O documento discute a arte do bonsai, resumindo: (1) O bonsai tem origem na China e foi desenvolvido no Japão, onde monges taoístas cultivavam árvores em miniatura por suas propriedades meditativas; (2) As técnicas de poda, enxertia e aramamento são usadas para dar a aparência de idade e estilo às árvores; (3) Além de ser uma arte, o bonsai requer cuidados regulares como rega, adubação e proteção contra pragas.
O documento descreve as diferentes características e funções das plantas. Algumas plantas são pequenas e frágeis, enquanto outras são maiores com muitos ramos. Cada planta está adaptada ao seu habitat e depende de fatores como água, solo e luz. Todas as plantas realizam fotossíntese para produzir seu próprio alimento a partir de luz, água e dióxido de carbono.
O documento discute a nutrição vegetal, incluindo os elementos químicos essenciais para as plantas, a absorção de água e sais minerais pelas raízes, e a condução da seiva bruta e elaborada pela teoria da tensão-coesão e fluxo de massa respectivamente.
Os fitormônios regulam o crescimento e desenvolvimento das plantas. As principais categorias de hormônios vegetais são as auxinas, giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas. Cada hormônio tem ações específicas como estimular a divisão celular, alongamento de caules e folhas, floração e maturação de frutos.
O documento descreve as estruturas e processos envolvidos na germinação e desenvolvimento inicial das plantas a partir da semente. Ele explica que a semente é composta por uma casca, endosperma e embrião, e durante a germinação o embrião se desenvolve para formar raiz, caule e folhas primárias. O documento também discute os tipos de raízes, caules e folhas encontrados nas plantas.
O documento discute os diferentes tipos de enxertia em plantas, incluindo enxertia por borbulhia (normal, invertida e de placa), garfagem (fenda cheia, simples e dupla) e encostia (lateral, de lingüeta e de topo). Também aborda a escolha entre sementes e propagação assexuada como método para obtenção de porta-enxertos, além de formas especiais de enxertia como sobre-enxertia, interenxertia e sub-enxertia.
O documento descreve os principais tipos de tecidos vegetais. Inclui tecidos meristemáticos, que possuem células com alta capacidade de divisão e são responsáveis pelo crescimento das plantas, e tecidos adultos especializados em funções como revestimento, preenchimento, sustentação e condução. Os tecidos meristemáticos incluem meristemas primários e secundários que formam diferentes partes das plantas.
Este documento fornece instruções sobre como plantar abacaxis, incluindo a escolha da área, preparação do solo, obtenção e tratamento de mudas, época de plantio, cuidados com a cultura e colheita. Recomenda variedades como Pérola e Jupi e fornece detalhes sobre como prevenir e tratar pragas e doenças comuns como a broca-do-fruto, cochonilha e fusariose.
O documento descreve as diferentes características e funções das plantas. Algumas plantas são pequenas e frágeis, enquanto outras são maiores com muitos ramos. Cada planta está adaptada ao seu habitat e depende de fatores como água, solo e luz. Todas as plantas realizam fotossíntese para produzir seu próprio alimento a partir de luz, água e dióxido de carbono.
O documento discute a nutrição vegetal, incluindo os elementos químicos essenciais para as plantas, a absorção de água e sais minerais pelas raízes, e a condução da seiva bruta e elaborada pela teoria da tensão-coesão e fluxo de massa respectivamente.
Os fitormônios regulam o crescimento e desenvolvimento das plantas. As principais categorias de hormônios vegetais são as auxinas, giberelinas, etileno, ácido abscísico e citocininas. Cada hormônio tem ações específicas como estimular a divisão celular, alongamento de caules e folhas, floração e maturação de frutos.
O documento descreve as estruturas e processos envolvidos na germinação e desenvolvimento inicial das plantas a partir da semente. Ele explica que a semente é composta por uma casca, endosperma e embrião, e durante a germinação o embrião se desenvolve para formar raiz, caule e folhas primárias. O documento também discute os tipos de raízes, caules e folhas encontrados nas plantas.
O documento discute os diferentes tipos de enxertia em plantas, incluindo enxertia por borbulhia (normal, invertida e de placa), garfagem (fenda cheia, simples e dupla) e encostia (lateral, de lingüeta e de topo). Também aborda a escolha entre sementes e propagação assexuada como método para obtenção de porta-enxertos, além de formas especiais de enxertia como sobre-enxertia, interenxertia e sub-enxertia.
O documento descreve os principais tipos de tecidos vegetais. Inclui tecidos meristemáticos, que possuem células com alta capacidade de divisão e são responsáveis pelo crescimento das plantas, e tecidos adultos especializados em funções como revestimento, preenchimento, sustentação e condução. Os tecidos meristemáticos incluem meristemas primários e secundários que formam diferentes partes das plantas.
Este documento fornece instruções sobre como plantar abacaxis, incluindo a escolha da área, preparação do solo, obtenção e tratamento de mudas, época de plantio, cuidados com a cultura e colheita. Recomenda variedades como Pérola e Jupi e fornece detalhes sobre como prevenir e tratar pragas e doenças comuns como a broca-do-fruto, cochonilha e fusariose.
Este documento discute as unidades usuais para análises de solos, tecidos vegetais e adubos. Primeiro, apresenta os sistemas de unidades, com ênfase no Sistema Internacional (SI). Em seguida, descreve as unidades mais comuns para cada tipo de análise, como porcentagem, partes por milhão e miliequivalentes por 100 gramas. Por fim, explica como converter entre diferentes unidades analíticas.
O documento descreve a origem, estrutura e tipos de raízes em plantas. Discute que raízes surgiram primeiro em pteridófitas e têm origem no embrião de espermatófitas. Descreve as partes da raiz, os tecidos presentes e como ocorre a absorção de água e sais, mediada por micorrizas. Classifica raízes em terrestres, aéreas e aquáticas e explica funções de raízes tabulares e respiratórias.
Este documento fornece uma lista de plantas e ervas comestíveis que podem ser usadas para tratar problemas de saúde em porquinhos da índia. A lista inclui descrições curtas de cada planta e seus usos medicinais potenciais, como propriedades anti-inflamatórias, diuréticas, para digestão e para aliviar dores. O documento enfatiza a importância de consultar um veterinário e de colher plantas de forma segura para garantir a saúde dos porquinhos da índia.
O documento discute os conceitos de adubação, nutrientes necessários para as plantas e tipos de adubos. Explica que a adubação é necessária para reposição dos nutrientes retirados pelo solo e que existem dois tipos principais: adubos orgânicos e inorgânicos. Também descreve os macronutrientes NPK e suas funções, além de discutir biofertilizantes como o minhocário.
O documento descreve as partes e funções das folhas em plantas. Discute o limbo, pecíolo, bainha e como a seiva é transportada. Também cobre os tipos de folhas de acordo com a morfologia, habitat e divisão em monocotiledôneas e dicotiledôneas.
No âmbito das tarefas agrícolas, pode definir-se a sementeira como sendo o processo que consiste em plantar sementes para que estas germinem e se desenvolvam em plantas. A sementeira depende de certas condições: as sementes devem ser sãs e intactas, o clima deve estar apto para o cultivo, o substrato deve ser o adequado, entre outros.
Saiba um pouco mais sobre este tema, nesta breve apresentação de powerpoint.
O documento descreve as partes principais de uma planta, incluindo o caule. O caule conecta a raiz aos outros órgãos e tem funções como suporte, transporte de água e nutrientes, e armazenamento de substâncias de reserva. O texto também explica os diferentes tipos de caule, como aéreos, aquáticos e subterrâneos.
O documento discute técnicas de reprodução assexuada e produção de mudas florestais, incluindo macropropagação através de estacas e mergulhias e micropropagação utilizando cultura de tecidos. A macropropagação pode ser monoclonal ou multiclonal, enquanto a micropropagação permite a multiplicação somática de pequenos tecidos em meio de cultura.
O documento descreve várias variedades de abacaxi, incluindo suas características, como o tamanho da planta e do fruto, cor da casca e polpa, doçura e acidez. Também discute as características edafoclimáticas ideais para o cultivo de abacaxi, como temperatura, precipitação, insolação, tipo de solo e drenagem.
O documento discute bancos de sementes, incluindo o que são bancos de sementes, por que precisamos deles, que sementes são armazenadas e como as sementes são armazenadas. O Brasil tem o quarto maior banco genético do mundo localizado na Embrapa.
O documento descreve diferentes tipos de folhas modificadas em plantas e suas funções especiais, incluindo espinhos para economia de água, escamas para proteção de brotos, gavinhas para fixação de caules, brácteas para proteção ou atração de flores, e folhas carnívoras para nutrição.
O documento fornece instruções sobre técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Aborda algas de águas continentais, indicando que são encontradas principalmente em rios, lagos e poças, e que sua coleta requer equipamentos como baldes, garrafas e rede. Também discute fungos, briófitas, pteridófitas, fanerógamas e organização de herbários.
