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NORMA
BRASILEIRA

ABNT NBR
Primeira edição
12.05.2008
Válida a partir de
12.05.201O

Edifícios habitacionais de até cinco
pavimentos - Desempenho
Parte 4: Sistemas de vedações verticais
externas e internas
Residential buildings up to five storied - Performace
Part 4: Interna1 and externa1 wall systems

Palavras-chave: Desempenho. Edifícios habitacionais. Paredes.
Descriptors: Performance. Residential buildings. Walls.
ICS 91.040.01

ISBN 978-85-07-00703-6

ASSOCI AÇAO

BRASILEIRA
DE NORMAS

TÉCNICAS

Número de referência
ABNT NBR 15575-4:2008
51 páginas

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ABNT NBR 15575-42008

O ABNT 2008
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro rnodo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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Sumário

Página

Prefácio .......................................................................................................................................................................
vi
Introdução .................................................................................................................................................................

vii

I

Escopo ............................................................................................................................................................ 1

2

Referências normativas ................................................................................................................................

3

Termos e definições ...................................................................................................................................... 3

4

Exigências d o usuário.................................................................................................................................
..3

I

Incumbências dos intervenientes ................................................................................................................3
Avaliação d o desempenho ........................................................................................................................... 3
Segurança estrutural .....................................................................................................................................
3
Requisito - Estabilidade e resistência estrutural d o s sistemas de vedação interno e externo ........... 3
Critério - Estado-limite último .....................................................................................................................
4
Requisito - Deslocamentos, fissuração e descolarnentos nos sistemas de vedações verticais
externas e internas ........................................................................................................................................ 5
Critério - Limitação de deslocamentos, fissuração e descolamentos .................................................... 5
Requisito - Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de
vedações externas e internas ...................................................................................................................... 6
Critério - Capacidade de suporte para as peças suspensas .................................................................... 6
Requisito - Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas, com o u
sem função estrutural .............................................................................................................................. 8
Critério - Resistência a impacto de corpo mole ........................................................................................ 8
Requisito - Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas - para
casas térreas - com o u sem função estrutural ........................................................................................ I 1
Critério - Resistência a impacto de corpo mole ......................................................................................1
I
Requisito - Ações transmitidas por impactos nas portas .....................................................................13
Critério - Ações transmitidas por portas internas o u externas ............................................................. 13
Requisito - Impacto de corpo duro incidente nos SWIE, com o u sem função estrutural .................14
Critério - Resistência a impactos de corpo-duro ....................................................................................14
Requisito - Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos de janelas ...................15
Critério - Ações estáticas horizontais, estáticas verticais e de impactos de corpo mole incidentes
15
em guarda-corpos e parapeitos ..........................................................................................................
Método de avaliação ....................................................................................................................................
16
Premissas de projeto .................................................................................................................................. 16
Nível de desempenho ..................................................................................................................................
16

8

Segurança contra incêndio ........................................................................................................................ 17

9

Uso e operação ............................................................................................................................................
17

Estanqueidade ............................................................................................................................................. 17
10
10.1
Requisito .
Infiltração de água dos sistemas de vedações verticais externas (fachadas) ................. 17
10.1.1 Critério - Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos. em sistemas de
17
vedações verticais externas (fachadas) ..................................................................................................
10.2
Requisito - Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação d o imóvel
.......................................................................................................................................................................
19
10.2.1 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água
Areas molhadas ........................................................................................................................................... 19
10.2.2 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com áreas
molháveis ................................................................................................................................................
19

-

I
I
11.1

Desempenho térmico ..................................................................................................................................
20
Generalidades ..........................................................................................................................................20

O ABNT 2008 .Todos os direitos reservados

iii
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ABNT NBR 15575-4:2008
11.2
11.2.1
11.2.2
11.3
11.3.1
11.4
11.4.1

Requisito .
Adequação de paredes externas ...........................................................................................
20
Critério Transmitância térmica de paredes externas ............................................................................20
Critério Capacidade térmica de paredes externas ................................................................................ 20
Requisito - Aberturas para ventilação ...................................................................................................... 21
Critério ........................................................................................................................................................21
Requisito - Sombreamento das aberturas localizadas dos dormitórios em paredes externas .........22
Critério - Sombreamento das aberturas .................................................................................................
22

-

Desempenho acústico.................................................................................................................................
22
Generalidades .............................................................................................................................................. 22
Estabelecimento do nível de desempenho ...............................................................................................22
Métodos disponíveis para a verificação ....................................................................................................
22
Requisito - Níveis de ruído admitidos na habitação ...............................................................................24
Critérios - Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação externa (fachada e
cobertura, no caso de casas térreas e somente fachada, nos edifícios multipiso) em ensaio de
campo ........................................................................................................................................................... 24
Critério - índice de redução sonora ponderado dos elementos construtivos da fachada pelo ensaio
de laboratório ............................................................................................................................................... 25
Critério Diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes em ensaio de campo
(vedações verticais internas) ..................................................................................................................... 25
Critério índice de redução sonora ponderado, R entre ambientes pelo ensaio de laboratório .....26
,,

-

13

Desempenho luminítico .............................................................................................................................. 27

14
14.1
14.1.1
14.2
14.2.1

Durabilidade e manutenibilidade ............................................................................................................... 27
Requisito .
Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais externas e internas .................27
Critério .
Vida útil de projeto .....................................................................................................................
27
Requisito - Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e externas ....................27
27
Critério - Manual de operação, uso e manutenção dos sistemas de vedação vertical .......................

15

Saúde ............................................................................................................................................................ 28

Funcionalidade ............................................................................................................................................ 28
16
28
Requisito .
Interação com portas dos sistemas de vedações verticais externas e internas .............
16.1
16.1.1 Critério - Ações transmitidas por portas internas ou externas .............................................................28

......................................................................................................................... 29

17

Conforto antropodinâmico

18

Adequação ambienta1..................................................................................................................................
29

Anexo A (normativo) Determinação da resistência dos SWIE as solicitações de peças suspensas .
Método
30
de ensaio ......................................................................................................................................................
Princípio .......................................................................................................................................................
30
Diretrizes ......................................................................................................................................................30
Aparelhagem ........................................................................................................................................... 30
Equipamentos de laboratório ..................................................................................................................... 30
Mão francesa padronizada.......................................................................................................................... 30
Cantoneira L ................................................................................................................................................. 31
Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peça suspensa .........................
31
Cargas faceando a parede .......................................................................................................................... 31
Preparação do corpo-de-prova .................................................................................................................. 31
Execução do ensaio .................................................................................................................................... 31
Expressão dos resultados ..........................................................................................................................31
Relatório de ensaio ......................................................................................................................................
32
Anexo
B.1
B.2
B.3
B.4
B.5
B.6

B (normativo) Verificação da resistência a indentação .
Método de ensaio .......................................... 33
Princípio ....................................................................................................................................................
.*.33
Diretrizes ......................................................................................................................................................33
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 33
Preparação dos corpos-de-prova ..............................................................................................................33
Execução do ensaio ....................................................................................................................................
33
Relatório de ensaio......................................................................................................................................34

Anexo C (normativo) Verificação. em laboratório. da estanqueidade a água de S W E - Método de ensaio ..35
C.l
Princípio .......................................................................................................................................................
35
C.2
Diretrizes ...................................................................................................................................................... 35

iv

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ABNT NBR 15575-4:2OO8
C.3
C.4
C.5
C.6

Aparelhagem ................................................................................................................................................ 35
Execução do ensaio ....................................................................................................................................
36
Expressão dos resultados ..........................................................................................................................37
Relatório de ensaios....................................................................................................................................
37

Anexo
D.1
D.2
D.3
D.4
D.5
D.6

D (normativo) Verificação da permeabilidade a água de SWIE .
Método de ensaio ............................39
Princípio ....................................................................................................................................................... 39
Diretrizes ...................................................................................................................................................... 39
Aparelhagem ................................................................................................................................................ 39
Procedimento ...............................................................................................................................................40
Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 40
Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 40

Anexo E (normativo) Verificação do comportamento de S W E exposto a ação de calor e choque térmico .
Método de ensaio ........................................................................................................................................
41
E.l
Princípio .......................................................................................................................................................
41
E.2
Aparelhagem ................................................................................................................................................
41
E.3
Preparação dos corpos-de-prova ..............................................................................................................41
E.4
Procedimento de ensaio .............................................................................................................................41
E.5
Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 42
E.6
Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 43
Anexo F (informativo) Níveis de desempenho .......................................................................................................44
F.l
Generalidades .............................................................................................................................................. 44
F.2
Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de vedações
externas e internas ......................................................................................................................................
44
F.3
Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas, com ou sem
45
função estrutural .........................................................................................................................................
F.3.1 Resistência a impacto de corpo mole - Sistemas de vedação vertical interna de edifícios ...............45
F.3.2
Resistência a impacto de corpo-mole - Sistemas de vedação vertical de casas térreas ...................45
F.4
Impacto de corpo duro incidente nos SWIE. com ou sem função estrutural ......................................48
F.5
Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos, em sistemas de vedações
verticais externas (fachadas) .....................................................................................................................49
F.6
Níveis de ruído admitidos na habitação ....................................................................................................49
Anexo G (informativo) Bibliografia ........................................................................................................................
51

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ABNT NBR 15575-4:2008

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atençao para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15575-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNTICB-02), pela Comissão
de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-02.136.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital n"0, de 21.09.2007 a 20.10.2007, com o número de Projeto 02:136.01-00114.
A ABNT NBR 15575, sob o título geral "Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho",
tem previsão de conter as seguintes partes:
- Parte

1: Requisitos gerais;

- Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;
- Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos;
- Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas;

- Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;
- Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.

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ABNT NBR 15575-4:2008

Introdução
A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas
especificas como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil
e antropodinâmico dos usuários.
A inter-relação entre Normas de desempenho e Normas prescritivas deve possibilitar o atendimento as exigências
do usuário, com soluções tecnicamente adequadas e economicamente viáveis.
Todas as disposições contidas nesta Norma, aplicáveis a edifícios habitacionais de até cinco pavimentos e a
sistemas projetados, coristruidos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam as
instruções específicas do respectivo manual de operação, uso e manutenção.
Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em cada
Parte desta Norma.
Objetivamente, esta parte da ABNT NBR 15575 visa alavancar tecnicamente a qualidade requerida e a oferta de
moradias, ao estabelecer regras para avaliação do desempenho de imóveis habitacionais, auxiliando nas análises
que definem o financiamento de imóveis e possibilitando adequações nos procedimentos de execução, uso e
manutenção dos imóveis.
Esta Parte da ABNT NBR 15575 trata dos sistemas de vedações verticais internas e externas dos edifícios
habitacionais de ate cinco pavimentos, que além da volumetria e da compartimentação dos espaços internos do
imóvel, integram-se de forma muito estreita aos demais elementos da construção, recebendo influências
e influenciando o desempenho do edifício habitacional.
Mesmo sem função estrutural, as vedações podem atuar como contraventamento de estruturas reticuladas,
ou sofrer as ações decorrentes das deformações das estruturas, requerendo assim uma análise conjunta do
desempenho dos elementos que interagem.
As vedações verticais exercem ainda importantíssimas funções de estanqueidade a água, isolação térmica
e acústica, capacidade de fixação de peças suspensas e compartimentação em casos de incêndio.

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A B N T N B R ISO 10185:2007

ISO 15592-1:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 1 :Sampling
ISO 15592-2:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 2: Atmosphere for conditioning and testing
ISO 15592-3:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling,
conditioning and analysis - Part 3: Determination of total particulate matter of smoking articles using a
routine analytical smoking machine, preparation for the determination of water and nicotine, and calculation
of nicotine-free dry particulate matter
ISO 15593:2001, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended
particles - Determination of particulate matter by ultraviolet absorbance and by fluorescente
ISO 16055:2003, Tobacco and tobacco products

-

Monitor testpiece - Requirements and use

ISO 16632:2003, Tobacco and tobacco products - Determination of water content - Gaschromatographic method
ISO 18144:2003, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended
particles - Method based on solanesol
ISO 18145:2003, Environmental tobacco smoke - Determination of vapour phase nicotine and
3-ethenylpyridine in air - Gaschromatographic method
ISO 21 147:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Survey and analysis of
consumer-made articles

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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 15575-42008

Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas

I Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos para a avaliação do desempenho de sistemas de
vedações verticais internas e externas (SVVIE) de edifícios habitacionais de ate cinco pavimentos ou de seus
sistemas.
1.2 Os reqciisitos e critérios estabelecidos nesta Norma podem ser aplicados para edifícios habitacionais
ou sistemas com mais de cinco pavimentos, excetuados aqueles que dependam diretamente da altura do edifício
habitacional.

2

Referências normativas

0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5643, Telha de fibrocimento - Verificação da resistência a cargas uniformemente distribuídas
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações - Procedimento
ABNT NBR 61 18, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
ABNT NBR 6486, Caixill7o para edificação - Janela, fachada-cortina e porta exferna - Verificação da estanqueidade
a água
ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira
ABNT NBR 8051, Porta de madeira de edificação - Verificação da resistência a impactos da folha
ABNT NBR 8054, Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha submetida a manobras
anormais
ABNT NBR 8545, Execução de alvenaria sem função estr-uíural de tijolos e blocos cerâmicas

ABNT NBR 8798, Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
ABNT NBR 8800, Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites)
ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio a compressão simples
ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
ABNT NBR 10151, Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento
ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para confo~to
acústico
ABNT NBR 1082 1, Caixilhos para edificação - Janelas

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ABNT NBR 15575-4:2008

ABNT NBR 10837, Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
ABNT NBR 11625, Isolantes térmicos pré-moldados de sílica diatomácea
ABNT NBR 11675, Divisórias leves internas moduladas - Verificação da resistência a inipactos
ABNT NBR 11678, Divisórias leves internas moduladas - Verificação do comportaniento sob ação de cargas
provenientes de peças suspensas
ABNT NBR 1 1680; Divisórias leves internas moduladas - Determinação da resistência a compressão excêntrica
ABNT NBR 11681, Divisórias leves internas moduladas
ABNT NBR 14037, Manual de operação, uso e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para
elaboração e apresentação
ABNT NBR 14493, Sistema de sinalização 5s para a rede nacional de telefonia via satélite - Especificação
ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação
ABNT NBR 14913:2002, Fechadura de embutir- Requisitos, classificação e métodos de ensaio
ABNT NBR 14974-2, Bloco sílico-calcário para alvenaria - Parte 2: Procedimento para execução de alvenaria
ABNT NBR 15220-1, Desempenho térmico de edificações - Parte 1: Definições, símbolos e unidades
ABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificações - Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica,
da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações
ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes
construtivas para habilitações unifamiliares de interesse social
ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicas - Parte 2: Blocos ceramicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos
ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1: Reqtrisitos gerais
ABNT NBR 15575-2, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 2: Requisitos para os
sistemas estruturais
ABNT NBR 15575-3, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenh - Parte 3 Requisitos para os
sistemas de pisos internos
ISO 140-3, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 3: Laboratory
measurements of airborne sound insulation of building elements
ISO 140-4, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements
measurements of airborne sound insulation between rooms

-

Part 4: Field

ISO 140-5, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 5: Field
measurements of airborne sound insulation of façade elements and faqades
ISO 717-1, Acoustics - Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements - Part 1: Airborne sound
insulation
ISO 10052, Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service equipment
sound - Sunley method

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ABNT NBR 15575-412008

3

Termos e definições

Para os efeitos deste documento. aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2
e ABNT NBR 15575-3 e os seguintes.
3.1
sistemas de vedação vertical interno e externo (SWIE)
partes do edifício habitacional que limitam verticalmei-ite o edifício e seus ambientes internos, controlando o fluxo
de agentes solicitantes
3.2
ensaio-tipo
ensaios de conformidade de um sistema de vedação vertical interna ou externa, com base em amostras
representativas que reproduzam as condições de projeta e de utilização

3.3
estado-limite último
estado crítico em que o SVVIE não mais satisfaz os critérios de desempenho relativos a solidez ou a estabilidade,
ou seja, é o momento a partir do qual ocorre perigoso rebaíxamento dos níveis de segurança, com risco de
colapso do SVVIE
3.4
estado-limite último de serviço
estado de solicitação do SVVIE a partir do qual começa a ser prejudicada a funcionalidade, a utilização elou a
durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presença de deformações excessivas, estados
avançados de fissuração e outras falhas
3.5
descolamento

perda de aderência entre o componente de acabamento e sua respectiva base

4

Exigências do usuário

Ver ABNT NBR 15575-1

5

Incumbências dos intervenientes

Ver ABNT NBR 15575-1

6

Avaliação do desempenho

Ver ABNT NBR 15575-1.

7
7.1

Segurança estrutural
Requisito - Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação interno e externo

Apresentar nível de segurança considerando-se as combinações de ações passíveis de ocorrerem durante a vida
útil do edifício habitacionat ou sistema.

