Este documento trata sobre o suprimento de água em combate a incêndios. Descreve as principais fontes de captação de água, tanto naturais como artificiais, e classifica os materiais utilizados no suprimento, como auto tanques, hidrantes, sistemas pião e tanques portáteis. Apresenta também os procedimentos operacionais de suprimento a partir dessas fontes e materiais.
O documento descreve a Norma Regulamentadora NR 35, que estabelece requisitos mínimos e medidas de proteção para trabalho em altura. A norma surgiu após um fórum sobre segurança em trabalhos em altura em 2010 e foi aprovada em 2012, entrando em vigor de forma gradual até 2013. A norma objetiva garantir a segurança nas etapas de planejamento, organização e execução de trabalhos em altura acima de 2 metros de altura.
Este documento estabelece padrões para símbolos de soldagem, brazagem e ensaios não destrutivos. Define símbolos básicos de solda e elementos de símbolos de soldagem. Fornece diretrizes gerais para representação da localização da solda em relação à junta e disposições para diferentes tipos de soldas.
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioBmarques Bruno
Este documento estabelece símbolos gráficos para solda a arco elétrico e a gás utilizados na confecção de desenhos técnicos referentes ao setor naval e ferroviário. Ele define símbolos básicos e suplementares de solda, indicações complementares, dimensões e orientações para representação da simbologia nos desenhos. O documento fornece também exemplos de uso dos símbolos.
O documento apresenta várias tabelas de conversão para espessura de revestimentos metálicos em aços e chapas finas. A primeira tabela converte valores em g/m2 para μm para elementos como zinco, níquel e cobre. As demais tabelas fornecem equivalências entre normas técnicas internacionais para aços carbono e ligados.
O documento apresenta um guia sobre desenho técnico, abordando tópicos como a padronização dos desenhos, evolução histórica, materiais utilizados, técnicas de desenho, formatos de papel, caligrafia técnica, proporções, legendas, geometria, símbolos e exemplos de diagramas elétricos e eletrônicos.
Este documento estabelece os símbolos gráficos padronizados para desenhos de tubulação utilizados na PETROBRAS. Ele substitui a revisão anterior e define símbolos para traçados de tubos, acessórios, flanges, válvulas, equipamentos e suportes de tubulação. As prescrições se aplicam a trabalhos realizados a partir da data de emissão desta norma.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de relatórios técnicos, descrevendo suas principais seções como resumo, introdução, procedimentos, resultados, discussão e conclusão. Recomenda-se redigir o relatório de forma clara e concisa usando linguagem não coloquial e seguir as normas gramaticais. Deve-se apresentar os dados de forma organizada em tabelas e gráficos para facilitar a compreensão.
O documento descreve serviços de análise de vibrações oferecidos pela Infrared Service para detectar problemas em máquinas e equipamentos. A análise envolve medições de vibração, aceleração e envelope de aceleração usando equipamentos portáteis e software. Os resultados são avaliados segundo normas técnicas para identificar possíveis falhas e recomendar soluções.
O documento descreve a Norma Regulamentadora NR 35, que estabelece requisitos mínimos e medidas de proteção para trabalho em altura. A norma surgiu após um fórum sobre segurança em trabalhos em altura em 2010 e foi aprovada em 2012, entrando em vigor de forma gradual até 2013. A norma objetiva garantir a segurança nas etapas de planejamento, organização e execução de trabalhos em altura acima de 2 metros de altura.
Este documento estabelece padrões para símbolos de soldagem, brazagem e ensaios não destrutivos. Define símbolos básicos de solda e elementos de símbolos de soldagem. Fornece diretrizes gerais para representação da localização da solda em relação à junta e disposições para diferentes tipos de soldas.
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioBmarques Bruno
Este documento estabelece símbolos gráficos para solda a arco elétrico e a gás utilizados na confecção de desenhos técnicos referentes ao setor naval e ferroviário. Ele define símbolos básicos e suplementares de solda, indicações complementares, dimensões e orientações para representação da simbologia nos desenhos. O documento fornece também exemplos de uso dos símbolos.
O documento apresenta várias tabelas de conversão para espessura de revestimentos metálicos em aços e chapas finas. A primeira tabela converte valores em g/m2 para μm para elementos como zinco, níquel e cobre. As demais tabelas fornecem equivalências entre normas técnicas internacionais para aços carbono e ligados.
O documento apresenta um guia sobre desenho técnico, abordando tópicos como a padronização dos desenhos, evolução histórica, materiais utilizados, técnicas de desenho, formatos de papel, caligrafia técnica, proporções, legendas, geometria, símbolos e exemplos de diagramas elétricos e eletrônicos.
Este documento estabelece os símbolos gráficos padronizados para desenhos de tubulação utilizados na PETROBRAS. Ele substitui a revisão anterior e define símbolos para traçados de tubos, acessórios, flanges, válvulas, equipamentos e suportes de tubulação. As prescrições se aplicam a trabalhos realizados a partir da data de emissão desta norma.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de relatórios técnicos, descrevendo suas principais seções como resumo, introdução, procedimentos, resultados, discussão e conclusão. Recomenda-se redigir o relatório de forma clara e concisa usando linguagem não coloquial e seguir as normas gramaticais. Deve-se apresentar os dados de forma organizada em tabelas e gráficos para facilitar a compreensão.
O documento descreve serviços de análise de vibrações oferecidos pela Infrared Service para detectar problemas em máquinas e equipamentos. A análise envolve medições de vibração, aceleração e envelope de aceleração usando equipamentos portáteis e software. Os resultados são avaliados segundo normas técnicas para identificar possíveis falhas e recomendar soluções.
[1] O documento discute dispositivos de proteção e segurança elétrica, incluindo fusíveis e relés; [2] Apresenta detalhes sobre fusíveis NH e DIAZED, que são usados para proteger circuitos contra curto-circuitos e sobrecargas; [3] Explica que relés eletromagnéticos e térmicos podem ser usados como dispositivos de segurança para proteger circuitos em caso de tensão ou corrente excessivas.
1. O documento apresenta princípios e metodologia para garantir a segurança no projeto de máquinas, incluindo apreciação e redução de riscos.
2. É descrito o processo de identificação de perigos, estimativa e avaliação de riscos durante o ciclo de vida da máquina para eliminar perigos ou reduzir riscos.
3. São fornecidas orientações sobre documentação e verificação do processo de apreciação e redução de riscos.
A norma NBR5410 estabelece que a taxa máxima de ocupação da seção transversal de eletrodutos não deve exceder 53% para um condutor, 31% para dois condutores ou 40% para três ou mais condutores. O dimensionamento de eletrodutos envolve determinar as seções dos condutores, somar suas áreas e selecionar o diâmetro do eletroduto na tabela que acomode essa área total.
O documento fornece um checklist para inspeção de talhas e pontes rolantes. Ele lista itens como identificação do equipamento, botão de emergência, freios, corrente, ganchos e rótulos que devem ser inspecionados, verificando danos, desgastes e funcionamento correto. Instruções detalhadas sobre o que observar em cada item são fornecidas, com foco na segurança e capacidade adequada dos equipamentos.
O documento discute os procedimentos e normas para a comissionamento e energização de subestações. Ele destaca a importância de (1) criar normas e procedimentos detalhados, (2) realizar testes específicos de equipamentos como relés diferenciais, e (3) concluir o comissionamento somente após a finalização de um checklist e a liberação para energização.
O documento lista itens a serem verificados em uma inspeção de um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), incluindo documentação, medições de resistência do subsistema de aterramento, e verificação de componentes como anéis de equalização e interligações entre o SPDA e outros sistemas na edificação.
Este manual traz informações importantes para o profissional da área de Manutenção Industrial. Ele foi preparado para uma consulta rápida, de grande utilidade no dia-a-dia.
Os temas foram abordados resumidamente porém, informações mais aprofundadas podem ser obtidas com o Grupo Técnico da Manutenção Industrial - Equipamentos Estáticos da Refinaria de Paulinia.
Este documento fornece um checklist para autoavaliação de segurança e saúde no trabalho. Ele lista requisitos legais em diferentes normas regulamentadoras e pede comprovação de que esses requisitos estão sendo atendidos na empresa, como treinamentos de funcionários, equipamentos de proteção, comissão interna, entre outros.
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoJonatas Ramos
Este documento estabelece padrões para estruturas de redes de distribuição aéreas rurais de 15 kV e 36,2 kV, incluindo desenhos de estruturas típicas, tabelas de afastamentos mínimos e listas de materiais. Ele também menciona normas complementares relacionadas a projetos, segurança e sinalização de linhas de transmissão.
O documento discute desenhos de tubulação industrial, incluindo fluxogramas, plantas de tubulação e esquemas isométricos. Apresenta símbolos usados nesses desenhos para representar elementos como linhas, curvas, conexões, extremidades de tubos e instrumentação.
Este documento é um termo de recebimento e responsabilidade por equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pela empresa Laterza Construções Ltda. O funcionário declara receber os EPIs listados e se compromete a usá-los corretamente e devolver quando solicitado, sob pena de sanções disciplinares.
O documento descreve as características e especificações técnicas de um painel elétrico modelo CCM/QGBT T-4391. O painel foi desenvolvido no Brasil em parceria entre fabricantes para atender às normas nacionais e internacionais de segurança. Ele passou por testes completos conforme as normas aplicáveis.
Este documento estabelece requisitos para projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio em edificações. A norma especifica os tipos de sistemas de detecção, componentes do sistema como detectores, acionadores manuais e avisadores, além de requisitos técnicos e procedimentos para planejamento, instalação e comissionamento. A norma também trata de documentação, qualificações, treinamento e manutenção para garantir a correta operação dos sistemas
Este documento descreve o procedimento para manutenção preventiva de equipamentos em 3 etapas: 1) agendar as datas de manutenção usando um mapa de programação, 2) executar as inspeções nas datas agendadas usando listas de inspeção para cada equipamento, 3) preencher as listas de inspeção e arquivá-las.
1. Este documento estabelece procedimentos para fabricação, montagem, inspeção e teste de tubulações metálicas.
2. Inclui requisitos para recebimento, armazenamento e inspeção de materiais, fabricação, montagem, soldagem, tratamentos térmicos, limpeza e teste de pressão.
3. Fornece anexos com detalhes sobre inspeção de soldas, amostragem, procedimentos de execução, identificação por cores, classificação de fluidos e categorias de serviço.
O documento lista uma série de cursos e estágios oferecidos por diferentes escolas e centros de instrução do Exército Brasileiro. Estes cursos estão organizados em grupos de acordo com seus objetivos e níveis de complexidade, indo desde cursos básicos até cursos avançados de especialização.
RUE - Capítulo IX - Da Apresentação PessoalFalcão Brasil
Este documento estabelece as diretrizes sobre a apresentação pessoal de militares do Exército Brasileiro. Ele descreve em detalhes os padrões de corte de cabelo, barba, unhas e uso de acessórios permitidos para homens e mulheres. Além disso, proíbe tatuagens e piercings visíveis quando usando uniforme, e determina que todos devem manter higiene e asseio pessoal.
Sistemas de prevenção e combate a incêndioJane Oliveira
Este documento descreve os principais sistemas de prevenção e combate a incêndios, incluindo normas pertinentes, sistemas de hidrantes, detecção e alarme de emergência, e combate a incêndio com espuma. É dividido em seções sobre reservatórios de água, bombas de incêndio, hidrantes, mangueiras, esguichos, caixas para equipamentos, e detalha os componentes e funcionamento dos sistemas.
Este documento fornece informações sobre treinamento de brigadas de emergência, incluindo definições de brigada de emergência e incêndio, causas de incêndio, classificação de incêndios, métodos de extinção, equipamentos de combate a incêndio e agentes extintores. O objetivo é capacitar brigadistas voluntários com conhecimentos teóricos e práticos sobre prevenção e combate a incêndios.
