 3) A língua portuguesa se espalhou por diferentes países e culturas e é importante preservar suas conexões históricas.
No dia 19 de Setembro de 2014 realizou-se uma apresentação do Memorial Drº. Agostinho Neto e Seu Percurso histórico como Poeta, Pai, Médico e Humanista, pelas Sras. Carolina Mabele e Hilda Lemos.
Inicialmente a apresentação cingiu-se sobre a vida de António Agostinho Neto, desde o seu nascimento, adolescência, juventude, vida adulta, e como poeta, médico e politico. Dizer, que Dr. Agostinho Neto é de origem Kimbundo e Umbundo, nasceu no Icolo Bengo província do Bengo em 17 de Setembro de 1922. Os seus pais tiveram 9 filhos do qual um faleceu durante a sua infância. Agostinho Neto estudou no Liceu Salvador Correia e formou-se em Medicina em Coimbra. Durante o período que esteve a estudar Dr. Agostinho Neto foi preso, o que atrasou formação académica por treze anos. Amnistia Internacional escolheu Dr. Agostinho Neto como seu “primeiro prisioneiro de consciência” no momento da founndation deste famoso organização de direitos humanos.
Outro aspecto espelhado durante o debate sobre Dr. Agostinho Neto é em relação o seu lado poético e como homem de cultura na senda de obras publicadas destacamos as seguintes: Renúncia Impossível, Sagrada Esperança e vários poemas: Confiança, Havemos de Voltar e Adeus a Hora da Largada.
Este documento discute a formação de um cânone literário mínimo de língua portuguesa em Angola. Aponta que o ensino da literatura angolana não foi reconhecido institucionalmente e que os currículos seguem modelos portugueses, reproduzindo uma visão reducionista da literatura angolana. Defende a inclusão de obras em línguas nacionais e da literatura oral na formação de um cânone que reflita melhor a identidade cultural angolana.
Este documento discute o discurso do senso comum sobre a língua portuguesa no Brasil e como ele é tratado pelos lingüistas. Apresenta 8 "mitos" sobre a língua identificados por Marcos Bagno, como a ideia de que só em Portugal se fala bem português ou que o domínio da norma culta leva a ascensão social. Argumenta que esses saberes do senso comum são conservadores, elitistas e mascaram desigualdades sociais.
Terceira aplicação do enem 2014: Aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Aspectos gramaticais no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
O documento discute a contribuição de palavras lexicais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Apresenta exemplos de palavras estrangeiras presentes na letra de uma canção de Chico Buarque que caracterizam estrangeirismos na língua portuguesa. Também aborda uma questão do ENEM de 2012 sobre o tema.
Este artigo analisa o romance "Outrora Agora" do autor português Augusto Abelaira, que apresenta diversas vozes narrativas que se entrecruzam sem aviso prévio, característica do pós-modernismo. A narrativa explora temas como memória, identidade e descontinuidades através das lembranças dos personagens. O romance questiona a própria narrativa e permite múltiplas interpretações sem um desfecho determinado.
O documento discute a prática do futebol por mulheres no Brasil nos anos 1940. O autor expressa preocupação com os possíveis danos à saúde e à mentalidade das mulheres caso elas pratiquem o esporte, que ele considera violento e incompatível com a natureza feminina de ser mãe. Ele relata a formação de times femininos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e pede atenção do presidente Vargas para evitar que a prática se espalhe.
I. O documento trata de questões sobre linguagem literária e não literária.
II. A questão 1 apresenta afirmações sobre linguagem não literária, exceto uma opção.
III. As questões 2 a 7 abordam textos e seus gêneros literários ou não.
Da contribuição nebrijiana à variante linguística: castelhano e espanhol uma ...Elaine Teixeira
1) O documento discute a contribuição de Antonio de Nebrija para a língua castelhana com a publicação da primeira gramática em 1492 e como isso influenciou as variantes linguísticas entre o espanhol da Espanha e o castelhano da América.
2) Existem diferenças linguísticas como pronúncia, vocabulário e gramática entre o espanhol e o castelhano devido às conquistas históricas da Espanha e misturas com outras línguas.
3) Apesar das variantes, o espan
1) Uma escritora brasileira esteve em Moçambique durante 4 dias para trocar experiências com escritores e estudantes locais sobre criação literária.
2) Um escritor lançará um livro de contos intitulado "Cântico Voraz do Precipício" em Campina Grande, Brasil na próxima sexta-feira.
3) O livro aborda a experiência da morte de forma humana e desumana e será apresentado por outro escritor com música.
Questões abertas sobre literatura de dois gumesma.no.el.ne.ves
O documento discute como a literatura brasileira se desenvolveu a partir de influências europeias, mas adaptando-se à realidade local. Antonio Candido analisa como a imposição cultural portuguesa encontrou resistência na adaptação da cultura européia às condições naturais e humanas do Brasil, gerando uma literatura híbrida e complexa.
O documento discute o ensaio "Literatura de dois gumes", de Antonio Candido. O ensaio analisa como a literatura brasileira é paradoxalmente nacional e universal, tendo sido influenciada pela tradição literária européia mas desenvolvendo traços próprios a partir da realidade brasileira.
O documento discute a vida e obra de Zamenhof no contexto dos movimentos literários do século XIX. Aponta que Zamenhof viveu durante um período de grande diversidade de movimentos literários simultâneos na Europa, como Realismo, Era Vitoriana e Existencialismo. Suas traduções se inserem nesse contexto moderno e diversificado, demonstrando a modernidade do esperanto criado por Zamenhof.