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ABNT NSR B5754:2008

7.1.1

Critério

- Estado-limite último

As vedações verticais intemas e externas, com função estrutural, devem ser projetadas, construídas e montadas
de forma a atender às exigencias de 7.2 da ABNT NBR 15575-2 e as disposições aplicaveis das Normas
Brasileiras que abordam a estabilidade e a segurança estrutural de vedações verticais externas e intemas,
conforme o caso.
As vedações verticais intemas e externas, sem função estrutural, devem atender aos limites de deformação
estabelecidas na Tabela 1.
Tabela I

Vedações verticais
internas ntâo estruturais

Vedações verticais
externas não
estruturais

- Critérios sob ação de cargas de serviço
Ocorrências de fissuras ou descolamentos
toleráveis

Cargas permanentes e
deformações impostas

Cargas horizontais: a)

S,j = 0,9 Sgk + 0,8 Swk

I

d,, 5 h 1350 e não ocorrência de falhas

ronde:

Ih
1
I dni

1

é altura do elemento parede;

I

dt, e o deslocamento horizontal instantâneo;
é o deslocamento horizontal residual;

I S,* e a solicitação devida ao peso prdprio, g;
S ké o valor caracteristico da solicitação devida a deformaçao E do material;
e
Sqke o valor caracteristico da solicitação devido as cargas;

1 S&é o valor característico da solicitação devida ao vento.

(

I

No caso de ensaios de tipo. considerar Sd= Sgk 0,8Si*<.
+
b Para paredes leves (G S 600 ~ l m ~ ) , função estmtural, os valores do deslocamento instantâneo (dt,)podem
'
sem
atingir o dobro dos valores indicados nesta tabela.

7.1.I
,I

Métodos de avaliação

Cálculos ou ensaios previstos em 7.2 da ABNT NBR 15575-2, quando se tratar de sistema estrutural.
7.1 .I
.2

Premissas de projeto

Quando se tratar de vedação vertical ínterna ou externa com função estrutural, o projeto deve mencionar a Norma
Brasileira atendida, conforme o caso (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8798, ABNT NBR 8545,
ABNT NBR 8800,
ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837, ABNT NBR 14493, ABNT NBR 14974-2,
OU
ABNT NBR 15270-2.)
7.1.1.3

Nível de desempenho

O nivel mínimo para aceitação 6 o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, bem como
atende aos mesmos níveis descritos e conespondentes ao critério de 7.2 da ABNT NBR 15575-2:2008.

4

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7.2 Requisito - Deslocamentos, fissuração e descolamentos nos sistemas de vedações
verticais externas e internas
Limitar os deslocamentos, fissurações e descolamentos a valores aceitáveis, de forma a assegurar o livre
funcionamento de elementos e componentes do edifício habitacional.
7.2.1

Critério - Limitação de deslocamentos, fissuração e descolamentos

As vedações verticais internas e externas devem atender aos valores dos critérios indicados na Tabela 1.
7.2.1 . I

Método de avaliação

Para sistemas de vedações verticais externas e internas com função estrutural, efetuar cálculos ou
7.2.1.1.1
ensaio previstos em 7.3 da ABNT NBR 15575-2.
7.2.1.1.2
Para sistemas de vedações verticais externas e internas sem função estrutural, realizar ensaio-tipo,
considerando os esforços que simulam:
a)

ações horizontais devidas ao vento;

b)

ações verticais centradas;

c)

ações verticais excêntricas;

d)

combinações das anteriores entre si.

Este ensaio-tipo deve incluir fixações e vinculações, bem como o desenho específico para cada caso, incluindo as
justificativas do modelo adotado.
Para o ensaio visando a verificação da resistência a ações horizontais, pode ser adaptado o ensaio previsto na
NOTA
ABNT NBR 5643; para cargas excêritricas, pode ser adaptado o ensaio estabelecido na ABNT NBR 11678 OU na
ABNT NBR 11680; para cargas centradas pode ser usado ensaio adaptado da ABNT NBR 8949, ou combinações.

Os resultados do ensaio-tipo devem mencionar a ocorrência de fissuras, deslocamentos ou deformações que
repercutam na fragilização ou prejuízo da segurança.
As ocorrências de fissuras ou descolamentos são consideradas toleráveis caso atendam as seguintes
características, conforme o local do aparecimento:
a)

sistema de vedação vertical interna (SVVI) ou faces internas de sistema de vedação vertical externa (SVVE)
(fachadas):
-

fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre
placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu
por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, num cone visual com
ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das
extensões não ultrapasse 0,l mlm2,referente a área total das paredes do ambiente;
NOTA

--

b)

Esta é uma condição de verificação de campo.

descolamentos localizados de revestimentos, detectáveis visualmente ou por exame de percussão
(som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando
área individual de 0,15 m2ou área total correspondente a 15 O do elemento em análise;
h

fachadas ou sistemas de vedação vertical externo (SVVE);
- fissuras tio corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do

gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da
superfície do elemento em análise, num cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento
natural em dia sem nebulosidade;

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- descolamentos de revestimentos localizados, detectáveis visualmente ou por exame de percussão
(som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando
área individual de 0,10 m2ou área total correspondente a 5 % do pano de fachada em análise.
.2-a) e b) e não causem prejuízos a outros
Situações que não se enquadrem nas descrições indicadas em 7.2.1 .I
requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma são toleráveis.
7.2.1.1.3
7.2.1.2

Para avaliar o livre funcionamento dos componentes dos SVVIE, deve ser realizada verificação i11 loco.
Premissas de projeto

O projeto deve mencionar a função estrutural ou não das vedações verticais internas ou externas, indicando
também, no caso daquelas com função estrutural, as normas utilizadas.
7.2.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e aos
critérios indicados na Tabela 1. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

7 3 Requisito - Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos
.
sistemas de vedações externas e internas
Resistir as solicitações originadas pela fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, lavatórios, hidrantes,
quadros e outros).
7.3.1

Critério

- Capacidade de suporte para as peças suspensas

Os SVVIE do edifício habitacional, com ou sem função estrutural, sob ação de cargas aplicadas excentricamente
em relação a face da vedação, ou sob a ação de cargas aplicadas faceando a superfície do elemento parede de
vedação, não devem apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instantâneos (dh) ou deslocamentos
horizontais residuas (dhr), lascamentos ou rupturas, nem permitir o arrancainento dos dispositivos de fixação nem
seu esmagamento.
A Tabela 2 indica os valores e os critérios de desempenho em função da carga de ensaio para dispositivos de
fixação padronizados do tipo mão francesa.

A Tabela 3 indica os valores e os critérios de desempenho em função das cargas especiais fixadas segundo
especificações do fabricante ou fornecedor.

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Tabela 2

- Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão
Carga de ensaio aplicada
em cada peça

Carga de uso aplicada
em cada ponto

Critérios de desempenho
Ocorrência de fissuras toleráveis
Limitação dos deslocamentos horizontais:
dh

h1500

Onde:
h é altura do elemento parede;
di, é o deslocamento horizontal;
dhré O deslocamento residual.

Tabela 3 - Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas segundo especificações do
fabricante ou do fornecedor

I

Carga de ensaio
Carregamentos especiais
previstos conforme
informações do fornecedor "

Critério de desempenho
Não ocorrência de fissuras
I

Não ocorrência de destacamento dos dispositivos de fixação
Limitação dos deslocamentos horizontais:

(

Carga de 2 kN, aplicada em
ângulo de 60" em relação a
face da vedação vertical

(

Não ocorrência de fissuras, destacamentos ou rupturas do sistema de fixação.
Coeficiente de segurança a ruptura mínimo igual dois, para ensaios de curta
duração.

A carga de ruptura deve ser tr6; veres maior que a carga de uso.

' Exemplo: rede de dormir.
7.3.1.I

Método de avaliação

Realização de ensaio-tipo, em laboratório ou prothtipo, de acordo com o método de ensaio indicado no Anexo A.

7.3.1.2

Premissas de projeto

O projeto deve indicar as cargas de uso.
O projeto deve indicar os dispositivos ou sistemas de fixação segundo o nível de desempenho indicado nas
Tabelas 2 ou 3.
O projeto deve estabelecer, para as cargas especiais, o dispositivo ou sistema de fixação previsto, a carga de
serviço e os locais permitidos, devendo mencionar também as recomendações e limitações de uso. O projeto deve
considerar a ABNT NBR 11681, quando aplicável, no que diz respeito a padronização, perfis metálicos, tolerâncias
dimensionais antes e após climatização.

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7.3.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que,
quando as peças suspensas são ensaiadas de acordo com o Anexo A, a capacidade de suporte das peças
suspensas atende aos critérios das Tabelas 2 ou 3.

7.4 Requisito - Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas,
com ou sem função estrutural
Resistir aos impactos de corpo mole.
NOTA I Este requisito se traduz pela resistência dos SVVIE a energia de impacto dos choques acidentais gerados pela
própria utilização do edifício ou choques provocados por tentativas de intrusoes intencionais ou não. Os impactos com maiores
energias referem-se ao estado-limite último.
NOTA 2

7.4.1

Os requisitos para os SVVIE de casas térreas estão tratados em 7.5.

Critério

- Resistência a impacto de corpo mole

Sob ação de impactos progressivos de corpo mole, os SVVIE não devem:
a)

sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurança), para as correspondentes energias de impacto
indicadas nas Tabelas 4 e 5;

b)

apresentar fissuras, escamações, delaininações ou qualquer outro tipo de falha (impactos de utilização)
que possa comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limites de desloca~nentos
instantâneos e residuais indicados nas Tabelas 4 e 5;

c)

provocar danos a componentes, instalações ou aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordo com
as energias de impacto indicadas nas Tabelas 4 e 5.

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Tabela 4

- Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de edifícios
com mais de um pavimento

Elemento

Energia de impacto
de corpo mole

Impacto

Critério de desempenho

J
Não ocorrência de ruptura

Não ocorrência de falhas
Impacto externo
(acesso externo do
público;
normalmente andar
térreo)

Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh I h1250
dh, I h11 250

1-

Vedação vertical
com função
estrutural

Não ocorrência de falhas

480
240
180

Impacto interno
(todos os
pavimentos)

Não ocorrência de ruptura nem traspasse da
parede pelo corpo percussor de impacto
Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh 2 h1250

1Impacto externo
(acesso externo do
público;
normalmente andar
térreo)
Vedação vertical
sem função
estrutural

d,. r h11 250
~ ã ocorrência de ruptura
o
Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de falhas

Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de ruptura nem traspasse da
parede pelo corpo percussor de impacto
Impactos internos
(todos os
pavimentos)

Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:
dh 5 h1125

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Tabela 4 (continuação)

1
Elemento

Impacto

Energia de impacto
de corpo mole
J

1
Critério de desempenho
-

Vedações
verticais sem
função estrutural,
constituídas por
elementos leves
(G 60 kg/m2)

720
360

Impactos externos
(acesso externo do
publico;
normalmente andar
térreo)

Não ocorrência de ruptura
Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:

1

240

dh I h /62,5
Não ocorrência de ruína
São admitidas falhas localizadas

/ Não ocorrência de falhas

Revestimento das vedações verticais
externas em multicamadas a

Limitação da ocorrência de deslocamento:

dh5 hll25;
-

a

O revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem
considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade, e os

materiais de revestimento empregados devem ser de fácil reposição pelo usuário. Nesse caso, podem ser adotados, somente
para os impactos no revestimento interno, os critérios previstos na ABNT NBR 11681, considerando E = 60 J, para não
ocorrência de falhas, e E = 120 J, para não ocorrência de rupturas localizadas. No caso de impacto entre montantes, ou seja,
entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser considerado sem funcão estrutural.
Tabela 5 - Impacto de corpo mole para vedações verticais internas
-

Elemento

I

Energia de
impacto de corpo
mole

Critério de desempenho

J
Não ocorrência de r u ~ t u r a
São admitidas falhas localizadas
Não ocorrência de falhas generalizadas
Não ocorrência de falhas
Vedações com
Limitação dos deslocamentos
função estrutural
horizontais:
dh 5 hl250;
dh, < h11 250
Não ocorrências de falhas
Não ocorrência de ruptura
São permitidas falhas localizadas
Não ocorrência de ruptura
São admitidas falhas localizadas
Vedações sem
função
Não ocorrência de falhas generalizadas
estruturala
Limitação da ocorrência de
deslocamento:
dh 5 h1125
dhr c h1625
a Para paredes leves (G 5 600 ~ l m ' ) ,sem função estrutural, os valores do deslocamento
instantâneo (dh) podem atingir o dobro dos valores indicados nesta tabela.

360

1

240

1

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7.4.1.1

Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo em laboratório ou em campo, de acordo com a ABNT NBR 11675. As medições dos
deslocamentos podem ser feitas com extensômetros, paquímetros, réguas ou equipamentos semelhantes.

7.4.1.2 Premissas de projeto para revestimento das vedações verticais internas aplicadas nas fachadas
multicamadas
O projeto deve:

a)

assegurar a fácil reposição dos materiais de revestimento empregados;

b)

explicitar que o revestimento interno da parede de fachada multicamada não é integrante da estrutura da
parede, nem considerado no contraventamento.

7.4.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que,
quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 11675, atende os níveis indicados nas Tabelas 3 ou 4. O Anexo F
contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

7.5 Requisito - Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas
- para casas térreas - com ou sem função estrutural
Resistir aos impactos de corpo mole.

7.5.1

Critério - Resistência a impacto de corpo mole

Sob ação de impactos de corpo mole, os SVVIE para as casas térreas não devem:
a)

sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurança) para as correspondentes energias de impacto
indicadas nas Tabelas 6 e 7;

b)

sofrer fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de falha (impactos de utilização) que possa
comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limites de deslocamentos instantâneos e
residuais (dhé O deslocamento horizontal instantâneo, dhre o deslocamento horizontal residual, h é a altura da
parede), indicados nas Tabelas 6 e 7; e

c)

provocar danos a componentes, instalações ou aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordo com as
energias de impacto indicadas nas Tabelas 6 e 7.

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Tabela 6

- Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de casas térreas,
com função estrutural

Sistema

Energia de
impacto de
corpo mole

Impacto

Critérios de desempenho

J

I

I Não ocorrência de ruína

720
480

Não ocorrência de ruptura

360

Impacto
externo
(acesso
externo do
público)
Vedações
verticais com
funções
estruturais,
válidas para
casas térreas

r

(

N

ã

o ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:

240

1

180

480

dh < h1250

/

Não ocorrências de falhas

240

Não ocorrência de ruína e traspasse da parede pelo
corpo percussor de impacto

180

Não ocorrência de falhas

Impacto
interno

-

Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:
120

E e s t i m e n t o das vedações
verticais internas não est~utural
aplicado nas fachadas
multicamadas "

(

I

60
120

dh < h1250

I Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de rupturas localizadas
Não comprometimento a segurança e a estanqueidade

revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem
considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade,
bem como os materiais de revestimento empregados sejam de fácil reposição pelo usuário. No caso de impacto entre
montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser considerado sem função
estrutural.

I

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Tabela 7

- Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de casas térreas,
sem função estrutural

Sistema

Energia d .
e
impacto de
corpo mole

Impacto

480

360

I

I impactos

externos
(acesso
externo ao
público)

Vedações
verticais sem
função estrutural

1I

Critérios de desempenho

- Não ocorrência de ruína

I Não ocorrência de falhas
i40

Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh< h11 25
dh,2 h1625

]+I

Náo ocorrencia de falhas
Não ocorrência de ruína e traspasse da parede pelo cor
percussor de impacto
Não ocorrência de falhas

Impacto

Limitação dos deslocamentos horizontais:

di, r h1125

Vedação vertical
externa, sem
função estrutural,
constituída por
elementos leves
(G c. 60 kg/in2)

1

Não ocorrência de ruptura ou traspasse

Impacto
externo
(acesso
externo do
público)

Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos horizontais:

dh2 h / 6 2 , 5
dhr2 h /312,5

Revestimento das vedaçóes
verticais internas não estrüturais
aplicadas nas fachadas
multicamadas a

r
1

60

1 Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de rupturas localizadas.
Não comprometimento a segurança e a estanqueidade

" O revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem considerado
componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade, bem como os

materiais de revestimento empregados sejam de fácil reposição pelo usuário. No caso de impacto entre montantes, ou seja,
entre com~onentes estrutura. o com~onente vedacão deve ser considerado sem funcão estrutural.
da
de

7.6

Requisito

- Ações transmitidas p o r impactos n a s portas

Resistir aos impactos causados pelas batidas de portas.
7.6.1

Critério - Ações transmitidas por portas internas ou externas

Os SVVIE dos edifícios habitacionais, com ou sem função estrutural, devem permitir o acoplamento de portas
e apresentar desempenho que satisfaça as seguintes condiçoes:

não devem
apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento
nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das paredes e outros;

- quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as paredes

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-

sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no centro geométrico da folha
de porta, não deve ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade
da parede. Admite-se, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, tais como fissurações e
estilhaçamentos.

7.6.1.1

Métodos de avaliação

O fechamento brusco da porta deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8054, enquanto o impacto de corpo mole
deve ser aplicado conforme a ABNT NBR 8051. Na montagem da porta para o ensaio, as fechaduras devem ser
instaladas de acordo com o que prescreve o Anexo O da ABNT NBR 14913:2002.
NOTA

O ensaio prescrito neste item não substitui a avaliação das fechaduras de embutir.

7.6.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação e o M (denominado míninio), ou seja, quando ensaiado de acordo com 7.6.2.1
atende aos critérios mencionados em 7.6.2.

