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ABNT–Associação Brasileira
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DEZ 2000 NBR 14628
Equipamento de proteção individual -
Trava-queda retrátil - Especificação e
método de ensaio
Origem: Projeto 32:004.01-003:2000
ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
CE-32:004.01- Comissão de Estudo de Trava-Queda
NBR 14628 - Personal protective equipment - Against falls from a height –
Specification and test methods
Descriptors: EPI. Fall arresters
Esta Norma foi baseada na EN 360:1992
Válida a partir de 29.01.2001
Palavras-chave: EPI. Trava-queda 4 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Deinições
4 Requisitos
5 Método de ensaio
6 Marcação
7 Instrução de uso
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma foi baseada na EN 360:1992.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos, ensaios, marcação e instrução de uso dos trava-quedas retráteis
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
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NBR 14628:20002
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 trava-queda retrátil: Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou fita,
destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda.
3.2 cabo retrátil: Elemento retrátil do trava-queda que se liga ao cinturão de segurança. Pode ser de cabo ou fita de
material sintético ou aço galvanizado.
3.3 ponto de ancoragem: Ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar cabos de segurança, linha
de ancoragem ou trava-queda.
3.4 força de frenagem: Máxima força (força de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o período de
frenagem do ensaio de desempenho dinâmico.
3.5 deslocamento de queda: Distância vertical percorrida pela massa de ensaio entre a posição inicial (início de queda
livre) e a posição final (equilíbrio depois da queda).
3.6 cinturão de segurança: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao corpo do trabalhador, usado para sustentá-lo
ou evitar sua queda, através de cordas ou talabartes presos com mosquetões às argolas a ele fixadas (NBR 11370 e
NBR 11371).
3.7 talabarte ou corda: Dispositivo, regulável ou não, para sustentar o trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370 e
NBR 11371).
3.8 absorvedor de energia: Dispositivo destinado a limitar o valor da força de frenagem no caso de uma queda.
3.9 massa de ensaio: Cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg, olhal central ou lateral, conforme a figura 1
Dimensões em milímetros
Figura 1 - Massa de ensaio
4 Requisitos
4.1 Projeto e ergonomia
O trava-queda deve oferecer proteção adequada, a fim de impedir riscos e transtornos nas condições de uso.
Ele deve oferecer facilidade de posicionamento e ser tão leve quanto possível, sem prejudicar a resistência e a eficiência do
equipamento.
4.2 Materiais e construção
4.2.1 O cabo retrátil deve ter carga de ruptura de no mínimo 15 kN.
4.2.2 O trava-queda retrátil pode ter carretel para armazenar o cabo retrátil ou polia para movimentação do mesmo por
contrapeso.
4.2.3 O trava-queda retrátil pode conter absorvedores de energia.
4.3 Resistência estática
No ensaio descrito em 5.2, a máxima força aplicada deve ser de 15 kN.
4.4 Resistência à corrosão
As partes metálicas sujeitas à corrosão, devem ser zincadas com espessura mínima da camada de 25 µm. O método para
verificação do esquema de revestimento deve ser por meio magnético, medido por micrômetro.
Cópia não autorizada
NBR 14628:2000 3
5 Métodos de ensaio
5.1 Amostragem
Nos ensaios de resistência estática, desempenho dinâmico e verificação da camada de zincagem, são adotados o nível
especial de inspeção S1 e NQA de 0,65, conforme a NBR 5426.
5.2 Resistência estática
Para a execucão deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir:
5.2.1 Montar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 2.
1. ponto de ancoragem
2. instrumento de medição de força (dinamômetro)
3. conexão entre o trava-queda e o dinamômetro
4. trava-queda retrátil
5. cabo retrátil do trava-queda
6. olhal do cabo retrátil
Figura 2
5.2.2 Desenrolar totalmente o cabo retrátil, cortá-lo a 1 m do trava-queda e confeccionar o olhal adequadamente.
Alternativamente, permite-se que o fabricante forneça amostras “prontas” para ensaio, com acabamento padrão.
5.2.3 O trava-queda deve resistir, durante 3 min, a uma força de 15 kN, aplicada entre seu ponto de ancoragem e o olhal
do cabo retrátil, totalmente desenrolado.