O documento discute as Memórias da Emília de Monteiro Lobato, destacando-a como um exemplo único de memórias onde a veracidade dos fatos é ignorada. A boneca Emília escreve suas memórias sem se preocupar em dar satisfações, contando apenas o que lhe vem à cabeça. O documento também resume as características tradicionais do gênero memórias e como as Memórias da Emília se diferenciam desse padrão.
O documento discute o Concretismo na literatura portuguesa, com foco na poesia concreta dos anos 1950-1960. Ele descreve como a poesia concreta buscava inovar rompendo com a forma do verso e explorando recursos visuais e sonoros. Também discute como a cultura brasileira acompanhou mudanças políticas e econômicas na época através do teatro, música e artes plásticas vanguardistas.
O documento discute um livro de poesia de Lopito Feijóo chamado "Lex & Cal Doutrina". O livro usa jogos metafóricos e reinvenção da morfologia das palavras. Críticos literários elogiam como o livro quebra as regras gramaticais e expande os significados das palavras. O livro é dividido em três seções que desafiam o leitor a decifrar os significados profundos.
Segunda aplicação do enem 2011, aspectos gramaticaisma.no.el.ne.ves
O documento discute a variação da língua portuguesa no Brasil, questionando se existe uma única língua portuguesa ou várias. Aponta que os dialetos regionais sofrem influências diferentes e que o ambiente social e cultural também determinam variações linguísticas.
Este documento apresenta um resumo de uma tese sobre a reescrita da história das guerras de independência (1961-1974) nas literaturas angolana, moçambicana e portuguesa. O estudo analisa obras literárias destes países que abordam este tema histórico, colocando em destaque a perspectiva teórica da voz autoral e sua relação com o contexto histórico através de abordagens da narratologia e sociocrítica.
Prova discursiva de língua portuguesa e literatura da ufes 2010ma.no.el.ne.ves
Os dois textos expressam rejeição a sistemas, convenções e elogios externos. Ambos os autores afirmam que querem ser livres para pensar fora dos padrões estabelecidos e não desejam ser enquadrados em categorias ou ter seus nomes associados a louvores públicos.
Da gramática nebrijiana à variação linguística da Língua EspanholaElaine Teixeira
Este documento discute a importância da primeira gramática da língua espanhola criada por Antonio de Nebrija em 1492. A gramática estabeleceu regras para o castelhano e ajudou a uniformizar a língua na Espanha e nas Américas. No entanto, variações linguísticas ainda existem entre o espanhol falado na Espanha e na América Latina em termos de pronúncia, vocabulário e significado de palavras. A diversidade linguística reflete a história das conquistas espanholas e a mist
Este documento fornece informações sobre o projeto de extensão "Balbúrdia no Português" da UNIPAMPA, que aborda temas como humor e o politicamente correto nas aulas de língua portuguesa. O documento oferece sugestões de atividades, como músicas, vídeos, dinâmicas e piadas para trabalhar esses temas em sala de classe. Além disso, apresenta uma entrevista com uma professora sobre como ela lida com o humor nas aulas.
O documento discute a importância da lusofonia e da língua portuguesa. Resume três pontos principais: 1) A lusofonia representa mais do que apenas países onde se fala português e inclui imigrantes e comunidades dispersas; 2) Há diferentes níveis de interesse na lusofonia entre países lusófonos e é importante o diálogo e esclarecimento; 3) A língua portuguesa se espalhou por diferentes países e culturas e é importante preservar suas conexões históricas.
No dia 19 de Setembro de 2014 realizou-se uma apresentação do Memorial Drº. Agostinho Neto e Seu Percurso histórico como Poeta, Pai, Médico e Humanista, pelas Sras. Carolina Mabele e Hilda Lemos.
Inicialmente a apresentação cingiu-se sobre a vida de António Agostinho Neto, desde o seu nascimento, adolescência, juventude, vida adulta, e como poeta, médico e politico. Dizer, que Dr. Agostinho Neto é de origem Kimbundo e Umbundo, nasceu no Icolo Bengo província do Bengo em 17 de Setembro de 1922. Os seus pais tiveram 9 filhos do qual um faleceu durante a sua infância. Agostinho Neto estudou no Liceu Salvador Correia e formou-se em Medicina em Coimbra. Durante o período que esteve a estudar Dr. Agostinho Neto foi preso, o que atrasou formação académica por treze anos. Amnistia Internacional escolheu Dr. Agostinho Neto como seu “primeiro prisioneiro de consciência” no momento da founndation deste famoso organização de direitos humanos.
Outro aspecto espelhado durante o debate sobre Dr. Agostinho Neto é em relação o seu lado poético e como homem de cultura na senda de obras publicadas destacamos as seguintes: Renúncia Impossível, Sagrada Esperança e vários poemas: Confiança, Havemos de Voltar e Adeus a Hora da Largada.
Este documento apresenta um livro sobre etnografias portuguesas entre 1870-1970. O livro explora como a cultura popular rural foi estudada como objeto central e como uma perspectiva para entender a identidade nacional portuguesa. O livro abrange vários campos como arqueologia, literatura e arquitetura que se aproximaram da etnografia e antropologia nesses temas.