7.7

Requisito

- Impacto de corpo duro incidente nos SWIE, com ou sem função estrutural

Resistir ao impacto de corpo duro.
7.7.1

Critério - Resistência a impactos de corpo duro

Sob a ação de impactos de corpo duro, as paredes verticais externas (fachadas) e as vedações verticais internas
não devem:
a)

apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de dano (impactos de utilização),
observando-se ainda os limites de profundidades das mossas indicados nas Tabelas 8 e 9;

b)

apresentar ruptura ou traspassamento sob ação dos impactos de corpo duro indicados nas Tabelas 8 e 9.
Tabela 8 - Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas)
Energia de
impacto de
corpo duro

Impacto

Sistema

Critério de desempenho

J

3,75

Vedação vertical
com ou sem função
estrutural; parapeito
ou guarda-corpoa
I

impacto interno
(todos os
pavimentos)

Não ocorrência de falhas inclusive no revestimento

20

Não ocorrência de ruptura e traspassamento

2,s

Impacto externo
(acesso externo
do público)

Não ocorrência de falhas

-

Não ocorrência de ruptura e transpassamento

10
I

I

Para parapeitos recomenda-se somente os impactos de corpo duro de grandes dirnensões (para parapeitos externos E = 20 J
e para parapeitos internos E = 10 J).

a

I

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Tabela 9

- Impactos de corpo duro para vedações verticais internas
Critério de desempenho

I
77.1. MBtodo de avaliação

Realização de ensaio de tipo, em laboratbno ou em campo, de acordo com o Anexo E ou A S T NBR 11675.
EN
7.7.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação e o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critedos das Tabelas 8 ou 9.
O Anexo F contém recomendaç6es relativas a outros níveis de desempenho.

7.8

Requisito - Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos de Janelas

Resistir à ação das cargas de ocupação que atuam nos guarda-corpos e parapeitos do edifício habítacional.
O esforço aplicado 6 representado por:
a)

esfo-o esthlico horizontal;

b)

esforço estatico vertical;

c) resistência a impacto de corpo mole

-

7.8.1 Critério Ações esthtieas horizontais, estáticas verticais e de impactos de corpo mole incidentes
em guarda-copos e parapeitos
7.8.1.1
Os parapeitos de janelas, quando submetidos aos esforços estgticos (hoizonlaiç e vertimis)
indicados na Tabela 10, não devem:

a)

apresentar ruptura de qualquer de seus componentes;

b)

afrouxar ou sofrer destacamento de componentes e de seus elementos de fixação;

c)

apresentar deformações acima das indicadas na Tabela 10.
Os parapeitos de janelas, quando submetidos a impacto de corpo mole de 700 J, não devem permitir:

7.8.1.2

a)

a oconência de queda do elemento de fechamento ou de quaisquer de suas partes;

b)

a oconência de ruptura ou destacamento dos seus dispositivos ou sistemas de fixações;

c)

a ocorrência de deformação ou ruptura do elemento de fechamento ou de qualquer de suas part.es que
pemita a livre passagem de uma esfera rigida de 18 crn de diâmetro.

7.8.1.3
Os parapeitos de janelas, quando submetidos a impactos de corpo mole indicados na Tabela 11,
nao devem permitir a ocorrência de falhas ou rupturas mencionadas nesta Tabela.

Os guarda-corpos devem atender ao disposto na ABNT NBR 14718.

7.8.1.4

-

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-

Tabela 10
Deformações em função da natureza dos carregamentos e das cargas de ocupação
para os parapeitos submetidos aos esforços estáticos horizontais e verticais
-

Carga

Critério de desempenho

Carga horizontal de I kN
(concentrada em qualquer ponto ao
longo da extremidade superior do
elemento) ou 1,5kNlm (linearmente
distribuída em qualquer trecho ao
longo da extremidade superior do
elemento)
Carga vertical de I kN, concentrada
em qualquer ponto da barra ou
superfície superior do guarda-corpo

Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocameritos horizontais:
dh ( LI250

dhr LI1 000 OU 3 mm
5
Não ocorrência de falhas
Limitação dos deslocamentos verticais:
dVzL/250
d , , ~ L / I 000ou3mm

I

Onde:
d é igual ao deslocamento horizontal residual;

I L é igual ao comprimento do parapeito.
Os parapeitos executados em alvenarias ou em concreto devem atender também aos cirtérios de fissuras
indicados na Tabela 1.
Os guarda-corpos devem atender aos diposto na ABNT NBR 14718.

Tabela 11 - Critérios de desempenho em função da aplicação de impactos de corpo- mole em parapeitos
Elemento

Impacto

Energia de
impacto

Critério de desempenho

J
Impacto externo (acesso externo
Parapeito de edifício do público)
com mais de um
Impactos internos (todos os
pavimento
pavimentos)
7.8.2

Não ocorrência de ruptura
Não ocorrência de falhas
480

Não ocorrência de ruptura

180

Não ocorrência de falhas

-

Método de avaliação

Realização de ensaio de tipo, em laboratório ou em campo, de acordo com o método de ensaio indicado nos
Anexos A, B e C da ABNT NBR 14718:2008.

7.8.3

Premissas de projeto

O projeto deve estabelecer os detalhes executivos e as cargas de uso previstas para casos especiais, bem como
atender as dimensões estabelecidas na ABNT NBR 14718.

7.8.4

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende quando ensaiados de acordo com a
bem como quando ensaiado de
ABNT NBR 14718 aos níveis indicados na Tabela 10 e aos critéi-ios de 7.8.1,
acordo com a ABNT NBR 11625 atende aos critérios de 7.8.2.

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8

Segurança contra incêndio

Ver ABNT NBR 15575-1.

9

Uso e operação

Ver ABNT NBR 15575-1.

10 Estanqueidade
10.1 R e q u i s i t o - I n f i l t r a ç ã o d e á g u a dos s i s t e m a s d e v e d a ç õ e s v e r t i c a i s externas (fachadas)
Ser estanques a agua proveniente de chuvas incidentes ou de outras fontes.
10.1 . Critério - Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos, em sistemas de
I
vedações verticais externas (fachadas)
Para as condições de exposição indicadas na Tabela 12, e conforme as regiões de exposição ao vento indicadas
na Figura 1, os sistemas de vedação vertical externa do edifício habitacional, incluindo a junção entre a janela e a
parede devem permanecer estanques e não apresentar infiltrações que proporcionem borrifamentos,
ou escorrimentos ou formação de gotas de agua aderentes na face interna, podendo ocorrer pequenas manchas
de umidade, com áreas limitadas aos valores indicados na Tabela 13 .
Para janelas, esquadrias ou caixilhos devem ser também atendidos as especificações constantes da
ABNT NBR 10821.
Tabela 12 - Condições de ensaio de estanqueidade de sistemas de vedações verticais externas
Condições de ensaio de paredes
Região d o Brasil

Pressão estática

Vazão de água

Pa

L 1 m2min

I

1o

II

20

III

30

Iv

4o

V

50

3

Tabela 13 - Estanqueidade a água de vedações verticais externas (fachadas) e esquadrias
Tempo de
ensaio

Edificação

h

(só a parede de vedação)

Percentual máximo da soma das áreas das manchas de
umidade na face oposta a incidência da água, em relação a área
total d o corpo-de-prova submetido a aspersão de água, ao final
d o ensaio

-

Com mais de um
pavimento
(só a parede de vedação)
Esquadrias

I

Devem atender a ABNT NBR 10821

1 O Anexo F contém recomrnda~õesrelativas a outros níveis de desempenho.
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I
1
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Figura 1
10.1. I . I

- Condições de exposição conforme as regiões brasileiras

Método de avaliação

Em função do sistema de vedação vertical externa, deve ser selecionado um do seguintes ensaios:
a)

realização de ensaio de tipo, em laboratório, de acordo com o Anexo C, para a verificação da estanqueidade a
água de vedações verticais externas (ver Tabela 13);

b)

realização de ensaio de tipo em laboratório, de acordo com a ABNT NBR 6486, para a verificação da
penetração de água de janelas, fachadas-cortina e portas externas;

c)

realização de ensaio de tipo em protótipo ou em unidades concluídas de acordo com o método de ensaio
descrito no Anexo D;

d)

análise do projeto.

Os corpos-de-prova (paredes e janelas) a serem ensaiados devem reproduzir fielmente o projeto,
as especificações e características construtivas dos sistemas de vedações verticais externas, janelas e caixilhos,
com especial atenção as juntas entre os elementos ou componentes.
Para as edificações térreas, com beirais de no minimo 0 3 0 m de projeção, a pressão estática do ensaio pode ser
NOTA 1
reduzida de 10 Pa em qualquer das regiões especificadas a seguir: janelas com peitoril maior ou igual a 1,40 m e até 0,70 m
de projeção horizontal.
NOTA2 As janelas ou portas externas protegidas por terraços, varandas ou outros, com projeção horizontal de no
mínimo 1,50 m e distantes no máximo 0,70 m acima do topo das janelas ou portas, estão isentas do cumprimento da exigência
deste critério.

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10.1. I .2

Premissas de projeto

O projeto deve indicar os detalhes construtivos para as interfaces e juntas entre componentes, a fim de facilitar o

escoamento da água e evitar a sua penetração. Esses detalhes devem levar em consideração as solicitações que
os componentes de vedação externa estejam sujeitos durante a vida útil de projeto do edifício habitacional.

O projeto deve contemplar também obras de proteção no entorno da construção, a fim de evitar o acumulo de
água nas bases da fachada do edifício.
10.1..3
I

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e as premissas de projeto.
O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.

10.2 Requisito - Umidade n a s vedações verticais externas e internas decorrente d a ocupação d o
imóvel
Não permitir infiltração de água, através de suas faces, quando em contato com áreas molháveis e molhadas.
10.2.1 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água Áreas molhadas

A quantidade de água que penetra não deve ser superior a 3 cm3, por um período de 24 h, numa área exposta
com dimensões de 34 cm x 16 cm.
10.2.1. I

Método de avaliação

Realização de ensaio de estanqueidade, conforme método estabelecido no a Anexo D.
10.2.1.2

Premissas de projeto

O projeto deve mencionar os detalhes executivos dos pontos de interface do sistema.
10.2.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação 6 o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que,
quando ensaiado de acordo com o Anexo D, atende aos critérios indicados em 10.2.1.
10.2.2 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com áreas
molháveis

Não deve ocorrer presença de umidade perceptível nos ambientes contíguos, desde que respeitadas as condições
de ocupação e manutenção previstas em projeto e descritas no manual de uso e operação.
10.2.2.1

Premissas de projeto

O projeto deve contemplar os detalhes construtivos necessários.
10.2.2.2

Método de avaliação

Proceder a inspeção visual a 1,O m de distância.
10.2.2.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e atende aos
critérios indicados em 10.2.2.

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11 Desempenho térmico
11.1 Generalidades
Esta parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para verificação dos níveis mínimos
de desempenho térmico de vedações verticais externas, conforme definições, símbolos e unidades das
ABNT NBR 15220-1 e ABNT NBR 15220-3.

1i.2 Requisito - Adequação de paredes externas
Apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que proporcionem pelo menos desempenho térmico
mínimo estabelecido em 11.2.1 para cada zona bioclimática.
11.2.1 Critério

- Transmitância térmica de paredes externas

Os valores máximos admissíveis para a transmitância térmica (U) das paredes externas estão apresentados na
Tabela 14.
Tabela 14

- Transmitância térmica de paredes externas
Transmitância Térmica U
w/m2.K

I

I

Zonas I e 2

a

Zonas 3,4, 5, 6, 7 e 8

a é absortância a radiação solar da superfície externa da parede.

11.2.1.I Método de avaliação

Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2.
11.2.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo).
11.2.2 Critério - Capacidade térmica de paredes externas

Os valores mínimos admissiveis para a capacidade térmica (CT) das paredes externas estão apresentados na
Tabela 15.
Tabela 15

- Capacidade termica de paredes externas
Capacidade térmica (CT)

kJ / i n 2 . ~

1
1

Zona 8
Sem exigência

/

1

Zonas I 3, 4, 5, 6 e 7
,2,
2

130

1
1

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11.2.2.1

Método de avaliação

Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2.
No caso de paredes que tenham na sua composição materiais isolantes térmicos de condutividade térmica menor
ou igual a 0,065 W/(m.K) e resistência térmica maior que 0,5 (mZ.K)/W, o calculo da capacidade térmica deve ser
feito desprezando-se todos os materiais voltados para o ambiente externo, posicionados a partir do isolante ou
espaço de ar.
11.2.2.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado minimo),ou seja, atende aos valores indicados na Tabela 15.
11.3 Requisito - Aberturas para ventilação

Apresentar aberturas, nas fachadas das habitações, com dimensões adequadas para proporcionar a ventilação
interna dos ambientes.
Este requisito só se aplica aos ambientes de longa permanência: salas, cozinhas e dormitórios.
11.3.1 Critério

Os valores mínimos admissiveis para as áreas de aberturas para ventilação de ambientes de longa permanência
estão apresentados na Tabela 16.
Tabela 16 - Áreas mínimas de aberturas para ventilação

I

I

Aberturas para Ventilação (A)

% da área do pisoa

Nível d e desempenho

Zonas 1 a 6

Zona 7

Zona 8

1

/

Aberturas pequenas

I

Aberturas grandes

/

1

Mínimo

Aberturas médias

A28

1

A15

I

A 2 15

I

I " Nas zonas 1 a 6 as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante o período de frio.
11.3.1.1

I

Método de avaliação

Análise do projeto arquitetônico, considerando, para cada ambiente de longa permanência, a seguinte relação:

A = 100 . ( A A I Ap)

('/o)

onde:

A, é a área efetiva de abertura de ventilação do ambiente, sendo que para o cálculo desta área somente são
consideradas as aberturas que permitam a livre circulação do ar, devendo ser descontadas as áreas de perfis,
vidros e de qualquer outro obstáculo, nesta área não são computadas as áreas de portas;

Ap é a área de piso do ambiente.
11.3.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo).

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11.4 Requisito - Sombreamento das aberturas localizadas dos dormitórios em paredes externas
Possibilitar o controle da entrada de luz e calor pelas aberturas dos dormitórios localizadas em fachadas

11.4.1 Critério - Sombreamento das aberturas
As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática, devem ter dispositivos de sombreamento, externos ao
vidro (quando este existir), de forma a permitir o controle do sombreamento, ventilação e escurecimento, a critério
do usuário, como, por exemplo, venezianas.

11.4.1. I

Método de avaliação

Análise do projeto.

11.4.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto.

12 Desempenho acústico
12.1 Generalidades
12.1.1 Estabelecimento do nível de desempenho
O estabelecimento do nivel de desempenho deve ser compatível com o nível de ruído de fundo do local de
implantação da obra.

A ABNT NBR 10152 fixa as condições exigiveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, bem
como os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos.
NOTA
O isolamento acústico é projetado a partir do desempenho acustico dos sistemas corripostos de materiais,
componentes e elementos, de modo a assegurar conforto acustico, em termos de niveis de ruído de fundo transmitido via
aérea e estrutural, bem como privacidade acústica, em termos de não inteligibilidade a coinunicação verbal.

0 s níveis de ruído de fundo para o desempenho acústico são determinados a partir do uso a que se destina a
dependência da edificação, considerando os limites de estímulos sonoros externos especificados na
ABNT NBR 10151.

12.1.2 Métodos disponíveis para a verificação
12.1.2.1

Medições

As medições do isolamento acústico podem ser realizadas em campo ou em laboratório, recomendando-se um
dos três métodos a seguir:
a)

método de precisão, realizado em laboratório, conforme a ISO 140-3 (ver 12.1.2.3.1);

b)

método de engenharia, realizado em campo, conforme a ISO 140-4, para vedações verticais internas,
ou a ISO 140-5, para vedações verticais externas e fachadas (ver 12.1.2.3.2);

c)

método simplificado, realizado em campo, conforme a ISO 10052 (ver 12.1.2.3.3).

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Como as Normas IÇO referenciadas não possuem versão em português, foram mantidos os símbolos nelas
NOTA
consignados com os seguintes significados:
R

índice de redução sonora (sound reduction index);

R,,

índice de redução sonora ponderado (weighted soond rednction index);

D ~ T diferença padronizada de nivel (standardized level difference);

Dn~,w

diferença padronizada de nível ponderada (weighted standardized level difference), onde as diferenças padronizadas
são ponderadas e consolidadas em um único valor;

D~,,,,,,T,~
diferença padronizada de nível ponderada a 2 m (weighted standardized level difference at 2 m ) ;
L',,T

nível de pressão sonora de inipacto padronizado (standardized impact sound pressure level);

L',,T,,

nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (weighted standardized impact sound pressure level).

12.1.2.2

Seleção

A escolha do método para determinar a isolação sonora deve ser feita levando-se em conta as necessidades e
características de cada método. como descrito em 12.1.2.3.
12.1.2.3
12.1.2.3.1

Descrição dos métodos
Método de laboratório

Este niétodo determina a isolação sonora de elementos construtivos (parede, janela, porta e outros).
O resultado é aplicável a diferentes projetos, mas, para avaliar um elemento (parede com janela, parede
com porta), é necessário ensaiar cada um e depois calcular o isolamento global do conjunto (ver 12.1.2.3.3).
12.1.2.3.2

Método de engenharia

Determina, em campo, de forma rigorosa, a isolação sonora global da vedação externa (conjunto fachada e
cobertura, no caso de casas térreas, e somente fachada nos edifícios multipiso), caracterizando de forma direta o
comportamento acústico do sistema.
O resultado obtido se restringe somente a esse sistema.
Entre as medições de campo, o método de engenharia é o mais recomendável.
12.1.2.3.3 Método simplificado de campo

Este método determina e permite obter uma estimativa do isolamento sonoro global da vedação externa (conjunto
fachada e cobertura, no caso de casas térreas, e somente fachada nos edifícios multipiso), em situações onde não
se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições de ruído
de fundo não permitem obter este parâmetro.

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12.2 Requisito - Níveis de ruído admitidos na habitação
Proporcionar isolamento acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais
distintas, além de proporcionar, complementarmente, isolamento acústico entre dependências de uma mesma
unidade, quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho intelectual.
Para verificação do atendimento a este requisito há necessidade de medições do isolamento acústico realizadas
em campo ou em laboratório, podendo-se optar por um dos três métodos citados etn 12.1.2.3.

-

12.2.1 Critérios Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação externa (fachada e
cobertura, no caso de casas térreas e somente fachada, nos edifícios multipiso) em ensaio de campo

Os ambientes do edifício habitacional de até cinco pavimentos devem atender a ABNT NBR 10152.
12.2.1.I Método de avaliação

Devem ser avaliados os dormitórios e a sala de estar da unidade habitacional.
No caso de edifícios multifamiliares ou conjuntos habitacionais, devem ser selecionadas as unidades habitacionais
representativas e devem ser avaliados os dormitórios de cada unidade representativa.
Deve-se utilizar um dos seguintes métodos para a determinação dos valores da diferença padronizada de nivel,
D2rn.n~:

a)

método de campo, conforme ISO 140-5, obtendo-se valores em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e
3 150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz;

b)

método simplificado descrito na ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz.

As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas.
Quando a fachada for constituída de mais de um componente, deve ser erisaiado o sistema completo.
12.2.1.2

Nível de desempenho

O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e aos valores
indicados na Tabela 17. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho.
Tabela 17 -Valores recomendados da diferença padroi~izada nivel ponderada da
de
para
vedação externa , DZln,nT,w, ensaios de campo
Elemento

Vedação externa de dormitórios
NOTA

I

25 a 29

30 a 34

Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências especificas.

I

NOTA 2 A diferença padronizada de nível ponderada, D,,T,~, O número único do isolanlento de ruído aéreo
é
em edificações, derivado dos valores em bandas de oitava ou de terço de oitava da diferença padronizada de
nível, D n ~ ,
entre ambientes de acordo com o procedimento especificado na ISO 717-1.

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12.2.2 Critério - índice de redução sonora ponderado dos elementos construtivos da fachada pelo ensaio
de laboratório

A unidade habitacional deve apresentar indice de redução sonora ponderado, R,, do elemento conforme nível de
desempenho indicado na Tabela 18.
Tabela 18 - índice recomendado de redução sonora ponderado da fachada, R,, para ensaio de
laboratório
I

I
Valores referenciais para fachadas cegas.
I
forma a verificar o desempenho global, incluindo janelas, e na ausência de valores de Rw para

I

1 NOTA

I

Fachada

I

30 a 34

I

35 a 39

De

com janelas, adotar os valores constantes da Tabela 21, relativos a medidas em campo.
-

12.2.2.1

Método de avaliação

Utilizar a ISO 140-3 para a determinação dos valores do índice de redução sonora, R, em bandas de terço de
oitava entre 100 Hz e 5 000 Hz.
Utilizar o procedimento especificado na ISO 717-1 para a determinação do valor do indice de redução sonora
ponderado, R a partir do conjunto de valores do índice de redução sonora de cada faixa de freqüências.
,,

12.2.2.2

Nível de desempenho

O nível mínimo M é reconiendavel, mas não e obrigatório. O Anexo F contém recomendações relativas a outros
níveis de desempenho.

-

12.2.3 Critério Diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes em ensaio de campo
(vedações verticais internas)
O SVVI (sistema de vedação vertical interna) deve apresentar diferença padronizada de nível ponderada, Dn~,wi
conforme Tabela 19.

Tabela 19 - Valores recomendados da diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes,
Dn~,w,
para ensaio de campo
Elemento
Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e areas comuns de trânsito eventual,
como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

30 a 34

Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e corredores, halls e escadaria nos
pavimentos-tipo

40 a 44

Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades
de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de
jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas

45 a 49

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação)

40 a 44

-

.

--

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12.2.3.1

Método de avaliação

Utilizar um dos seguintes métodos indicados a seguir para a deterniinação dos valores da diferença padro~iizada
de nível, DnT:
a)

método descrito na ISO 140-4, obtendo-se valores em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e 3150 Hz
ou em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz; ou

b)

método simplificado descrito na ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz.

As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas.
Utilizar o procedimento especificado na ISO 717-1 para a determinação do valor da diferença padronizada de nível
ponderada, DnT,w,
entre os ambientes a partir do conjunto de valores de diferença padronizada de nível.

12.2.3.2

Nível de desempenho

O nível mínimo M é recomendável, mas não é obrigatório.0 Anexo F contém recomendações relativas a outros
níveis de desempenho.

-

12.2.4 Critério índice de redução sonora ponderado, R entre ambientes pelo ensaio de laboratório
,,
,,
A isolação entre ambientes deve apresentar índice de redução sonora ponderado, R
Tabela 20.

conforme indicado na

Quando o sistema entre os ambientes for constituído por mais do que um elemento, deve ser ensaiado o sistema
ou cada elemento e calculada a isolação resultante (ver 12.1.2.1).
Tabela 20

- índice de redução sonora ponderado dos componentes construtivos, R
,,
para ensaio de laboratório
índice de redução sonora
ponderado
Elemento da edificação

Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas de
corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo

35 a 39

Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
trânsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de
pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater,
salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários
coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas

I
(

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de germinação)
NOTA 1

I

45 a 49

Valores referenciais para paredes cegas.

1
I

De forma a verificar o desempenho global, incluindo portas, e ria ausência de valores de Rw para paredes com
NOTA 2
~ortas.
adotar os valores constantes na Tabela 23, relativos a medidas em campo.

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12.2.4.1

Método de avaliação

Conforme 12.2.3.1.

12.2.4.2

Nível de desempenho

O nível mínimo Me recomendável, mas não é obrigatório.

13 Desempenho luminítico
Ver ABNT NBR 15575-1.

14 Durabilidade e manutenibilidade
14.1 Requisito - Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais externas e internas
Manter a capacidade funcional e as características estéticas, ambas compatíveis com o envelhecimento natural
dos materiais durante a vida útil de projeto de acordo com o Anexo C da ABNT NBR 15575-1:2008.

14.1 .I Critério - Vida útil de projeto
Os SVVIE do edifício habitacional devem apresentar vida útil igual ou superior aos períodos especificados
na ABNT NBR 15575-1, e ser submetidos a manutenqões preventivas (sistemáticas) e, sempre que necessário,
a manutenções corretivas e de conservação previstas no manual de operação, uso e manutenção.

14.1 .I
.1

Método de avaliação

Verificação do atendimento aos prazos constantes no da ABNT NBR 15575-1, e verificação da realização das
intervenções constantes no manual de operação, uso e manutenção fornecido pelo incorporador elou pela
construtora, bem como evidências das correções.

14.1.1.2

Premissas de projeto

O projeto deve mencionar o prazo de substituição e manutenções periodicas para os componentes
que apresentem vida útil menor do que aquelas estabelecidas para o SVVIE.

14.1.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e as premissas de projeto.

14.2 Requisito - Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e externas
Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto, desde que submetidos as intervenções periódicas
de nianutenção especificadas pelos respectivos forncedores.

14.2.1 Critério - Manual de operação, u s o e manutenção dos sistemas de vedação vertical
Manutenções preventivas e, sempre que necessário, manutenções com caráter corretivo, devem ser previstas
e realizadas. As manutenções corretivas devem ser realizadas assim que algum problema se manifestar, a fim de
impedir que pequenas falhas progridam as vezes rapidamente para extensas patologias.
As manutenções devem ser realizadas em estrita obediência ao manual de operação, uso e manutenção fornecido
pelo incorporador elou pela construtora.

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14.2.1.1

Método de avaliação

Análise do manual de operação, uso e manutenção das edificações, considerando-se as diretrizes gerais das
ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

14.2.1.2

Premissas de projeto

O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou privado, isolada ou solidariamente, devem

especificar em projeto todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemas de vedações verticais
internas e externas, especialmente com relação a:
a)

caixilhos, esquadrias e demais componentes;

b)

recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes decorrentes de utilização inadequada (fixação
de peças suspensas com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãos em paredes com
função estrutural, limpeza com água de pinturas não laváveis, travamento impróprio de janelas tipo guilhotina
e outros);

c)

periodicidade, forma de realização e forma de registro de inspeções;

d)

periodicidade, forma de realização e forma de registro das manutenções;

e)

técnicas, processos, equipamentos, especificação e previsão quantitativa de todos oç materiais necessai-ios
para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-se não restritivamente as pii-ituras, tratamento de
fissuras e limpeza;

f)

menção as normas aplicáveis.

14.2.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e há
evidências objetivas do atendimento ao critério descrito em 14.2.1.

15 Saúde
Ver na ABNT NBR 15575-1

16 Funcionalidade
16.1 Requisito - Interação com portas dos sistemas de vedações verticais externas e internas
Permitir o acoplamento de portas, suas ligações e vinculações, resistindo a ação de fechamentos bruscos das
folhas de portas e impactos nas mesmas folhas de portas.
16.1.1 Critério

- Ações transmitidas por portas internas ou externas

As vedações verticais externas e internas do edifício habitacional, com ou sem função estrutural, devem permitir o
acoplamento de portas e apresentar desempenho que satisfaça as seguintes condições de simulação ao uso:
a)

quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, elas não devem apresentar
falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regiões
de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das paredes; as vedações verticais
não devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco,
cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das
vedações verticais; e

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b)

sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no centro geométrico da folha de
porta, não deve ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da
parede, admitindo-se, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, tais como fissurações e
estilhaçamentos.

16.1. I . I

Métodos de avaliação

O fechamento brusco da porta deve seguir o método de ensaio segundo a ABNT NBR 8054, reproduzindo as
condições reais de vinculação.

A resistência ao impacto de corpo mole deve seguir o método de ensaio segundo a ABNT NBR 8051 ou
ABNT NBR 11675, considerando-se os seguintes aspectos:

a) as portas externas devem ser montadas, incluindo as fechaduras previstas pelo sistema construtivo,
aplicando-se dois impactos de 240 J na folha de porta, obedecendo a seguinte seqüência:
- 1"mpacto: sentido do fechamento da porta (folha compelida contra o batente);
-

b)

2"mpacto: sentido da abertura da porta;

as portas internas devem ser montadas incluindo-se as fechaduras previstas pelo sistema construtivo,
aplicando-se o impacto sobre a folha, no sentido do fechamento da porta.

16.1.1.2

Premissas de projeto

O projeto deve mencionar detalhes dos sistemas construtivos adotados, incluindo as Normas Brasileiras relativas
a elementos e componentes.
16.1.1.3

Nível de desempenho

O nível mínimo para aceitação e o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, alem de que,
quando ensaiados de acordo com as ABNT NBR 8051 e ABNT NBR 8054, atende aos critérios indicados em 7.6.1.

17 Conforto antropodinâmico
Ver ABNT NBR 15575-1

18 Adequação ambienta1
Ver ABNT NBK 15575-1.

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ABNT NBR 15575-4:2008

Anexo A
(normativo)
Determinação da resistência dos SVVIE as solicitações de peças suspensas
- Método de ensaio

A.l

Princípio

Este Anexo especifica um método para determinação da resistência e dos deslocamentos dos SVVIE as
solicitações de peças suspensas.

A.2 Diretrizes
O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforços fletores e de cisalhamento solicitantes, por meio de
aparelhagem ou dispositivos de carga compatível com a peça que se pretende ensaiar.

A.3 Aparelhagem
A.3.1 Equipamentos de laboratório
Os equipamentos de laboratório necessários a realização do ensaio são os seguintes:
a)

numero suficiente de pesos de 50 N cada;

b)

régua graduada com resolução de 1,O mm;

c)

régua metálica indeformável;

d)

paquímetro ou qualquer outro dispositivo com resolução de Imm para medir os deslocamenos.

A.3.2 Mão francesa padronizada
No caso de peças suspensas, como lavatórios, pias e prateleiras, empregar mãos-francesas para aplicação do
carregamento, como ilustrado na Figura A.1.

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Figura A.l

- Esquema de mão-francesa para ensaios de peças suspensas, como lavatórios e prateleiras

A.3.3 Cantoneira L
Para esses casos, tais como peças suspensas do tipo armários, deve-se adotar os dispositivos preconizados pelo
fabricante ou fornecedor.

A.3.4 Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peça suspensa
Para esses casos, tais como aparelhos de televisão e aparelhos de ar-condicionado, deve-se adotar os
dispositivos preconizados pelo fabricantelfornecedor.

A.3.5

Cargas faceando a parede

Dispositivo recomendado pelo fabricante ou fornecedor para aplicação de cargas faceando a parede, ou seja, sem
excentricidade.

A.4

Preparação do corpo-de-prova

O ensaio de tipo deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivos de fixação,
reproduzindo-se através do carregamento a solicitação originada pela peça suspensa.

A.5 Execução do ensaio
A.5.1 Montar o SVVIE com os dispositivos em laboratório ou em protótipo, reproduzindo-se as situações de
contorno.
A.5.2 Aplicar a carga em patamares de 50 N e sem golpes, aguardando-se um intervalo de 3 min entre
patamares, e cumprir com o estabelecido a seguir:
a)

no caso de peças suspensas suportadas por mão-francesa padrão, deve-se elevar o carregamento até a
carga de servir,o considerada (0,8 kN, 1,O kN ou 1,2 kN), mantendo-a por um período de 24 h;

b)

no caso de outros dispositivos de fixação, quando se desconhece a carga de serviço, deve-se elevar o
carregamento até a ruptura do SVVIE ou arrancamento ou deslocamento - ensaio de curta duração - que
produza instabilidade do sistema de fixação, devendo-se registrar os arrancamentos, rupturas ou
deslocamentos horizontais da parede ou deslocamentos que criem instabilidade a peça suspensa.

A.5.3

A.6

Inspecionar visualmente o SVVIE e o dispositivo de fixação.

Expressão dos resultados

As cargas devem ser indicadas em quilonewtons e os deslocamentos em milímetros.
Informar o momento flexor e as forças de compressão e de tração despertadas nos apoios.
Calcular o coeficiente de segurança para os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor.

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A.7

Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

a)

valor da carga de ruptura em newtons e coeficiente de segurança;

b)

deslocamentos horizontal dh e deslocamento horizontal residual
de serviço:

c)

deslocamento ou movimentação do sistema de fixação;

d)

registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentações;

e)

detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os
acessórios e componentes do sistema;

f)

desenho da mão-francesa padronizada, bem como seus componentes de fixação;

g)

restrições impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixação da peça susperisa em determinados locais;

h)

identificação do fornecedor;

i)

descrição e memorial do elemento parede;

j)

referência a este Anexo.

dhr

do elemento parede, referidos as cargas

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Anexo B
(normativo)
Verificação da resistência a indentação - Método de ensaio

B.l

Princípio

Esse Anexo estabelece um método para verificação da resistência do SVVIE a indentação provocada pelo impacto
de corpo duro.

B.2

Diretrizes

Abandono pendular, em repouso, de um corpo de massa conhecida a altura determinada.

B.3 Aparelhagem
A aparelhagem consiste em:
a)

um corpo percussor de impacto com forma e massa (m) estabelecidas na Tabela B . l ;

b)

dispositivo para medição dos deslocamentos com resoluçio de 0,l mrn.
Tabela 6.1 - Massa de corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto
m

h

E

kg

m

J

Corpo duro de grandes dimensões (esfera de aço) - 10 impactos para
cada energia

1

1,OO

10

1

2,oo

20

Corpo duro de pequenas dimensões (esfera de aço) - 10 impactos para
cada energia

0,5

0,50

2,5

0,5

0,75

3,75

Corpo percissor de impacto

B.4 Preparação dos corpos-de-prova
O corpo-de-prova deve representar fielmente as condições do projeto, inclusive tipos de apoio/vinculaçÕes
O ensaio pode ser realizado em laboratório ou em protótipos ou em obras.

6.5

Execução do ensaio

Suspender por um cabo o impactador, abandonando-o em movimento pendular, gerando a energia de impacto
indicada na Tabela B . l , até atingir o SVVIE.
Registrar os deslocamentos e as eventuais falhas.

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B.6 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações:

a)

valor do impacto;

b)

massa do corpo percussor de impacto;

c)

registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou rnovirnentações;

d)

detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os
acessórios e componentes do sistema;

e)

identificação do fornecedor;

f)

descrição e memorial do elemento parede;

g)

referência a este Anexo.

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Anexo C
(normativo)
Verificação, em laboratório, da estanqueidade a água de SVVE Método de ensaio

C.l Princípio
Este Anexo especifica um método para verificar a estanqueidade a água de sistemas de vedação vertical externo
(SVVE), por meio de procedimentos de laboratório.

C.2 Diretrizes
O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo-de-prova do SVVE
a uma vazão de água, criando uma película homogênea e contínua, com a aplicação simultânea de uma pressão
pneumática sobre essa face.

C.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a realização do ensaio, como mostrado esquematicamente na Figura C.l,
é a seguinte:
a)

câmara de formato prismático, de dimensões compatíveis com o corpo-de-prova, estanque e provida de:
- abertura em uma das faces para fixação do corpo-de-prova;
-

orifício da saída de agua na base, com um sifão que possibilite a formação de um fecho hídrico no interior
da câmara;

- orifício para ligação da alimentação de água, do sistema de aplicação de pressão, do manômetro e para

saída de ar;
b)

sistema constituído por ventoinha, tubulação e registros reguladores de pressão que possibilitem a aplicação
de pressão pneumática uniforme de até 50 Pa no interior da câmara durante o ensaio;
NOTA
O ar deve ser introduzido no interior da câmara por uma de suas faces laterais, a fim de impedir a incidência
direta do ar sobre o coi-po-de-prova.

c)

equipamento para medida de pressão, instalado de maneira que a medida não seja afetada pela velocidade
do ar e tenha resolução de 0,5 Pa;

d)

sistema constituído de reservatório de agua, tubulações, registros e tubo com dispersores de água, que deve
permitir a aplicação de vazão constante e igual a 3,O dm3/min junto a parede superior da face externa, criando
uma película homogênea e continua;

e)

medidores de vazão que permitam seu controle durante o ensaio, tais como tubos venturis, rotâmetros
e outros, com resolcição igual a 1 % do fundo de escala;

f)

grampos para fixação do corpo-de-prova em número não inferior a seis para fixação do corpo-de-prova as
bordas da abertura da câmara.

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Desempenho de paredes em edifícios residenciais

  • 1. Cópia não autorizada NORMA BRASILEIRA ABNT NBR Primeira edição 12.05.2008 Válida a partir de 12.05.201O Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas Residential buildings up to five storied - Performace Part 4: Interna1 and externa1 wall systems Palavras-chave: Desempenho. Edifícios habitacionais. Paredes. Descriptors: Performance. Residential buildings. Walls. ICS 91.040.01 ISBN 978-85-07-00703-6 ASSOCI AÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Número de referência ABNT NBR 15575-4:2008 51 páginas O ABNT 2008
  • 2. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-42008 O ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro rnodo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28O andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1 762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 3. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Sumário Página Prefácio ....................................................................................................................................................................... vi Introdução ................................................................................................................................................................. vii I Escopo ............................................................................................................................................................ 1 2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 3 4 Exigências d o usuário................................................................................................................................. ..3 I Incumbências dos intervenientes ................................................................................................................3 Avaliação d o desempenho ........................................................................................................................... 3 Segurança estrutural ..................................................................................................................................... 3 Requisito - Estabilidade e resistência estrutural d o s sistemas de vedação interno e externo ........... 3 Critério - Estado-limite último ..................................................................................................................... 4 Requisito - Deslocamentos, fissuração e descolarnentos nos sistemas de vedações verticais externas e internas ........................................................................................................................................ 5 Critério - Limitação de deslocamentos, fissuração e descolamentos .................................................... 5 Requisito - Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de vedações externas e internas ...................................................................................................................... 6 Critério - Capacidade de suporte para as peças suspensas .................................................................... 6 Requisito - Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas, com o u sem função estrutural .............................................................................................................................. 8 Critério - Resistência a impacto de corpo mole ........................................................................................ 8 Requisito - Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas - para casas térreas - com o u sem função estrutural ........................................................................................ I 1 Critério - Resistência a impacto de corpo mole ......................................................................................1 I Requisito - Ações transmitidas por impactos nas portas .....................................................................13 Critério - Ações transmitidas por portas internas o u externas ............................................................. 13 Requisito - Impacto de corpo duro incidente nos SWIE, com o u sem função estrutural .................14 Critério - Resistência a impactos de corpo-duro ....................................................................................14 Requisito - Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos de janelas ...................15 Critério - Ações estáticas horizontais, estáticas verticais e de impactos de corpo mole incidentes 15 em guarda-corpos e parapeitos .......................................................................................................... Método de avaliação .................................................................................................................................... 16 Premissas de projeto .................................................................................................................................. 16 Nível de desempenho .................................................................................................................................. 16 8 Segurança contra incêndio ........................................................................................................................ 17 9 Uso e operação ............................................................................................................................................ 17 Estanqueidade ............................................................................................................................................. 17 10 10.1 Requisito . Infiltração de água dos sistemas de vedações verticais externas (fachadas) ................. 17 10.1.1 Critério - Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos. em sistemas de 17 vedações verticais externas (fachadas) .................................................................................................. 10.2 Requisito - Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação d o imóvel ....................................................................................................................................................................... 19 10.2.1 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água Areas molhadas ........................................................................................................................................... 19 10.2.2 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com áreas molháveis ................................................................................................................................................ 19 - I I 11.1 Desempenho térmico .................................................................................................................................. 20 Generalidades ..........................................................................................................................................20 O ABNT 2008 .Todos os direitos reservados iii
  • 4. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 11.2 11.2.1 11.2.2 11.3 11.3.1 11.4 11.4.1 Requisito . Adequação de paredes externas ........................................................................................... 20 Critério Transmitância térmica de paredes externas ............................................................................20 Critério Capacidade térmica de paredes externas ................................................................................ 20 Requisito - Aberturas para ventilação ...................................................................................................... 21 Critério ........................................................................................................................................................21 Requisito - Sombreamento das aberturas localizadas dos dormitórios em paredes externas .........22 Critério - Sombreamento das aberturas ................................................................................................. 22 - Desempenho acústico................................................................................................................................. 22 Generalidades .............................................................................................................................................. 22 Estabelecimento do nível de desempenho ...............................................................................................22 Métodos disponíveis para a verificação .................................................................................................... 22 Requisito - Níveis de ruído admitidos na habitação ...............................................................................24 Critérios - Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação externa (fachada e cobertura, no caso de casas térreas e somente fachada, nos edifícios multipiso) em ensaio de campo ........................................................................................................................................................... 24 Critério - índice de redução sonora ponderado dos elementos construtivos da fachada pelo ensaio de laboratório ............................................................................................................................................... 25 Critério Diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes em ensaio de campo (vedações verticais internas) ..................................................................................................................... 25 Critério índice de redução sonora ponderado, R entre ambientes pelo ensaio de laboratório .....26 ,, - 13 Desempenho luminítico .............................................................................................................................. 27 14 14.1 14.1.1 14.2 14.2.1 Durabilidade e manutenibilidade ............................................................................................................... 27 Requisito . Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais externas e internas .................27 Critério . Vida útil de projeto ..................................................................................................................... 27 Requisito - Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e externas ....................27 27 Critério - Manual de operação, uso e manutenção dos sistemas de vedação vertical ....................... 15 Saúde ............................................................................................................................................................ 28 Funcionalidade ............................................................................................................................................ 28 16 28 Requisito . Interação com portas dos sistemas de vedações verticais externas e internas ............. 16.1 16.1.1 Critério - Ações transmitidas por portas internas ou externas .............................................................28 ......................................................................................................................... 29 17 Conforto antropodinâmico 18 Adequação ambienta1.................................................................................................................................. 29 Anexo A (normativo) Determinação da resistência dos SWIE as solicitações de peças suspensas . Método 30 de ensaio ...................................................................................................................................................... Princípio ....................................................................................................................................................... 30 Diretrizes ......................................................................................................................................................30 Aparelhagem ........................................................................................................................................... 30 Equipamentos de laboratório ..................................................................................................................... 30 Mão francesa padronizada.......................................................................................................................... 30 Cantoneira L ................................................................................................................................................. 31 Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peça suspensa ......................... 31 Cargas faceando a parede .......................................................................................................................... 31 Preparação do corpo-de-prova .................................................................................................................. 31 Execução do ensaio .................................................................................................................................... 31 Expressão dos resultados ..........................................................................................................................31 Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 32 Anexo B.1 B.2 B.3 B.4 B.5 B.6 B (normativo) Verificação da resistência a indentação . Método de ensaio .......................................... 33 Princípio .................................................................................................................................................... .*.33 Diretrizes ......................................................................................................................................................33 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 33 Preparação dos corpos-de-prova ..............................................................................................................33 Execução do ensaio .................................................................................................................................... 33 Relatório de ensaio......................................................................................................................................34 Anexo C (normativo) Verificação. em laboratório. da estanqueidade a água de S W E - Método de ensaio ..35 C.l Princípio ....................................................................................................................................................... 35 C.2 Diretrizes ...................................................................................................................................................... 35 iv O ABNT 2008 .Todos os direitos reservados
  • 5. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2OO8 C.3 C.4 C.5 C.6 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 35 Execução do ensaio .................................................................................................................................... 36 Expressão dos resultados ..........................................................................................................................37 Relatório de ensaios.................................................................................................................................... 37 Anexo D.1 D.2 D.3 D.4 D.5 D.6 D (normativo) Verificação da permeabilidade a água de SWIE . Método de ensaio ............................39 Princípio ....................................................................................................................................................... 39 Diretrizes ...................................................................................................................................................... 39 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 39 Procedimento ...............................................................................................................................................40 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 40 Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 40 Anexo E (normativo) Verificação do comportamento de S W E exposto a ação de calor e choque térmico . Método de ensaio ........................................................................................................................................ 41 E.l Princípio ....................................................................................................................................................... 41 E.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 41 E.3 Preparação dos corpos-de-prova ..............................................................................................................41 E.4 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................41 E.5 Expressão dos resultados .......................................................................................................................... 42 E.6 Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 43 Anexo F (informativo) Níveis de desempenho .......................................................................................................44 F.l Generalidades .............................................................................................................................................. 44 F.2 Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de vedações externas e internas ...................................................................................................................................... 44 F.3 Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas, com ou sem 45 função estrutural ......................................................................................................................................... F.3.1 Resistência a impacto de corpo mole - Sistemas de vedação vertical interna de edifícios ...............45 F.3.2 Resistência a impacto de corpo-mole - Sistemas de vedação vertical de casas térreas ...................45 F.4 Impacto de corpo duro incidente nos SWIE. com ou sem função estrutural ......................................48 F.5 Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos, em sistemas de vedações verticais externas (fachadas) .....................................................................................................................49 F.6 Níveis de ruído admitidos na habitação ....................................................................................................49 Anexo G (informativo) Bibliografia ........................................................................................................................ 51 @ ABNT 2008 .Todos os direitos reservados
  • 6. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atençao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15575-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNTICB-02), pela Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-02.136.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n"0, de 21.09.2007 a 20.10.2007, com o número de Projeto 02:136.01-00114. A ABNT NBR 15575, sob o título geral "Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho", tem previsão de conter as seguintes partes: - Parte 1: Requisitos gerais; - Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais; - Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos; - Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas; - Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; - Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 7. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Introdução A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas especificas como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários. A inter-relação entre Normas de desempenho e Normas prescritivas deve possibilitar o atendimento as exigências do usuário, com soluções tecnicamente adequadas e economicamente viáveis. Todas as disposições contidas nesta Norma, aplicáveis a edifícios habitacionais de até cinco pavimentos e a sistemas projetados, coristruidos, operados e submetidos a intervenções de manutenção que atendam as instruções específicas do respectivo manual de operação, uso e manutenção. Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente em cada Parte desta Norma. Objetivamente, esta parte da ABNT NBR 15575 visa alavancar tecnicamente a qualidade requerida e a oferta de moradias, ao estabelecer regras para avaliação do desempenho de imóveis habitacionais, auxiliando nas análises que definem o financiamento de imóveis e possibilitando adequações nos procedimentos de execução, uso e manutenção dos imóveis. Esta Parte da ABNT NBR 15575 trata dos sistemas de vedações verticais internas e externas dos edifícios habitacionais de ate cinco pavimentos, que além da volumetria e da compartimentação dos espaços internos do imóvel, integram-se de forma muito estreita aos demais elementos da construção, recebendo influências e influenciando o desempenho do edifício habitacional. Mesmo sem função estrutural, as vedações podem atuar como contraventamento de estruturas reticuladas, ou sofrer as ações decorrentes das deformações das estruturas, requerendo assim uma análise conjunta do desempenho dos elementos que interagem. As vedações verticais exercem ainda importantíssimas funções de estanqueidade a água, isolação térmica e acústica, capacidade de fixação de peças suspensas e compartimentação em casos de incêndio. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 8. Cópia não autorizada A B N T N B R ISO 10185:2007 ISO 15592-1:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling, conditioning and analysis - Part 1 :Sampling ISO 15592-2:2001, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling, conditioning and analysis - Part 2: Atmosphere for conditioning and testing ISO 15592-3:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Methods of sampling, conditioning and analysis - Part 3: Determination of total particulate matter of smoking articles using a routine analytical smoking machine, preparation for the determination of water and nicotine, and calculation of nicotine-free dry particulate matter ISO 15593:2001, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended particles - Determination of particulate matter by ultraviolet absorbance and by fluorescente ISO 16055:2003, Tobacco and tobacco products - Monitor testpiece - Requirements and use ISO 16632:2003, Tobacco and tobacco products - Determination of water content - Gaschromatographic method ISO 18144:2003, Environmental tobacco smoke - Estimation of its contribution to respirable suspended particles - Method based on solanesol ISO 18145:2003, Environmental tobacco smoke - Determination of vapour phase nicotine and 3-ethenylpyridine in air - Gaschromatographic method ISO 21 147:2003, Fine-cut tobacco and smoking articles made from it - Survey and analysis of consumer-made articles OABNT 2007 - Todos os direitos reservados
