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Terceira
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Atmosferas explosivas
Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro
à prova de explosão “d”
Explosive atmospheres
Part 1: Equipment protection by flameproof enclosures “d”
29.260.20 06332-2
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Prefácio Nacional ................................................................................................................................x
Introdução.........................................................................................................................................xvi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas.....................................................................................................1
3 Termos e definições...........................................................................................................2
4 Nível de proteção (nível de proteção de equipamento, EPL).........................................4
4.1 Generalidades.....................................................................................................................4
4.2 Requisitos para o nível de proteção “da”........................................................................5
4.3 Requisitos para o nível de proteção “db”........................................................................5
4.4 Requisitos para o nível de proteção “dc”........................................................................5
4.4.1 Generalidades.....................................................................................................................5
4.4.2 Fabricação de dispositivos “dc” ......................................................................................6
4.4.3 Ensaios de dispositivos “dc”............................................................................................6
5 Juntas à prova de explosão ..............................................................................................6
5.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................6
5.2 Juntas não roscadas..........................................................................................................7
5.2.1 Comprimento das juntas (L)..............................................................................................7
5.2.2 Interstício (i)........................................................................................................................8
5.2.3 Juntas de encaixe ..............................................................................................................8
5.2.4 Furos nas superfícies da junta .........................................................................................9
5.2.5 Juntas cônicas .................................................................................................................11
5.2.6 Juntas com superfícies cilíndricas parciais (não são permitidas para o Grupo IIC).11
5.2.7 Juntas flangeadas para atmosferas contendo acetileno .............................................12
5.2.8 Juntas serrilhadas............................................................................................................12
5.2.9 Juntas de múltiplos segmentos......................................................................................13
5.3 Juntas roscadas...............................................................................................................15
5.4 Gaxetas (incluindo O-rings) ............................................................................................16
5.5 Equipamentos que utilizam capilares ............................................................................18
6 Juntas seladas..................................................................................................................18
6.1 Juntas com composto selante........................................................................................18
6.1.1 Generalidades...................................................................................................................18
6.1.2 Resistência mecânica......................................................................................................19
6.1.3 Comprimento de juntas seladas.....................................................................................19
6.2 Juntas de vidro fundido...................................................................................................20
6.2.1 Generalidades...................................................................................................................20
6.2.2 Comprimento de juntas de vidro fundido......................................................................20
7 Eixos de operação............................................................................................................20
8 Requisitos suplementares para eixos e mancais .........................................................20
8.1 Juntas de eixos ................................................................................................................20
8.1.1 Generalidades...................................................................................................................20
8.1.2 Juntas cilíndricas.............................................................................................................20
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8.1.3 Juntas de labirinto ...........................................................................................................21
8.1.4 Juntas com buchas flutuantes........................................................................................21
8.2 Mancais .............................................................................................................................23
8.2.1 Mancais de bucha de deslizamento ...............................................................................23
8.2.2 Mancais de rolamentos....................................................................................................23
9 Partes transmissoras de luz............................................................................................23
10 Dispositivos de drenos e respiros que formam parte de um invólucro à prova de
explosão............................................................................................................................23
10.1 Generalidades...................................................................................................................23
10.2 Aberturas para drenos ou respiros ................................................................................24
10.3 Limites de composição....................................................................................................24
10.4 Dimensões ........................................................................................................................24
10.5 Elementos com caminhos mensuráveis........................................................................24
10.6 Elementos com caminhos não mensuráveis ................................................................24
10.7 Dispositivos removíveis ..................................................................................................24
10.7.1 Generalidades...................................................................................................................24
10.7.2 Arranjos de montagem de elementos ............................................................................25
10.8 Resistência mecânica......................................................................................................25
10.9 Dispositivos de drenagem e respiro quando utilizados como componentes “Ex”...25
10.9.1 Generalidades...................................................................................................................25
10.9.2 Arranjos de montagem de elementos e componentes.................................................25
10.9.3 Ensaios de tipo para dispositivos de dreno e respiro utilizados como componentes
“Ex” ...................................................................................................................................25
10.9.4 Certificados de componentes “Ex”................................................................................29
11 Dispositivos de fixação e aberturas...............................................................................29
12 Materiais............................................................................................................................30
13 Entradas para invólucros à prova de explosão.............................................................32
13.1 Generalidades...................................................................................................................32
13.2 Furos roscados ................................................................................................................32
13.3 Furos não roscados (somente para Grupo I) ................................................................33
13.4 Prensa-cabos....................................................................................................................33
13.5 Dispositivos de selagem de eletrodutos........................................................................34
13.6 Plugues, tomadas e dispositivos acopláveis para cabos ............................................35
13.7 Buchas ..............................................................................................................................35
13.8 Bujões ...............................................................................................................................36
14 Verificações e ensaios.....................................................................................................36
15 Ensaios de tipo.................................................................................................................37
15.1 Generalidades...................................................................................................................37
15.2 Ensaio da capacidade do invólucro suportar a pressão..............................................37
15.2.1 Generalidades...................................................................................................................37
15.2.2 Determinação da pressão de explosão (pressão de referência) .................................38
15.2.3 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................41
15.3 Ensaio de não propagação de uma ignição interna .....................................................42
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15.3.1 Generalidades...................................................................................................................42
15.3.2 Equipamentos elétricos dos Grupos I, IIA e IIB.............................................................44
15.3.3 Equipamentos elétricos do Grupo IIC............................................................................46
15.4 Ensaios de invólucros à prova de explosão com dispositivos de drenagem e
respiros .............................................................................................................................47
15.4.1 Generalidades...................................................................................................................47
15.4.2 Ensaio da capacidade do invólucro para suportar pressão ........................................48
15.4.3 Ensaios térmicos..............................................................................................................48
15.4.4 Ensaio de não propagação de uma ignição interna .....................................................49
15.5 Ensaios para dispositivos “dc” ......................................................................................50
15.5.1 Generalidades...................................................................................................................50
15.5.2 Preparação das amostras “dc”.......................................................................................50
15.5.3 Condições de ensaio para dispositivos “dc”................................................................50
16 Ensaios de rotina .............................................................................................................50
16.1 Generalidades...................................................................................................................50
16.2 Invólucros não incorporando uma construção soldada ..............................................51
16.3 Invólucros incorporando uma construção soldada......................................................52
16.4 Buchas não específicas para um invólucro à prova de explosão...............................52
16.5 Critério de aceitação........................................................................................................52
16.6 Ensaio de lote...................................................................................................................52
17 Conjuntos de manobra para o Grupo I...........................................................................53
17.1 Generalidades...................................................................................................................53
17.2 Meios de isolação.............................................................................................................53
17.2.1 Generalidades...................................................................................................................53
17.3 Portas ou tampas .............................................................................................................53
17.3.1 Portas ou tampas de atuação rápida..............................................................................53
17.3.2 Portas ou tampas fixadas por parafusos.......................................................................54
17.3.3 Portas ou tampas roscadas ............................................................................................54
18 Porta-lâmpadas e bases de lâmpada .............................................................................54
18.1 Generalidades...................................................................................................................54
18.2 Dispositivo para evitar que a lâmpada afrouxe em operação......................................54
18.3 Suportes e protetores para lâmpadas com protetores cilíndricos..............................54
18.4 Suportes para lâmpadas com protetores roscados .....................................................54
19 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros ................................55
19.1 Generalidades...................................................................................................................55
19.2 Resistência ao trilhamento e distância de escoamento em superfícies internas das
paredes do invólucro.......................................................................................................55
19.3 Requisitos para ensaios de tipo .....................................................................................55
19.4 Ensaio de erosão por chama ..........................................................................................55
20 Marcação...........................................................................................................................56
20.1 Generalidades...................................................................................................................56
20.2 Marcações de advertências e de alertas........................................................................56
20.3 Marcações informativas ..................................................................................................56
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21 Instruções .........................................................................................................................57
Anexo A (normativo) Requisitos adicionais para elementos em chapa prensada (colmeia) de
dispositivos de drenagem e respiro...............................................................................58
Anexo B (normativo) Requisitos adicionais para elementos com caminhos não mensuráveis,
de dispositivos de drenagem e respiro..........................................................................59
B.1 Elementos de metal sinterizado......................................................................................59
B.2 Elementos de telas metálicas prensadas ......................................................................59
B.3 Elementos de metal poroso ............................................................................................60
Anexo C (normativo) Requisitos adicionais para dispositivos de entrada à prova
de explosão.......................................................................................................................62
C.1 Generalidades...................................................................................................................62
C.2 Requisitos construtivos ..................................................................................................62
C.2.1 Métodos de vedação........................................................................................................62
C.2.1.1 Prensa-cabos e dispositivos de vedação de eletroduto com anéis de vedação
elastomérico .....................................................................................................................62
C.2.1.2 Prensa-cabos selado com composto selante ...............................................................62
C.2.1.3 Unidades seladoras com composto selante .................................................................63
C.2.1.4 Buchas de passagem seladas ........................................................................................63
C.2.2 Juntas à prova de explosão ............................................................................................64
C.2.2.1 Juntas roscadas...............................................................................................................64
C.2.3.2 Bujões “Ex” com rosca métrica......................................................................................66
C.2.3.3 Bujões “Ex” com rosca NPT ...........................................................................................66
C.2.4 Requisitos construtivos para adaptadores roscados “Ex” .........................................66
C.3 Ensaios de tipo.................................................................................................................66
C.3.1 Ensaio de vedação...........................................................................................................66
C.3.1.1 Generalidades...................................................................................................................66
C.3.1.2 Prensa-cabos e dispositivos de selagem de eletrodutos com anel de vedação .......67
C.3.1.4 Dispositivos de selagem de eletrodutos com composto selante................................68
C.3.2 Ensaio de resistência mecânica .....................................................................................68
C.3.2.1 Prensa-cabos com elemento de compressão roscada ................................................68
C.3.2.4 Critério de aceitação........................................................................................................69
C.3.3 Ensaio de tipo para bujões “Ex”.....................................................................................69
C.3.3.1 Ensaio de torque ..............................................................................................................69
C.3.3.2 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................69
C.3.4 Ensaio de tipo para adaptadores roscados “Ex”..........................................................70
C.3.4.1 Ensaio de torque ..............................................................................................................70
C.3.4.2 Ensaio de impacto............................................................................................................70
C.3.4.3 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................70
Anexo D (normativo) Invólucros vazios à prova de explosão como componentes “Ex”............72
D.1 Generalidades...................................................................................................................72
D.2 Observações preliminares ..............................................................................................72
D.3 Requisitos para invólucro como componentes “Ex” ...................................................72
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D.4 Conversão de um certificado de componente “Ex” em um equipamento
completamente certificado .............................................................................................74
D.4.1 Procedimento ...................................................................................................................74
D.4.2 Aplicação da relação de limitações................................................................................74
Anexo E (normativo) Acumuladores e baterias utilizadas em invólucros à prova
de explosão “d”................................................................................................................75
E.1 Observações preliminares ..............................................................................................75
E.2 Sistemas eletroquímicos aceitáveis...............................................................................75
E.3 Requisitos gerais para acumuladores (ou baterias) no interior de invólucros
à prova de explosão.........................................................................................................76
E.4 Arranjos de dispositivos de segurança .........................................................................77
E.4.1 Prevenção de temperaturas excessivas e danos aos acumuladores.........................77
E.4.2 Prevenção de reversão de polaridade do acumulador ou carga reversa por outro
acumulador na mesma bateria........................................................................................77
E.5 Recarga de acumuladores secundários no interior de invólucros à prova de
explosão............................................................................................................................79
E.6 Faixa de proteção de diodos e garantias dos dispositivos de proteção ...................80
Anexo F (informativo) Propriedades mecânicas para parafusos e porcas ...................................81
Anexo G (normativo) Requisitos adicionais para invólucros à prova de explosão com uma
fonte interna de liberação (sistema de contenção).......................................................83
G.1 Generalidades...................................................................................................................83
G.2 Condições de liberação...................................................................................................84
G.2.1 Sem liberação...................................................................................................................84
G.2.2 Liberação limitada de um gás ou vapor.........................................................................84
G.2.3 Liberação limitada de um líquido ...................................................................................84
G.3 Requisitos de projeto para sistemas de contenção ....................................................84
G.3.1 Requisitos gerais de projeto...........................................................................................84
G.3.2 Sistema de contenção infalível.......................................................................................85
G.3.3 Sistema de contenção com liberação limitada .............................................................85
G.4 Ensaios de tipo para o sistema de contenção ..............................................................86
G.4.1 Ensaio de sobrepressão .................................................................................................86
G.4.2 Ensaio de vazamento para um sistema de contenção infalível...................................86
G.4.3 Ensaio de vazamento para um sistema de contenção com liberação limitada ........86
Anexo H (normativo) Requisitos para máquinas com invólucros à prova de explosão “d”
acionados por conversores ............................................................................................87
H.1 Generalidades...................................................................................................................87
H.2 Requisitos construtivos para mancais ..........................................................................87
H.3 Requisitos para temperatura...........................................................................................87
Bibliografia.........................................................................................................................................88
Figuras
Figura 1 – Exemplo de construção para verificação indireta de uma junta flangeada
à prova de explosão do Grupo I........................................................................................8
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Tabelas
Tabela 1 – Quantidade de ensaios de não propagação para o nível de proteção “da”................5
Tabela 2 – Comprimentos mínimos de juntas e interstícios máximos
para invólucros dos Grupos I, IIA e IIB .........................................................................14
Tabela 3 – Comprimento mínimo da junta e interstício máximo para invólucros do Grupo IIC 15
Tabela 4 – Juntas cilíndricas roscadas ...........................................................................................16
Tabela 5 – Juntas roscadas a,c.........................................................................................................16
Tabela 6 – Condições para a determinação da máxima temperatura de superfície ...................36
Tabela 7 – Fatores de ensaio para condições de temperatura ambiente reduzidas...................38
Tabela 8 – Pressões relativas para equipamentos de pequenas dimensões..............................41
Tabela 9 – Redução no comprimento de uma junta roscada para ensaio
de não propagação ..........................................................................................................43
Tabela 10 – Fatores de ensaio para aumento de pressão ou interstício de ensaio (iE)..............44
Figura 2 – Juntas de encaixe..............................................................................................................9
Figura 3 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 1............................................10
Figura 4 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 2............................................10
Figura 5 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 3............................................10
Figura 6 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 1 ............................................10
Figura 7 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 2 ............................................11
Figura 8 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 3 ............................................11
Figura 9 – Exemplos de fabricação de juntas.................................................................................12
Figura 10 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 1 .............................17
Figura 11 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 2..............................17
Figura 12 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 3 .............................17
Figura 13 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 4 .............................17
Figura 14 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 5 .............................17
Figura 15 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 6 .............................17
Figura 16 – Ilustração dos requisitos relacionados com gaxetas – Exemplo 7..........................18
Figura 17 – Exemplo de junta cilíndrica para eixo de máquina elétrica girante..........................21
Figura 18 – Exemplo de junta com labirinto para eixo de máquina elétrica girante...................21
Figura 19 – Exemplo de junta com bucha flutuante para eixo de máquina elétrica girante ......22
Figura 20 – Junta de eixo de máquinas elétricas girantes............................................................22
Figura 21 – Ensaio de componentes para dispositivos de drenagem e respiros.......................27
Figura 22 – Exemplo de possibilidade de documentação.............................................................33
Figura 23 – Exemplo de uma forma de onda de formato regular .................................................40
Figura 24 – Exemplo de uma forma de onda de formato irregular...............................................40
Figura C.1 – Exemplos de bujões para entradas não utilizadas...................................................65
Figura C.2 – Dispositivo para ensaio de vedação de prensa-cabos ............................................68
Figura C.3 – Exemplos de adaptadores roscados “Ex” ................................................................71
Figura E.1 – Arranjo de montagem de diodos para três acumuladores em série.......................78
Figura E.2 – Arranjo de diodos de bloqueio para atender a E.4.3 (terceiro exemplo)................79
Figura G.1 – Invólucro à prova de explosão com sistema de contenção....................................83
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Tabela 11 – Distâncias mínimas de obstrução a partir
de aberturas de flanges à prova de explosão “d”.........................................................44
Tabela 12 – Misturas gás/ar..............................................................................................................45
Tabela 13 – Pressões estáticas........................................................................................................51
Tabela 14 – Textos de marcações de advertências e de alertas...................................................56
Tabela 15 – Texto de marcações informativas................................................................................57
Tabela C.1 – Valores de torque de aperto, métrico ........................................................................70
Tabela C.2 – Valores de torque de aperto, NPT ..............................................................................71
Tabela E.1 – Acumuladores primários aceitáveis...........................................................................75
Tabela E.2 – Acumuladores secundários aceitáveis......................................................................76
Tabela F.1 ‒ Propriedades mecânicas de parafusos e porcas......................................................81
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 60079-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Requisitos Gerais de Equipamentos “Ex”, Equipamentos com Invólucros à
Prova de Explosão (Ex “d”), Imersão em Areia (Ex “q”), Imersão em Óleo (Ex “o”), Encapsulamento
em Resina (Ex “m”), Equipamentos Elétricos com Nível de Proteção de Equipamento (EPL) Ga e
Luminárias para Capacetes para Minas Sujeitas a Grisu (CE-003:031.002). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 24.03.2016 a 24.04.2016.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-1:2014,
Ed. 7.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres
(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-1:2009), a qual foi
tecnicamente revisada.
Esta edição da ABNT NBR IEC 60079-1 inclui as seguintes modificações significativas, em relação à
edição anterior:
Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Referências normativas
(Remoção da data de edição da
referência da ABNT NBR IEC 60079-0)
2 X
Requisitos para o nível de proteção
de equipamentos EPL “da”
(Sensores catalíticos de detectores
portáteis de gás combustível)
4.2 X
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x
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Requisitos para o nível de proteção
de equipamentos EPL “dc”
(“Dispositivos centelhantes selados”
da ABNT NBR IEC 60079-15)
4.4, 15.5 X
Juntas à prova de explosão,
Requisitos gerais
(Detalhamento da documentação
e exemplos de graxa para inibição
de corrosão)
5.1 X
Juntas à prova de explosão,
Requisitos gerais
(Condições específicas de utilização
de juntas que não são pretendidas
a serem reparadas)
5.1 X
Juntas à prova de explosão,
Requisitos gerais
(Eletrodeposição com espessura
superior a 0,008 mm)
5.1 X
Juntas não roscadas, Interstício (i)
(Interstícios intencionais entre as
superfícies de juntas flangeadas)
5.2.2 X
Juntas serrilhadas
(Utilização e requisitos de ensaios)
5.2.8 X
Juntas multipasso
(Não menos que três segmentos
adjacentes e duas mudanças de
caminhos)
5.2.9 X
Comprimento mínimo de junta e
interstício máximo para invólucros
dos Grupos IIA e IIB
(Interstícios máximos para juntas
flangeadas, cilíndricas e de encaixe
de comprimento mínimo de 9,5 mm e
volume maior que 2 000 cm3)
Tabela 2 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Comprimento mínimo da junta e
interstício máximo para invólucros
dos Grupos I, IIA, IIB e IIC
(ABNT NBR ISO 80000-1 para
arredondamento de valores
construtivos)
Tabela 2,
Tabela 3
X
Juntas roscadas cilíndricas
(ABNT NBR ISO 965-1 em relação
às formas de roscas ou qualidade
do ajuste ou do encaixe)
Tabela 4 X
Juntas roscadas cônicas
(Fabricação de roscas internas
(fêmea) e externas (macho))
Tabela 5 X
Juntas resinadas
(Meios mecânicos suplementares
de fixação)
6.1.2 C1
Juntas resinadas
(Critérios de avaliação se houver
um vazamento)
6.1.2 X
Juntas de vidro fundido
(Juntas vidro/metal)
6.2 X
Ensaios térmicos de dispositivos
de respiro e drenagem
(Classe de temperatura baseada na
temperatura de superfície externa
após período de ensaio de 10 min)
10.9.3.2 X
Ensaio da capacidade de dispositivos
de respiro e drenagem de suportar
pressão
(Relocado antes dos requisitos para
ensaios térmicos após ensaios de
não propagação)
10.9.3.4 X
Certificados de componentes “Ex”
(Faixa de temperatura de serviço para
invólucros não metálicos de acordo
com a ABNT NBR IEC 60079-0)
10.9.4 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Dispositivos de fixação e aberturas
(Relocação do conteúdo de
elementos de fechamento de 13.8
e C.2.3)
11 X
Dispositivos de fixação e aberturas.
Classe de propriedade ou ensaio
de resistência
(Condição específica de utilização
no certificado)
11.3 X
Dispositivos de fixação e aberturas
(Aberturas na parede do invólucro)
11.8 X
Materiais
(Limitação de materiais em
atmosferas de acetileno)
12.8 C2
Entradas para invólucros à prova de
explosão, Generalidades
(Entradas roscadas métricas e NPT)
13.1 X
Entradas para invólucros à prova de
explosão, Generalidades
(Juntas não roscadas para Grupo I)
13.1 X
Entradas para invólucros à prova de
explosão, Furos não roscados.
(Aplicação em Grupo I)
13.3 X
Entradas para invólucros à prova
de explosão, Prensa-cabos
(Aplicação em Grupo I)
13.4 X
Prensa-cabos, Dispositivos para
selagem de eletrodutos
(Documentação para facilitar
a montagem)
13.4,13.5 X
Plugues e tomadas e adaptadores
de cabos
(Requisitos de carga para ensaio
de extinção de arco)
13.6.4 C3
Buchas
(Documentação para facilitar
a montagem)
13.7 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Bujões (elementos de vedação
(Relocado da Seção 11)
13.8 X
Verificação e ensaios
(Condições para a temperatura
máxima de superfície)
Tabela 6 X
Ensaios de tipo
(Sequência e quantidade de
amostras por ensaios)
15 X
Determinação da pressão de
explosão, Generalidades
(Dispositivos que podem causar
turbulência)
15.2.2.2 X
Determinação de pressão da
explosão, Generalidades
(Quantidade de ensaios para o
Grupo IIC)
15.2.2.2 X
Determinação de pressão da
explosão, Generalidades
(Pressão de pré-compressão para o
Grupo IIB)
15.2.2.4 X
Determinação de pressão da
explosão, Generalidades
(Equipamentos marcados para um
único gás))
15.2.2.5 X
Ensaio de sobrepressão,
Generalidades
(Ensaios de sobrepressão em baixa
temperatura não requeridos)
15.2.3 X
Ensaio de sobrepressão, Primeiro
método (estático)
(Opção de 3 vezes a pressão,
quando são realizados ensaios de
lote de rotina)
15.2.3.2 X
Ensaio de sobrepressão, Primeiro
método (estático)
(Ajuste para baixa temperatura
ambiente devido aos equipamentos
de pequenas dimensões)
15.2.3.2 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Ensaio de sobrepressão, Segundo
método (dinâmico)
(Quantidade de ensaios a serem
realizados)
15.2.3.3 X
Ensaio para não propagação de uma
ignição interna
(Esclarecimentos relacionados com
a graxa)
15.3 X
Redução no comprimento de uma
junta roscada para ensaio de não
propagação
(ABNT NBR ISO 965-1 e
ABNT NBR ISO 965-3 com relação
a formas de roscas e qualidade
do ajuste ou do encaixe)
Tabela 9 X
Fatores de ensaio para aumentar a
pressão ou o interstício do ensaio
(Ajustes para o Grupo IIC para locais
de elevada temperatura ambiente)
Tabela 10 X
Ensaio para não propagação de uma
ignição interna, Grupos I, IIA e IIB
(Quantidade de ensaios a serem
realizados)
15.3.2.3 X
Ensaio para não propagação de uma
ignição interna, ensaio por interstício
aumentado para o Grupo IIC
(Quantidade de ensaios a serem
realizados)
15.3.3.2 X
Ensaio para não propagação de uma
ignição interna, Grupo IIC
(Ensaios de gases com
enriquecimento de oxigênio)
15.3.3.4 X
Ensaios térmicos para invólucros
com dispositivos de respiro
e drenagem
(Classe de temperatura baseada na
temperatura de superfície externa
após período de ensaio de 10 min)
15.4.3.1 X
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Introdução
Parágrafo 11 pt
Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Ensaio para dispositivos “dc”
(“Dispositivos centelhantes
encapsulados” da
ABNT NBR IEC 60079-15)
15.5 X
Ensaios de rotina, Generalidades
(Ajuste para baixa temperatura
ambiente devido aos equipamentos
de pequenas dimensões)
16.1.2 X
Ensaios de rotina, Generalidades
(Opção quando o segundo método
é escolhido)
16.1.3 X
Ensaios de rotina, Generalidades
(Opções de inspeção para juntas
soldadas)
16.3 X
Ensaios de rotina, Generalidades
(Permissão para ensaios de lote)
16.6 X
Painéis de manobra para o Grupo I
(Clarificação necessária para a
conformidade para tipos de proteção
com EPL Mb)
17.2.2,
17.2.3
X
Invólucros não metálicos e partes
não metálicas de invólucros,
Generalidades
(Exceção para juntas resinadas)
19.1 X
Invólucros não metálicos e partes
não metálicas de invólucros,
Resistência ao trilhamento
e distâncias de escoamento
(Referências às
ABNT NBR IEC 60079-7 e
ABNT NBR IEC 60079-15)
19.2 X
Invólucros não metálicos e partes
não metálicas de invólucros,
Requisitos para ensaios de tipo
(Esclarecimento da sequência
de ensaios)
19.3 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Instruções
(Indicação de que reparo de
caminhos de passagem de chama
é não pretendido)
21 X
Buchas de passagem seladas
(Documentação relacionada com a
quantidade de condutores)
C.2.1.4 X
Buchas de passagem seladas
(Critérios para ensaio de não
propagação)
C.2.1.4 X
Buchas de passagem seladas
(Critérios de avaliação se houver um
vazamento)
C.2.1.4 X
Juntas à prova de explosão, Juntas
roscadas
(Requisitos e Opções)
C.2.2.1 X
Juntas à prova de explosão, Juntas
não roscadas
(Aplicação para Grupo I)
C.2.2.2 X
Requisitos construtivo para bujões
“Ex”
(Relocado da Seção 11)
C.2.3.1 X
Requisitos construtivos para bujões
“Ex”
(Bujões “Ex” com roscas métricas e
NPT)
C.2.3.2,
C.2.3.3
X
Requisitos construtivos para bujões
“Ex”
(Fabricação de bujões não roscados
para o Grupo I)
C.2.3.4 X
Ensaio de selagem, Generalidades
(Permissão para reaperto)
C.3.1.1 X
Prensa-cabos e dispositivos de
selagem de eletrodutos com anel
de selagem
(Mandril deve ser de metal resistente
à corrosão)
C.3.1.2 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Ensaios de tipo para bujões “Ex”,
Ensaio de torque
(Bloco de ensaio deve ser de aço)
C.3.3.1 X
Valores de torque de aperto
(Inclusão de tamanho
de rosca < 16 mm)
Tabela C.1 X
Valores de torque de aperto
(Inclusão de tamanhos de rosca
NPT)
Tabela C.2 X
Requisitos de invólucro como
componente “Ex”
(Requisitos de marcação interna)
D.3.8 C4
Requisitos de invólucro como
componente “Ex”
(Requisitos de conteúdo
de certificado)
D.3.10 X
Utilização de um certificado
de invólucro como componente
“Ex” para a preparação de
um equipamento certificado,
Procedimento
(Dispositivos que podem gerar uma
turbulência significativa)
D.4.1 X
Acumuladores de bateria primária
aceitáveis
(Inclusão de acumuladores
de bateria Tipo B)
Tabela E.1 X
Acumuladores de bateria primária
aceitáveis
(Remoção de acumuladores
de bateria do Tipo T)
Tabela E.1 C5
Acumuladores de bateria primária
aceitáveis
(Inclusão de acumuladores
de bateria do Tipo Lítio)
Tabela E.2 X
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Explicação da significância das
modificações
Seção
Tipo
Menores ou
modificações
editoriais
Extensão
Modificações
Técnicas
maiores
Método de evitar temperatura
excessiva e danos de acumuladores
(Aplicação dos requisitos da
ABNT NBR IEC 60079-11)
E.4.1.2 X
Método de evitar carregamento
inadvertido de uma bateria por outras
fontes de tensão no interior
do invólucro
(Fabricação não requerendo
proteção adicional)
E.4.3 X
Recarga de acumuladores
secundários no interior de invólucros
à prova de explosão
(Opções de baterias adicionais)
E.5.1 X
Introdução de um método alternativo
de avaliação de risco incluindo os
níveis de proteção de equipamentos
(EPL) para equipamentos “Ex”
(Remoção do Anexo informativo
anterior)
Anexo G X
Requisitos adicionais para invólucros
à prova de explosão com uma fonte
interna de liberação (sistema
de contenção)
(Inclusão de um novo Anexo
normativo)
Anexo G X
Requisitos para motores com
invólucros à prova de explosão “d”
acionados por conversores
(Inclusão de um novo Anexo
normativo)
Anexo H X
NOTA As modificações técnicas são relacionadas para indicar a significância das modificações técnicas
nas Normas IEC revisadas, mas estas não formam uma listagem completa de todas as modificações com
relação à edição anterior. Mais orientações podem ser obtidas pela consulta à versão da norma IEC 60079-1
com marcas em vermelho (Redline Version).
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Explanações:
A) Definições
Modificações menores e editoriais
Clarificação
redução de requisitos técnicos
modificação técnica menor
correções editoriais
Estas são alterações que modificam requisitos de uma forma editorial ou com alteração técnica menor.
Estas incluem alterações de texto para a clarificação de requisitos técnicos sem qualquer modificação
técnica, ou a redução de um nível de requisito existente.
Extensão
adição de opções técnicas
Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos
existentes, de forma que novas opções sejam apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos
para equipamentos que tenham sido totalmente em conformidade, de acordo com a edição anterior
da norma. Desta forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para produtos
em conformidade com a edição anterior.
Modificação técnica maior
inclusão de requisitos técnicos
aumento dos requisitos técnicos
Estas são modificações dos requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feitas de uma
forma que um produto em conformidade com a edição anterior nem sempre será capaz de atender aos
requisitos apresentados na edição seguinte. Estas modificações necessitam ser consideradas para
produtos em conformidade com a edição anterior. Para estas modificações, informações adicionais
são apresentadas na seção B) a seguir.
NOTA Estas modificações representam o estado atual do conhecimento tecnológico. Entretanto, estas
modificações não necessitam normalmente possuir uma influência sobre equipamentos já colocados
no mercado.
B) Informações sobre a retrospectiva de “Modificações técnicas maiores”
C1 - Meios mecânicos suplementares para a fixação de juntas resinadas não podem ser
prejudicados pela abertura da porta ou tampas que sejam destinadas a serem abertas
durante as atividades de instalação e manutenção. Por exemplo, nas figuras abaixo, para
uma luminária incorporando uma junta resinada entre as lentes e a tampa do invólucro,
a construção mostrada na segunda figura estaria de acordo com este requisito, enquanto que
a construção mostrada na primeira figura não estaria de acordo.
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Lentes
1 2
Tampa
removível
Lentes
Tampa
removível
Junta à
prova de
explosão
Junta à
prova de
explosão
Invólucro
Invólucro
Resina
Resina
Presilha ou outro
dispositivo mecânico
de fixação
C2 - Inclusão de limitação de material para invólucros de equipamentos e invólucros de
componentes “Ex” para montagem externa, se fabricados de cobre e ligas de cobre, quando
utilizados em atmosferas explosivas de gás contendo acetileno (12.8).
C3 - Inclusão de requisitos de fator de potência para avaliação da capacidade de um plugue e
tomada para manter as características à prova de explosão durante o período de resfriamento
do arco, quando da abertura de um circuito de ensaio (13.6.4).
C4 - Inclusão de requisitos de marcação de invólucros de componentes “Ex”, adicionais aos
requisitos para marcação de componentes “Ex” apresentadas na ABNT NBR IEC 60079-0
(D.3.8).
C5 - Remoção de acumuladores do Tipo T como aceitáveis para acumuladores primários
(Tabela E.1).
NOTA BRASILEIRA Acumulador tipo “T”: Eletrodo positivo de óxido de prata, eletrólito com hidróxido
alcalino metálico e eletroduto negativo de zinco.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Part of ABNT NBR IEC 60079 contains specific requirements for the construction and testing of
electrical equipment with the type of protection flameproof enclosure “d”, intended for use in explosive
gas atmospheres.
This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where
a requirement of this Standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement
of this Standard will take precedence.
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Atmosferas explosivas
Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à prova de explosão “d”
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 60079 contém requisitos específicos para a construção e ensaios
de equipamentos elétricos com o tipo de proteção por invólucro à prova de explosão “d”, destinados
para utilização em atmosferas explosivas de gás.
Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um
requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos desta
Norma prevalecem.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60061 (all parts), Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability
and safety
ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas Explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança
aumentada “e”
ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamentos por segurança
intrínseca “i”
ABNT NBR IEC 60079-15, Atmosferas explosivas – Parte 15: Proteção de equipamentos por tipo de
proteção “n”
IEC 60127 (all parts), Miniature fuses
IEC 60623:2001, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells
ISO 965-1, ISO general purpose metric screw threads – Tolerances – Part 1: Principles and basic data
ABNT NBR ISO 965-3, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para
roscas de construção
ISO 2738, Sintered metal materials, excluding hard metals – Permeable sintered metal materials –
Determination of density, oil content and open porosity
ISO 4003, Permeable sintered metal materials – Determination of bubble test pore size
ISO 4022, Permeable sintered metal materials – Determination of fluid permeability
ANSI/ASME B1.20.1, Pipe threads, general purpose (inch)
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-1:2016
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0,
e os seguintes.
NOTA Definições adicionais aplicáveis às atmosferas explosivas podem ser encontradas na
ABNT NBR IEC 60050-426 [1] 1.
3.1
invólucro à prova de explosão “d”
invólucro no qual as partes que podem causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás são
confinadas, e que é capaz de suportar a pressão desenvolvida durante uma explosão interna de uma
mistura explosiva, e que impede a propagação da explosão para a atmosfera explosiva de gás ao
redor do invólucro
3.2
volume
volume total interno do invólucro
NOTA 1 Para invólucros nos quais o conteúdo é essencial em serviço, o volume a ser considerado é o
volume livre remanescente.
NOTA 2 Para luminárias, o volume é determinado sem as lâmpadas montadas.
3.3
junta à prova de explosão
local onde as superfícies correspondentes de duas partes de um invólucro, ou a conjunção de invó-
lucros, se unem, e que impede a propagação de uma explosão interna para a atmosfera explosiva
ao redor do invólucro
3.4
comprimento de junta
L
menor caminho através de uma junta à prova de explosão do interior para o exterior de um invólucro
NOTA Esta definição não se aplica às juntas roscadas.
3.5
distância
l
menor caminho através de uma junta à prova de explosão, onde o comprimento de junta L é inter-
rompido por furos destinados à passagem de dispositivos de fixação para montagem de partes do
invólucro à prova de explosão
3.6
interstício de junta à prova de explosão
i
distância entre as superfícies correspondentes de uma junta à prova de explosão, quando o invólucro
do equipamento elétrico está montado
NOTA Para superfícies cilíndricas, formando juntas cilíndricas, o interstício é a diferença entre os diâme-
tros do furo e o componente cilíndrico.
1 Referências entre colchetes são indicadas na Bibliografia.
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3.7
máximo interstício experimental seguro (para uma mistura explosiva)
MESG
máximo interstício de uma junta de 25 mm de comprimento que impede qualquer transmissão de uma
explosão durante 10 ensaios feitos sob condições especificadas na ABNT NBR IEC 60079-20-1 [2]
3.8
eixo
parte da seção transversal circular utilizada para a transmissão de movimento rotativo
3.9
eixo de operação
componente utilizado para transmissão dos movimentos de controle, os quais podem ser rotativos
ou lineares, ou uma combinação dos dois
3.10
pré-compressão
resultados de uma ignição, em um compartimento ou subdivisão de um invólucro, de uma mistura
gasosa pré-comprimida, por exemplo, devido a uma ignição primária em outro compartimento
ou subdivisão
3.11
porta ou tampa de ação rápida
porta ou tampa provida com um dispositivo que permita a abertura ou fechamento por uma operação
simples, como o movimento de uma alavanca ou pela rotação de um volante.
NOTA O dispositivo é montado de tal forma que a operação tenha dois estágios:
● um para travar ou para destravar, e
● outro para abertura ou fechamento.
3.12
porta ou tampa fechada por fixadores roscados
porta ou tampa cuja abertura ou fechamento requer a manipulação de um ou mais dispositivos
de fixação roscados (parafusos, prisioneiros ou porcas)
3.13
porta ou tampa roscada
porta ou tampa montada em um invólucro à prova de explosão por meio de uma junta roscada à prova
de explosão
3.14
dispositivo com respiro
dispositivo que permite uma troca entre a atmosfera no interior de um invólucro e a atmosfera externa
circunvizinha, e que mantém a integridade do tipo de proteção
3.15
dispositivo de dreno
dispositivo que permite que líquidos fluam para o exterior de um invólucro e que mantém a integri-
dade do tipo de proteção
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3.16
bujão “Ex”
elementos de vedação roscados para o Grupo I ou Grupo II, e elementos de vedação não roscados
para o Grupo I que:
— são destinados a fechar entradas não utilizadas,
— são ensaiados separadamente de um invólucro,
— possuem um certificado de equipamento, e
— são destinados a serem montados no invólucro de um equipamento, sem considerações
adicionais
NOTA 1 Isto não exclui que o bujão seja certificado como componente de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
Exemplos de bujões como mostrado na Figura C.1.
NOTA 2 Bujões não roscados não são equipamentos para aplicações em Grupo II.
3.17
adaptador roscado “Ex”
adaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro, mas que possui certificado e é destinado
a ser montado no invólucro de um equipamento sem considerações adicionais
NOTA Isto não exclui um componente certificado para adaptadores roscados, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplos de adaptadores roscados são mostrados na Figura C.3.
3.18
invólucro como componente “Ex”
invólucro à prova de explosão vazio, fornecido com um certificado de componente “Ex”, sem que
os equipamentos internos estejam definidos, de forma a permitir que o invólucro vazio esteja apto
à incorporação de componentes para um equipamento certificado, sem a necessidade de repetição
de ensaios de tipo
4 Nível de proteção (nível de proteção de equipamento, EPL)
4.1 Generalidades
Equipamento elétrico com invólucro à prova de explosão “d” deve possuir um dos seguintes níveis
de proteção:
— nível de proteção “da” (EPL “Ma” ou “Ga”);
— nível de proteção “db” (EPL “Mb” ou “Gb”); ou
— nível de proteção “dc” (EPL “Gc”).
Os requisitos desta Norma devem ser aplicáveis a todos os níveis de proteção, a menos que indicado
em contrário.
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4.2 Requisitos para o nível de proteção “da”
O nível de proteção “da” é somente aplicável aos sensores catalíticos de detectores portáteis de gás
combustível.
Os requisitos indicados a seguir são os requisitos adicionais específicos para o nível de proteção “da”,
os quais modificam ou suplementam os requisitos gerais desta Norma:
— o volume interno livre máximo não pode exceder 5 cm3;
— os condutores elétricos para o interior do sensor devem utilizar uma junta selada, de acordo com
a Seção 6, diretamente na parede do invólucro;
— o dispositivo de respiro do sensor deve estar de acordo com a Seção 10 e deve ser fixado à
parede do invólucro, de forma a eliminar qualquer interstício (como selagem, de acordo com 6.1,
ou fixação por sinterização) ou deve ser fixado por pressão na parede do invólucro com meios
mecânicos suplementares de fixação (como estampagem);
— alimentado por um circuito com Nível de Proteção “ia”, com uma potência máxima dissipada
limitada a 3,3 W para o Grupo I e 1,3 W para o Grupo II; e
NOTA Os elementos catalíticos operam normalmente a altas temperaturas. Se a potência de
dissipação for aumentada além dos níveis normais de operação, o elemento falha para uma condição
de circuito aberto. Desta forma, a limitação de potência requerida provê uma limitação da temperatura
externa de superfície.
— os ensaios de não propagação de 15.3 ou 15.4.4 (se aplicável) são modificados para aumentar
a quantidade de ensaios de não transmissão, como mostrado na Tabela 1.
Tabela 1 – Quantidade de ensaios de não propagação para o nível de proteção “da”
Grupo de equipamento
Quantidade de ensaios de não
propagação
I 50
IIA 50
IIB 50
IIC 50 com hidrogênio e 50 com acetileno
4.3 Requisitos para o nível de proteção “db”
Exceto os requisitos específicos para os níveis de proteção “da” e “dc”, todos os outros requisitos
desta Norma são aplicáveis para o nível de proteção “db”.
4.4 Requisitos para o nível de proteção “dc”
4.4.1 Generalidades
Os requisitos para o nível de proteção “dc” são aplicáveis aos equipamentos elétricos e componentes
“Ex” com contatos elétricos de comutação e são indicados em 4.4.2 a 4.4.3.
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4.4.2 Fabricação de dispositivos “dc”
4.4.2.1 Generalidades
Os requisitos de 4.4.2.2 a 4.4.2.5 substituem aqueles da Seção 5 a Seção 13. Para equipamentos
do nível de proteção “dc” que seja destinado à conexão de fiação de campo, a Seção 13 se aplica.
4.4.2.2 Volume interno livre
O volume interno livre não pode exceder 20 cm3.
4.4.2.3 Proteção por selagem
Invólucros para o nível de proteção “dc” que não atuem como invólucro externo de equipamento
devem ser capazes de suportar um manuseio normal e operações de montagem, sem danos aos
selos. Quando o invólucro para o nível de proteção “dc” também atuar como o invólucro externo do
equipamento, os requisitos do invólucro indicados na ABNT NBR IEC 60079-0 são aplicáveis.
4.4.2.4 Requisitos de temperatura de operação contínua (COT)
Selos moldados e compostos encapsulantes devem possuir uma faixa de temperatura de operação
contínua (COT - Continuous Operating Temperature) que inclua a temperatura mínima que seja abaixo
ou igual à temperatura mínima de serviço e uma máxima temperatura que seja pelo menos 10 K acima
da temperatura máxima de serviço.
4.4.2.5 Valores nominais
Os dispositivos devem ser limitados a uma tensão máxima de 690 V c.a., eficaz ou c.c. e 16 A c.a.
eficaz ou c.c.
4.4.3 Ensaios de dispositivos “dc”
Para dispositivos envolvendo o nível de proteção “dc”, os componentes devem estar sujeitos ao ensaio
de tipo especificado em 15.5. Após o ensaio, o dispositivo ou componente não pode mostrar sinais
visíveis de dano, nenhuma ignição externa deve ocorrer e não pode haver falha para extinguir o arco,
quando os contatos de comutação são abertos.
5 Juntas à prova de explosão
5.1 Requisitos gerais
Todas as juntas à prova de explosão do invólucro, se permanentemente fechadas ou projetadas para
serem abertas eventualmente, devem atender, na ausência de pressão, aos requisitos aplicáveis
da Seção 5.
O projeto das juntas deve ser apropriado aos esforços mecânicos nelas aplicados.
As dimensões dadas em 5.2 a 5.5 especificam os parâmetros essenciais do caminho da chama. Nas
distâncias onde a dimensão de uma junta à prova de explosão é diferente do máximo ou mínimo
aplicável (por exemplo, para atender ao ensaio de não propagação de uma ignição interna):
— o comprimento mínimo da junta à prova de explosão como declarado pela documentação é maior
do que o mínimo relevante; ou
— o interstício máximo da junta à prova de explosão como declarado pela documentação é menor
do que o máximo relevante; ou
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— o número mínimo de filetes de rosca acoplados para a junta à prova de explosão como declarado
na documentação é maior do que o mínimo pertinente;
NOTA 1 A ABNT NBR IEC 60079-0 define a documentação como os documentos que fornecem uma
completa e correta especificação do aspecto de segurança de explosão do equipamento elétrico.
o número do certificado do equipamento deve incluir o sufixo “X” de acordo com os requisitos de
marcação da ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições específicas de utilização listadas no certificado,
e as instruções devem detalhar um dos seguintes:
— as dimensões das juntas à prova de explosão devem ser detalhadas; ou
— os desenhos de referência específicos que detalhem as dimensões da junta à prova de explosão;
ou
— orientação específica para contatar o fabricante original para informação sobre as dimensões das
juntas à prova de explosão; ou
— indicação específica de que as juntas à prova de explosão não são destinadas a serem reparadas.
NOTA 2 A ABNT NBR IEC 60079-0 permite a utilização de uma marcação de advertência no equipamento
como uma alternativa para os requisitos para a marcação “X.
A superfície da junta pode ser protegida contra corrosão.
Revestimento com pintura ou acabamento eletrostático não é permitido. Outros materiais de revesti-
mento podem ser utilizados, se o material e procedimento de aplicação tiverem mostrado não afetar
adversamente as propriedades à prova de explosão da junta.
Uma graxa para inibir a corrosão, como óleo mineral ou mistura pastosa de hidrocarboneto, pode ser
aplicada nas superfícies da junta antes da montagem. A graxa, se aplicada, deve ser de um tipo que
não endureça com o tempo, não contenha solvente que evapore e não cause corrosão da superfície
da junta. A verificação da adequabilidade deve estar de acordo com as especificações do fabricante
da graxa.
As superfícies das juntas podem ser protegidas por eletrodeposição. O metal de eletrodeposição, se
aplicado, deve estar de acordo com o seguinte:
— se não maior do que 0,008 mm de espessura, nenhuma consideração adicional é necessária
— se maior que 0,008 mm de espessura, então o máximo interstício sem a eletrodeposição deve
ainda estar de acordo com os requisitos da junta aplicável, e deve ser ensaiado por propagação
de chama com base na dimensão do interstício que existiria sem a eletrodeposição.
5.2 Juntas não roscadas
5.2.1 Comprimento das juntas (L)
O comprimento das juntas não pode ser menor do que os valores mínimos especificados nas
Tabelas 2 e 3.
O comprimento das juntas para partes metálicas cilíndricas encaixadas sob pressão nas paredes de
um invólucro metálico à prova de explosão de volume não maior do que 2 000 cm3 pode ser reduzido
para 5 mm, se
a) o projeto não considerar apenas uma montagem por interferência para evitar que a parte se
movimente durante os ensaios de tipo da Seção 15,
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b) a montagem atender ao requisito do ensaio de impacto especificado na ABNT NBR IEC 60079-0,
levando em consideração o pior caso de interferência das tolerâncias da montagem, e
c) o diâmetro externo da parte montada por interferência, onde o comprimento da junta é medido,
não exceder 60 mm.
NOTA Não há proibição de combinações de montagens por interferência de outras partes metálicas dentro
do invólucro à prova de explosão. Nestas outras combinações, o comprimento de junta mínimo requerido
da Tabela 2 ou 3 se aplica.
5.2.2 Interstício (i)
O interstício, se existir um, entre as superfícies de uma junta em nenhum lugar deve exceder
os valores máximos dados nas Tabelas 2 e 3.
As superfícies da junta devem ser tais que a rugosidade média Ra não exceda 6,3 μm.
NOTA A rugosidade média é proveniente da ISO 468. A determinação pode ser feita por uma comparação
visual com uma placa de referência.
Para juntas flangeadas, não pode existir qualquer interstício intencional entre as superfícies, exceto
para portas ou tampas de ação rápida.
Para equipamento elétrico do Grupo I, deve ser possível verificar, direta ou indiretamente, os interstícios
das juntas flangeadas das tampas e portas projetadas para serem abertas eventualmente. A Figura 1
mostra um exemplo de construção para verificação indireta de uma junta à prova de explosão.
Invólucro à prova
de explosão
Pino-guia
cilíndrico
pressionado
no furo
Tampa
Comprimento
da junta
A superfície da tampa
e a do pino-guia cilíndrico
devem estar no mesmo
L
Figura 1 – Exemplo de construção para verificação indireta de uma junta flangeada
à prova de explosão do Grupo I
5.2.3 Juntas de encaixe
Para a determinação do comprimento L de uma junta de encaixe, um dos seguintes casos deve ser
considerado:
— a parte cilíndrica e a parte plana (ver Figura 2-a). Neste caso, o interstício não pode em lugar
algum exceder os valores máximos dados nas Tabelas 2 e 3; ou
— somente a parte cilíndrica (ver Figura 2-b). Neste caso, a parte plana não precisa estar de acordo
com os requisitos das Tabelas 2 e 3.
NOTA Para gaxetas, ver também 5.4.
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1
c f
f
d
1
L
Figura 2a – Parte cilíndrica e parte plana Figura 2b – Somente parte cilíndrica
Legenda
L = c + d (I, IIA, IIB, IIC)
c ≥ 6,0 mm (IIC)
≥ 3,0 mm (I, IIA, IIB)
d ≥ 0,50 L (IIC)
f ≤ 1,0 mm (I, IIA, IIB, IIC)
1 interior do invólucro
Figura 2 – Juntas de encaixe
5.2.4 Furos nas superfícies da junta
5.2.4.1 Generalidades
Onde uma junta plana ou a parte plana ou superfície parcialmente cilíndrica (ver 5.2.6) de uma junta
é interrompida por furos para a passagem de fixações roscadas para montagem de partes de um
invólucro à prova de explosão, a distância l para a extremidade do furo deve ser igual ou maior que
a) 6 mm, quando o comprimento de junta L for menor do que 12,5 mm,
b) 8 mm, quando o comprimento de junta L for igual ou maior do que 12,5 mm, mas menor do que
25 mm,
c) 9 mm, quando o comprimento de junta L for igual ou maior do que 25 mm.
NOTA Os requisitos para folga dos furos das fixações são especificados na ABNT NBR IEC 60079-0.
A distância l é determinada como a seguir.
NOTA BRASILEIRA Os requisitos para a instalação de insertos roscados metálicos em invólucros de
alumínio Ex “d” são indicados na Folha de Decisão IECEx DS 2015/006 – Use of thread inserts in aluminium
flameproof enclosures.
5.2.4.2 Juntas flangeadas com furos externos ao invólucro (ver Figuras 3 e 5)
A distância l é medida entre cada furo e a parte interna do invólucro.
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5.2.4.3 Juntas flangeadas com furos internos ao invólucro (ver Figura 4)
A distância l é medida entre cada furo e a parte externa do invólucro.
5.2.4.4 Juntas de encaixe onde, para as extremidades dos furos, a junta consiste em uma
parte cilíndrica e uma parte plana (ver Figura 6)
A distância l é definida como a seguir:
— a soma do comprimento a da parte cilíndrica e o comprimento b da parte plana, se f for menor ou
igual a 1 mm e se o interstício da parte cilíndrica for menor ou igual a 0,2 mm para equipamentos
elétricos dos Grupos I e IIA, 0,15 mm para equipamentos elétricos do Grupo IIB, ou 0,1 mm para
equipamentos elétricos do Grupo IIC (interstício reduzido); ou
— somente o comprimento b da parte plana, se qualquer uma das condições acima mencionadas
não for atendida.
L
1
l
Figura 3 – Furos em superfícies de juntas
flangeadas – Exemplo 1
l
L
1
Figura 4 – Furos em superfícies de juntas
flangeadas – Exemplo 2
L
1
l
Figura 5 – Furos em superfícies
de juntas flangeadas – Exemplo 3
1
b f
L l
i
a
f
i ≤ 0,20 mm (I,IIA)
i ≤ 0,15 mm (IIB)
i ≤ 0,10 mm (IIC)
Figura 6 – Furos em superfícies
de juntas de encaixe – Exemplo 1
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L
l
Figura 7 – Furos em superfícies
de juntas de encaixe – Exemplo 2
l
1
L
Figura 8 – Furos em superfícies
de juntas de encaixe – Exemplo 3
Legenda
1 interior do invólucro
5.2.4.5 Juntas de encaixe onde, para a borda dos furos, a junta consiste somente na parte
plana (ver Figuras 7 e 8), desde que as juntas flangeadas sejam permitidas (ver 5.2.7)
A distância l é o comprimento da parte plana entre o interior do invólucro e um furo, onde o furo
é externo ao invólucro (ver Figura 7) ou entre um furo e o exterior do invólucro, onde o furo é interno
ao invólucro (ver Figura 8).
5.2.5 Juntas cônicas
Onde as juntas incluem superfícies cônicas, o comprimento da junta e o interstício normal para
superfícies das juntas devem atender aos valores pertinentes das Tabelas 2 e 3. O interstício deve ser
uniforme ao longo da parte cônica. Para equipamentos elétricos do Grupo IIC, o ângulo de conicidade
não pode exceder 5°.
NOTA O ângulo de conicidade é considerado entre o eixo principal do cone e a superfície do cone.
5.2.6 Juntas com superfícies cilíndricas parciais (não são permitidas para o Grupo IIC)
Não pode existir interstício intencional entre as duas partes (ver Figura 9a).
O comprimento da junta deve atender aos requisitos da Tabela 2.
Os diâmetros das superfícies cilíndricas de duas partes que formam uma junta à prova de explosão
e suas tolerâncias devem atender aos requisitos pertinentes para interstício de uma junta cilíndrica,
dados na Tabela 2.
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Figura 9a – Exemplo de uma junta com superfície cilíndrica parcial
T α
Y
Y ≥5T
Comprimento para ensaio = Y/1,5
T =1,25mm
α = 60°(±5°)
Figura 9b – Exemplo de junta serrilhada
Figura 9 – Exemplos de fabricação de juntas
5.2.7 Juntas flangeadas para atmosferas contendo acetileno
Juntas flangeadas somente são permitidas para equipamentos elétricos do Grupo IIC destinados ao
uso em atmosferas explosivas contendo acetileno e considerando todas as condições encontradas,
como a seguir:
— interstício i ≤ 0,04 mm;
— comprimento L ≥ 9,5 mm; e
— volume ≤ 500 cm3.
5.2.8 Juntas serrilhadas
Juntas serrilhadas não precisam atender aos requisitos das Tabelas 2 e 3, mas devem ter
— no mínimo cinco filetes completamente acoplados,
— um passo maior ou igual a 1,25 mm, e
— um ângulo de inclinação de 60° (± 5°).
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Juntas serrilhadas devem ser utilizadas somente em juntas que são fixadas em uma posição durante
operação.
Juntas serrilhadas devem atender aos requisitos de ensaio de 15.3, com a) o interstício de ensaio, iE,
entre os filetes de encaixe como especificado em 15.3, com base no interstício máximo de fabricação
do fabricante, iC, e b) o comprimento de ensaio reduzido para Y/1,5.
Se o interstício de fabricação máximo for diferente daquele apresentado nas Tabelas 2 ou 3 para
uma junta flangeada de mesmo comprimento (determinado pela multiplicação do passo pelo número
de filetes), as “condições de uso” requeridas de 5.1 são aplicadas.
Ver Figura 9b.
5.2.9 Juntas de múltiplos segmentos
As juntas de múltiplos segmentos deve consistir em não menos que três segmentos adjacentes onde
os caminhos trocam de direção não menos do que duas vezes por 90° ± 5°.
As juntas de múltiplos segmentos não precisam atender aos requisitos das Tabelas 2 ou 3, mas devem
satisfazer os requisitos de ensaio de 15.3 com o comprimento de ensaio de cada segmento reduzido
para não mais do que 75 % dos comprimentos mínimos especificados nos desenhos dos fabricantes.
Para invólucros à prova de explosão que contenham juntas de múltiplos segmentos, o número
do certificado do equipamento deve incluir o sufixo “X” de acordo com a marcação requerida na
ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições específicas de uso listadas no certificado devem detalhar um
dos seguintes:
— dimensões das juntas à prova de explosão devem ser detalhadas; ou
— especificadas nos desenhos referenciados nos detalhes e dimensões das juntas à prova
de explosão; ou
— especificadas nos manuais para contato do fabricante original para informação das dimensões
das juntas à prova de explosão; ou
— indicações específicas que as juntas à prova de explosão não são destinadas a serem
reparadas.
NOTA 1 AABNT NBR IEC 60079-0 permite a utilização de uma marcação de advertência em equipamentos
como uma alternativa para os requisitos de marcação “X”.
NOTA 2 Juntas com múltiplos segmentos são diferentes das juntas do tipo labirinto sobre eixos rotativos,
como indicado nesta Norma (*ver 8.1.3).
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Tabela 2 – Comprimentos mínimos de juntas e interstícios máximos
para invólucros dos Grupos I, IIA e IIB
Tipo de junta
Comprimento
mínimo da
junta L
mm
Interstício máximo
mm
Para um volume
cm3
V ≤ 100
Para um
volume
cm3
100 < V ≤ 500
Para um volume
cm3
500 < V ≤ 2 000
Para um volume
cm3
2 000 < V ≤ 5 750
Para um volume
cm3
V > 5 750
I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB
Juntas flangeadas,
cilíndricas
ou de encaixe
6
9,5
12,5
25
0,30
0,35
0,40
0,50
0,30
0,30
0,30
0,40
0,20
0,20
0,20
0,20
–
0,35
0,40
0,50
–
0,30
0,30
0,40
–
0,20
0,20
0,20
–
0,08
0,40
0,50
–
0,08
0,30
0,40
–
0,08
0,20
0,20
–
–
0,40
0,50
–
0,08
0,20
0,40
–
0,08
0,15
0,20
–
–
0,40
0,50
–
0,08
0,20
0,40
–
–
0,15
0,20
Juntas
cilíndricas
para
eixos de
máquinas
elétricas
girantes
com:
Mancais
de
bucha
6
9,5
12,5
25
40
0,30
0,35
0,40
0,50
0,60
0,30
0,30
0,35
0,40
0,50
0,20
0,20
0,25
0,30
0,40
–
0,35
0,40
0,50
0,60
–
0,30
0,30
0,40
0,50
–
0,20
0,20
0,25
0,30
–
–
0,40
0,50
0,60
–
–
0,30
0,40
0,50
–
–
0,20
0,25
0,30
–
–
0,40
0,50
0,60
–
–
0,20
0,40
0,50
–
–
–
0,20
0,25
–
–
0,40
0,50
0,60
–
–
0,20
0,40
0,50
–
–
–
0,20
0,25
Mancais
de rola-
mentos
6
9,5
12,5
25
40
0,45
0,50
0,60
0,75
0,80
0,45
0,45
0,50
0,60
0,75
0,30
0,35
0,40
0,45
0,60
–
0,50
0,60
0,75
0,80
–
0,40
0,45
0,60
0,75
–
0,25
0,30
0,40
0,45
–
–
0,60
0,75
0,80
–
–
0,45
0,60
0,75
–
–
0,30
0,40
0,45
–
–
0,60
0,75
0,80
–
–
0,30
0,60
0,75
–
–
0,20
0,30
0,40
–
–
0,60
0,75
0,80
–
–
0,30
0,60
0,75
–
–
0,20
0,30
0,40
Os valores de fabricação arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 80000-1 [3] necessitam ser levados em
consideração quando for determinado o interstício máximo.
NOTA Nesta edição da ABNT NBR IEC 60079-1, duas novas colunas foram introduzidas nesta Tabela 2, que subdividiu
a coluna V > 2 000” nas colunas “2 000 < V < 5 750” e “V > 5 750”. Esta subdivisão foi feita para introduzir as dimensões
do interstício máximo para juntas flangeadas, cilíndricas e de encaixe, com comprimento mínimo de junta L de 9,5 mm,
quando nenhum valor existia anteriormente. Especificamente, foram introduzidos os valores “0,08” para os Grupos IIA
e IIB quando o volume é “2 000 < V < 5 750” e “0,08” para o Grupo IIA, quando o volume é “V > 5 750”. Estes valores
de interstícios máximos e as subdivisões associadas de volume são baseados nas dimensões históricas de interstícios
à prova de explosão Classe I, Divisão 1, documentada na ANSI/UL 1203 [4].
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Tabela 3 – Comprimento mínimo da junta e interstício máximo para invólucros do Grupo IIC
Tipo de junta
Comprimento
mínimo da
junta L
mm
Interstício máximo
mm
Para um
volume
cm3
V ≤ 100
Para um
volume
cm3
100 < V ≤ 500
Para um
volume
cm3
500 < V ≤ 2 000
Para um
volume
cm3
V > 2 000
Juntas flangeadas a
6
9,5
15,8
25
0,10
0,10
0,10
0,10
–
0,10
0,10
0,10
–
–
0,04
0,04
–
–
–
0,04
Juntas de
encaixe
(Figura
2a)
c ≥ 6 mm
d ≥ 0,5 L
L = c + d
f ≤ 1 mm
12,5
25
40
0,15
0,18b
0,20c
0,15
0,18b
0,20c
0,15
0,18b
0,20c
–
0,18b
0,20c
Juntas cilíndricas
Juntas de encaixe
(Figura 2b)
6
9,5
12,5
25
40
0,10
0,10
0,15
0,15
0,20
–
0,10
0,15
0,15
0,20
–
–
0,15
0,15
0,20
–
–
–
0,15
0,20
Juntas cilíndricas
para eixos de
máquinas elétricas
com mancais de
rolamento
6
9,5
12,5
25
40
0,15
0,15
0,25
0,25
0,30
–
0,15
0,25
0,25
0,30
–
–
0,25
0,25
0,30
–
–
–
0,25
0,30
a Juntas flangeadas são permitidas somente para misturas explosivas de acetileno e ar de acordo com 5.2.7.
b O interstício máximo da parte cilíndrica aumentado para 0,20 mm, se f < 0,5 mm.
c O interstício máximo da parte cilíndrica aumentado para 0,25 mm, se f < 0,5 mm.
Os valores de fabricação arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 80000-1 necessitam ser levados em consi-
deração quando for determinado o interstício máximo.
5.3 Juntas roscadas
As juntas roscadas devem atender aos requisitos da Tabela 4 ou 5.
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Tabela 4 – Juntas cilíndricas roscadas
Passo
Qualidade dos filetes e tipo de rosca
Filetes acoplados
Profundidade do acoplamento
Volume ≤ 100 cm3
Volume > 100 cm3
≥ 0,7 mma
Qualidade da tolerância fina ou média, de acordo com
a ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3b
≥ 5
≥ 5 mm
≥ 8 mm
a Onde o passo exceder 2 mm, precauções especiais de fabricação podem ser necessárias (por
exemplo, maior número de filetes acoplados) para assegurar que o equipamento elétrico possa
atender ao ensaio de não propagação de acordo com 15.3.
b Juntas cilíndricas que não estejam de acordo com a ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3
em relação à qualidade dos filetes e tipo de rosca são permitidas, se o ensaio de não propagação
de acordo com 15.3 tiver sido atendido quando o comprimento da junta roscada especificada pelo
fabricante é reduzido pelo fator especificado na Tabela 9.
Tabela 5 – Juntas roscadas a,c
Filetes em cada parte ≥ 5 b
a Roscas interna e externa devem ser do mesmo tamanho nominal.
b Roscas NPT devem ser de acordo com a ANSI/ASME B1.20.1 e devem ser acopladas
firmemente com ferramenta.
As roscas do tipo macho com trecho não roscado devem ser projetadas com:
1) um comprimento efetivo de rosca não menor do que a dimensão “L2”; e
2) um comprimento não menor do que a dimensão “L4” entre a face sem rosca e o último
filete de rosca
Roscas fêmeas devem ser calibradas “nivelando” para “duas voltas”, utilizando um calibre L1
c Quando a junta roscada cônica consistir em ambas as partes roscadas interna (fêmea) e externa
(macho) com pelo menos 4,5 filetes completamente acoplados, os requisitos da nota b nesta
Tabela não necessitam ser aplicados.
NOTA Ver Anexo C para requisitos de roscas cônicas aplicáveis a dispositivos de entrada à prova
de explosão.
5.4 Gaxetas (incluindo O-rings)
Se uma gaxeta de material compressível ou elástico for utilizada, por exemplo, para proteger contra
a penetração de umidade ou poeira ou contra vazamento de um líquido, esta deve ser aplicada como
um suplemento; isto quer dizer que nem o material compressível nem o material elástico deve ser
considerado na determinação do comprimento de junta à prova de explosão, nem interrompê-la.
A gaxeta deve ser montada de modo que
a) o interstício permissível e o comprimento da junta flangeadas ou parte plana de uma junta de
encaixe sejam mantidos, e
b) o comprimento mínimo de junta, de uma junta cilíndrica ou da parte cilíndrica de uma junta de
encaixe seja mantido antes e depois da compressão.
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Estes requisitos não se aplicam aos prensa-cabos (ver 13.4) ou às juntas que contenham uma gaxeta
de selagem de metal ou de material compressível não inflamável com um revestimento metálico.
Tal gaxeta de selagem contribui para a proteção de explosão, e neste caso o interstício entre cada
superfície da parte plana deve ser medido após a compressão. O comprimento mínimo da parte
cilíndrica deve ser mantido antes e após a compressão.
Ver Figuras 10 a 16.
1
2
L
1
2
L
Figura 10 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 1
Figura 11 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 2
3
L
1 1
3 L
Figura 12 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 3
Figura 13 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 4
1
2
L
1
3
L
Figura 14 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 5
Figura 15 – Ilustração dos requisitos
relacionados às gaxetas – Exemplo 6
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1
4
L
Legenda
1 interior do invólucro
2 anel de vedação O-ring
3 gaxeta
4 gaxeta metálica ou revestida de material metálico
Figura 16 – Ilustração dos requisitos relacionados com gaxetas – Exemplo 7
5.5 Equipamentos que utilizam capilares
Os capilares devem estar de acordo com as dimensões de interstício dadas na Tabela 2 ou Tabela 3,
para juntas cilíndricas utilizando 0 como diâmetro da parte interna ou, quando os capilares não atenderem
aos valores de interstícios dados nestas tabelas, o equipamento deve ser avaliado de acordo com
o ensaio de não propagação de uma ignição interna de acordo com 15.3.
6 Juntas seladas
6.1 Juntas com composto selante
6.1.1 Generalidades
Partes de um invólucro à prova de explosão podem ser seladas diretamente na parede do invólucro,
de tal forma que constituam uma montagem inseparável, ou uma moldura metálica tal que a monta-
gem possa ser substituída como uma unidade sem danificar a selagem.
Se uma junta selada não atender aos requisitos da Seção 5 na ausência do material de selagem,
esta deve ser submetida ao ensaio de resistência térmica ao calor e ao frio, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.
Uma amostra não alterada de uma montagem de junta selada representativa de produção deve ser
utilizada para avaliação e propósitos de ensaio.
Uma junta à prova de explosão de acordo com a Seção 5, a qual também incorpora composto
selante, e a qual é ensaiada sem o composto selante de acordo com 15.3, não precisa atender
completamente os requisitos da Seção 6.
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6.1.2 Resistência mecânica
Juntas seladas somente são permitidas para garantir a vedação de invólucros à prova de explosão
dos quais elas fazem parte. Arranjos devem ser feitos na construção tal que a resistência mecânica do
conjunto não dependa somente da adesão da selagem. Meios mecânicos suplementares para fixar a
junta selada não podem ser danificados pela abertura de portas ou tampas que foram projetadas para
serem abertas durante a instalação ou manutenção.
Juntas seladas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:
a) Duas amostras representativas da produção devem ser submetidas ao ensaio de sobrepressão
com água, de acordo com 15.2.3.2. O ensaio é considerado satisfatório se um papel mata-borrão,
posicionado abaixo de cada amostra em ensaio, estiver livre de qualquer traço de vazamento.
b) As mesmas amostras de a) acima, ou um conjunto de amostras em separado, devem ser sub-
metidas a ensaios de invólucros de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Subsequentemente
a este condicionamento, as amostras devem ser submetidas ao ensaio de sobrepressão com
água de acordo com 15.2.3.2. O ensaio é considerado satisfatório se um papel mata-borrão,
posicionado abaixo de cada amostra em ensaio, estiver livre de qualquer traço de vazamento
NOTA Os ensaios de invólucros de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 permitem que os ensaios
sejam conduzidos tanto em um conjunto de duas amostras quanto em um conjunto de quatro amostras, com
a diferença sendo o número de ensaios conduzidos em cada amostra.
Se houver qualquer vazamento sobre o papel mata-borrão como resultado do ensaio nas amostras
de 6.1.2 b), então a junta selada de uma amostra que apresenta vazamento após ser submetida
aos ensaios de invólucros e à pressão hidráulica deve ser submetida aos seguintes ensaios:
— ensaio de erosão por chama de acordo com 19.4, mas sem qualquer modificação nas juntas
seladas das amostras de ensaios, seguido por
— ensaio de não propagação de acordo com 15.3.2.1, ou ensaio de não propagação de acordo com
15.3.3.3 ou 15.3.3.4, assim como aplicável ao grupo de equipamento, sem qualquer modificação
para as juntas seladas da amostra de ensaio.
A junta selada é considerada satisfatória se o ensaio de não propagação for considerado satisfatório.
Ensaios de sobrepressão de rotina de juntas seladas (de acordo com Seção 16) devem ser realizados
sempre que 1,5 vez ou 3 vezes da pressão de referência forem necessárias para atender a 6.1.2.
6.1.3 Comprimento de juntas seladas
O menor caminho através da junta selada do interior para o exterior de um invólucro à prova de
explosão de volume V deve ser:
≥ 3 mm, se V ≤ 10 cm3
≥ 6 mm, se 10 cm3 < V ≤ 100 cm3
≥ 10 mm, se V > 100 cm3
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6.2 Juntas de vidro fundido
6.2.1 Generalidades
Juntas de vidro fundido são juntas vidro / metal formadas pela aplicação de vidro fundido em uma
moldura de metal, resultando em ligação física ou química entre o vidro e a moldura de metal.
6.2.2 Comprimento de juntas de vidro fundido
O caminho através de uma junta de vidro fundido de dentro para fora de um invólucro à prova
de explosão deve ser ≥ 3 mm.
7 Eixos de operação
Onde um eixo de operação passar através da parede de um invólucro à prova de explosão,
os seguintes requisitos devem ser atendidos.
— se o diâmetro do eixo de operação exceder o comprimento mínimo da junta especificada nas
Tabelas 2 e 3, o comprimento da junta deve ser pelo menos igual a este diâmetro, mas, entretanto,
sem exceder 25 mm;
— se a folga diametral aumentar como resultado do uso em serviço normal, arranjos apropriados
devem ser feitos para facilitar o retorno ao estado original, por exemplo, por meio de uma bucha
substituível. Alternativamente, o aumento do interstício devido ao desgaste pode ser evitado,
utilizando-se mancais de acordo com a Seção 8.
8 Requisitos suplementares para eixos e mancais
8.1 Juntas de eixos
8.1.1 Generalidades
Juntas à prova de explosão de eixos de máquinas elétricas girantes devem ser projetadas de tal
maneira que não estejam sujeitas ao desgaste sob condições normais de serviço.
A junta à prova de explosão pode ser
— uma junta cilíndrica (ver Figura 17),
— uma junta de labirinto (ver Figura 18),
— uma junta com bucha flutuante (ver Figura 19).
8.1.2 Juntas cilíndricas
Onde uma junta cilíndrica possuir ranhuras para retenção de graxa, a região contendo as ranhuras
não deve ser levada em consideração na determinação do comprimento da junta à prova de explosão
nem interrompê-la (ver Figura 17).
A folga radial mínima k (ver Figura 20) dos eixos de máquinas elétricas girantes não pode ser menor
do que 0,05 mm.
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8.1.3 Juntas de labirinto
Juntas de labirinto que não atendem aos requisitos das Tabelas 2 e 3 podem, entretanto, ser conside-
radas em conformidade com os requisitos desta Norma, se os ensaios especificados nas Seções 14
a 16 forem atendidos.
A folga radial mínima k (ver Figura 20) dos eixos de máquinas elétricas girantes não pode ser menor
do que 0,05 mm.
8.1.4 Juntas com buchas flutuantes
A determinação do máximo grau de flutuação da bucha deve levar em consideração a folga do mancal
e o desgaste permitido do mancal, de acordo com o especificado pelo fabricante. A bucha pode
mover-se livremente no sentido radial junto com o eixo e axialmente no eixo, mas deve permanecer
concêntrica com este. Um dispositivo deve prevenir a rotação da bucha (ver Figura 19).
Buchas flutuantes não são permitidas para equipamentos elétricos do Grupo IIC.
Ranhuras para retenção de graxa
L
Figura 17 – Exemplo de junta cilíndrica para eixo de máquina elétrica girante
Figura 18 – Exemplo de junta com labirinto para eixo de máquina elétrica girante
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1
2
1
L
L
Legenda
1 interstício
2 trava para evitar a rotação da bucha
Figura 19 – Exemplo de junta com bucha flutuante para eixo de máquina elétrica girante
k d m
D
Legenda
k folga radial mínima permissível sem fricção
m folga radial máxima considerando k
D-d folga diametral
Figura 20 – Junta de eixo de máquinas elétricas girantes
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  • 1. edição ABNT NBR IEC NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 88 páginas © ABNT 2016 © IEC 2014 - 60079-1 Terceira 21.06.2016 Atmosferas explosivas Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à prova de explosão “d” Explosive atmospheres Part 1: Equipment protection by flameproof enclosures “d” 29.260.20 06332-2 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 2. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 © IEC 2014 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 3. Prefácio Nacional ................................................................................................................................x Introdução.........................................................................................................................................xvi 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas.....................................................................................................1 3 Termos e definições...........................................................................................................2 4 Nível de proteção (nível de proteção de equipamento, EPL).........................................4 4.1 Generalidades.....................................................................................................................4 4.2 Requisitos para o nível de proteção “da”........................................................................5 4.3 Requisitos para o nível de proteção “db”........................................................................5 4.4 Requisitos para o nível de proteção “dc”........................................................................5 4.4.1 Generalidades.....................................................................................................................5 4.4.2 Fabricação de dispositivos “dc” ......................................................................................6 4.4.3 Ensaios de dispositivos “dc”............................................................................................6 5 Juntas à prova de explosão ..............................................................................................6 5.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................6 5.2 Juntas não roscadas..........................................................................................................7 5.2.1 Comprimento das juntas (L)..............................................................................................7 5.2.2 Interstício (i)........................................................................................................................8 5.2.3 Juntas de encaixe ..............................................................................................................8 5.2.4 Furos nas superfícies da junta .........................................................................................9 5.2.5 Juntas cônicas .................................................................................................................11 5.2.6 Juntas com superfícies cilíndricas parciais (não são permitidas para o Grupo IIC).11 5.2.7 Juntas flangeadas para atmosferas contendo acetileno .............................................12 5.2.8 Juntas serrilhadas............................................................................................................12 5.2.9 Juntas de múltiplos segmentos......................................................................................13 5.3 Juntas roscadas...............................................................................................................15 5.4 Gaxetas (incluindo O-rings) ............................................................................................16 5.5 Equipamentos que utilizam capilares ............................................................................18 6 Juntas seladas..................................................................................................................18 6.1 Juntas com composto selante........................................................................................18 6.1.1 Generalidades...................................................................................................................18 6.1.2 Resistência mecânica......................................................................................................19 6.1.3 Comprimento de juntas seladas.....................................................................................19 6.2 Juntas de vidro fundido...................................................................................................20 6.2.1 Generalidades...................................................................................................................20 6.2.2 Comprimento de juntas de vidro fundido......................................................................20 7 Eixos de operação............................................................................................................20 8 Requisitos suplementares para eixos e mancais .........................................................20 8.1 Juntas de eixos ................................................................................................................20 8.1.1 Generalidades...................................................................................................................20 8.1.2 Juntas cilíndricas.............................................................................................................20 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Sumário Página Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 4. 8.1.3 Juntas de labirinto ...........................................................................................................21 8.1.4 Juntas com buchas flutuantes........................................................................................21 8.2 Mancais .............................................................................................................................23 8.2.1 Mancais de bucha de deslizamento ...............................................................................23 8.2.2 Mancais de rolamentos....................................................................................................23 9 Partes transmissoras de luz............................................................................................23 10 Dispositivos de drenos e respiros que formam parte de um invólucro à prova de explosão............................................................................................................................23 10.1 Generalidades...................................................................................................................23 10.2 Aberturas para drenos ou respiros ................................................................................24 10.3 Limites de composição....................................................................................................24 10.4 Dimensões ........................................................................................................................24 10.5 Elementos com caminhos mensuráveis........................................................................24 10.6 Elementos com caminhos não mensuráveis ................................................................24 10.7 Dispositivos removíveis ..................................................................................................24 10.7.1 Generalidades...................................................................................................................24 10.7.2 Arranjos de montagem de elementos ............................................................................25 10.8 Resistência mecânica......................................................................................................25 10.9 Dispositivos de drenagem e respiro quando utilizados como componentes “Ex”...25 10.9.1 Generalidades...................................................................................................................25 10.9.2 Arranjos de montagem de elementos e componentes.................................................25 10.9.3 Ensaios de tipo para dispositivos de dreno e respiro utilizados como componentes “Ex” ...................................................................................................................................25 10.9.4 Certificados de componentes “Ex”................................................................................29 11 Dispositivos de fixação e aberturas...............................................................................29 12 Materiais............................................................................................................................30 13 Entradas para invólucros à prova de explosão.............................................................32 13.1 Generalidades...................................................................................................................32 13.2 Furos roscados ................................................................................................................32 13.3 Furos não roscados (somente para Grupo I) ................................................................33 13.4 Prensa-cabos....................................................................................................................33 13.5 Dispositivos de selagem de eletrodutos........................................................................34 13.6 Plugues, tomadas e dispositivos acopláveis para cabos ............................................35 13.7 Buchas ..............................................................................................................................35 13.8 Bujões ...............................................................................................................................36 14 Verificações e ensaios.....................................................................................................36 15 Ensaios de tipo.................................................................................................................37 15.1 Generalidades...................................................................................................................37 15.2 Ensaio da capacidade do invólucro suportar a pressão..............................................37 15.2.1 Generalidades...................................................................................................................37 15.2.2 Determinação da pressão de explosão (pressão de referência) .................................38 15.2.3 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................41 15.3 Ensaio de não propagação de uma ignição interna .....................................................42 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iv ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 5. 15.3.1 Generalidades...................................................................................................................42 15.3.2 Equipamentos elétricos dos Grupos I, IIA e IIB.............................................................44 15.3.3 Equipamentos elétricos do Grupo IIC............................................................................46 15.4 Ensaios de invólucros à prova de explosão com dispositivos de drenagem e respiros .............................................................................................................................47 15.4.1 Generalidades...................................................................................................................47 15.4.2 Ensaio da capacidade do invólucro para suportar pressão ........................................48 15.4.3 Ensaios térmicos..............................................................................................................48 15.4.4 Ensaio de não propagação de uma ignição interna .....................................................49 15.5 Ensaios para dispositivos “dc” ......................................................................................50 15.5.1 Generalidades...................................................................................................................50 15.5.2 Preparação das amostras “dc”.......................................................................................50 15.5.3 Condições de ensaio para dispositivos “dc”................................................................50 16 Ensaios de rotina .............................................................................................................50 16.1 Generalidades...................................................................................................................50 16.2 Invólucros não incorporando uma construção soldada ..............................................51 16.3 Invólucros incorporando uma construção soldada......................................................52 16.4 Buchas não específicas para um invólucro à prova de explosão...............................52 16.5 Critério de aceitação........................................................................................................52 16.6 Ensaio de lote...................................................................................................................52 17 Conjuntos de manobra para o Grupo I...........................................................................53 17.1 Generalidades...................................................................................................................53 17.2 Meios de isolação.............................................................................................................53 17.2.1 Generalidades...................................................................................................................53 17.3 Portas ou tampas .............................................................................................................53 17.3.1 Portas ou tampas de atuação rápida..............................................................................53 17.3.2 Portas ou tampas fixadas por parafusos.......................................................................54 17.3.3 Portas ou tampas roscadas ............................................................................................54 18 Porta-lâmpadas e bases de lâmpada .............................................................................54 18.1 Generalidades...................................................................................................................54 18.2 Dispositivo para evitar que a lâmpada afrouxe em operação......................................54 18.3 Suportes e protetores para lâmpadas com protetores cilíndricos..............................54 18.4 Suportes para lâmpadas com protetores roscados .....................................................54 19 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros ................................55 19.1 Generalidades...................................................................................................................55 19.2 Resistência ao trilhamento e distância de escoamento em superfícies internas das paredes do invólucro.......................................................................................................55 19.3 Requisitos para ensaios de tipo .....................................................................................55 19.4 Ensaio de erosão por chama ..........................................................................................55 20 Marcação...........................................................................................................................56 20.1 Generalidades...................................................................................................................56 20.2 Marcações de advertências e de alertas........................................................................56 20.3 Marcações informativas ..................................................................................................56 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. 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  • 6. 21 Instruções .........................................................................................................................57 Anexo A (normativo) Requisitos adicionais para elementos em chapa prensada (colmeia) de dispositivos de drenagem e respiro...............................................................................58 Anexo B (normativo) Requisitos adicionais para elementos com caminhos não mensuráveis, de dispositivos de drenagem e respiro..........................................................................59 B.1 Elementos de metal sinterizado......................................................................................59 B.2 Elementos de telas metálicas prensadas ......................................................................59 B.3 Elementos de metal poroso ............................................................................................60 Anexo C (normativo) Requisitos adicionais para dispositivos de entrada à prova de explosão.......................................................................................................................62 C.1 Generalidades...................................................................................................................62 C.2 Requisitos construtivos ..................................................................................................62 C.2.1 Métodos de vedação........................................................................................................62 C.2.1.1 Prensa-cabos e dispositivos de vedação de eletroduto com anéis de vedação elastomérico .....................................................................................................................62 C.2.1.2 Prensa-cabos selado com composto selante ...............................................................62 C.2.1.3 Unidades seladoras com composto selante .................................................................63 C.2.1.4 Buchas de passagem seladas ........................................................................................63 C.2.2 Juntas à prova de explosão ............................................................................................64 C.2.2.1 Juntas roscadas...............................................................................................................64 C.2.3.2 Bujões “Ex” com rosca métrica......................................................................................66 C.2.3.3 Bujões “Ex” com rosca NPT ...........................................................................................66 C.2.4 Requisitos construtivos para adaptadores roscados “Ex” .........................................66 C.3 Ensaios de tipo.................................................................................................................66 C.3.1 Ensaio de vedação...........................................................................................................66 C.3.1.1 Generalidades...................................................................................................................66 C.3.1.2 Prensa-cabos e dispositivos de selagem de eletrodutos com anel de vedação .......67 C.3.1.4 Dispositivos de selagem de eletrodutos com composto selante................................68 C.3.2 Ensaio de resistência mecânica .....................................................................................68 C.3.2.1 Prensa-cabos com elemento de compressão roscada ................................................68 C.3.2.4 Critério de aceitação........................................................................................................69 C.3.3 Ensaio de tipo para bujões “Ex”.....................................................................................69 C.3.3.1 Ensaio de torque ..............................................................................................................69 C.3.3.2 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................69 C.3.4 Ensaio de tipo para adaptadores roscados “Ex”..........................................................70 C.3.4.1 Ensaio de torque ..............................................................................................................70 C.3.4.2 Ensaio de impacto............................................................................................................70 C.3.4.3 Ensaio de sobrepressão..................................................................................................70 Anexo D (normativo) Invólucros vazios à prova de explosão como componentes “Ex”............72 D.1 Generalidades...................................................................................................................72 D.2 Observações preliminares ..............................................................................................72 D.3 Requisitos para invólucro como componentes “Ex” ...................................................72 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vi ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 7. D.4 Conversão de um certificado de componente “Ex” em um equipamento completamente certificado .............................................................................................74 D.4.1 Procedimento ...................................................................................................................74 D.4.2 Aplicação da relação de limitações................................................................................74 Anexo E (normativo) Acumuladores e baterias utilizadas em invólucros à prova de explosão “d”................................................................................................................75 E.1 Observações preliminares ..............................................................................................75 E.2 Sistemas eletroquímicos aceitáveis...............................................................................75 E.3 Requisitos gerais para acumuladores (ou baterias) no interior de invólucros à prova de explosão.........................................................................................................76 E.4 Arranjos de dispositivos de segurança .........................................................................77 E.4.1 Prevenção de temperaturas excessivas e danos aos acumuladores.........................77 E.4.2 Prevenção de reversão de polaridade do acumulador ou carga reversa por outro acumulador na mesma bateria........................................................................................77 E.5 Recarga de acumuladores secundários no interior de invólucros à prova de explosão............................................................................................................................79 E.6 Faixa de proteção de diodos e garantias dos dispositivos de proteção ...................80 Anexo F (informativo) Propriedades mecânicas para parafusos e porcas ...................................81 Anexo G (normativo) Requisitos adicionais para invólucros à prova de explosão com uma fonte interna de liberação (sistema de contenção).......................................................83 G.1 Generalidades...................................................................................................................83 G.2 Condições de liberação...................................................................................................84 G.2.1 Sem liberação...................................................................................................................84 G.2.2 Liberação limitada de um gás ou vapor.........................................................................84 G.2.3 Liberação limitada de um líquido ...................................................................................84 G.3 Requisitos de projeto para sistemas de contenção ....................................................84 G.3.1 Requisitos gerais de projeto...........................................................................................84 G.3.2 Sistema de contenção infalível.......................................................................................85 G.3.3 Sistema de contenção com liberação limitada .............................................................85 G.4 Ensaios de tipo para o sistema de contenção ..............................................................86 G.4.1 Ensaio de sobrepressão .................................................................................................86 G.4.2 Ensaio de vazamento para um sistema de contenção infalível...................................86 G.4.3 Ensaio de vazamento para um sistema de contenção com liberação limitada ........86 Anexo H (normativo) Requisitos para máquinas com invólucros à prova de explosão “d” acionados por conversores ............................................................................................87 H.1 Generalidades...................................................................................................................87 H.2 Requisitos construtivos para mancais ..........................................................................87 H.3 Requisitos para temperatura...........................................................................................87 Bibliografia.........................................................................................................................................88 Figuras Figura 1 – Exemplo de construção para verificação indireta de uma junta flangeada à prova de explosão do Grupo I........................................................................................8 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 8. Tabelas Tabela 1 – Quantidade de ensaios de não propagação para o nível de proteção “da”................5 Tabela 2 – Comprimentos mínimos de juntas e interstícios máximos para invólucros dos Grupos I, IIA e IIB .........................................................................14 Tabela 3 – Comprimento mínimo da junta e interstício máximo para invólucros do Grupo IIC 15 Tabela 4 – Juntas cilíndricas roscadas ...........................................................................................16 Tabela 5 – Juntas roscadas a,c.........................................................................................................16 Tabela 6 – Condições para a determinação da máxima temperatura de superfície ...................36 Tabela 7 – Fatores de ensaio para condições de temperatura ambiente reduzidas...................38 Tabela 8 – Pressões relativas para equipamentos de pequenas dimensões..............................41 Tabela 9 – Redução no comprimento de uma junta roscada para ensaio de não propagação ..........................................................................................................43 Tabela 10 – Fatores de ensaio para aumento de pressão ou interstício de ensaio (iE)..............44 Figura 2 – Juntas de encaixe..............................................................................................................9 Figura 3 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 1............................................10 Figura 4 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 2............................................10 Figura 5 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 3............................................10 Figura 6 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 1 ............................................10 Figura 7 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 2 ............................................11 Figura 8 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 3 ............................................11 Figura 9 – Exemplos de fabricação de juntas.................................................................................12 Figura 10 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 1 .............................17 Figura 11 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 2..............................17 Figura 12 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 3 .............................17 Figura 13 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 4 .............................17 Figura 14 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 5 .............................17 Figura 15 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 6 .............................17 Figura 16 – Ilustração dos requisitos relacionados com gaxetas – Exemplo 7..........................18 Figura 17 – Exemplo de junta cilíndrica para eixo de máquina elétrica girante..........................21 Figura 18 – Exemplo de junta com labirinto para eixo de máquina elétrica girante...................21 Figura 19 – Exemplo de junta com bucha flutuante para eixo de máquina elétrica girante ......22 Figura 20 – Junta de eixo de máquinas elétricas girantes............................................................22 Figura 21 – Ensaio de componentes para dispositivos de drenagem e respiros.......................27 Figura 22 – Exemplo de possibilidade de documentação.............................................................33 Figura 23 – Exemplo de uma forma de onda de formato regular .................................................40 Figura 24 – Exemplo de uma forma de onda de formato irregular...............................................40 Figura C.1 – Exemplos de bujões para entradas não utilizadas...................................................65 Figura C.2 – Dispositivo para ensaio de vedação de prensa-cabos ............................................68 Figura C.3 – Exemplos de adaptadores roscados “Ex” ................................................................71 Figura E.1 – Arranjo de montagem de diodos para três acumuladores em série.......................78 Figura E.2 – Arranjo de diodos de bloqueio para atender a E.4.3 (terceiro exemplo)................79 Figura G.1 – Invólucro à prova de explosão com sistema de contenção....................................83 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados viii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 9. Tabela 11 – Distâncias mínimas de obstrução a partir de aberturas de flanges à prova de explosão “d”.........................................................44 Tabela 12 – Misturas gás/ar..............................................................................................................45 Tabela 13 – Pressões estáticas........................................................................................................51 Tabela 14 – Textos de marcações de advertências e de alertas...................................................56 Tabela 15 – Texto de marcações informativas................................................................................57 Tabela C.1 – Valores de torque de aperto, métrico ........................................................................70 Tabela C.2 – Valores de torque de aperto, NPT ..............................................................................71 Tabela E.1 – Acumuladores primários aceitáveis...........................................................................75 Tabela E.2 – Acumuladores secundários aceitáveis......................................................................76 Tabela F.1 ‒ Propriedades mecânicas de parafusos e porcas......................................................81 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 10. Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR IEC 60079-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão de Estudo de Requisitos Gerais de Equipamentos “Ex”, Equipamentos com Invólucros à Prova de Explosão (Ex “d”), Imersão em Areia (Ex “q”), Imersão em Óleo (Ex “o”), Encapsulamento em Resina (Ex “m”), Equipamentos Elétricos com Nível de Proteção de Equipamento (EPL) Ga e Luminárias para Capacetes para Minas Sujeitas a Grisu (CE-003:031.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 24.03.2016 a 24.04.2016. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-1:2014, Ed. 7.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-1:2009), a qual foi tecnicamente revisada. Esta edição da ABNT NBR IEC 60079-1 inclui as seguintes modificações significativas, em relação à edição anterior: Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Referências normativas (Remoção da data de edição da referência da ABNT NBR IEC 60079-0) 2 X Requisitos para o nível de proteção de equipamentos EPL “da” (Sensores catalíticos de detectores portáteis de gás combustível) 4.2 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados x ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 11. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Requisitos para o nível de proteção de equipamentos EPL “dc” (“Dispositivos centelhantes selados” da ABNT NBR IEC 60079-15) 4.4, 15.5 X Juntas à prova de explosão, Requisitos gerais (Detalhamento da documentação e exemplos de graxa para inibição de corrosão) 5.1 X Juntas à prova de explosão, Requisitos gerais (Condições específicas de utilização de juntas que não são pretendidas a serem reparadas) 5.1 X Juntas à prova de explosão, Requisitos gerais (Eletrodeposição com espessura superior a 0,008 mm) 5.1 X Juntas não roscadas, Interstício (i) (Interstícios intencionais entre as superfícies de juntas flangeadas) 5.2.2 X Juntas serrilhadas (Utilização e requisitos de ensaios) 5.2.8 X Juntas multipasso (Não menos que três segmentos adjacentes e duas mudanças de caminhos) 5.2.9 X Comprimento mínimo de junta e interstício máximo para invólucros dos Grupos IIA e IIB (Interstícios máximos para juntas flangeadas, cilíndricas e de encaixe de comprimento mínimo de 9,5 mm e volume maior que 2 000 cm3) Tabela 2 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xi ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 12. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Comprimento mínimo da junta e interstício máximo para invólucros dos Grupos I, IIA, IIB e IIC (ABNT NBR ISO 80000-1 para arredondamento de valores construtivos) Tabela 2, Tabela 3 X Juntas roscadas cilíndricas (ABNT NBR ISO 965-1 em relação às formas de roscas ou qualidade do ajuste ou do encaixe) Tabela 4 X Juntas roscadas cônicas (Fabricação de roscas internas (fêmea) e externas (macho)) Tabela 5 X Juntas resinadas (Meios mecânicos suplementares de fixação) 6.1.2 C1 Juntas resinadas (Critérios de avaliação se houver um vazamento) 6.1.2 X Juntas de vidro fundido (Juntas vidro/metal) 6.2 X Ensaios térmicos de dispositivos de respiro e drenagem (Classe de temperatura baseada na temperatura de superfície externa após período de ensaio de 10 min) 10.9.3.2 X Ensaio da capacidade de dispositivos de respiro e drenagem de suportar pressão (Relocado antes dos requisitos para ensaios térmicos após ensaios de não propagação) 10.9.3.4 X Certificados de componentes “Ex” (Faixa de temperatura de serviço para invólucros não metálicos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0) 10.9.4 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 13. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Dispositivos de fixação e aberturas (Relocação do conteúdo de elementos de fechamento de 13.8 e C.2.3) 11 X Dispositivos de fixação e aberturas. Classe de propriedade ou ensaio de resistência (Condição específica de utilização no certificado) 11.3 X Dispositivos de fixação e aberturas (Aberturas na parede do invólucro) 11.8 X Materiais (Limitação de materiais em atmosferas de acetileno) 12.8 C2 Entradas para invólucros à prova de explosão, Generalidades (Entradas roscadas métricas e NPT) 13.1 X Entradas para invólucros à prova de explosão, Generalidades (Juntas não roscadas para Grupo I) 13.1 X Entradas para invólucros à prova de explosão, Furos não roscados. (Aplicação em Grupo I) 13.3 X Entradas para invólucros à prova de explosão, Prensa-cabos (Aplicação em Grupo I) 13.4 X Prensa-cabos, Dispositivos para selagem de eletrodutos (Documentação para facilitar a montagem) 13.4,13.5 X Plugues e tomadas e adaptadores de cabos (Requisitos de carga para ensaio de extinção de arco) 13.6.4 C3 Buchas (Documentação para facilitar a montagem) 13.7 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xiii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 14. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Bujões (elementos de vedação (Relocado da Seção 11) 13.8 X Verificação e ensaios (Condições para a temperatura máxima de superfície) Tabela 6 X Ensaios de tipo (Sequência e quantidade de amostras por ensaios) 15 X Determinação da pressão de explosão, Generalidades (Dispositivos que podem causar turbulência) 15.2.2.2 X Determinação de pressão da explosão, Generalidades (Quantidade de ensaios para o Grupo IIC) 15.2.2.2 X Determinação de pressão da explosão, Generalidades (Pressão de pré-compressão para o Grupo IIB) 15.2.2.4 X Determinação de pressão da explosão, Generalidades (Equipamentos marcados para um único gás)) 15.2.2.5 X Ensaio de sobrepressão, Generalidades (Ensaios de sobrepressão em baixa temperatura não requeridos) 15.2.3 X Ensaio de sobrepressão, Primeiro método (estático) (Opção de 3 vezes a pressão, quando são realizados ensaios de lote de rotina) 15.2.3.2 X Ensaio de sobrepressão, Primeiro método (estático) (Ajuste para baixa temperatura ambiente devido aos equipamentos de pequenas dimensões) 15.2.3.2 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xiv ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 15. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Ensaio de sobrepressão, Segundo método (dinâmico) (Quantidade de ensaios a serem realizados) 15.2.3.3 X Ensaio para não propagação de uma ignição interna (Esclarecimentos relacionados com a graxa) 15.3 X Redução no comprimento de uma junta roscada para ensaio de não propagação (ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3 com relação a formas de roscas e qualidade do ajuste ou do encaixe) Tabela 9 X Fatores de ensaio para aumentar a pressão ou o interstício do ensaio (Ajustes para o Grupo IIC para locais de elevada temperatura ambiente) Tabela 10 X Ensaio para não propagação de uma ignição interna, Grupos I, IIA e IIB (Quantidade de ensaios a serem realizados) 15.3.2.3 X Ensaio para não propagação de uma ignição interna, ensaio por interstício aumentado para o Grupo IIC (Quantidade de ensaios a serem realizados) 15.3.3.2 X Ensaio para não propagação de uma ignição interna, Grupo IIC (Ensaios de gases com enriquecimento de oxigênio) 15.3.3.4 X Ensaios térmicos para invólucros com dispositivos de respiro e drenagem (Classe de temperatura baseada na temperatura de superfície externa após período de ensaio de 10 min) 15.4.3.1 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xv ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 16. Introdução Parágrafo 11 pt Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Ensaio para dispositivos “dc” (“Dispositivos centelhantes encapsulados” da ABNT NBR IEC 60079-15) 15.5 X Ensaios de rotina, Generalidades (Ajuste para baixa temperatura ambiente devido aos equipamentos de pequenas dimensões) 16.1.2 X Ensaios de rotina, Generalidades (Opção quando o segundo método é escolhido) 16.1.3 X Ensaios de rotina, Generalidades (Opções de inspeção para juntas soldadas) 16.3 X Ensaios de rotina, Generalidades (Permissão para ensaios de lote) 16.6 X Painéis de manobra para o Grupo I (Clarificação necessária para a conformidade para tipos de proteção com EPL Mb) 17.2.2, 17.2.3 X Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros, Generalidades (Exceção para juntas resinadas) 19.1 X Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros, Resistência ao trilhamento e distâncias de escoamento (Referências às ABNT NBR IEC 60079-7 e ABNT NBR IEC 60079-15) 19.2 X Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros, Requisitos para ensaios de tipo (Esclarecimento da sequência de ensaios) 19.3 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xvi ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 17. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Instruções (Indicação de que reparo de caminhos de passagem de chama é não pretendido) 21 X Buchas de passagem seladas (Documentação relacionada com a quantidade de condutores) C.2.1.4 X Buchas de passagem seladas (Critérios para ensaio de não propagação) C.2.1.4 X Buchas de passagem seladas (Critérios de avaliação se houver um vazamento) C.2.1.4 X Juntas à prova de explosão, Juntas roscadas (Requisitos e Opções) C.2.2.1 X Juntas à prova de explosão, Juntas não roscadas (Aplicação para Grupo I) C.2.2.2 X Requisitos construtivo para bujões “Ex” (Relocado da Seção 11) C.2.3.1 X Requisitos construtivos para bujões “Ex” (Bujões “Ex” com roscas métricas e NPT) C.2.3.2, C.2.3.3 X Requisitos construtivos para bujões “Ex” (Fabricação de bujões não roscados para o Grupo I) C.2.3.4 X Ensaio de selagem, Generalidades (Permissão para reaperto) C.3.1.1 X Prensa-cabos e dispositivos de selagem de eletrodutos com anel de selagem (Mandril deve ser de metal resistente à corrosão) C.3.1.2 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xvii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 18. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Ensaios de tipo para bujões “Ex”, Ensaio de torque (Bloco de ensaio deve ser de aço) C.3.3.1 X Valores de torque de aperto (Inclusão de tamanho de rosca < 16 mm) Tabela C.1 X Valores de torque de aperto (Inclusão de tamanhos de rosca NPT) Tabela C.2 X Requisitos de invólucro como componente “Ex” (Requisitos de marcação interna) D.3.8 C4 Requisitos de invólucro como componente “Ex” (Requisitos de conteúdo de certificado) D.3.10 X Utilização de um certificado de invólucro como componente “Ex” para a preparação de um equipamento certificado, Procedimento (Dispositivos que podem gerar uma turbulência significativa) D.4.1 X Acumuladores de bateria primária aceitáveis (Inclusão de acumuladores de bateria Tipo B) Tabela E.1 X Acumuladores de bateria primária aceitáveis (Remoção de acumuladores de bateria do Tipo T) Tabela E.1 C5 Acumuladores de bateria primária aceitáveis (Inclusão de acumuladores de bateria do Tipo Lítio) Tabela E.2 X © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xviii ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 19. Explicação da significância das modificações Seção Tipo Menores ou modificações editoriais Extensão Modificações Técnicas maiores Método de evitar temperatura excessiva e danos de acumuladores (Aplicação dos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-11) E.4.1.2 X Método de evitar carregamento inadvertido de uma bateria por outras fontes de tensão no interior do invólucro (Fabricação não requerendo proteção adicional) E.4.3 X Recarga de acumuladores secundários no interior de invólucros à prova de explosão (Opções de baterias adicionais) E.5.1 X Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os níveis de proteção de equipamentos (EPL) para equipamentos “Ex” (Remoção do Anexo informativo anterior) Anexo G X Requisitos adicionais para invólucros à prova de explosão com uma fonte interna de liberação (sistema de contenção) (Inclusão de um novo Anexo normativo) Anexo G X Requisitos para motores com invólucros à prova de explosão “d” acionados por conversores (Inclusão de um novo Anexo normativo) Anexo H X NOTA As modificações técnicas são relacionadas para indicar a significância das modificações técnicas nas Normas IEC revisadas, mas estas não formam uma listagem completa de todas as modificações com relação à edição anterior. Mais orientações podem ser obtidas pela consulta à versão da norma IEC 60079-1 com marcas em vermelho (Redline Version). © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xix ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 20. Explanações: A) Definições Modificações menores e editoriais Clarificação redução de requisitos técnicos modificação técnica menor correções editoriais Estas são alterações que modificam requisitos de uma forma editorial ou com alteração técnica menor. Estas incluem alterações de texto para a clarificação de requisitos técnicos sem qualquer modificação técnica, ou a redução de um nível de requisito existente. Extensão adição de opções técnicas Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos existentes, de forma que novas opções sejam apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos para equipamentos que tenham sido totalmente em conformidade, de acordo com a edição anterior da norma. Desta forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para produtos em conformidade com a edição anterior. Modificação técnica maior inclusão de requisitos técnicos aumento dos requisitos técnicos Estas são modificações dos requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feitas de uma forma que um produto em conformidade com a edição anterior nem sempre será capaz de atender aos requisitos apresentados na edição seguinte. Estas modificações necessitam ser consideradas para produtos em conformidade com a edição anterior. Para estas modificações, informações adicionais são apresentadas na seção B) a seguir. NOTA Estas modificações representam o estado atual do conhecimento tecnológico. Entretanto, estas modificações não necessitam normalmente possuir uma influência sobre equipamentos já colocados no mercado. B) Informações sobre a retrospectiva de “Modificações técnicas maiores” C1 - Meios mecânicos suplementares para a fixação de juntas resinadas não podem ser prejudicados pela abertura da porta ou tampas que sejam destinadas a serem abertas durante as atividades de instalação e manutenção. Por exemplo, nas figuras abaixo, para uma luminária incorporando uma junta resinada entre as lentes e a tampa do invólucro, a construção mostrada na segunda figura estaria de acordo com este requisito, enquanto que a construção mostrada na primeira figura não estaria de acordo. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xx ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 21. Lentes 1 2 Tampa removível Lentes Tampa removível Junta à prova de explosão Junta à prova de explosão Invólucro Invólucro Resina Resina Presilha ou outro dispositivo mecânico de fixação C2 - Inclusão de limitação de material para invólucros de equipamentos e invólucros de componentes “Ex” para montagem externa, se fabricados de cobre e ligas de cobre, quando utilizados em atmosferas explosivas de gás contendo acetileno (12.8). C3 - Inclusão de requisitos de fator de potência para avaliação da capacidade de um plugue e tomada para manter as características à prova de explosão durante o período de resfriamento do arco, quando da abertura de um circuito de ensaio (13.6.4). C4 - Inclusão de requisitos de marcação de invólucros de componentes “Ex”, adicionais aos requisitos para marcação de componentes “Ex” apresentadas na ABNT NBR IEC 60079-0 (D.3.8). C5 - Remoção de acumuladores do Tipo T como aceitáveis para acumuladores primários (Tabela E.1). NOTA BRASILEIRA Acumulador tipo “T”: Eletrodo positivo de óxido de prata, eletrólito com hidróxido alcalino metálico e eletroduto negativo de zinco. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Part of ABNT NBR IEC 60079 contains specific requirements for the construction and testing of electrical equipment with the type of protection flameproof enclosure “d”, intended for use in explosive gas atmospheres. This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where a requirement of this Standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement of this Standard will take precedence. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xxi ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 23. Atmosferas explosivas Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à prova de explosão “d” 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR IEC 60079 contém requisitos específicos para a construção e ensaios de equipamentos elétricos com o tipo de proteção por invólucro à prova de explosão “d”, destinados para utilização em atmosferas explosivas de gás. Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos desta Norma prevalecem. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). IEC 60061 (all parts), Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas Explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e” ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamentos por segurança intrínseca “i” ABNT NBR IEC 60079-15, Atmosferas explosivas – Parte 15: Proteção de equipamentos por tipo de proteção “n” IEC 60127 (all parts), Miniature fuses IEC 60623:2001, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells ISO 965-1, ISO general purpose metric screw threads – Tolerances – Part 1: Principles and basic data ABNT NBR ISO 965-3, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas de construção ISO 2738, Sintered metal materials, excluding hard metals – Permeable sintered metal materials – Determination of density, oil content and open porosity ISO 4003, Permeable sintered metal materials – Determination of bubble test pore size ISO 4022, Permeable sintered metal materials – Determination of fluid permeability ANSI/ASME B1.20.1, Pipe threads, general purpose (inch) © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 1 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 24. 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0, e os seguintes. NOTA Definições adicionais aplicáveis às atmosferas explosivas podem ser encontradas na ABNT NBR IEC 60050-426 [1] 1. 3.1 invólucro à prova de explosão “d” invólucro no qual as partes que podem causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás são confinadas, e que é capaz de suportar a pressão desenvolvida durante uma explosão interna de uma mistura explosiva, e que impede a propagação da explosão para a atmosfera explosiva de gás ao redor do invólucro 3.2 volume volume total interno do invólucro NOTA 1 Para invólucros nos quais o conteúdo é essencial em serviço, o volume a ser considerado é o volume livre remanescente. NOTA 2 Para luminárias, o volume é determinado sem as lâmpadas montadas. 3.3 junta à prova de explosão local onde as superfícies correspondentes de duas partes de um invólucro, ou a conjunção de invó- lucros, se unem, e que impede a propagação de uma explosão interna para a atmosfera explosiva ao redor do invólucro 3.4 comprimento de junta L menor caminho através de uma junta à prova de explosão do interior para o exterior de um invólucro NOTA Esta definição não se aplica às juntas roscadas. 3.5 distância l menor caminho através de uma junta à prova de explosão, onde o comprimento de junta L é inter- rompido por furos destinados à passagem de dispositivos de fixação para montagem de partes do invólucro à prova de explosão 3.6 interstício de junta à prova de explosão i distância entre as superfícies correspondentes de uma junta à prova de explosão, quando o invólucro do equipamento elétrico está montado NOTA Para superfícies cilíndricas, formando juntas cilíndricas, o interstício é a diferença entre os diâme- tros do furo e o componente cilíndrico. 1 Referências entre colchetes são indicadas na Bibliografia. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 2 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 25. 3.7 máximo interstício experimental seguro (para uma mistura explosiva) MESG máximo interstício de uma junta de 25 mm de comprimento que impede qualquer transmissão de uma explosão durante 10 ensaios feitos sob condições especificadas na ABNT NBR IEC 60079-20-1 [2] 3.8 eixo parte da seção transversal circular utilizada para a transmissão de movimento rotativo 3.9 eixo de operação componente utilizado para transmissão dos movimentos de controle, os quais podem ser rotativos ou lineares, ou uma combinação dos dois 3.10 pré-compressão resultados de uma ignição, em um compartimento ou subdivisão de um invólucro, de uma mistura gasosa pré-comprimida, por exemplo, devido a uma ignição primária em outro compartimento ou subdivisão 3.11 porta ou tampa de ação rápida porta ou tampa provida com um dispositivo que permita a abertura ou fechamento por uma operação simples, como o movimento de uma alavanca ou pela rotação de um volante. NOTA O dispositivo é montado de tal forma que a operação tenha dois estágios: ● um para travar ou para destravar, e ● outro para abertura ou fechamento. 3.12 porta ou tampa fechada por fixadores roscados porta ou tampa cuja abertura ou fechamento requer a manipulação de um ou mais dispositivos de fixação roscados (parafusos, prisioneiros ou porcas) 3.13 porta ou tampa roscada porta ou tampa montada em um invólucro à prova de explosão por meio de uma junta roscada à prova de explosão 3.14 dispositivo com respiro dispositivo que permite uma troca entre a atmosfera no interior de um invólucro e a atmosfera externa circunvizinha, e que mantém a integridade do tipo de proteção 3.15 dispositivo de dreno dispositivo que permite que líquidos fluam para o exterior de um invólucro e que mantém a integri- dade do tipo de proteção © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 26. 3.16 bujão “Ex” elementos de vedação roscados para o Grupo I ou Grupo II, e elementos de vedação não roscados para o Grupo I que: — são destinados a fechar entradas não utilizadas, — são ensaiados separadamente de um invólucro, — possuem um certificado de equipamento, e — são destinados a serem montados no invólucro de um equipamento, sem considerações adicionais NOTA 1 Isto não exclui que o bujão seja certificado como componente de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplos de bujões como mostrado na Figura C.1. NOTA 2 Bujões não roscados não são equipamentos para aplicações em Grupo II. 3.17 adaptador roscado “Ex” adaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro, mas que possui certificado e é destinado a ser montado no invólucro de um equipamento sem considerações adicionais NOTA Isto não exclui um componente certificado para adaptadores roscados, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplos de adaptadores roscados são mostrados na Figura C.3. 3.18 invólucro como componente “Ex” invólucro à prova de explosão vazio, fornecido com um certificado de componente “Ex”, sem que os equipamentos internos estejam definidos, de forma a permitir que o invólucro vazio esteja apto à incorporação de componentes para um equipamento certificado, sem a necessidade de repetição de ensaios de tipo 4 Nível de proteção (nível de proteção de equipamento, EPL) 4.1 Generalidades Equipamento elétrico com invólucro à prova de explosão “d” deve possuir um dos seguintes níveis de proteção: — nível de proteção “da” (EPL “Ma” ou “Ga”); — nível de proteção “db” (EPL “Mb” ou “Gb”); ou — nível de proteção “dc” (EPL “Gc”). Os requisitos desta Norma devem ser aplicáveis a todos os níveis de proteção, a menos que indicado em contrário. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 4 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 27. 4.2 Requisitos para o nível de proteção “da” O nível de proteção “da” é somente aplicável aos sensores catalíticos de detectores portáteis de gás combustível. Os requisitos indicados a seguir são os requisitos adicionais específicos para o nível de proteção “da”, os quais modificam ou suplementam os requisitos gerais desta Norma: — o volume interno livre máximo não pode exceder 5 cm3; — os condutores elétricos para o interior do sensor devem utilizar uma junta selada, de acordo com a Seção 6, diretamente na parede do invólucro; — o dispositivo de respiro do sensor deve estar de acordo com a Seção 10 e deve ser fixado à parede do invólucro, de forma a eliminar qualquer interstício (como selagem, de acordo com 6.1, ou fixação por sinterização) ou deve ser fixado por pressão na parede do invólucro com meios mecânicos suplementares de fixação (como estampagem); — alimentado por um circuito com Nível de Proteção “ia”, com uma potência máxima dissipada limitada a 3,3 W para o Grupo I e 1,3 W para o Grupo II; e NOTA Os elementos catalíticos operam normalmente a altas temperaturas. Se a potência de dissipação for aumentada além dos níveis normais de operação, o elemento falha para uma condição de circuito aberto. Desta forma, a limitação de potência requerida provê uma limitação da temperatura externa de superfície. — os ensaios de não propagação de 15.3 ou 15.4.4 (se aplicável) são modificados para aumentar a quantidade de ensaios de não transmissão, como mostrado na Tabela 1. Tabela 1 – Quantidade de ensaios de não propagação para o nível de proteção “da” Grupo de equipamento Quantidade de ensaios de não propagação I 50 IIA 50 IIB 50 IIC 50 com hidrogênio e 50 com acetileno 4.3 Requisitos para o nível de proteção “db” Exceto os requisitos específicos para os níveis de proteção “da” e “dc”, todos os outros requisitos desta Norma são aplicáveis para o nível de proteção “db”. 4.4 Requisitos para o nível de proteção “dc” 4.4.1 Generalidades Os requisitos para o nível de proteção “dc” são aplicáveis aos equipamentos elétricos e componentes “Ex” com contatos elétricos de comutação e são indicados em 4.4.2 a 4.4.3. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 28. 4.4.2 Fabricação de dispositivos “dc” 4.4.2.1 Generalidades Os requisitos de 4.4.2.2 a 4.4.2.5 substituem aqueles da Seção 5 a Seção 13. Para equipamentos do nível de proteção “dc” que seja destinado à conexão de fiação de campo, a Seção 13 se aplica. 4.4.2.2 Volume interno livre O volume interno livre não pode exceder 20 cm3. 4.4.2.3 Proteção por selagem Invólucros para o nível de proteção “dc” que não atuem como invólucro externo de equipamento devem ser capazes de suportar um manuseio normal e operações de montagem, sem danos aos selos. Quando o invólucro para o nível de proteção “dc” também atuar como o invólucro externo do equipamento, os requisitos do invólucro indicados na ABNT NBR IEC 60079-0 são aplicáveis. 4.4.2.4 Requisitos de temperatura de operação contínua (COT) Selos moldados e compostos encapsulantes devem possuir uma faixa de temperatura de operação contínua (COT - Continuous Operating Temperature) que inclua a temperatura mínima que seja abaixo ou igual à temperatura mínima de serviço e uma máxima temperatura que seja pelo menos 10 K acima da temperatura máxima de serviço. 4.4.2.5 Valores nominais Os dispositivos devem ser limitados a uma tensão máxima de 690 V c.a., eficaz ou c.c. e 16 A c.a. eficaz ou c.c. 4.4.3 Ensaios de dispositivos “dc” Para dispositivos envolvendo o nível de proteção “dc”, os componentes devem estar sujeitos ao ensaio de tipo especificado em 15.5. Após o ensaio, o dispositivo ou componente não pode mostrar sinais visíveis de dano, nenhuma ignição externa deve ocorrer e não pode haver falha para extinguir o arco, quando os contatos de comutação são abertos. 5 Juntas à prova de explosão 5.1 Requisitos gerais Todas as juntas à prova de explosão do invólucro, se permanentemente fechadas ou projetadas para serem abertas eventualmente, devem atender, na ausência de pressão, aos requisitos aplicáveis da Seção 5. O projeto das juntas deve ser apropriado aos esforços mecânicos nelas aplicados. As dimensões dadas em 5.2 a 5.5 especificam os parâmetros essenciais do caminho da chama. Nas distâncias onde a dimensão de uma junta à prova de explosão é diferente do máximo ou mínimo aplicável (por exemplo, para atender ao ensaio de não propagação de uma ignição interna): — o comprimento mínimo da junta à prova de explosão como declarado pela documentação é maior do que o mínimo relevante; ou — o interstício máximo da junta à prova de explosão como declarado pela documentação é menor do que o máximo relevante; ou © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 6 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 29. — o número mínimo de filetes de rosca acoplados para a junta à prova de explosão como declarado na documentação é maior do que o mínimo pertinente; NOTA 1 A ABNT NBR IEC 60079-0 define a documentação como os documentos que fornecem uma completa e correta especificação do aspecto de segurança de explosão do equipamento elétrico. o número do certificado do equipamento deve incluir o sufixo “X” de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições específicas de utilização listadas no certificado, e as instruções devem detalhar um dos seguintes: — as dimensões das juntas à prova de explosão devem ser detalhadas; ou — os desenhos de referência específicos que detalhem as dimensões da junta à prova de explosão; ou — orientação específica para contatar o fabricante original para informação sobre as dimensões das juntas à prova de explosão; ou — indicação específica de que as juntas à prova de explosão não são destinadas a serem reparadas. NOTA 2 A ABNT NBR IEC 60079-0 permite a utilização de uma marcação de advertência no equipamento como uma alternativa para os requisitos para a marcação “X. A superfície da junta pode ser protegida contra corrosão. Revestimento com pintura ou acabamento eletrostático não é permitido. Outros materiais de revesti- mento podem ser utilizados, se o material e procedimento de aplicação tiverem mostrado não afetar adversamente as propriedades à prova de explosão da junta. Uma graxa para inibir a corrosão, como óleo mineral ou mistura pastosa de hidrocarboneto, pode ser aplicada nas superfícies da junta antes da montagem. A graxa, se aplicada, deve ser de um tipo que não endureça com o tempo, não contenha solvente que evapore e não cause corrosão da superfície da junta. A verificação da adequabilidade deve estar de acordo com as especificações do fabricante da graxa. As superfícies das juntas podem ser protegidas por eletrodeposição. O metal de eletrodeposição, se aplicado, deve estar de acordo com o seguinte: — se não maior do que 0,008 mm de espessura, nenhuma consideração adicional é necessária — se maior que 0,008 mm de espessura, então o máximo interstício sem a eletrodeposição deve ainda estar de acordo com os requisitos da junta aplicável, e deve ser ensaiado por propagação de chama com base na dimensão do interstício que existiria sem a eletrodeposição. 5.2 Juntas não roscadas 5.2.1 Comprimento das juntas (L) O comprimento das juntas não pode ser menor do que os valores mínimos especificados nas Tabelas 2 e 3. O comprimento das juntas para partes metálicas cilíndricas encaixadas sob pressão nas paredes de um invólucro metálico à prova de explosão de volume não maior do que 2 000 cm3 pode ser reduzido para 5 mm, se a) o projeto não considerar apenas uma montagem por interferência para evitar que a parte se movimente durante os ensaios de tipo da Seção 15, © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 30. b) a montagem atender ao requisito do ensaio de impacto especificado na ABNT NBR IEC 60079-0, levando em consideração o pior caso de interferência das tolerâncias da montagem, e c) o diâmetro externo da parte montada por interferência, onde o comprimento da junta é medido, não exceder 60 mm. NOTA Não há proibição de combinações de montagens por interferência de outras partes metálicas dentro do invólucro à prova de explosão. Nestas outras combinações, o comprimento de junta mínimo requerido da Tabela 2 ou 3 se aplica. 5.2.2 Interstício (i) O interstício, se existir um, entre as superfícies de uma junta em nenhum lugar deve exceder os valores máximos dados nas Tabelas 2 e 3. As superfícies da junta devem ser tais que a rugosidade média Ra não exceda 6,3 μm. NOTA A rugosidade média é proveniente da ISO 468. A determinação pode ser feita por uma comparação visual com uma placa de referência. Para juntas flangeadas, não pode existir qualquer interstício intencional entre as superfícies, exceto para portas ou tampas de ação rápida. Para equipamento elétrico do Grupo I, deve ser possível verificar, direta ou indiretamente, os interstícios das juntas flangeadas das tampas e portas projetadas para serem abertas eventualmente. A Figura 1 mostra um exemplo de construção para verificação indireta de uma junta à prova de explosão. Invólucro à prova de explosão Pino-guia cilíndrico pressionado no furo Tampa Comprimento da junta A superfície da tampa e a do pino-guia cilíndrico devem estar no mesmo L Figura 1 – Exemplo de construção para verificação indireta de uma junta flangeada à prova de explosão do Grupo I 5.2.3 Juntas de encaixe Para a determinação do comprimento L de uma junta de encaixe, um dos seguintes casos deve ser considerado: — a parte cilíndrica e a parte plana (ver Figura 2-a). Neste caso, o interstício não pode em lugar algum exceder os valores máximos dados nas Tabelas 2 e 3; ou — somente a parte cilíndrica (ver Figura 2-b). Neste caso, a parte plana não precisa estar de acordo com os requisitos das Tabelas 2 e 3. NOTA Para gaxetas, ver também 5.4. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 8 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 31. 1 c f f d 1 L Figura 2a – Parte cilíndrica e parte plana Figura 2b – Somente parte cilíndrica Legenda L = c + d (I, IIA, IIB, IIC) c ≥ 6,0 mm (IIC) ≥ 3,0 mm (I, IIA, IIB) d ≥ 0,50 L (IIC) f ≤ 1,0 mm (I, IIA, IIB, IIC) 1 interior do invólucro Figura 2 – Juntas de encaixe 5.2.4 Furos nas superfícies da junta 5.2.4.1 Generalidades Onde uma junta plana ou a parte plana ou superfície parcialmente cilíndrica (ver 5.2.6) de uma junta é interrompida por furos para a passagem de fixações roscadas para montagem de partes de um invólucro à prova de explosão, a distância l para a extremidade do furo deve ser igual ou maior que a) 6 mm, quando o comprimento de junta L for menor do que 12,5 mm, b) 8 mm, quando o comprimento de junta L for igual ou maior do que 12,5 mm, mas menor do que 25 mm, c) 9 mm, quando o comprimento de junta L for igual ou maior do que 25 mm. NOTA Os requisitos para folga dos furos das fixações são especificados na ABNT NBR IEC 60079-0. A distância l é determinada como a seguir. NOTA BRASILEIRA Os requisitos para a instalação de insertos roscados metálicos em invólucros de alumínio Ex “d” são indicados na Folha de Decisão IECEx DS 2015/006 – Use of thread inserts in aluminium flameproof enclosures. 5.2.4.2 Juntas flangeadas com furos externos ao invólucro (ver Figuras 3 e 5) A distância l é medida entre cada furo e a parte interna do invólucro. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 32. 5.2.4.3 Juntas flangeadas com furos internos ao invólucro (ver Figura 4) A distância l é medida entre cada furo e a parte externa do invólucro. 5.2.4.4 Juntas de encaixe onde, para as extremidades dos furos, a junta consiste em uma parte cilíndrica e uma parte plana (ver Figura 6) A distância l é definida como a seguir: — a soma do comprimento a da parte cilíndrica e o comprimento b da parte plana, se f for menor ou igual a 1 mm e se o interstício da parte cilíndrica for menor ou igual a 0,2 mm para equipamentos elétricos dos Grupos I e IIA, 0,15 mm para equipamentos elétricos do Grupo IIB, ou 0,1 mm para equipamentos elétricos do Grupo IIC (interstício reduzido); ou — somente o comprimento b da parte plana, se qualquer uma das condições acima mencionadas não for atendida. L 1 l Figura 3 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 1 l L 1 Figura 4 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 2 L 1 l Figura 5 – Furos em superfícies de juntas flangeadas – Exemplo 3 1 b f L l i a f i ≤ 0,20 mm (I,IIA) i ≤ 0,15 mm (IIB) i ≤ 0,10 mm (IIC) Figura 6 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 1 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 10 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 33. 1 L l Figura 7 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 2 l 1 L Figura 8 – Furos em superfícies de juntas de encaixe – Exemplo 3 Legenda 1 interior do invólucro 5.2.4.5 Juntas de encaixe onde, para a borda dos furos, a junta consiste somente na parte plana (ver Figuras 7 e 8), desde que as juntas flangeadas sejam permitidas (ver 5.2.7) A distância l é o comprimento da parte plana entre o interior do invólucro e um furo, onde o furo é externo ao invólucro (ver Figura 7) ou entre um furo e o exterior do invólucro, onde o furo é interno ao invólucro (ver Figura 8). 5.2.5 Juntas cônicas Onde as juntas incluem superfícies cônicas, o comprimento da junta e o interstício normal para superfícies das juntas devem atender aos valores pertinentes das Tabelas 2 e 3. O interstício deve ser uniforme ao longo da parte cônica. Para equipamentos elétricos do Grupo IIC, o ângulo de conicidade não pode exceder 5°. NOTA O ângulo de conicidade é considerado entre o eixo principal do cone e a superfície do cone. 5.2.6 Juntas com superfícies cilíndricas parciais (não são permitidas para o Grupo IIC) Não pode existir interstício intencional entre as duas partes (ver Figura 9a). O comprimento da junta deve atender aos requisitos da Tabela 2. Os diâmetros das superfícies cilíndricas de duas partes que formam uma junta à prova de explosão e suas tolerâncias devem atender aos requisitos pertinentes para interstício de uma junta cilíndrica, dados na Tabela 2. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 34. Figura 9a – Exemplo de uma junta com superfície cilíndrica parcial T α Y Y ≥5T Comprimento para ensaio = Y/1,5 T =1,25mm α = 60°(±5°) Figura 9b – Exemplo de junta serrilhada Figura 9 – Exemplos de fabricação de juntas 5.2.7 Juntas flangeadas para atmosferas contendo acetileno Juntas flangeadas somente são permitidas para equipamentos elétricos do Grupo IIC destinados ao uso em atmosferas explosivas contendo acetileno e considerando todas as condições encontradas, como a seguir: — interstício i ≤ 0,04 mm; — comprimento L ≥ 9,5 mm; e — volume ≤ 500 cm3. 5.2.8 Juntas serrilhadas Juntas serrilhadas não precisam atender aos requisitos das Tabelas 2 e 3, mas devem ter — no mínimo cinco filetes completamente acoplados, — um passo maior ou igual a 1,25 mm, e — um ângulo de inclinação de 60° (± 5°). © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 12 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 35. Juntas serrilhadas devem ser utilizadas somente em juntas que são fixadas em uma posição durante operação. Juntas serrilhadas devem atender aos requisitos de ensaio de 15.3, com a) o interstício de ensaio, iE, entre os filetes de encaixe como especificado em 15.3, com base no interstício máximo de fabricação do fabricante, iC, e b) o comprimento de ensaio reduzido para Y/1,5. Se o interstício de fabricação máximo for diferente daquele apresentado nas Tabelas 2 ou 3 para uma junta flangeada de mesmo comprimento (determinado pela multiplicação do passo pelo número de filetes), as “condições de uso” requeridas de 5.1 são aplicadas. Ver Figura 9b. 5.2.9 Juntas de múltiplos segmentos As juntas de múltiplos segmentos deve consistir em não menos que três segmentos adjacentes onde os caminhos trocam de direção não menos do que duas vezes por 90° ± 5°. As juntas de múltiplos segmentos não precisam atender aos requisitos das Tabelas 2 ou 3, mas devem satisfazer os requisitos de ensaio de 15.3 com o comprimento de ensaio de cada segmento reduzido para não mais do que 75 % dos comprimentos mínimos especificados nos desenhos dos fabricantes. Para invólucros à prova de explosão que contenham juntas de múltiplos segmentos, o número do certificado do equipamento deve incluir o sufixo “X” de acordo com a marcação requerida na ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições específicas de uso listadas no certificado devem detalhar um dos seguintes: — dimensões das juntas à prova de explosão devem ser detalhadas; ou — especificadas nos desenhos referenciados nos detalhes e dimensões das juntas à prova de explosão; ou — especificadas nos manuais para contato do fabricante original para informação das dimensões das juntas à prova de explosão; ou — indicações específicas que as juntas à prova de explosão não são destinadas a serem reparadas. NOTA 1 AABNT NBR IEC 60079-0 permite a utilização de uma marcação de advertência em equipamentos como uma alternativa para os requisitos de marcação “X”. NOTA 2 Juntas com múltiplos segmentos são diferentes das juntas do tipo labirinto sobre eixos rotativos, como indicado nesta Norma (*ver 8.1.3). © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 36. Tabela 2 – Comprimentos mínimos de juntas e interstícios máximos para invólucros dos Grupos I, IIA e IIB Tipo de junta Comprimento mínimo da junta L mm Interstício máximo mm Para um volume cm3 V ≤ 100 Para um volume cm3 100 < V ≤ 500 Para um volume cm3 500 < V ≤ 2 000 Para um volume cm3 2 000 < V ≤ 5 750 Para um volume cm3 V > 5 750 I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB Juntas flangeadas, cilíndricas ou de encaixe 6 9,5 12,5 25 0,30 0,35 0,40 0,50 0,30 0,30 0,30 0,40 0,20 0,20 0,20 0,20 – 0,35 0,40 0,50 – 0,30 0,30 0,40 – 0,20 0,20 0,20 – 0,08 0,40 0,50 – 0,08 0,30 0,40 – 0,08 0,20 0,20 – – 0,40 0,50 – 0,08 0,20 0,40 – 0,08 0,15 0,20 – – 0,40 0,50 – 0,08 0,20 0,40 – – 0,15 0,20 Juntas cilíndricas para eixos de máquinas elétricas girantes com: Mancais de bucha 6 9,5 12,5 25 40 0,30 0,35 0,40 0,50 0,60 0,30 0,30 0,35 0,40 0,50 0,20 0,20 0,25 0,30 0,40 – 0,35 0,40 0,50 0,60 – 0,30 0,30 0,40 0,50 – 0,20 0,20 0,25 0,30 – – 0,40 0,50 0,60 – – 0,30 0,40 0,50 – – 0,20 0,25 0,30 – – 0,40 0,50 0,60 – – 0,20 0,40 0,50 – – – 0,20 0,25 – – 0,40 0,50 0,60 – – 0,20 0,40 0,50 – – – 0,20 0,25 Mancais de rola- mentos 6 9,5 12,5 25 40 0,45 0,50 0,60 0,75 0,80 0,45 0,45 0,50 0,60 0,75 0,30 0,35 0,40 0,45 0,60 – 0,50 0,60 0,75 0,80 – 0,40 0,45 0,60 0,75 – 0,25 0,30 0,40 0,45 – – 0,60 0,75 0,80 – – 0,45 0,60 0,75 – – 0,30 0,40 0,45 – – 0,60 0,75 0,80 – – 0,30 0,60 0,75 – – 0,20 0,30 0,40 – – 0,60 0,75 0,80 – – 0,30 0,60 0,75 – – 0,20 0,30 0,40 Os valores de fabricação arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 80000-1 [3] necessitam ser levados em consideração quando for determinado o interstício máximo. NOTA Nesta edição da ABNT NBR IEC 60079-1, duas novas colunas foram introduzidas nesta Tabela 2, que subdividiu a coluna V > 2 000” nas colunas “2 000 < V < 5 750” e “V > 5 750”. Esta subdivisão foi feita para introduzir as dimensões do interstício máximo para juntas flangeadas, cilíndricas e de encaixe, com comprimento mínimo de junta L de 9,5 mm, quando nenhum valor existia anteriormente. Especificamente, foram introduzidos os valores “0,08” para os Grupos IIA e IIB quando o volume é “2 000 < V < 5 750” e “0,08” para o Grupo IIA, quando o volume é “V > 5 750”. Estes valores de interstícios máximos e as subdivisões associadas de volume são baseados nas dimensões históricas de interstícios à prova de explosão Classe I, Divisão 1, documentada na ANSI/UL 1203 [4]. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 14 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 37. Tabela 3 – Comprimento mínimo da junta e interstício máximo para invólucros do Grupo IIC Tipo de junta Comprimento mínimo da junta L mm Interstício máximo mm Para um volume cm3 V ≤ 100 Para um volume cm3 100 < V ≤ 500 Para um volume cm3 500 < V ≤ 2 000 Para um volume cm3 V > 2 000 Juntas flangeadas a 6 9,5 15,8 25 0,10 0,10 0,10 0,10 – 0,10 0,10 0,10 – – 0,04 0,04 – – – 0,04 Juntas de encaixe (Figura 2a) c ≥ 6 mm d ≥ 0,5 L L = c + d f ≤ 1 mm 12,5 25 40 0,15 0,18b 0,20c 0,15 0,18b 0,20c 0,15 0,18b 0,20c – 0,18b 0,20c Juntas cilíndricas Juntas de encaixe (Figura 2b) 6 9,5 12,5 25 40 0,10 0,10 0,15 0,15 0,20 – 0,10 0,15 0,15 0,20 – – 0,15 0,15 0,20 – – – 0,15 0,20 Juntas cilíndricas para eixos de máquinas elétricas com mancais de rolamento 6 9,5 12,5 25 40 0,15 0,15 0,25 0,25 0,30 – 0,15 0,25 0,25 0,30 – – 0,25 0,25 0,30 – – – 0,25 0,30 a Juntas flangeadas são permitidas somente para misturas explosivas de acetileno e ar de acordo com 5.2.7. b O interstício máximo da parte cilíndrica aumentado para 0,20 mm, se f < 0,5 mm. c O interstício máximo da parte cilíndrica aumentado para 0,25 mm, se f < 0,5 mm. Os valores de fabricação arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 80000-1 necessitam ser levados em consi- deração quando for determinado o interstício máximo. 5.3 Juntas roscadas As juntas roscadas devem atender aos requisitos da Tabela 4 ou 5. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 38. Tabela 4 – Juntas cilíndricas roscadas Passo Qualidade dos filetes e tipo de rosca Filetes acoplados Profundidade do acoplamento Volume ≤ 100 cm3 Volume > 100 cm3 ≥ 0,7 mma Qualidade da tolerância fina ou média, de acordo com a ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3b ≥ 5 ≥ 5 mm ≥ 8 mm a Onde o passo exceder 2 mm, precauções especiais de fabricação podem ser necessárias (por exemplo, maior número de filetes acoplados) para assegurar que o equipamento elétrico possa atender ao ensaio de não propagação de acordo com 15.3. b Juntas cilíndricas que não estejam de acordo com a ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3 em relação à qualidade dos filetes e tipo de rosca são permitidas, se o ensaio de não propagação de acordo com 15.3 tiver sido atendido quando o comprimento da junta roscada especificada pelo fabricante é reduzido pelo fator especificado na Tabela 9. Tabela 5 – Juntas roscadas a,c Filetes em cada parte ≥ 5 b a Roscas interna e externa devem ser do mesmo tamanho nominal. b Roscas NPT devem ser de acordo com a ANSI/ASME B1.20.1 e devem ser acopladas firmemente com ferramenta. As roscas do tipo macho com trecho não roscado devem ser projetadas com: 1) um comprimento efetivo de rosca não menor do que a dimensão “L2”; e 2) um comprimento não menor do que a dimensão “L4” entre a face sem rosca e o último filete de rosca Roscas fêmeas devem ser calibradas “nivelando” para “duas voltas”, utilizando um calibre L1 c Quando a junta roscada cônica consistir em ambas as partes roscadas interna (fêmea) e externa (macho) com pelo menos 4,5 filetes completamente acoplados, os requisitos da nota b nesta Tabela não necessitam ser aplicados. NOTA Ver Anexo C para requisitos de roscas cônicas aplicáveis a dispositivos de entrada à prova de explosão. 5.4 Gaxetas (incluindo O-rings) Se uma gaxeta de material compressível ou elástico for utilizada, por exemplo, para proteger contra a penetração de umidade ou poeira ou contra vazamento de um líquido, esta deve ser aplicada como um suplemento; isto quer dizer que nem o material compressível nem o material elástico deve ser considerado na determinação do comprimento de junta à prova de explosão, nem interrompê-la. A gaxeta deve ser montada de modo que a) o interstício permissível e o comprimento da junta flangeadas ou parte plana de uma junta de encaixe sejam mantidos, e b) o comprimento mínimo de junta, de uma junta cilíndrica ou da parte cilíndrica de uma junta de encaixe seja mantido antes e depois da compressão. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 16 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 39. Estes requisitos não se aplicam aos prensa-cabos (ver 13.4) ou às juntas que contenham uma gaxeta de selagem de metal ou de material compressível não inflamável com um revestimento metálico. Tal gaxeta de selagem contribui para a proteção de explosão, e neste caso o interstício entre cada superfície da parte plana deve ser medido após a compressão. O comprimento mínimo da parte cilíndrica deve ser mantido antes e após a compressão. Ver Figuras 10 a 16. 1 2 L 1 2 L Figura 10 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 1 Figura 11 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 2 3 L 1 1 3 L Figura 12 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 3 Figura 13 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 4 1 2 L 1 3 L Figura 14 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 5 Figura 15 – Ilustração dos requisitos relacionados às gaxetas – Exemplo 6 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 40. 1 4 L Legenda 1 interior do invólucro 2 anel de vedação O-ring 3 gaxeta 4 gaxeta metálica ou revestida de material metálico Figura 16 – Ilustração dos requisitos relacionados com gaxetas – Exemplo 7 5.5 Equipamentos que utilizam capilares Os capilares devem estar de acordo com as dimensões de interstício dadas na Tabela 2 ou Tabela 3, para juntas cilíndricas utilizando 0 como diâmetro da parte interna ou, quando os capilares não atenderem aos valores de interstícios dados nestas tabelas, o equipamento deve ser avaliado de acordo com o ensaio de não propagação de uma ignição interna de acordo com 15.3. 6 Juntas seladas 6.1 Juntas com composto selante 6.1.1 Generalidades Partes de um invólucro à prova de explosão podem ser seladas diretamente na parede do invólucro, de tal forma que constituam uma montagem inseparável, ou uma moldura metálica tal que a monta- gem possa ser substituída como uma unidade sem danificar a selagem. Se uma junta selada não atender aos requisitos da Seção 5 na ausência do material de selagem, esta deve ser submetida ao ensaio de resistência térmica ao calor e ao frio, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Uma amostra não alterada de uma montagem de junta selada representativa de produção deve ser utilizada para avaliação e propósitos de ensaio. Uma junta à prova de explosão de acordo com a Seção 5, a qual também incorpora composto selante, e a qual é ensaiada sem o composto selante de acordo com 15.3, não precisa atender completamente os requisitos da Seção 6. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 18 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 41. 6.1.2 Resistência mecânica Juntas seladas somente são permitidas para garantir a vedação de invólucros à prova de explosão dos quais elas fazem parte. Arranjos devem ser feitos na construção tal que a resistência mecânica do conjunto não dependa somente da adesão da selagem. Meios mecânicos suplementares para fixar a junta selada não podem ser danificados pela abertura de portas ou tampas que foram projetadas para serem abertas durante a instalação ou manutenção. Juntas seladas devem ser submetidas aos seguintes ensaios: a) Duas amostras representativas da produção devem ser submetidas ao ensaio de sobrepressão com água, de acordo com 15.2.3.2. O ensaio é considerado satisfatório se um papel mata-borrão, posicionado abaixo de cada amostra em ensaio, estiver livre de qualquer traço de vazamento. b) As mesmas amostras de a) acima, ou um conjunto de amostras em separado, devem ser sub- metidas a ensaios de invólucros de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Subsequentemente a este condicionamento, as amostras devem ser submetidas ao ensaio de sobrepressão com água de acordo com 15.2.3.2. O ensaio é considerado satisfatório se um papel mata-borrão, posicionado abaixo de cada amostra em ensaio, estiver livre de qualquer traço de vazamento NOTA Os ensaios de invólucros de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 permitem que os ensaios sejam conduzidos tanto em um conjunto de duas amostras quanto em um conjunto de quatro amostras, com a diferença sendo o número de ensaios conduzidos em cada amostra. Se houver qualquer vazamento sobre o papel mata-borrão como resultado do ensaio nas amostras de 6.1.2 b), então a junta selada de uma amostra que apresenta vazamento após ser submetida aos ensaios de invólucros e à pressão hidráulica deve ser submetida aos seguintes ensaios: — ensaio de erosão por chama de acordo com 19.4, mas sem qualquer modificação nas juntas seladas das amostras de ensaios, seguido por — ensaio de não propagação de acordo com 15.3.2.1, ou ensaio de não propagação de acordo com 15.3.3.3 ou 15.3.3.4, assim como aplicável ao grupo de equipamento, sem qualquer modificação para as juntas seladas da amostra de ensaio. A junta selada é considerada satisfatória se o ensaio de não propagação for considerado satisfatório. Ensaios de sobrepressão de rotina de juntas seladas (de acordo com Seção 16) devem ser realizados sempre que 1,5 vez ou 3 vezes da pressão de referência forem necessárias para atender a 6.1.2. 6.1.3 Comprimento de juntas seladas O menor caminho através da junta selada do interior para o exterior de um invólucro à prova de explosão de volume V deve ser: ≥ 3 mm, se V ≤ 10 cm3 ≥ 6 mm, se 10 cm3 < V ≤ 100 cm3 ≥ 10 mm, se V > 100 cm3 © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 42. 6.2 Juntas de vidro fundido 6.2.1 Generalidades Juntas de vidro fundido são juntas vidro / metal formadas pela aplicação de vidro fundido em uma moldura de metal, resultando em ligação física ou química entre o vidro e a moldura de metal. 6.2.2 Comprimento de juntas de vidro fundido O caminho através de uma junta de vidro fundido de dentro para fora de um invólucro à prova de explosão deve ser ≥ 3 mm. 7 Eixos de operação Onde um eixo de operação passar através da parede de um invólucro à prova de explosão, os seguintes requisitos devem ser atendidos. — se o diâmetro do eixo de operação exceder o comprimento mínimo da junta especificada nas Tabelas 2 e 3, o comprimento da junta deve ser pelo menos igual a este diâmetro, mas, entretanto, sem exceder 25 mm; — se a folga diametral aumentar como resultado do uso em serviço normal, arranjos apropriados devem ser feitos para facilitar o retorno ao estado original, por exemplo, por meio de uma bucha substituível. Alternativamente, o aumento do interstício devido ao desgaste pode ser evitado, utilizando-se mancais de acordo com a Seção 8. 8 Requisitos suplementares para eixos e mancais 8.1 Juntas de eixos 8.1.1 Generalidades Juntas à prova de explosão de eixos de máquinas elétricas girantes devem ser projetadas de tal maneira que não estejam sujeitas ao desgaste sob condições normais de serviço. A junta à prova de explosão pode ser — uma junta cilíndrica (ver Figura 17), — uma junta de labirinto (ver Figura 18), — uma junta com bucha flutuante (ver Figura 19). 8.1.2 Juntas cilíndricas Onde uma junta cilíndrica possuir ranhuras para retenção de graxa, a região contendo as ranhuras não deve ser levada em consideração na determinação do comprimento da junta à prova de explosão nem interrompê-la (ver Figura 17). A folga radial mínima k (ver Figura 20) dos eixos de máquinas elétricas girantes não pode ser menor do que 0,05 mm. © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 20 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 43. 8.1.3 Juntas de labirinto Juntas de labirinto que não atendem aos requisitos das Tabelas 2 e 3 podem, entretanto, ser conside- radas em conformidade com os requisitos desta Norma, se os ensaios especificados nas Seções 14 a 16 forem atendidos. A folga radial mínima k (ver Figura 20) dos eixos de máquinas elétricas girantes não pode ser menor do que 0,05 mm. 8.1.4 Juntas com buchas flutuantes A determinação do máximo grau de flutuação da bucha deve levar em consideração a folga do mancal e o desgaste permitido do mancal, de acordo com o especificado pelo fabricante. A bucha pode mover-se livremente no sentido radial junto com o eixo e axialmente no eixo, mas deve permanecer concêntrica com este. Um dispositivo deve prevenir a rotação da bucha (ver Figura 19). Buchas flutuantes não são permitidas para equipamentos elétricos do Grupo IIC. Ranhuras para retenção de graxa L Figura 17 – Exemplo de junta cilíndrica para eixo de máquina elétrica girante Figura 18 – Exemplo de junta com labirinto para eixo de máquina elétrica girante © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)
  • 44. 1 2 1 L L Legenda 1 interstício 2 trava para evitar a rotação da bucha Figura 19 – Exemplo de junta com bucha flutuante para eixo de máquina elétrica girante k d m D Legenda k folga radial mínima permissível sem fricção m folga radial máxima considerando k D-d folga diametral Figura 20 – Junta de eixo de máquinas elétricas girantes © IEC 2014 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 22 ABNT NBR IEC 60079-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - Vesper Ind. e Com. LTDA - 42.497.263/0001-06 (Pedido 743930 Impresso: 29/04/2020)