O documento resume as principais características das fanerógamas, divididas em gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas produzem estróbilos em vez de flores e incluem espécies exploradas para madeira e resinas. As angiospermas produzem flores completas com estruturas reprodutivas como estames, anteras, pistilos e óvulos que dão origem a frutos e sementes após a dupla fecundação.
O documento discute a fisiologia vegetal das angiospermas, abordando tópicos como absorção de água pelas raízes, condução da seiva mineral e orgânica, teorias sobre como a água sobe das raízes até as folhas, controle da abertura estomática e transpiração.
Polinização é o processo pelo qual o pólen é transferido de uma flor para outra, permitindo a fecundação. Isso pode ocorrer por meio de vento, insetos, aves, morcegos ou água. Existem diferentes tipos de polinização como anemofilia, entomofilia e ornitofilia. As flores podem se polinizar sozinhas ou receber pólen de outras flores para variar os genes da espécie.
O documento lista e descreve diferentes tipos de ápices e bases de folhas de plantas, incluindo exemplos de espécies com cada característica. É fornecida a descrição morfológica do ápice ou base, seguida do nome comum e científico da planta exemplificada e a fonte da imagem.
O documento discute os hormônios vegetais giberelinas, etileno e ácido abscísico (ABA). As giberelinas promovem o alongamento celular e são importantes para processos como germinação, crescimento e frutificação. O etileno está envolvido em respostas como amadurecimento de frutos, abscisão de folhas e florescimento. O ABA está relacionado ao estresse hídrico, induzindo a dormência de sementes e fechamento dos estômatos.
O documento discute a polinização em plantas, incluindo seus conceitos e tipos. Apresenta mecanismos que evitam a autopolinização e descreve os principais agentes da polinização, como o vento, a água, insetos e aves. Também aborda síndromes de polinização e atrativos florais para polinizadores.
Principais Tecnologias Oriundas Das Pesquisas Cafeeiras Desenvolvidas No EsRevista Cafeicultura
O documento descreve as principais tecnologias desenvolvidas para a cafeicultura capixaba, incluindo o desenvolvimento de variedades superiores de café conilon, programas de produção de mudas clonais de qualidade e a tecnologia de plantio em linha.
O documento descreve a anatomia da folha e da flor. Detalha que as folhas têm duas epidermes e um mesófilo no meio, e que as flores têm órgãos de suporte, proteção e reprodução, incluindo sépalas, pétalas, estames e carpelos.
Este documento fornece um guia completo sobre bonsais, incluindo sua história, estilos, técnicas de cuidado, e espécies. Ele discute a origem do bonsai na China e como se espalhou para o Japão e Europa, e fornece detalhes sobre diferentes estilos, tamanhos de árvores e técnicas como poda, adubação e engrossamento de tronco. O guia também fornece instruções específicas sobre o cuidado de várias espécies populares de bonsais.
1. O documento apresenta um resumo da história do bonsai, desde suas origens na China até sua difusão no Brasil.
2. O bonsai surgiu na China durante a Dinastia Tang e chegou ao Japão no período Heian, onde se desenvolveu como arte.
3. No Brasil, a história do bonsai começa com a imigração japonesa em 1909, mas só se difundiu a partir da década de 1950 influenciada pela cultura norte-americana.
Este documento discute as unidades usuais para análises de solos, tecidos vegetais e adubos. Primeiro, apresenta os sistemas de unidades, com ênfase no Sistema Internacional (SI). Em seguida, descreve as unidades mais comuns para cada tipo de análise, como porcentagem, partes por milhão e miliequivalentes por 100 gramas. Por fim, explica como converter entre diferentes unidades analíticas.
O documento descreve a origem, estrutura e tipos de raízes em plantas. Discute que raízes surgiram primeiro em pteridófitas e têm origem no embrião de espermatófitas. Descreve as partes da raiz, os tecidos presentes e como ocorre a absorção de água e sais, mediada por micorrizas. Classifica raízes em terrestres, aéreas e aquáticas e explica funções de raízes tabulares e respiratórias.
Este documento fornece uma lista de plantas e ervas comestíveis que podem ser usadas para tratar problemas de saúde em porquinhos da índia. A lista inclui descrições curtas de cada planta e seus usos medicinais potenciais, como propriedades anti-inflamatórias, diuréticas, para digestão e para aliviar dores. O documento enfatiza a importância de consultar um veterinário e de colher plantas de forma segura para garantir a saúde dos porquinhos da índia.
O documento discute os conceitos de adubação, nutrientes necessários para as plantas e tipos de adubos. Explica que a adubação é necessária para reposição dos nutrientes retirados pelo solo e que existem dois tipos principais: adubos orgânicos e inorgânicos. Também descreve os macronutrientes NPK e suas funções, além de discutir biofertilizantes como o minhocário.
O documento descreve as partes e funções das folhas em plantas. Discute o limbo, pecíolo, bainha e como a seiva é transportada. Também cobre os tipos de folhas de acordo com a morfologia, habitat e divisão em monocotiledôneas e dicotiledôneas.
No âmbito das tarefas agrícolas, pode definir-se a sementeira como sendo o processo que consiste em plantar sementes para que estas germinem e se desenvolvam em plantas. A sementeira depende de certas condições: as sementes devem ser sãs e intactas, o clima deve estar apto para o cultivo, o substrato deve ser o adequado, entre outros.
Saiba um pouco mais sobre este tema, nesta breve apresentação de powerpoint.
O documento descreve as partes principais de uma planta, incluindo o caule. O caule conecta a raiz aos outros órgãos e tem funções como suporte, transporte de água e nutrientes, e armazenamento de substâncias de reserva. O texto também explica os diferentes tipos de caule, como aéreos, aquáticos e subterrâneos.
O documento discute técnicas de reprodução assexuada e produção de mudas florestais, incluindo macropropagação através de estacas e mergulhias e micropropagação utilizando cultura de tecidos. A macropropagação pode ser monoclonal ou multiclonal, enquanto a micropropagação permite a multiplicação somática de pequenos tecidos em meio de cultura.
O documento descreve várias variedades de abacaxi, incluindo suas características, como o tamanho da planta e do fruto, cor da casca e polpa, doçura e acidez. Também discute as características edafoclimáticas ideais para o cultivo de abacaxi, como temperatura, precipitação, insolação, tipo de solo e drenagem.
O documento discute bancos de sementes, incluindo o que são bancos de sementes, por que precisamos deles, que sementes são armazenadas e como as sementes são armazenadas. O Brasil tem o quarto maior banco genético do mundo localizado na Embrapa.
O documento descreve diferentes tipos de folhas modificadas em plantas e suas funções especiais, incluindo espinhos para economia de água, escamas para proteção de brotos, gavinhas para fixação de caules, brácteas para proteção ou atração de flores, e folhas carnívoras para nutrição.
O documento fornece instruções sobre técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Aborda algas de águas continentais, indicando que são encontradas principalmente em rios, lagos e poças, e que sua coleta requer equipamentos como baldes, garrafas e rede. Também discute fungos, briófitas, pteridófitas, fanerógamas e organização de herbários.
O documento resume as principais características das fanerógamas, divididas em gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas produzem estróbilos em vez de flores e incluem espécies exploradas para madeira e resinas. As angiospermas produzem flores completas com estruturas reprodutivas como estames, anteras, pistilos e óvulos que dão origem a frutos e sementes após a dupla fecundação.
O documento discute a fisiologia vegetal das angiospermas, abordando tópicos como absorção de água pelas raízes, condução da seiva mineral e orgânica, teorias sobre como a água sobe das raízes até as folhas, controle da abertura estomática e transpiração.
Polinização é o processo pelo qual o pólen é transferido de uma flor para outra, permitindo a fecundação. Isso pode ocorrer por meio de vento, insetos, aves, morcegos ou água. Existem diferentes tipos de polinização como anemofilia, entomofilia e ornitofilia. As flores podem se polinizar sozinhas ou receber pólen de outras flores para variar os genes da espécie.
O documento lista e descreve diferentes tipos de ápices e bases de folhas de plantas, incluindo exemplos de espécies com cada característica. É fornecida a descrição morfológica do ápice ou base, seguida do nome comum e científico da planta exemplificada e a fonte da imagem.
O documento discute os hormônios vegetais giberelinas, etileno e ácido abscísico (ABA). As giberelinas promovem o alongamento celular e são importantes para processos como germinação, crescimento e frutificação. O etileno está envolvido em respostas como amadurecimento de frutos, abscisão de folhas e florescimento. O ABA está relacionado ao estresse hídrico, induzindo a dormência de sementes e fechamento dos estômatos.
O documento discute a polinização em plantas, incluindo seus conceitos e tipos. Apresenta mecanismos que evitam a autopolinização e descreve os principais agentes da polinização, como o vento, a água, insetos e aves. Também aborda síndromes de polinização e atrativos florais para polinizadores.
Principais Tecnologias Oriundas Das Pesquisas Cafeeiras Desenvolvidas No EsRevista Cafeicultura
O documento descreve as principais tecnologias desenvolvidas para a cafeicultura capixaba, incluindo o desenvolvimento de variedades superiores de café conilon, programas de produção de mudas clonais de qualidade e a tecnologia de plantio em linha.
O documento descreve a anatomia da folha e da flor. Detalha que as folhas têm duas epidermes e um mesófilo no meio, e que as flores têm órgãos de suporte, proteção e reprodução, incluindo sépalas, pétalas, estames e carpelos.
Este documento fornece um guia completo sobre bonsais, incluindo sua história, estilos, técnicas de cuidado, e espécies. Ele discute a origem do bonsai na China e como se espalhou para o Japão e Europa, e fornece detalhes sobre diferentes estilos, tamanhos de árvores e técnicas como poda, adubação e engrossamento de tronco. O guia também fornece instruções específicas sobre o cuidado de várias espécies populares de bonsais.
1. O documento apresenta um resumo da história do bonsai, desde suas origens na China até sua difusão no Brasil.
2. O bonsai surgiu na China durante a Dinastia Tang e chegou ao Japão no período Heian, onde se desenvolveu como arte.
3. No Brasil, a história do bonsai começa com a imigração japonesa em 1909, mas só se difundiu a partir da década de 1950 influenciada pela cultura norte-americana.
O documento fornece instruções básicas sobre jardinagem e cultivo de bonsais, incluindo escolha de mudas, vasos, ferramentas, solo, replantio, rega, iluminação e uso de musgo. O autor enfatiza a importância de cuidados adequados para manter as plantas saudáveis e evitar a morte delas.
Este documento fornece informações sobre como iniciar um negócio de cultivo de bonsai, incluindo detalhes sobre o perfil empreendedor adequado, pesquisa de mercado e fatores que afetam o setor agrícola como clima e riscos inerentes à atividade.
O documento explica o que é bonsai, sua origem na China há 2.500 anos e posterior difusão no Japão há 800 anos. Detalha como a miniaturização é realizada principalmente por podas periódicas e como a planta leva de 3 a 5 anos para se tornar uma miniatura, dependendo da habilidade do cultivador. Discorre sobre os tipos de plantas, ferramentas, solo e cuidados necessários para cultivar bonsais.
Este manual presenta los principios y técnicas básicas de la agrohomeopatía. La agrohomeopatía se basa en los principios de la homeopatía establecidos por Hipócrates, Paracelso y Hahnemann para fortalecer las plantas sin dejar residuos peligrosos. El manual explica la historia de la homeopatía, los pasos para preparar biopreparados y sustancias homeopatizadas, y cómo observar las plantas y aplicar remedios homeopáticos para el manejo de plagas
Um livro para quem busca informações sobre bonsai, cuidados, desenvolvimento além de falar sobre algumas espécies incluindo nativas. Muito bem feito. Infelizmente não sei o autor. Abrange todos os públicos, do mais iniciante ao mais experiente.
O documento descreve a homeopatia, definindo-a como um sistema médico concebido por Samuel Hahnemann em 1810 para tratar o paciente de forma holística buscando reequilibrar sua força vital através de medicamentos dinamizados que causam sintomas semelhantes aos da doença, de acordo com o princípio da semelhança. A homeopatia busca manter o indivíduo saudável e tratar suas doenças de forma econômica e não-violenta.
A agrohomeopatia é a aplicação da homeopatia na agricultura e pecuária para controle de pragas e doenças de forma segura e de baixo custo. A legislação brasileira reconhece a homeopatia e o MAPA recomenda sua aplicação. O treinamento ensina como elaborar bioterápicos homeopáticos para tratamento de solo, plantas e animais sem equipamentos caros.
O documento descreve os princípios e história da homeopatia. A homeopatia é baseada na lei dos semelhantes, que afirma que uma substância capaz de causar sintomas em uma pessoa saudável pode curar esses mesmos sintomas em doses adequadas. O documento também discute os precursores e fundador da homeopatia, Samuel Hahnemann, e como a homeopatia se espalhou pelo mundo e pelo Brasil.
O documento descreve os princípios fundamentais da homeopatia. Ele explica que a homeopatia trata o corpo como um todo e não apenas suas partes individuais. Também discute que Samuel Hahnemann sistematizou os princípios da homeopatia no século 18 através de experimentação e observação. O documento resume as bases da homeopatia, incluindo o uso de substâncias que provocam sintomas semelhantes, doses extremamente diluídas e a dinamização dos medicamentos.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
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O documento fornece informações sobre a arte do bonsai, incluindo sua origem na China e popularização no Japão, bem como sobre penjing, suiseki e kusamono, elementos complementares ao bonsai.
O documento fornece informações sobre a arte do bonsai, incluindo sua origem na China, como se desenvolveu no Japão, e as técnicas envolvidas em criar e cultivar bonsais de diferentes tamanhos e estilos. Também discute a arte relacionada do penjing e do suiseki, assim como o uso de plantas de acento para complementar composições de bonsai.
O documento discute a jornada do autor com bonsai, desde sua primeira tentativa fracassada de manter um vivo até se tornar um estudioso da arte. Ele frequentou cursos, conheceu mestres renomados e fundou um site para compartilhar conhecimento sobre bonsai. Apesar de desafios, o autor continua aprofundando seu estudo sobre a filosofia e técnicas por trás da arte milenar.
Guia para Cultivo de Bonsai Iniciantes Amadoresannacisensee
Descubra o fascinante mundo dos Bonsais com o nosso Guia de Cultivo para Iniciantes! 🌳✨
Este guia foi cuidadosamente elaborado pensando em você que está dando os primeiros passos na arte do bonsai. Aprenda de forma simples e didática como cuidar dessas mini árvores encantadoras e transformar seu ambiente com um toque de natureza e serenidade.
No Guia de Cultivo para Bonsai, você encontrará dicas valiosas sobre os cuidados básicos com bonsai, desde a escolha da espécie ideal até a rega, poda e adubação corretas. Tudo explicado passo a passo para garantir que você tenha sucesso desde o início!
Não perca a oportunidade de começar sua jornada no mundo do bonsai com o pé direito.
O documento discute a leitura do conto "Árvore" de Sophia de Mello Breyner Andresen por alunos. Os alunos realizaram atividades de escrita sobre "ser uma árvore" e pesquisa sobre tradições japonesas, inspiradas pelos contos da autora. Inclui resumos dos contos e exemplos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
O documento discute a leitura do conto "Árvore" da autora Sophia de Mello Breyner Andresen por alunos. Os alunos realizaram atividades de escrita sobre "ser uma árvore" e pesquisa sobre tradições japonesas, inspiradas pelos contos da autora. Inclui resumos dos contos e exemplos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
O documento descreve a espécie nativa Calliandra spinosa, incluindo sua origem, características, ciclo de vida, formas de obtenção e cuidados para cultivo como bonsai. A Calliandra spinosa é uma planta tropical brasileira encontrada no Nordeste, que floresce no inverno e perde suas folhas na estiagem do verão. Ela pode ser cultivada a partir de sementes, estacas ou coletada na natureza, e requer solo bem drenado, luz solar abundante e regas frequentes.
1) O bonsai teve origem na China no século III a.C. e chegou ao Japão durante a Era Kamimura, onde os primeiros registros datam dessa época.
2) Existem diferentes estilos e métodos de cultivo de bonsai, como usar raízes que agarram rochas, cultivar a partir de sementes ou mudas colhidas na natureza.
3) A arte do bonsai busca replicar em miniatura as características e beleza de árvores naturais através de técnicas como poda, amarração
1. O narrador se mudou para um apartamento dois anos atrás e começou a colecionar bonsais, se apaixonando cada vez mais pelas plantas.
2. À medida que sua coleção crescia, o narrador transformou os quartos e a sala em jardins para as plantas, preenchendo todo o espaço do apartamento com bonsais e outras plantas.
3. Os vizinhos passaram a evitar o narrador, possivelmente com inveja de sua "floresta" no apartamento, enquanto ele se
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CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
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Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
1. **********
INTRODUÇÃO
A palavra Bonsai, justamente por ser um ideograma, não possui plural. BON=BANDEJA,
SAI=ÁRVORE. Bonsai = “Árvore criada em bandeja (vaso)”.
Muitas das coisas belas deste mundo se criam a partir da própria destreza ou são
transmitidas de geração em geração. A arte se baseia na sensibilidade, na visão e no tato. O
bonsai mescla estes três sentidos e inspira paz e tranqüilidade. Além disso, o bonsai é uma
terapia, já bastante indicada, onde esta nos ensina observação, cuidado e principalmente
paciência.