O documento discute se o esperanto pode ser considerado uma língua que deu certo com base em 8 critérios. Afirma que o esperanto atende a todos esses critérios, tendo uma comunidade de falantes ativa, literatura, jornais, música, eventos, uso no comércio e turismo, ensino formal e uma história estabelecida.
Este documento discute como Lobo Antunes em Os Cus de Judas e Uzodinma Iweala em Feras de Lugar Nenhum abordam o tema da guerra em suas narrativas. Ambos os autores usam narradores em primeira pessoa que foram forçados a lutar em guerras contra suas vontades. Eles mostram como a violência da guerra pode transformar homens e meninos inocentes em monstros.
Manuel António Pina foi um escritor português galardoado com o Prémio Camões. Publicou obras de poesia e literatura infantil com um estilo único que misturava nonsense e reflexão filosófica. Suas obras exploraram temas como a liberdade e a crítica social através de histórias imaginativas e do uso do humor. Muitas de suas obras foram adaptadas para teatro e cinema.
António Nobre foi um poeta português do final do século XIX que contribuiu para o Simbolismo em Portugal através da sua obra Só. Publicada originalmente em Paris em 1892, Só explora temas como a saudade, a melancolia e a morte de uma forma subjetiva e inovadora para a época. Apesar de ter recebido algumas críticas negativas, Só veio a ter um papel importante no desenvolvimento da literatura portuguesa moderna.
Angola é um país da costa ocidental da África, limitado a norte e leste pela República Democrática do Congo e Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. A capital e maior cidade é Luanda. O documento descreve pontos turísticos, o processo de independência, línguas, literatura, música e comidas típicas de Angola.
Aspectos de história da língua portuguesa no enemma.no.el.ne.ves
O texto descreve como os portugueses procuravam ocupar e explorar os territórios descobertos no Brasil colonial, nos quais viviam os índios. Os missionários aprendiam as línguas indígenas para catequizá-los. Com o tempo, as línguas se influenciaram, resultando na formação de uma língua geral com duas variedades regionais.
- O documento discute a importância da leitura e das bibliotecas escolares para promover a compreensão e o respeito pela diversidade cultural, e para educar os estudantes para serem cidadãos globais.
- As bibliotecas escolares realizaram várias atividades durante a Semana da Leitura com o objetivo de ensinar os estudantes sobre outras culturas através da literatura.
- As bibliotecas assumem o papel de promover a interculturalidade e cidadania ativa, cumprindo objetivos como os da Declaração para a D
Trajetória político de António Agostinho Neto (1947-1975)REVISTANJINGAESEPE
António Agostinho Neto foi uma figura emblemática do nacionalismo angolano que liderou o MPLA na luta pela independência de Angola. O documento descreve a trajetória política de Neto desde 1947, quando chegou a Portugal para estudar medicina, até 1975, quando Angola conquistou a independência sob sua liderança como presidente do MPLA. Neto emergiu como um líder carismático que uniu as forças nacionalistas angolanas e negociou com sucesso a independência de Angola em relação a Portugal.
O documento discute a relação entre literatura e jornalismo em Moçambique. Apresenta as perspectivas de dois escritores, Calane da Silva e Nelson Saúte, que destacam como a imprensa contribuiu para o surgimento da literatura moçambicana e como alguns gêneros jornalísticos, como a crônica e a reportagem, se confundem com a literatura.
I. O documento discute os processos de intercâmbio cultural e aculturação entre a Europa e outros continentes a partir do século XV, quando os europeus entraram em contato com povos de diferentes culturas.
II. Ocorreu um processo de troca cultural bilateral, com a difusão de plantas, animais, técnicas e a formação de novas comunidades mestiças. Também houve a evangelização e a difusão da cultura européia, embora a Europa também tenha sido influenciada por outros povos.
III. O documento usa exemp
Este documento é um capítulo de um livro sobre a presença de Fernando Pessoa na poesia portuguesa moderna entre o Orpheu e 1960. O capítulo aborda as reflexões de Pessoa sobre a problemática das influências literárias, distinguindo entre influência, admiração e semelhanças superficiais. Pessoa reconhece ser influenciável, mas critica abordagens mecanicistas ao estudo das influências.
O documento apresenta uma aula sobre literatura africana de língua portuguesa, abordando a literatura angolana e moçambicana e o poema "África - Surge et Ambula", de Rui de Noronha. A professora contextualiza como o colonialismo influenciou a produção literária e apresenta escritores como Pepetela, Mia Couto e a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O documento propõe atividades sobre as obras para os alunos.
CENTRO DE MIDIAS NARRAÇÃO ELEMENTOS DAOIKatia Souza
O documento apresenta uma aula sobre literatura africana de língua portuguesa, contextualizando obras literárias dentro do colonialismo e da lusofonia. A aula inclui uma análise do poema "África - Surge et Ambula", de Rui de Noronha, e uma discussão sobre autores angolanos e moçambicanos como Manuel Rui, Pepetela, Mia Couto e a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
Linguagem e Epistemologia em Tomás de AquinoOrlando Junior
Este artigo apresenta uma tradução do texto "De Natura Verbi Intellectus" de Tomás de Aquino, que é fundamental para compreender suas teorias do conhecimento e da linguagem. O texto explica como o conceito, entendido como palavra mental, é gerado pelo intelecto e como isso estabelece uma relação entre o intelecto, a realidade e o uso apropriado da linguagem para expressar a verdade.
1) O documento discute as tentativas ao longo da história de definir o "caráter nacional português", com contribuições de autores como Jorge Dias e críticas de Manuel Villaverde Cabral.
2) Apesar das dificuldades, a discussão sobre a identidade portuguesa continua nos dias de hoje através de música, internet e imprensa.
3) O autor defende que a noção de identidade nacional não deve ser vista de forma mecanicista, ignorando variáveis individuais e contextuais.
O encontro do homem com o crocodilo de João de Azevedo tem uma natureza fortemente erótica e inquietante, evocando a castração. Após uma estadia em Timor-Leste, João de Azevedo passou a produzir pinturas com crocodilos de cores explosivas onde o homem e o réptil se cruzam.
1) Manuel Rui é um importante escritor angolano conhecido por sua poesia, contos, romances e obras de teatro que frequentemente contêm ironia e humor sobre a independência de Angola. 2) Ele estudou em Portugal e serviu como Ministro da Informação após a independência. 3) Seu trabalho Quem me dera ser onda é considerado sua obra-prima que reflete sobre Angola pós-independência.
Semelhante a O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista (20)
Calderari Miguel, M. (2021). Enraizando Sonhos, Silene Capensis: Enraciner les rêves, Silene Capensis. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 415–421. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/842
1) O documento analisa registros históricos sobre mulheres surdas, dividindo-se em três partes: produções publicadas sobre a história dos surdos, registros de histórias de mulheres surdas no Brasil e biografias de mulheres surdas reconhecidas.
2) A pesquisa teve como objetivo inspirar o reconhecimento da presença e importância das mulheres surdas, destacando suas histórias e lutas por direitos iguais.
3) A autora busca registrar a presença feminina na história dos sur
A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na...REVISTANJINGAESEPE
Turé, M., & Timbane, A. A. . (2021). A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique: entrevista: La conception, le traitement et la diffusion de l’information pour la communauté sourde sur TV Surdo Moçambique : interview. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 382–384. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/862
Reflexão sobre as dificuldades de ensino/aprendizagem do português em context...REVISTANJINGAESEPE
O documento discute as dificuldades de ensino e aprendizagem da língua portuguesa para alunos na região fronteiriça de Maquela do Zombo em Angola, cuja língua materna é o kikongo. A pesquisa identificou problemas como vocabulário limitado em português, interferência da língua materna, dificuldades de expressão oral e escrita, e erros de concordância. O documento argumenta que abordagens bilíngues poderiam facilitar o ensino do português como segunda língua nesta
La dramatización, una técnica para el desarrollo de las habilidades sociales ...REVISTANJINGAESEPE
Tchipaco, A. A. D. T., Salazar, N. V. ., & Salazar, C. V. . (2021). La dramatización, una técnica para el desarrollo de las habilidades sociales de los estudiantes con talento académico.: Dramatization, a technique for developing the social skills of academically talented students. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 341–354. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/851
Dinâmica das formas de tratamento no português veiculado em AngolaREVISTANJINGAESEPE
1) O documento descreve a dinâmica das formas de tratamento no português falado em Angola, analisando seu uso em duas instituições públicas.
2) Utilizou-se entrevistas e questionários com funcionários para coletar dados sobre como as formas de tratamento variam de acordo com fatores como hierarquia e formalidade.
3) Os resultados mostraram que o uso das formas de tratamento é complexo e influenciado por diversos fatores sociolinguísticos, e que há variação entre falantes no conhecimento sobre seu uso cor
A Influência do Cokwe na colocação de pronomes clíticos no português falado p...REVISTANJINGAESEPE
Como Citar
Yeta, D. N. (2021). A Influência do Cokwe na colocação de pronomes clíticos no português falado pelos alunos da 9ª classe do Complexo Escolar Nº2 do Ritenda. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 272–293. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/845
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Langa, D. A. S. . (2021). Wumpfumumphatu wa XiChangana: wujondzi la mpimu wa mpfumawulu, wuhangalaki ni wutsemerisi la wona : Fonologia prosódica do xiChangana: Uma análise do tom, sua propagação e restrições. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 255–271. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/828
Estratégias de concordância de sintagmas nominais complexos em CiwuteeREVISTANJINGAESEPE
Razão, J. J. (2021). Susunho ro musoro wo chitarwa: Estratégias de concordância de sintagmas nominais complexos em Ciwutee. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 243–254. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/838
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M. Abdula, R. A. (2021). Ensino bilíngue e escrita da língua portuguesa em Moçambique: Bilingual teaching and Portuguese language writing in Mozambique. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 225–242. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/827
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Sadjo, B., & Machado, E. G. . (2021). Kolokason di purtuguis suma uniku lingua di sina ku aprendi na Guiné-Bissau: kaminhu di djunta guinensis ô di manti prujetu di kolon? A instituição do português como a única língua de ensino-aprendizagem na Guiné-Bissau: reforço da unidade nacional ou perpetuação da colonialidade?. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 201–224. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/858
