O documento analisa três casos de manipulação da mídia no conflito entre palestinos e israelenses: 1) notícias falsas sobre tomates contaminados importados de Israel no Líbano e Egito, 2) distorção de uma foto da Reuters retratando brutalidade israelense, e 3) questionamento sobre a veracidade de um vídeo francês mostrando a morte de uma criança palestina, sugerindo manipulação para denegrir Israel. O estudo conclui que há falta de isenção e uso estratégico da mí
Os enquadramentos jornalísticos da Guerra Civil Síria: o caso dos sites de no...Gisela Cardoso Teixeira
Este artigo tem como objetivo analisar os enquadramentos da Guerra Civil Síria em alguns dos sites de notícias mais acessados pelo público brasileiro. Ou seja, o estudo busca observar quais aspectos que constituem os acontecimentos na Síria foram selecionados e enfatizados pelas mídias analisadas, contribuindo na construção das narrativas acerca da Guerra Civil como um acontecimento midiático. Para isso, foram coletadas 56 notícias dos portais informativos G1 e Uol Notícias, referentes a dois eventos específicos do conflito na Síria: o bombardeio ocidental em 14 de abril de 2018, e as ofensivas no noroeste da Síria, entre abril e agosto de 2019. Para alcançar os fins que nortearam esta análise, foi feito um diálogo teórico-metodológico entre as noções da frame analysis desenvolvidas por Goffman (1974), Gitlin (1980), Porto (2002) e Emediato (2011), e alguns conceitos sobre a especialização jornalística em conflitos armados, segundo Charaudeau (2012) e Carvalho (2013). Dessa maneira, foi possível identificar três tipos de enquadramentos: um enquadramento voltado às ofensivas bélicas em si, em que foram designados os ³personagens da guerra ́ (o vilão, o herói salvador e as vítimas), de acordo com um roteiro dramatizante (Charaudeau, 2012); o frame referente à complexidade política da guerra no cenário mundial, e um enquadramento humanitário, que passa a direcionar o olhar do leitor às vítimas do conflito.
Os enquadramentos jornalísticos da Guerra Civil Síria: o caso dos sites de no...Gisela Cardoso Teixeira
Este artigo tem como objetivo analisar os enquadramentos da Guerra Civil Síria em alguns dos sites de notícias mais acessados pelo público brasileiro. Ou seja, o estudo busca observar quais aspectos que constituem os acontecimentos na Síria foram selecionados e enfatizados pelas mídias analisadas, contribuindo na construção das narrativas acerca da Guerra Civil como um acontecimento midiático. Para isso, foram coletadas 56 notícias dos portais informativos G1 e Uol Notícias, referentes a dois eventos específicos do conflito na Síria: o bombardeio ocidental em 14 de abril de 2018, e as ofensivas no noroeste da Síria, entre abril e agosto de 2019. Para alcançar os fins que nortearam esta análise, foi feito um diálogo teórico-metodológico entre as noções da frame analysis desenvolvidas por Goffman (1974), Gitlin (1980), Porto (2002) e Emediato (2011), e alguns conceitos sobre a especialização jornalística em conflitos armados, segundo Charaudeau (2012) e Carvalho (2013). Dessa maneira, foi possível identificar três tipos de enquadramentos: um enquadramento voltado às ofensivas bélicas em si, em que foram designados os ³personagens da guerra ́ (o vilão, o herói salvador e as vítimas), de acordo com um roteiro dramatizante (Charaudeau, 2012); o frame referente à complexidade política da guerra no cenário mundial, e um enquadramento humanitário, que passa a direcionar o olhar do leitor às vítimas do conflito.
O objetivo é produzir um jornal no em padrão de informativo para destacar as atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Engenharia Ambiental.
A Agência de Comunicação Integrada do UniFOA em parceria com a Divisão de Comunicação e Marketing do UniFOA desenvolveram um informativo para o curso de Serviço Social.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Notícia como arma de guerra estudo de caso sobre a guerra entre palestinos e israelenses
1. VIII Colóquio Técnico-Cientifíco do UniFOA
Notícia como arma de guerra - Estudo de caso sobre a guerra entre palestinos
e israelenses
MARTINS, Gabrielle Bordon; LEAL, Thaísa Santos
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
Introdução:
Em nossa pesquisa trabalharemos a questão “A notícia como arma de guerra” -
Estudo de caso sobre a guerra entre palestinos e israelenses. Ou seja: seu uso
como instrumento tático e estratégico na contenda político militar, geralmente com a
função de conquistar a opinião pública e deslegitimar/desqualificar o adversário.
Objetivos:
O estudo de caso da guerra entre palestinos e israelenses deve contribuir não
apenas para chamar a atenção dos profissionais da imprensa quanto à sua própria
ação de informar; mas, sobretudo, levar ao público leitor como a notícia pode ser
manipulada transformando-a numa importante arma de guerra, a fim de que se
desenvolva uma consciência crítica para avaliação criteriosa do noticiário.
Metodologia:
Para analisar a questão da objetividade e isenção da imprensa optou-se pelo estudo
do noticiário que implica em denúncias de forma de manipulação. Nosso objetivo é
analisar três casos, os quais são apontados como fruto de manipulação e revelar
como a guerra entre palestinos e israelenses se desdobra na mídia.
Caso 1: Notícias falsas no Líbano
Em 2011, o jornal Daily Star reportou que o ministro da agricultura do Líbano negou
as informações da mídia de que tomates importados de Israel causaram doenças e
danos aos moradores locais por estarem, supostamente, contaminados com células
cancerígenas. O ministro alegou que tomates importados não entravam no mercado
libanês por mais de um mês. As informações apareceram após relatos semelhantes
na imprensa egípcia.
Esta matéria mostra como a mídia pode ser usada para criar situações que causam
danos para outro país, noticiando informações que não são verdadeiras. As falsas
2. VIII Colóquio Técnico-Cientifíco do UniFOA
notícias sobre os tomates, tanto no Egito como no Líbano, geraram preocupação à
população e construíram uma imagem negativa de Israel.
Caso 2: Distorção de fotos da Reuters
Outra situação de distorção de fatos aconteceu com a agência de notícias Reuters.
Em 6 de abril de 2001 foi publicada a imagem de um menino palestino sendo preso
pela polícia israelense. A foto chamou a atenção do público pela brutalidade dos
soldados israelenses. No entanto, outro fotógrafo da Reuters, registrou o mesmo
menino atacando pedras nos soldados israelenses.
Percebe-se que a manipulação acontece a partir da agência de notícias, a qual
divulga uma imagem com o intuito de denegrir a postura dos soldados israelenses.
Caso 3: A história de Muhammad al-Durrah
No vídeo, feito para o canal France 2, Muhammad aparece se escondendo junto
com seu pai quando são acertados por uma rajada de tiros onde, segundos depois,
o garoto é visto caído no chão. Na época, a emissora francesa noticiou que ele foi
alvo dos israelenses e as Forças de Defesa de Israel (IDF) se responsabilizaram
pela morte de Muhammad. Em 12 e 19 de maio de 2013, o caso voltou a ser
noticiado no The Jerusalem Post. Foi publicado que uma investigação israelense
constatou que o palestino estaria vivo e que houve manipulação do vídeo por parte
da emissora francesa.
Resultados:
O estudo de caso da guerra entre palestinos e israelenses demonstra como o
noticiário da imprensa pode ser um espaço privilegiado de combate, onde as
3. VIII Colóquio Técnico-Cientifíco do UniFOA
versões podem ser fabricadas com objetivos estratégicos. Evidencia-se que há, de
fato, manipulação nos dados coletados porque em todos os casos, o compromisso
político antecede à missão ética de informar com maior objetividade e isenção
possível o leitor. Nestes exemplos, a manipulação da notícia acontece em níveis
distintos, principalmente a partir do próprio jornal/mídia que desqualificam uma
informação correta; da agência de notícias e, também, através de instrumentos
tecnológicos.
Conclusão:
A partir do referencial teórico e da análise dos dados é evidente a presença de
manipulação das notícias referentes ao conflito palestino-israelense e, com isso, a
falta de isenção do trato da notícia. Embora os casos aqui apresentados refiram-se
às ações realizadas pelo lado palestino, não se pode descartar a possibilidade de
também os israelenses se utilizarem destes mecanismos de manipulação para seus
objetivos político militares. Finalmente, concluímos com o historiador Michael Oren,
que os palestinos não tem um arsenal de guerra poderoso e, portanto, usam a mídia
a seu favor – Como não têm recursos militares suficientes exploram esta poderosa
arma de guerra: a manipulação midiática.
Referências:
CHAUÍ, Marilena. Simulacro e Poder. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,2006.
LOWY, Michael. Ideologias e Ciência Social. São Paul: Cortez, 1991.
PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2008.
TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: A tribo jornalística: uma comunidade
interpretativa transnacional. Florianópolis: Insular, 2008.
<http://www.youtube.com/user/HonestReportingVideo?feature=watch>
<http://www.jpost.com/Diplomacy-and-Politics/Ctee-finds-IDF-didnt-kill-Palestinian-
boy-al-Dura-in-2000-313637>
<http://www.jpost.com/Middle-East/Muhammad-Al-Dura-The-boy-who-was-not-really-
killed-312930>
Palavras-Chave: Manipulação; Israel e Palestina; objetividade; imprensa; arma de
guerra.
gabriellebordon@hotmail.com; lealthaisa@hotmail.com