O documento discute as distinções entre música sacra, canto religioso popular e música profana, e como essas definições mudaram após o Concílio Vaticano II. Também reflete sobre como a música litúrgica atual muitas vezes se afasta dos princípios estabelecidos nos documentos do Vaticano, preferindo estilos musicais seculares em detrimento do canto gregoriano e da polifonia sacra.
Formação litúrgica voltada, principalmente, para os músicos de nossa paróquia. Curso ocorreu em outubro de 2012 e foi presidido pela Irmã Aparecida Batista.
Formação litúrgica voltada, principalmente, para os músicos de nossa paróquia. Curso ocorreu em outubro de 2012 e foi presidido pela Irmã Aparecida Batista.
A Eucaristia é um tesouro da Igreja, muitos ainda não conhece a força que ela tem na vida do cristão. De graça recebei, de graça oferecei. Bom aproveito!
A Eucaristia é um tesouro da Igreja, muitos ainda não conhece a força que ela tem na vida do cristão. De graça recebei, de graça oferecei. Bom aproveito!
Nesta obra do ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, eu, o Escriba de Cristo, irei fazer minhas inserções, comentado os posicionamentos do ex-padre católico que nos anos de 1980 e 1990 foi um grande expoente protestante contra os desmando religiosos e heréticos da Igreja Católica Romana. Um forte opositor que chamou a atenção até do Vaticano. Em suas dezenas de obras literárias, o foco do ex-padre Aníbal é escancarar os erros doutrinários do catolicismo. Neste tratado sobre o VATICANO E A BÍBLIA, Aníbal vai desenvolvendo sua crítica a atual doutrina católica que sequestra a autoridade da Bíblia como única regra de fé para os cristãos e como ao longo da história, em seus concílios, a alta cúpula da Igreja romana foi cada vez mais tirando da Bíblia a autoridade como padrão de fé para os cristãos e chamando para si a posição de representantes de Deus na Terra. É muito incoerente que a Igreja católica esteja agora cada vez mais tomando posicionamentos morais e éticos contrários ao explicitamente dito nas Escrituras e ao mesmo tempo ela diz que a Bíblia é uma das suas pilastras de regra de fé, ao lado da tradição e do magistério eclesiástico. Nas últimas décadas cada vez mais a Igreja católica esta se distanciando da Bíblia e seguindo um pensamento humanista e socialista. Cada vez mais deixando de ser uma religião em que Deus é o centro para ser cada vez mais uma religião humanista. Os padres e cleros em geral que não compartilham da cartilha do Vaticano, vão cada vez mais perdendo a voz dentro da máquina eclesiástica do Vaticano. Esta obra revelará este contraste.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Desde os meus 15 anos que eu aceitei Jesus e tomei um grande impacto em minha vida quando li o Evangelho de Mateus. As palavras de Jesus ali entraram poderosamente em meu coração e hoje tenho 55 anos, quarenta anos depois, e ainda posso dizer que as MENSAGENS MARCANTES DE JESUS ainda ecoam fortemente na minha alma. Escolhi aleatoriamente 30 mensagens que Jesus deu e que estão escritas nos livros biográficos {os quatro evangelhos}. Estas mensagens tem sido espalhadas aos quatro cantos do mundo, nos últimos dois mil anos e continuam tendo um efeito transformador na vida das pessoas.
Devemos lembrar que a palavra do Senhor é uma semente poderosa e que germina, mas se o terreno não estiver em boas condições, logo a plantinha que nasce, morre porque não encontra no terreno do coração humano condições propícias para ela prosperar. Ao ler ou ouvir as palavras marcantes de Jesus, você precisa abrir o coração, por isto que muitas vezes no primeiro momento a palavra pode fazer efeito, mas em outro momento ou outra pessoa não produzirá efeito, porque os corações não estão receptivos. Espero que no momento que você for ler este livro, você abra o coração e a mente e provavelmente estas mensagens nunca mais sairão de seu coração, como aconteceu comigo a 40 anos atrás. Jesus é a própria Palavra, o Verbo Divino, portanto, receba a Palavra de Deus!!!!
