Esta norma brasileira estabelece os requisitos mínimos para cones de sinalização viária, incluindo especificações de forma, dimensão, cor, propriedades mecânicas do material, estabilidade e métodos de teste. Os cones devem ser fabricados em material flexível e resistir a intempéries, calor e impactos de veículos. Devem ter entre 3-4kg e serem laranja com duas faixas refletivas brancas.

1. © ABNT 2004
Segurança no tráfego - Cones para
sinalização viária
Safety in the traffic - Cones for signalling
Palavras-chave: Cone. Cone para sinalização viária. Segurança no tráfego
Descriptors: Cones. Cones for road signalling. Safety in the traffic
ICS 93.080.30
Número de referência
ABNT NBR 15071:2004
5 páginas
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
15071
Primeira edição
30.04.2004
Válida a partir de
31.05.2004
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reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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3. ABNT NBR 15071:2004
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Sumário Página
Prefácio .............................................................................................................................................................iv
1 Objetivo .................................................................................................................................................1
2 Referências normativas .......................................................................................................................1
3 Definições .............................................................................................................................................1
4 Requisitos ..............................................................................................................................................1
5 Métodos de ensaio ................................................................................................................................3
Anexo A (normativo) Cone para sinalização viária ..........................................................................................5
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4. ABNT NBR 15071:2004
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros)
A ABNT NBR 15071 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-16), pela
Comissão de Estudo de Segurança no Tráfego (CE–16:300.05). O Projeto circulou em Consulta Pública
conforme Edital nº 06 de 31.06.2003, com o número Projeto 16:300.05-003.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
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5. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15071:2004
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Segurança no tráfego - Cones para sinalização viária
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis no recebimento de cones para sinalização viária.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 7456:1982 – Plástico – Determinação da dureza shore – Método de ensaio
ABNT NBR 14644:2001 - Sinalização vertical viária – Películas – Requisitos
ASTM D 638:2002 – Standard test method for tensile properties of plastics
ASTM G 153:2000 – Standard practice for operating enclosed carbon arc light apparatus for exposure of
nonmetallic materials
CIE S 005 / E:1998 - CIE Standard illuminants for colorimetry
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 cone para sinalização viária: Dispositivo de controle de tráfego auxiliar à sinalização, de uso
temporário, utilizado para canalizar e direcionar o tráfego e delimitar áreas.
3.2 corpo do cone: Peça cônica e sua base de sustentação com sapatas (pés de apoio).
3.3 material flexível: Material que apresenta a característica de retornar à forma primitiva, finalizada a
aplicação de um esforço. A deformação elástica é reversível e desaparece quando a tensão é removida.
4 Requisitos
4.1 Indicativos do corpo do cone
4.1.1 O cone deve ser fabricado em material de características flexíveis, ser inquebrável, resistente às
intempéries e ter estabilidade quando exposto ao calor, sem sofrer deformações visualmente significativas.
4.1.2 O cone deve ter acabamento isento de defeitos superficiais, rebarbas ou bordas cortantes.
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4.1.3 O cone não deve causar danos quando abalroado pelos veículos.
4.1.4 O cone deve ser constituído de uma peça única, não sendo permitida a utilização de lastro acoplável,
porém pode-se empilhar dois cones para melhorar a sua estabilidade.
4.2 Forma e dimensões
A forma e as dimensões do cone devem atender ao discriminado no anexo A.
4.3 Cor
A cor do cone deve estar dentro da área formada pelas coordenadas cromáticas da tabela 1.
Tabela 1 – Coordenadas cromáticas
1 2 3 4
x y x y x y x y
0,545 0,345 0,630 0,345 0,581 0,418 0,516 0,394
NOTA Utilizar o iluminante D 65, conforme CIE Standard illuminants for colorimetry.