5.2.4 Se o trava-queda oferecer mais de um ponto de ancoragem, cada ponto deverá ser testado do mesmo modo.
5.2.5 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio.
5.3 Desempenho dinâmico
Para a execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir
5.3.1 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 3.
5.3.2 Fixar um grampo no cabo retrátil a 600 mm do olhal, para a sua não retração.
5.3.3 Prender a massa de ensaio de 100 kg ao olhal do cabo retrátil.
5.3.4 Levantar a massa de ensaio de modo que o olhal do cabo retrátil fique em linha, horizontalmente, com o grampo e
no máximo a 300 mm, horizontalmente, da linha central. Manter a massa de ensaio por meio de dispositivo de soltura
rápida.
5.3.5 Deixar a massa de ensaio cair e medir a força de frenagem. Depois da queda, estando a massa em repouso, medir o
deslocamento de queda em H.
5.3.6 A força de frenagem não deve exceder 6 kN e o deslocamento de queda não pode exceder 2 m.
5.3.7 Se o trava-queda possuir indicador de queda, confirmar se este funciona de acordo com as informações do
fabricante.
5.3.8 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio.
5.3.9 Após a realização dos ensaios (estático e dinâmico), os equipamentos utilizados devem ser revisados.
Cópia não autorizada
h
NBR 14628:20004
1. ponto de ancoragem
2. instrumento de medição de força (dinamômetro)
3. trava-queda retrátil
4. grampo
5. cabo retrátil do trava-queda
6. massa de ensaio de 100 kg
Figura 3
6 Marcação
O trava-queda retrátil deve ser marcado de forma indelével com o nome do fabricante nacional ou importador, número do
Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho, número de fabricação/série.
7 Instrução de uso
A instrução de uso do trava-queda retrátil deve conter:
a) nome do fabricante nacional ou importador e número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho;
b) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e armazenagem;
c) orientação da necessidade de revisão anual ou após ter sido utilizado para deter massa superior a 40 kg, pelo
fabricante ou representante credenciado;
d) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o equipamento.
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Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificacao-e-metodo-de-ensaio

  • 1. Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados DEZ 2000 NBR 14628 Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e método de ensaio Origem: Projeto 32:004.01-003:2000 ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual CE-32:004.01- Comissão de Estudo de Trava-Queda NBR 14628 - Personal protective equipment - Against falls from a height – Specification and test methods Descriptors: EPI. Fall arresters Esta Norma foi baseada na EN 360:1992 Válida a partir de 29.01.2001 Palavras-chave: EPI. Trava-queda 4 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Deinições 4 Requisitos 5 Método de ensaio 6 Marcação 7 Instrução de uso Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma foi baseada na EN 360:1992. 1 Objetivo Esta Norma especifica os requisitos, ensaios, marcação e instrução de uso dos trava-quedas retráteis 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributo NBR 11370:1990 - Cinturão, talabarte e corda de segurança - Especificação NBR 11371:1990 - Cinturão, talabarte e corda de segurança - Métodos de ensaio Cópia não autorizada
  • 2. h NBR 14628:20002 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 trava-queda retrátil: Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou fita, destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda. 3.2 cabo retrátil: Elemento retrátil do trava-queda que se liga ao cinturão de segurança. Pode ser de cabo ou fita de material sintético ou aço galvanizado. 3.3 ponto de ancoragem: Ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar cabos de segurança, linha de ancoragem ou trava-queda. 3.4 força de frenagem: Máxima força (força de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o período de frenagem do ensaio de desempenho dinâmico. 3.5 deslocamento de queda: Distância vertical percorrida pela massa de ensaio entre a posição inicial (início de queda livre) e a posição final (equilíbrio depois da queda). 3.6 cinturão de segurança: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao corpo do trabalhador, usado para sustentá-lo ou evitar sua queda, através de cordas ou talabartes presos com mosquetões às argolas a ele fixadas (NBR 11370 e NBR 11371). 