O documento fornece instruções e recomendações para a manutenção preventiva dos equipamentos elétricos no edifício de garagem do aeroporto de Guarulhos, incluindo um roteiro de serviços, testes e instrumentos necessários, recomendações gerais de manutenção e advertências de segurança.
3. 1. - RELAÇÃO DE SERVIÇOS, TESTES E INSTRUMENTOS
NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS
EQUIPAMENTOS.
Com o levantamento e estudo dos equipamentos instalados, elaboramos um roteiro
básico de serviços, testes e instrumentos necessários para a manutenção e aprovação
dos mesmos pela Manutenção Preventiva, conforme segue:
1.1. - MOTORES ELÉTRICOS:
1.1.1. - Serviços e testes:
Limpeza
Lubrificação
Teste de isolamento
Teste de continuidade dos enrolamentos
Medir corrente em vazio e em carga
Medir R.P.M. em vazio e em carga.
1.1.2. - Instrumentos utilizados:
Megohmetro
4. HI-POT
DUCTER
Multi teste
Cronômetro eletrônico
1.2. - PAINÉIS DE COMANDO E PARTIDA DE MOTOR
1.2.1. - Serviços e Testes:
Limpeza do painel e dos contatos fixos e móveis
Lubrificação dos contatos
Teste de resistência de isolamento
Teste de continuidade dos condutores e componentes
Teste de tensão aplicada
Teste de resistência de contato
Teste dos círculos de comando e funcionamento do mesmo (operacional)
Teste do círculo de força sem e com carga
Medição da corrente de partida e regime
5. 1.2.2. - Instrumentos utilizados:
Multi teste
Alicate Volt-OHM-Amperímetro
Megohmetro
HI-POT
DUCTER
6. 2. - RECOMENDAÇÕES PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
INTRODUÇÃO
Em quadros deve sempre ser feita a manutenção preventiva, com a finalidade de
reduzir ao mínimo o número de paradas de operação e suas conseqüentes perdas.
Existem dois tipos de manutenção preventiva. Uma que pode ser feita com os
quadros energizados, como por exemplo, limpeza e retoque das superfícies externas
do invólucro, inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis, inspeção
termográfica. Esta deve ser feita sempre que possível e não requer uma programação
prévia.
Outra, na qual se incluem todas as atividades não previstas na primeira e que
necessariamente devem ser feitas com o quadro totalmente desernegizado. Neste caso
deve ser definido um intervalo, programação e roteiro antes de proceder a sua
realização.
Esta recomendação faz referência a estes dois tipos de manutenção, sendo
complementado com algumas sugestões sobre roteiro de manutenção, livro e fichas de
manutenção, relação de equipamentos, ferramentas, dispositivos e materiais
7. necessários para a manutenção e alguns critérios sobre a segurança do pessoal de
manutenção.
Em qualquer serviço a ser executado nos quadros, deverão ser observados
rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança.
Cuidados especiais deverão ser tomados logo após a fase de comissionamento da
instalação. É necessário que seja feita uma revisão geral antes da colocação em
operação, tendo em vista a possibilidade de ocorrência de danos aos equipamentos
nesta fase.
Recomendamos que para a manutenção dos equipamentos sejam consultadas
todas as instruções específicas, elaboradas pelo próprio fabricante e a este manual.
Em caso de dúvidas a consulta ao fabricante é sempre indicada como primeira
providência.
2.1. - DEFINIÇÕES:
8. Quadro: Conjunto de cubículos, gavetas ou celas, as quais abriguem os equipamentos.
Equipamento: Todo componente instalado nos quadros.
9. 3. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS ENERGIZADOS:
INTRODUÇÃO
Toda manutenção preventiva deve ser realizada com os quadros totalmente
desernegizados. Porém, devido existir processos contínuos, mencionamos a seguir
algumas atividades que podem ser desenvolvidas, a fim de programar esta
manutenção, ou obter informações para futuras manutenções de algumas partes dos
quadros:
Limpeza e retoque das superfícies externas do invólucro.
Inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis.
Inspeção termográfica.
3.1. - LIMPEZA E RETOQUE DA PINTURA:
3.1.1. - Limpeza:
A cada seis meses em média ou sempre que necessário.
3.1.2. - Recomenda-se o seguinte procedimento:
10. Retirar o pó com flanela limpa e seca.
Remover manchas de óleo, gordura e barro através de produtos apropriados
não condutores.
Passar a seguir flanela com lustra móveis à base de silicone e lustrar com
flanela seca.
3.1.3. - Retoque da Pintura:
Riscos que atingem a chapa ou lascas:
Utilizando uma escova normal de aço, remova o máximo possível de oxidação,
em seguida lixar com lixa de ferro (no. 300) até a perfeita limpeza da chapa
(retirada de oxidação).
Remova o pó da oxidação com pano limpo e seco.
Retocar (pessoal habilitado) com pincel convencional o local com primer zarcão
misto epóxi bi-componente. Após secar, aplicar tinta de acabamento (na mesa
cor definitiva para o projeto).
Quadros pintados a pó epóxi (instalação interna): esmalte epóxi.
Quadros pintados a pó poliéster (instalação externa): esmalte poliuretano alifático.
Quadros pintados com tinta líquida: utilizar mesma tinta do acabamento.
11. 3.1.4. - Riscos que não atingem a chapa:
Proceder conforme item anterior, porém retocar somente com pincel.
12. 3.2. - Recomendações para Troca de Fusível:
A primeira providência é desligar o circuito específico. Para tanto, abrir o
equipamento de manobra localizado a montante do fusível para efetuar a troca sem
tensão. Esta forma é a mais segura para substituição dos mesmos e, portanto
recomendada.
No caso de baixa tensão e quando não existir chave seccionadora, ou esta estiver
localizado depois do fusível, devem-se empregar luvas isolantes e extratoras de
fusíveis de acordo com o tamanho dos mesmos, cuidando durante a extração de não
encostar partes metálicas em outras fases com tensão ou fazer contato com a terra.
Na ocorrência de queima de fusíveis de uma fase, é recomendada a troca dos outros
também das demais fases, devido ao fato da possibilidade de ter havido circulação de
corrente de curto circuito sem queima dos elementos fusíveis, causando queima
posterior devido à sobrecarga.
3.3. - Inspeção Termográfica:
Este tipo de inspeção permite a detecção de pontos quentes em qualquer parte do
quadro de distribuição, para isto se emprega um aparelho de termovisão.
13. É aconselhável que seja aplicado este equipamento para detecção de possíveis
pontos quentes originados por conexões mal apertadas, faltas de pressão nos contatos
ou fugas de corrente.
Sugerimos a execução deste procedimento ao menos uma vez ao ano ou sempre
que o sistema elétrico sofrer alterações substanciais.
14. 4. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS DESERNEGIZADOS:
INTRODUÇÃO
Este tipo de manutenção preventiva é o mais recomendado. Ele oferece a
segurança com relação a contatos elétricos, bem como permite a aproximação a locais
dentro do painel, de difícil acesso. Essa manutenção envolve normalmente paradas
parciais programadas. É tão fundamental para um bom aproveitamento de tempo
disponível uma relação das tarefas a serem executadas e o estabelecimento criterioso
da ordem em que elas devem ser levadas a cabo.
4.1. - Intervalo para Efetuar a Manutenção:
O intervalo necessário para efetuar manutenção preventiva dos cubículos deverá ser
estipulado em função dos seguintes fatores:
4.2. - Grau de poluição no local da instalação:
Características do processo (tempo de parada, durabilidade dos componentes na
instalação).
Necessidade de confiabilidade do sistema elétrica no processo.
Freqüência de solicitação dos componentes.
15. É recomendado que este intervalo não seja superior a 06 (seis) meses. Nos casos,
que por razões diversas, não seja possível a realização de manutenção nesse
intervalo, cuidados e providências devem ser tomadas, quanto às condições de
fundamento de cada equipamento, a fim de não diminuir sua vida útil.
5. - ADVERTÊNCIAS:
5.1. - Perigo:
Ao executar manutenção preventiva com desernegização parcial, manter fechadas
as portas dos cubículos que estiverem energizados.
Quando executar o teste de resistência de isolamento dos barramento com o
Megger, ter muito cuidado. Verifique todos os pontos do circuito em que está sendo
aplicado e assegure-se que não existe pessoal em contato com os mesmos.
5.2. - Precaução:
Antes de executar qualquer serviço nos quadros, aterrar as entradas.
6. - ROTEIRO DE MANUTENÇÃO:
16. A manutenção deve ser feita dentro dos intervalos estabelecidos e começar
acompanhado como mínimo, as advertências e precauções anteriores e de preferência
com o roteiro previamente definido.
Segue uma sugestão de um roteiro, com os pontos considerados imprescindíveis
numa manutenção.
6.1. - Descrição dos Itens do Roteiro:
6.1.1. - Efetuar Limpeza Geral:
Em qualquer serviço a ser executado nos quadros deverão ser observados
rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança.
Utilizando um aspirador de pó, pano e pincéis, remova a poeira e corpos estranhos
dos cubículos. Comece limpando da parte superior para a inferior do quadro.
As junções dos barramentos, os contatos de engate fixos e móveis podem ser
limpos em estopa, levemente embebidos com solvente volátil.
As partes metálicas isolantes dos equipamentos de manobra devem ser limpos com
pano absolutamente limpo e seco.
Materiais termoplásticos (plexiglas, PVC, etc) podem ser limpos com um pano
embebido em solução antiestática se a poluição for muito forte.
17. Materiais termofixos (epóxi, buchas, etc) podem ser limpos com pano de linho sem
dispersão de filamentos, molhado em cloretano VB ou álcool, se existir presença de
sujeira muito fina de graxa de silicone com pano de linho. Impurezas de granulação
grossas são, em geral, removidas por meio de pincel.
Não usar detergentes, com tetracloreto de carbono ou tricloreto de etileno.
Caso existam manchas de óleo ou graxas, eliminar com um pano umedecido em
benzina.
A chaparia dos quadros deverá ser limpa com um pano umedecido em solução de
limpeza (água + sabão neutro), aplicando em seguida um pano seco e limpo. É
importante que o líquido não entre em contato com os acessórios (TP´S, TC´S, DISJ.
Etc.).
Observação: Os trilhos, bem como as articulações das partes móveis dos cubículos,
depois de limpos, podem ser lubrificadas com vaselina para facilitar a movimentação,
extração e inserção.
Verificar Equipamentos (disjuntores, seccionadoras, fusíveis, contatores, relés, etc).
18. Verificar visualmente, o estado dos disjuntores, seccionadoras, contatores e relés,
tais como quebram do acionamento ou dos protetores, isolantes dos contatos, perdas
de parafusos de fixação, desgaste ou queima dos contatos, estado das câmaras de
arco, sinalizações mecânicas no comando, etc.
Efetuar várias operações de abertura e fechamento verificando que os contatos
operem simultaneamente ou então, existência de ruídos estranhos no ato da operação.
Pesquisar e reparar possíveis defeitos e se necessário, substituir o equipamento por
outra unidade similar.
6.1.2. - Disjuntores e Chaves Seccionadoras:
Normalmente os disjuntores e chaves seccionadoras devem ser inspecionados a
cada seis meses, quando o serviço não é particularmente pesado, com mencionado
anteriormente.
Inspeções mais freqüentes são recomendadas, quando o serviço é pesado e todas
as vezes que o disjuntor operar por curto-circuito.
O serviço é mais ou menos severo, dependendo da freqüência de chaveamento e do
ambiente corrosivo ou empoeirado.
Para informações específicas a respeito de desmontagem e montagem para efeito
de manutenção, deverá ser consultado o manual específico do equipamento.
19. A adoção de um programa de manutenção resultará em um melhor desempenho do
equipamento.
Nos casos de instalação em ambientes empoeirados e úmidos é recomendado
diminuir o número de operações.
7. - PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INSPEÇÃO GERAL:
7.1. - DISJUNTORES E CHAVES:
Aplicação da
Inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó, fuligem,
resquícios de curto
circuito.
Inspeção Visual
Limpo e livre de
corpos estranhos
Remover com jato
de Ar ou limpeza
com pano seco
Aperto nos terminais
de conexões
Verificar com
ferramental
apropriado
Apertados Pleno aperto
Reforço ou quebra Inspeção Visual
Operando
aproximadamente
Equipamento
Normal
Repor componentes
danificados
Inspeções Verificar Operando Remover defeito por
20. mecanizadas das
partes Operacionais
desempenho para
ciclo de fechamento
e abertura
corretamente e
normal
meio de instruções
especificadas pelo
Fabricante
Inspeção de todos
os terminais, porcas,
parafusos, etc.
Verificar com
ferramental
apropriado
Apertados Pleno Aperto
21. 7.2. - CIRCUITO PRINCIPAL, BARRAS E CONTATOS:
Aplicação da
inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza
Remover com jato
de Ar e limpar todo
com um Pincel
Câmara de Arco
danificada
Inspeção Visual Sem danos Repor
Condições das
placas de extinção
de Arco
Comparar com
placa original
Desgaste não
excessivo
Repor Câmara de
Arco, se placas
estiverem
danificadas.
7.3. - CÂMARAS DE ARCO:
Aplicação da
inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza
Remover com jato
de Ar e limpar todo
com um Pincel
Câmara de Arco
danificada
Inspeção Visual Sem danos Repor
22. Condições das
placas de extinção
de Arco
Comparar com
placa original
Desgaste não
excessivo
Repor Câmara de
Arco, se placas
estiverem
danificadas.
7.4. - Contatores:
Se o circuito magnético estiver fazendo ruído, assegurar-se:
Da tensão da rede de alimentação. Um eletro-imã vibra quando ele for alimentado
sob uma tensão alternada inferior àquele para o qual ele foi previsto;
Que nenhum corpo estranho se introduziu entre as partes fixas e móveis do circuito
magnético. Da limpeza das superfícies retificadas. Essas não devem jamais ser
pintadas, raspadas ou limadas.
Se elas estiverem particularmente sujas, limpá-las com gasolina ou tricloretileno.
7.5. - A Bobina:
Se a troca de uma bobina fornecida com um contator tornar-se necessária (em caso
de modificação da tensão do circuito de controle, por exemplo), é necessário
considerar os seguintes pontos:
A bobina de comando de um contator deve ser definida em função da tensão
nominal real de alimentação do circuito de controle. Nestas condições ela permite:
23. O fechamento do contator quando a tensão do circuito de controle atingir 85% de
seu valor nominal.
A abertura do contator quando a tensão do circuito de controle decrescer abaixo de
65% de seu valor nominal.
Suportar permanentemente, se necessário, uma tensão correspondente a 110% do
valor nominal.
A deterioração de uma bobina pode ser provocada pelo fechamento incompleto do
circuito magnético, devido a um incidente de origem mecânica que impede seu bom
funcionamento, ou devido a uma tensão do circuito de controle inferior a 45% do valor
nominal.
Isto provoca, em corrente alterada, a diminuição da relutância do circuito magnético
e, em corrente contínua, a ineficácia do sistema de redução de consumo, cujo contato
NF não se abriu.
Provoca igualmente uma pressão insuficiente sobre os pólos que se aquecem
anormalmente e, portanto, torna possível a soldagem se a corrente que circula é
aquela absorvida por um motor durante sua partida.
Um circuito de controle mal projetado.
7.6. - Substituição dos Pólos Principais:
24. Contatos que tenham efetuado um número elevado de aberturas podem dar uma
impressão de desgaste.
Somente a verificação periódica da cota de esmagamento ou a verificação para
certos calibres, do visor de desgaste geral permitem avaliar o grau de uso dos
contatos.
Durante o período de utilização não se deve de forma alguma fazer regulagens da
cota de esmagamento. No entanto, quando esta cota estiver compreendida entre 20%
e 50% da cota inicial trocar os contatos.
Após a cada troca de contatos:
É necessário alinhar os contatos respeitando a cota inicial de esmagamento.
É aconselhável limpar lateralmente as caixas de arco através de uma raspagem.
É indispensável que seja verificado o torque de aperto dos parafusos.
7.7. - Equipamentos de Proteção:
Devem ser verificados periodicamente para garantir que sua calibração, operação e
coordenação, caso não tenha sido afetada por exposição a pó, agentes químicos,
vibrações, choques, temperatura, excessiva.
7.8. - Partes Móveis (extraíveis):
Verificar movimentação.
25. Verificar engates e bloqueios.
As peças móveis, articulações, trilhos e barra para aterramento, podem ser
lubrificados com vaselina para facilitar a movimentação, extração e inserção.
7.9. - Terminações, Terminais:
Inspecionar os terminais quanto a lascas ou trincas, ou as terminações quanto à
deterioração de isolamento e calcinação.
Inspecionar as conexões de força quanto a sinais de sobre aquecimento.
Inspecionar o estado de aterramento das terminações.
7.10. - TC's e TP's:
Verificar as conexões dos TC's e os TP's quanto à existência de sinais de sobre
aquecimento.
Verificar a fixação dos cabos do secundário dos TC's.
Levantar curva saturação dos TC's.
7.11. - Verificar Suportes e Fixações:
Verificar os suportes e fixações dos bornes terminais e dos equipamentos que
possuem contatos de aperto.
26. Regulamentares possíveis irregularidades encontradas.
7.12. - Verificar Resitência de Aquecimento:
Verifique o funcionamento das resistências de aquecimento aproximado, com
cuidado, a mão sobre as resistências.
Caso verifique o não aquecimento das resistências, meça a tensão nos terminais
das resistências para determinar a causa.
Confirmado a existência de tensão, o defeito está na resistência, que deverá ser
substituída. A não existência de tensão nos terminais da resistência indica possíveis
defeitos na fiação ou na chave de alimentação.
7.13. - Verificar Aterramento:
Utilizando um ohmímetro, verifique a continuidade elétrica do cubículo (chapas
metálicas) com a barra de terra. Pesquisar e reparar possíveis defeitos.
Verificar a fixação e o estado das cordoalhas de aterramento das portas do cubículo.
Repara possíveis irregularidades encontradas.
7.14. - Verificar sinalizações:
27. Verificar a existência de lâmpadas de sinalização queimadas e quebra de soquetes
ou calotas substituindo em caso de alguma irregularidade.
7.15. - Verificar Componentes Internos dos Painéis:
Verificar o estado dos componentes internos do quadro tais como, falta de tampa
nas canaletas, quebra de bornes, tampa de fusíveis, disjuntores e relés.
Preparar possíveis irregularidades entradas.
7.16. - Verificar chaves e botões:
Verificar o estado das chaves comutadoras e de comando quanto a quebras e
defeitos;
Somar possíveis irregularidades.
7.17. - Verificar barramentos e isoladores:
Verificar visualmente o estado dos isoladores e barramentos, certificando que os
mesmos estejam limpos e isentos de rachaduras e de vestígios que indicam ocorrência
de descargas superficiais.
Sanar possíveis irregularidades.
28. Se houver necessidade de abrir o barramento em um ponto de emenda, esta
emenda deverá ser refeita observando as seguintes recomendações:
Limpar cuidadosamente as superfícies de contato.
Respeitar o barramento com o torque de aperto indicado na tabela 1.
7.18. - Verificar as resistências de contato dos equipamentos de
manobra:
É aconselhável que sejam medidos e registrados o valor das resistências de
contatos dos equipamentos.
Estes valores medidos deverão ser comparados aos valores padronizados
fornecidos pelo fabricante de cada equipamento.
Os valores de medições anteriores também são importantes como referências.
7.19. - Verificar a resistência da isolação dos barramentos:
Verificar que a chave seccionadora de entrada esteja aberta.
Caso a seccionadora de entrada esteja fechada, abri-la. Se houver disjuntores,
verificar que todos eles estejam abertos.
29. Medir resistência de isolação com o MEGGER. Comparar com o valor determinado
por norma. Os valores medidos deverão ser registrados e comparados aos valores de
outras medições anteriores, com o intuito de manter um monitoramento da isolação.
7.20. - Verificar o estado geral do quadro:
Verificar o estado geral do quadro, atentando-se quanto ao estado da pintura,
existência de pontos de oxidação. Infiltração de água no cubículo e estado dos trincos
e dobradiças.
Reparar possíveis irregularidades ou anotar programação futura de manutenção, em
caso de falta de materiais ou tempo.
Quando houver necessidade de alinhar as portas dos quadros, deve ser verificado
antes se os quadros estão nivelados e no prumo. Caso as portas continuem
desalinhadas, proceder como indicado a seguir:
Porta com o lado oposto às dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na
dobradiça inferior e na dobradiça central de espessura adequada.
Porta com o lado das dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na dobradiça
superior e na dobradiça central de espessura adequada.
Porta nivelada, mas mais baixa ou mais alta com relação a demais. Soltar os
parafusos das dobradiças e deslocar porta para cima ou para baixo, utilizando a folga
dos parafusos das dobradiças.
30. Recomendações sobre retoque de pinturas eletrostáticas a pó. Vide item específico
sobre retoque de pintura.
7.21. - Livro e Fichas de Manutenção:
7.21.1. - Livro de Manutenção:
É recomendável a instituição de um livro geral de manutenção, onde serão
observadas entre outros: data, hora de parada, nome da pessoa responsável,
ocorrência observada, hora de reernegização. Principalmente quando os serviços a
serem executados são longos, abrangendo, por exemplo, 02 (dois) turnos de trabalho.
7.21.2. - Fichas de Manutenção:
Permitir o controle e o acompanhamento das operações de manutenção preventiva e
corretiva realizada pelo cliente.
A ficha deverá ser preenchida e arquivada após cada operação de manutenção.
Durante o período de garantia do equipamento, uma cópia deverá ser enviada ao
fornecedor do equipamento.
A ficha citada deverá ser preenchida e enviada ao fornecedor do equipamento
quando da ocorrência de defeito.
31.
32. 7.22. - CHAVE SECCIONADORA:
7.22.1. - Serviços e testes:
Limpeza dos contatos fixos e móveis, seguindo-se da lubrificação dos mesmos.
Acionamento mecânico da chave e análise da simultaneidade de fechamento dos
contatos
Teste de resistência dos contatos
Teste de resistência de isolamento
Teste de tensão aplicada
Teste de não simultaneidade do fim de curso (micro ruptor) em relação ao
chaveamento principal
Teste de rigidez dielétrica
Teste do sistema de aterramento do transformador
7.22.2. - Instrumentos utilizados:
Megohmetro
HI-POT
DUCTER
33. Multi teste
Medidor de rigidez dielétrica
TTR
Ponte KELVIN
Terrômetro
7.23. - RELÉ INDIRETO:
7.23.1. - Serviços e testes:
Lubrificação dos contatos fixos, móveis e das engrenagens.
Teste de resistência dos contatos
Teste operacional do relé
Calibração do relé
7.23.2. - Instrumentos utilizados:
Multi teste
DUCTER
Caixa de calibração do relé
34. 7.24. - LUMINÁRIAS:
7.24.1. - Serviços e testes:
Separa-se uma amostra para aprovação da manutenção
Análise visual
Análise fotométrica
Testes conforme a NBR 5410
7.25. - MECÂNICA DAS BOMBAS:
7.25.1. - Serviços:
Lubrificação
Limpeza geral
Análise de mancais
Análise do alinhamento do eixo
Verificação de desgastes em engrenagens
35. Medição da temperatura dos mancais e motores elétricos
Troca de rolamentos, buchas, gaxetas, retentores ou outras peças defeituosas.
7.25.2. - Instrumentos utilizados:
Calibre de folga
Relógio comparador
Paquímetro
Termômetro digital
Calibre de engrenagens
Nível de precisão
Traçador de altura
7.26. - LOUÇAS E METAIS:
7.26.1. - Serviços e testes:
36. Serão verificadas quanto à ausência de vazamento e a boa fixação das peças
Deverão atender às NB-19, NB-92 e EB-368 da ABNT.
7.27. - REDE DE INCÊNDIOS:
7.27.1. - Testes:
Parcial: hidrostático com desinfecção da rede
Geral: hidrostático
Conforme NBR-6125.
7.27.2 – Manutenção Periódica do sistema de Prevenção e Combate á Incêndio:
Seguir instrução dos manuais do fabricante, para fazer as verificações indicadas.