2. Música & Liturgia Este pequeno texto nasce a partir de algumas inquietudes a respeito da situação atual da Música Sacra ou Litúrgica. Após cerca de 40 anos de reforma litúrgica, creio que este é um de seus aspectos que mais merece nossa reflexão e, quiçá, uma mudança de rumo. Gostaria de começar fazendo algumas considerações e distinções que, pelo que se tem feito hoje em dia em nossas igrejas, me parecem desconhecidas da maioria de nossos “ministérios de música”.
3. Até o Concílio Vaticano II, a Igreja distinguia entre Música Sacra, canto religioso popular e música profana. A Música Sacra era a música utilizada na Liturgia, sendo, portanto, em latim. Restringia-se ao canto gregoriano e à polifonia sacra (música a várias vozes). O canto religioso popular era o canto em vernáculo utilizado nas ações de piedade popular (procissões, terços, etc.) e, pelo menos a partir do documento Musicae Sacrae Disciplina , de Pio XII, datado de 1955, também nas missas não-solenes (cf. n.30). Música & Liturgia
4. A música profana era todo o resto. A partir da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, o canto religioso popular pôde ser usado com maior freqüência nas missas, até porque toda a missa foi traduzida para o vernáculo, e o canto gregoriano e a polifonia sacra foram caindo em desuso. Música & Liturgia
5. Hoje, poderíamos chamar de Música Sacra toda música utilizada na Liturgia, o que incluiria os cantos religiosos populares de cunho litúrgico, o canto gregoriano e a polifonia sacra, a música sacra para órgão e outros instrumentos aprovados, além dos cantos religiosos populares de uso extra-litúrgico (as chamadas músicas de louvor, catequéticas, etc.), conforme o n. 4b da Instrução Musicam Sacram (1967), que regulamentou a Música Sacra de acordo com a constituição Sacrosantum Concilium , sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II; Música & Liturgia
6. o demais seria música secular (o termo “profano” tem uma conotação pejorativa sob uma perspectiva de maior diálogo com o mundo). Há quem prefira dividir os diversos tipos de melodias ora existentes em Música Sacra (só a música litúrgica: gregoriano, polifonia, canto religioso popular litúrgico, música instrumental litúrgica), música religiosa (cantos religiosos extra-litúrgicos) e música secular. Eu prefiro esta maneira, que faz coincidir Música Sacra e música litúrgica, porque permite traçar uma fronteira mais clara entre a música que deve ser utilizada na missa e a música religiosa para outras ocasiões. Assim, o adjetivo “sacro” fica limitado à ação “sagrada” da Liturgia. Música & Liturgia
7. Feitas estas distinções, precisamos dizer que a música litúrgica (ou Música Sacra, como eu entendo) é parte integrante da Liturgia, é servidora da Liturgia. Nós não devemos cantar na Missa, mas sim cantar a Missa (cf. Estudos da CNBB 79: A música litúrgica no Brasil, n. 27).Percebem a diferença? A música não é, na Eucaristia, um elemento meramente estético ou do qual se poderia abrir mão, mas é parte essencial da Ação de Graças, constituindo algumas vezes um rito próprio na Missa (os cantos do Kyrie, do Glória e do Santo, por exemplo). Portanto, um músico católico que serve na Missa deve conhecer a Liturgia, deve ter uma formação litúrgica, além de musical (cf. Musicam Sacram, n. 67). Música & Liturgia
8. Que características deve ter a música litúrgica? Quanto à letra : as partes fixas da Missa que são cantadas (o chamado Ordinário da Missa: Kyrie, Glória, Credo, Santo, Cordeiro de Deus), assim como a Oração do Senhor (Pai Nosso), não podem ter a letra alterada (é particularmente absurdo trocar a letra de uma oração ensinada por Nosso Senhor por outra qualquer); as partes próprias de cada Missa (canto de entrada, salmo, aclamação ao Evangelho, canto de procissão das oferendas, canto de comunhão), deveriam seguir as antífonas do Missal Romano ou algum texto aprovado pela Conferência dos Bispos (cf. Instrução Geral do Missal Romano, nn. 46-90 e Instrução Musicam Sacram, n. 32). Música & Liturgia
9. Estas determinações são quase sempre desobedecidas e, além disso, há outras coisas que foram inventadas. Por exemplo: não se diz em momento algum que deva haver um canto da paz (que muitas vezes acaba sendo um elemento de dispersão); ou que se deva cantar o Sinal da Cruz da maneira como se costuma fazer. Neste último caso, temos dois problemas: a Saudação compete ao sacerdote, e nós devemos responder “Amém”; e a letra tem um quê de heresia, pois ao dizer “em nome” de cada uma das Pessoas divinas, isso pode dar margem ao triteísmo, ou seja, à compreensão de que são três deuses (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 233). Música & Liturgia
10. Aqui nós temos um grande desafio: pesquisar e/ou compor cantos que respeitem o texto das orações e das antífonas com seus salmos (como procura fazer de algum modo o Hinário Litúrgico da CNBB), ou mesmo, porque não?, aprender as melodias gregorianas mais fáceis, como as da Missa VIII (De Angelis), até para não abandonarmos o grande tesouro espiritual contido no canto gregoriano, que segue sendo o canto “próprio” da liturgia romana (cf. Sacrosantum Concilium , n. 116). Música & Liturgia
11. Quanto à música, o Papa Pio X deu indicações preciosas no documento Tra Le Sollecitudini (1903), que foram retomadas pelo Papa João Paulo II no Quirógrafo sobre a Música Litúrgica que comemorou, ano passado, os 100 anos daquele documento; ou seja, tais indicações continuam válidas, não foram modificadas pelo último Concílio – que, ao contrário do que julgam muitos que parecem não ter lido a Sacrossantum Concilium, demonstrou grande estima pela tradicional música sacra (canto gregoriano e polifonia), incentivando-a (cf. nn. 114-117). Diz o Santo Padre, no número 12 do referido Quirógrafo sobre a Música Sacra: Música & Liturgia
12. 12. No que diz respeito às composições musicais litúrgicas, faço minha a «regra geral» que são Pio X formulava com estes termos: 'Uma composição para a Igreja é tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo». Não se trata, evidentemente, de copiar o canto gregoriano, mas muito mais de considerar que as novas composições sejam absorvidas pelo mesmo espírito que suscitou e, pouco a pouco, modelou aquele canto. Somente um artista profundamente mergulhado no sensus Ecclesiae pode procurar compreender e traduzir em melodia a verdade do Mistério que se celebra na Liturgia...' Música & Liturgia
13. No caso da polifonia sacra, a música da Renascença (onde Palestrina é o maior expoente) é a que melhor expressa esse espírito. A Sacrosantum Concilium (cf. n. 119) e a Instrução Musicam Sacram (cf. n. 61) abriram espaço à inculturação – o uso de elementos musicais das culturas regionais – na música litúrgica; ao seguirmos esta possibilidade, temos o desafio de conjugar os dois aspectos, universalidade e cultura regional, buscando na musicalidade local elementos melódicos e rítmicos que ajudem a expressar a Fé universal. Música & Liturgia
14. Creio que os caminhos seguidos atualmente estão longe de manifestar uma verdadeira inculturação – da qual o canto gregoriano também é exemplo, pois surgindo a partir de culturas locais (dos cantos da sinagoga judaica, dos modos gregos e do canto romano) elevou-se à universalidade, tornando-se um canto comum à Igreja Ocidental. Ou se cai simplesmente num regionalismo (por exemplo, nas Campanhas da Fraternidade), que não responde a todas as realidades de um país imenso como o Brasil (onde um coral alemão diz mais respeito ao povo catarinense que um baião); Música & Liturgia
15. ou se repete o estilo musical da música da moda (música “pop”), muitas vezes com um cunho sentimentalista, que não se coaduna com a Liturgia. Esses estilos podem ser usados na música religiosa; não devem, todavia, estar presentes na música litúrgica: a Liturgia não existe para agradar o gosto de todos os "fregueses"; é também um âmbito para educação da vontade e da sensibilidade. Música & Liturgia
16. Quanto à instrumentação, o órgão é o instrumento litúrgico por excelência (cf. Sacrosantum Concilium n. 120), mas outros instrumentos podem ser utilizados, sempre se tendo em conta que são instrumentos para acompanhar o canto, que jamais devem se sobrepor à voz (cf. Musicam Sacram, n. 64). Não deveriam ser utilizados instrumentos que só convém à música profana (cf. Musicam Sacram, n. 63). Música & Liturgia
17. O problema aqui é determinar quais seriam... Instrumentos associados à música pop/rock (como a guitarra e o baixo elétricos, a bateria...) devem ser tocados de maneira a traduzir o espírito da liturgia e não o de uma música mundana cujo objetivo é completamente oposto ao da Liturgia (enquanto esta procura interiorizar-nos para a partir do encontro conosco mesmos e com Deus sairmos ao encontro dos demais, a música pop/rock dirige-se ao “homem exterior”, visa a um êxtase rítmico, um sair de si inconsciente, mais próprio da gnose e das antigas religiões de “mistérios” que da vida cristã ou, ainda, a um sentimentalismo superficial, também incompatível com a Fé). Música & Liturgia
18. As músicas instrumentais são permitidas apenas na entrada, até o sacerdote chegar ao altar, na procissão das oferendas, na comunhão e na saída. Penso que, do mesmo modo que o espírito do canto gregoriano deve inspirar a composição, a sonoridade do órgão (sua capacidade de envolver e elevar a assembléia) deveria pautar a sonoridade dos outros instrumentos utilizados. Música & Liturgia
19. Bem, tendo feito estas considerações, em conformidade com os documentos que pautaram a reforma litúrgica, creio que podemos nos perguntar: estariam os rumos da Música Sacra seguindo os legítimos impulsos do Espírito Santo? Será que a “participação” popular preconizada pelo Concílio previa a música barulhenta e os “shows” que muitas vezes tomam conta de nossas celebrações? Não poderia esta música estar contribuindo para a perda do sentido do mistério celebrado? Afinal, que diferença há, atualmente, entre a música que escutamos fora de nossos templos e a que se executa dentro deles? Música & Liturgia
20. Deve-se simplesmente pôr de lado toda uma multissecular tradição musical e espiritual (a do canto gregoriano) que se encontra na origem de toda a música moderna? Não seria nosso povo capaz de, com esforço e paciência (também da parte de quem ensina), aprender algumas melodias desse canto ímpar? Devemos deixar de lado a tradição dos corais, substituindo-os por “bandas”, sob o pretexto de que a polifonia dificulta a participação popular? Neste caso, será mesmo verdade que o povo participa e canta quando uma “banda” executa canções diferentes a cada missa, e em um volume exagerado? Música & Liturgia
21. A execução de uma peça polifônica não pode ter vez, em algumas circunstâncias, sendo acompanhada pelo silêncio sagrado do povo, que também é um meio de participação? O que se tem feito na Música Sacra não seria fruto, na realidade, da ignorância de seu sentido e mesmo do teor dos documentos supra citados, bem como da falta de direção por parte dos pastores? O que é verdadeiramente o “canto religioso popular”? Será a música que cantamos hoje em dia na maioria das igrejas? Música & Liturgia
22. Poderiam surgir outras questões. As respostas talvez não sejam evidentes, sobretudo em virtude do ambiente teológico tumultuado em que vivemos, no qual se perdeu de vista o autêntico significado da Eucaristia (e por isso a Santa Sé tem insistido tanto no assunto, com a publicação de documentos, com o Sínodo sobre o assunto...) e da ignorância cultural e musical. Música & Liturgia
23. Gostaria de terminar este primeiro artigo convidando os que o leram a refletir a respeito, pois a Música Litúrgica tem um papel importantíssimo em nossas celebrações. Ainda que uma música barulhenta, feia ou inadequada não seja capaz de invalidar o Sacrifício do Senhor Jesus, certamente uma Música de maior qualidade (sobretudo espiritual) será a que trará maior proveito ao povo, para que este participe do Sacrifício com as disposições interiores e exteriores adequadas. Música & Liturgia
24. BELLO, Joathas . Apostolado Veritatis Splendor: MÚSICA E LITURGIA . Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4079. Desde 3/5/2007. Fonte: