Os Totonacas eram um povo da Mesoamérica que habitava a região de Totonocapan. Sua capital era El Tajín, onde construíram a Pirâmide dos Nichos com 365 nichos. No século XVI, os Totonacas se aliaram a Hernán Cortés para derrubar o império Asteca, mas após a vitória foram forçados a se converter ao cristianismo e muitos acabaram como escravos dos espanhóis.
2. Totonacas
De acordo com o dicionário da língua Nahuatl Totonaca é o plural
de “Totonacatl”, habitantes do estado Totonocapan. Alguns
estudiosos dizem que significa “Homem das terras quentes” outros
que Totonaca se refere a "tu'tu" ou "a'ktu'tu", que significa três e
"nacu'" que significa coração em referencia a Cempoala, El Tajín y
Castilho de Teayo que são os três centros ou os três corações desta
cultura.
El Tajín foi a capital do estado Totonaca e o seu nome quer dizer
“Cidade ou Lugar do Trovão” na língua totonaca.
Fundada no início do século I, com influencia Teotihuacan e depois
Tolteca, a sua construção se entendeu até o início do século XIII,
quando foi conquistada pelos Chichimecas e destruída. A região
totonaca denominava-se Totonocapan e estendia-se
aproximadamente desde Papantla ao norte, até Cempoala ao sul em
uma região quente e úmida, famosa pela produção de âmbar líquido
e algodão.
3.
4. Durante a grande seca do México Central de 1450-1454, esta região
permaneceu como importante região agrícola.
Neste período, os Aztecas viram-se forçados a vender-se e a seus
familiares como escravos aos Totonacas em troca de milho para a
sua subsistência.
As mulheres Totonacas faziam belos bordados e eram grandes
tecelãs; vestiam-se de forma exuberante e adornavam seus cabelos
com penas. Segundo o padre franciscano Bernardino de Sahagún,
era uma população elegante, em todos os aspectos da sua
aparência.
Os homens vestiam roupas coloridas e usavam colares, pulseiras e
adornos feitos com as preciosas penas de quetzal.
O Centro Cerimonial de El Tajín, com apenas 1 km² é constituído
por vários templos-pirâmide, palácios, e vários campos de jogo
ritual de bola. A construção mais famosa é a Pirâmide dos Nichos,
uma pirâmide escalonada com sete plataformas, 365 nichos e 20m
de altura. Para os padrões da Mesoamérica, é uma pirâmide de
tamanho médio, mas a sua arquitetura produz um efeito
impactante.
5. Os degraus são de blocos de pedra bem cortada, formando uma série
de 365 nichos. Uma escadaria percorre a face leste da pirâmide.
Originalmente existia um templo no topo, do qual resta uma parte.
Alguns dos edifícios tem relevos esculpidos e algumas Estelas.
Muitos alto relevos mostram o ritual do jogo da bola e o ritual da
sangria.
No princípio do século XVI encontravam-se sob o domínio dos
Aztecas. Em 1519 ocorreu uma reunião entre trinta povos Totonacas
em Cempoala, que selou o futuro das nações mesoamericanas para
sempre, quando decidiu aliar-se a Cortês e aos Tlaxcaltecas, na
conquista de Tenochtitlán, a capital Azteca. Os Totonacas
forneceram 13.000 homens para acompanhar os cerca de 400 de que
Cortês dispunha, pensando em se libertar do jugo Azteca, mas após
a vitória foram obrigados a se converter ao cristianismo e foram
despojados, muitos acabaram como escravos dos espanhóis, nas suas
próprias terras, principalmente no cultivo da emergente cana de
açúcar.
6. Os degraus são de blocos de pedra bem cortada, formando uma série
de 365 nichos. Uma escadaria percorre a face leste da pirâmide.
Originalmente existia um templo no topo, do qual resta uma parte.
Alguns dos edifícios tem relevos esculpidos e algumas Estelas.
Muitos alto relevos mostram o ritual do jogo da bola e o ritual da
sangria.
No princípio do século XVI encontravam-se sob o domínio dos
Aztecas. Em 1519 ocorreu uma reunião entre trinta povos Totonacas
em Cempoala, que selou o futuro das nações mesoamericanas para
sempre, quando decidiu aliar-se a Cortês e aos Tlaxcaltecas, na
conquista de Tenochtitlán, a capital Azteca. Os Totonacas
forneceram 13.000 homens para acompanhar os cerca de 400 de que
Cortês dispunha, pensando em se libertar do jugo Azteca, mas após
a vitória foram obrigados a se converter ao cristianismo e foram
despojados, muitos acabaram como escravos dos espanhóis, nas suas
próprias terras, principalmente no cultivo da emergente cana de
açúcar.