4.4 Uso e aparência
O cone deve ser predominantemente laranja com duas faixas refletivas brancas flexíveis. As faixas refletivas
devem ter refletividade conforme películas tipo II da ABNT NBR 14644 e devem possuir adesão adequada ao
substrato de aplicação, de forma a garantir uma boa aderência para uso diurno, noturno e em locais de baixa
visibilidade (túneis, áreas de neblina etc.).
NOTA Para uso exclusivamente diurno em tráfego urbano, aceita-se a supressão das faixas refletivas.
4.5 Massa total
A massa do cone deve ser entre 3 kg e 4 kg.
4.6 Estabilidade
O cone não deve tombar quando aplicada uma carga de 6,0 N no topo do cone, quando ensaiado
conforme 5.6.
4.7 Empilhamento
A altura de dois cones idênticos, quando empilhados, não deve exceder 1,1 vez a altura de um cone.
Recomenda-se que o cone possua forma e/ou dispositivo que minimize o atrito sobre as faixas refletivas no
empilhamento.
4.8 Intemperismo artificial
O cone não deve sofrer alterações significativas após exposição ao intemperismo artificial por um período de
120 h, ensaiado conforme 5.4.
A cor não deve sofrer alterações (ver 4.3).
Quanto às propriedades do material, a dureza não deve apresentar variação maior que 10% em relação à
dureza inicial, e o limite de resistência e alongamento deve atender ao mínimo especificado em 4.9.
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4.9 Propriedades do material
As propriedades mecânicas do material devem atender à tabela 2, quando ensaiado conforme 5.2.
Tabela 2 – Propriedades mecânicas
Requisitos Valor especificado
Dureza Shore, máximo A/80/15
Limite de resistência à tração,
mínimo
7 MPa
Alongamento em 50 mm, mínimo 200 %
4.10 Flexibilidade da película refletiva
A película refletiva deve ser suficientemente flexível, de modo que não apresente trincas ou quebras quando
ensaiada conforme 5.3.
4.11 Estabilidade ao calor
O cone não deve apresentar deformação permanente após ensaiado conforme 5.5.
5 Métodos de ensaio
5.1 Amostragem
5.1.1 Para lotes com quantidades até 100 cones, deve ser ensaiada uma amostra.
5.1.2 Para lotes com quantidade superior a 100 cones, deve ser ensaiado 1% do total do lote.
5.2 Propriedades do material
A determinação da dureza Shore deve ser realizada conforme ABNT NBR 7456 e o ensaio de tração
conforme ASTM D 638.
5.3 Flexibilidade da película refletiva
A película, com o liner removido e acondicionada a 0ºC por 24 h, imediatamente deve ser curvada ao redor
de um mandril de 3,2 mm (1/8”) de diâmetro, com o adesivo em contato com o mandril. Para facilitar o
ensaio, pode-se espalhar talco sobre o adesivo para prevenir a adesão sobre o mandril.
5.4 Intemperismo artificial
Corpos-de-prova retirados do cone devem ser expostos ao intemperismo artificial por um período de 120 h,
conforme ASTM G 153.
5.5 Estabilidade ao calor
O cone deve ser colocado em posição vertical dentro de uma estufa a 70ºC.
Após 4 h de exposição, a estufa deve ser desligada e o cone deve ser avaliado após esfriar até a
temperatura ambiente.
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8. ABNT NBR 15071:2004
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5.6 Estabilidade
O ensaio deve ser realizado colocando-se o cone verticalmente sobre uma superfície plana e horizontal com
um ressalto de 12 mm ± 2 mm. A base do cone deve estar encostada no ressalto (ver figura 1).
Aplicar uma força horizontal F de 6,0 N no topo do cone, de modo a produzir um movimento de rotação do
cone sobre o ressalto. O cone deve ser posicionado em relação ao ressalto em sua condição menos estável
(ver figura 1).
Relatar qualquer movimentação do cone.
Figura 1 – Ilustração do ensaio de estabilidade
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9. ABNT NBR 15071:2004
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Anexo A
(normativo)
Cone para sinalização viária
Dimensões em milímetros
Figura A.1 – Formas e dimensões
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