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Mercado de Geração Distribuída
no Brasil
Seminário Geração Distribuída de Energia Elétrica –
Cenários e Oportunidades
26/05/2017
Roberto Castro
Conselheiro de Administração
Agenda
Comercialização de Energia Elétrica
Estudo de mecanismo simplificado para comercialização de
excedentes de geração distribuída no ACL
Estudo – Lastro de Energia Incentivada
Fonte Fotovoltaica - Cenário
Resposta da Demanda
Conclusões
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Comercialização de Energia Elétrica
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CCEE: operadora do mercado de energia elétrica
Contabilizações e liquidações
Tecnologia e sistemas para
operações
Divulgação de informações,
projeções e resultados
Capacitação de agentes
Registro dos contratos de
compra e venda
Coleta de medição (geração/
consumo)
Principais atribuições
• Criada em 1999, a CCEE é a operadora do
mercado brasileiro de energia elétrica
• Instituição privada e sem fins lucrativos, tem
como associadas todas empresas que atuam na
comercialização de energia no Brasil
Certificações:
4
Cálculo do Preço de Liquidação
das Diferenças - PLD
Condições para 2017
353R$
/MWh
PLD médio (SE/CO) Fator GSF
80,8% 39,7
Impacto Financeiro
bilhões
ACR
ACL
26,7bilhões
13bilhões
100%
GF do
ACL
5
Pedidos de adesão abertos em 2017
Média mensal
2016
210
Média mensal
2017
170
Processos em
adesão de
consumidores
597 565Consumidores
Especiais
32Consumidores
Livres
Maior representatividade do mercado livre
Adesões totais
19%
Média mensal
2016
252
Média mensal
2017
97
61%
Média mensal
2016
192
Média mensal
2017
162
15%
Adesões de consumidores especiais e livres
6
Consumo de energia elétrica (média anual)
Em 2016, o consumo de energia no Brasil registrou ligeiro aumento (+0,3%)
Consumo total por ano (MW médio)
0,6%0,6%
2015 x 2014
2,3%2,3%
2014 x 2013
0,3%0,3%
2016 x 2015
2016
61.537
2015
61.343
2014
61.693
2013
60.299
7
Consumo de Energia – 1º quadrimestre de 2017
MWmédio
0,9%0,9%
2017 x 2016
Consumo total
Consumo no ACR
5,7%5,7%
MWmédio
Consumo no ACL
MWmédio
22,8%22,8%
64.301
2017
63.746
2016
46.200
2017
49.009
2016
18.101
2017
14.737
2016
0,7%0,7% 1,5%1,5%
Com impacto da migração
Excluindo a migração
8
Mercado livre de energia elétrica
Duração dos contratos de compra – Consumidores Livres e Especiais
1.442
277
613
519
2.069
1.048
617
149
Acima de 12 anos
Entre 10 e 12 anos
Entre 8 e 10 anos
Entre 6 e 8 anos
Entre 4 e 6 anos
Entre 2 e 4 anos
Entre 1 e 2 anos
Menos de 1 ano
21,4%
4,1%
9,1%
7,7%
30,7%
15,6%
9,2%
2,2%
Dados prévios de abril de 2017 em MW médios
73%
dos contratos tem
prazos acima de 4 anos
9
Estudo – Lastro de Energia Incentivada
10
Panorama 2017
Devido ao crescimento dos contratos dos consumidores especiais (3.459 para 3.809 ) e do
comprometimento maior com contratos regulados por disponibilidade (1.725 para 1.953), a
partir de janeiro/17 não há mais lastro disponível de energia incentivada para os consumidores
especiais
“
”Garantia Física Comprometimento< 11
Lastro de Energia Incentivada - Considerações
O equilíbrio entre oferta e demanda pode ser
reestabelecido por meio de negociação dos montantes de
contratos atualmente comprometidos com consumidores
livres e autoprodutores. Também há possibilidade de
liberação de energia por meio de acordos bilaterais do ACR
e dos Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits -
MCSD
De jan/16 a jan/17 foram registradas 4.612 novas unidades consumidoras no perfil
de consumidor especial na CCEE, sendo que 91% consomem até 1 MW médio
As novas cargas significaram acréscimo de 1.950 MW médios de consumo de
energia incentivada, sendo que a média de consumo teve seu ápice em fevereiro,
com 0,67 MW médios. Atualmente, as migrações são de consumidores com perfil de
0,33 MW médios
Até dez/16, havia uma pequena sobra de lastro de
garantia física para os próximos anos, o que ficou
comprometido a partir de jan/17 pela evolução de novas
cargas frente à expansão do sistema
6.925
7.195
jan/17
Garantia Física
Comprometimento
Até o momento, nota-se que foi utilizada de forma
conjuntural a média móvel do lastro existente
6.925 6.527
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jan/17
Garantia Física
Comprometimento
Livre/APE
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13
Comercialização de Energia Solar - Possibilidades
ACR
ACL
Geração
Distribuída
Leilões do
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Outros geradores
Comercializadores
Consumidores livres e
especiais (fonte
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REN ANEEL 482/2012 e
REN 687/2015
ProGD / MME
Desenho para viabilizar
a inclusão no ACL /
CCEE
Gerador Solar
14
Leilões – Preço Médio por Fonte (R$)
Leilões de Energia Nova, Energia de Reserva, Fontes Alternativas e
Projetos Estruturantes (de 2005 a 2017)
Valores financeiros atualizados com o IPCA de abr/17
227,2
234,9
172,6
254,7
243,2 238,8 239,7
257,9
308,2
222,3
210,5
153,7
Biomassa Carvão Eólica Gás de
Processo
Gás Natural GNL Óleo
Combustível
Óleo Diesel Solar CGH PCH UHE
Preço médio por fonte nos leilões de expansão
(R$/ MWh)
15
Leilões – Fotovoltaicas
94 usinas solares já leiloadas para iniciar o suprimento entre 2017 e 2018
Usinas Solares Nº de Empreendimentos Potência GF
Incremento 2017 61 1.723,46 435,20
Incremento 2018 33 929,34 246,00
Total previsto de capacidade instalada (MW):
Usinas Solares Capacidade Instalada
2017 1.744
2018 2.674
BA - 32 SP - 10 PI - 9MG- 17
PB - 5
CE - 6
RN - 6 TO - 4 PE - 4 GO - 1
(MW) (MW Médios)
As usinas representam 2% da contratação de garantia física dos leilões de expansão
16
Pontos de atenção nos projetos
A variação cambial foi expressiva após o leilão (aprox. 32%) e
investidores que não realizaram proteção cambial estão enfrentando
problemas para construir os projetos
O grau de nacionalização exigido pelas instituições financeiras para
financiar os projetos (de 50% a 80%, dependendo do ano, módulo e
sistema) é desproporcional ao estágio atual de desenvolvimento
tecnológico
Empresas que ganharam contratos para vender energia de projetos que
estão previstos para 2017 enfrentam dificuldades de entrega
Os empreendimentos possuem uma garantia de fiel cumprimento de 5%
do total do investimento, que pode ser executado no caso de atrasos
A Portaria MME nº 151/17 apresenta as diretrizes para o Mecanismo
Competitivo de Descontratação de Energia de Reserva, que deve ser
realizado até dia 31/08/2017
17
Mecanismo de Descontratação de Energia de Reserva
Portaria MME nº 151/17
Vence quem tiver o
maior valor da
combinação prêmio +
preço de CER
Mecanismo
Competitivo de
Descontratação
Pagamento do prêmio
R$/MWh pelo
montante da energia
contratada de 1 ano
Aneel publicará com 30
dias de antecedência a
relação de
empreendimentos
elegíveis a participar do
mecanismo competitivo
18
Comercialização de Energia Elétrica
3
Unidades consumidoras com geração distribuída
fonte: Aneel
Quantidade de
Usinas
Quantidade de UCs
que recebem os
créditos
Potência instalada
(MW)
12 50 46
35 51 158
7,11
10.447
16,7810,17
11.530
80,62
10.555
11.774
114,70
Total
20
Geração Distribuída de Grande Porte
Estabelece os Valores de Referência Específicos
(VREs)
Portaria nº 538/2015 assinada pelo Ministério de Minas e
Energia
Solar fotovoltaica
454 (R$/MWh)
Cogeração a gás natural
329 (R$/MWh)
Esse valor define a remuneração paga pela
distribuidora ao gerador pela energia que ele
entregar à rede de distribuição
Atualização automática do VRE, anualmente pelo IPCA, durante vigência do
contrato, garantindo manutenção dos custos
Atualmente, as empresas de distribuição de energia podem comprar até
10% de seu mercado de fontes de geração de energia distribuída para
compor seu portfólio.
21
ProGD
Tem o objetivo de incentivar a expansão da
geração distribuída de energia elétrica com fontes
renováveis em residências, instalações industriais e
comerciais, escolas técnicas e universidades
federais, hospitais e edifícios públicos
Programa de Desenvolvimento da Geração
Distribuída de Energia Elétrica foi instituído em
dez/15, com participação da CCEE no grupo de
trabalho do Programa
22
ProGD
Regulação
Tributação
LegislaçãoCria um Grupo de Trabalho (GT) com MME,
Aneel, EPE, Cepel e CCEE para acompanhar
ações e propor aprimoramentos legais,
regulatórios e tributários de estímulo à
Geração Distribuída
Financiamento
Prédios Públicos
Impactos Regulatórios
Subgrupos do GT
Liderado pela CCEE
Impactos no sistema elétrico
Comercialização
23
Estudo de mecanismo simplificado para
comercialização de excedentes de geração
distribuída no ACL
24
Alternativa ao sistema de compensação de energia elétrica, ou seja, o
consumidor opta por comercializar toda a energia injetada na rede
(líquida depois do consumo), sem compensar seu consumo
Comercializador
“usina virtual”
contabilizada
na CCEE
agregação
Contrato de venda
Contrato de venda
Estudo em discussão
25
Comercializador 1
4) Dados agregados são
transferidos para a CCEE,
representando a geração
das usinas virtuais de
cada comercializador.
Distribuidora
(comercialização no varejo)
3) Agregação da
medição de acordo com
as negociações de venda
de excedentes dos
consumidores para cada
comercializador
CCEE
(comercialização no atacado)
2) Coleta da medição dos
excedentes de mini e
microgeração, com
sistema de medição atual.
serviços
remunerados
Comercializador 2
1) Vendas de excedentes para os
comercializadores são registradas
junto à distribuidora local.
5) Energia é negociada
normalmente no ACL
por meio de contratos
de venda, de acordo
com a regulação
vigente.
Contratos no ACL
Contratos no ACL
Estudo em andamento
26
CCEE: operadora do mercado de energia elétrica
Contabilizações e liquidações
Tecnologia e sistemas para
operações
Divulgação de informações,
projeções e resultados
Capacitação de agentes
Registro dos contratos de
compra e venda
Coleta de medição (geração/
consumo)
Principais atribuições
• Criada em 1999, a CCEE é a operadora do
mercado brasileiro de energia elétrica
• Instituição privada e sem fins lucrativos, tem
como associadas todas empresas que atuam na
comercialização de energia no Brasil
Certificações:
4
Cálculo do Preço de Liquidação
das Diferenças - PLD
Impulsiona novos modelos de negócios, de modo a facilitar o
financiamento dos projetos, além de gerar benefícios sociais e para a
indústria nacional
Empreendedores especializados - viabilização do projeto por meio
da combinação de atendimento ao consumidor e venda de
excedentes
Investidores parceiros
Aluguel de telhados
Comunidades elétricas
Promover o desenvolvimento da micro e minigeração baseado na
competitividade dos projetos, sem subsídios oficiais ou encarecimento
das tarifas dos demais consumidores
Estudo em andamento
28
Resposta da demanda
29
Redução do consumo nos períodos críticos com o deslocamento para os
períodos de menor consumo
Envolvimento voluntário dos consumidores em troca de benefícios financeiros
Projeto piloto em desenvolvimento: Aneel, ONS, EPE, Abrace e CCEE
Identificação da capacidade de redução, agentes participantes, definição dos
produtos, respaldo regulatório e operacionalização
O papel da CCEE no programa de Resposta da Demanda:
Resposta da Demanda
Gestão de Contratos
Sistema de Medição
Cruzamento da Medição e Contratos
Penalização e Desqualificação
Contabilização e Liquidação
Operacionalização do Leilão
Formação de Preço
Análises e Informações ao Mercado
30
Mecanismos de Resposta da Demanda
Recurso Despachável
Confiabilidade
Programas Baseados
em Incentivo
Geração Distribuída
Recurso Não
Despachável
Tarifas Dinâmicas
Tarifa de Ponta Crítica
Tarifa em Tempo Real
Tarifa Branca
Programas Baseados
em Tarifa
Oferta da Redução de
Carga
Formação do Preço
Segurança
Energética
Eficiência Econômica
Mercado de Serviços
Ancilares
Regulação de
Frequência
Reserva Operativa
Capacidade
Controle Direto da
Carga
Carga Interruptível
Programas
Emergenciais
Mercado de
Capacidade
Mecanismos já implementados no Brasil
Bandeiras
Tarifárias
Tarifa por
Horário de Uso
31
Conclusões
32
A Geração Distribuída e a Resposta da Demanda são evoluções para o
mercado de energia brasileiro
Smart-grid
Conclusões
A comercialização de excedentes de Geração Distribuída:
Impulsiona a indústria
Gera benefícios ao mercado com novos modelos de negócios
A geração fotovoltaica concentra mais de 95% dos projetos de
geração distribuída. Desta forma:
33
Apresenta papel fundamental na expansão dessa
modalidade de geração
Confirma a natureza "distribuída" dessa fonte de energia
Obrigado
ccee.org.br
linkedin.com/company/298493 slideshare.net/cceeoficial vimeo.com/ccee
Roberto Castro
conselheiro
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Mercado de Geração Distribuída no Brasil

  • 1. Mercado de Geração Distribuída no Brasil Seminário Geração Distribuída de Energia Elétrica – Cenários e Oportunidades 26/05/2017 Roberto Castro Conselheiro de Administração
  • 2. Agenda Comercialização de Energia Elétrica Estudo de mecanismo simplificado para comercialização de excedentes de geração distribuída no ACL Estudo – Lastro de Energia Incentivada Fonte Fotovoltaica - Cenário Resposta da Demanda Conclusões 2
  • 4. CCEE: operadora do mercado de energia elétrica Contabilizações e liquidações Tecnologia e sistemas para operações Divulgação de informações, projeções e resultados Capacitação de agentes Registro dos contratos de compra e venda Coleta de medição (geração/ consumo) Principais atribuições • Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica • Instituição privada e sem fins lucrativos, tem como associadas todas empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil Certificações: 4 Cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
  • 5. Condições para 2017 353R$ /MWh PLD médio (SE/CO) Fator GSF 80,8% 39,7 Impacto Financeiro bilhões ACR ACL 26,7bilhões 13bilhões 100% GF do ACL 5
  • 6. Pedidos de adesão abertos em 2017 Média mensal 2016 210 Média mensal 2017 170 Processos em adesão de consumidores 597 565Consumidores Especiais 32Consumidores Livres Maior representatividade do mercado livre Adesões totais 19% Média mensal 2016 252 Média mensal 2017 97 61% Média mensal 2016 192 Média mensal 2017 162 15% Adesões de consumidores especiais e livres 6
  • 7. Consumo de energia elétrica (média anual) Em 2016, o consumo de energia no Brasil registrou ligeiro aumento (+0,3%) Consumo total por ano (MW médio) 0,6%0,6% 2015 x 2014 2,3%2,3% 2014 x 2013 0,3%0,3% 2016 x 2015 2016 61.537 2015 61.343 2014 61.693 2013 60.299 7
  • 8. Consumo de Energia – 1º quadrimestre de 2017 MWmédio 0,9%0,9% 2017 x 2016 Consumo total Consumo no ACR 5,7%5,7% MWmédio Consumo no ACL MWmédio 22,8%22,8% 64.301 2017 63.746 2016 46.200 2017 49.009 2016 18.101 2017 14.737 2016 0,7%0,7% 1,5%1,5% Com impacto da migração Excluindo a migração 8
  • 9. Mercado livre de energia elétrica Duração dos contratos de compra – Consumidores Livres e Especiais 1.442 277 613 519 2.069 1.048 617 149 Acima de 12 anos Entre 10 e 12 anos Entre 8 e 10 anos Entre 6 e 8 anos Entre 4 e 6 anos Entre 2 e 4 anos Entre 1 e 2 anos Menos de 1 ano 21,4% 4,1% 9,1% 7,7% 30,7% 15,6% 9,2% 2,2% Dados prévios de abril de 2017 em MW médios 73% dos contratos tem prazos acima de 4 anos 9
  • 10. Estudo – Lastro de Energia Incentivada 10
  • 11. Panorama 2017 Devido ao crescimento dos contratos dos consumidores especiais (3.459 para 3.809 ) e do comprometimento maior com contratos regulados por disponibilidade (1.725 para 1.953), a partir de janeiro/17 não há mais lastro disponível de energia incentivada para os consumidores especiais “ ”Garantia Física Comprometimento< 11
  • 12. Lastro de Energia Incentivada - Considerações O equilíbrio entre oferta e demanda pode ser reestabelecido por meio de negociação dos montantes de contratos atualmente comprometidos com consumidores livres e autoprodutores. Também há possibilidade de liberação de energia por meio de acordos bilaterais do ACR e dos Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD De jan/16 a jan/17 foram registradas 4.612 novas unidades consumidoras no perfil de consumidor especial na CCEE, sendo que 91% consomem até 1 MW médio As novas cargas significaram acréscimo de 1.950 MW médios de consumo de energia incentivada, sendo que a média de consumo teve seu ápice em fevereiro, com 0,67 MW médios. Atualmente, as migrações são de consumidores com perfil de 0,33 MW médios Até dez/16, havia uma pequena sobra de lastro de garantia física para os próximos anos, o que ficou comprometido a partir de jan/17 pela evolução de novas cargas frente à expansão do sistema 6.925 7.195 jan/17 Garantia Física Comprometimento Até o momento, nota-se que foi utilizada de forma conjuntural a média móvel do lastro existente 6.925 6.527 668 jan/17 Garantia Física Comprometimento Livre/APE 12
  • 13. Fonte Fotovoltaica - Cenário 13
  • 14. Comercialização de Energia Solar - Possibilidades ACR ACL Geração Distribuída Leilões do mercado regulado Outros geradores Comercializadores Consumidores livres e especiais (fonte incentivada*) *desconto TUSD / TUST) REN ANEEL 482/2012 e REN 687/2015 ProGD / MME Desenho para viabilizar a inclusão no ACL / CCEE Gerador Solar 14
  • 15. Leilões – Preço Médio por Fonte (R$) Leilões de Energia Nova, Energia de Reserva, Fontes Alternativas e Projetos Estruturantes (de 2005 a 2017) Valores financeiros atualizados com o IPCA de abr/17 227,2 234,9 172,6 254,7 243,2 238,8 239,7 257,9 308,2 222,3 210,5 153,7 Biomassa Carvão Eólica Gás de Processo Gás Natural GNL Óleo Combustível Óleo Diesel Solar CGH PCH UHE Preço médio por fonte nos leilões de expansão (R$/ MWh) 15
  • 16. Leilões – Fotovoltaicas 94 usinas solares já leiloadas para iniciar o suprimento entre 2017 e 2018 Usinas Solares Nº de Empreendimentos Potência GF Incremento 2017 61 1.723,46 435,20 Incremento 2018 33 929,34 246,00 Total previsto de capacidade instalada (MW): Usinas Solares Capacidade Instalada 2017 1.744 2018 2.674 BA - 32 SP - 10 PI - 9MG- 17 PB - 5 CE - 6 RN - 6 TO - 4 PE - 4 GO - 1 (MW) (MW Médios) As usinas representam 2% da contratação de garantia física dos leilões de expansão 16
  • 17. Pontos de atenção nos projetos A variação cambial foi expressiva após o leilão (aprox. 32%) e investidores que não realizaram proteção cambial estão enfrentando problemas para construir os projetos O grau de nacionalização exigido pelas instituições financeiras para financiar os projetos (de 50% a 80%, dependendo do ano, módulo e sistema) é desproporcional ao estágio atual de desenvolvimento tecnológico Empresas que ganharam contratos para vender energia de projetos que estão previstos para 2017 enfrentam dificuldades de entrega Os empreendimentos possuem uma garantia de fiel cumprimento de 5% do total do investimento, que pode ser executado no caso de atrasos A Portaria MME nº 151/17 apresenta as diretrizes para o Mecanismo Competitivo de Descontratação de Energia de Reserva, que deve ser realizado até dia 31/08/2017 17
  • 18. Mecanismo de Descontratação de Energia de Reserva Portaria MME nº 151/17 Vence quem tiver o maior valor da combinação prêmio + preço de CER Mecanismo Competitivo de Descontratação Pagamento do prêmio R$/MWh pelo montante da energia contratada de 1 ano Aneel publicará com 30 dias de antecedência a relação de empreendimentos elegíveis a participar do mecanismo competitivo 18
  • 20. Unidades consumidoras com geração distribuída fonte: Aneel Quantidade de Usinas Quantidade de UCs que recebem os créditos Potência instalada (MW) 12 50 46 35 51 158 7,11 10.447 16,7810,17 11.530 80,62 10.555 11.774 114,70 Total 20
  • 21. Geração Distribuída de Grande Porte Estabelece os Valores de Referência Específicos (VREs) Portaria nº 538/2015 assinada pelo Ministério de Minas e Energia Solar fotovoltaica 454 (R$/MWh) Cogeração a gás natural 329 (R$/MWh) Esse valor define a remuneração paga pela distribuidora ao gerador pela energia que ele entregar à rede de distribuição Atualização automática do VRE, anualmente pelo IPCA, durante vigência do contrato, garantindo manutenção dos custos Atualmente, as empresas de distribuição de energia podem comprar até 10% de seu mercado de fontes de geração de energia distribuída para compor seu portfólio. 21
  • 22. ProGD Tem o objetivo de incentivar a expansão da geração distribuída de energia elétrica com fontes renováveis em residências, instalações industriais e comerciais, escolas técnicas e universidades federais, hospitais e edifícios públicos Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica foi instituído em dez/15, com participação da CCEE no grupo de trabalho do Programa 22
  • 23. ProGD Regulação Tributação LegislaçãoCria um Grupo de Trabalho (GT) com MME, Aneel, EPE, Cepel e CCEE para acompanhar ações e propor aprimoramentos legais, regulatórios e tributários de estímulo à Geração Distribuída Financiamento Prédios Públicos Impactos Regulatórios Subgrupos do GT Liderado pela CCEE Impactos no sistema elétrico Comercialização 23
  • 24. Estudo de mecanismo simplificado para comercialização de excedentes de geração distribuída no ACL 24
  • 25. Alternativa ao sistema de compensação de energia elétrica, ou seja, o consumidor opta por comercializar toda a energia injetada na rede (líquida depois do consumo), sem compensar seu consumo Comercializador “usina virtual” contabilizada na CCEE agregação Contrato de venda Contrato de venda Estudo em discussão 25
  • 26. Comercializador 1 4) Dados agregados são transferidos para a CCEE, representando a geração das usinas virtuais de cada comercializador. Distribuidora (comercialização no varejo) 3) Agregação da medição de acordo com as negociações de venda de excedentes dos consumidores para cada comercializador CCEE (comercialização no atacado) 2) Coleta da medição dos excedentes de mini e microgeração, com sistema de medição atual. serviços remunerados Comercializador 2 1) Vendas de excedentes para os comercializadores são registradas junto à distribuidora local. 5) Energia é negociada normalmente no ACL por meio de contratos de venda, de acordo com a regulação vigente. Contratos no ACL Contratos no ACL Estudo em andamento 26
  • 27. CCEE: operadora do mercado de energia elétrica Contabilizações e liquidações Tecnologia e sistemas para operações Divulgação de informações, projeções e resultados Capacitação de agentes Registro dos contratos de compra e venda Coleta de medição (geração/ consumo) Principais atribuições • Criada em 1999, a CCEE é a operadora do mercado brasileiro de energia elétrica • Instituição privada e sem fins lucrativos, tem como associadas todas empresas que atuam na comercialização de energia no Brasil Certificações: 4 Cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD
  • 28. Impulsiona novos modelos de negócios, de modo a facilitar o financiamento dos projetos, além de gerar benefícios sociais e para a indústria nacional Empreendedores especializados - viabilização do projeto por meio da combinação de atendimento ao consumidor e venda de excedentes Investidores parceiros Aluguel de telhados Comunidades elétricas Promover o desenvolvimento da micro e minigeração baseado na competitividade dos projetos, sem subsídios oficiais ou encarecimento das tarifas dos demais consumidores Estudo em andamento 28
  • 30. Redução do consumo nos períodos críticos com o deslocamento para os períodos de menor consumo Envolvimento voluntário dos consumidores em troca de benefícios financeiros Projeto piloto em desenvolvimento: Aneel, ONS, EPE, Abrace e CCEE Identificação da capacidade de redução, agentes participantes, definição dos produtos, respaldo regulatório e operacionalização O papel da CCEE no programa de Resposta da Demanda: Resposta da Demanda Gestão de Contratos Sistema de Medição Cruzamento da Medição e Contratos Penalização e Desqualificação Contabilização e Liquidação Operacionalização do Leilão Formação de Preço Análises e Informações ao Mercado 30
  • 31. Mecanismos de Resposta da Demanda Recurso Despachável Confiabilidade Programas Baseados em Incentivo Geração Distribuída Recurso Não Despachável Tarifas Dinâmicas Tarifa de Ponta Crítica Tarifa em Tempo Real Tarifa Branca Programas Baseados em Tarifa Oferta da Redução de Carga Formação do Preço Segurança Energética Eficiência Econômica Mercado de Serviços Ancilares Regulação de Frequência Reserva Operativa Capacidade Controle Direto da Carga Carga Interruptível Programas Emergenciais Mercado de Capacidade Mecanismos já implementados no Brasil Bandeiras Tarifárias Tarifa por Horário de Uso 31
  • 33. A Geração Distribuída e a Resposta da Demanda são evoluções para o mercado de energia brasileiro Smart-grid Conclusões A comercialização de excedentes de Geração Distribuída: Impulsiona a indústria Gera benefícios ao mercado com novos modelos de negócios A geração fotovoltaica concentra mais de 95% dos projetos de geração distribuída. Desta forma: 33 Apresenta papel fundamental na expansão dessa modalidade de geração Confirma a natureza "distribuída" dessa fonte de energia