O Bonsai é uma arte viva, sempre em formação. Cada bonsai é único, nunca encontraremos
dois Bonsais idênticos. O Bonsai não deverá ser somente a fotocópia ou a imitação
tridimensional de uma fotografia. Se for justo usar a natureza como modelo, o objetivo final
deverá ser algo que foi estudado e refeito nas vossas mentes antes de iniciar a criar. Só
neste caso se lhe pode chamar Arte.
A arte do Bonsai esta intimamente relacionada com a contínua observação. Tanto a
observação de nossa inspiração, a natureza em si, quanto à de nossa própria arte. Talvez o
mais fácil e importante meio de proteger-se de problemas é inspecionar as plantas
regularmente e estar consciente do fato de que insetos e doenças geralmente não atacam
plantas saudáveis e bem cuidadas.
Por suas características muito singulares é cada vez maior, em todo mundo, o número de
pessoas interessadas em aprender a arte do Bonsai. Antigamente, o cultivo do Bonsai era
considerado elitizado. Hoje, no entanto, ele é visto como arte e hobby pelo público em geral.
Tornou-se popular nas grandes cidades, onde as pessoas têm pouco contato com a natureza.
Um dos principais itens a ser nunca esquecido, é o fato de que o Bonsai é uma árvore, e
como qualquer árvore necessita de um ambiente ao máximo similar ao geral. O Bonsai deve
permanecer o máximo possível em ambiente externo. Sua saúde depende exclusivamente do
contato com o ambiente natural.
O fato de “aprisionarmos” uma árvore a um vaso, pode nos levar a pensar que esta sofre.
Mas se os Bonsais não fossem fortes e saudáveis, como é que alguns exemplares poderiam
ter sobrevivido por centenas de anos? Há registro de um bonsai ainda vivo cuja idade
aproximada é 1500 anos, em alguma casa na periferia de Tóquio (informação extraída da
revista Veja). No Japão até um tempo atrás, uma família para se considerar com tradição
deveria possuir um Bonsai de pelo menos 300 anos.
No bonsai o fator idade é bastante relevante. Muitas vezes torna-se difícil determinar a idade
exata de um bonsai. Entretanto, a idade real não é fundamental. No Bonsai o que prevalece
é a idade que a árvore aparenta ter. O verdadeiro artista é aquele que consegue, através de
técnicas, “envelhecer” uma planta jovem.
O Bonsai esteticamente perfeito é aquele que se pode encontrar um similar na natureza, em
sua forma e tamanho originais.
Atualmente os bonsai são classificados por quatro portes: mini ou "mame" até 15 cm,
pequenos medindo de 15 a 30 cm, médios com altura entre 30 e 60 cm e grandes com mais
de 60 cm.
O PRIMEIRO ESTILO
Mário Alberto Garcia Leal.
Em uma exposição vários amigos mostravam e passavam um pouco da Arte Bonsai aos
atentos visitantes quando, entre estes, aparece um conhecido bonsaísta que passa a fazer
críticas a cada árvore que via.
- Este "Jin" está mal-feito; a aramação deveria começar aqui; aquele vaso está muito grande
para aquela planta...
Continuou implacável até chegar a uma árvore onde sua fúria apareceu por inteiro.
- Mas o que é isto?! Uma árvore como esta não deveria estar em nenhuma exposição! De
quem é?- perguntou.
- É do Sr Terada - respondeu um dos participantes, e enquanto respondia foi em direção ao
dono da árvore e o chamou:
- Sr. Terada, fulano quer vê-lo e certamente ouví-lo.
Tranqüilo o Sr. Terada, 68 anos, levantou-se de onde estava atendendo ao chamado.
- Como?! - pergunta o crítico - como o Senhor tem coragem de trazer uma planta como essa
a uma exposição?
2. - Não, não tive coragem, - responde calmamente - tive receio.
- Receio, realmente é o que se deve ter ao trazer uma árvore como esta a uma exposição. -
atacou mordaz o crítico.
- Não, o Senhor não entendeu, - respondeu - não tive receio de trazê-la, meu receio é que
não entendessem o "PRIMEIRO ESTILO".
- O Senhor vai me perdoar, mas, tenho certeza que entre todos os que aqui se encontram,
ninguém conhece o "PRIMEIRO ESTILO". - contra ataca vitorioso o crítico.
- Se assim for, - responde com ar de tristeza o Sr. Terada - precisaremos começar tudo de
novo, pois o "PRIMEIRO ESTILO" que é o estilo desta maravilhosa árvore, não sofreu em
nenhum instante a minha interferência no seu processo de desenvolvimento; ela é NATURAL,
foi colhida como se apresenta e não acredito que ninguém esteja habilitado a criticar a
NATUREZA. - e, valorizando a quem de fato não tinha valor, completa - Nem mesmo o
Senhor.
Virou-se e voltou calmamente para seu o lugar.
HISTÓRIA
A mística taoística, rica em visões de promessas, atraiu a favor do povo chinês e reuniu
adeptos. O taoísmo marcou profundamente a visão estética dos chineses; as miniaturas se
converteram em um meio de regeneração de forças, em um caminho que prolongava a vida
e traria a imortalidade. Os monges taoístas desempenharam um papel muito importante no
desenvolvimento do bonsai. Como tinham uma especial obsessão pela imortalidade,
recorriam aos vales e despenhadeiros mais abruptos, buscando o elixir da vida. Voltavam
destas expedições carregados de plantas e rochas, pois todos os fenômenos da natureza, por
sua força vital, representavam o poder e a eternidade; eram o veículo que os conduzia à
meditação.
Durante essas viagens, os monges observaram que algumas árvores, de tamanho reduzido,
mostravam sinais de terem vivido muitos anos, de terem lutado contra todas as inclemências
do tempo e, apesar do meio hostil no qual se desenvolviam, reverdeciam a cada primavera.
Cada broto, cada flor era um canto de vitória contra a morte.
Os monges começaram a recolhê-las para continuar sua vida em um recipiente. Por seu
valor religioso, ligado à meditação, as puseram nas escadas dos templos. As incontáveis
sessões dedicadas à meditação os conduziram a formular a idéia de que, nessas árvores em
miniaturas, se concentrava a força vital, a energia dos grandes bosques e que o pequeno
tamanho era o que lhes prolongava a vida. Ainda mais, a pessoa capaz de garantir vida a
essas plantas, em um espaço reduzido, possuía o poder de concentrar em seu corpo toda a
energia da vida e os poderes mágicos que aquelas plantas guardavam e estendê-los aos
seres humanos para assegurar a longevidade. Essas árvores modeladas nas inclemências do
tempo receberam o nome de “p’en-tsai” (pun-sai).
Para os chineses, a árvore era o vínculo que unia o céu e a terra, um veículo de pensamento,
algo real e concreto que estimulava a meditação. Durante os séculos XII e XIII, muitos
monges se instalaram no Japão, levando consigo os “p’ent-sai” que possuíam um significado
filosófico e religioso. Os japoneses, porém, entenderam o bonsai de outra maneira,
Converteu-se na expressão do homem como intérprete da Natureza e adquiriu a categoria de
Arte. O entusiasmo que despertou foi tão grande que colecionar bonsai transformou-se no
passatempo da aristocracia. Os mercadores percorriam as comarcas vizinhas em busca de
exemplares que, uma vez colocados em recipientes de porcelana, adornavam a entrada e os
terraços das casas. Em 1644, um funcionário chinês, Chun-sun-sui, cansado dos assuntos do
Estado, instalou-se no Japão onde se dedicou ao cultivo da Arte. A partir dos ensinamentos
desse mestre chinês, os japoneses desenvolveram as técnicas de cultivo, criaram os estilos
básicos, a terminologia adequada e difundiram o bonsai pelo mundo. Por esta razão, o Japão
é considerado a pátria indiscutida do bonsai.
Esta prática que, em princípio, esteve reservada à nobreza, pouco a pouco foi acercando-se
do povo e, atualmente, muitos japoneses dedicam grande parte de seu tempo livre ao cultivo
do bonsai. No Brasil, a história do bonsai teve início a partir de 1909, com a chegada do
vapor Kasato-Maru, no porto de Santos. Apesar de poucos dados existentes, sabe-se que os
primeiros imigrantes japoneses, provavelmente tenham trazido consigo pertences de grande
estima, coisas que os fizessem lembrar sua terra natal. Certamente os primeiros exemplares
de bonsai chegaram aqui dessa maneira. Dentre esses imigrantes encontravam-se Alfredo
Otsu, Kensaburo Hadano e Osamu Hidaka.
3. ESTÉTICA
Os aspectos listados a seguir são apenas acréscimos às técnicas de desenvolvimento, delas
desligados, mas constituindo parte integrante da concepção geral das árvores.
A idade da árvore – No bonsai o fator idade é bastante relevante. Muitas vezes torna-se
difícil determinar a idade exata de um bonsai. Entretanto, a idade real não é fundamental.
Em bonsai o que prevalece é a idade que a árvore aparenta ter. O verdadeiro artista é
aquele que consegue, através de técnicas, “envelhecer” uma planta jovem.
Postura do tronco – Quando plantada em ângulo a árvore parecerá mais velha, pois as
jovens são verticais. Com exceção do estilo ereto formal (Chokkan), quanto mais mudanças
no tronco, melhor.
Postura dos galhos – As árvores jovens possuem galhos do tipo vassoura, já que estão
propensas à verticalidade. Os galhos das árvores mais velhas curvam-se para baixo,
elevando-se apenas seus terminais. As copas das árvores mais velhas são arredondadas ou
planas.
“JIN” – Jin é um galho ou uma ponta de um tronco que, por algum acontecimento natural,
morreu e ficou seco na árvore. Muitas vezes cai um raio e queima um galho e ele permanece
ali. O Jin viria a ser como os cabelos brancos dos homens, aquilo que nos dá a idade. São
“os cabelos brancos” na planta que irão ajudar ao observador para que ele veja e perceba
uma planta mais velha.
“SHARI” – A palavra Shari vem do indiano, significa cinzas sagradas de um Buda. O Shari
dentro do bonsai é quando um tronco, por algum motivo também natural, perde parte da
casca. Geralmente, quando um galho cai, seu próprio peso arranca parte da cortiça, da casca
da árvore. Isso também é uma marca que dá à planta, uma imagem mais velha.
“URO” – Uro é um buraco na planta onde geralmente vivem os pássaros ou esquilos.
Normalmente esse buraco indica que ali existia algum galho que, por algum motivo,
apodreceu e fez-se surgir uma concavidade. O Uro também dá ao tronco, característica de
velhice, de antiguidade.
“SABAMIKI” – O Sabamiki significa um tronco oco pela ação do tempo e em decorrência
do apodrecimento de parte lenhosa do caule.
Superfície do solo – O solo do bonsai assume uma aparência mais antiga quando coberto
por musgos de delicada textura. Os contornos do solo podem variar combinado com o estilo
da planta. Deve-se evitar os excessos, que além proporcionarem uma aparência artificial,
tornam o solo impermeável, pois a água das regas tende a escorrer sobre o musgo.
Regras Básicas para cuidar de um Bonsai
1. SEMPRE QUE PODAR UM GALHO, USE UM CICATRIZANTE. EVITA A PERDA DE SEIVA E
EVITA QUALQUER ATAQUE DE FUNGOS.
2. SEMPRE QUE PODAR RAÍZES, USE UM BOM HORMÔNIO ENRAIZADOR E TAMBÉM UM
CICATRIZANTE.
3. PREFIRA O FINAL DO INVERNO PARA PODAR AS RAÍZES, É UM MOMENTO EM QUE A
CIRCULAÇÃO DE SEIVA É MENOR. A PLANTA SENTIRÁ MENOS, É VÁLIDO TAMBÉM PARA
PODAS AÉREAS.
4. AO PODAR AS FOLHAS DE UMA ÁRVORE MAIS VELHA COM O OBJETIVO DE REDUZIR O
TAMANHO DAS FOLHAS, MOLHE POUCO E NÃO ADUBE ATÉ A PLANTA COMEÇAR A MOSTRAR
AS NOVAS FOLHAS.
5. TODA VEZ QUE FOR FEITA UMA PODA DE RAÍZES MAIOR DE QUE DEVERIA TER SIDO
FEITA, POUPE A PLANTA ELIMINANDO UM POUCO DE FOLHAGEM. A RAIZ É A BOCA DA
PLANTA, COMO DIMINUIMOS A SUA CONDIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO SERÁ INTERESSANTE
DIMINUIR, TAMBÉM, UMA PARTE A SER ALIMENTADA.
6. QUANDO PODANDO RAÍZES EVITE QUE AS MESMAS SE RESSEQUEM, USE UM
BORRIFADOR PARA MANTER A UMIDADE.
4. 7. A ARAMAGEM QUANDO FEITA COM O FIO ENCAPADO MACHUCA MENOS OS TRONCOS E
OS GALHOS DA ÁRVORE. SE A SUA PLANTA NÃO ESTÁ INDO PARA UMA EXPOSIÇÃO,
PREFIRA FIOS ENCAPADOS.
8. NUNCA SE ESQUEÇA DE COLOCAR A TELA DE PROTEÇÃO NOS FUROS DE DRENAGEM,
POIS A MESMA TEM A FINALIDADE PRINCIPAL DE EVITAR A PERDA DE COMPOSTO POR
ESTES FUROS QUE SÃO GRANDES NOS VASOS DE BONSAI. COM O TEMPO PODERÁ ATINGIR
AS RAÍZES.
9. AO ESCOLHER UMA PLANTA EM UM VIVEIRO, OLHE AS CONDIÇÕES DA MESMA. SÓ
COMPRE PLANTAS COM ASPECTO SADIO.
10. PROCURE SEMPRE QUE POSSÍVEL SABER A IDADE, NOME COMUM E CIENTÍFICO DA
PLANTA ADQUIRIDA. TODA INFORMAÇÃO É IMPORTANTE. SE É UMA PLANTA QUE PODE
FICAR DIRETO NO SOL, QUAL O TIPO DE TERRA, QUE TIPO DE ADUBAÇÃO USAR, COMO SE
PROPAGA, PRECISA MUITA OU POUCA ÁGUA, ETC..
11. UMA ÁRVORE VELHA, ASSIM COMO UMA PESSOA IDOSA, PRECISA DE MENOS
ALIMENTAÇÃO; NÃO DÊ MAIS DO QUE O NECESSÁRIO, NÃO SERÁ BENÉFICO.
12. UMA ÁRVORE DOENTE TAMBÉM NÃO DEVE SER ADUBADA ATÉ QUE MOSTRE SINAIS DE
RECUPERAÇÃO, NESTE MOMENTO COMEÇAREMOS A ADUBAR DE FORMA MÍNIMA. NÃO SE
OFERECE FEIJOADA A NENHUM DOENTE.
13. NÃO DEVE SER USADA UMA FÓRMULA DE ADUBO “N.P.K.” COM MUITO “N”,
NITROGÊNIO, VISTO QUE A FINALIDADE DO MESMO É DE FAVORECER O
DESENVOLVIMENTO DA PLANTA QUE NÃO É O QUE PRETENDEMOS PARA NOSSOS BONSAI.
É EVIDENTE QUE EM PLANTAS NOVAS (MUDAS), PARA QUE CHEGUE AO ESTÁGIO DE
DESENVOLVIMENTO NECESSÁRIO MAIS RAPIDAMENTE, PODEREMOS USAR UMA
FORMULAÇÃO “N.P.K.” 10-10-10. FICAREMOS MAIS SEGUROS USANDO 50% DA INDICAÇÃO
DO FABRICANTE.
14. AO MOLHAR MENOS AS FLORES DE UMA PLANTA AS MESMAS TERÃO UM PERÍODO DE
DURAÇÃO MAIOR. QUANDO FLORIDAS, MOLHE SOMENTE O COMPOSTO.
15. ESCOLHA SEMPRE A FRENTE DA SUA ÁRVORE ANTES DE COLOCÁ-LA NO VASO.
16. EVITE UM GALHO APONTANDO EM DIREÇÃO AO ESPECTADOR DE SUA ÁRVORE.
17. AS ÁRVORES NASCERAM E CONTINUARÃO NASCENDO AO AR LIVRE. BONSAI DENTRO
DE CASA SÓ COM CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO ADEQUADA. UMA ÁRVORE TAMBÉM MORRE
POR FALTA DE LUZ.
18. TENHA TRANQUILIDADE AO LIDAR COM UM BONSAI.
5. ESTILOS
Os bonsai obedecem a estilos que imitam as árvores na natureza, como cada bonsai é único,
existem tantos que não seria possível nomeá-los a todos aqui. No entanto baseamo-nos nos
mais utilizados.
ERECTO FORMAL -CHOKKAN
Possui um tronco totalmente
reto e sua forma geral é
cônica com ramos em escada
e tronco vertical adelgaçando
em direção ao topo.
ERETO INFORMAL -MOYOGI
Este estilo é agradável á vista,
o tronco mantém-se ereto,
mas é contorto, com formas
caprichosas.
VASSOURA -HOKIDACHI
Como o nome indica tem o
aspecto de uma vassoura
virada ao contrario. O tronco
adelgaça desde a sua base até
ao seu topo.
TRONCO DUPLO -SOKAN
Neste estilo existe um tronco
que domina, é maior e mais
grosso, enquanto o segundo
tronco nasce no primeiro terço
da parte inferior do tronco
principal. Este estilo muitas
vezes também é denominado
de "mãe e filho".
CASCATA - KENGAI
O tronco recai sobre o rebordo
do vaso e imita uma árvore
que pende de uma falésia. A
parte inferior deste Bonsai
deve ficar num plano mais
baixo que o vaso.
6. Semi Cascata – Han-Kengai
O tronco recai sobre o rebordo
do vaso, mas a parte inferior
deste Bonsai não deve
ultrapassa a borda inferior.
Normalmente possui um galho
bastante reclinado para fora
do vaso.
VARRIDO PELO VENTO -
FUKINAGASHI
Este estilo faz lembrar uma
árvore fustigada pelos ventos
fortes. Todas as pernadas
estão orientadas para um dos
lados.
FLORESTA - YOSE UE
Vários bonsai reunidos,
formando uma floresta. No
Japão, por motivos religiosos,
as florestas plantam-se com
um número impar de
árvores.
COMPOSTO
Formação do Solo: Areia, pedra, argila mais elementos minerais, matéria orgânica, água e
ar.
Tipos de Solo: Argiloso, calcário, arenoso e humoso.
Características de cada um:
ARGILOSO - Como diz o nome, predomina a argila em sua composição, 50%
aproximadamente. É uma terra pegajosa. São compactos e tendem a rachar quando secos.
Não apresentam uma característica de drenagem boa. A argila vermelha adquire esta cor
devido ao ferro em sua composição.
CALCÁRIO - Mais ou menos 50% são de cal ou carbonato de cálcio. Retêm melhor a água
que o solo arenoso, mas, menos que o solo argiloso.
ARENOSO - Drenagem excelente, pobre em nutriente. É composto de aproximadamente de
80% de areia.
HUMOSO - Predomina a matéria vegetal decomposta e alguma parcela de matéria animal.
Controlando a composição do solo:
Para evitar a compactação do solo adicionamos areia ou composto orgânico.
PH - O PH é a taxa de acidez do solo. Pode-se dizer também que é a concentração de íons
de hidrogênio. Pode-se medir o PH por meio de reagentes químicos. Foi convencionada uma
escala numérica de 1 a 14 sendo que ph=7 é considerado neutro e neste ponto de medição a
absorção de todos os nutrientes é de 100%.
SOLOS ÁCIDOS - O PH é menor que 7. Quanto menor for a marcação, mais ácido.
O solo ácido pode ser reconhecido visualmente pela sua cor escura.
A falta de cálcio e magnésio torna o solo ácido, isto acontece devido, principalmente, a ação
das chuvas que lavam estes elementos.
7. COMO NEUTRALIZAR UM SOLO ÁCIDO - Adicionando-se a ele calcário dolomítico, cal
hidratado, nitrato de sódio ou nitrato de potássio. Cerca de 150g de calcário dolomítico por
metro quadrado (m2), elevam em 1 ponto o teor de ph do solo.
SOLO ALCALINOS - O PH é maior que 7. Quanto maior a marcação, mais alcalino.
O solo alcalino tem uma cor clara.
TORNANDO ÁCIDO UM SOLO ALCALINO - Acrescenta-se sulfato de ferro ou de alumínio na
proporção de 150 g por metro quadrado (m2) para diminuir a taxa de ph em 1 ponto.
PEAGÔMETRO - É o equipamento para medir ao PH de uso bem simples.
Fornecedora de cálcio, a cal, é necessária para o desenvolvimento
das raízes e ajuda na absorção de alimentos. A cal agrícola tem
uma ação mais lenta e duradoura. A cal hidratada (É a cal
CAL agrícola queimada, à qual se acrescentou água.) é mais rápida
mas influi negativamente no teor de húmus.
É possível usar a cal empregada em construções embora não seja
a mais recomendada.
Solos com tendência a acidez são neutralizados com carvão. É
CARVÃO VEGETAL excelente quando acrescentado as sementeiras ou nas covas
quando do plantio.
É uma espécie de mica expandida com propriedade de absorção e
retenção de água excelentes. É um material estéril e levemente
VERMICULITA
alcalino sem nenhum teor nutricional. Pode ser usada para
melhorar a drenagem e reter a umidade.
Formada pela sedimentação da decomposição de vegetais que
crescem em locais alagados e pobres em oxigênio. A turfa é leve,
TURFA
de cor escura e inflamável. Pode ser empregada em misturas de
solo.
É um composto orgânico da decomposição de vegetais em
TERRA VEGETAL mistura com a terra. Rico em húmus e nutrientes mas pobre em
fósforo.
PÓ DE XAXIM Ideal para plantas que necessitam solo úmido.
É um musgo que tem a propriedade de absorver e armazenar
ESFAGNO
água.
ÁGUA
A água é fundamental para a manutenção de um Bonsai em boas condições. Na maioria das
vezes que converso com alguém que perdeu um Bonsai, verifico que houve descuido na
administração de água: esquecimento, viagem, "achei que estava molhado", etc. De fato
não existe nenhum complicador para molharmos o nosso Bonsai desde que verifiquemos
alguns pormenores:
a) Clima em nossa região
Se você mora em uma região onde o clima é muito quente (Ribeirão Preto), deve molhar a
sua planta até três vezes nos dias muito quentes.
b) Tamanho do vaso e material de que é feito: cerâmica, concreto
Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais
rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada
conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.
c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol
Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na
exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este
tipo de observação que vamos controlando a rega do Bonsai.
d) Época do Ano: fria, quente.
É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na
quantidade de água. No período de Inverno nossa planta precisará de menos água.
e) Tipo de planta
Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo
menos úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral
8. sobre a planta e, principalmente, sobre a rega.
f) Horário
Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito
acima, em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa
hora para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a
noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a
tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.
g) Como regar
Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso.
Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto
ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão
por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento
da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando
molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na
alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha
um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela
escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai
dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso
demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo
de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura
tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do
vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e por conseguinte no vaso.
h) Um teste excelente
Verifico a umidade dos meus vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa
maneira de sentir a umidade ou secura do composto. É NECESSÁRIA A UMIDADE NO VASO
DE BONSAI. Se você pegar como exemplo qualquer planta na natureza, vai observar que, ao
escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um
Bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com
alguma umidade. Como o seu Bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido,
você deve proporcionar esta condição. ÚMIDO, NÃO ENCHARCADO.
A MAIORIA DOS BONSAI PERDIDOS SÃO POR FALTA DE ÁGUA. OBSERVE ATENTAMENTE AS
INFORMAÇÕES ACIMA E TENHA UM BONSAI POR MUITOS E MUITOS ANOS.
Podas
Podas Aéreas - São as feitas no tronco ou galhos primários. Diversas podas drásticas são
necessárias para que cheguemos a obter uma boa grossura no tronco do Bonsai. Ao
atingirmos a grossura pretendida as podas drásticas não mais serão necessárias.
Podas de Refinamento - São as feitas em galhos secundários, pequenas ramificações e
folhas, com o objetivo de maior ramificação e aumento folhar ou.
Quando podar - Final da Primavera ao início do Verão.
OBS.: AS FOLHAS SERÃO CORTADAS SEMPRE NO PONTO DE JUNÇÃO COM O PECÍOLO.
CUIDADOS - Árvores que não estejam pegas não se podam. Fazendo uma poda drástica de
tronco, faça sempre acima de uma ramificação ou broto que acabarão, um ou outro, sendo a
continuidade do tronco. Faça um corte limpo, ou seja, retire todas as saliências para que
haja uma perfeita cicatrização. Trabalhe sempre com uma ferramenta adequada para a
espessura do galho ou tronco que esteja trabalhando, evitando lascar ou rachar a madeira.
PODA DAS CONÍFERAS - Todas terão a sua poda feita na Primavera sempre com as mãos.
Os brotos serão retirados com o indicador e o polegar.
Podas de Raízes - O intervalo de tempo para poda de raízes depende de muitos fatores.
Um Bonsai novo será podado bem antes de um Bonsai mais velho, o seu crescimento é
naturalmente mais rápido. Existem outros fatores que podem fazer uma poda de raízes ser
mais demorada como por exemplo uma doença que ataque sua planta.
9. Épocas - Verão e Outono, com exceção para as espécies deciduifólias que deverão ser
reenvazadas logo no início da Primavera. Nunca devemos reenvazar quando a árvore tenha
emitido suas primeiras folhas. Frutíferas adultas também serão reenvazadas no início da
Primavera.
Procedimento - Retira-se a planta do vaso com cuidado (use uma faca para soltar as
laterais). Diminuímos o torrão em 1/3 e, as raízes excedentes serão cortadas com cuidado.
Quando a poda de raízes for muito grande lembre-se sempre de diminuir um pouco as
folhagens ou pequenos ramos. É claro, retiramos parte do órgão alimentador das plantas, as
raízes. Esta atitude favorecerá uma melhor recuperação da planta.
Reenvazamento - Tampa-se o furo de drenagem do vaso com uma tela de nylon prendendo-
a ao vaso com um pedaço de fio de cobre. Coloca-se o substrato que vamos usar, sempre
verificando que vamos colocar o torrão com a nossa planta. Se o torrão ficar muito baixo,
completamos com substrato. O substrato deve estar seco para que não fiquem espaços
vazios no interior do vaso criando bolsas de ar. Usar um palito, que pode ser RASHI (Aqueles
palitos usados pelos japoneses para comerem.) que será colocado entre as paredes do vaso
e o torrão da planta, quando vamos fazer movimentos circulares pequenos e também um
movimento como se estivéssemos socando (suavemente) para que a terra vá se
acomodando (você notará que a terra vai descendo lentamente). Comprimir a terra
levemente dando pancadas com as pontas dos dedos. NUNCA APERTE A TERRA DO SEU
VASO COM OS DEDOS OU QUALQUER OBJETO. Pode-se dar acabamento com placas de
musgo ou castelos ou pedriscos de 3 a 6 mm.
CUIDADOS - Na primeira rega usar um bom hormônio enraizador.
LOCAL - Deixar a árvore sob uma tela de sombreamento. Após 4/5 semanas pode-se voltar
com a planta para área de sol mais intensa.
OBS.: Nunca podar a parte aérea e as raízes ao mesmo tempo. Evitando as duas operações
ao mesmo tempo poupamos mais nossa árvore. Depois da poda da parte aérea daremos um
tempo para que a planta se refaça e, então sim, podaremos as raízes.
Nosso trabalho neste momento é o
de reenvazar esta árvore. Vamos
retirar nossa planta do local onde
estiver para fazer a mudança
pretendida. Com uma faca vamos
soltar a terra que poderá estar com
certa aderência com as paredes da
lata ou vaso plástico. Enfie a faca
encostada pelo lado de dentro,
entre a lata ou plástico e a terra e
vá contornando toda a volta. Isto
soltará o torrão. Retire o torrão com
cuidado evitando que se quebre.
10. Vamos fazer isto deixando 1 ou duas folhas em cada galho. Nada mais!
Veja como podar as folhas no tópico abaixo.
Você pode dar acabamento colocando musgo sobre a terra ou pedriscos, castelos
(pedregulho). O musgo você poderá retirar de locais onde haja muita umidade. Nestes locais
é muito comum a presença de musgo. Retire-os e coloque sobre a terra do seu vaso que
ficará com uma aparência envelhecida.
Nossa árvore já se parece com um Bonsai mas não é. Veja a "regra" abaixo, que considero a
mais importante de todas.
-Qual a terra que vou usar? Quando adubo? Qual o local ideal para deixar minha árvore?
Com quais árvores posso trabalhar?
É verdade são tópicos interessantes, veja logo abaixo!
PRIMEIRA OPÇÃO
QUAL A TERRA (COMPOSTO) QUE VOU USAR?
Simples, faça a seguinte mistura usando sempre todos os ingredientes secos. Ficará melhor
para acomodá-los dentro do vaso no momento de reenvasar:
2 (duas) partes de terra boa. (Quero dizer com terra boa, qualquer terra do fundo do nosso
quintal, onde se desenvolva bem uma horta por exemplo.)
1 (uma) parte de areia média ou grossa. (Esta areia que está sendo usada na construção do
seu vizinho.) A finalidade da areia é para drenar melhor a água.
1 (uma) parte de esterco de gado seco e coado. (Coar para que não fiquem pelotas dentro
do vaso. Causam má impressão. Só por isso!)
SEGUNDA OPÇÃO
QUAL A TERRA (COMPOSTO) QUE VOU USAR?
Nosso amigo tem razão ao dizer que nem todos temos quintal em casa, principalmente nos
grandes centros. Vamos preparar um composto diferente para estes casos.
3 (uma) parte de terra vegetal. (Também encontrada nestas lojas.)
1 (uma) parte de areia grossa de rio.
MISTURE AS DUAS
DETALHE IMPORTANTE - USAR UM ENRAIZADOR
A razão de termos cortado as raízes de nossa árvore é que, um Bonsai deve ser acomodado
em vaso de pequeno porte. Certo! Mas mesmo em um vaso pequeno é necessário uma boa
quantidade de raízes para dar sustentação a toda planta. Por esta razão, (termos cortado as
raízes) vamos usar um produto que ajude a planta no desenvolvimento de novas raízes. São
conhecidos como "enraizadores". Bem lógico!
11. Darei o nome de dois facilmente encontrados.
1. BIOFERT - É um produto da BIOKITS muito bom
2. VITAFLOR RAIZ - Este produto é encontrado em lojas de jardinagem e afins.
3. COMPLEXO B1 - é um remédio para o fígado que tem como princípio ativo os mesmos
ingredientes do produto acima. Encontrado em todas as boas farmácias.
DOSAGEM- Use a tampa dos mesmos em meio litro de água.
COMO USAR - Após acomodar sua planta no vaso e molhá-la até que a água vaze pelo furo
de drenagem, aguarde mais uns 15/20 minutos e coloque a solução de enraizador que você
preparou.
LOCAL ONDE DEIXAREMOS NOSSA ÁRVORE
Nossa árvore, após a poda de raízes deverá ser colocada em local sombreado, sem muita
ventilação, até que se recupere. Notaremos a melhora quando começarem a aparecer novos
brotos e folhas. Isto variará de árvore para árvore. Em um período de 15 dias, normalmente,
a planta estará respondendo aos cuidados que dispensamos a ela. NUNCA ADUBE UMA
PLANTA DOENTE OU REENVAZADA RECENTEMENTE.
ADUBAÇÃO
Repetindo o que foi dito acima:
NUNCA ADUBE UMA PLANTA DOENTE OU REENVAZADA RECENTEMENTE.
Começar uma adubação com calda de esterco de gado após 4 meses. Quanto mais rápida a
recuperação da planta, mais cedo poderemos adubar.
Comparo com o que se faz com qualquer pessoa que sofreu uma cirurgia. Toma sopinha,
nunca uma feijoada!
ÁGUA - ISTO É FUNDAMENTAL
A água é fundamental para a manutenção de um Bonsai em boas condições. Na maioria das
vezes que converso com alguém que perdeu um Bonsai, verifico que houve descuido na
administração de água: esquecimento, viagem,
“achei que estava molhado", etc. De fato não existe nenhum complicador para molharmos o
nosso Bonsai desde que verifiquemos alguns pormenores:
a) Clima em nossa região
Se você mora em uma região onde o clima é muito quente (Ribeirão Preto), deve molhar a
sua planta até 3 vezes nos dias muito quentes.
b) Tamanho do vaso e material de que é feito cerâmica, concreto
Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais
rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada
conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.
c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol
Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na
exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este
tipo de observação que vamos controlando a
rega do Bonsai.
d) Época do Ano: fria, quente
É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na
quantidade de água. No período de Inverno nossa planta precisará de menos água.
e) Tipo de planta
Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo menos
úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral sobre a
planta e, principalmente, sobre a rega.
f) Horário
Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito acima,
em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa hora
para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a
noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a
tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.
g) Como regar
Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso.
Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto
12. ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão
por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento
da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando
molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na
alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha
um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela
escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai
dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso
demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo
de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura
tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do
vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e por conseguinte no vaso.
h) Um teste excelente
Verifico a umidade dos meus vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa
maneira de sentir a umidade ou secura do composto. É NECESSÁRIA A UMIDADE NO VASO
DE BONSAI. Se você pegar como exemplo qualquer planta na natureza, vai observar que, ao
escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um
Bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com
alguma umidade. Como o seu Bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido,
você deve proporcionar esta condição. ÚMIDO, NÃO ENCHARCADO.
EDUCAÇÃO
Aramação:
A Aramação é uma técnica que irá educar o bonsai ao seu estilo preferido, e também com a
possibilidade de deixar o seu tronco mais grosso.
Procedimento:
Compre arames de 1 mm e 2 mm de espessura, a fim de poder aramar todos os troncos de
seu bonsai uniformemente. Compre de 2 a 3 metros de cada, afinal é melhor sobrar do que
faltar.
Siga o Passo a Passo das figuras abaixo:
13.
14. Cuidado para que os Arames não amassem as folhas, isso poderá prejudicar seu trabalho.
NUNCA deixe as pontas do arame soltas, alem de ser a forma errada de se aramar um
bonsai, isso deixaria uma visualização ruim para o espectador.
ADUBAÇÃO
É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas e pelas chuvas.
Tipos de Adubos:
ORGÂNICOS - São os oriundos de matéria vegetal ou animal. Têm maior permanência no
solo embora sejam absorvidos de forma mais lenta, isto porque eles demandam algum
tempo para se tornarem absorvíveis ou seja, tem que acontecer toda uma transformação
para que o adubo orgânico se transforme nos elementos químicos que serão utilizados pelas
plantas. Use preferentemente os orgânicos, deixando os inorgânicos para solos testados
como muito fracos.
Torta de Mamona - (Cerca de 5% de Nitrogênio)
Húmus - É resultado da decomposição de restos vegetais e pequena parcela de restos
animais.
15. Humos de Minhoca - Além de um excelente adubo é também um recondicionante das
condições físicas e biológicas do solo.
Farinha de Sangue - Rica em Nitrogênio aproximadamente 10%.
Farinha de Osso - Rica em Fósforo. É indicado para plantas floríferas visto que o Fósforo é
um estimulante para a floração e frutificação. Para calcular comece pensando que por m2
(metro quadrado) podemos usar de 100 a 300grs.
Farinha de Peixe - Rica em Fósforo 9% e, em Nitrogênio 5%. Valores aproximados.
Cinza de Madeira - É rica em Potássio - Cálcio e Magnésio. É quase imperceptível a
presença de Nitrogênio e Fósforo
Estercos - São ricos em macro nutrientes (NPK) além de incorporarem matéria orgânica.
Nunca devem ser usados ainda frescos, é necessário curtir o esterco deixando secar ao sol
por mais ou menos 30 dias. Molhe algumas vezes até que esteja totalmente fermentado.
INORGÂNICOS - São obtidos da extração mineral ou derivados de petróleo. Devido a alta
concentração são aproveitados pelas plantas de forma mais rápida, razão pela qual devemos
aplicá-los com conhecimento para não causarmos danos às plantas.
N - P - K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio)
Salitre do Chile - (Rico em Nitrogênio, aproximadamente 16%)
Sulfato de amônia - (Rico em Nitrogênio)
Nitro cálcio - (Rico em Nitrogênio)
Uréia -(Rico em Nitrogênio)
Superfosfatos - (Rico em Fósforo)
Cloreto de potássio - (Rico em Potássio)
Sulfato de potássio - (Rico em Potássio)
Para uma perfeita adubação seria necessária uma análise do solo em laboratório
especializado o que em nossa caso, a Arte Bonsai, não se fará necessário. Os adubos
indicados vem, em sua maioria, com a formulação correta para uso. Siga-as lembrando que
a quantidade de solo em seu vaso é limitada. Para maior segurança, reduza a 1/3 ou 1/2 da
indicação na bula.
N- P - K:
N = Nitrogênio - Para brotação e enfolhamento ou seja, desenvolvimento da planta.
P = Fósforo - Estimulante da floração e frutificação.
K = Potássio - Fortalece as plantas tornando-as mais resistentes.
São conhecidos como MACRONUTRIENTES visto serem os principais para as plantas. Esta a
razão de toda e qualquer formulação de adubos serem adotadas por "NPK".
Outros nutrientes importantes:
Além dos acima indicados temos outros. Na realidade dos 109 elementos químicos, 17 são
fundamentais para as plantas. É bom observar que tantos os macro nutrientes como os
micronutrientes são importantes para as plantas sendo que, a diferença está, somente, na
quantidade necessária para as plantas. Vamos ver os mais importantes:
CÁLCIO (Ca) - Ajuda no crescimento e funcionamento das raízes.
MAGNÉSIO (Mg) - Ajuda a constituir a clorofila e na formação dos açucares.
ENXOFRE - Componente essencial de todas as proteínas além de ajudar a manter a planta
com um verde sadio.
MICRONUTRIENTES - São também importantes para as plantas embora em menor
quantidade. Exemplos: Ferro (Fe), Boro (B), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Molibdênio (Mo), Cloro
(Cl), Manganês (Mn).
Como adubar:
Primeiro devemos molhar as plantas depois adubamos. Principalmente nos fertilizantes
químicos pois os mesmos poderiam queimar as plantas.
Adubo Foliar: Deve ser usado em plantas que estejam sadias. Observando que as folhas
estão murchas, não use. O processo de absorção por plantas doentes é deficiente
16. PRAGAS
PULGÕES - chamados também de piolho de planta. São verde-claros, amarronzados e
pretos. Podem ser retirados com cotonetes embebidos em água ou álcool, quando
descoberto no começo. Os sintomas apresentados são atrofia dos brotos novos, folhas que
amarelam e enrugam e, presença de formigas que apreciam a substância açucarada que os
pulgões excretam.
COCHONILHAS - Pequenos insetos de 2 a 5 mm de comprimento, de formato arredondado e
cores variando do entre branco, marrom e esverdeado. Existem dois tipos: de carapaças
(escamas) e as farinhosas, que se apresentam revestidas por uma secreção serosa que
lembra o algodão. Percebendo-se no início podemos combatê-la com cotonete embebido em
álcool metílico. Os sintomas são folhas que nascem enroladas e com manchas amareladas,
podendo apresentar-se meladas. Os botões florais caem antes de se abrirem e a planta
mostra-se sem viço e com crescimento estacionado.
ÁCAROS - Assemelha-se a um carrapato ligeiramente peludo com 8 patas. Podem atacar os
tecidos internos das plantas, caules, folhas e até raízes. No início podemos eliminá-los
pulverizando água morna nas folhas e retirando os ácaros com esponja ou cotonete
embebido em álcool. A pulverização com calda de fumo ajuda. Casos extremos usar
acaricidas à base de Enxofre, aplicados com muito cuidado. Sintomas são as folhas
apresentarem partes esbranquiçadas, às vezes com os bordos enrolados. Em alguns casos
nota-se a presença de finíssimas teias brancas nas folhas ou outras com aparência de
ferrugem. Mais tarde, caules e folhas escurecem e tornam-se crespos e, se a planta chega a
florescer, as flores são menores e defeituosas. Existem umas aranhas vermelhas também
chamadas de ácaros que podem ser combatidas com borrifação de água constante ou
aplicação de enxofre.
BROCAS - São insetos que perfuram troncos e hastes lenhosas para lá depositarem seus
ovos. As larvas que nascem cavam galerias no interior do caule. Sintomas são reconhecidos
por orifícios no tronco ou caule. Se a infestação estiver somente em um galho devemos
arrancá-lo. Aplicar nos outros galhos uma pasta à base de Fosfeto de Alumínio. Pode-se
prevenir o ataque de brocas fazendo uma pasta de cinza de madeira misturada com água e
com ela rebocar o tronco.
LESMAS E CARACÓIS - Como precisam manter-se hidratados passam os dias escondidos sob
pedras ou madeiras ou outros locais úmidos. À noite fazem o estrago. Sal de cozinha tem a
propriedade de derreter lesmas. Retire os caracóis com as mãos.
FORMIGAS - Todos sabem como controlá-las, mas existem plantas que tem a propriedade de
afastá-las como a hortelã. O gergelim não afasta, mas quando as formigas levam o gergelim
para dentro do formigueiro, as folhas em contato com a umidade do formigueiro liberam
uma substância tóxica que envenena as formigas.
LAGARTAS - É necessária a nossa observação e localizar seus ninhos no verso das folhas ou
em folhas enroladas. Para grandes infestações pulverizações com inseticidas biológicos como
o Dipel ou Agropel, provocam uma doença bacteriana mortal na lagarta. Uma maneira de
afugentá-las é evitar que as borboletas ou mariposas cheguem perto plantando a Sálvia,
alecrim, hortelã e alho poró. Estas plantas afugentam as borboletas.
TATUZINHO E TRIPS - Para eliminá-los utiliza-se creolina aplicada em seus esconderijos:
locais escuros e úmidos. Como a creolina leva apenas 5 minutos para matá-los, convém
lavar o local um pouco depois, pois o produto e prejudicial a micro fauna que mantém o solo
saudável.
DICIONÁRIO
Chokkan: Formal, ereto, tronco vertical, com copa piramidal e galhos distribuídos em todas
as direções.
Fukinagashi: Varrido ou fustigado pelo vento.
Han-Kengai: Estilo "Semi-Cascata".
Hokidachi: Estilo Vassoura. Tronco reto e sem curvas, com todos os galhos partindo de um
mesmo ponto.
Ishitsuki: Agarrado a Rocha.
17. Jin: Galho ou parte de um tronco que morreu e permaneceu seco na árvore
Kengai: Em forma de cascata.
Kusamono: “Planta de assento”. Ervas plantadas em pequenos potes, bastante usadas
como “acompanhamento” para os bonsais.
Mame: Bonsai com altura máxima de 10 cm.
Moyogi: Ereto informal.
Nebari: Raízes visíveis.
Penjing: Arte chinesa que consiste em recriar uma paisagem numa bandeja.
Shakan: Inclinado.
Shari: Parte descascada de um bonsai.
Sokan: Troncos gêmeos: pai e filho.
Suiban: Espécie de bandeja utilizada no cultivo de penjing e saikei. Sui = "água" e Ban =
"bacia".
Suiseki: Em geral rochas com formatos que lembram algo da natureza.
Yamadori: Coletar plantas na natureza para fazer bonsai.
Yose-ue: Plantio em grupo de várias árvores em uma bandeja, com a aparência de uma
floresta.
BIBLIOGRAFIA
Miniatura Bonsai - Herb L. Gustafson - Sterling Publishing Co. Inc - New York 1995
(Tradução por Eloá C Levandowski - Porto Alegre-RS)