  • 9. Cópia não autorizada NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-42008 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas I Escopo 1.1 Esta Parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos para a avaliação do desempenho de sistemas de vedações verticais internas e externas (SVVIE) de edifícios habitacionais de ate cinco pavimentos ou de seus sistemas. 1.2 Os reqciisitos e critérios estabelecidos nesta Norma podem ser aplicados para edifícios habitacionais ou sistemas com mais de cinco pavimentos, excetuados aqueles que dependam diretamente da altura do edifício habitacional. 2 Referências normativas 0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5643, Telha de fibrocimento - Verificação da resistência a cargas uniformemente distribuídas ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações - Procedimento ABNT NBR 61 18, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR 6486, Caixill7o para edificação - Janela, fachada-cortina e porta exferna - Verificação da estanqueidade a água ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8051, Porta de madeira de edificação - Verificação da resistência a impactos da folha ABNT NBR 8054, Porta de madeira de edificação - Verificação do comportamento da folha submetida a manobras anormais ABNT NBR 8545, Execução de alvenaria sem função estr-uíural de tijolos e blocos cerâmicas ABNT NBR 8798, Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 8800, Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites) ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio a compressão simples ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 10151, Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento ABNT NBR 10152, Níveis de ruído para confo~to acústico ABNT NBR 1082 1, Caixilhos para edificação - Janelas O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 10. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 ABNT NBR 10837, Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto ABNT NBR 11625, Isolantes térmicos pré-moldados de sílica diatomácea ABNT NBR 11675, Divisórias leves internas moduladas - Verificação da resistência a inipactos ABNT NBR 11678, Divisórias leves internas moduladas - Verificação do comportaniento sob ação de cargas provenientes de peças suspensas ABNT NBR 1 1680; Divisórias leves internas moduladas - Determinação da resistência a compressão excêntrica ABNT NBR 11681, Divisórias leves internas moduladas ABNT NBR 14037, Manual de operação, uso e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação ABNT NBR 14493, Sistema de sinalização 5s para a rede nacional de telefonia via satélite - Especificação ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificação ABNT NBR 14913:2002, Fechadura de embutir- Requisitos, classificação e métodos de ensaio ABNT NBR 14974-2, Bloco sílico-calcário para alvenaria - Parte 2: Procedimento para execução de alvenaria ABNT NBR 15220-1, Desempenho térmico de edificações - Parte 1: Definições, símbolos e unidades ABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificações - Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habilitações unifamiliares de interesse social ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicas - Parte 2: Blocos ceramicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 1: Reqtrisitos gerais ABNT NBR 15575-2, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais ABNT NBR 15575-3, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenh - Parte 3 Requisitos para os sistemas de pisos internos ISO 140-3, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 3: Laboratory measurements of airborne sound insulation of building elements ISO 140-4, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements measurements of airborne sound insulation between rooms - Part 4: Field ISO 140-5, Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements - Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of façade elements and faqades ISO 717-1, Acoustics - Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements - Part 1: Airborne sound insulation ISO 10052, Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service equipment sound - Sunley method O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 11. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-412008 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento. aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2 e ABNT NBR 15575-3 e os seguintes. 3.1 sistemas de vedação vertical interno e externo (SWIE) partes do edifício habitacional que limitam verticalmei-ite o edifício e seus ambientes internos, controlando o fluxo de agentes solicitantes 3.2 ensaio-tipo ensaios de conformidade de um sistema de vedação vertical interna ou externa, com base em amostras representativas que reproduzam as condições de projeta e de utilização 3.3 estado-limite último estado crítico em que o SVVIE não mais satisfaz os critérios de desempenho relativos a solidez ou a estabilidade, ou seja, é o momento a partir do qual ocorre perigoso rebaíxamento dos níveis de segurança, com risco de colapso do SVVIE 3.4 estado-limite último de serviço estado de solicitação do SVVIE a partir do qual começa a ser prejudicada a funcionalidade, a utilização elou a durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presença de deformações excessivas, estados avançados de fissuração e outras falhas 3.5 descolamento perda de aderência entre o componente de acabamento e sua respectiva base 4 Exigências do usuário Ver ABNT NBR 15575-1 5 Incumbências dos intervenientes Ver ABNT NBR 15575-1 6 Avaliação do desempenho Ver ABNT NBR 15575-1. 7 7.1 Segurança estrutural Requisito - Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação interno e externo Apresentar nível de segurança considerando-se as combinações de ações passíveis de ocorrerem durante a vida útil do edifício habitacionat ou sistema. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 12. Cópia não autorizada ABNT NSR B5754:2008 7.1.1 Critério - Estado-limite último As vedações verticais intemas e externas, com função estrutural, devem ser projetadas, construídas e montadas de forma a atender às exigencias de 7.2 da ABNT NBR 15575-2 e as disposições aplicaveis das Normas Brasileiras que abordam a estabilidade e a segurança estrutural de vedações verticais externas e intemas, conforme o caso. As vedações verticais intemas e externas, sem função estrutural, devem atender aos limites de deformação estabelecidas na Tabela 1. Tabela I Vedações verticais internas ntâo estruturais Vedações verticais externas não estruturais - Critérios sob ação de cargas de serviço Ocorrências de fissuras ou descolamentos toleráveis Cargas permanentes e deformações impostas Cargas horizontais: a) S,j = 0,9 Sgk + 0,8 Swk I d,, 5 h 1350 e não ocorrência de falhas ronde: Ih 1 I dni 1 é altura do elemento parede; I dt, e o deslocamento horizontal instantâneo; é o deslocamento horizontal residual; I S,* e a solicitação devida ao peso prdprio, g; S ké o valor caracteristico da solicitação devida a deformaçao E do material; e Sqke o valor caracteristico da solicitação devido as cargas; 1 S&é o valor característico da solicitação devida ao vento. ( I No caso de ensaios de tipo. considerar Sd= Sgk 0,8Si*<. + b Para paredes leves (G S 600 ~ l m ~ ) , função estmtural, os valores do deslocamento instantâneo (dt,)podem ' sem atingir o dobro dos valores indicados nesta tabela. 7.1.I ,I Métodos de avaliação Cálculos ou ensaios previstos em 7.2 da ABNT NBR 15575-2, quando se tratar de sistema estrutural. 7.1 .I .2 Premissas de projeto Quando se tratar de vedação vertical ínterna ou externa com função estrutural, o projeto deve mencionar a Norma Brasileira atendida, conforme o caso (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8798, ABNT NBR 8545, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 10837, ABNT NBR 14493, ABNT NBR 14974-2, OU ABNT NBR 15270-2.) 7.1.1.3 Nível de desempenho O nivel mínimo para aceitação 6 o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, bem como atende aos mesmos níveis descritos e conespondentes ao critério de 7.2 da ABNT NBR 15575-2:2008. 4 O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 13. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-412008 7.2 Requisito - Deslocamentos, fissuração e descolamentos nos sistemas de vedações verticais externas e internas Limitar os deslocamentos, fissurações e descolamentos a valores aceitáveis, de forma a assegurar o livre funcionamento de elementos e componentes do edifício habitacional. 7.2.1 Critério - Limitação de deslocamentos, fissuração e descolamentos As vedações verticais internas e externas devem atender aos valores dos critérios indicados na Tabela 1. 7.2.1 . I Método de avaliação Para sistemas de vedações verticais externas e internas com função estrutural, efetuar cálculos ou 7.2.1.1.1 ensaio previstos em 7.3 da ABNT NBR 15575-2. 7.2.1.1.2 Para sistemas de vedações verticais externas e internas sem função estrutural, realizar ensaio-tipo, considerando os esforços que simulam: a) ações horizontais devidas ao vento; b) ações verticais centradas; c) ações verticais excêntricas; d) combinações das anteriores entre si. Este ensaio-tipo deve incluir fixações e vinculações, bem como o desenho específico para cada caso, incluindo as justificativas do modelo adotado. Para o ensaio visando a verificação da resistência a ações horizontais, pode ser adaptado o ensaio previsto na NOTA ABNT NBR 5643; para cargas excêritricas, pode ser adaptado o ensaio estabelecido na ABNT NBR 11678 OU na ABNT NBR 11680; para cargas centradas pode ser usado ensaio adaptado da ABNT NBR 8949, ou combinações. Os resultados do ensaio-tipo devem mencionar a ocorrência de fissuras, deslocamentos ou deformações que repercutam na fragilização ou prejuízo da segurança. As ocorrências de fissuras ou descolamentos são consideradas toleráveis caso atendam as seguintes características, conforme o local do aparecimento: a) sistema de vedação vertical interna (SVVI) ou faces internas de sistema de vedação vertical externa (SVVE) (fachadas): - fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, num cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,l mlm2,referente a área total das paredes do ambiente; NOTA -- b) Esta é uma condição de verificação de campo. descolamentos localizados de revestimentos, detectáveis visualmente ou por exame de percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando área individual de 0,15 m2ou área total correspondente a 15 O do elemento em análise; h fachadas ou sistemas de vedação vertical externo (SVVE); - fissuras tio corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, num cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade; O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5
  • 14. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-42008 - descolamentos de revestimentos localizados, detectáveis visualmente ou por exame de percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando área individual de 0,10 m2ou área total correspondente a 5 % do pano de fachada em análise. .2-a) e b) e não causem prejuízos a outros Situações que não se enquadrem nas descrições indicadas em 7.2.1 .I requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma são toleráveis. 7.2.1.1.3 7.2.1.2 Para avaliar o livre funcionamento dos componentes dos SVVIE, deve ser realizada verificação i11 loco. Premissas de projeto O projeto deve mencionar a função estrutural ou não das vedações verticais internas ou externas, indicando também, no caso daquelas com função estrutural, as normas utilizadas. 7.2.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e aos critérios indicados na Tabela 1. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. 7 3 Requisito - Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos . sistemas de vedações externas e internas Resistir as solicitações originadas pela fixação de peças suspensas (armários, prateleiras, lavatórios, hidrantes, quadros e outros). 7.3.1 Critério - Capacidade de suporte para as peças suspensas Os SVVIE do edifício habitacional, com ou sem função estrutural, sob ação de cargas aplicadas excentricamente em relação a face da vedação, ou sob a ação de cargas aplicadas faceando a superfície do elemento parede de vedação, não devem apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instantâneos (dh) ou deslocamentos horizontais residuas (dhr), lascamentos ou rupturas, nem permitir o arrancainento dos dispositivos de fixação nem seu esmagamento. A Tabela 2 indica os valores e os critérios de desempenho em função da carga de ensaio para dispositivos de fixação padronizados do tipo mão francesa. A Tabela 3 indica os valores e os critérios de desempenho em função das cargas especiais fixadas segundo especificações do fabricante ou fornecedor. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 15. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Tabela 2 - Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão Carga de ensaio aplicada em cada peça Carga de uso aplicada em cada ponto Critérios de desempenho Ocorrência de fissuras toleráveis Limitação dos deslocamentos horizontais: dh h1500 Onde: h é altura do elemento parede; di, é o deslocamento horizontal; dhré O deslocamento residual. Tabela 3 - Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas segundo especificações do fabricante ou do fornecedor I Carga de ensaio Carregamentos especiais previstos conforme informações do fornecedor " Critério de desempenho Não ocorrência de fissuras I Não ocorrência de destacamento dos dispositivos de fixação Limitação dos deslocamentos horizontais: ( Carga de 2 kN, aplicada em ângulo de 60" em relação a face da vedação vertical ( Não ocorrência de fissuras, destacamentos ou rupturas do sistema de fixação. Coeficiente de segurança a ruptura mínimo igual dois, para ensaios de curta duração. A carga de ruptura deve ser tr6; veres maior que a carga de uso. ' Exemplo: rede de dormir. 7.3.1.I Método de avaliação Realização de ensaio-tipo, em laboratório ou prothtipo, de acordo com o método de ensaio indicado no Anexo A. 7.3.1.2 Premissas de projeto O projeto deve indicar as cargas de uso. O projeto deve indicar os dispositivos ou sistemas de fixação segundo o nível de desempenho indicado nas Tabelas 2 ou 3. O projeto deve estabelecer, para as cargas especiais, o dispositivo ou sistema de fixação previsto, a carga de serviço e os locais permitidos, devendo mencionar também as recomendações e limitações de uso. O projeto deve considerar a ABNT NBR 11681, quando aplicável, no que diz respeito a padronização, perfis metálicos, tolerâncias dimensionais antes e após climatização. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1
  • 16. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 7.3.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que, quando as peças suspensas são ensaiadas de acordo com o Anexo A, a capacidade de suporte das peças suspensas atende aos critérios das Tabelas 2 ou 3. 7.4 Requisito - Impacto de corpo-mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas, com ou sem função estrutural Resistir aos impactos de corpo mole. NOTA I Este requisito se traduz pela resistência dos SVVIE a energia de impacto dos choques acidentais gerados pela própria utilização do edifício ou choques provocados por tentativas de intrusoes intencionais ou não. Os impactos com maiores energias referem-se ao estado-limite último. NOTA 2 7.4.1 Os requisitos para os SVVIE de casas térreas estão tratados em 7.5. Critério - Resistência a impacto de corpo mole Sob ação de impactos progressivos de corpo mole, os SVVIE não devem: a) sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurança), para as correspondentes energias de impacto indicadas nas Tabelas 4 e 5; b) apresentar fissuras, escamações, delaininações ou qualquer outro tipo de falha (impactos de utilização) que possa comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limites de desloca~nentos instantâneos e residuais indicados nas Tabelas 4 e 5; c) provocar danos a componentes, instalações ou aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordo com as energias de impacto indicadas nas Tabelas 4 e 5. O AUNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 17. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Tabela 4 - Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de edifícios com mais de um pavimento Elemento Energia de impacto de corpo mole Impacto Critério de desempenho J Não ocorrência de ruptura Não ocorrência de falhas Impacto externo (acesso externo do público; normalmente andar térreo) Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: dh I h1250 dh, I h11 250 1- Vedação vertical com função estrutural Não ocorrência de falhas 480 240 180 Impacto interno (todos os pavimentos) Não ocorrência de ruptura nem traspasse da parede pelo corpo percussor de impacto Não ocorrência de falhas Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: dh 2 h1250 1Impacto externo (acesso externo do público; normalmente andar térreo) Vedação vertical sem função estrutural d,. r h11 250 ~ ã ocorrência de ruptura o Não ocorrência de falhas Não ocorrência de falhas Não ocorrência de falhas Não ocorrência de ruptura nem traspasse da parede pelo corpo percussor de impacto Impactos internos (todos os pavimentos) Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: dh 5 h1125 O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 18. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Tabela 4 (continuação) 1 Elemento Impacto Energia de impacto de corpo mole J 1 Critério de desempenho - Vedações verticais sem função estrutural, constituídas por elementos leves (G 60 kg/m2) 720 360 Impactos externos (acesso externo do publico; normalmente andar térreo) Não ocorrência de ruptura Não ocorrência de falhas Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: 1 240 dh I h /62,5 Não ocorrência de ruína São admitidas falhas localizadas / Não ocorrência de falhas Revestimento das vedações verticais externas em multicamadas a Limitação da ocorrência de deslocamento: dh5 hll25; - a O revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade, e os materiais de revestimento empregados devem ser de fácil reposição pelo usuário. Nesse caso, podem ser adotados, somente para os impactos no revestimento interno, os critérios previstos na ABNT NBR 11681, considerando E = 60 J, para não ocorrência de falhas, e E = 120 J, para não ocorrência de rupturas localizadas. No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser considerado sem funcão estrutural. Tabela 5 - Impacto de corpo mole para vedações verticais internas - Elemento I Energia de impacto de corpo mole Critério de desempenho J Não ocorrência de r u ~ t u r a São admitidas falhas localizadas Não ocorrência de falhas generalizadas Não ocorrência de falhas Vedações com Limitação dos deslocamentos função estrutural horizontais: dh 5 hl250; dh, < h11 250 Não ocorrências de falhas Não ocorrência de ruptura São permitidas falhas localizadas Não ocorrência de ruptura São admitidas falhas localizadas Vedações sem função Não ocorrência de falhas generalizadas estruturala Limitação da ocorrência de deslocamento: dh 5 h1125 dhr c h1625 a Para paredes leves (G 5 600 ~ l m ' ) ,sem função estrutural, os valores do deslocamento instantâneo (dh) podem atingir o dobro dos valores indicados nesta tabela. 360 1 240 1 O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 19. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 7.4.1.1 Método de avaliação Realização de ensaio de tipo em laboratório ou em campo, de acordo com a ABNT NBR 11675. As medições dos deslocamentos podem ser feitas com extensômetros, paquímetros, réguas ou equipamentos semelhantes. 7.4.1.2 Premissas de projeto para revestimento das vedações verticais internas aplicadas nas fachadas multicamadas O projeto deve: a) assegurar a fácil reposição dos materiais de revestimento empregados; b) explicitar que o revestimento interno da parede de fachada multicamada não é integrante da estrutura da parede, nem considerado no contraventamento. 7.4.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que, quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 11675, atende os níveis indicados nas Tabelas 3 ou 4. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. 7.5 Requisito - Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais externas e internas - para casas térreas - com ou sem função estrutural Resistir aos impactos de corpo mole. 7.5.1 Critério - Resistência a impacto de corpo mole Sob ação de impactos de corpo mole, os SVVIE para as casas térreas não devem: a) sofrer ruptura ou instabilidade (impactos de segurança) para as correspondentes energias de impacto indicadas nas Tabelas 6 e 7; b) sofrer fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de falha (impactos de utilização) que possa comprometer o estado de utilização, observando-se ainda os limites de deslocamentos instantâneos e residuais (dhé O deslocamento horizontal instantâneo, dhre o deslocamento horizontal residual, h é a altura da parede), indicados nas Tabelas 6 e 7; e c) provocar danos a componentes, instalações ou aos acabamentos acoplados ao SVVIE, de acordo com as energias de impacto indicadas nas Tabelas 6 e 7. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 20. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Tabela 6 - Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de casas térreas, com função estrutural Sistema Energia de impacto de corpo mole Impacto Critérios de desempenho J I I Não ocorrência de ruína 720 480 Não ocorrência de ruptura 360 Impacto externo (acesso externo do público) Vedações verticais com funções estruturais, válidas para casas térreas r ( N ã o ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: 240 1 180 480 dh < h1250 / Não ocorrências de falhas 240 Não ocorrência de ruína e traspasse da parede pelo corpo percussor de impacto 180 Não ocorrência de falhas Impacto interno - Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: 120 E e s t i m e n t o das vedações verticais internas não est~utural aplicado nas fachadas multicamadas " ( I 60 120 dh < h1250 I Não ocorrência de falhas Não ocorrência de rupturas localizadas Não comprometimento a segurança e a estanqueidade revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade, bem como os materiais de revestimento empregados sejam de fácil reposição pelo usuário. No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre componentes da estrutura, o componente de vedação deve ser considerado sem função estrutural. I O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 21. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4~2008 Tabela 7 - Impactos de corpo mole para vedações verticais externas (fachadas) de casas térreas, sem função estrutural Sistema Energia d . e impacto de corpo mole Impacto 480 360 I I impactos externos (acesso externo ao público) Vedações verticais sem função estrutural 1I Critérios de desempenho - Não ocorrência de ruína I Não ocorrência de falhas i40 Limitação dos deslocamentos horizontais: dh< h11 25 dh,2 h1625 ]+I Náo ocorrencia de falhas Não ocorrência de ruína e traspasse da parede pelo cor percussor de impacto Não ocorrência de falhas Impacto Limitação dos deslocamentos horizontais: di, r h1125 Vedação vertical externa, sem função estrutural, constituída por elementos leves (G c. 60 kg/in2) 1 Não ocorrência de ruptura ou traspasse Impacto externo (acesso externo do público) Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos horizontais: dh2 h / 6 2 , 5 dhr2 h /312,5 Revestimento das vedaçóes verticais internas não estrüturais aplicadas nas fachadas multicamadas a r 1 60 1 Não ocorrência de falhas Não ocorrência de rupturas localizadas. Não comprometimento a segurança e a estanqueidade " O revestimento interno da parede de fachada multicamada não deve ser integrante da estrutura da parede, nem considerado componente de contraventamento, desde que não haja comprometimento a segurança e a estanqueidade, bem como os materiais de revestimento empregados sejam de fácil reposição pelo usuário. No caso de impacto entre montantes, ou seja, entre com~onentes estrutura. o com~onente vedacão deve ser considerado sem funcão estrutural. da de 7.6 Requisito - Ações transmitidas p o r impactos n a s portas Resistir aos impactos causados pelas batidas de portas. 7.6.1 Critério - Ações transmitidas por portas internas ou externas Os SVVIE dos edifícios habitacionais, com ou sem função estrutural, devem permitir o acoplamento de portas e apresentar desempenho que satisfaça as seguintes condiçoes: não devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das paredes e outros; - quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as paredes O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 22. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4~2008 - sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no centro geométrico da folha de porta, não deve ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da parede. Admite-se, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, tais como fissurações e estilhaçamentos. 7.6.1.1 Métodos de avaliação O fechamento brusco da porta deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8054, enquanto o impacto de corpo mole deve ser aplicado conforme a ABNT NBR 8051. Na montagem da porta para o ensaio, as fechaduras devem ser instaladas de acordo com o que prescreve o Anexo O da ABNT NBR 14913:2002. NOTA O ensaio prescrito neste item não substitui a avaliação das fechaduras de embutir. 7.6.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação e o M (denominado míninio), ou seja, quando ensaiado de acordo com 7.6.2.1 atende aos critérios mencionados em 7.6.2. 7.7 Requisito - Impacto de corpo duro incidente nos SWIE, com ou sem função estrutural Resistir ao impacto de corpo duro. 7.7.1 Critério - Resistência a impactos de corpo duro Sob a ação de impactos de corpo duro, as paredes verticais externas (fachadas) e as vedações verticais internas não devem: a) apresentar fissuras, escamações, delaminações ou qualquer outro tipo de dano (impactos de utilização), observando-se ainda os limites de profundidades das mossas indicados nas Tabelas 8 e 9; b) apresentar ruptura ou traspassamento sob ação dos impactos de corpo duro indicados nas Tabelas 8 e 9. Tabela 8 - Impactos de corpo duro para vedações verticais externas (fachadas) Energia de impacto de corpo duro Impacto Sistema Critério de desempenho J 3,75 Vedação vertical com ou sem função estrutural; parapeito ou guarda-corpoa I impacto interno (todos os pavimentos) Não ocorrência de falhas inclusive no revestimento 20 Não ocorrência de ruptura e traspassamento 2,s Impacto externo (acesso externo do público) Não ocorrência de falhas - Não ocorrência de ruptura e transpassamento 10 I I Para parapeitos recomenda-se somente os impactos de corpo duro de grandes dirnensões (para parapeitos externos E = 20 J e para parapeitos internos E = 10 J). a I O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 23. Tabela 9 - Impactos de corpo duro para vedações verticais internas Critério de desempenho I 77.1. MBtodo de avaliação Realização de ensaio de tipo, em laboratbno ou em campo, de acordo com o Anexo E ou A S T NBR 11675. EN 7.7.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação e o M (denominado mínimo), ou seja, atende aos critedos das Tabelas 8 ou 9. O Anexo F contém recomendaç6es relativas a outros níveis de desempenho. 7.8 Requisito - Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos de Janelas Resistir à ação das cargas de ocupação que atuam nos guarda-corpos e parapeitos do edifício habítacional. O esforço aplicado 6 representado por: a) esfo-o esthlico horizontal; b) esforço estatico vertical; c) resistência a impacto de corpo mole - 7.8.1 Critério Ações esthtieas horizontais, estáticas verticais e de impactos de corpo mole incidentes em guarda-copos e parapeitos 7.8.1.1 Os parapeitos de janelas, quando submetidos aos esforços estgticos (hoizonlaiç e vertimis) indicados na Tabela 10, não devem: a) apresentar ruptura de qualquer de seus componentes; b) afrouxar ou sofrer destacamento de componentes e de seus elementos de fixação; c) apresentar deformações acima das indicadas na Tabela 10. Os parapeitos de janelas, quando submetidos a impacto de corpo mole de 700 J, não devem permitir: 7.8.1.2 a) a oconência de queda do elemento de fechamento ou de quaisquer de suas partes; b) a oconência de ruptura ou destacamento dos seus dispositivos ou sistemas de fixações; c) a ocorrência de deformação ou ruptura do elemento de fechamento ou de qualquer de suas part.es que pemita a livre passagem de uma esfera rigida de 18 crn de diâmetro. 7.8.1.3 Os parapeitos de janelas, quando submetidos a impactos de corpo mole indicados na Tabela 11, nao devem permitir a ocorrência de falhas ou rupturas mencionadas nesta Tabela. Os guarda-corpos devem atender ao disposto na ABNT NBR 14718. 7.8.1.4 - Q ABNT 2008 Todos os direitos resentados
  • 24. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 - Tabela 10 Deformações em função da natureza dos carregamentos e das cargas de ocupação para os parapeitos submetidos aos esforços estáticos horizontais e verticais - Carga Critério de desempenho Carga horizontal de I kN (concentrada em qualquer ponto ao longo da extremidade superior do elemento) ou 1,5kNlm (linearmente distribuída em qualquer trecho ao longo da extremidade superior do elemento) Carga vertical de I kN, concentrada em qualquer ponto da barra ou superfície superior do guarda-corpo Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocameritos horizontais: dh ( LI250 dhr LI1 000 OU 3 mm 5 Não ocorrência de falhas Limitação dos deslocamentos verticais: dVzL/250 d , , ~ L / I 000ou3mm I Onde: d é igual ao deslocamento horizontal residual; I L é igual ao comprimento do parapeito. Os parapeitos executados em alvenarias ou em concreto devem atender também aos cirtérios de fissuras indicados na Tabela 1. Os guarda-corpos devem atender aos diposto na ABNT NBR 14718. Tabela 11 - Critérios de desempenho em função da aplicação de impactos de corpo- mole em parapeitos Elemento Impacto Energia de impacto Critério de desempenho J Impacto externo (acesso externo Parapeito de edifício do público) com mais de um Impactos internos (todos os pavimento pavimentos) 7.8.2 Não ocorrência de ruptura Não ocorrência de falhas 480 Não ocorrência de ruptura 180 Não ocorrência de falhas - Método de avaliação Realização de ensaio de tipo, em laboratório ou em campo, de acordo com o método de ensaio indicado nos Anexos A, B e C da ABNT NBR 14718:2008. 7.8.3 Premissas de projeto O projeto deve estabelecer os detalhes executivos e as cargas de uso previstas para casos especiais, bem como atender as dimensões estabelecidas na ABNT NBR 14718. 7.8.4 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende quando ensaiados de acordo com a bem como quando ensaiado de ABNT NBR 14718 aos níveis indicados na Tabela 10 e aos critéi-ios de 7.8.1, acordo com a ABNT NBR 11625 atende aos critérios de 7.8.2. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 25. ABNT NBR 15575-4~2008 8 Segurança contra incêndio Ver ABNT NBR 15575-1. 9 Uso e operação Ver ABNT NBR 15575-1. 10 Estanqueidade 10.1 R e q u i s i t o - I n f i l t r a ç ã o d e á g u a dos s i s t e m a s d e v e d a ç õ e s v e r t i c a i s externas (fachadas) Ser estanques a agua proveniente de chuvas incidentes ou de outras fontes. 10.1 . Critério - Estanqueidade a água de chuva, considerando-se a ação dos ventos, em sistemas de I vedações verticais externas (fachadas) Para as condições de exposição indicadas na Tabela 12, e conforme as regiões de exposição ao vento indicadas na Figura 1, os sistemas de vedação vertical externa do edifício habitacional, incluindo a junção entre a janela e a parede devem permanecer estanques e não apresentar infiltrações que proporcionem borrifamentos, ou escorrimentos ou formação de gotas de agua aderentes na face interna, podendo ocorrer pequenas manchas de umidade, com áreas limitadas aos valores indicados na Tabela 13 . Para janelas, esquadrias ou caixilhos devem ser também atendidos as especificações constantes da ABNT NBR 10821. Tabela 12 - Condições de ensaio de estanqueidade de sistemas de vedações verticais externas Condições de ensaio de paredes Região d o Brasil Pressão estática Vazão de água Pa L 1 m2min I 1o II 20 III 30 Iv 4o V 50 3 Tabela 13 - Estanqueidade a água de vedações verticais externas (fachadas) e esquadrias Tempo de ensaio Edificação h (só a parede de vedação) Percentual máximo da soma das áreas das manchas de umidade na face oposta a incidência da água, em relação a área total d o corpo-de-prova submetido a aspersão de água, ao final d o ensaio - Com mais de um pavimento (só a parede de vedação) Esquadrias I Devem atender a ABNT NBR 10821 1 O Anexo F contém recomrnda~õesrelativas a outros níveis de desempenho. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados I 1
  • 26. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-42008 Figura 1 10.1. I . I - Condições de exposição conforme as regiões brasileiras Método de avaliação Em função do sistema de vedação vertical externa, deve ser selecionado um do seguintes ensaios: a) realização de ensaio de tipo, em laboratório, de acordo com o Anexo C, para a verificação da estanqueidade a água de vedações verticais externas (ver Tabela 13); b) realização de ensaio de tipo em laboratório, de acordo com a ABNT NBR 6486, para a verificação da penetração de água de janelas, fachadas-cortina e portas externas; c) realização de ensaio de tipo em protótipo ou em unidades concluídas de acordo com o método de ensaio descrito no Anexo D; d) análise do projeto. Os corpos-de-prova (paredes e janelas) a serem ensaiados devem reproduzir fielmente o projeto, as especificações e características construtivas dos sistemas de vedações verticais externas, janelas e caixilhos, com especial atenção as juntas entre os elementos ou componentes. Para as edificações térreas, com beirais de no minimo 0 3 0 m de projeção, a pressão estática do ensaio pode ser NOTA 1 reduzida de 10 Pa em qualquer das regiões especificadas a seguir: janelas com peitoril maior ou igual a 1,40 m e até 0,70 m de projeção horizontal. NOTA2 As janelas ou portas externas protegidas por terraços, varandas ou outros, com projeção horizontal de no mínimo 1,50 m e distantes no máximo 0,70 m acima do topo das janelas ou portas, estão isentas do cumprimento da exigência deste critério. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 27. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-412008 10.1. I .2 Premissas de projeto O projeto deve indicar os detalhes construtivos para as interfaces e juntas entre componentes, a fim de facilitar o escoamento da água e evitar a sua penetração. Esses detalhes devem levar em consideração as solicitações que os componentes de vedação externa estejam sujeitos durante a vida útil de projeto do edifício habitacional. O projeto deve contemplar também obras de proteção no entorno da construção, a fim de evitar o acumulo de água nas bases da fachada do edifício. 10.1..3 I Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e as premissas de projeto. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. 10.2 Requisito - Umidade n a s vedações verticais externas e internas decorrente d a ocupação d o imóvel Não permitir infiltração de água, através de suas faces, quando em contato com áreas molháveis e molhadas. 10.2.1 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água Áreas molhadas A quantidade de água que penetra não deve ser superior a 3 cm3, por um período de 24 h, numa área exposta com dimensões de 34 cm x 16 cm. 10.2.1. I Método de avaliação Realização de ensaio de estanqueidade, conforme método estabelecido no a Anexo D. 10.2.1.2 Premissas de projeto O projeto deve mencionar os detalhes executivos dos pontos de interface do sistema. 10.2.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação 6 o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, além de que, quando ensaiado de acordo com o Anexo D, atende aos critérios indicados em 10.2.1. 10.2.2 Critério - Estanqueidade de vedações verticais internas e externas em contato com áreas molháveis Não deve ocorrer presença de umidade perceptível nos ambientes contíguos, desde que respeitadas as condições de ocupação e manutenção previstas em projeto e descritas no manual de uso e operação. 10.2.2.1 Premissas de projeto O projeto deve contemplar os detalhes construtivos necessários. 10.2.2.2 Método de avaliação Proceder a inspeção visual a 1,O m de distância. 10.2.2.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e atende aos critérios indicados em 10.2.2. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 19
  • 28. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-42008 11 Desempenho térmico 11.1 Generalidades Esta parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para verificação dos níveis mínimos de desempenho térmico de vedações verticais externas, conforme definições, símbolos e unidades das ABNT NBR 15220-1 e ABNT NBR 15220-3. 1i.2 Requisito - Adequação de paredes externas Apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que proporcionem pelo menos desempenho térmico mínimo estabelecido em 11.2.1 para cada zona bioclimática. 11.2.1 Critério - Transmitância térmica de paredes externas Os valores máximos admissíveis para a transmitância térmica (U) das paredes externas estão apresentados na Tabela 14. Tabela 14 - Transmitância térmica de paredes externas Transmitância Térmica U w/m2.K I I Zonas I e 2 a Zonas 3,4, 5, 6, 7 e 8 a é absortância a radiação solar da superfície externa da parede. 11.2.1.I Método de avaliação Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2. 11.2.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo). 11.2.2 Critério - Capacidade térmica de paredes externas Os valores mínimos admissiveis para a capacidade térmica (CT) das paredes externas estão apresentados na Tabela 15. Tabela 15 - Capacidade termica de paredes externas Capacidade térmica (CT) kJ / i n 2 . ~ 1 1 Zona 8 Sem exigência / 1 Zonas I 3, 4, 5, 6 e 7 ,2, 2 130 1 1 O ABNT 2008 - T ~ d o s direitos reservados os
  • 29. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 11.2.2.1 Método de avaliação Cálculos conforme procedimentos apresentados na ABNT NBR 15220-2. No caso de paredes que tenham na sua composição materiais isolantes térmicos de condutividade térmica menor ou igual a 0,065 W/(m.K) e resistência térmica maior que 0,5 (mZ.K)/W, o calculo da capacidade térmica deve ser feito desprezando-se todos os materiais voltados para o ambiente externo, posicionados a partir do isolante ou espaço de ar. 11.2.2.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado minimo),ou seja, atende aos valores indicados na Tabela 15. 11.3 Requisito - Aberturas para ventilação Apresentar aberturas, nas fachadas das habitações, com dimensões adequadas para proporcionar a ventilação interna dos ambientes. Este requisito só se aplica aos ambientes de longa permanência: salas, cozinhas e dormitórios. 11.3.1 Critério Os valores mínimos admissiveis para as áreas de aberturas para ventilação de ambientes de longa permanência estão apresentados na Tabela 16. Tabela 16 - Áreas mínimas de aberturas para ventilação I I Aberturas para Ventilação (A) % da área do pisoa Nível d e desempenho Zonas 1 a 6 Zona 7 Zona 8 1 / Aberturas pequenas I Aberturas grandes / 1 Mínimo Aberturas médias A28 1 A15 I A 2 15 I I " Nas zonas 1 a 6 as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante o período de frio. 11.3.1.1 I Método de avaliação Análise do projeto arquitetônico, considerando, para cada ambiente de longa permanência, a seguinte relação: A = 100 . ( A A I Ap) ('/o) onde: A, é a área efetiva de abertura de ventilação do ambiente, sendo que para o cálculo desta área somente são consideradas as aberturas que permitam a livre circulação do ar, devendo ser descontadas as áreas de perfis, vidros e de qualquer outro obstáculo, nesta área não são computadas as áreas de portas; Ap é a área de piso do ambiente. 11.3.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo). O ABNT 2003 - Todos os direitos reservados
  • 30. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 11.4 Requisito - Sombreamento das aberturas localizadas dos dormitórios em paredes externas Possibilitar o controle da entrada de luz e calor pelas aberturas dos dormitórios localizadas em fachadas 11.4.1 Critério - Sombreamento das aberturas As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática, devem ter dispositivos de sombreamento, externos ao vidro (quando este existir), de forma a permitir o controle do sombreamento, ventilação e escurecimento, a critério do usuário, como, por exemplo, venezianas. 11.4.1. I Método de avaliação Análise do projeto. 11.4.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto. 12 Desempenho acústico 12.1 Generalidades 12.1.1 Estabelecimento do nível de desempenho O estabelecimento do nivel de desempenho deve ser compatível com o nível de ruído de fundo do local de implantação da obra. A ABNT NBR 10152 fixa as condições exigiveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, bem como os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. NOTA O isolamento acústico é projetado a partir do desempenho acustico dos sistemas corripostos de materiais, componentes e elementos, de modo a assegurar conforto acustico, em termos de niveis de ruído de fundo transmitido via aérea e estrutural, bem como privacidade acústica, em termos de não inteligibilidade a coinunicação verbal. 0 s níveis de ruído de fundo para o desempenho acústico são determinados a partir do uso a que se destina a dependência da edificação, considerando os limites de estímulos sonoros externos especificados na ABNT NBR 10151. 12.1.2 Métodos disponíveis para a verificação 12.1.2.1 Medições As medições do isolamento acústico podem ser realizadas em campo ou em laboratório, recomendando-se um dos três métodos a seguir: a) método de precisão, realizado em laboratório, conforme a ISO 140-3 (ver 12.1.2.3.1); b) método de engenharia, realizado em campo, conforme a ISO 140-4, para vedações verticais internas, ou a ISO 140-5, para vedações verticais externas e fachadas (ver 12.1.2.3.2); c) método simplificado, realizado em campo, conforme a ISO 10052 (ver 12.1.2.3.3). O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 31. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Como as Normas IÇO referenciadas não possuem versão em português, foram mantidos os símbolos nelas NOTA consignados com os seguintes significados: R índice de redução sonora (sound reduction index); R,, índice de redução sonora ponderado (weighted soond rednction index); D ~ T diferença padronizada de nivel (standardized level difference); Dn~,w diferença padronizada de nível ponderada (weighted standardized level difference), onde as diferenças padronizadas são ponderadas e consolidadas em um único valor; D~,,,,,,T,~ diferença padronizada de nível ponderada a 2 m (weighted standardized level difference at 2 m ) ; L',,T nível de pressão sonora de inipacto padronizado (standardized impact sound pressure level); L',,T,, nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (weighted standardized impact sound pressure level). 12.1.2.2 Seleção A escolha do método para determinar a isolação sonora deve ser feita levando-se em conta as necessidades e características de cada método. como descrito em 12.1.2.3. 12.1.2.3 12.1.2.3.1 Descrição dos métodos Método de laboratório Este niétodo determina a isolação sonora de elementos construtivos (parede, janela, porta e outros). O resultado é aplicável a diferentes projetos, mas, para avaliar um elemento (parede com janela, parede com porta), é necessário ensaiar cada um e depois calcular o isolamento global do conjunto (ver 12.1.2.3.3). 12.1.2.3.2 Método de engenharia Determina, em campo, de forma rigorosa, a isolação sonora global da vedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas, e somente fachada nos edifícios multipiso), caracterizando de forma direta o comportamento acústico do sistema. O resultado obtido se restringe somente a esse sistema. Entre as medições de campo, o método de engenharia é o mais recomendável. 12.1.2.3.3 Método simplificado de campo Este método determina e permite obter uma estimativa do isolamento sonoro global da vedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas, e somente fachada nos edifícios multipiso), em situações onde não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições de ruído de fundo não permitem obter este parâmetro. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 32. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 12.2 Requisito - Níveis de ruído admitidos na habitação Proporcionar isolamento acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais distintas, além de proporcionar, complementarmente, isolamento acústico entre dependências de uma mesma unidade, quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho intelectual. Para verificação do atendimento a este requisito há necessidade de medições do isolamento acústico realizadas em campo ou em laboratório, podendo-se optar por um dos três métodos citados etn 12.1.2.3. - 12.2.1 Critérios Diferença padronizada de nível ponderada, promovida pela vedação externa (fachada e cobertura, no caso de casas térreas e somente fachada, nos edifícios multipiso) em ensaio de campo Os ambientes do edifício habitacional de até cinco pavimentos devem atender a ABNT NBR 10152. 12.2.1.I Método de avaliação Devem ser avaliados os dormitórios e a sala de estar da unidade habitacional. No caso de edifícios multifamiliares ou conjuntos habitacionais, devem ser selecionadas as unidades habitacionais representativas e devem ser avaliados os dormitórios de cada unidade representativa. Deve-se utilizar um dos seguintes métodos para a determinação dos valores da diferença padronizada de nivel, D2rn.n~: a) método de campo, conforme ISO 140-5, obtendo-se valores em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e 3 150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz; b) método simplificado descrito na ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz. As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas. Quando a fachada for constituída de mais de um componente, deve ser erisaiado o sistema completo. 12.2.1.2 Nível de desempenho O nível mínimo de aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e aos valores indicados na Tabela 17. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. Tabela 17 -Valores recomendados da diferença padroi~izada nivel ponderada da de para vedação externa , DZln,nT,w, ensaios de campo Elemento Vedação externa de dormitórios NOTA I 25 a 29 30 a 34 Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências especificas. I NOTA 2 A diferença padronizada de nível ponderada, D,,T,~, O número único do isolanlento de ruído aéreo é em edificações, derivado dos valores em bandas de oitava ou de terço de oitava da diferença padronizada de nível, D n ~ , entre ambientes de acordo com o procedimento especificado na ISO 717-1. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 33. ABNT NBR 15575-4:2008 12.2.2 Critério - índice de redução sonora ponderado dos elementos construtivos da fachada pelo ensaio de laboratório A unidade habitacional deve apresentar indice de redução sonora ponderado, R,, do elemento conforme nível de desempenho indicado na Tabela 18. Tabela 18 - índice recomendado de redução sonora ponderado da fachada, R,, para ensaio de laboratório I I Valores referenciais para fachadas cegas. I forma a verificar o desempenho global, incluindo janelas, e na ausência de valores de Rw para I 1 NOTA I Fachada I 30 a 34 I 35 a 39 De com janelas, adotar os valores constantes da Tabela 21, relativos a medidas em campo. - 12.2.2.1 Método de avaliação Utilizar a ISO 140-3 para a determinação dos valores do índice de redução sonora, R, em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e 5 000 Hz. Utilizar o procedimento especificado na ISO 717-1 para a determinação do valor do indice de redução sonora ponderado, R a partir do conjunto de valores do índice de redução sonora de cada faixa de freqüências. ,, 12.2.2.2 Nível de desempenho O nível mínimo M é reconiendavel, mas não e obrigatório. O Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. - 12.2.3 Critério Diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes em ensaio de campo (vedações verticais internas) O SVVI (sistema de vedação vertical interna) deve apresentar diferença padronizada de nível ponderada, Dn~,wi conforme Tabela 19. Tabela 19 - Valores recomendados da diferença padronizada de nível, ponderada entre ambientes, Dn~,w, para ensaio de campo Elemento Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e areas comuns de trânsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 30 a 34 Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 40 a 44 Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas 45 a 49 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação) 40 a 44 - . -- O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 25
  • 34. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 12.2.3.1 Método de avaliação Utilizar um dos seguintes métodos indicados a seguir para a deterniinação dos valores da diferença padro~iizada de nível, DnT: a) método descrito na ISO 140-4, obtendo-se valores em bandas de terço de oitava entre 100 Hz e 3150 Hz ou em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz; ou b) método simplificado descrito na ISO 10052, obtendo-se valores em bandas de oitava entre 125 Hz e 2 000 Hz. As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas. Utilizar o procedimento especificado na ISO 717-1 para a determinação do valor da diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w, entre os ambientes a partir do conjunto de valores de diferença padronizada de nível. 12.2.3.2 Nível de desempenho O nível mínimo M é recomendável, mas não é obrigatório.0 Anexo F contém recomendações relativas a outros níveis de desempenho. - 12.2.4 Critério índice de redução sonora ponderado, R entre ambientes pelo ensaio de laboratório ,, ,, A isolação entre ambientes deve apresentar índice de redução sonora ponderado, R Tabela 20. conforme indicado na Quando o sistema entre os ambientes for constituído por mais do que um elemento, deve ser ensaiado o sistema ou cada elemento e calculada a isolação resultante (ver 12.1.2.1). Tabela 20 - índice de redução sonora ponderado dos componentes construtivos, R ,, para ensaio de laboratório índice de redução sonora ponderado Elemento da edificação Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas de corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 35 a 39 Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas I ( Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de germinação) NOTA 1 I 45 a 49 Valores referenciais para paredes cegas. 1 I De forma a verificar o desempenho global, incluindo portas, e ria ausência de valores de Rw para paredes com NOTA 2 ~ortas. adotar os valores constantes na Tabela 23, relativos a medidas em campo. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 35. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 12.2.4.1 Método de avaliação Conforme 12.2.3.1. 12.2.4.2 Nível de desempenho O nível mínimo Me recomendável, mas não é obrigatório. 13 Desempenho luminítico Ver ABNT NBR 15575-1. 14 Durabilidade e manutenibilidade 14.1 Requisito - Vida útil de projeto dos sistemas de vedações verticais externas e internas Manter a capacidade funcional e as características estéticas, ambas compatíveis com o envelhecimento natural dos materiais durante a vida útil de projeto de acordo com o Anexo C da ABNT NBR 15575-1:2008. 14.1 .I Critério - Vida útil de projeto Os SVVIE do edifício habitacional devem apresentar vida útil igual ou superior aos períodos especificados na ABNT NBR 15575-1, e ser submetidos a manutenqões preventivas (sistemáticas) e, sempre que necessário, a manutenções corretivas e de conservação previstas no manual de operação, uso e manutenção. 14.1 .I .1 Método de avaliação Verificação do atendimento aos prazos constantes no da ABNT NBR 15575-1, e verificação da realização das intervenções constantes no manual de operação, uso e manutenção fornecido pelo incorporador elou pela construtora, bem como evidências das correções. 14.1.1.2 Premissas de projeto O projeto deve mencionar o prazo de substituição e manutenções periodicas para os componentes que apresentem vida útil menor do que aquelas estabelecidas para o SVVIE. 14.1.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende ao projeto e as premissas de projeto. 14.2 Requisito - Manutenibilidade dos sistemas de vedações verticais internas e externas Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto, desde que submetidos as intervenções periódicas de nianutenção especificadas pelos respectivos forncedores. 14.2.1 Critério - Manual de operação, u s o e manutenção dos sistemas de vedação vertical Manutenções preventivas e, sempre que necessário, manutenções com caráter corretivo, devem ser previstas e realizadas. As manutenções corretivas devem ser realizadas assim que algum problema se manifestar, a fim de impedir que pequenas falhas progridam as vezes rapidamente para extensas patologias. As manutenções devem ser realizadas em estrita obediência ao manual de operação, uso e manutenção fornecido pelo incorporador elou pela construtora. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 36. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 14.2.1.1 Método de avaliação Análise do manual de operação, uso e manutenção das edificações, considerando-se as diretrizes gerais das ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037. 14.2.1.2 Premissas de projeto O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou privado, isolada ou solidariamente, devem especificar em projeto todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemas de vedações verticais internas e externas, especialmente com relação a: a) caixilhos, esquadrias e demais componentes; b) recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes decorrentes de utilização inadequada (fixação de peças suspensas com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãos em paredes com função estrutural, limpeza com água de pinturas não laváveis, travamento impróprio de janelas tipo guilhotina e outros); c) periodicidade, forma de realização e forma de registro de inspeções; d) periodicidade, forma de realização e forma de registro das manutenções; e) técnicas, processos, equipamentos, especificação e previsão quantitativa de todos oç materiais necessai-ios para as diferentes modalidades de manutenção, incluindo-se não restritivamente as pii-ituras, tratamento de fissuras e limpeza; f) menção as normas aplicáveis. 14.2.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação é o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto e há evidências objetivas do atendimento ao critério descrito em 14.2.1. 15 Saúde Ver na ABNT NBR 15575-1 16 Funcionalidade 16.1 Requisito - Interação com portas dos sistemas de vedações verticais externas e internas Permitir o acoplamento de portas, suas ligações e vinculações, resistindo a ação de fechamentos bruscos das folhas de portas e impactos nas mesmas folhas de portas. 16.1.1 Critério - Ações transmitidas por portas internas ou externas As vedações verticais externas e internas do edifício habitacional, com ou sem função estrutural, devem permitir o acoplamento de portas e apresentar desempenho que satisfaça as seguintes condições de simulação ao uso: a) quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, elas não devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das paredes; as vedações verticais não devem apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre componentes das vedações verticais; e O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 37. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 b) sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240 J, aplicado no centro geométrico da folha de porta, não deve ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da parede, admitindo-se, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, tais como fissurações e estilhaçamentos. 16.1. I . I Métodos de avaliação O fechamento brusco da porta deve seguir o método de ensaio segundo a ABNT NBR 8054, reproduzindo as condições reais de vinculação. A resistência ao impacto de corpo mole deve seguir o método de ensaio segundo a ABNT NBR 8051 ou ABNT NBR 11675, considerando-se os seguintes aspectos: a) as portas externas devem ser montadas, incluindo as fechaduras previstas pelo sistema construtivo, aplicando-se dois impactos de 240 J na folha de porta, obedecendo a seguinte seqüência: - 1"mpacto: sentido do fechamento da porta (folha compelida contra o batente); - b) 2"mpacto: sentido da abertura da porta; as portas internas devem ser montadas incluindo-se as fechaduras previstas pelo sistema construtivo, aplicando-se o impacto sobre a folha, no sentido do fechamento da porta. 16.1.1.2 Premissas de projeto O projeto deve mencionar detalhes dos sistemas construtivos adotados, incluindo as Normas Brasileiras relativas a elementos e componentes. 16.1.1.3 Nível de desempenho O nível mínimo para aceitação e o M (denominado mínimo), ou seja, atende as premissas de projeto, alem de que, quando ensaiados de acordo com as ABNT NBR 8051 e ABNT NBR 8054, atende aos critérios indicados em 7.6.1. 17 Conforto antropodinâmico Ver ABNT NBR 15575-1 18 Adequação ambienta1 Ver ABNT NBK 15575-1. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 38. ABNT NBR 15575-4:2008 Anexo A (normativo) Determinação da resistência dos SVVIE as solicitações de peças suspensas - Método de ensaio A.l Princípio Este Anexo especifica um método para determinação da resistência e dos deslocamentos dos SVVIE as solicitações de peças suspensas. A.2 Diretrizes O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforços fletores e de cisalhamento solicitantes, por meio de aparelhagem ou dispositivos de carga compatível com a peça que se pretende ensaiar. A.3 Aparelhagem A.3.1 Equipamentos de laboratório Os equipamentos de laboratório necessários a realização do ensaio são os seguintes: a) numero suficiente de pesos de 50 N cada; b) régua graduada com resolução de 1,O mm; c) régua metálica indeformável; d) paquímetro ou qualquer outro dispositivo com resolução de Imm para medir os deslocamenos. A.3.2 Mão francesa padronizada No caso de peças suspensas, como lavatórios, pias e prateleiras, empregar mãos-francesas para aplicação do carregamento, como ilustrado na Figura A.1. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 39. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-42008 Figura A.l - Esquema de mão-francesa para ensaios de peças suspensas, como lavatórios e prateleiras A.3.3 Cantoneira L Para esses casos, tais como peças suspensas do tipo armários, deve-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor. A.3.4 Dispositivos específicos conforme especificação do fornecedor da peça suspensa Para esses casos, tais como aparelhos de televisão e aparelhos de ar-condicionado, deve-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricantelfornecedor. A.3.5 Cargas faceando a parede Dispositivo recomendado pelo fabricante ou fornecedor para aplicação de cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade. A.4 Preparação do corpo-de-prova O ensaio de tipo deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivos de fixação, reproduzindo-se através do carregamento a solicitação originada pela peça suspensa. A.5 Execução do ensaio A.5.1 Montar o SVVIE com os dispositivos em laboratório ou em protótipo, reproduzindo-se as situações de contorno. A.5.2 Aplicar a carga em patamares de 50 N e sem golpes, aguardando-se um intervalo de 3 min entre patamares, e cumprir com o estabelecido a seguir: a) no caso de peças suspensas suportadas por mão-francesa padrão, deve-se elevar o carregamento até a carga de servir,o considerada (0,8 kN, 1,O kN ou 1,2 kN), mantendo-a por um período de 24 h; b) no caso de outros dispositivos de fixação, quando se desconhece a carga de serviço, deve-se elevar o carregamento até a ruptura do SVVIE ou arrancamento ou deslocamento - ensaio de curta duração - que produza instabilidade do sistema de fixação, devendo-se registrar os arrancamentos, rupturas ou deslocamentos horizontais da parede ou deslocamentos que criem instabilidade a peça suspensa. A.5.3 A.6 Inspecionar visualmente o SVVIE e o dispositivo de fixação. Expressão dos resultados As cargas devem ser indicadas em quilonewtons e os deslocamentos em milímetros. Informar o momento flexor e as forças de compressão e de tração despertadas nos apoios. Calcular o coeficiente de segurança para os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 40. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 A.7 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações: a) valor da carga de ruptura em newtons e coeficiente de segurança; b) deslocamentos horizontal dh e deslocamento horizontal residual de serviço: c) deslocamento ou movimentação do sistema de fixação; d) registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentações; e) detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessórios e componentes do sistema; f) desenho da mão-francesa padronizada, bem como seus componentes de fixação; g) restrições impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixação da peça susperisa em determinados locais; h) identificação do fornecedor; i) descrição e memorial do elemento parede; j) referência a este Anexo. dhr do elemento parede, referidos as cargas Q ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 41. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 Anexo B (normativo) Verificação da resistência a indentação - Método de ensaio B.l Princípio Esse Anexo estabelece um método para verificação da resistência do SVVIE a indentação provocada pelo impacto de corpo duro. B.2 Diretrizes Abandono pendular, em repouso, de um corpo de massa conhecida a altura determinada. B.3 Aparelhagem A aparelhagem consiste em: a) um corpo percussor de impacto com forma e massa (m) estabelecidas na Tabela B . l ; b) dispositivo para medição dos deslocamentos com resoluçio de 0,l mrn. Tabela 6.1 - Massa de corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto m h E kg m J Corpo duro de grandes dimensões (esfera de aço) - 10 impactos para cada energia 1 1,OO 10 1 2,oo 20 Corpo duro de pequenas dimensões (esfera de aço) - 10 impactos para cada energia 0,5 0,50 2,5 0,5 0,75 3,75 Corpo percissor de impacto B.4 Preparação dos corpos-de-prova O corpo-de-prova deve representar fielmente as condições do projeto, inclusive tipos de apoio/vinculaçÕes O ensaio pode ser realizado em laboratório ou em protótipos ou em obras. 6.5 Execução do ensaio Suspender por um cabo o impactador, abandonando-o em movimento pendular, gerando a energia de impacto indicada na Tabela B . l , até atingir o SVVIE. Registrar os deslocamentos e as eventuais falhas. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 42. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-4:2008 B.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve apresentar as seguintes informações: a) valor do impacto; b) massa do corpo percussor de impacto; c) registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou rnovirnentações; d) detalhes e descrição do sistema de fixação recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessórios e componentes do sistema; e) identificação do fornecedor; f) descrição e memorial do elemento parede; g) referência a este Anexo. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
  • 43. Cópia não autorizada ABNT NBR 15575-412008 Anexo C (normativo) Verificação, em laboratório, da estanqueidade a água de SVVE Método de ensaio C.l Princípio Este Anexo especifica um método para verificar a estanqueidade a água de sistemas de vedação vertical externo (SVVE), por meio de procedimentos de laboratório. C.2 Diretrizes O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo-de-prova do SVVE a uma vazão de água, criando uma película homogênea e contínua, com a aplicação simultânea de uma pressão pneumática sobre essa face. C.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio, como mostrado esquematicamente na Figura C.l, é a seguinte: a) câmara de formato prismático, de dimensões compatíveis com o corpo-de-prova, estanque e provida de: - abertura em uma das faces para fixação do corpo-de-prova; - orifício da saída de agua na base, com um sifão que possibilite a formação de um fecho hídrico no interior da câmara; - orifício para ligação da alimentação de água, do sistema de aplicação de pressão, do manômetro e para saída de ar; b) sistema constituído por ventoinha, tubulação e registros reguladores de pressão que possibilitem a aplicação de pressão pneumática uniforme de até 50 Pa no interior da câmara durante o ensaio; NOTA O ar deve ser introduzido no interior da câmara por uma de suas faces laterais, a fim de impedir a incidência direta do ar sobre o coi-po-de-prova. c) equipamento para medida de pressão, instalado de maneira que a medida não seja afetada pela velocidade do ar e tenha resolução de 0,5 Pa; d) sistema constituído de reservatório de agua, tubulações, registros e tubo com dispersores de água, que deve permitir a aplicação de vazão constante e igual a 3,O dm3/min junto a parede superior da face externa, criando uma película homogênea e continua; e) medidores de vazão que permitam seu controle durante o ensaio, tais como tubos venturis, rotâmetros e outros, com resolcição igual a 1 % do fundo de escala; f) grampos para fixação do corpo-de-prova em número não inferior a seis para fixação do corpo-de-prova as bordas da abertura da câmara. O ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 35