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Este documento describe los mecanismos para formar el gentilicio, o nombre de los habitantes de una localidad, en cuatro lenguas de Senegal: el mancañá, el wolof, el seereer siin y el mandinga. Analiza cómo se expresa el origen de una persona de forma sintética, mediante derivación o sufijación del topónimo, o de forma analítica usando construcciones como "de + topónimo". Encuentra que estas lenguas usan mecanismos como la prefijación, la reduplicación y la alternancia consoná
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Pedro, L. T. ., & Mussili, P. L. . (2021). Omau kwa tya nghalondjokonona yovakwanghala vomo Angola – ova !kung (!xung) novakedi vo mokunene: Aspectos socio-históricos dos povos !kung (khoisan) de Angola. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 164–188. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/857
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Ondouo, D. J., & Nombo, A. (2021). Écriture représentative de l ‘héroïne «Tahoser» dans Le roman de la momie de Théophile Gautier. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 148–163. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/806
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Lopes da Silva, C. B. ., Muniz Bandeira, J. M. ., & Castro, . J. G. de O. . (2021). Negritude, nação e retratos da mãe áfrica em poemas de Noémia de Sousa e Agostinho Neto: Negritud, Nación y retratos de la Madre África en poemas de Noemia de Sousa y Agostinho Neto. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 115–132. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/832
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista
1. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
São Francisco do Conde (BA) | v.1, nº Especial | p.104-114 | dez. 2021
O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista
Generoso Filipe Chapuia
https://orcid.org/0000-0002-8648-9323
Amanhã
Entoaremos hinos à liberdade
quando comemorarmos
a data da abolição desta escravatura
(Agostinho Neto em Adeus à hora da largada; Sagrada Esperança)
Fonte: PGL-GAL, Rodrigues (2020)
Professor de Língua Portuguesa; estudante (Bacharel) do Departamento de Letras Modernas;
Especialidade: Ensino da Língua Portuguesa (Linguística Portuguesa) no Instituto Superior de Ciências da
Educação do Huambo (ISCED-HUAMBO); Professor e Coordenador do Programa Educativo “Português aos
Domingos”. Suas áreas de investigação e ensino: Didáctica da Língua Portuguesa, Linguística, Literaturas
de Expressão Portuguesa e Língua Portuguesa.
2. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
...
105
Resumo: O presente artigo resulta de uma análise criteriosa do discurso netiano atinente à sua
perspectiva futurista. Faz-se necessária essa abordagem, pois Agostinho Neto é visto, não só
como Fundador da Nação Angolana, fato conquistado pelo seu empenho na luta contra o
colonialismo português e por ter sido o primeiro presidente de Angola, mas também como poeta-
profeta porquanto os seus textos emanam uma visão futurista na medida em que trazem um olhar
atento a tão ansiada liberdade/independência. Assim, é de capital importância não falarmos
simplesmente de Neto como um “mero escritor” que traz belos poemas para embalar a alma dos
leitores, mas, de alguma maneira mais expressiva, trazer Neto e a sua poética como uma forma
viável para combater o opressor, o colonialista português.
Palavras-chave: Agostinho Neto; Futurismo; Colonialismo; Literatura Angolana
Olondaka vy'olonjimbalwe vya António Agostinho Neto v'eleto yo vyaneke
Resumo em umbundu**: upange owo usupuka k’okutaliliya l’utate olondaka vya Neto, vina
vilitokeka k’ovina viya.Okutaliliya okwo kusukiliwa, omo Agostinho Neto kaletiwe ño ndo ku kala
feti-feti y’Ongola, uluhimo l’wasupuka k’upange eye akwata k’uyaki la cikolonya kaputu kwenda
k’okukala ombyali yatete y’Ongola, pole ndo ku kala usonehi w’ovyaneke, omo ovisonehua vyaye
vikwete eleto y’ovyaneke, omo eye onena v’ataliliyo aye esanju lisupuka k’elyanjo/k’eyovo. Ndoco,
c’esilivilo okuvangula k’omwenyo wa Neto, amoko ño omo ly’okukala usonehi onena olonjimbalwe
vyafina visanjwisa vana vatanha isonehwa vyaye, pole l’onjila yimwe yalitepa, okunena Neto
kwenda olonjimbalwe vyaye nd’onjila yiwa y’okuliyaka l’ukwakutalisa ohali, cikolonya kaputu.
Osapi y’ondaka: Agostinho Neto; Oluvaso; Cikolonya; Isonehwa vy’Ongola.
António Agostinho Neto´s poetic discourse and his futuristic vision
Abstract: The present article results from any analysis of Agostinho speech about its futurist
perspective. This approach is necessary because Agostinho Neto is seen not only as the founder
of Angola nation, something that he conquered by his hard work in fighting for Portuguese
colonialism and because he was the first president of Angola, but also as the prophet poet in a
view of his texts emanate a futurist vision as they reflect in an attentive analysis on the expected
liberty/independency. So, it is important not only talk about Neto as "mere writer who brings
beautiful poems to cradle the readers' soul but in any expressive way, bring Neto and his poetry as
a best way to fight the oppressor, Portuguese colonialism.
Keywords: Agostinho Neto; Futurism; Colonialism; Angolan Literature
3. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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106
Introdução
O tema que nos propusemos abordar gira em torno da visão futurista de Agostinho
Neto. Estamos cônscios da magnitude que Agostinho Neto possui no âmbito dos estudos
literários de modo geral e da literatura angolana de modo particular.
Objetivamos estudar Agostinho Neto na sua dimensão poético-literária; interpretar
o discurso poético de Agostinho Neto adentrando na sua visão futurista; trazer uma
reflexão profunda sobre os escritos de Agostinho Neto e o impacto que os seus textos
tiveram na luta contra o colonialismo e fornecer aos leitores noções elementares sobre a
magnitude da poética netiana para a construção de uma Angola unida e desenvolvida.
