O documento descreve o processo de neocolonialismo e construção dos impérios coloniais europeus nos séculos XIX e XX, no qual as potências industriais europeias e Estados Unidos dividiram e dominaram politica e economicamente a África e a Ásia em busca de novos mercados, matérias-primas e terras para sua população em expansão. A conferência de Berlim em 1885 formalizou a partilha colonial da África entre as nações europeias.
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Neocolonialismo
1. A construção dos impérios coloniais.
Séculos XIX e XX
PROF. ROBERTO ZANDONÁ GUTIERREZ
2. Neocolonialismo é o processo de dominação
política e econômica estabelecido pelas potências
capitalistas industriais ao longo do século XIX e
início do século XX, que culmina com a Partilha da
África e da Ásia, (colonização da África e da Ásia).
3. A disputa por novas terras envolve Reino
Unido, França e Bélgica, primeiras potências
industrializadas; Alemanha e Estados Unidos,
que conhecem o apogeu industrial e econômico
a partir de 1870; e Itália, Rússia e Japão, que
ingressavam na via da industrialização.
5. Principais causas da expansão imperialista
Busca por novos mercados consumidores de produtos
industrializados.
Busca por novas fontes de matérias-primas para a
indústria( ferro, cobre, petróleo, manganês, trigo, algodão,...).
Crescimento demográfico europeu: necessidade de regiões
para receber o excedente populacional.
Aplicação de capitais excedentes da economia industrial.
Obtenção de bases estratégicas (segurança do comércio
marítimo).
6. Dominação Política: realizada através da
administração direta (ocupação dos principais cargos
governamentais) ou indireta – por meio de alianças com
as elites locais (protetorados).
Dominação Econômica: Exploração de terras e de
mão de obra, controle da produção e do consumo.
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10. Ao dividir os territórios, os países invasores não levaram em
consideração as diferenças culturais do continente. As
fronteiras foram redesenhadas de acordo com os
interesses imperialistas (unindo grupos inimigos).
Conferência de Berlim (1884-1885): garantir a Partilha
(delimitando as fronteiras coloniais) e evitar guerras entre
as potências europeias.
13. Costa do Atlântico.
Costa Oriental
África Meridional
África Central
África Saariana
“A partir de então, a África deixou
definitivamente de ser fornecedora
de escravos. O africano ganhou o
privilégio de ser explorado na sua
própria terra. As resistências africa-
nas foram tratadas com violência, e
as industrias europeias progrediram
...com as matérias primas retiradas
da África”
Letícia Bicalho Canedo. A descoloni-
zação da Ásia e da África (pg. 14)
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21. Dominação europeia, norte-americana e japonesa.
Guerra do Ópio (1839-1842).
Tratado de nanquim
(1842).
Guerra dos Boxers
(1900 - 1901).
22. Dominação inglesa – Protetorado (Companhia das Índias
Orientais).
Guerra dos Sipaios (1857-1859): soldados
indianos.
Inglaterra conquista: a Birmânia, o Tibete, o Afeganistão
e a Austrália.
25. Comparando ao colonialismo do século XVI, o neocolonialismo ou
imperialismo do século XIX consistia numa forma diferente de
dominação.
No colonialismo, o objetivo era descobrir novas terras, já no
neocolonialismo o foco era explorar as terras descobertas.
O objetivo da política neocolonialista era repartir o mundo entre as
grandes potências capitalistas, ampliando e integrando os
mercados mundiais. Por meio de uma estrutura que envolvia
militares, funcionários e seus auxiliares, a metrópole impôs o
controle político e econômico nas regiões colonizadas.
26. Missão Civilizatória: “dever dos homens brancos em levar a cultura
e a civilização ocidental”.
Darwinismo social: O Darwinismo Social foi empregado para tentar
explicar a pobreza pós-revolução industrial, sugerindo que os que
estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da
época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram
economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os
mais evoluídos. Durante o século XIX as potências europeias
também usaram o Darwinismo Social como justificativa para o
Imperialismo capitalista.