[1] O documento discute dispositivos de proteção e segurança elétrica, incluindo fusíveis e relés; [2] Apresenta detalhes sobre fusíveis NH e DIAZED, que são usados para proteger circuitos contra curto-circuitos e sobrecargas; [3] Explica que relés eletromagnéticos e térmicos podem ser usados como dispositivos de segurança para proteger circuitos em caso de tensão ou corrente excessivas.
1. O documento apresenta princípios e metodologia para garantir a segurança no projeto de máquinas, incluindo apreciação e redução de riscos.
2. É descrito o processo de identificação de perigos, estimativa e avaliação de riscos durante o ciclo de vida da máquina para eliminar perigos ou reduzir riscos.
3. São fornecidas orientações sobre documentação e verificação do processo de apreciação e redução de riscos.
A norma NBR5410 estabelece que a taxa máxima de ocupação da seção transversal de eletrodutos não deve exceder 53% para um condutor, 31% para dois condutores ou 40% para três ou mais condutores. O dimensionamento de eletrodutos envolve determinar as seções dos condutores, somar suas áreas e selecionar o diâmetro do eletroduto na tabela que acomode essa área total.
O documento fornece um checklist para inspeção de talhas e pontes rolantes. Ele lista itens como identificação do equipamento, botão de emergência, freios, corrente, ganchos e rótulos que devem ser inspecionados, verificando danos, desgastes e funcionamento correto. Instruções detalhadas sobre o que observar em cada item são fornecidas, com foco na segurança e capacidade adequada dos equipamentos.
O documento discute os procedimentos e normas para a comissionamento e energização de subestações. Ele destaca a importância de (1) criar normas e procedimentos detalhados, (2) realizar testes específicos de equipamentos como relés diferenciais, e (3) concluir o comissionamento somente após a finalização de um checklist e a liberação para energização.
O documento lista itens a serem verificados em uma inspeção de um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), incluindo documentação, medições de resistência do subsistema de aterramento, e verificação de componentes como anéis de equalização e interligações entre o SPDA e outros sistemas na edificação.
Este manual traz informações importantes para o profissional da área de Manutenção Industrial. Ele foi preparado para uma consulta rápida, de grande utilidade no dia-a-dia.
Os temas foram abordados resumidamente porém, informações mais aprofundadas podem ser obtidas com o Grupo Técnico da Manutenção Industrial - Equipamentos Estáticos da Refinaria de Paulinia.
Este documento fornece um checklist para autoavaliação de segurança e saúde no trabalho. Ele lista requisitos legais em diferentes normas regulamentadoras e pede comprovação de que esses requisitos estão sendo atendidos na empresa, como treinamentos de funcionários, equipamentos de proteção, comissão interna, entre outros.
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoJonatas Ramos
Este documento estabelece padrões para estruturas de redes de distribuição aéreas rurais de 15 kV e 36,2 kV, incluindo desenhos de estruturas típicas, tabelas de afastamentos mínimos e listas de materiais. Ele também menciona normas complementares relacionadas a projetos, segurança e sinalização de linhas de transmissão.
O documento discute desenhos de tubulação industrial, incluindo fluxogramas, plantas de tubulação e esquemas isométricos. Apresenta símbolos usados nesses desenhos para representar elementos como linhas, curvas, conexões, extremidades de tubos e instrumentação.
Este documento é um termo de recebimento e responsabilidade por equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pela empresa Laterza Construções Ltda. O funcionário declara receber os EPIs listados e se compromete a usá-los corretamente e devolver quando solicitado, sob pena de sanções disciplinares.
O documento descreve as características e especificações técnicas de um painel elétrico modelo CCM/QGBT T-4391. O painel foi desenvolvido no Brasil em parceria entre fabricantes para atender às normas nacionais e internacionais de segurança. Ele passou por testes completos conforme as normas aplicáveis.
Este documento estabelece requisitos para projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio em edificações. A norma especifica os tipos de sistemas de detecção, componentes do sistema como detectores, acionadores manuais e avisadores, além de requisitos técnicos e procedimentos para planejamento, instalação e comissionamento. A norma também trata de documentação, qualificações, treinamento e manutenção para garantir a correta operação dos sistemas
Este documento descreve o procedimento para manutenção preventiva de equipamentos em 3 etapas: 1) agendar as datas de manutenção usando um mapa de programação, 2) executar as inspeções nas datas agendadas usando listas de inspeção para cada equipamento, 3) preencher as listas de inspeção e arquivá-las.
1. Este documento estabelece procedimentos para fabricação, montagem, inspeção e teste de tubulações metálicas.
2. Inclui requisitos para recebimento, armazenamento e inspeção de materiais, fabricação, montagem, soldagem, tratamentos térmicos, limpeza e teste de pressão.
3. Fornece anexos com detalhes sobre inspeção de soldas, amostragem, procedimentos de execução, identificação por cores, classificação de fluidos e categorias de serviço.
O documento lista uma série de cursos e estágios oferecidos por diferentes escolas e centros de instrução do Exército Brasileiro. Estes cursos estão organizados em grupos de acordo com seus objetivos e níveis de complexidade, indo desde cursos básicos até cursos avançados de especialização.
RUE - Capítulo IX - Da Apresentação PessoalFalcão Brasil
Este documento estabelece as diretrizes sobre a apresentação pessoal de militares do Exército Brasileiro. Ele descreve em detalhes os padrões de corte de cabelo, barba, unhas e uso de acessórios permitidos para homens e mulheres. Além disso, proíbe tatuagens e piercings visíveis quando usando uniforme, e determina que todos devem manter higiene e asseio pessoal.
Sistemas de prevenção e combate a incêndioJane Oliveira
Este documento descreve os principais sistemas de prevenção e combate a incêndios, incluindo normas pertinentes, sistemas de hidrantes, detecção e alarme de emergência, e combate a incêndio com espuma. É dividido em seções sobre reservatórios de água, bombas de incêndio, hidrantes, mangueiras, esguichos, caixas para equipamentos, e detalha os componentes e funcionamento dos sistemas.
Este documento fornece informações sobre treinamento de brigadas de emergência, incluindo definições de brigada de emergência e incêndio, causas de incêndio, classificação de incêndios, métodos de extinção, equipamentos de combate a incêndio e agentes extintores. O objetivo é capacitar brigadistas voluntários com conhecimentos teóricos e práticos sobre prevenção e combate a incêndios.
Treinamento de Brigada de Emergência 2011Sergio Silva
O documento apresenta um plano de ação emergencial para uma empresa, incluindo a formação de brigadistas. Detalha as exigências legais para brigadas de emergência, suas atribuições e o comportamento do fogo, definindo os elementos essenciais, formas de propagação e métodos de extinção.
O documento discute a prevenção e combate a incêndios. Aborda os três elementos necessários para a combustão (combustível, calor e oxigênio), métodos de extinção focados em remover esses elementos, e equipamentos e agentes extintores comuns como água, espuma, pó químico seco e gás carbônico.
O documento discute as causas e métodos de prevenção e combate a incêndios. Apresenta o tetraedro do fogo e classifica os incêndios em classes A, B, C e D, de acordo com o material envolvido. Também descreve os principais agentes extintores como água, espuma, dióxido de carbono e pó químico e seus métodos de ação.
Este documento descreve a organização e funções necessárias no combate a incêndios. Detalha os tipos de ataque inicial e ampliado e as tarefas de comando, planeamento, linhas e logística. Apresenta a estrutura de organização com os chefes de incêndio, logística, linhas e planeamento. Descreve as funções específicas de cada papel na gestão dos recursos, segurança, comunicações e combate ao fogo.
Hidrantes são dispositivos nas redes de distribuição de água que permitem combater incêndios. Existem hidrantes públicos e particulares, com diferentes tipos como coluna emergentes, subterrâneos ou de parede. Sistemas de proteção contra incêndio também incluem detecção e alarme, iluminação de emergência, rotas de fuga e chuveiros automáticos acionados pelo calor.
Este documento apresenta informações sobre hidráulica para bombeiros. Discute os seguintes tópicos:
(1) Estados físicos da água, pressão, unidades de pressão e princípios de pressão;
(2) Abastecimento público de água, distribuição de água em edifícios e equipamentos da rede pública para combate a incêndios;
(3) Processos de abastecimento, bombagem e transporte de água, assim como perdas de carga e aplicação da água para combate a incêndios.
Este documento apresenta um manual técnico sobre a condução de viaturas do Corpo de Bombeiros em emergências. O manual fornece instruções sobre posturas e ajustes corretos, códigos de deslocamento, direção defensiva e manutenção de veículos. O objetivo é capacitar os motoristas a conduzirem de forma segura e eficiente durante ocorrências.
Mtb 48 segurança contra incêndio nas edificações e areas de riscoroaugustus2010
Este documento apresenta um manual técnico sobre segurança contra incêndio em edificações e áreas de risco produzido pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo. O manual descreve os principais sistemas de proteção passiva e ativa requeridos em edificações, incluindo compartimentação, brigada de incêndio, chuveiros automáticos, saídas de emergência e sinalização. Além disso, explica a classificação de edificações por grupos e as variáveis que determinam os requisitos de segurança, como ocupação, área
Armação de mangueiras para o combate a incêndioCélia Bernardo
O documento descreve as técnicas de armação de mangueiras para combate a incêndio, incluindo terminologia, comandos, posições de combate e formas de montagem de ligação e linhas simples, duplas e triplas. É apresentada a técnica base para cada tipo de armação, com as responsabilidades de cada função.
Mtb 16 - combate a incêndios em edifícios altosDouglas Kerche
Este documento apresenta um resumo do Manual de Combate a Incêndio em Edifícios Altos. O manual descreve as características dos edifícios altos e dos incêndios neles ocorridos, sistemas de proteção contra incêndio, técnicas e táticas de combate, e questões de segurança das operações. O objetivo é servir como guia para elaboração de planos operacionais de bombeiros.
1) O documento apresenta os fundamentos técnicos dos sistemas de proteção contra incêndio, incluindo classificação de riscos, tipos de sistemas, normas aplicáveis e fundamentos hidráulicos. 2) Dois tipos principais de sistemas são descritos: redes hidráulicas para hidrantes por gravidade ou bombeamento, e redes automáticas de chuveiros sprinklers. 3) As normas estaduais de Santa Catarina para projeto, dimensionamento e instalação desses sistemas são resumidas.
Este documento fornece um manual técnico sobre salvamento e combate a incêndio em aeronaves para bombeiros. O manual apresenta técnicas e táticas para essas operações e destaca a importância do treinamento dos bombeiros para responder adequadamente a emergências aeronáuticas.
Este documento apresenta um manual sobre condicionamento físico para bombeiros. O manual discute os benefícios da atividade física, cuidados prévios, testes de aptidão física, programas de treinamento e exercícios específicos. O objetivo é fornecer orientações sobre como desenvolver e manter o condicionamento físico necessário para o trabalho de bombeiros de forma segura e efetiva.
Este documento resume os principais sistemas fixos de combate a incêndio, com foco nos hidrantes. Ele descreve os tipos de hidrantes, tubulação, esguichos, alarmes e outros componentes, além de especificar normas e requisitos técnicos para projeto, instalação e manutenção destes sistemas.
O documento discute causas comuns de incêndios, números de emergência, classificação de incêndios, elementos do fogo, métodos de extinção e equipamentos de segurança contra incêndios.
1) O documento apresenta notas de aula sobre sistemas prediais de combate a incêndio por hidrantes. 2) São descritos sistemas de hidrantes por gravidade e com bomba de incêndio, componentes do sistema como reservatório, bombas e hidrantes, e tipos de sistemas classificados pela NT-22. 3) Inclui tabela comparando tipos de sistemas por diâmetro de mangueiras, saídas, esguichos, vazão.
Manual-02 Suprimento de Água em Combate a IncêndiosFalcão Brasil
Este documento descreve o suprimento de água em combate a incêndios, incluindo definições, fontes de captação, materiais de suprimento, medição de vazão, operações de suprimento e procedimentos para bombas.
Manual-05 Atendimento às Ocorrências de Incêndio em IndústriasFalcão Brasil
Este documento apresenta um manual técnico sobre combate a incêndios em indústrias. O manual fornece orientações básicas sobre prevenção e combate ao fogo, equipamentos de proteção individual, tipos de combustão, carga de incêndio e explosão. Além disso, aborda táticas operacionais, veículos usados no combate, principais combustíveis industriais como sólidos, pós, líquidos e gases, além de metais pirofóricos e substâncias químicas. O objetivo é servir
Manual-33 Busca e Salvamento em Cobertura Vegetal de RiscoFalcão Brasil
1. O documento apresenta um manual técnico sobre busca e salvamento em áreas de cobertura vegetal de risco, como matas e cerrados.
2. A atividade de busca e salvamento sempre fez parte das atribuições do Corpo de Bombeiros, porém ganhou maior importância com o aumento de acidentes em áreas naturais.
3. O manual define conceitos, estabelece equipamentos e procedimentos para a atuação do Corpo de Bombeiros em operações de busca e salvamento em cobertura vegetal, de forma a aprimor
Manual-21 Atendimento às Emergências com Produtos PerigososFalcão Brasil
1. O documento apresenta um manual técnico de bombeiros sobre atendimento a emergências com produtos perigosos.
2. Apresenta informações sobre fontes de risco de acidentes envolvendo esses produtos em diferentes modais de transporte.
3. Dispõe sobre legislação, normas e manuais a serem consultados nesses atendimentos, requisitos de segurança e saúde, e etapas para o gerenciamento e controle do cenário da emergência.
Manual-28 Combate a Incêndio em Habitação PrecáriaFalcão Brasil
O documento apresenta um manual técnico sobre combate a incêndio em habitação precária, abordando as características das favelas, conceitos básicos sobre fogo e incêndio, procedimentos de combate e exemplos práticos.
Este documento apresenta técnicas de ventilação tática para bombeiros, descrevendo:
1) A importância da ventilação e diferentes técnicas como ventilação horizontal e vertical;
2) Os efeitos do fogo e da fumaça, incluindo gases tóxicos produzidos;
3) Os fenômenos "backdraft" e "flashover" e procedimentos de segurança.
1. Este manual aborda técnicas de ventilação tática para bombeiros, com o objetivo de melhorar a segurança e eficiência no combate a incêndios.
2. São descritos diferentes tipos de ventilação, como ventilação natural, forçada, horizontal e vertical, além de fenômenos como backdraft e flashover.
3. Instruções detalhadas são fornecidas sobre a avaliação da necessidade de ventilação e os procedimentos a serem tomados.
O documento apresenta um manual técnico sobre salvamento em altura para bombeiros. Aborda tópicos como cordas, equipamentos, nós, ancoragens, segurança, rapel e ascensão. É dividido em 8 seções principais com detalhamento dos procedimentos e equipamentos utilizados nesta atividade.
Este documento apresenta um manual técnico sobre salvamento em altura para bombeiros. Descreve os principais equipamentos e técnicas utilizados nesta atividade, incluindo cordas, conectores, descensores e placa de ancoragem. Também aborda a inspeção e acondicionamento adequado das cordas para garantir a segurança dos bombeiros.
Manual-16 Combate a Incêndio em Edifícios AltosFalcão Brasil
Este documento apresenta um manual técnico sobre combate a incêndio em edifícios altos. Aborda as características dos edifícios altos e dos incêndios neles, sistemas de proteção contra incêndio, técnicas e táticas de combate, e segurança das operações. Tem como objetivo fornecer informações para a elaboração de planos operacionais e garantir que bombeiros possam agir de forma eficaz e segura no combate a incêndios em grandes edifícios.
Este manual fornece informações sobre o trabalho de guarda-vidas, incluindo a história do serviço de salvamento aquático no Brasil, preparação física e ética profissional, conhecimentos básicos sobre o mar e fenômenos como ondas, marés e correntes, e orientações para identificar e lidar com possíveis problemas no mar.
Manual-19 Pesquisas de Causas de IncêndioFalcão Brasil
O documento apresenta um manual técnico sobre pesquisa de causas de incêndio destinado a bombeiros, abordando tópicos como a importância da determinação das causas, a responsabilidade do Corpo de Bombeiros, o papel das guarnições de incêndio, o comportamento do fogo, métodos para determinação da causa, incendiarismo, preservação de evidências e depoimentos em tribunal. O manual tem o objetivo de capacitar bombeiros a localizar a origem e determinar a causa provável de incêndios, auxiliando também
Coletânea Manual Técnico de Bombeiros – Operações de Mergulho
Este manual apresenta os fundamentos do mergulho, incluindo história, física, medicina, equipamentos, padrões de busca e segurança. Ele fornece informações essenciais para mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Manual-36 Segurança no Serviço de BombeirosFalcão Brasil
O Tratado de Versalhes foi assinado em 28 de junho de 1919, encerrando formalmente a Primeira Guerra Mundial entre a Alemanha e as potências aliadas. Foi neste contexto que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi criada em 1919 como parte da Liga das Nações, com o objetivo de promover a justiça social e os direitos humanos internacionais. A OIT adotou suas primeiras convenções sobre proteção dos trabalhadores como parte dos esforços para uniformizar as leis trabalhistas e melhorar as condições de trabalho após os horrores da guerra
Manual-43 Emprego de Espuma Mecânica no Combate a IncêndiosFalcão Brasil
Este documento discute o uso de espuma mecânica no combate a incêndios, abordando: 1) as características e limitações da espuma; 2) os diferentes tipos de extratos formadores de espuma; 3) os equipamentos utilizados para a formação da espuma; 4) técnicas de emprego da espuma; 5) combate a incêndio em tanques.
1. O documento apresenta informações sobre aberturas forçadas realizadas por bombeiros, descrevendo diferentes tipos de fechaduras, portas, painéis de vidro, paredes, pisos, telhados, divisórias e cercas.
2. É apresentado um guia de ferramentas utilizadas em aberturas forçadas, como alavancas, serras, marteletes hidráulicos e o Halligan.
3. O objetivo das aberturas forçadas é permitir o acesso dos bombeiros em situações emerg
Manual-46 Meteorologia Aplicada ao Serviço de BombeirosFalcão Brasil
Este documento apresenta um manual sobre meteorologia aplicada ao serviço de bombeiros. Ele discute a importância de se conhecer as condições meteorológicas para o planejamento e execução das operações de bombeiros e introduz conceitos básicos sobre fenômenos meteorológicos e sistemas de previsão do tempo.
Este manual fornece orientações sobre combate a incêndios florestais em três frases: Apresenta conceitos sobre incêndios florestais, suas causas, tipos de vegetação e fatores de propagação. Inclui instruções sobre prevenção, combate, equipamentos de proteção, primeiros socorros e perícia de incêndios florestais. Tem como objetivo orientar equipes de combate sobre procedimentos e medidas para reduzir esse tipo de ocorrência.
Este manual fornece orientações sobre combate a incêndios florestais em três frases: Apresenta conceitos sobre incêndios florestais, suas causas, tipos de vegetação e fatores de propagação. Inclui instruções sobre prevenção, combate, equipamentos de proteção e primeiros socorros. Finaliza com informações sobre perícia de incêndios para determinar origem e causas.
Manual-40 Manual de Atendimento às Emergências com Produtos RadioativosFalcão Brasil
Este documento apresenta um manual técnico sobre atendimento a emergências envolvendo produtos radioativos pelo Corpo de Bombeiros. O documento explica conceitos básicos sobre radioatividade, tipos de radiação, meia-vida e contaminação. Também descreve os procedimentos operacionais a serem adotados pelas equipes de bombeiros no atendimento, incluindo isolamento da fonte radioativa, atendimento de vítimas e interação com técnicos especializados do IPEN.
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Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
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de Constantinopla.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. Coletânea de Manuais
Técnicos de Bombeiros 2
SUPRIMENTO DE AGUA EM
COMBATE EM INCENDIOS
2. COLETÂNEA DE MANUAIS
TÉCNICOS DE BOMBEIROS
MANUAL DE SUPRIMENTO DE
ÃGUA EM COMBATE EM
INCENDIOS
1ª Edição
2006
Volume
2
MSACI
PMESP
CCB
Os direitos autorais da presente obra
pertencem ao Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Permitida a reprodução parcial ou total
desde que citada a fonte.
3. COMISSÃO
Comandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Antonio dos Santos Antonio
Subcomandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Manoel Antônio da Silva Araújo
Chefe do Departamento de Operações
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Comissão coordenadora dos Manuais Técnicos de Bombeiros
Ten Cel Res PM Silvio Bento da Silva
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Maj PM Omar Lima Leal
Cap PM José Luiz Ferreira Borges
1º Ten PM Marco Antonio Basso
Comissão de elaboração do Manual
Cap PM Jeremias Pereira Morine
Cap PM Cícero Lázaro Ferreira Barboza Júnior
1º Tem PM Alessandro Vieira Costa
2º Ten PM Fábio Loureiro Teodoro
2º Ten PM João Dias
1º Sgt PM Wanderley Correa de Lima
1º Sgt PM Pedro Henrique Dainezi
3º Sgt Ivair Inácio da Silva
3º Sgt PM Sérgio Henrique Ladislau Felício
Comissão de Revisão de Português
1º Ten PM Fauzi Salim Katibe
1° Sgt PM Nelson Nascimento Filho
2º Sgt PM Davi Cândido Borja e Silva
Cb PM Fábio Roberto Bueno
Cb PM Carlos Alberto Oliveira
Sd PM Vitanei Jesus dos Santos
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
4. PREFÁCIO - MTB
No início do século XXI, adentrando por um novo milênio, o Corpo de Bombeiros
da Polícia Militar do Estado de São Paulo vem confirmar sua vocação de bem servir, por
meio da busca incessante do conhecimento e das técnicas mais modernas e atualizadas
empregadas nos serviços de bombeiros nos vários países do mundo.
As atividades de bombeiros sempre se notabilizaram por oferecer uma
diversificada gama de variáveis, tanto no que diz respeito à natureza singular de cada uma
das ocorrências que desafiam diariamente a habilidade e competência dos nossos
profissionais, como relativamente aos avanços dos equipamentos e materiais especializados
empregados nos atendimentos.
Nosso Corpo de Bombeiros, bem por isso, jamais descuidou de contemplar a
preocupação com um dos elementos básicos e fundamentais para a existência dos serviços,
qual seja: o homem preparado, instruído e treinado.
Objetivando consolidar os conhecimentos técnicos de bombeiros, reunindo, dessa
forma, um espectro bastante amplo de informações que se encontravam esparsas, o
Comando do Corpo de Bombeiros determinou ao Departamento de Operações, a tarefa de
gerenciar o desenvolvimento e a elaboração dos novos Manuais Técnicos de Bombeiros.
Assim, todos os antigos manuais foram atualizados, novos temas foram
pesquisados e desenvolvidos. Mais de 400 Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros,
distribuídos e organizados em comissões, trabalharam na elaboração dos novos Manuais
Técnicos de Bombeiros - MTB e deram sua contribuição dentro das respectivas
especialidades, o que resultou em 48 títulos, todos ricos em informações e com excelente
qualidade de sistematização das matérias abordadas.
Na verdade, os Manuais Técnicos de Bombeiros passaram a ser contemplados na
continuação de outro exaustivo mister que foi a elaboração e compilação das Normas do
Sistema Operacional de Bombeiros (NORSOB), num grande esforço no sentido de evitar a
perpetuação da transmissão da cultura operacional apenas pela forma verbal, registrando e
consolidando esse conhecimento em compêndios atualizados, de fácil acesso e consulta, de
forma a permitir e facilitar a padronização e aperfeiçoamento dos procedimentos.
5. O Corpo de Bombeiros continua a escrever brilhantes linhas no livro de sua
história. Desta feita fica consignado mais uma vez o espírito de profissionalismo e
dedicação à causa pública, manifesto no valor dos que de forma abnegada desenvolveram e
contribuíram para a concretização de mais essa realização de nossa Organização.
Os novos Manuais Técnicos de Bombeiros - MTB são ferramentas
importantíssimas que vêm juntar-se ao acervo de cada um dos Policiais Militares que
servem no Corpo de Bombeiros.
Estudados e aplicados aos treinamentos, poderão proporcionar inestimável
ganho de qualidade nos serviços prestados à população, permitindo o emprego das
melhores técnicas, com menor risco para vítimas e para os próprios Bombeiros, alcançando
a excelência em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da nossa missão de
proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.
Parabéns ao Corpo de Bombeiros e a todos os seus integrantes pelos seus novos
Manuais Técnicos e, porque não dizer, à população de São Paulo, que poderá continuar
contando com seus Bombeiros cada vez mais especializados e preparados.
São Paulo, 02 de Julho de 2006.
Coronel PM ANTONIO DOS SANTOS ANTONIO
Comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
6. ÍNDICE
Índice ........................................................................................................... 05
1. Introdução ............................................................................................... 07
2. Suprimento de água ............................................................................... 09
2.1 Definição ........................................................................................... 09
2.2 Fontes de Captação ......................................................................... 09
2.2.1 Classificação das fontes de captação ................................. 09
2.3 Materiais de suprimento .................................................................. 13
2.3.1 Classificação dos materiais de suprimento ........................ 13
3. Medição de Vazão do Suprimento de Água ......................................... 26
3.1 Pressão ............................................................................................. 26
3.1.1 Pressão Estática .................................................................... 26
3.1.2 Pressão Dinâmica .................................................................. 27
3.2 Verificação da Vazão ....................................................................... 27
3.2.1 Fórmula do Cálculo da Vazão ............................................... 27
3.2.2 Tabela de Vazões ................................................................... 29
4. Operações de Suprimento ..................................................................... 30
4.1 Suprimento com emprego de Auto Tanque .................................. 31
4.2 Suprimento com hidrante à distância ........................................... 32
4.3 Suprimento através do Sistema Pião ............................................. 32
4.4 Suprimento em Reservatórios, Piscinas, Etc ................................ 34
4.5 Suprimento em Manancial .............................................................. 34
4.6 Suprimento no Mar........................................................................... 36
4.7 Suprimento em Hidrante Urbano de Coluna ou Subterrâneo ...... 37
4.8 Suprimento em Hidrante Predial .................................................... 38
4.9 Suprimento com Emprego de Tanque Portátil .............................. 40
4.9.1 Suprimento com Tanque Portátil Próximo ao AB .............. 41
4.9.2 Suprimento com Tanque Portátil Longe do AB .................. 45
4.10 Abastecimento Elevado ................................................................ 46
4.11 Procedimentos para Bomba Reboque e Portáteis ..................... 50
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
7. ÍNDICE
4.11.1 Bomba a Explosão sobre Rodas ....................................... 50
4.11.2 Manutenção de Moto-Bomba Escorvantes ....................... 51
4.11.3 Moto-omba Submersível com Mangote e Centrífuga .... 51
4.12 Manobra de Água na Rede Pública de Distribuição ................... 52
Bibliografia .................................................................................................. 54
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
8. 1 - INTRODUÇÃO
Os incêndios são, em sua grande maioria, combatidos com o emprego de água como agente
extintor. Essa característica tem sua causa principal no fato da água ser abundante e barata na
natureza, o que torna economicamente viável para a maioria dos incêndios; facilidade de
armazenagem, facilidade de transporte, multiplicidade de aplicação do jato, forma líquida, etc.,
Considerando também que grande parte dos incêndios tem sua propagação nos combustíveis de classe
A, o que justifica a aplicação deste agente. Esse fator determina a preocupação com o suprimento
d’água, onde a guarnição de combate a incêndio se envolve num processo de transferência do agente
extintor, da fonte disponível, até o local do incêndio. Em suma, de modo geral o suprimento de água é
vital para a extinção do incêndio, assim, quanto mais eficiente for esse processo, aliado às técnicas e
táticas de combate, maior será o êxito na extinção.
A água necessária para o suprimento da viatura de combate a incêndio será obtida, em
princípio, de um hidrante urbano. Como alternativa, poderá ser extraída de outras fontes tais como:
hidrantes prediais, viaturas de apoio de transporte de água (viaturas do Corpo de Bombeiros, outros
órgãos públicos ou particulares), reservatórios e mananciais.
A extinção de um incêndio, com o emprego da água, baseia-se em processo físico e
químico, onde qualquer corpo em combustão desprende certa quantidade de calor que pode ser
determinada matematicamente. Para se extinguir esse fogo, precisamos anular ou retirar todo esse
calor desprendido, provocando assim um resfriamento do corpo em ignição. Portanto, a água é o
agente extintor natural mais indicado para se combater um incêndio, devido a suas propriedades
científicas de absorção, além de ser, como supracitado, o mais abundante e econômico para esse fim.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
9. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
1
2 SUPRIMENTO
2.1 DEFINICÃO
Compreende-se por suprimento o ato de canalizar a água desde sua fonte de
captação até o local onde ela é consumida, e, no conceito profissional do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo, define-se como sendo a operação de captação de
água em fontes diversas e a sua condução até o local do incêndio.
2.2 FONTES DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Compreende-se por fontes de captação ou de suprimento todos os locais
onde se verificam acentuados volumes de água disponível, nos quais o Corpo de
Bombeiros possa se valer para suprir suas necessidades operacionais para combate ao
incêndio.
2.2.1 CLASSIFICAÇÃO DE FONTES DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA:
As fontes de captação são classificadas em: Naturais (mananciais) e
Artificiais.
a) Fontes Naturais: São aquelas em que não se verifica a participação de
trabalho humano para represar a água, por exemplo:
• Lago - Considerável extensão de água cercada de terra (fig. 01);
• Lagoa - Pequeno lago;
• Mar - Água salgada em que, imaginariamente, se subdividem os oceanos;
• Rio - Curso natural de água doce que deságua noutro rio, no mar ou no
oceano.
Fig. 01 – Lago Parque d o Carmo São Paulo
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
10. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
2
b) Fontes Artificiais: São aquelas em que se verifica a participação do
trabalho humano para represar a água como, por exemplo:
• Açude - Barragem de pedra e cal que se faz nos rios para represar água.
• Canal - Córrego artificial que se destina à intercomunicação de mares ou
condução de águas pluviais aos locais mais distantes, visando principalmente à irrigação
ou o uso industrial;
• Reservatório - Depósito de água construído em edificações com a
finalidade de suprimento das necessidades de demanda, podendo ser subterrâneo, ao
nível do solo ou elevado (fig. 02);
Fig. 02 – Reservatório elevado
• Represa - Construção feita no curso de um rio, cuja finalidade é reter o
fluxo da água, a fim de suprir o sistema hídrico ou elétrico de uma determinada
localidade. Serve para o lazer ou criação de peixes.
• Poço - Cavidade aberta na terra cuja finalidade é reter a água que aflora no
subsolo daquele local.
• Outras Reservas - Do ponto de vista operacional, podemos considerar
como outras reservas as piscinas (fig. 03), fontes de praças públicas, espelhos d´água
etc.
Fig . 03 – Piscina
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
11. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
3
• Reserva de Incêndio – Volume de água destinado exclusivamente ao
combate a incêndio (Dec. Est. 46076⁄01);
• Rede de Hidrantes Urbanos – aparelhos instalados na rede de distribuição
de água da cidade, podendo ser de coluna (fig. 04) ou subterrâneo.
Fig. 04 – Hidrante Urbano de Coluna
• Viaturas – O transporte d’água por viaturas, não é o mais aconselhável,
tendo em vista a teoria de implantação de sistemas de hidrantes urbanos distribuídos de
maneira racional em uma determinada região, em pontos estratégicos e com vazão
adequada, evitando desta forma, este tipo de transporte.
Entretanto, devido à nossa realidade, utilizamos veículos pesados para o
transporte de água aos locais de ocorrência, bem como de veículos externos ao Corpo de
Bombeiros, como carros pipa, carretas etc.
Os Corpos de Bombeiros brasileiros empregam largamente o suprimento por
intermédio de viaturas de várias características como:
o Auto Bomba (AB) - O AB (fig. 05), a viatura básica, é o principal
instrumento do bombeiro nas operações de combate a incêndio. Todo AB possui grande
quantidade e variedade de material especializado e bomba de incêndio (de 2.000 a 8.000
litros por minuto – lpm) e tanque (de 3.000 a 6.000 litros) para transporte de água até o
local do sinistro, o que permitirá a sua utilização de imediato
Fig. 05 – AB – Auto Bomba
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
12. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
4
o Auto-Tanque - A função principal do AT (fig. 06), devido à sua
maneabilidade, é o abastecimento, tanto do AB como da CM-RE. Sua principal
característica é a capacidade de transporte de 4.000 a 10.000 litros de água. Poderá,
eventualmente, ser utilizado no combate a incêndios, com limitações devido à pequena
capacidade da bomba (de manobra e vazão)
Fig. 06 – AT – Auto Tanque
o Reboque com Cavalo-Mecânico - A principal característica deste
veículo é o transporte de grandes volumes de água (16.000 litros ou mais) e moto
bomba instalada. São viaturas pesadas, de difícil movimentação em ambientes urbanos e
seu emprego é complexo, porém de fundamental importância em locais com suprimento
de água reduzido (fig. 07).
Fig. 07 – CM-RE – Cavalo
Mecânico com Reboque
o Carros Pipas - São viaturas pertencentes ao serviço de transporte
de água, públicos ou privados. Quando necessários o Corpo de Bombeiros utiliza esses
veículos. Não têm condições técnicas de combate, mas se prestam, pela maneabilidade e
quantidade, ao suprimento de água aos AT e CM-RE quando no sistema de
abastecimento conhecido como pião (fig. 08)
Fig. 08 – Carro Pipa
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
13. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
5
2.3 MATERIAIS DE SUPRIMENTO
É o conjunto de peças, ferramentas, aparelhos, encanamentos, dispositivos e
apetrechos em geral de que se utilizam os bombeiros para aduzir a água de uma fonte de
captação qualquer até as bocas de admissão das bombas de incêndio do Corpo de
Bombeiros.
2.3.1 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE SUPRIMENTO
De acordo com o porte e utilização, os materiais de suprimento são
classificados em FIXOS e PORTÁTEIS.
a) MATERIAIS DE SUPRIMENTO FIXO: Enquadram-se neste grupo os
elementos componentes do sistema de suprimento público, assim como aqueles
integrantes das canalizações e redes preventivas das edificações e estabelecimentos
comerciais e industriais, bem como, os de finalidade mistos, previstos no Decreto
estadual 46076/01 e Instruções Técnicas. Considerando-se o local onde podemos
encontrá-los, subdividimos este grupo em dois subgrupos distintos, a saber:
• DE VIA PÚBLICA;
• DE EDIFICAÇÕES.
a.1) FIXOS DE VIA PÚBLICA
• HIDRANTES – são aparelhos ligados aos encanamentos de suprimento
de água, permitindo a adaptação das bombas e mangueiras para a extinção de incêndio.
a.1.1 Hidrante Urbanos de Coluna – Hidrantes de coluna, instalados nos
passeios públicos, são dotados de juntas de união para conexão com mangotes,
mangueiras ou mangueirotes. O mais utilizado em São Paulo é o tipo conhecido pelo
fabricante Barbará. Sua abertura é feita através de um registro de gaveta cujo comando é
colocado ao lado do hidrante. Possui uma expedição de 100m e duas de 63mm (fig. 09).
Fig. 09 - Hidrante Urbano de Coluna
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
14. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
6
Os mesmos são codificados através da pintura de sua borda superior, de
acordo com sua vazão:
VAZÃO (em litros por minuto) COR DO CABEÇOTE E EXPEDIÇÕES
Maior que 2.000 Verde
De 1.000 a 2.000 Amarelo
Menor que de 1000 Vermelho
Os hidrantes com vazão menor que 1000 litros por minuto não serão
pintados, ou seja, permanecerão na cor vermelha.
a.1.2 Hidrantes urbanos subterrâneos – Hidrantes subterrâneos são aqueles
situados abaixo do nível do solo, com suas partes (expedição e válvula de paragem)
colocadas dentro de uma caixa de alvenaria, fechada por uma tampa metálica. (fig 10).
Fig. 10 – Hidrante Urbano Subterrâneo
a.1.3 Registro de Recalque – O registro de recalque é uma extensão da rede
hidráulica predial, constituído de uma conexão (introdução) e registro de paragem em
uma caixa de alvenaria fechada por tampa metálica. Situa-se abaixo do nível do solo (no
passeio), junto à entrada principal da edificação. (fig. 11).
Fig. 11 – Registro de Recalque
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
15. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
7
a.2) FIXO DE EDIFICAÇÃO
• ABRIGO – compartimento existente em prédios e indústrias destinados ao
acondicionamento de hidrantes e de equipamentos de combate a incêndio;
• CAIXA D'ÁGUA SUPERIOR – reservatório de água existente sobre o
último pavimento cuja função é abastecer a edificação.
• RESERVATORIO SUBTERRÂNEO – depósito de água construído no
subsolo da edificação, estabelecimento comercial, industrial, residencial, etc., cuja
finalidade é regular e suprir a caixa d'água superior;
• CAIXA DE INCÊNDIO – o mesmo que ABRIGO, no entanto composto
de 02 (duas) mangueiras de e 01 (um) esguicho regulável, conforme previsto no Decreto
Estadual 46076 e Instruções Técnicas (fig. 12).
Fig. 12 – Caixa de Incêndio
• REDE DE INCENDIO – consiste no conjunto de tubulações que parte da
reserva técnica de incêndio das caixas d'água, para abastecer o sistema de hidrante
predial.
b) MATERIAIS DE SUPRIMENTO PORTÁTIL: Consistem em todo
ferramental, peças, aparelhos, dispositivos e apetrechos que podem ser transportados
por um único elemento da guarnição, ou em alguns casos, por um reduzido grupo.
Esses materiais, permanecem nas viaturas operacionais, acondicionados em
gavetas, caixas ou suportes.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
16. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
8
b.1 ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Tampão – Peça de metal, dotada de arruela de vedação para torná-la
estanque, destinada a evitar acidentes e também proteger expedições da bomba de
incêndio (fig. 13).
Fig. 13 – Tampão
• Adaptação - podem ser:
• Reduções: Para permitir o acoplamento de juntas de uniões de
diâmetro diferentes (engate rápido ou rosca) (fig. 14).
• Corretores de fios (troca de fios): Para permitir o acoplamento de
juntas de uniões de fios de rosca diferentes (fig. 15)
• Suplementos de união: Para permitir o acoplamento de uniões
com terminais idênticos (duas roscas macho ou fêmea) (fig. 16).
• Adaptadores: Para permitir o acoplamento de juntas de uniões de
padrões diferentes (fig. 17)
Fig. 14 – Redução Fig. 15 – Corretor de fios ou trocas fios Fig. 16 – Suplemento de união
Fig. 17 – Adaptação
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
17. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
9
• Mangueira - Mangueira é um duto flexível utilizado para transportar água
do ponto de abastecimento até o local em que deva ser utilizada nas operações de
combate a incêndios. Em razão de sua finalidade, a mangueira deve ser flexível, resistir
à pressão interna e ser, tanto quanto possível, leve e durável (fig. 18).
• Mangote - É um duto de borracha, reforçado com armação interna de
arame de aço, de modo a resistir, sem se fechar, quando utilizado em sucção. Destina-se
a ligar a introdução da bomba a mananciais ou aos hidrantes em operação de sucção. É
um equipamento de grande durabilidade e fácil manutenção. Para seu acoplamento, um
bombeiro faz a conexão das juntas e outro sustenta o mangote (fig. 18).
• Mangueirote - É uma mangueira especial utilizada para o abastecimento
de viaturas em hidrantes. No Corpo de Bombeiros, o mangueirote utilizado possui
comprimento de 5 metros, diâmetro de 100mm e juntas de união de 100mm ou 112mm,
roscas fêmeas. Exige cuidados e manutenção iguais aos de qualquer mangueira.
Apresenta a vantagem de poder ser acoplado por um único homem, além de permitir
que a viatura esteja distante ou até mal posicionada em relação ao hidrante.Não pode ser
usado em sucção (fig. 18).
Fig. 18 – Mangueirote, Mangueira, e Mangote
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
18. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
10
• Chaves - Ferramentas destinadas a facilitar o acoplamento ou
desacoplamento de juntas de união. As chaves podem ser:
• de mangueiras, para acoplamento e desacoplamento de
mangueiras e adaptações. (fig. 19-1, 4 e 5)
• de mangote, para acoplamento e desacoplamento de mangote,
mangueirotes e filtros. (fig. 19-2)
• universal, para acoplamento e desacoplamento de mangueiras e
mangotes. (fig. 19-3)
• para hidrante público de coluna, para abrir e fechar tampões de
hidrantes públicos de coluna; é também conhecida como chave tipo “BARBARÁ” (fig.
19- 3)
Fig. 19 – Chaves
• Filtro com pé de crivo – Utilizado para filtrar a água e impedir, a entrada
de corpos estranhos que possam danificar as bombas e demais acessórios hidráulicos;
quando trabalhamos em sucção em mananciais de água com resíduos de sujeira sendo
acoplado na extremidade do mangote oposta a da acoplada no corpo de bomba (fig 20).
Fig. 20 – Filtro de pé e crivo
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
19. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
11
• Válvula de retenção – Peça metálica utilizada para permitir uma única
direção no fluxo da água. Deve-se evitar o uso em operações de sucção pois causa perda
de carga desnecessária. Pode ser utilizada em colunas de água para mante-la; auxiliar a
desmontagem da linha e não para se evitar o golpe de aríete (fig. 21).
Fig. 21 – Válvula de retenção
• Filtro com válvula de retenção – Utilizado para permitir uma única
direção no fluxo de água, filtrando-a quando da sucção de águas com resíduos de
sujeiras em mananciais (fig. 22).
Fig. 22 – Filtro com válvula de retenção
• Aparelho de Hidrante – Para a utilização do hidrante é necessário o uso
do aparelho de hidrante, que é uma coluna tubular metálica (63 mm) possuindo na
extremidade inferior, rosca fêmea de 63mm de diâmetro com 5 fios em cada 25 mm
(padrão CB). Na extremidade superior da coluna, bifurca-se em tubos laterais com
sistema de rosca ou engate rápido, constituindo as expedições para acoplamento de
mangueiras ou mangotes e para medir pressão (fig. 23).
Fig. 23 – Aparelho de Hidrante
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
20. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
12
• Capa de pino - é uma peça metálica em forma trapezoidal, com uma
tomada quadrada semelhante à existente na parte inferior da chave “T”, possuindo
transversalmente um parafuso de ajuste. Sua finalidade é evitar que haja giro em falso,
pois nem sempre a tomada quadrada da chave “T” se ajusta perfeitamente no topo da
haste parafuso dos hidrantes. Isso ocorre pelo desgaste de suas arestas ou pela diferença
de dimensionamento. Para tanto, deverá ser acoplado ao topo da haste, parafuso da
válvula de abertura e fechamento dos hidrantes, possibilitando o trabalho da chave "T".
Podem ser encontrados também em jogo de 06 (seis) peças, cada uma com tamanho
diferente (fig. 24-1)
• A chave “T” - é uma ferramenta que consiste numa barra de ferro com
munhões em forma de “T” e, na parte inferior, uma tomada quadrada. Serve para girar o
eixo-parafuso para abrir o hidrante subterrâneo (fig. 24-2)
• Chave para abrir tampa de registro – É ferramenta destinada à abertura da
tampa da caixa de hidrante subterrâneo (fig. 24-3)
Fig. 24 – Capas de Pino, Chave “T” e Chave para Tampa
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
21. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
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• Derivante – Peça metálica destinada a permitir o desdobramento da linha
de mangueira em duas, três, por meio do desvio do fluxo de água, possuindo ou não,
registro de paragem e provido de juntas de união do tipo engate rápido (Stortz) na
introdução e nas expedições. Possui uma única introdução de 65 mm e podem ter duas,
ou três expedições, sendo que, nos de duas os diâmetros podem ser de 64 mm ou 40
mm, e nos de três sempre com diâmetro de 40 mm (fig. 25)
Fig. 25 – Derivante
• Coletor – Peça metálica utilizada para a coleta das descargas de
mangueiras (duas ou três) em uma única, possuindo ou não registros de paragem e
provido de juntas de união do tipo engate rápido, nas introduções e na expedição.
Alguns coletores são providos internamente, de válvulas de retenção, para recalque a
grandes alturas. Possui somente uma expedição, podendo ter duas ou três introduções, e
o diâmetro de ambas será sempre de 63 mm, podemos encontrar excepcionalmente esse
tipo de material fora dos padrões normais, em equipamentos especializados (fig. 26)
Fig. 26 – Coletor
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
22. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
14
• Abraçadeira ou “Tapa Furo” - As abraçadeiras são peças confeccionadas
em couro resistente ou metal maleável, destinada a estancar a água quando ocorrem
pequenos cortes ou ruptura na mangueira de incêndio sob pressão, evitando a troca e,
conseqüentemente, a interrupção do ataque do fogo. (fig 27)
Fig. 27 – Abraçadeira ou “Tapa Furo”
• Derivante com válvula de alívio ou regulador de descarga – Utilizado
para permitir que uma ou mais linhas de ataque mantenham sempre uma descarga pré-determinada
no aparelho, expelindo o excesso, mesmo que a bomba de incêndio a
aumente a sua vazão ou pressão. É provido de manômetro, disco gravador, uma
introdução, duas expedições, sendo que uma delas é só para expelir o excesso da
descarga e provido de juntas de união do tipo engate rápido (ER) com o diâmetro de 63
mm. Como a expedição do excesso é provida de ER, podemos aproveitá-la para retorno
ao tanque da Viatura.
• Passagem de Nível - Destina-se à proteção de mangueiras de 40 mm e 64
mm, quando em serviços operacionais necessitarmos de utilizar o leito carroçável das
ruas, sem a necessidade de interditar o trânsito, tendo em vista que as mangueiras
estarão guardadas nas cavidades da peça. Características: O conjunto será montado em
chapa de aço corrugado, antiderrapante de espessura de ¼”, com reforços internos e
provido de dobradiça, conforme fig 28. Poderá apresentar outras versões onde são
empregadas caibros de madeira unidos por lonas ou mangueiras velhas.
- comprimento: 80 cm
- largura: 40 cm
- altura superior: 15 cm
Fig. 28 – Passagem de nível
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
23. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
15
• Francalete - Cinto de couro e dotado de
fivela e pas d
• Suporte de mangueira
streito e de comprimento variado
sa or, utilizado na fixação de objetos e outro. (Fig 29 - 1)
- Utilizado para fixar a linha de mangueira aos
degraus de escada (Fig 29– 2)
2
1
Fig. 29 – Francalete e suporte de mangueira
• Macete de borracha - é um martelo de borracha maciça e cabo de
madeira. Sua finalidade é auxiliar o acoplamento de peças com junta de união de rosca
(adaptações, tampões, conexões de mangueirotes e de mangotes), através de batidas nos
munhões, sem, contudo, danificá-las (fig 30).
Fig. 30 – Macete de Borracha
• Moto-Bomba - Equipamento constituído de bomba hidráulica acoplada a
um motor próprio. A moto-bomba pode ser fixa, transportável por veículo ou portátil. É
empregada para fazer escoamentos, ou ainda para integrar o abastecimento de água
acoplada a ATs ou CM-RE junto a um manancial (por sucção) ou submersa (bomba
submersível) (fig 31).
Fig 31 – Moto Bomba e Bomba Submersível
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
24. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
16
• Aparelho Pitot - É um aparelho destinado a medir a pressão dinâmica
(fig. 32)
Fig. 32 – Aparelho Pitot
O manômetro pode ser calibrado:
a) Em libra por polegada quadrada
(psi)
b) Em metros de coluna de água (MCA)
c) Em atmosferas (atm); e
d) Simultaneamente em
entes
A agu
te da face do bocal, não mais do que uma vez e meia o diâmetro do bocal.
duas ou mais dessas medidas em escalas
correspond
lha do tubo pitot deve ser colocada diretamente na linha central do
jato, distan
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
25. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
17
3. MEDIÇÃO DE VAZÃO DO SUPRIMENTO D’ÁGUA
A vazão de um hidrante será obtida a partir da medição de sua pressão
dinâmica. E
.1 PRESSÃO
A pressão que verificamos em um hidrante, é obtida pela diferença de nível
entre o hid
.1.1 PRESSÃO ESTÁTICA
Como os hidrantes estão ligados à canalização de consumo, observaremos
que a pres
são os
Conectar o mangueirote ou mangueira à admissão da bomba;
o da bomba (quando houver);
a pressão disponível no hidrante, no momento
da verifica
ição também poderá ser realizada com o auxilio de manômetro fixado
em um tam
ssa aferição apontará a vazão disponível no hidrante ou poderá ser feita sob
consulta à tabela de vazões, a partir da pressão verificada no aparelho PITOT.
3
rante e o reservatório que o abastece, descontando-se as perdas de carga
existentes. Essa será a pressão máxima que poderemos verificar em um hidrante.
3
são na rede variará de acordo com o consumo de água, causando perdas de
carga e reduzindo a pressão a que nos referimos (desnível reservatório/hidrante).
Para efetuar a leitura da pressão estática, com o emprego da viatura, estes
procedimentos:
1-
2- Abrir a válvula do hidrante;
2.a - Abrir a válvula de admissã
3- Manter as válvulas e expedições da viatura fechadas;
4- Verificar manômetros.
O valor indicado nos mostrará
ção. Esse valor variará com as mudanças no consumo de água pela
população. Normalmente, os hidrantes apresentam maior valor de pressão estática no
período noturno.
A med
pão com dreno, que deve ser acoplado na saída (expedição) do hidrante.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
26. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
18
3.1.2 PRESSÃO DINÂMICA (OU RESIDUAL)
É a que efetivamente verificamos ao usar um hidrante. É a pressão que lemos
em um m
anômetro quando o hidrante está com a válvula totalmente aberta,
proporcionando sua vazão máxima. Podemos fazer essa leitura com emprego de Pitot.
3.2 VERIFICAÇÃO DA VAZÃO
Proceder inicialmente a medição da pressão dinâmica através do aparelho
pitot.
Em seguida, aplica-se a fórmula adiante:
.2.1 FÓRMULA DO CÁLCULO DA VAZÃO:
Q = 0,0034 . d² x √Pv x 60, onde:
3
Q = vazão em litros por minuto
Pv = pressão de velocidade ou dinâmica no bo
d = diâmetro em mm
0,0034 = constante qu
Dados: - pressão de 75 psi
cal do esguicho, em mca.
e depende das unidades adotadas
- 14,7 PSI é igual a
10 mca
- Requinte de 1" ou 25,4 mm
Então:
Q = 0,0
Q = 0,0034 x 645,16 x 7,14 x 60
Q = 939,71 l/m
Q = 248,27 GPM
PSI mca
14,7 ---------10
75---------- x
x = 75.10 ⇒ x = 750
034 x (25,4)² x √ 51,02 x 60
14,7 14,7
x = 7,14
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
27. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
19
Conforme destaca Paul R. Lyons, perde-se aproximadamente 5 PSI para
cada 3 met
ravés da fórmula e cálculos abaixo, a perda de carga
aproximad
ros de altura. O ideal é que se tenha 80 Kpa (PSI) na saída do esguicho, após
superar as perdas de carga.
Demonstra-se, at
a de 5 PSI ou 3,5 MCA por pé direito de 2,8 metros:
J = K.Q1,85
onde:
J = perda de carga unitária
K = constante igual a 0,000
0011
Q = vazão em litros por minuto
Considerando-se uma vazão de 5
duas linhas de 2½", teremos a seguinte perda de carga unitária:
J = K.Q1,85
1 Galão am
então:
J = 0,0000011 x (1892,5)1,85
00 GPM, equivalente ao trabalho de ataque
ao fogo com
ericano = 3,785 litros
J = 1,27 m por m
Num andar com o
rda de carga:
ΔH = 1,27 . 2
Δ H = 3,5 mca, q
Exemplo:
Edifícios c
) e 11 andares (térreo + 10 pavimentos), adotando-se o pé direito de 2,8
pé direito equivale-se a 2,8 metros de altura, tem-se a
seguinte pe
,8
ue correspondem a 5 PSI.
om, 2 andares (térreo + 1 pavimento), 4 andares (térreo + 3
pavimentos
metros. A perda de carga seria de:
3,5 mca
5 PSI
35,56 mca
10,67 mca
15,68 PSI
52,27 PSI
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28. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
20
3.2.2 TABELA DE VAZÕES
Quadro de pressões e vazões correspondentes em esguichos de 1 pol a 1 ¾ pol:
Recomenda-se que seja afixada ao lado do painel da Bomba de Incêndio,
uma tabela com valores de pressões e vazões.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
29. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
21
4 OPERAÇÕES DE SUPRIMENTO
O suprimento representa uma das etapas do combate a incêndio; como o
presente estudo visa somente, operações de suprimento, as ações envolvendo operações
do AB com AT, sistema de peão, hidrante à distância, reservatórios, manancial, mar,
hidrante urbano, hidrante predial, tanque portátil e suprimento elevado.
Conforme foi mencionado, é importante destacar a prioridade de um bom
sistema de suprimento, principalmente nas grandes operações, afim de se evitar
problemas crônicos de demanda d’água durante as operações de combate a incêndio.
Tais sistemas serão definidos basicamente em função dos seguintes fatores:
a) Área disponível para montagem do sistema de suprimento (largura de
rua);
b) Obstáculos físicos existentes no local da ocorrência;
c) Existência ou não de hidrantes próximos ao local; e
d) Recurso de viatura disponível.
A seguir, montamos algumas evoluções objetivando que de forma ágil e
profissional as guarnições tenham facilidade de operações em armar o material, no
menor tempo e descarregando ou fornecendo mais água para a frente dos trabalhos.
Para o bom desenvolvimento da extinção de um incêndio, muitas vezes
torna-se necessária uma perfeita sincronização entre o suprimento e a tática de combate
empregada, uma vez que a água não pode faltar no local. Para tanto é necessário que
sejamos racionais e rápidos quanto às providências a serem tomadas nas operações de
suprimento.
A seguir, veremos alguns tipos de operações que devem ser realizadas
conforme as circunstâncias do local sinistrado.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
30. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
22
4.1 SUPRIMENTO COM O EMPREGO DO AUTO-TANQUE
O Auto-Tanque é uma viatura de apoio utilizado nos grandes incêndios e em
locais com deficiência de água. Esta viatura poderá ser utilizada diretamente ligada ao
AB, ABE, ABP, etc..., isto é, sua boca de expulsão será ligada à boca de admissão de
uma das viaturas relacionadas, quando se verificará cuidadosamente que a quantidade
de água existente satisfaz as necessidades de combate ao fogo.
Esta ligação poderá ser feita por mangote quando o local permitir a
manobrada de acoplamento. Porém em situações de impossibilidade desta manobra
deve-se usar mangueira ou mangueirote para o suprimento.
Podemos ainda utilizar esta viatura num processo constante de revezamento
nos casos em que haja necessidade de suprimento de viaturas de incêndio, com o apoio
do CM-RE ou carros-pipa existentes em empresas particulares ou pública da área de
ação da Unidade Operacional para fazer o revezamento de viaturas no local sinistrado.
(Fig. 33).
Fig. 33 – foto de suprimento de água AT para AB
Esquema 01 – Suprimento de Água do AT para o AB
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
31. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
23
4.2 SUPRIMENTO COM HIDRANTE À DISTÂNCIA
A ausência de hidrantes próximos ao sinistro faz com que o bombeiro venha a
utilizar-se de duas alternativas para suprir tal deficiência, adota sistema de apoio com
viaturas através do sistema pião, ou ainda, resolve o problema com o emprego de
tanques portáteis. (Fig. 34).
Fig. 34 – Esquema de abastecimento a longa distância do hidrante
4.3 SUPRIMENTO ATRAVÉS DO SISTEMA PIÃO
Este é um sistema que o Bombeiro utiliza-se de viaturas de apoio como Auto
Tanques, Jamanta , etc, como forma de abastecimento. É uma técnica utilizada para
suprir a deficiência de hidrantes nos grandes centros urbanos.
Para sua utilização, é importante que a rua tenha uma boa largura, de tal forma
que apresente condições favoráveis às manobras das viaturas, caso a rua não apresente
tais características é conveniente que o AT se posicione próximo ao cruzamento,
favorecendo assim, manobras a serem desenvolvidas; neste caso, utiliza-se uma
quantidade maior de mangueirotes ou mangueiras para transportar água até o AB.
O esquema desenvolve-se da seguinte forma: O Auto Bomba (pivô central do
abastecimento), é a viatura na qual as demais farão o giro, por esta razão, deve
posicionar-se em condições satisfatórias que favoreça o trânsito das viaturas de apoio;
poderá ser próximo ao Auto Bomba, caso a rua seja larga e apresente condições de
operacionalidade; poderá também ser próximo ao cruzamento, como já vimos
anteriormente. Estacionada a viatura , arma-se a adutora de 100 ou 75mm, até o AB que
está combatendo o sinistro; pode-se ainda, utilizar duas linhas de 63mm tipo siamesas.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
32. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
24
Entrando em operação o sistema, faz-se um importante controle da vazão
requerida, assim, o comandante das operações, acionará mais recursos (viaturas, pipas,
etc.) ou controlará a vazão de tal sorte, que o abastecimento não sofra descontinuidade
garantindo assim, pleno êxito no abastecimento.
Esquema 02 – Suprimento do CM-RE no sistema Pião, próximo ao AB
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
33. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
25
4.4 SUPRIMENTO EM RESERVATORIOS, PISCINAS, ETC...
O suprimento de água através de reservatórios (subterrâneos ou elevados),
piscinas, etc..., neste caso compete ao operador de hidrante, bombeiro, aplicar as
seguintes operações, para o estabelecimento de água para o reservatório da viatura:
1. Conectar o ralo de mangote ao mangote;
2. Introduzir o mangote na cisterna pela extremidade que contém o ralo.
Deverá haver no mínimo água suficiente para cobrir o ralo do mangote;
3. Conectar a outra extremidade do mangote, à boca de admissão da bomba;
4. Acionar o motorista, para que ele opere o corpo de bomba. (Fig. 35).
Fig. 35 – Suprimento de Água através de uma piscina para AB
4.5 SUPRIMENTO EM MANANCIAL
É a operação realizada com a captação de água em um manancial, quando
há uma grande solicitação de água para operações de combate a incêndio.
PROCEDIMENTO:
1. Coloca-se o mangote de sucção na boca admissora (apertando-os
firmemente);
2. Coloca-se a válvula de pé (ralo);
3. Coloca-se o cesto protetor (lona, vime, etc...);
4. Submerja o mangote na água, sendo correto utilizar-se de apoio, uso de
cordas, tomando cuidado para evitar entradas de ar;
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
34. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
26
5. Usa-se de toda a precaução para mantê-lo (ralo) sem alcançar o fundo,
procurando mantê-lo livre de contato com areia, folhas ou qualquer matéria estranha,
salvo em manancial livre de detritos;
6. Faça a utilização de corda espia;
7. Ao se trabalhar com levantamento, não bombeie forte de maneira a causar
turbulência no ralo. Isto poderá permitir a entrada de ar na bomba e resultará em
bombeamento com pulsação e operação defeituosa. Se houver necessidade de maior
quantidade de água providencie para que o ralo fique mais submerso.
4. Fixar o magote de forma que este não succione detritos;
5. Providenciar para que o material utilizado esteja em boas condições e em
mão. (Fig. 36).
Esquema 03 – Suprimento de Água do Manancial para o AB
Fig. 36 – Suprimento de Água através de manancial para AB
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
35. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
27
4.6 SUPRIMENTO NO MAR
É a operação realizada com a captação de água do mar, quando se necessita
de uma fonte permanente, para operações de combate a incêndio.
Quando a altura e o nível do mar permitem sucção direta, poderemos
estabelecer o suprimento, porém, não havendo a possibilidade, precisaremos que se leve
um bote com uma bomba-portátil à praia até determinada altura, a fim de que, já dentro
do bote ou barco possa ser estabelecida, com a finalidade de sucção ou levantamento
d’água para suprimento de viaturas.
Com uma ou mais mangueiras, será a ligação da boca de expulsão da
bomba, até a boca de admissão de viaturas. Para o estabelecimento em um rio, como o
nível da água é baixo, necessário se torna represar a água em uma lona e utilizar o
mangote.
PROCEDIMENTO:
1. Coloca-se o barco próximo à água;
2. Põe-se a bomba no interior do barco, fixando-a ao mesmo utilizando os
cabos solteiros;
3. Adapta-se o mangote e mangueiras nas bocas de admissão e expulsão
respectivamente;
4. Amarra-se o conjunto mangote-ralo à bóia, caso seja necessário, para que
o mesmo não toque o fundo, evitando assim a sucção de detritos;
5. Coloca-se a bomba em funcionamento e empurra-se o barco para água;
6. Faz-se a escorva, caso seja necessário, para que possa se formar a coluna
d’água;
7. Aumenta-se a aceleração para que a água seja lançada, concluindo-se
assim a operação.
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS DURANTE A OPERAÇÃO
1. Verificar as condições de funcionamento da bomba;
2. Verificar o ajuste das conexões do mangote para evitar entrada de ar, que
será prejudicial ao funcionamento ( a entrada de ar não permite a sucção);
3. Colocar uma proteção entre a bomba e o barco para evitar que as
trepidações da bomba danifiquem o barco;
4. Fixar o magote de forma que este não succione detritos;
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
36. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
28
5. Providenciar para que o material utilizado esteja em boas condições e em
mão.
6. Após o uso do material em contato com água salgada na execução dos
trabalhos não deixar de lavar todo o material utilizado, evitando a corrosão do mesmo.
4.7 SUPRIMENTO EM HIDRANTE URBANO DE COLUNA OU
SUBTERRÂNEO
Este estabelecimento é feito pelo bombeiro “operador de hidrante”, da
seguinte maneira:
1. Verificar se o hidrante está bem fixado à rede de suprimento;
2. Retirar o tampão do hidrante;
3. Abrir o registro para dar descarga no hidrante, retirando a areia e outros
detritos, até que a água deixe de sair ferruginosa;
4. Fechar o registro;
5. Acoplar o mangote na tomada d’água do hidrante, verificando se ficou
bem vedado;
6. Acoplar a outra extremidade do mangote na boca de admissão da bomba
e abrir totalmente o registro do hidrante. (Fig. 37).
Esquema 04 – Suprimento de Água do Hidrante Urbano para o AB
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37. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
29
Fig. 37 – Suprimento de Água através de um hidrante urbano de coluna
4.8 SUPRIMENTO EM HIDRANTE PREDIAL
Esta operação é feita com a utilização da rede fixa preventiva contra
incêndio das edificações, no que diz respeito à reserva de incêndio. Entretanto, muitas
vezes, o Corpo de Bombeiros utiliza uma quantidade d’água superior ao previsto na
reserva de incêndio. Assim, para que se evite um prejuízo maior ao condomínio do
prédio (uma vez que foi extrapolada a cota de utilização, cabendo a ele arcar com as
despesas do consumo de água, em geral), recomenda-se que o operador de hidrante faça
com que o Comandante da Guarnição anote, em seu quesito de incêndio, a quantidade
aproximada de água, através do intervalo de tempo para se resguadar de qualquer
problema e o condomínio tenha possibilidade de requerer junto à Companhia de águas,
o abatimento daquele consumo extra. A seguir, é descrito o procedimento visto que o
“operador de hidrante” deve executar, na ação de suprimento da viatura, utilizando-se
da rede preventiva:
1. Verificar se a rede preventiva está em funcionamento, abrindo-se o
Registro de Recalque, situado no logradouro público, em local de fácil acesso para as
guarnições do Corpo de Bombeiros, o que o fará retirando-se o tampão e a abertura do
registro de ângulo, situado na sua boca de expulsão de água, fator que possibilitará a
descarga da rede, caso o sistema possua válvula de retenção, poderá neste caso utilizar o
hidrante predial mais próximo da entrada ;
2. Após fechar o registro, será procedida a adaptação do material a ser
utilizado para o suprimento, de acordo com as especificações (diâmetro e
rosqueamento) da rede preventiva.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
38. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
30
3. Feita a adaptação, levará a outra extremidade da ligação até a boca de
admissão da viatura;
4. Finalmente deverá ser aberto o registro para que o suprimento se
concretize.
OBSERVAÇÕES:
a) Caso a rede preventiva seja antiga, formada por encanamentos de
diâmetro menores ao estabelecido pelas Normas Vigentes, deverá o encarregado de
hidrante providenciar outras fontes para que o suprimento seja satisfatório.
b) Normalmente serão utilizados os seguintes materiais: Adaptações (geral),
saca-tampão, gancho, colher de pedreiro, chave de mangueira, mangueira de 65mm;
c) No caso em que o registro de recalque não se encontre em condições de
uso, deverá ser utilizado o hidrante predial mais próximo do logradouro público,
devendo ser anotada tal situação; (Fig. 38).
d) No caso em que, não for executado corretamente o procedimento para a
descarga e verificando-se a falta de água, deverá o executor na companhia do zelador,
subir até a casa de bombas para verificar se o registro geral está ou não fechado. (Fig.
39).
Fig. 38 – Suprimento de Água através de um registro recalque
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39. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
31
Fig. 39 – Suprimento de Água através de um hidrante predial
4.9 SUPRIMENTO COM O EMPREGO DO TANQUE PORTATIL
O sistema de Tanque Portátil surgiu em decorrência principalmente da falta
de hidrantes na maioria das cidades brasileiras; já vimos que esta deficiência pode ser
suprida com o emprego de veículos de apoio como Auto Tanques, Jamantas, etc,
utilizando-se do sistema pião. No entanto, isto representa um custo muito alto para
manter o sistema, pois representa um gasto muito alto com equipamentos, viaturas,
manutenção, e principalmente, com pessoal (efetivo). A solução para este problema foi
encontrada na área rural dos Estados Unidos, com a instalação de Tanques Portáteis.
Este sistema opera de forma similar ao sistema pião, no entanto, apresenta
um custo mais exequível, além de possibilitar também um aproveitamento melhor dos
recursos disponíveis na comunidade, tais como carros pipa, carros tanque, etc; para se
ter uma idéia, na cidade de Campinas, até caminhões betoneiras foram improvisados
em ocorrências, e se ajustou de maneira satisfatória ao sistema, pela razão principal
deste sistema, dispensar o uso de conexões e acessórios hidráulicos ao seu
funcionamento.
Pode ser utilizado de duas formas: com o tanque próximo ao Auto Bomba ou
com o tanque portátil colocado próximo ao cruzamento da rua.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
40. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
32
4.9.1 SUPRIMENTO COM TANQUE PORTÁTIL PRÓXIMO AO AB
Este sistema é muito útil porque permite uma economia grande de tempo,
mangueiras, equipamentos e pessoal. Para sua viabilização é necessário que o local
(rua) seja amplo de maneira tal que, após armado o dispositivo, possibilite manobras
envolvendo outras viaturas, outros recursos e ainda haja espaço para que o pessoal possa
movimentar-se livremente no combate ao incêndio. Experiências nos mostram, que o
ideal, é que a rua tenha uma largura acima de nove metros, assim, o sistema poderá ser
utilizado com segurança e confiabilidade.
Para montagem do sistema procede-se da seguinte forma: O Auto Bomba
deve estacionar a uns dez metros do sinistro (antes ou depois da ocorrência). O tanque
portátil é montado ao lado da viatura, utiliza-se o mangote para fazer a sucção da água
do tanque, na extremidade do mangote, é conveniente a utilização do filtro flutuante, o
que possibilita um aproveitamento melhor do volume d’água, além de evitar a formação
do “redemoinho” o que causaria entrada de ar no corpo da bomba. Armado e testado o
dispositivo, o Auto Bomba principal inicia a operação, succionando e recalcando água
para o incêndio, enquanto as demais viaturas disponíveis (Auto Bomba, Auto Tanque.
Jamantas, Carros pipas, etc), iniciam então um sistema de rodízio no SUPRIMENTO,
coletando água nos hidrantes e descarregando no Tanque Portátil; o comandante das
operações deve analisar: vazão, consumo, etc..., verificando e observando a demanda
d’água requerida, poderá acionar outros meios de coleta d’água, ou ainda, diminuir o
volume d’água recalcada, garantindo assim, a continuidade dos serviços sem
interrupção, devendo manter o nível da água no tanque de maneira que o mangote fique
submerso.
Abaixo fotos ilustrativas de montagem e utilização do sistema
Foto 40 – Suprimento através de tanque portátil feito com escadas
Esquema 05 – Suprimento através de tanque portátil feito com escadas
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
41. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
33
Abaixo, detalhamento seqüencial de montagem e utilização do sistema:
a) A estrutura do tanque confeccionada em aço galvanizado tubular
articulada é acondicionada e transportada na parte superior do Auto Tanque, e suas
medidas são 1,00 x 3,00 x 3,00. O tempo de retirada da estrutura é cerca de 1 (um)
minuto e 15 (quinze) segundos. (Figura 41)
Figura 41 – Estrutura do tanque portátil acondicionada no berço do Auto Tanque.
b) A estrutura deve ser montada em local plano pré-selecionado de fácil
acesso aos auto tanques, limpo de pedras pontiagudas. O ideal é que seja montado no
cruzamento mais próximo ao incêndio para facilitar manobras das viaturas. O tempo de
montagem (articulação) da estrutura é cerca de 20s (vinte segundos). (figura 42 e 43)
Figuras 42 e 43 - Estrutura sendo articulada e montada.
c) A lona confeccionada em plástico resistente deve ser desdobrada no
interior da estrutura. O tempo de desdobra e preparação para a “costura” é cerca de 1
(um) minuto. (Figuras 44 e 45)
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
42. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
34
Figuras 44 e 45 – Lona sendo aberta para fixação na estrutura.
d) A “costura” deve ser realizada iniciando-se pelos chicotes da corda
passando pelos ilhoses e envolvendo a estrutura de metal do tanque. O tempo de
“costura” é cerca de 2 (dois) minutos, podendo ser reduzidos se for utilizado mais de
uma corda. (Figuras 46 a 49)
Figuras 46 e 47 – Lona sendo fixada na estrutura.
Figuras 48 e 49 – Aproximação para abastecimento.
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
43. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
35
e) Após a conclusão da montagem, as viaturas de apoio fazem o
abastecimento do tanque enquanto a viatura de combate faz a sucção. (Fig. de 50 a 54).
Fig. 50 e 51 – Enchimento através de válvula de dilúvio
Fig. 52 e 53 – Abastecimento e Sucção
O tempo de esvaziamento total dos 8000 (oito mil) litros do AT é de
2,30 (dois minutos e trinta segundos).
Fig. 54 – Detalhe de enchimento através de válvula de dilúvio
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
44. MSACI – MANUAL DE SUPRIMENTO DE AGUA EM COMBATE EM INCENDIOS
36
Com o tanque montado e cheio com a água do Auto Tanque, fica pronto para
abastecer outras viaturas em no máximo 7,30 (sete minutos e trinta segundos), podendo
receber água de outras viaturas de abastecimentos. (Fig. 55 e 56)
Fig. 55 e 56 – Tanque portátil pronto para operação
4.9.2 SUPRIMENTO COM TANQUE PORTÁTIL LONGE DO AB
Esta técnica deve ser utilizada quando as condições de acesso próximo ao
sinistro não permitirem que se realizem manobras; normalmente quando as ruas são
estreitas, torna-se indispensável ao sucesso das operações, que se instale o tanque
portátil longe do Auto Bomba, preferencialmente, num cruzamento mais próximo.
Procede-se então da seguinte maneira: No cruzamento, o AB principal deve
parar, um auxiliar desce e acondiciona ao solo a extremidade da linha adutora, em
seguida a viatura segue em destino ao incêndio, o mesmo auxiliar segue acompanhando
atrás da viatura, a soltura da adutora para que esta fique alinhada e as empatações não
sofram danos; este AB estaciona a uns dez metros do sinistro e será a viatura principal
de combate.
Uma outra viatura, AB ou AT, estaciona no cruzamento e arma dispositivo
do tanque portátil, preparando-se para coletar e recalcar água do tanque portátil para o
Auto Bomba que está à frente dos trabalhos. Armado o Tanque Portátil e demais
dispositivo, as viaturas de apoio iniciam um rodízio de SUPRIMENTO junto ao tanque,
enquanto o comandante das operações dirige-se ao fronte para controlar, entre outras
missões, o consumo de água, garantindo assim, a continuidade dos serviços de
SUPRIMENTO.
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4.10. ABASTECIMENTO ELEVADO
O Abastecimento por hidrante de coluna, chamado de abastecimento elevado
apresenta-se como uma opção de futuro. (Fig. 57)
Fig. 57 – visualização do sistema de suprimento aéreo
Verifica-se pontos favoráveis e outros controversos, os quais deverão ser
alvos de estudos mais profundos no futuro.
Visibilidade: esse tipo de hidrante, devido a sua altura, oferece condições
privilegiada de visualização. Comparando-o com o hidrante de coluna tipo barbará, ou
até mesmo o subterrâneo, percebemos a sua preponderância quanto ao fator visualização.
(fig. 57)
Manuseio: o seu manuseio é simples e rápido, pois basta introduzir a manga
na escotilha de abastecimento do reservatório da viatura e girar o volante do registro,
abrindo-o (fig. 58,59 e 60).
Acoplamento da manga (fig 58)
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Acoplamento da manga (fig 59)
Manga acoplada (fig 60)
Rapidez no abastecimento: devido a grande vazão proporcionada pelo
sistema, o tempo de abastecimento do reservatório da viatura é extremamente curto,
com imensa vantagem do ponto de vista operacional. Para abastecer uma viatura auto-tanque
com capacidade de 12 m³, num hidrante elevado em condições normais de
funcionamento, gasta-se aproximadamente 3 minutos, levando em conta a manobra de
abertura e fechamento do registro.
Cuidados: durante o abastecimento deve-se tomar o cuidado de manter aberta
a escotilha extravasora (ladrão) e de respiro, a fim de garantir que o ar e o excesso de
água possam fluir para fora do reservatório da viatura, evitando o seu estufamento (fig.
61 e 62).
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Adequação do reservatório de água da viatura: em virtude do diâmetro, de
100 mm, do tubo do hidrante elevado, o mesmo propicia grandes vazões resultando no
enchimento do tanque em curtíssimo tempo. A viatura deve ser equipada com
reservatório de água dotado de escotilha extravasora e de respiro, dimensionados em
função da vazão que o sistema proporciona, permitindo a expulsão do ar durante o
enchimento, e também o extravazamento da água quando ocorrer o enchimento (fig. 63).
A inobservância desse fator pode acarretar o estufamento do reservatório (fig. 61 e 62),
ou até mesmo o seu rompimento.
Tampão superior de uma viatura PIERCE (fig 61)
Tampão superior de uma viatura PIERCE (fig 62)
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Respiro e extravasor (fig 63)
Localização: na escolha do local para instalação do hidrante elevado, deve ser
levado em conta, além da compatibilidade da rede de distribuição de água, a
disponibilidade de espaço que permita manobras com a viatura, sem dificuldades. O
local que não permite manobras com facilidade pode comprometer a eficiência do
sistema, uma vez que demandará maior tempo, tanto para estacionar a viatura no local
correto, quanto para partir em direção ao local do incêndio (fig.64 e 65). Outro critério,
não menos importante, a se considerar quanto a escolha do local de instalação desse tipo
de hidrante, é a importância estratégica, considerando-se o potencial de risco de incêndio
em razão da existência de edificações com grandes cargas de incêndio.
Local com pouco espaço para manobras (fig 64)
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Local com pouco espaço para manobras (fig 64)
4.11 PROCEDIMENTOS PARA BOMBAS REBOQUE E PORTÁTEIS
4.11.1 BOMBA A EXPLOSÃO SOB RODAS
1. Verificar óleo do motor (completar);
2. Verificar combustível (completar);
3. Colocando ralo com válvula de retenção no mangote, caso seja em poço
ou cisternas ou conectar o mangote em hidrante de coluna ou preventivo fixo;
4. Adaptar e ajustar o mangote na boca de admissão da bomba (verifique a
vedação);
5. Ligar a Bomba (antes verificar a aceleração), apertando o botão de
ignição;
6. Abrir válvula borboleta da tubulação de escorva (mantendo as válvulas de
expulsões fechadas);
7. Forçando a alavanca da escorva para baixo e verificar o manômetro e o
ladrão (feito isto libere o corpo de bomba levantando a alavanca de engrenagem,
desengrenando).
8. Escorva Pronta;
9. Feche a válvula borboleta e abra o registro da boca de expulsão que irá
utilizar.
OBSERVAÇÃO:
Ao termino das operações, desligue a bomba e desconecte os materiais. Faça
a manutenção do material, guarde em seu local.
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4.11.2 MANUTENÇÃO DE MOTO BOMBAS ESCORVANTE
1. Verificar óleo do motor (completar);
2. Verificar combustível (completar);
3. Colocar o mangote no ponto de captação;
4. Conectar o mangote na boca de admissão da bomba;
5. Conectar mangueiras na boca de expulsão;
6. Retirar a tampa do reservatório do corpo de bomba e encher com água;
7. Colocar a tampa do reservatório;
8. Abrir válvula do combustível;
9. Verificar aceleração;
10. Ajustar afogador;
11. Ligar a bomba; (on)
12. Puxar a corda do rotor até que pegue;
13. Acelerar e aguardar a escorva automática.
OBSERVAÇÃO:
Ao término das operações, fechar a válvula do combustível deixando
queimar até a bomba morrer. Em seguida desligar a mesma tecla off, retirando o
mangote da ligação e mangueiras, retirando e abrindo a válvula de escoamento do
reservatório, e deixar toda a água escorrer, a seguir recoloque a tampa. Faça a
manutenção preventiva do material.
4.11.3 MOTO BOMBA SUBMERSÍVEL COM MANGOTE E CENTRÍFUGA
1. Verificar óleo do motor (completar);
2. Verificar combustível (completar);
3. Colocar a bomba no ponto ou fonte de captação, lembrar que a mangueira
de 65 mm, já fica adaptada na boca de expulsão da bomba;
4. Abrir válvula do combustível;
5. Verificar aceleração;
6. Ajustar afogador;
7. Ligar a bomba, tecla on;
8. Puxar a corda do rotor até que pegue;
9. Acelerar e aguardar a escorva automática.
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OBSERVAÇÃO:
Ao término das operações, fechar a válvula do combustível deixando
queimar até a bomba morrer. Em seguida desligue a mesma (off), retirando as
mangueiras da ligação, retirando o eixo e a centrífuga do fundo do ponto de captação e
deixar toda a água escorrer do material. Faça a manutenção preventiva do material.
4.12. MANOBRA DE ÁGUA NA REDE PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO
As redes públicas de distribuição de água das cidades são do tipo “fechada”,
isto é, as canalizações formam anéis e são interligadas não se podendo estabelecer
sentido de escoamento da água, figura 00.
Vale dizer que o profissional, quando conhecedor dos pontos de manobra de
suas áreas operacionais, são capazes de realizar o que chamamos de “manobras de
água”, com o objetivo de desviar água de uma determinada secção da rede de
suprimento público para outra com carga insuficiente para atender a esta demanda nas
operações de combate a incêndio. (Fig 65e 66)
Fig. 66 – Si Fig. 65 Sistema de Abastecimento em Cidades stema de Distribuição de água em rede pública
Quando temos um grande incêndio, o consumo elevado de água para
combatê-lo pode ocasionar o estrangulamento do sistema de distribuição, ainda que a
rede seja bem dimensionada. Para se obter melhor rendimento, efetua-se a manobra
d’água, que consiste no fechamento e abertura de válvulas intermediárias, existentes na
rede de distribuição, de modo a canalizar grande volume de água para a região onde está
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ocorrendo o incêndio. Tal procedimento é feito pelo pessoal da companhia de água da
localidade, que deve estar em plantão permanente (fig 67 e 68).
Fig. 67 e 68 Manobras de á gua em rede pública
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53. O CONTEÚDO DESTE MANUAL TÉCNICO ENCONTRA-SE
SUJEITO À REVISÃO, DEVENDO SER DADO AMPLO
CONHECIMENTO A TODOS OS INTEGRANTES DO
CORPO DE BOMBEIROS, PARA APRESENTAÇÃO DE
SUGESTÕES POR MEIO DO ENDEREÇO ELETRÔNICO
CCBSSECINC@POLMIL.SP.GOV.BR