Para a concretização dos desideratos ora elencados tivemos a necessidade de
nos recorrermos aos métodos dedutivo, partindo, desse modo, do geral (literaturas
africanas) para o particular (poética de Agostinho Neto), hipotético-dedutivo, numa
fusão do método dedutivo acoplado a hipóteses de carácter hermenêutico que se pode
fazer a partir dos textos de Neto; foi-nos útil o método indutivo porquanto houve uma
necessidade gritante de partir da produção poética de Neto para a compressão dos
anseios, mágoas e angústias dos africanos numa época em que não só Angola como
também grande parte dos países africanos estavam submersos à colonização.
Agostinho Neto é, sem dúvidas, um dos representantes máximos da literatura
angolana e da Geração Mensagem. O seu discurso poético gira em torno da nostalgia, da
valorização dos aspectos culturais de Angola, da melancolia, da dor e, acima de tudo,
traz-nos uma literatura de revolta; uma literatura que serve, igualmente, como arma de
combate contra o colonialismo português. Tal como defende QUINO, “a existência
humana se serve da linguagem para expressar a sua experiência, o seu pensamento e a
concepção que tem de si mesma e do mundo” (2014, p. 40), Neto usa a poesia como o
meio ideal para manifestar o que lhe corre na alma e, com este fazer poético, impulsiona
os seus contemporâneos a lutar por uma Angola cada vez mais livre de toda e qualquer
forma de subjugação.
A par das várias abordagens de Neto, uma das que mais sobressai do seu
arcabouço poético-literário é a ESPERANÇA (aliás, não é em vão que intitula a sua
primeira obra por Sagrada Esperança).
4. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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107
A esperança é, em dúvida, uma das temáticas que muito foi abordada por Neto
quer explícita quer implicitamente. Neto traz-nos uma esperança sacra. Ao sacralizar a
esperança, Neto deixa claro que em meio a dor, devemos erguer a cabeça e vislumbrar,
ainda que de modo opaco, a esperança; esperança em dias melhores.
Em meio a ostracização a que o povo negro africano se encontrava submetido,
Neto diz: “eu já não espero / eu sou aquele por quem se espera”. Neto tinha a consciência
de que a independência não seria dada de mãos beijadas. Tinha certeza de que era
preciso ir à luta para uma Angola melhor.
MINGAS (2021) infere que “o período colonial caracterizou-se pela não-aceitação
das culturas africanas locais o que levou à proibição de utilização de línguas africanas
locais (p. 379)” esse fato (e tantos outros) faz de Agostinho Neto um impulsionador da
magna tarefa de se rebuscar as raízes tipicamente africanas e por isso grita em alto e
bom som com a sua caneta “À bela pátria angolana / nossa terra, nossa mãe / havemos
de voltar…/ (NETO, p. 128), pois Neto acreditava que a terra mãe jamais rejeitaria nem
desprezaria a nossa essência linguística porquanto a língua é um dos elementos
nucleares de uma determinada cultura, aliás, é quase impossível falar-se de valorização
cultural excluindo o modo genuíno como os utentes fazem uso da(s) sua(s) língua(s).
O discurso poético de Neto impele à luta, pois como afirma Eugénia Neto, sua
esposa, “para Neto, escrever significava lutar” (2018, p. 11).
Hoje, é quase impossível falar do nacionalismo angolano e da literatura angolana
sem fazer referência a Neto. Não porque tenha sido (e para muitos é) simplesmente o
“Poeta Maior”, mas por ser um homem com uma tenacidade literária digna de realce no
âmbito dos estudos literários a nível do continente africano.
Neto apregoa o porvir do nosso país. É do Futurismo.
de que se serve para
embelezar e enriquecer o seu poema “Adeus à hora da largada”.
A poética netiana está repleta de FUTURISMO, pois o “Futurismo é uma escola
literária e artística fundada por Marinetti, que apareceu na Itália em 1910, e que, sem pôr
inteiramente de parte o passado e presente, buscava inspirar-se principalmente no futuro;
vanguardismo cultural e artístico” (Texto Editores, LDA. - Angola, 2012, p. 753). Neto
serve-se desse futurismo e renasce nos seus poemas a esperança, a “sagrada
esperança” por dias melhores.
Esse futurismo poético-literário não se prende somente ao poema “Adeus à hora da
largada». Neto traz um vislumbrar do futuro em muitos dos seus textos. Adiciona-se ainda
5. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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o poema “Havemos de voltar”, um poema futurista, um poema que traz na sua essência e
na sua motivação literária a busca de uma Angola livre do colonialismo e, sobretudo, uma
Angola genuína que busca e valoriza os seus hábitos e costumes e as suas tradições.
Agostinho Neto, em meio às trevas do colonialismo, acreditava que num futuro
próximo Angola bem como outros países africanos conheceriam um novo Amanhecer.
Neto traz-nos um olhar otimista que nos faz crer que, realmente, “a esperança
nunca morre”, ainda mais quando é uma Sagrada Esperança enraizada no âmago do
povo angolano que clama por libertação e por um país independente. Neto é, por essa e
tantas outras razões, o poeta-profeta. Um homem de cultura que não só poetiza como
também profetiza uma Angola livre e independente do jugo colonial.
Embora preso na cadeia do Aljube de Lisboa em 1960, um ano antes do início da
luta armada a 4 de Fevereiro de 1961, Neto mantém acesa a esperança de um dia ver
Angola independente e por isso vai dizer no seu poema “Havemos de voltar” palavras que
espelham esta esperança em dias melhores: “À bela pátria angolana / nossa terra, nossa
mãe / havemos de voltar // Havemos de voltar / À Angola libertada / Angola
independente” (2009, p. 115, grifos nosso).
A Utopia Real da Esperança de Neto
O subtema, à primeira vista, pode levar-nos a uma incongruência lógico-semântica,
pois, se nos ativermos, pormenorizadamente, aos vocábulos que os compõem,
poderemos compreender que tais vocábulos estabelecem, entre si, relações antagónicas,
levando-nos, desse modo, à antonímia (principalmente os vocábulos utopia e real). O
termo utopia remete-nos a algo ideal, coisa que não possui realização concreta e,
portanto, uma fantasia, uma concepção irrealizável. Um vocábulo que, à partida, contrasta
com a palavra real, pois esse último termo significa algo que tem, de facto, existência.
Na verdade, esses termos aparecem aqui juntos, pois era quase impensável que
Angola um dia alcançaria a sua independência. Já séculos se tinham passado. Já
angolanos destemidos como Mandume ya Ndemofayo, Ngola Kiluanje, Nzinga Mbandi,
Mutu ya Kevela, Ndunduma e tantos outros homens e mulheres haviam lutado
freneticamente para libertar Angola do jugo colonial (muitos deram as suas vidas por essa
nobre causa), mas nada… nenhuma luz no fundo do túnel, “negrura / Só negrura”
(como disse Neto em Partida para o contrato).
6. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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A Angola livre era uma miragem. Uma utopia. Pelo menos, é assim que parecia
para muitos porquanto era quase impossível vislumbrar uma Angola livre e independente,
principalmente, após a realização da Conferência de Berlim (1884-1885). Nessa
conferência, Portugal e tantos outros países receberam a “autorização” de colonizar
outros povos, os povos de África.
Não obstante a essa “autorização”, houve homens que acreditaram que essa
utopia poderia se tornar uma realidade. Homens como Neto e não só acreditaram, lutaram
para que houvesse uma Angola livre do jugo colonial português. Foi necessário um
“Moisés angolano” se levantar, impulsionar os seus compatriotas para se rebelar contra
um faraó (aceitando a acepção metafórica de que faraó seja António de Oliveira Salazar).
Neto vem mostrar que é possível ainda sonhar e quiçá realizar o sonho de uma
Angola livre. E como afirma Pires Laranjeira, “Sagrada esperança constitui como que o
texto poético épico da angolanidade” (1995, p. 92). E nós concordamos com essa posição
porquanto essa obra marca o renascer da esperança do povo angolano. Numa fase em
que estava patente no âmago de muitos escritores (e fazedores de arte de forma geral) de
que era necessário descobrir a mãe Angola, e daí o grande impacto do Movimento do
Novos Intelectuais de Angola com o “Vamos Descobrir Angola!”, movimento científico-
cultural e, também, político fundado em 1948 (4º Período da Literatura Angolana).
Mayamona (2020, p. 14) defende que em Neto encontramos uma esperança
pragmática e não uma esperança baseada em teorias. O nosso pensamento encontra
consonância com a posição deste estudioso, pois, ante à opressão colonial, Neto não
cruza os braços e nem é dado a lamentações vazias sem praticidade. Neto, tal como
outros escritores angolanos do seu tempo, vê na arte (de modo particular na poesia)
como um instrumento para ( e com o qual) se livrar do jugo colonial.
“Sou aquele por quem se espera”
Angola precisa de todos os seus filhos para o seu crescimento e desenvolvimento.
E essa frase não é um simples embelezamento discursivo. É, na verdade, um facto que,
infelizmente, muitas vezes, é negligenciado por maior parte dos angolanos. O verso que
marca o subtema deste opúsculo é mais amplo e puro anseio de Neto consciencializar-se
a si e aos seus contemporâneos de que cada um deve dar tudo de si para ver o seu país
nos lugares cimeiros da Humanidade. Esse verso de Neto deve (ou, pelo menos, devia)
ecoar retumbantemente na alma de qualquer angolano que ama Angola e a quer
desenvolvida, pois todos chamados para a construção de uma Angola cada vez melhor.
7. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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“Sou aquele por quem se espera” e, por isso, devo me levantar e desenvolver esta
Angola, independentemente da minha posição social, nível acadêmico, profissão… e
todos são, indubitavelmente poucos para desenvolver a terra maravilhosa que se chama
Angola.
Não obstante as grandes vicissitudes por que os angolanos passaram, cada um
deveria olhar para o legado de Neto e “ser móbil e mobilizador, activador das esperanças”
como defende Pires Laranjeira (2009, p. 29).
Embora o seu posicionamento seja na primeira pessoa (sou), Neto divorcia-se da
visão egoísta. O seu discurso poético foi o mais colectivo possível, pois (sou) era, dentre
várias notas explicativas, uma forma de consciencializar todo e qualquer angolano de que
Angola pertence a todos os angolanos independentemente da sua raça, religião, partido
político, etc. Neto imprime no espírito de todo angolano deixando o claro recado de que é
responsabilidade de todos lutar por uma Angola livre do jugo colonial e que todo angolano
é “aquele por quem se espera” para a construção de uma Angola cada vez melhor e mais
unida.