3.7 talabarte ou corda: Dispositivo, regulável ou não, para sustentar o trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370 e NBR 11371). 3.8 absorvedor de energia: Dispositivo destinado a limitar o valor da força de frenagem no caso de uma queda. 3.9 massa de ensaio: Cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg, olhal central ou lateral, conforme a figura 1 Dimensões em milímetros Figura 1 - Massa de ensaio 4 Requisitos 4.1 Projeto e ergonomia O trava-queda deve oferecer proteção adequada, a fim de impedir riscos e transtornos nas condições de uso. Ele deve oferecer facilidade de posicionamento e ser tão leve quanto possível, sem prejudicar a resistência e a eficiência do equipamento. 4.2 Materiais e construção 4.2.1 O cabo retrátil deve ter carga de ruptura de no mínimo 15 kN. 4.2.2 O trava-queda retrátil pode ter carretel para armazenar o cabo retrátil ou polia para movimentação do mesmo por contrapeso. 4.2.3 O trava-queda retrátil pode conter absorvedores de energia. 4.3 Resistência estática No ensaio descrito em 5.2, a máxima força aplicada deve ser de 15 kN. 4.4 Resistência à corrosão As partes metálicas sujeitas à corrosão, devem ser zincadas com espessura mínima da camada de 25 µm. O método para verificação do esquema de revestimento deve ser por meio magnético, medido por micrômetro. Cópia não autorizada
  • 3. NBR 14628:2000 3 5 Métodos de ensaio 5.1 Amostragem Nos ensaios de resistência estática, desempenho dinâmico e verificação da camada de zincagem, são adotados o nível especial de inspeção S1 e NQA de 0,65, conforme a NBR 5426. 5.2 Resistência estática Para a execucão deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir: 5.2.1 Montar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 2. 1. ponto de ancoragem 2. instrumento de medição de força (dinamômetro) 3. conexão entre o trava-queda e o dinamômetro 4. trava-queda retrátil 5. cabo retrátil do trava-queda 6. olhal do cabo retrátil Figura 2 5.2.2 Desenrolar totalmente o cabo retrátil, cortá-lo a 1 m do trava-queda e confeccionar o olhal adequadamente. Alternativamente, permite-se que o fabricante forneça amostras “prontas” para ensaio, com acabamento padrão. 5.2.3 O trava-queda deve resistir, durante 3 min, a uma força de 15 kN, aplicada entre seu ponto de ancoragem e o olhal do cabo retrátil, totalmente desenrolado. 5.2.4 Se o trava-queda oferecer mais de um ponto de ancoragem, cada ponto deverá ser testado do mesmo modo. 5.2.5 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio. 5.3 Desempenho dinâmico Para a execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir 5.3.1 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 3. 5.3.2 Fixar um grampo no cabo retrátil a 600 mm do olhal, para a sua não retração. 5.3.3 Prender a massa de ensaio de 100 kg ao olhal do cabo retrátil. 5.3.4 Levantar a massa de ensaio de modo que o olhal do cabo retrátil fique em linha, horizontalmente, com o grampo e no máximo a 300 mm, horizontalmente, da linha central. Manter a massa de ensaio por meio de dispositivo de soltura rápida. 5.3.5 Deixar a massa de ensaio cair e medir a força de frenagem. Depois da queda, estando a massa em repouso, medir o deslocamento de queda em H. 5.3.6 A força de frenagem não deve exceder 6 kN e o deslocamento de queda não pode exceder 2 m. 5.3.7 Se o trava-queda possuir indicador de queda, confirmar se este funciona de acordo com as informações do fabricante. 5.3.8 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio. 5.3.9 Após a realização dos ensaios (estático e dinâmico), os equipamentos utilizados devem ser revisados. Cópia não autorizada
  • 4. h NBR 14628:20004 1. ponto de ancoragem 2. instrumento de medição de força (dinamômetro) 3. trava-queda retrátil 4. grampo 5. cabo retrátil do trava-queda 6. massa de ensaio de 100 kg Figura 3 6 Marcação O trava-queda retrátil deve ser marcado de forma indelével com o nome do fabricante nacional ou importador, número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho, número de fabricação/série. 7 Instrução de uso A instrução de uso do trava-queda retrátil deve conter: a) nome do fabricante nacional ou importador e número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho; b) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e armazenagem; c) orientação da necessidade de revisão anual ou após ter sido utilizado para deter massa superior a 40 kg, pelo fabricante ou representante credenciado; d) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o equipamento. _________________ Cópia não autorizada