O dengue é uma doença viral, febril, aguda que afeta milhões de pessoas em todo o
mundo por ano, sendo transmitida pela picada de fêmeas de Aedes aegypti. Com o
desenvolvimento desorganizado das cidades ambientes propícios para a proliferação do
vetor foram criados e hoje ele é totalmente urbanizado. Nas condições atuais não tem se
levado mais em conta a hipótese de erradicar o A. aegypti, apenas controlá-lo para evitar
epidemias e diante da resistência que tem sido desenvolvida contra os principais
inseticidas aplicados em campo à educação em saúde tem se configurado como uma
importante ferramenta na prevenção. Neste trabalho avaliou-se o conhecimento dos
alunos do 1° ano do Liceu Alfredo Almeida Machado de Quixeramobim CE no ano de
2012, para tal aplicou-se um questionário com os alunos. Como resultados observamos
que a maioria dos alunos apresentaram um bom conhecimento sobre a sintomatologia
da doença, como também nas ações de prevenção apesar que em um grau menor. A
maioria afirmou que obtêm as informações a partir da televisão. Concluímos com este
trabalho que as ações educativas precisam ser voltadas para a realidade local
enfatizando as peculiaridades que cada comunidade possui e que para conseguir
resultados mais efetivos a comunidade precisa participar das ações educativas
ativamente.
PALAVRAS-CHAVE: Dengue, Proliferação, Erradicar, Educação em Saúde.
Este documento descreve um projeto chamado "Agente Mirim no Combate à Dengue" implementado por uma Unidade Básica de Saúde para educar crianças sobre prevenção da dengue. O projeto treinou estudantes para identificar e eliminar focos do mosquito da dengue em suas escolas e comunidades. O objetivo era ensinar crianças a reconhecer criadouros do mosquito e envolver pais, professores e a comunidade no combate à dengue.
O documento discute um projeto educacional sobre dengue realizado em uma escola. O projeto teve como objetivo informar a comunidade sobre a doença dengue e a importância da prevenção através da limpeza do meio ambiente. As atividades incluíram oficinas, pesquisas de campo e distribuição de folhetos educativos. Os resultados foram satisfatórios ao alertar sobre a doença e enfatizar a necessidade da colaboração da comunidade.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de pesquisas, debates e atividades criativas. Seus objetivos incluem ensinar sobre a doença, prevenção, tratamento e importância da higiene, e incentivar hábitos que combatam o mosquito transmissor. As atividades serão avaliadas e o projeto culminará em uma exposição para a comunidade.
O documento descreve um projeto escolar sobre dengue em que os alunos irão: 1) assistir a um vídeo sobre a dengue, 2) pesquisar sobre a doença, 3) criar cartazes e músicas para conscientizar a comunidade sobre a prevenção da dengue, e 4) apresentar seu trabalho em um bloco de carnaval.
O documento fornece diretrizes para atividades educativas sobre dengue em escolas. As atividades incluem elaboração de cartazes, álbuns seriados, dramatizações e agentes mirins para multiplicar informações sobre prevenção da dengue na comunidade escolar e vizinhança. O objetivo é promover a participação da população no controle do mosquito transmissor.
O documento descreve um projeto desenvolvido na Escola Estadual Professora Anna Antonio para conscientizar estudantes e a comunidade sobre a dengue. O projeto inclui apresentações sobre a doença, a confecção de um mural e panfletos informativos, e uma panfletagem na escola e vizinhança para ensinar medidas de prevenção.
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola municipal para combater a dengue e promover a saúde animal. O projeto envolveu atividades pedagógicas com alunos de diferentes séries para ensinar sobre o mosquito da dengue, riscos da doença e formas de prevenção, como um mutirão de limpeza na escola e comunidade. O objetivo era conscientizar a comunidade sobre a gravidade da dengue e importância da participação de todos.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e local sobre a prevenção da dengue, doença que tem aumentado nos últimos anos na região. O objetivo é ensinar sobre a doença, formas de contágio e prevenção, e incentivar atitudes que contribuam para a eliminação do mosquito transmissor, como a coleta seletiva e cuidados com o lixo. As atividades propostas incluem reuniões de conscientização, apresentações, saídas de campo, produções textuais e cartazes. A avaliação será feita por me
Este documento descreve um projeto chamado "Agente Mirim no Combate à Dengue" implementado por uma Unidade Básica de Saúde para educar crianças sobre prevenção da dengue. O projeto treinou estudantes para identificar e eliminar focos do mosquito da dengue em suas escolas e comunidades. O objetivo era ensinar crianças a reconhecer criadouros do mosquito e envolver pais, professores e a comunidade no combate à dengue.
O documento discute um projeto educacional sobre dengue realizado em uma escola. O projeto teve como objetivo informar a comunidade sobre a doença dengue e a importância da prevenção através da limpeza do meio ambiente. As atividades incluíram oficinas, pesquisas de campo e distribuição de folhetos educativos. Os resultados foram satisfatórios ao alertar sobre a doença e enfatizar a necessidade da colaboração da comunidade.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de pesquisas, debates e atividades criativas. Seus objetivos incluem ensinar sobre a doença, prevenção, tratamento e importância da higiene, e incentivar hábitos que combatam o mosquito transmissor. As atividades serão avaliadas e o projeto culminará em uma exposição para a comunidade.
O documento descreve um projeto escolar sobre dengue em que os alunos irão: 1) assistir a um vídeo sobre a dengue, 2) pesquisar sobre a doença, 3) criar cartazes e músicas para conscientizar a comunidade sobre a prevenção da dengue, e 4) apresentar seu trabalho em um bloco de carnaval.
O documento fornece diretrizes para atividades educativas sobre dengue em escolas. As atividades incluem elaboração de cartazes, álbuns seriados, dramatizações e agentes mirins para multiplicar informações sobre prevenção da dengue na comunidade escolar e vizinhança. O objetivo é promover a participação da população no controle do mosquito transmissor.
O documento descreve um projeto desenvolvido na Escola Estadual Professora Anna Antonio para conscientizar estudantes e a comunidade sobre a dengue. O projeto inclui apresentações sobre a doença, a confecção de um mural e panfletos informativos, e uma panfletagem na escola e vizinhança para ensinar medidas de prevenção.
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola municipal para combater a dengue e promover a saúde animal. O projeto envolveu atividades pedagógicas com alunos de diferentes séries para ensinar sobre o mosquito da dengue, riscos da doença e formas de prevenção, como um mutirão de limpeza na escola e comunidade. O objetivo era conscientizar a comunidade sobre a gravidade da dengue e importância da participação de todos.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e local sobre a prevenção da dengue, doença que tem aumentado nos últimos anos na região. O objetivo é ensinar sobre a doença, formas de contágio e prevenção, e incentivar atitudes que contribuam para a eliminação do mosquito transmissor, como a coleta seletiva e cuidados com o lixo. As atividades propostas incluem reuniões de conscientização, apresentações, saídas de campo, produções textuais e cartazes. A avaliação será feita por me
Este projeto visa conscientizar alunos e familiares sobre medidas preventivas contra a dengue, como evitar focos do mosquito Aedes aegypti. Serão apresentados vídeos e histórias sobre o tema, e os alunos construirão suas próprias histórias e tirinhas para refletir sobre o assunto. O projeto terá duração de um mês com avaliação das produções dos alunos.
1) O documento propõe um projeto conjunto entre escolas municipais e estaduais de Terra Nova do Norte para conscientizar estudantes e a população sobre prevenção da dengue.
2) O projeto visa melhorar a saúde da população através de ações educativas contra o mosquito transmissor da dengue, como identificar e eliminar seus criadouros.
3) A metodologia inclui palestras, pesquisas de campo, visitas a famílias, produção de materiais educativos e parcerias entre escolas e
O documento descreve um plano de aulas para ensinar estudantes sobre a dengue, incluindo suas causas, sintomas, prevenção e tratamento. O plano inclui atividades práticas e teóricas ao longo de 6 aulas para conscientizar os alunos e a comunidade sobre a dengue e como evitar sua propagação.
Este projeto visa conscientizar alunos e a comunidade sobre a dengue em Uberaba, que sofreu epidemia em 2006. O objetivo é sensibilizar sobre a importância de medidas de erradicação da dengue e orientar sobre formas de prevenção, como eliminar locais de criadouros do mosquito. As atividades incluem palestras, passeatas e concursos sobre o tema.
O documento descreve um projeto educativo realizado em uma escola para conscientizar crianças sobre os riscos da dengue. O projeto usou vídeos, jogos e materiais recicláveis para ensinar de forma lúdica sobre a prevenção da doença. O objetivo era tornar as crianças multiplicadoras deste conhecimento para suas famílias e comunidade.
Prevenção, Orientação e cuidados sobre a Dengue.nataliasudario
O projeto educativo realizado na Escola Estadual Eldorado teve como objetivo conscientizar 175 alunos dos perigos da dengue e como prevenir sua propagação. Os professores utilizaram atividades como leituras, vídeos, palestras e produções artísticas para ensinar os alunos sobre os sintomas da doença, seu período de incubação e cuidados necessários. Após a implementação do projeto, os alunos participaram de pesquisas que ajudaram a mapear os casos da doença na região e reduzir sua incid
O documento descreve um projeto para conscientizar alunos sobre a dengue. Os alunos farão pesquisas sobre armadilhas para mosquitos da dengue feitas com garrafas PET e colocarão algumas armadilhas na escola e em suas casas para monitorar o crescimento de larvas. Os alunos serão avaliados por sua pesquisa, confecção da armadilha e acompanhamento do desenvolvimento de larvas.
O CONTROLE DE DENGUE A PARTIR DA ESCOLACreche Segura
Este trabalho tem o propósito de estimular a prevenção da Dengue através do controle
do mosquito Aedes aegypti tanto no ambiente escolar como na comunidade.
Este projeto visa conscientizar estudantes da educação infantil sobre a dengue, ensinando sobre o mosquito transmissor, sintomas e prevenção. Serão realizadas atividades como rodas de conversa, cartazes, recortes e uma maquete sobre locais propícios à proliferação do mosquito para educar as crianças sobre este importante tema de saúde pública.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e vizinhança sobre os riscos da dengue através de pesquisas, vídeos, cartazes e oficinas. O objetivo é ensinar sobre o mosquito transmissor, sintomas e prevenção da doença para promover hábitos de higiene e reduzir focos do mosquito.
O projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de pesquisas, debates, vídeos e atividades práticas como a confecção de cartazes e mosquitérica. No final, haverá uma exposição dos trabalhos e palestra sobre a doença.
Projeto chega de dengue! conhecer para combater! simone helen drumond de carv...SimoneHelenDrumond
Este documento descreve um projeto escolar chamado "Chega de Dengue! Conhecer para Combater" que tem como objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre os perigos da dengue. O projeto inclui atividades lúdicas e pedagógicas para ensinar os alunos sobre a prevenção da dengue e como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O documento também fornece informações sobre a história da dengue no Brasil.
O documento propõe um projeto para combater a dengue na escola e na comunidade durante o verão de 2010-2011. O projeto envolverá alunos do ensino médio em pesquisas sobre a dengue e na produção de podcasts e apresentações. O objetivo é conscientizar sobre a prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor, diminuindo os casos de dengue.
Este projeto visa ensinar estudantes sobre dengue através de atividades práticas. Os alunos irão conversar com um agente de saúde, criar histórias em quadrinhos sobre dengue, e elaborar tabelas e gráficos sobre o que aprenderam para compartilhar com a comunidade escolar.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de atividades educativas como debates, apresentações e campanhas. Os alunos irão pesquisar sobre a doença, suas causas e consequências para ensinar os demais sobre prevenção e tratamento. O objetivo é reduzir os casos de dengue na região através da educação e mudança de hábitos da população.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e vizinhança sobre os riscos da dengue e a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os alunos irão investigar locais propícios a criadouros na escola e vizinhança, discutir formas de combate e produzir materiais informativos sobre a dengue.
O projeto visa conscientizar alunos da educação infantil sobre os riscos da dengue. Serão realizadas atividades como rodas de conversa, leitura de reportagens, confecção de murais e dramatizações sobre o tema. Os alunos produzirão cartazes, músicas e dramatizações para apresentar o que aprenderam sobre a dengue e a importância de combater o mosquito transmissor.
ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DIRECIONADAS À PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ESCOL...Creche Segura
O objetivo do presente trabalho esta sendo promover ações de combate a dengue, especificamente no âmbito da educação, em escolas do município de Belford Roxo, RJ, buscando implantar, através de ferramentas acadêmicas, consciência no que diz respeito às medidas de prevenção e controle do vetor nesta região.
O projeto tem como objetivo sensibilizar alunos do 7o ano sobre a dengue, ensinando sobre como o vírus é transmitido e como prevenir a doença. Durante o primeiro trimestre, os alunos farão pesquisas, debates e atividades criativas como cartazes e vídeos para educar a comunidade escolar sobre os riscos da dengue e a importância de combater o mosquito transmissor.
O documento discute a dengue, seus perigos e sintomas. Ele enfatiza a importância da prevenção através da limpeza da casa e do quintal para evitar a acumulação de água parada e lixo, que podem servir de criadouros para o mosquito transmissor. Também ressalta a necessidade de campanhas de esclarecimento na comunidade sobre a correta disposição do lixo e como proteger a si mesmo e aos outros dessa doença.
O documento é um questionário sobre dengue com 15 perguntas e respostas. A dengue é uma doença febril aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que pode ter curso benigno ou grave dependendo da forma de apresentação: dengue clássico, febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque da dengue. O principal meio de prevenção é destruir os reservatórios de larvas do mosquito e realizar saneamento básico.
Este projeto visa conscientizar alunos e familiares sobre medidas preventivas contra a dengue, como evitar focos do mosquito Aedes aegypti. Serão apresentados vídeos e histórias sobre o tema, e os alunos construirão suas próprias histórias e tirinhas para refletir sobre o assunto. O projeto terá duração de um mês com avaliação das produções dos alunos.
1) O documento propõe um projeto conjunto entre escolas municipais e estaduais de Terra Nova do Norte para conscientizar estudantes e a população sobre prevenção da dengue.
2) O projeto visa melhorar a saúde da população através de ações educativas contra o mosquito transmissor da dengue, como identificar e eliminar seus criadouros.
3) A metodologia inclui palestras, pesquisas de campo, visitas a famílias, produção de materiais educativos e parcerias entre escolas e
O documento descreve um plano de aulas para ensinar estudantes sobre a dengue, incluindo suas causas, sintomas, prevenção e tratamento. O plano inclui atividades práticas e teóricas ao longo de 6 aulas para conscientizar os alunos e a comunidade sobre a dengue e como evitar sua propagação.
Este projeto visa conscientizar alunos e a comunidade sobre a dengue em Uberaba, que sofreu epidemia em 2006. O objetivo é sensibilizar sobre a importância de medidas de erradicação da dengue e orientar sobre formas de prevenção, como eliminar locais de criadouros do mosquito. As atividades incluem palestras, passeatas e concursos sobre o tema.
O documento descreve um projeto educativo realizado em uma escola para conscientizar crianças sobre os riscos da dengue. O projeto usou vídeos, jogos e materiais recicláveis para ensinar de forma lúdica sobre a prevenção da doença. O objetivo era tornar as crianças multiplicadoras deste conhecimento para suas famílias e comunidade.
Prevenção, Orientação e cuidados sobre a Dengue.nataliasudario
O projeto educativo realizado na Escola Estadual Eldorado teve como objetivo conscientizar 175 alunos dos perigos da dengue e como prevenir sua propagação. Os professores utilizaram atividades como leituras, vídeos, palestras e produções artísticas para ensinar os alunos sobre os sintomas da doença, seu período de incubação e cuidados necessários. Após a implementação do projeto, os alunos participaram de pesquisas que ajudaram a mapear os casos da doença na região e reduzir sua incid
O documento descreve um projeto para conscientizar alunos sobre a dengue. Os alunos farão pesquisas sobre armadilhas para mosquitos da dengue feitas com garrafas PET e colocarão algumas armadilhas na escola e em suas casas para monitorar o crescimento de larvas. Os alunos serão avaliados por sua pesquisa, confecção da armadilha e acompanhamento do desenvolvimento de larvas.
O CONTROLE DE DENGUE A PARTIR DA ESCOLACreche Segura
Este trabalho tem o propósito de estimular a prevenção da Dengue através do controle
do mosquito Aedes aegypti tanto no ambiente escolar como na comunidade.
Este projeto visa conscientizar estudantes da educação infantil sobre a dengue, ensinando sobre o mosquito transmissor, sintomas e prevenção. Serão realizadas atividades como rodas de conversa, cartazes, recortes e uma maquete sobre locais propícios à proliferação do mosquito para educar as crianças sobre este importante tema de saúde pública.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e vizinhança sobre os riscos da dengue através de pesquisas, vídeos, cartazes e oficinas. O objetivo é ensinar sobre o mosquito transmissor, sintomas e prevenção da doença para promover hábitos de higiene e reduzir focos do mosquito.
O projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de pesquisas, debates, vídeos e atividades práticas como a confecção de cartazes e mosquitérica. No final, haverá uma exposição dos trabalhos e palestra sobre a doença.
Projeto chega de dengue! conhecer para combater! simone helen drumond de carv...SimoneHelenDrumond
Este documento descreve um projeto escolar chamado "Chega de Dengue! Conhecer para Combater" que tem como objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre os perigos da dengue. O projeto inclui atividades lúdicas e pedagógicas para ensinar os alunos sobre a prevenção da dengue e como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O documento também fornece informações sobre a história da dengue no Brasil.
O documento propõe um projeto para combater a dengue na escola e na comunidade durante o verão de 2010-2011. O projeto envolverá alunos do ensino médio em pesquisas sobre a dengue e na produção de podcasts e apresentações. O objetivo é conscientizar sobre a prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor, diminuindo os casos de dengue.
Este projeto visa ensinar estudantes sobre dengue através de atividades práticas. Os alunos irão conversar com um agente de saúde, criar histórias em quadrinhos sobre dengue, e elaborar tabelas e gráficos sobre o que aprenderam para compartilhar com a comunidade escolar.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar sobre a dengue através de atividades educativas como debates, apresentações e campanhas. Os alunos irão pesquisar sobre a doença, suas causas e consequências para ensinar os demais sobre prevenção e tratamento. O objetivo é reduzir os casos de dengue na região através da educação e mudança de hábitos da população.
Este projeto visa conscientizar a comunidade escolar e vizinhança sobre os riscos da dengue e a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os alunos irão investigar locais propícios a criadouros na escola e vizinhança, discutir formas de combate e produzir materiais informativos sobre a dengue.
O projeto visa conscientizar alunos da educação infantil sobre os riscos da dengue. Serão realizadas atividades como rodas de conversa, leitura de reportagens, confecção de murais e dramatizações sobre o tema. Os alunos produzirão cartazes, músicas e dramatizações para apresentar o que aprenderam sobre a dengue e a importância de combater o mosquito transmissor.
ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DIRECIONADAS À PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM ESCOL...Creche Segura
O objetivo do presente trabalho esta sendo promover ações de combate a dengue, especificamente no âmbito da educação, em escolas do município de Belford Roxo, RJ, buscando implantar, através de ferramentas acadêmicas, consciência no que diz respeito às medidas de prevenção e controle do vetor nesta região.
O projeto tem como objetivo sensibilizar alunos do 7o ano sobre a dengue, ensinando sobre como o vírus é transmitido e como prevenir a doença. Durante o primeiro trimestre, os alunos farão pesquisas, debates e atividades criativas como cartazes e vídeos para educar a comunidade escolar sobre os riscos da dengue e a importância de combater o mosquito transmissor.
O documento discute a dengue, seus perigos e sintomas. Ele enfatiza a importância da prevenção através da limpeza da casa e do quintal para evitar a acumulação de água parada e lixo, que podem servir de criadouros para o mosquito transmissor. Também ressalta a necessidade de campanhas de esclarecimento na comunidade sobre a correta disposição do lixo e como proteger a si mesmo e aos outros dessa doença.
O documento é um questionário sobre dengue com 15 perguntas e respostas. A dengue é uma doença febril aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que pode ter curso benigno ou grave dependendo da forma de apresentação: dengue clássico, febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque da dengue. O principal meio de prevenção é destruir os reservatórios de larvas do mosquito e realizar saneamento básico.
1) O documento fornece instruções sobre o processo de realização de uma prova, incluindo a conferência de materiais, assinatura de documentos, preenchimento do cartão de respostas e folha de redação, regras sobre o tempo e conduta durante a prova.
2) Os participantes devem assinalar o gabarito correspondente à cor de sua prova no cartão de respostas ou terão a prova objetiva anulada.
3) A prova tem duração de cinco horas no total, sendo recomendado não ultrapassar uma hora e
Este documento descreve as ações de combate à dengue realizadas por equipes de saúde da família em Belo Horizonte entre janeiro e maio de 2010. O objetivo foi mobilizar a comunidade local para reduzir rapidamente os casos de dengue através de fiscalização, mutirões, palestras e treinamento de profissionais de saúde. As ações mostraram que programas de prevenção realizados pela comunidade e equipes de saúde podem controlar eficazmente a dengue antes de uma epidemia.
O documento descreve a experiência de Fortaleza em organizar a atenção primária à saúde. Detalha intervenções realizadas na estrutura, macroprocessos e microprocessos das unidades de saúde para melhorar a qualidade da atenção. A cobertura da Estratégia Saúde da Família aumentou de 30,6% para 60,31% entre 2012-2016 através da ampliação de equipes, reforma de unidades e qualificação da gestão. Protocolos, sistemas de apoio e diretrizes clínicas foram implantados para orientar a prática cl
I. O texto descreve um surto recente de doença de Chagas em Santa Catarina, onde triatomíneos contaminados foram ingeridos acidentalmente, causando a infecção. II. Apesar de Santa Catarina não ser uma região endêmica, os triatomíneos silvestres locais podem ter se contaminado e transmitido a doença. III. O agente causador da doença de Chagas é o protozoário Trypanossoma cruzi.
O documento é um questionário para alunos de Administração e Ciências Contábeis sobre suas percepções dos métodos de avaliação em seus cursos de graduação. O questionário inclui perguntas sobre os tipos de instrumentos de avaliação usados, o grau de concordância com afirmações sobre avaliação, e preferências sobre feedback de avaliação. Os resultados serão usados em um artigo acadêmico.
As alunas Natália e Nathiele estudaram sobre tabelas e gráficos representando os casos de dengue no Brasil entre 2011-2012. Elas criaram uma tabela no Excel mostrando os casos e incidência de dengue na região Centro-Oeste em 2011-2012. Em seguida, fizeram um gráfico de coluna no Word para representar visualmente os dados da tabela.
O documento apresenta conceitos básicos de ecologia, incluindo definições de indivíduo, espécie, população, comunidade, ecossistema e biosfera. Também discute níveis tróficos, cadeias alimentares e como plantas obtêm energia por meio da fotossíntese.
O documento discute aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Febre de Chikungunya. Apresenta detalhes sobre o vírus, vetores, reservatórios, ciclo de transmissão, período de incubação, suscetibilidade e imunidade. Descreve os sintomas agudos, subagudos e crônicos, além de formas atípicas, apresentação em crianças e óbitos. Aborda também patogenia, diagnóstico laboratorial, avaliação clínica, diagnóstico diferencial
1. O documento apresenta o Plano de Contingência para o Enfrentamento de Epidemias de Dengue no município de Vila Velha para 2016. 2. Ele descreve a organização dos serviços de saúde, as estratégias de vigilância epidemiológica, controle vetorial, comunicação e mobilização social para enfrentar possíveis surtos de dengue. 3. O plano também apresenta os critérios para ativação de diferentes níveis de resposta ao surto e o perfil epidemiológico da dengue no município nos últimos anos.
Pesquisa de satisfação escola ativa módulo iiAdriana Melo
Este documento apresenta uma pesquisa de satisfação sobre o programa Escola Ativa aplicado em escolas rurais, avaliando o processo de implementação, treinamento, estrutura e colaboradores. Os professores responderam perguntas classificando sua satisfação com diferentes aspectos do programa em níveis como ótimo, bom e regular. O documento solicita também comentários e sugestões sobre aplicação dos elementos do programa na sala de aula e possíveis mudanças para promover a aprendizagem dos alunos.
O documento discute a dengue, uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Apresenta os sintomas da dengue clássica e da febre hemorrágica da dengue, assim como o ciclo de vida do vírus, modo de transmissão, tratamento e medidas preventivas como a eliminação de depósitos de água parada para evitar a proliferação do mosquito.
1. O documento descreve um projeto de conclusão de curso sobre reciclagem e educação ambiental para alunos do ensino fundamental.
2. O objetivo é conscientizar as crianças sobre a importância da reciclagem e sua responsabilidade como produtores de lixo.
3. O projeto será desenvolvido ao longo de sete dias e abordará o tema de forma interdisciplinar, envolvendo disciplinas como matemática, língua portuguesa, ciências e artes.
The document is a Portuguese language exam containing 10 multiple choice questions about various short texts and images. The texts include a fable about grasshoppers and ants, a news article about rats being photographed holding miniature musical instruments, and descriptions of animals accompanied by a picture. The questions test reading comprehension by asking about details, meanings of words, and matching images to captions.
1) O documento discute conceitos como teia alimentar, cadeias alimentares, fluxo de energia e transferência de energia entre os níveis tróficos de um ecossistema.
2) Apresenta os ciclos do carbono, oxigênio e nitrogênio que são elementos fundamentais para a vida.
3) Explica o que são pirâmides ecológicas, representações gráficas que mostram a quantidade de indivíduos, biomassa e energia em cada nível trófico.
Este documento descreve várias dinâmicas realizadas em uma escola ao longo do ano letivo de 2001 com o objetivo de promover o autoconhecimento e a valorização pessoal entre os alunos. As dinâmicas envolveram atividades como a construção de "bandeiras pessoais" com qualidades e sonhos individuais, exercícios para identificar valores pessoais e a percepção de cada um como um "dom" para os outros.
Convivência com humanos e o risco iminente de transmissão de doenças na comun...bio_fecli
1. A monografia analisa a convivência entre os saguis da espécie Callithrix jacchus e os moradores da comunidade de Vila Neuma em Iguatu, Ceará.
2. Muitos saguis perderam seu habitat natural devido à expansão urbana e agora vivem próximos aos humanos, representando um risco de transmissão de doenças zoonóticas.
3. A pesquisa avaliou o grau de aproximação entre saguis e moradores, realizando entrevistas e observações. Muitos moradores relatam contato dire
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a prevalência de cárie dentária em crianças de 6 e 12 anos de idade de escolas públicas de Maringá, Paraná. A pesquisa avaliou 610 crianças utilizando os critérios da OMS e encontrou uma prevalência média de cárie de 1,8 nos dentes decíduos e 1,5 nos dentes permanentes. A pesquisa também comparou os resultados com estudos anteriores na mesma cidade, mostrando uma redução na prevalência de cárie aos 12 anos.
1) O projeto tem como objetivo conscientizar crianças sobre a importância da prevenção do mosquito da dengue através de atividades em sala de aula.
2) As atividades irão estimular o trabalho em grupo, responsabilidade e cooperação para prevenir focos do mosquito.
3) O projeto será realizado em todas as turmas da escola no mês de fevereiro e irá utilizar vídeos, jogos e pesquisas na internet para ensinar sobre o ciclo de vida do mosquito da dengue.
Conhecimento sobre parasitoses com os alunos do 6º ano da escola professora a...bio_fecli
Este documento apresenta um resumo de um estudo sobre o conhecimento de alunos da escola primária sobre parasitoses. O estudo aplicou questionários a alunos para avaliar seu nível de conhecimento, realizou palestras educativas posteriormente, e concluiu que o conhecimento dos alunos sobre riscos, prevenção e tratamento de parasitoses é ainda precário e pode ser melhorado com mais intervenções educativas.
Este projeto visa combater e prevenir a pediculose (piolho) entre as crianças da Escola Municipal William Castelo Branco Martins através de atividades educativas para os alunos e orientações para pais e professores. O projeto será implementado pelos professores Deliziê Dias da Silva Santos e Uagne Coelho Pereira com o objetivo principal de erradicar a epidemia de piolhos na escola.
Este documento apresenta uma aula sobre a dengue, seu mosquito transmissor Aedes aegypti, sintomas da doença e medidas para evitar sua proliferação. Os alunos farão pesquisas em grupos sobre a dengue e produzirão uma cartilha sobre os cuidados e prevenção da doença.
Relatório das ações de combate ao aedes aegyptiescola199036
Trabalhar junto à comunidade escolar esclarecendo sobre o vetor e a doença que vem causando muitas mortes. Contribuir para a preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito da dengue e também prevenir a proliferação do mosquito e como consequência a doença
Este documento fornece informações sobre uma aula sobre a dengue. Ele explica que os alunos aprenderão sobre o mosquito Aedes aegypti, os sintomas da dengue e medidas para prevenir a proliferação do mosquito. Os alunos farão pesquisas em grupos sobre a dengue e produzirão uma cartilha sobre o que aprenderam.
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre a assistência de enfermagem às mulheres no período pós-parto. A pesquisa analisou as necessidades reveladas por mulheres durante este período para subsidiar a construção de indicadores de qualidade de atenção à saúde da mulher considerando a perspectiva de gênero.
Este documento descreve a Liga Acadêmica de Pediatria da Escola de Medicina Souza Marques (LAPEDSM), incluindo seus objetivos, estrutura organizacional, atividades e financiamento. A LAPEDSM tem como objetivo principal desenvolver habilidades e conhecimento sobre pediatria entre os acadêmicos de medicina por meio de encontros, aulas, simpósios e atividades práticas.
Análise do conhecimento dos alunos da escola de ensino fundamental joão rocha...bio_fecli
Este documento é uma monografia que investiga o conhecimento de alunos da Escola de Ensino Fundamental João Rocha Fialho sobre doenças transmitidas por animais de estimação. A autora aplicou questionários com alunos para verificar seu conhecimento sobre zoonoses e realizou palestras sobre o tema. Os principais pontos são: 1) Foi verificado que a maioria dos alunos possui conhecimento empírico sobre zoonoses, mas poucos possuem conhecimento científico sobre o assunto. 2) As pal
O documento discute a glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica (GNPE), uma doença renal causada por infecção anterior por estreptococos do grupo A que acomete os glomérulos. Apresenta sua epidemiologia, etiologia, fisiopatogenia e fisiopatologia, descrevendo o papel das proteínas bacterianas na ativação do sistema imune e inflamação renal.
O documento descreve um plano de aulas sobre como prevenir a dengue para alunos do 7o e 9o ano. O plano inclui 6 aulas para ensinar os alunos sobre o agente causador da dengue, o mosquito transmissor, os sintomas e formas de prevenção da doença. As aulas usarão discussões, pesquisas, cartazes e identificação do mosquito para ajudar os alunos a compreenderem e prevenirem a dengue.
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre exposições ambientais e padrões de distribuição de leucemias na infância. A dissertação é dividida em duas partes: a primeira propõe um estudo descritivo sobre a mortalidade por leucemia infantil no Rio de Janeiro entre 1980-2006 e a segunda propõe um estudo caso-controle sobre a exposição parental a tinturas e produtos de alisamento de cabelo e leucemias agudas em lactentes.
Esta tese avalia a aplicação de um protocolo para o atendimento de crianças de 0 a 36 meses com febre sem sinais localizatórios em um hospital universitário. O estudo prospectivo analisou 215 crianças e os fatores de risco para infecção bacteriana grave. O protocolo estratificou o risco de acordo com a idade, temperatura e presença de toxemia, orientando exames laboratoriais.
O documento descreve uma dissertação de mestrado que analisou a frequência de anticorpos anti-Toxocara spp em escolares de Fernandópolis-SP, Brasil e a contaminação do solo pela parasita. A pesquisa envolveu testes sorológicos em crianças e análises do solo de parques e praças públicas para ovos do parasita. O trabalho foi orientado pelo Prof. Dr. Antonio Walter Ferreira na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Este documento propõe um projeto de combate à pediculose nas escolas de Bertioga, São Paulo. O projeto sugere realizar uma campanha educativa de uma semana para conscientizar crianças, famílias e comunidade sobre os riscos da doença e como preveni-la. A campanha incluiria reuniões com palestras médicas, atividades nas salas de aula e distribuição de cartilhas informativas. O objetivo é reduzir a infestação de piolhos no ambiente escolar através da educação.
Este manual fornece instruções sobre primeiros socorros em 3 frases:
O manual ensina a realizar a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) passo a passo, incluindo verificar a consciência da vítima, abrir as vias aéreas, verificar a respiração e pulsação, e iniciar a massagem cardíaca e ventilação caso necessário. O objetivo é restabelecer o funcionamento do coração e pulmões para que o cérebro receba oxigênio.
Ações educativas no meio escolar uma abordagem sobre a hanseníase patrícia ...bio_fecli
Este documento descreve uma monografia sobre ações educativas no meio escolar sobre hanseníase. A monografia avalia a aplicabilidade de ações educativas com alunos do ensino médio de uma escola em Iguatu-CE sobre os conhecimentos e preconceitos relacionados à hanseníase. Os resultados indicaram que os alunos tinham pouco conhecimento científico sobre a doença e apresentavam preconceito. Após as ações educativas, houve melhora significativa nos conhecimentos sobre a hanseníase. Con
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Este documento resume um estudo de validação dos testes ELISA-Og4C3 e ICT para detecção de antígenos filariais em um inquérito populacional na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Brasil. O estudo comparou os resultados dos testes com exames de gota espessa em 180 amostras. Posteriormente, selecionou aleatoriamente amostras adicionais para cada teste a fim de avaliar sua sensibilidade e especificidade em comparação com o padrão ouro da gota espessa. Os resultados encontrados demonstraram que o
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INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL – FECLESC
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA
SARA RIBEIRO DOS SANTOS
QUIXADÁ/CE
JULHO/2012.
2. SARA RIBEIRO DOS SANTOS
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA
Monografia apresentada ao curso de Ciências Biológicas como pré-requisito para conclusão do curso de graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas.
Orientador: Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva.
Quixadá - Ceará
2012
3. Santos, Sara Ribeiro dos
Avaliação do nível de conhecimento sobre dengue de alunos de uma escola pública de Quixeramobim – CE/ Sara Ribeiro dos Santos. — Quixadá, 2012. . 40 p.
Orientador: Prof. Ms. Clemilson Nogueira Paiva. .
Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central.
1. Dengue 2.Proliferação. 3.Erradicar 4.Educação em Saúde. Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central.
CDD: 574
4. SARA RIBEIRO DOS SANTOS
INQUÉRITO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE DENGUE DE ALUNOS DE ESCOLA PÚLICA
Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção da Graduação em Ciências Biológicas.
Aprovada em: ____/____/______.
BANCA EXAMINADORA
Orientador Prof. Esp. Clemilson Nogueira Paiva.
Universidade Estadual do Ceará – UECE.
__________________________________________________________
Profª. Dra. Liliam Mara Trevisan Tavares.
Universidade Estadual do Ceará – UECE
5. Dedico este trabalho
A Deus e aos meus pais Valzimar e Paula, pelo apoio, força, confiança incondicional e dedicação que me deram. Sem eles nada seria possível.
6. AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter sido meu refúgio e me amparado nos momentos difíceis, ter me guiado e ter mostrado o caminho certo a ser seguido.
Ao meu orientador, Prof° Ms. Clemilson Nogueira Paiva que contribuiu de forma significativa para minha formação e para o desenvolvimento desse trabalho, com suas críticas e sugestões.
À Profª Dra. Theresa Christine Filgueiras Russo Aragão, que me concedeu a oportunidade de estagiar em seu projeto sob sua orientação e que me encaminhou com sabedoria ao caminho da pesquisa científica.
À Profª M.Sc. Karla Deisy Gomes, pelo apoio, amizade e por ter me orientado durante a bolsa de monitoria de Microbiologia que me conduziu a docência.
Ao Prof° Esp. Evanginaldo Silva Saldanha, por não ter colocado obstáculo para o desenvolvimento da pesquisa e ter disponibilizado uma turma para aplicação do questionário.
Aos meus Best Friends, Dayana Oliveira e Jozineudo Pinheiro pelo companheirismo durante esses anos, por toda amizade, incentivo e por todos os momentos compartilhados.
Aos meus amigos e colegas pela torcida e amizade: Clécio Dutra, Jandy Esdras, Tiago Alves, Antônio de Jesus, Antônio Cristiano, Elidiana Mendes, Willyana Rodrigues, Tarciana Paula, Lucilene Ferreira, Nilza Alves, Ana Karine, Marta Gomes, Rafaela do Carmo, Priscila Santos, Marcos Moreno, Evely Saldanha, Lorena Nascimento, Junior Dantas, Alane Mara, Julyanne Santos, Fabrícia Lopes, Érica Lima, Jessé Galvão e Josiel Gomes, entre outros, não menos importantes, mas que seria impossível mencioná-los na lista.
Aos meus queridos pais, Valzimar e Paula, por confiarem, apoiarem e incentivarem meus sonhos e conquistas. Meus avós, Francisca e José e Ercilia e Pedro, por serem exemplos de vida e força. As minhas tias, em especial, Elieige Pereira, Edlene Saldanha, Elza Nascimento, Elzenir Carmo, Elzimar Santos, Cleuma Ribeiro, Célia Paz, Selma Nascimento, Telma Barros e Conceição Lemos. Aos meus irmãos, Debora Ribeiro e Saulo Santos pelo carinho. Amo todos vocês!
7. “O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.”
Clarice Lispector
8. RESUMO
O dengue é uma doença viral, febril, aguda que afeta milhões de pessoas em todo o mundo por ano, sendo transmitida pela picada de fêmeas de Aedes aegypti. Com o desenvolvimento desorganizado das cidades ambientes propícios para a proliferação do vetor foram criados e hoje ele é totalmente urbanizado. Nas condições atuais não tem se levado mais em conta a hipótese de erradicar o A. aegypti, apenas controlá-lo para evitar epidemias e diante da resistência que tem sido desenvolvida contra os principais inseticidas aplicados em campo à educação em saúde tem se configurado como uma importante ferramenta na prevenção. Neste trabalho avaliou-se o conhecimento dos alunos do 1° ano do Liceu Alfredo Almeida Machado de Quixeramobim CE no ano de 2012, para tal aplicou-se um questionário com os alunos. Como resultados observamos que a maioria dos alunos apresentaram um bom conhecimento sobre a sintomatologia da doença, como também nas ações de prevenção apesar que em um grau menor. A maioria afirmou que obtêm as informações a partir da televisão. Concluímos com este trabalho que as ações educativas precisam ser voltadas para a realidade local enfatizando as peculiaridades que cada comunidade possui e que para conseguir resultados mais efetivos a comunidade precisa participar das ações educativas ativamente.
Palavras-chave: Dengue, proliferação, erradicar, educação em Saúde.
9. ABSTRACT
Dengue is a viral disease, fever, acute that affects millions of people worldwide each year, being transmitted by the bite of female Aedes aegypti. With the development of cities disorganized environments for the proliferation of vectors were created and today it is completely urbanized. Under current conditions has not taken more into account the possibility of eradicating A. aegypti, just control it to prevent epidemics and before the resistance that has been developed against the major insecticides applied in the health education field has been configured as an important tool in prevention. In this study we assessed the knowledge of students of 1st year of College Alfredo Machado de Almeida Quixeramobim CE in 2012, applied for such a questionnaire with students. The results found that most students had a good knowledge about the symptoms of the disease, but also in prevention that although to a lesser degree. Most said they get their information from television. We conclude this work that education must be geared to reality site emphasizing the peculiarities that each community has and to achieve more effective results the community needs to actively participate in educational activities.
Key Words: Dengue, Proliferation, Eradication, Health Education
10. LISTA DE TABELA
TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012. .........................................................................................................................................................31
11. LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura. ............................................. 19
Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura. ................................................................. 20
Figura 3: Larva do Aedes aegypti. ....................................................................................... 20
Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada. ......... 21
Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti. ............................................ 21
Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo. ..... 22
Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011. ........................................................... 24
Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará, 2011/2012. ............................................................................................. 26
12. LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011. ............................................................................... 27
GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário. .......... 32
GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos. ............... 33
GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados. ....................................................................................................... 34
13. SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13
2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 16
3. OBJETIVOS ................................................................................................................. 17
3.1 Objetivo Geral: .......................................................................................................... 17
3.2 Objetivos Específicos: ............................................................................................... 17
4. REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................... 18
4.1 Aspectos Epidemiológicos......................................................................................... 18
4.1.1.Características Gerais .................................................................................................. 18
4.1.2.Ciclo de Vida ............................................................................................................... 19
4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas ................................ 21
4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil .......................................................... 23
4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará. .......................................................... 24
4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim. ....................... 26
4.2 Histórico de Ações Governamentais .......................................................................... 27
5. METODOLOGIA ......................................................................................................... 30
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................. 31
7. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 35
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 36
ANEXO ............................................................................................................................... 40
14. 13
1. INTRODUÇÃO
O dengue não se apresenta apenas como um problema virológico, entomológico e médico, mas como um caso sério de saúde pública (PENNA, 2003). Segundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula-se que a cada ano acontecem 50 milhões de casos, causando 550 mil internações e cerca de 20 mil óbitos, a nível mundial.
O dengue caracteriza-se como uma das doenças mais infecciosas, que é transmitida por artrópodes através da picada do mosquito vetor Aedes aegypti, ocorre em maior infestação e/ou incidência em países tropicais e subtropicais (CAMARA et al, 2006).
Nos últimos anos o Brasil apresentou um comportamento cíclico: anos de baixa incidência e outros de alta incidência, isso foi verificado nos anos de 2001 e 2005, sendo 56% dos casos de dengue na América responsável pelo Brasil (MONDINI et al, 2005).
O principal mosquito vetor Aedes aegypti responsável pela doença é nativo da África. Foi introduzido no Brasil no século XX e encontrou o ambiente propício para sua proliferação e sobrevivência, se apresentando totalmente adaptado as condições ambientais (PENNA, 2003).
Segundo as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) o quadro epidemiológico atual da dengue no país apresenta uma ampla distribuição do Aedes Aegypti em todas as regiões, com uma complexa dinâmica de dispersão do seu vírus, circulação simultânea de três sorotipos virais (DEN-1, DEN-2 e DEN-3) e vulnerabilidade para a introdução do sorotipo DEN-4.
Para Tauil (2001) e Mondini (2007), ambos destacam fatores fundamentais além do fluxo migratório, como, o crescimento populacional, urbanização inadequada, precariedade do serviço de saúde e densidade populacional influenciam para o crescimento de incidência de dengue. Para Gómez-Dantés (1995), a densidade da população é o fator fundamental para definir o padrão de transmissão, pois em cidades médias e grandes portes ocorre uma maior possibilidade de possíveis infestação e transmissão devido a essa transição. Neto e Rebêlo (2004) num estudo realizado em São Luís, Maranhão, Brasil, apontam outras causas que ascendeu a incidência de dengue no município entre 1997-2002, como escoamento de produtos e/ou mercadorias; umidade e a temperatura que propiciaram à propagação do mosquito vetor; e a falta de intensa efetividade de práticas existentes de ações de controle vetorial implantadas.
15. 14
Atualmente não se fala em erradicação do mosquito vetor, apenas no controle populacional do mosquito, sem elevar o risco aos seres humanos. Ao longo dos anos, as medidas de controle têm apresentado inúmeras restrições, sendo necessário o envolvimento da comunidade (STEFFLER et al, 2011).
Para Vasconcelos (1998, p.3) “[...] a educação em saúde é o campo de prática e conhecimento do setor saúde que tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica e o pensar e fazer cotidiano da população”.
Nos problemas relacionados à saúde pública, as intervenções educativas e sociais têm se tornado de grande importância. Dada essa crescente importância do desempenho do papel educativo e social no controle da dengue e de outras doenças tropicais, verificam-se que iniciativas educativas e sociais não devem estar limitadas à transmissão de informações sobre a doença e o vetor, como na distribuição de folhetos, faixas, cartazes e painéis, mas deve ter como objetivo “uma eliminação significativa de criadouros dos vetores no ambiente. No controle de endemias o poder público conta com diversas atividades. As formas tradicionais de controle do dengue vêm se tornando ineficientes, afetando a saúde da população e agredindo o meio ambiente (BROSSOLATTI e ANDRADE, 2002).
A maioria dos criadouros em potencial de infestação está nas residências e/ou próximos as suas imediações que torna necessário a participação e mobilização social para a erradicação ou controle do vetor (CHIARAVALLOTI, 1997b).
Winch et al. (1991, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448) e Gordon (1988, apud CHIARAVALLOTI, 1997b, pag 448), proferem sobre a importância do desenvolvimento de campanhas educativas voltadas a proporcionar conhecimento sobre dengue e, apesar de alcançar o numero maior de ouvintes não influencia significativamente na mudança de hábitos e/ou comportamentos.
Uma fragilidade de ações educativas é que se limitam apenas a transmissão de conhecimento ou avaliação do nível de conhecimento que a população dispunha, não se preocupando em trabalhar com a visão que a população tem em relação ao dengue e esta não é incentivada a participar da elaboração dessas intervenções educativas (CHIARAVALLOTI et al, 1998).
Chiaravalloti Neto et al (2007) relata em seus estudos, que o programa desenvolvido em São José do Rio Preto, São Paulo de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Controle do Dengue proporciona a população a difundir o conhecimento sobre dengue, mas que não altera a incidência do Ae. Aegypti e sua transmissão no município, o que
16. 15
conclui que o conhecimento não modificou necessariamente o comportamento da comunidade.
Para Brassolatti e Andrade (2002) não adianta apenas determinar o nível de conhecimento da população, presumindo que este por si só irá promover a mudanças de comportamento sobre a doença, sem observar o conhecimento prévio da comunidade, sugerindo como alternativa a união das atividades da vigilância epidemiológica e a participação da população na eliminação dos criadouros.
Donalisio et al (2001) verificou em uma investigação realizada em Santa Bárbara D´Oeste, São Paulo, a contrapartida entre o nível de conhecimento e a mudança de hábitos, já que a comunidade apresentou um certo grau de conhecimento sobre dengue. Expôs a importância de trabalhar iniciativas educacionais e mobilização social em redes de ensino, por se apresentar como uma alternativa viável.
Rangel (2008) em sua pesquisa relata sobre os problemas relativos às práticas de educação, comunicação e participação comunitária no controle do dengue. Apresentando modelos centralizados, verticalizados e unidirecional, sem se preocupar com a cultura dos cidadãos as quais essas iniciativas sociais estão sendo direcionadas.
Para Reis (2011) já que historicamente as políticas de saúde e atividades de combate ao dengue estão voltadas para o controle, propõe que as intervenções educativas e sociais de controle do dengue sejam multidirecional, abrangendo o diagnóstico, tratamento e a prevenção, impedindo que o mosquito vetor propague o vírus da dengue.
Incentivar a participação efetiva e a mobilização da população sobre o controle de endemias é o motivo pelo qual a dengue tem se tornado um caso sério de saúde pública no mundo inteiro, apesar dos esforços do governo em campanhas e/ou programas utilizando todos os meios de comunicação para informar a população sobre o dengue, enfatizando as medidas de controle (CHIARAVALLOTI et al, 1998).
17. 16
2. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista, os altos índices de infestação de dengue, que são proporcionados devido à falta e/ou deficiência da mobilização social, a re-circulação dos sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) causando as formas mais graves da doença, aonde casos chegam ao óbito, às limitações da efetividade das campanhas de controle vetorial, e etc.
Faz-se necessário e de grande importância a utilização do espaço escolar e da influência que esta mesma exerce na sociedade contemporânea e na educação e formação de cidadãos para o desenvolvimento de atividades educacionais voltadas à educação em saúde.
A partir de então, sensibilizar a comunidade escolar a participar efetivamente e em conjunto com o poder público de campanhas e/ou programas de controle do dengue e de atividades educacionais sobre dengue voltados a sociedade e ser uma fonte estimuladora para a participação da população na promoção de saúde.
18. 17
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral:
Diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos do 1° ano do ensino médio de uma escola pública do município de Quixeramobim sobre o dengue.
3.2 Objetivos Específicos:
Contribuir para o desenvolvimento da cidadania.
Demonstrar se os alunos estão sendo educados sobre dengue.
Identificar as deficiências e/ou carências dos alunos sobre dengue.
Promover habilidades cognitivas e criticidade sobre dengue.
19. 18
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Aspectos Epidemiológicos
4.1.1.Características Gerais
Atualmente, a dengue é a principal arbovirose que está associado com os seres humanos, constituindo-se um problema sério de saúde coletiva no mundo. Ocorre e dissemina-se facilmente nos países tropicais devido às condições ambientais contribuírem para o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue e da Febre Amarela Urbana das Américas (CAMARA et al, 2006).
O agente etiológico é um vírus do genoma RNA, arbovírus pertencente à família Flaviviridae do gênero Flavivírus formando um complexo, e são conhecidos quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos produzem infecção e se manifestam, inicialmente, de forma semelhante. Seus sintomas dependem da forma como se apresenta, tendo duas formas principais: Dengue Clássico (DC) e a Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), às vezes com Síndrome do Choque da Dengue (SCD) (BRAGA & VALLE, 2007).
Os sintomas da dengue são semelhantes a outras doenças podendo induzir a erros de diagnósticos. O diagnóstico inicial do dengue é clínico através do histórico do paciente e exame físico, havendo a comprovação pelo o exame laboratorial que apresenta resultados seguros (BRASIL, 2002b).
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão da doença. Outras espécies também podem atuar como vetores secundários, como é o caso do Aedes albopictus está amplamente disperso nas Américas e presente em todas as regiões do Brasil, mas não está vinculado aos casos de dengue nas Américas (VASCONCELOS, 1999).
O processo de transmissão esta compreendido em dois ciclos: intrínseco e extrínseco. O primeiro se caracteriza quando as fêmeas adultas infectadas se alimentam do sangue humano, que é indispensável para o desenvolvimento dos ovos. Enquanto que no ciclo extrínseco a transmissão ocorre do ser humano para o mosquito a partir do repasto sanguíneo infectado isso durante o período de viremia, após o repasto o vírus se localiza nas glândulas salivares da fêmea, onde se multiplica (MINAS GERAIS, Cap. 9).
Os vetores Ae. aegypti e Ae. albopictus possuem criadouros artificiais como naturais. Nos recipientes artificiais, ambos apresentam características semelhantes, como criadouros que contenham água que são essências para o desenvolvimento das formas larvais.
20. 19
Nos recipientes naturais o Ae. aegypti é encontrado em flores ornamentais como bromélias, cavidade de árvores, buracos em rocha e internódios de bambu. E o Ae. albopictus, aproveita- se de tocos de bambus, ocos de árvores, axilas de plantas e tanques de bromélias (ROSSI & SILVA).
4.1.2.Ciclo de Vida
O desenvolvimento do Aedes aegypti se concede em quatros fases distintas: ovo, larva (compreendida em quatro estágios), pupa e adulto. Os ovos mede em torno de 1 mm de comprimento, de formato alongado e fusiforme, são depositados nas paredes dos criadouros e no instante em que ocorre a postura os ovos se apresentam brancos (Figura 1) e logo após os ovos obtêm uma cor negra (Figura 2). Para o desenvolvimento do embrião é necessário que fatores como a umidade e temperatura estejam favorável. Os ovos possuem uma grande capacidade de resistência, já foram identificados casos onde a eclosão ocorreu após 450 dias sendo possível devido ao contato com a água, esse é o obstáculo que se encontra para a promoção da erradicação (COSTA, 2005; FUNASA, 2001).
Fonte: IOC/Fiocruz
Figura 1: Os Ovos do Aedes aegypti no momento da postura.
21. 20
Fonte: IOC/Fiocruz
Figura 2: Ovos do Aedes aegypti após a postura.
Na sua fase larvária colonizam recipientes artificiais como pneus, caçambas, vasos, bebedouros de animais, latas, etc., isto é, objetos que armazenem água, pois se alimentam da matéria orgânica que se encontram nas paredes e/ou no fundo dos criadouros, é uma fase de crescimento e alimentação (Figura 3). Durante essa fase é evidenciando quatro estágios larvários. Em condições favoráveis, essa fase dura em torno de quatro dias, mas para isso irá depender da temperatura, acessibilidade a alimento e a densidade de larvas no recipiente (COSTA, 2005; FUNASA, 2001).
Fonte: IOC/Fiocruz
Figura 3: Larva do Aedes aegypti.
22. 21
A pupa é a fase que intercede ao desenvolvimento do estágio larval para o adulto, não necessitam de alimentos, esse estado ocorre durante dois a três dias e quando inativas ficam suspensa na superfície da água (Figura 4) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001).
Fonte: IOC/Fiocruz
Figura 4: Pupa do Aedes aegypti, vivem em ambientes onde contém água estagnada.
Os mosquitos adultos são identificados por apresentarem linhas prateadas no tórax e nos segmentos tarsais listras brancas e representam a parte reprodutora da espécie, apesar da maior incidência em dispersão passiva através dos recipientes, esta fase também pode ser representada pela dispersão ativa (Figura 5) (COSTA, 2005; FUNASA, 2001).
Fonte: IOC/Fiocruz
Figura 5: Principal Mosquito Vetor do Dengue Aedes aegypti.
4.1.3. Histórico Epidemiológico do Dengue no Mundo e nas Américas
23. 22
Há registro da incidência de dengue no mundo inteiro a mais de três séculos,
sendo mencionada nas Américas, África, Ásia, Europa e Austrália com a ocorrência de
pandemias e epidemias. Desde a década de 20 vem se verificando a predominância do DENV-
1 nas Filipinas que intensificou até a Segunda Guerra Mundial, onde a partir de então, foi
relatada a febre hemorrágica nas Filipinas, Bangcoc e Tailândia. Nos últimos anos da década
de 20, na Grécia, a partir de vestígios sorológicos de sobreviventes foi possível confirmar um
surto epidêmico de dengue hemorrágica dos sorotipos DENV-1 e DENV-2. Nas décadas de
60, 70 e 80, outros países asiáticos apresentaram epidemias de dengue hemorrágica, e nesta
última década a situação aumentou drasticamente atingindo países como a Índia e a China
(TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999).
A circulação do vírus da dengue disseminou-se nas Américas após a década de 60,
havendo a confirmação dos sorotipos 2 e 3, em vários países. A Jamaica foi o primeiro país
das Américas a apresentar o sorotipo 1. A partir da década de 80, foram notificadas epidemias
em vários países, aumentando significativamente o problema. A epidemia FHD que afetou
Cuba, em 1981, é considerada como evento que marca a história da dengue nas Américas,
sendo causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de febre hemorrágica da dengue,
ocorrido fora do Continente Asiático e Oceania (MINAS GERAIS, Cad. 9).
Fonte: Julita Nascimento Câmara De Castro, 2004.
Figura 6: Distribuição do principal mosquito vetor do dengue Aedes aegypti no mundo.
24. 23
4.1.4. Histórico Epidemiológico do Dengue no Brasil
Existem algumas evidências sobre a incidência de epidemias de dengue em 1846, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, acontecendo outros aparecimentos repentinos em São Paulo em 1851 e 1853 (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999). Mas o primeiro registro médico de dengue no Brasil aconteceu em 1920 (CLARO et al, 2004).
Através de pesquisas realizadas na Amazônia entre 1953 e 1954, foi encontrado focos de dengue no estado, mas o último foco no Brasil foi em 1955 no estado da Bahia, sendo após o vetor considerado erradicado em 1958. Após a erradicação do mosquito, houve duas reintroduções a primeira em 1967, nesta houve a eliminação do foco e a segunda em 1976, tendo encontrado o primeiro foco em Salvador (CHIARAVALLOTI, 1997b).
Na segunda metade do século XX, a partir da década de 80, quando ocorreu a epidemia no Estado do Rio de Janeiro e a circulação do sorotipo 1, que logo alcançou a Região Nordeste adquirindo importância entomológica. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma contínua, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos. No período entre 1986 e 1990, as epidemias de dengue se limitaram a alguns Estados do Brasil, apenas nas Regiões Sudeste e Nordeste (BRAGA & VALLE, 2007).
Em 1990, houve a introdução de um novo sorotipo DEN-2, sendo notificados 1.952 casos de dengue hemorrágica, com 24 mortes (CLARO et al, 2004). Nos anos seguintes com a rápida intensificação da circulação do DENV-1 e o aparecimento de um novo sorotipo DENV-2, difundiu-se rapidamente a outros estados do Brasil, ocorrendo no Ceará em 1994, uma epidemia de dengue com mais de 40.000 notificações (TEIXEIRA, BARRETO & GUERRA, 1999).
. Em 2000, um novo sorotipo começa a circular no Rio de Janeiro o DEN-3, é o vírus mais agressivo entre os três primeiros, isso ocasionou nos anos seguintes a ocorrência de epidemias que se expandiu a outros Estados e provocou a morte de mais de 30 pessoas por FDH (CLARO et al, 2004).
Já se tem registros confirmados de casos de dengue do tipo 4 disseminando o Ceará e outros Estados do Brasil, havendo a circulação momentânea de todos os vírus da
25. 24
dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) no país (COMBATE A DENGUE, 2011; CLIPPING SVS, 2012).
Em janeiro de 2011, o Ministério da Saúde atualizou e divulgou o novo mapa de risco da ocorrência de dengue no Brasil pelo Aedes aegypti (Figura 5) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
Fonte: Ministério da Saúde, 2011.
Figura 7: Ocorrência de Dengue no Brasil em 2011.
4.1.5.Histórico Epidemiológico do Dengue no Ceará.
No ano de 1986, ocorreu o primeiro registro médico de casos de dengue no Ceará, com o isolamento do tipo viral DENV-1. Desde então, a dengue tem se apresentado como um fator endêmico, e têm relatado cinco epidemias ao longo dos anos em 1987, 1994, 2001, 2008 e 2011. Destas, três se destacam, são as de: 1994, 2008 e 2011. Nesta primeira, se caracterizou pela introdução de um novo sorotipo o DENV-2 que foi o grande responsável pelo os primeiros casos de dengue hemorrágica no Estado. Em 2008, foi notificado o maior número de casos graves de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com 448 casos confirmados e 23 óbitos, e Dengue com Complicações (DCC), 639 casos confirmados e 21 óbitos. Já em 2011, pela maior incidência de casos clássicos comprovados, e ainda neste mesmo ano foi evidenciado o isolamento do sorotipo DENV-4, nos municípios de Fortaleza (Capital) e Morada Nova. E a presença do sorotipo DENV-3 foi confirmada em 2002. Com a propagação dos quatro sorotipos do dengue e um número significativo e crescente de
26. 25
municípios que são infestados pelo Aedes aegypti principal vetor, ambos são fatores que influenciam no aumento da ocorrência de notificações dos casos de dengue. Outra característica típica da dengue no Brasil, que já vem sendo observada nos últimos dez anos no Ceará, é a confirmação de casos em todos os meses do ano, mas havendo um acréscimo nos meses iniciais, sendo justificado devido a fatores que propicia a proliferação do mosquito vetor como, aumento da pluviosidade, umidade e temperatura (CEARÁ, 2012a).
Analisando os últimos anos é possível perceber o aumento brusco que ocorreu, desde de 2010 a 2012. Em 2010, dos 184 municípios do Estado do Ceará, 155 (84,2%) municípios apresentaram infestação pelo vetor Aedes aegypti e 125 (67,9%) municípios apresentaram transmissão confirmada de dengue. Foram comunicado 198 casos suspeitos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), destes 26 foram confirmados em Fortaleza e 37 nos municípios do interior e dos casos ratificados houve sete óbitos. No mesmo ano também ocorreu 105 casos de Dengue com Complicações (DCC) e a letalidade foi de 22,0% (23/105). Essa circunstância de aumento na incidência no número de casos de dengue se deve principalmente à re-circulação do sorotipo DENV-1 (CEARÁ, 2012b).
Em 2011, a situação se agravou ainda mais, havendo uma incidência significativa quando comparado com o ano anterior (2010), onde, 161 municípios apresentaram infestação pelo Aedes aegypti e 177 municípios apresentaram transmissão autóctone de dengue. Foram ratificados 174 casos de FHD, ambos confirmados, dos quais, 102 ocorreram na capital e os outros 72 no interior com 7,5% (13 dos 174) dos casos levado a óbito. 457 foram identificados como DCC, havendo a letalidade de 10,7%, ou seja, 49 óbitos dos 457 casos confirmados. Neste ano, a dengue se caracterizou pelo aumento de casos graves por dois fatores essenciais, primeiro a circulação de três sorotipos e uma re-circulação considerável do DENV-1 (CEARÁ, 2012b).
Já em 2012, desde o início do ano até o mês de junho, dos 43.092 casos de dengue notificados em todos os municípios do Estado de Ceará, 20.551 foram confirmados em 137 municípios (CEARÁ, 2012c).
27. 26
Fonte: Informe Semanal Dengue 2012.
Figura 8: Classificação de Áreas de Vulnerabilidade para ocorrência de Dengue por municípios, Ceará,
2011/2012.
4.1.6.Histórico Epidemiológico do Dengue no município de Quixeramobim.
Os dados e registros disponíveis pela Secretaria de Saúde do município de
Quixeramobim – CE são apenas do ano de 2007 em diante, pois a mesma passou por uma
reformulação e no momento são esses os registros disponibilizados.
Na Tabela 1, mostra os casos notificados a Secretaria de Saúde contabilizada por
mês e ano.
28. 27
GRÁFICO 1: Número de casos de dengue notificados a Secretaria de Saúde do município de Quixeramobim, do ano de 2007 a 2011.
Fonte: Secretaria de Saúde de Quixeramobim, 2012.
Em 2007, foram confirmados 54 casos de Dengue Clássico e nenhum caso identificado de Dengue Hemorrágica e Dengue com Complicação. Em 2008, ocorreu a maior incidência da doença no município, apresentando casos confirmados de Dengue Clássico (96,93%) durante todo ano, Dengue Hemorrágica com 1,84% e Dengue com Complicações 1,22%, ocorrendo 1 óbito (QUIXERAMOBIM, 2012).
No ano seguinte (2009), dos 247 casos notificados a Secretaria de Saúde apenas 7 casos foram confirmados de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações. Em 2010, foi identificado o menor número de casos dos anos registrados, sendo confirmados apenas 9 casos de Dengue Clássico durante todo o ano e em 2011, foram notificados 314 casos e confirmados 120, sendo 119 casos de Dengue Clássico e 1 de Dengue com Complicações (QUIXERAMOBIM, 2012).
4.2 Histórico de Ações Governamentais
As ações de combate ao mosquito vêm sendo desenvolvidas desde 1902 a 1907, pois o mesmo também é responsável pela Febre Amarela Urbana (FAU) (REIS et al, 2011). Oswaldo Cruz esteve à frente da primeira campanha pública, com as brigadas sanitárias com o
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objetivo de detectar caso de FAU e eliminar o vetor (Ae. aegypti). No Rio de Janeiro com disseminação em outros municípios, em 1928 a 1929, houve epidemia de febre amarela, com 738 casos notificados e 478 óbitos. Na década de 30 e 40 a Fundação Rockefeller desenvolveu e efetivou campanhas em vários países da América buscando a erradicação do vetor (BRAGA & VALLE, 2007).
Em 1942, através do Decreto 8647 o Serviço de Combate à febre amarela tinha por objetivo a erradicação do Aedes aegypti no Brasil. Os países membros da Organização Pan-Americana de Saúde em 1947 decidiram erradicar o Ae. aegypti do Hemisfério Ocidental (CHIARAVALLOTI, 1997a).
O Brasil participou efetivamente dessas campanhas e teve bom resultado, o vetor foi erradicado em 1955, com uma reintrodução em 1967 e sua erradicação apenas em 1973, mas devido a falhas da vigilância sanitária e a mudanças socioeconômicas houve a última reintrodução em 1976 (BRAGA & VALLE, 2007).
Em 1996, o Ministério da Saúde em busca por uma solução mais eficaz contra a dengue, decidiu rever a estratégia de combate, até então centralizada na Funasa. Os métodos utilizados concentraram-se no combate químico, sem nenhuma ou pouquíssima participação da comunidade, sendo pequeno o emprego de instrumentos epidemiológicos. Ainda no mesmo ano, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Apesar da descentralização das ações na área de controle de endemias, e com os repasses de recursos federais diretamente a estados e municípios, mesmo assim, as ações de prevenção continuaram centradas nas atividades de campo com o uso de inseticidas contra o vetor transmissor da dengue (BRASIL, 2002b).
Em 2001, diante do aumento da incidência e a introdução de um novo sorotipo (DEN-3), que anunciava uma situação de risco de epidemias de dengue e de aumento nos casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), desenvolveram ações mais eficazes contra a doença. Em agosto de 2001, o Ministério da Saúde implantou o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue (PIACD), que, além de aumentar o repasse dos recursos federais e manter a descentralização, introduziu métodos como a mobilização social e a participação comunitária, iniciativas que se tornam relevantes no controle e prevenção do dengue (BRASIL, 2002b).
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), instituído em 2002, está fundamentada em aspectos essenciais:
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1) a elaboração de programas permanentes, uma vez que não existe qualquer evidência técnica de que erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo; 2) o desenvolvimento de campanhas de informação e de mobilização das pessoas, de maneira a se criar uma maior responsabilização de cada família na manutenção de seu ambiente doméstico livre de potenciais criadouros do vetor; 3) o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para ampliar a capacidade de predição e de detecção precoce de surtos da doença; 4) a melhoria da qualidade do trabalho de campo de combate ao vetor; 5) a integração das ações de controle da dengue na atenção básica, com a mobilização do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Programa de Saúde da Família (PSF); 6) a utilização de instrumentos legais que facilitem o trabalho do poder público na eliminação de criadouros em imóveis comerciais, casas abandonadas, etc.; 7) a atuação multissetorial por meio do fomento à destinação adequada de resíduos sólidos e a utilização de recipientes seguros para armazenagem de água; e 8) o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, pag. 4).
O programa poderá passar por adequações específicas de acordo com os locais onde será implantado além, do planejamento de novos planos que possa atuar em harmonia com o Plano Nacional de Controle da Dengue, dentro dos objetivos, metas e componentes (MINISTÉRIO, 2002).
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5. METODOLOGIA
Com a finalidade de analisar o nível de conhecimento prévio sobre dengue de alunos do 1º Ano do Ensino Médio que se faz necessário para possível desenvolvimento de estratégias educacionais e sociais, buscou-se o apoio da escola, por meio da aplicação de um questionário.
Sendo, o questionário o instrumento utilizado para a coleta e análise de dados, por apresentar as características necessárias para alcançar os objetivos propostos neste trabalho. As perguntas elaboradas (Anexo) pela autora foram baseadas na literatura referente ao dengue, contendo 8 perguntas (manifestações clínicas, criadouros, profilaxias, sintomas e etc.).
Os questionários foram aplicados à turma do 1º Ano “A”, do turno da Manhã da Escola Pública de Quixeramobim, Liceu Alfredo Almeida Machado. Inicialmente, foi explicado a aplicação e o objetivo do questionário a turma, logo após li com eles cada pergunta, mas sem expor nenhuma informação a respeito para não influenciar os alunos durante a resolução do questionário.
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O questionário foi aplicado a 35 alunos, sendo 20 do sexo feminino com faixa etária entre 14 a 17 anos e 15 alunos do sexo masculino tendo de 14 a 16 anos. As informações coletadas passaram por análise proporcional para então ser tabulada. Houve porcentagens significativas de respostas corretas sobre sintomas, transmissão da dengue e características morfológicas do mosquito.
TABELA 1: Perguntas e Respostas de alunos sobre dengue em amostra única, Quixeramobim, 2012.
Perguntas e Respostas
Fase Única (%) O que é dengue? Mosquito Doença contagiosa e/ou transmissível Doença transmitida pelo mosquito
14,28
5,71
80
Quais são os sintomas da dengue?
Um a dois sintomas
Três a mais sintomas
31,42
65,71
Como ocorre a transmissão da dengue?
Picada do mosquito
Água parada ou contaminada
88,57
11,42
O que é dengue hemorrágica?
Fase aguda da doença
Dengue com sangramento
42,85
51,42
Quais as características morfológicas do mosquito da dengue?
Pernilongo e Mosquito rajado
85,71
Quais os criadouros do mosquito?
Um recipiente
Dois ou mais recipientes
Objetos com água limpa e parada
17,14
48,57
31,42
Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual?
Uma medida
Duas ou mais medidas
51,42
42,85
Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue?
Mídia (Televisão, Jornais, Noticiários, Internet e Rádio)
Palestras/Teatros em escolas
Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária
Outras Fontes
85,7
48,55
39,99
17,14
33. 32
Na Tabela 1, está exposto em porcentagem algumas perguntas e respostas sobre a doença, sintomas, transmissão, características morfológicas, criadouros, medidas de controle, dengue hemorrágica e fonte de informação sobre dengue.
Nota-se certo conhecimento dos alunos quando perguntado sobre a definição de dengue, sintomas, transmissão e características morfológicas. Dos alunos que participaram do questionário 80% afirmaram ser dengue uma doença transmitida pelo o mosquito (Tabela 1).
Sobre os sintomas, 60% conheciam pelo menos quatro a mais sintomas característica da doença (Tabela 1), entre eles se destacam febre, dor de cabeça/atrás dos olhos, dores no corpo, vômitos e manchas vermelhas no corpo, sendo os sintomas mais citados pelos alunos (Gráfico 2).
GRÁFICO 2: Porcentagens dos sintomas mais citados pelos alunos no questionário.
Sobre a transmissão da doença 88, 57% e as características morfológicas 85, 71%, que alcançaram níveis satisfatórios de respostas corretas, através da picada do mosquito e pernilongo ou mosquito rajado, respectivamente (Tabela 1).
Por outro lado, deve-se destacar a existência de confusão entre os alunos quando perguntado: “O que é dengue hemorrágica?”, pois 42,85% afirmaram ser a fase aguda da doença, ou seja, o estágio avançado da doença (Tabela 1).
34. 33
Quanto aos criadouros 48,57% identificaram e citaram dois ou mais recipientes, reconhecendo a água como fator fundamental para a postura dos ovos e desenvolvimento dos A. aegypti (Tabela 1). Entre os recipientes e/ou criadouros do mosquito mais citados estão: Pneus, garrafas/vidros, vasos/jarros de plantas e caixas d’agua (Gráfico 3).
Estes resultados nos mostram que a população está muito melhor informada na parte de sintomatologia da doença do que na de prevenção, isto reflete muito a forma como foi obtido estas informações, em que a maioria afirma ter recebido por meio da televisão, sendo que a maioria das campanhas educativas a nível nacional enfatizam a realidade do Sul e Sudeste.
Chiaravolloti Neto; Morais e Fernandes (1998) observaram que o ganho de conhecimento sobre a dengue não é diretamente proporcional a atitudes preventivas tal como observamos neste trabalho, pois mesmo tendo um bom nível de conhecimento sobre a doença a infestação do mosquito e a transmissão da doença continua elevada no município.
GRÁFICO 3: Porcentagem dos criadouros/recipientes mais citados pelos alunos.
No Gráfico 4, estão apresentadas as porcentagens de respostas corretas, sobre as medidas de controle do vetor e prevenção do dengue, de acordo, com os recipientes mais citados e na Tabela 1, o conhecimento prévio dos alunos quanto a quantidade de medidas,
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42,85% citaram duas ou mais medidas e 51, 42% referiram-se apenas uma medida de controle do dengue.
GRÁFICO 4: Respostas corretas sobre medidas de controle do mosquito, quanto aos criadouros mais citados.
Quanto às informações prévias pelas quais os alunos receberam esse conhecimento sobre dengue (Tabela 1). 85,7% dos alunos mencionaram a mídia, seguidos com Palestras/Teatros em escola por 48,55%, Campanhas/Panfletos/Vigilância Sanitária 39,99% e Outras Fontes 17, 14%.
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7. CONCLUSÃO
O nível de conhecimento dos alunos sobre vetores do dengue, infestação, criadouros, medidas de controle doméstico e etc., foi considerado satisfatório. No entanto, devo alertar sobre as deficiências existentes e/ou respostas incertas, demonstrando a insegurança ou dúvidas que os alunos possuem a respeito do tema, principalmente quando se fala em Dengue Hemorrágica.
A escola é um espaço adequado e ideal para se trabalhar com Educação em Saúde, pois contribui para o desenvolvimento de conhecimento significativo, além de apresentar influência nas mudanças de hábitos e/ou comportamentos na sociedade.
É preciso haver um direcionamento das atividades educativas de prevenção a dengue, procurando enfatizar a realidade local, pois não faz sentido destacar que vasos de plantas são um risco para dengue se a nossa população não tem o hábito de ter vasos de planta em casa, mas armazena água em potes.
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41. 40
ANEXO
Questionário sobre DENGUE
1. O que é dengue?
2. Quais são os sintomas da dengue?
3. Como ocorre a transmissão da dengue?
4. O que é dengue hemorrágica?
5. Quais as características morfológicas do mosquito da dengue?
6. Quais os criadouros do mosquito?
7. Você conhece alguma medida de controle do mosquito? Qual?
8. Qual foi a principal fonte de informação sobre o dengue?