Em “Havemos de voltar” Neto deixa mais explícita a sua luta por uma Angola de
todos os angolanos, pois “a luta de libertação nacional nascida da recusa permanente e
secular do povo inteiro de Angola à presença colonial através de numerosas revoltas só
pôde atingir a vitória quando partiu do princípio aceite da unidade nacional de todo o
Povo” (ANDRADE, 1980, p. 108).
Embora vivesse fora de Angola por razões acadêmicas (e muitas vezes por
desterro), Neto sempre mostrou um amor profundo por esta terra onde foi sepultado o seu
cordão umbilical. Isso leva Neto a ser a mola propulsar para a valorização da essência
angolana num discurso que, para além de futurista, traz marcas de um nacionalismo
genuíno. Neto não se divorcia da sua gênese. Ele carrega na alma um fazer poético
carregado de traços tipicamente africanos (o quissanje, a marimba e outros elementos).
Por essa razão LARANJEIRA (1995) afirma que
Na poesia de Agostinho Neto, como na dos poetas africanos em
geral, é notória a referência concreta a elementos da realidade
geográfica, histórica e cultural, a demarcação de um espaço físico, a
criação de uma cosmovisão e de um imaginário africanos, a recusa
da subjectividade, da abstracção e do intimismo. (p. 94)
8. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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111
Pires Laranjeira defende ainda que Neto “explicita a formulação de que a mística
esperança já não consola o colonizado, necessitado de uma certeza” no seu
conhecidíssimo poema “Adeus à hora da largada”.
Brevíssima Biobibliografia de António Agostinho Neto
António Agostinho Neto nasce no dia de 17 de Setembro de 1922 na aldeia de
Kaxicane, região de Icolo e Bengo, província de Bengo. Filho de um pastor da Igreja
Metodista e de uma professora do ensino primário.
Após concluir o 7º ano de Ciências do Liceu Salvador Correia em Luanda, trabalha
como funcionário dos Serviços de Saúde em Luanda, Malanje e no Bié, de 1944 a 1947
(NETO, 2018) – ver orelha do livro.
Neto procurou, desde muito cedo, combater o colonialismo e por essa razão
passou pelas cadeias do Aljube, Luanda, Porto, Peniche e Cabo Verde. Entrou para a
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1947, mudando-se, mais tarde
(em 1950), para a Universidade de Lisboa. Casado com Maria Eugênia Neto, natural de
Montalegre, em Trás-os-Montes.
Líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) desde 1959
(LARANJEIRA,1995, p. 92). Na madrugada do memorável 11 de Novembro de 1975,
Agostinho Neto proclamada a independência nacional da República Popular de Angola.
Neto é autor de vários textos dispersos na imprensa europeia e não só. Neto é
também autor da famosíssima Sagrada Esperança (1974), Renúncia Impossível (1982) e
Amanhecer. Agostinho Neto tinha plena consciência do objetivo principal da luta política
dos angolanos: a libertação nacional (LARANJEIRA, 2009). No dia 10 de Setembro de
1979, falece em Moscovo António Agostinho Neto, então Presidente da República Popular
de Angola.
Conclusão
Falar de Literaturas Africanas em Língua Portuguesa de forma geral e, de modo
mais específico, abordar questões atinentes à Literatura Angolana é, para além de
prazeroso, bastante instigante e exige, acima de tudo, perspicácia em (e para)
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compreender todo panorama histórico-social, econômico e filosófico para mergulhar
docemente nas águas profundas do mundo literário.
É quase impossível falar de literaturas africanas de expressão portuguesa e do
nacionalismo angolano sem se fazer referência a Agostinho Neto que, a par de político e
médico, foi um grande homem de cultura de forma geral e um homem das letras de modo
mais particular.
Neto usa a esperança como uma forma de incentivar os seus contemporâneos
para lutar por uma Angola independente, uma Angola livre do jugo colonial português. E
por esse fato a sua vasta produção tendia para um profetismo. Era uma grande
preocupação “descolonizar” o continente africano e, de modo particular, Angola. Os seus
textos estão recheados de um futurismo preso na sagrada esperança em e por dias
melhores. A luta de Agostinho Neto é, de fato, uma luta de todo o ser humano, pois a
busca pela liberdade é o anseio de todo ser humano.
Neto tinha consciência de que ficar parado e esperar por um ato miraculoso para
se alcançar a liberdade, a independência era falta de nacionalismo e, acima de tudo, era
assumir uma atitude cobarde. Neto chorou com a caneta, seus dedos clamavam por uma
Angola livre de quaisquer formas de subjugação. A autonomia territorial e político-
administrativa era, para muitos, uma miragem, uma utopia, contudo, Neto via esperança
em cada lamentar e em cada chorar.
Referências
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Angolanos.
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10. Generoso Filipe Chapuia, O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista...
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RODRIGUES, José Paz. Agostinho Neto, poeta, médico e importante político angolano.
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Recebido em: 11/10/2021
Aceito em: 15/12/2021
Para citar este texto (ABNT): CHAPUIA, Generoso Filipe. O discurso poético de António Agostinho
Neto e a sua visão futurista. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e
Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), vol.1, nº Especial, p.104-114, dez. 2021.
Para citar este texto (APA): Chapuia, Generoso Filipe. O discurso poético de António Agostinho
Neto e a sua visão futurista.. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas
e Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), 1 (Especial): 104-114
Njinga & Sepé: https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape