SlideShare uma empresa Scribd logo
- Manual de Manutenção e Operação
- Cliente : OAS
- Obra: Edificio Garagem Aeroporto
GRU
E
Edificio Garagem Aeroporto
Guarulhos - Cumbica-São Paulo
1. - RELAÇÃO DE SERVIÇOS, TESTES E INSTRUMENTOS
NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS
EQUIPAMENTOS.
Com o levantamento e estudo dos equipamentos instalados, elaboramos um roteiro
básico de serviços, testes e instrumentos necessários para a manutenção e aprovação
dos mesmos pela Manutenção Preventiva, conforme segue:
1.1. - MOTORES ELÉTRICOS:
1.1.1. - Serviços e testes:
 Limpeza
 Lubrificação
 Teste de isolamento
 Teste de continuidade dos enrolamentos
 Medir corrente em vazio e em carga
 Medir R.P.M. em vazio e em carga.
1.1.2. - Instrumentos utilizados:
 Megohmetro
 HI-POT
 DUCTER
 Multi teste
 Cronômetro eletrônico
1.2. - PAINÉIS DE COMANDO E PARTIDA DE MOTOR
1.2.1. - Serviços e Testes:
 Limpeza do painel e dos contatos fixos e móveis
 Lubrificação dos contatos
 Teste de resistência de isolamento
 Teste de continuidade dos condutores e componentes
 Teste de tensão aplicada
 Teste de resistência de contato
 Teste dos círculos de comando e funcionamento do mesmo (operacional)
 Teste do círculo de força sem e com carga
 Medição da corrente de partida e regime
1.2.2. - Instrumentos utilizados:
 Multi teste
 Alicate Volt-OHM-Amperímetro
 Megohmetro
 HI-POT
 DUCTER
2. - RECOMENDAÇÕES PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
INTRODUÇÃO
Em quadros deve sempre ser feita a manutenção preventiva, com a finalidade de
reduzir ao mínimo o número de paradas de operação e suas conseqüentes perdas.
Existem dois tipos de manutenção preventiva. Uma que pode ser feita com os
quadros energizados, como por exemplo, limpeza e retoque das superfícies externas
do invólucro, inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis, inspeção
termográfica. Esta deve ser feita sempre que possível e não requer uma programação
prévia.
Outra, na qual se incluem todas as atividades não previstas na primeira e que
necessariamente devem ser feitas com o quadro totalmente desernegizado. Neste caso
deve ser definido um intervalo, programação e roteiro antes de proceder a sua
realização.
Esta recomendação faz referência a estes dois tipos de manutenção, sendo
complementado com algumas sugestões sobre roteiro de manutenção, livro e fichas de
manutenção, relação de equipamentos, ferramentas, dispositivos e materiais
necessários para a manutenção e alguns critérios sobre a segurança do pessoal de
manutenção.
Em qualquer serviço a ser executado nos quadros, deverão ser observados
rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança.
Cuidados especiais deverão ser tomados logo após a fase de comissionamento da
instalação. É necessário que seja feita uma revisão geral antes da colocação em
operação, tendo em vista a possibilidade de ocorrência de danos aos equipamentos
nesta fase.
Recomendamos que para a manutenção dos equipamentos sejam consultadas
todas as instruções específicas, elaboradas pelo próprio fabricante e a este manual.
Em caso de dúvidas a consulta ao fabricante é sempre indicada como primeira
providência.
2.1. - DEFINIÇÕES:
Quadro: Conjunto de cubículos, gavetas ou celas, as quais abriguem os equipamentos.
Equipamento: Todo componente instalado nos quadros.
3. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS ENERGIZADOS:
INTRODUÇÃO
Toda manutenção preventiva deve ser realizada com os quadros totalmente
desernegizados. Porém, devido existir processos contínuos, mencionamos a seguir
algumas atividades que podem ser desenvolvidas, a fim de programar esta
manutenção, ou obter informações para futuras manutenções de algumas partes dos
quadros:
 Limpeza e retoque das superfícies externas do invólucro.
 Inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis.
 Inspeção termográfica.
3.1. - LIMPEZA E RETOQUE DA PINTURA:
3.1.1. - Limpeza:
A cada seis meses em média ou sempre que necessário.
3.1.2. - Recomenda-se o seguinte procedimento:
 Retirar o pó com flanela limpa e seca.
 Remover manchas de óleo, gordura e barro através de produtos apropriados
não condutores.
 Passar a seguir flanela com lustra móveis à base de silicone e lustrar com
flanela seca.
3.1.3. - Retoque da Pintura:
Riscos que atingem a chapa ou lascas:
 Utilizando uma escova normal de aço, remova o máximo possível de oxidação,
em seguida lixar com lixa de ferro (no. 300) até a perfeita limpeza da chapa
(retirada de oxidação).
 Remova o pó da oxidação com pano limpo e seco.
 Retocar (pessoal habilitado) com pincel convencional o local com primer zarcão
misto epóxi bi-componente. Após secar, aplicar tinta de acabamento (na mesa
cor definitiva para o projeto).
Quadros pintados a pó epóxi (instalação interna): esmalte epóxi.
Quadros pintados a pó poliéster (instalação externa): esmalte poliuretano alifático.
Quadros pintados com tinta líquida: utilizar mesma tinta do acabamento.
3.1.4. - Riscos que não atingem a chapa:
 Proceder conforme item anterior, porém retocar somente com pincel.
3.2. - Recomendações para Troca de Fusível:
A primeira providência é desligar o circuito específico. Para tanto, abrir o
equipamento de manobra localizado a montante do fusível para efetuar a troca sem
tensão. Esta forma é a mais segura para substituição dos mesmos e, portanto
recomendada.
No caso de baixa tensão e quando não existir chave seccionadora, ou esta estiver
localizado depois do fusível, devem-se empregar luvas isolantes e extratoras de
fusíveis de acordo com o tamanho dos mesmos, cuidando durante a extração de não
encostar partes metálicas em outras fases com tensão ou fazer contato com a terra.
Na ocorrência de queima de fusíveis de uma fase, é recomendada a troca dos outros
também das demais fases, devido ao fato da possibilidade de ter havido circulação de
corrente de curto circuito sem queima dos elementos fusíveis, causando queima
posterior devido à sobrecarga.
3.3. - Inspeção Termográfica:
Este tipo de inspeção permite a detecção de pontos quentes em qualquer parte do
quadro de distribuição, para isto se emprega um aparelho de termovisão.
É aconselhável que seja aplicado este equipamento para detecção de possíveis
pontos quentes originados por conexões mal apertadas, faltas de pressão nos contatos
ou fugas de corrente.
Sugerimos a execução deste procedimento ao menos uma vez ao ano ou sempre
que o sistema elétrico sofrer alterações substanciais.
4. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS DESERNEGIZADOS:
INTRODUÇÃO
Este tipo de manutenção preventiva é o mais recomendado. Ele oferece a
segurança com relação a contatos elétricos, bem como permite a aproximação a locais
dentro do painel, de difícil acesso. Essa manutenção envolve normalmente paradas
parciais programadas. É tão fundamental para um bom aproveitamento de tempo
disponível uma relação das tarefas a serem executadas e o estabelecimento criterioso
da ordem em que elas devem ser levadas a cabo.
4.1. - Intervalo para Efetuar a Manutenção:
O intervalo necessário para efetuar manutenção preventiva dos cubículos deverá ser
estipulado em função dos seguintes fatores:
4.2. - Grau de poluição no local da instalação:
Características do processo (tempo de parada, durabilidade dos componentes na
instalação).
Necessidade de confiabilidade do sistema elétrica no processo.
Freqüência de solicitação dos componentes.
É recomendado que este intervalo não seja superior a 06 (seis) meses. Nos casos,
que por razões diversas, não seja possível a realização de manutenção nesse
intervalo, cuidados e providências devem ser tomadas, quanto às condições de
fundamento de cada equipamento, a fim de não diminuir sua vida útil.
5. - ADVERTÊNCIAS:
5.1. - Perigo:
Ao executar manutenção preventiva com desernegização parcial, manter fechadas
as portas dos cubículos que estiverem energizados.
Quando executar o teste de resistência de isolamento dos barramento com o
Megger, ter muito cuidado. Verifique todos os pontos do circuito em que está sendo
aplicado e assegure-se que não existe pessoal em contato com os mesmos.
5.2. - Precaução:
Antes de executar qualquer serviço nos quadros, aterrar as entradas.
6. - ROTEIRO DE MANUTENÇÃO:
A manutenção deve ser feita dentro dos intervalos estabelecidos e começar
acompanhado como mínimo, as advertências e precauções anteriores e de preferência
com o roteiro previamente definido.
Segue uma sugestão de um roteiro, com os pontos considerados imprescindíveis
numa manutenção.
6.1. - Descrição dos Itens do Roteiro:
6.1.1. - Efetuar Limpeza Geral:
Em qualquer serviço a ser executado nos quadros deverão ser observados
rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança.
Utilizando um aspirador de pó, pano e pincéis, remova a poeira e corpos estranhos
dos cubículos. Comece limpando da parte superior para a inferior do quadro.
As junções dos barramentos, os contatos de engate fixos e móveis podem ser
limpos em estopa, levemente embebidos com solvente volátil.
As partes metálicas isolantes dos equipamentos de manobra devem ser limpos com
pano absolutamente limpo e seco.
Materiais termoplásticos (plexiglas, PVC, etc) podem ser limpos com um pano
embebido em solução antiestática se a poluição for muito forte.
Materiais termofixos (epóxi, buchas, etc) podem ser limpos com pano de linho sem
dispersão de filamentos, molhado em cloretano VB ou álcool, se existir presença de
sujeira muito fina de graxa de silicone com pano de linho. Impurezas de granulação
grossas são, em geral, removidas por meio de pincel.
Não usar detergentes, com tetracloreto de carbono ou tricloreto de etileno.
Caso existam manchas de óleo ou graxas, eliminar com um pano umedecido em
benzina.
A chaparia dos quadros deverá ser limpa com um pano umedecido em solução de
limpeza (água + sabão neutro), aplicando em seguida um pano seco e limpo. É
importante que o líquido não entre em contato com os acessórios (TP´S, TC´S, DISJ.
Etc.).
Observação: Os trilhos, bem como as articulações das partes móveis dos cubículos,
depois de limpos, podem ser lubrificadas com vaselina para facilitar a movimentação,
extração e inserção.
Verificar Equipamentos (disjuntores, seccionadoras, fusíveis, contatores, relés, etc).
Verificar visualmente, o estado dos disjuntores, seccionadoras, contatores e relés,
tais como quebram do acionamento ou dos protetores, isolantes dos contatos, perdas
de parafusos de fixação, desgaste ou queima dos contatos, estado das câmaras de
arco, sinalizações mecânicas no comando, etc.
Efetuar várias operações de abertura e fechamento verificando que os contatos
operem simultaneamente ou então, existência de ruídos estranhos no ato da operação.
Pesquisar e reparar possíveis defeitos e se necessário, substituir o equipamento por
outra unidade similar.
6.1.2. - Disjuntores e Chaves Seccionadoras:
Normalmente os disjuntores e chaves seccionadoras devem ser inspecionados a
cada seis meses, quando o serviço não é particularmente pesado, com mencionado
anteriormente.
Inspeções mais freqüentes são recomendadas, quando o serviço é pesado e todas
as vezes que o disjuntor operar por curto-circuito.
O serviço é mais ou menos severo, dependendo da freqüência de chaveamento e do
ambiente corrosivo ou empoeirado.
Para informações específicas a respeito de desmontagem e montagem para efeito
de manutenção, deverá ser consultado o manual específico do equipamento.
A adoção de um programa de manutenção resultará em um melhor desempenho do
equipamento.
Nos casos de instalação em ambientes empoeirados e úmidos é recomendado
diminuir o número de operações.
7. - PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INSPEÇÃO GERAL:
7.1. - DISJUNTORES E CHAVES:
Aplicação da
Inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó, fuligem,
resquícios de curto
circuito.
Inspeção Visual
Limpo e livre de
corpos estranhos
Remover com jato
de Ar ou limpeza
com pano seco
Aperto nos terminais
de conexões
Verificar com
ferramental
apropriado
Apertados Pleno aperto
Reforço ou quebra Inspeção Visual
Operando
aproximadamente
Equipamento
Normal
Repor componentes
danificados
Inspeções Verificar Operando Remover defeito por
mecanizadas das
partes Operacionais
desempenho para
ciclo de fechamento
e abertura
corretamente e
normal
meio de instruções
especificadas pelo
Fabricante
Inspeção de todos
os terminais, porcas,
parafusos, etc.
Verificar com
ferramental
apropriado
Apertados Pleno Aperto
7.2. - CIRCUITO PRINCIPAL, BARRAS E CONTATOS:
Aplicação da
inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza
Remover com jato
de Ar e limpar todo
com um Pincel
Câmara de Arco
danificada
Inspeção Visual Sem danos Repor
Condições das
placas de extinção
de Arco
Comparar com
placa original
Desgaste não
excessivo
Repor Câmara de
Arco, se placas
estiverem
danificadas.
7.3. - CÂMARAS DE ARCO:
Aplicação da
inspeção
Procedimento
Sucesso na
inspeção
Insucesso na
Inspeção e Ação
Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza
Remover com jato
de Ar e limpar todo
com um Pincel
Câmara de Arco
danificada
Inspeção Visual Sem danos Repor
Condições das
placas de extinção
de Arco
Comparar com
placa original
Desgaste não
excessivo
Repor Câmara de
Arco, se placas
estiverem
danificadas.
7.4. - Contatores:
Se o circuito magnético estiver fazendo ruído, assegurar-se:
Da tensão da rede de alimentação. Um eletro-imã vibra quando ele for alimentado
sob uma tensão alternada inferior àquele para o qual ele foi previsto;
Que nenhum corpo estranho se introduziu entre as partes fixas e móveis do circuito
magnético. Da limpeza das superfícies retificadas. Essas não devem jamais ser
pintadas, raspadas ou limadas.
Se elas estiverem particularmente sujas, limpá-las com gasolina ou tricloretileno.
7.5. - A Bobina:
Se a troca de uma bobina fornecida com um contator tornar-se necessária (em caso
de modificação da tensão do circuito de controle, por exemplo), é necessário
considerar os seguintes pontos:
A bobina de comando de um contator deve ser definida em função da tensão
nominal real de alimentação do circuito de controle. Nestas condições ela permite:
O fechamento do contator quando a tensão do circuito de controle atingir 85% de
seu valor nominal.
A abertura do contator quando a tensão do circuito de controle decrescer abaixo de
65% de seu valor nominal.
Suportar permanentemente, se necessário, uma tensão correspondente a 110% do
valor nominal.
A deterioração de uma bobina pode ser provocada pelo fechamento incompleto do
circuito magnético, devido a um incidente de origem mecânica que impede seu bom
funcionamento, ou devido a uma tensão do circuito de controle inferior a 45% do valor
nominal.
Isto provoca, em corrente alterada, a diminuição da relutância do circuito magnético
e, em corrente contínua, a ineficácia do sistema de redução de consumo, cujo contato
NF não se abriu.
Provoca igualmente uma pressão insuficiente sobre os pólos que se aquecem
anormalmente e, portanto, torna possível a soldagem se a corrente que circula é
aquela absorvida por um motor durante sua partida.
Um circuito de controle mal projetado.
7.6. - Substituição dos Pólos Principais:
Contatos que tenham efetuado um número elevado de aberturas podem dar uma
impressão de desgaste.
Somente a verificação periódica da cota de esmagamento ou a verificação para
certos calibres, do visor de desgaste geral permitem avaliar o grau de uso dos
contatos.
Durante o período de utilização não se deve de forma alguma fazer regulagens da
cota de esmagamento. No entanto, quando esta cota estiver compreendida entre 20%
e 50% da cota inicial trocar os contatos.
Após a cada troca de contatos:
É necessário alinhar os contatos respeitando a cota inicial de esmagamento.
É aconselhável limpar lateralmente as caixas de arco através de uma raspagem.
É indispensável que seja verificado o torque de aperto dos parafusos.
7.7. - Equipamentos de Proteção:
Devem ser verificados periodicamente para garantir que sua calibração, operação e
coordenação, caso não tenha sido afetada por exposição a pó, agentes químicos,
vibrações, choques, temperatura, excessiva.
7.8. - Partes Móveis (extraíveis):
Verificar movimentação.
Verificar engates e bloqueios.
As peças móveis, articulações, trilhos e barra para aterramento, podem ser
lubrificados com vaselina para facilitar a movimentação, extração e inserção.
7.9. - Terminações, Terminais:
Inspecionar os terminais quanto a lascas ou trincas, ou as terminações quanto à
deterioração de isolamento e calcinação.
Inspecionar as conexões de força quanto a sinais de sobre aquecimento.
Inspecionar o estado de aterramento das terminações.
7.10. - TC's e TP's:
Verificar as conexões dos TC's e os TP's quanto à existência de sinais de sobre
aquecimento.
Verificar a fixação dos cabos do secundário dos TC's.
Levantar curva saturação dos TC's.
7.11. - Verificar Suportes e Fixações:
Verificar os suportes e fixações dos bornes terminais e dos equipamentos que
possuem contatos de aperto.
Regulamentares possíveis irregularidades encontradas.
7.12. - Verificar Resitência de Aquecimento:
Verifique o funcionamento das resistências de aquecimento aproximado, com
cuidado, a mão sobre as resistências.
Caso verifique o não aquecimento das resistências, meça a tensão nos terminais
das resistências para determinar a causa.
Confirmado a existência de tensão, o defeito está na resistência, que deverá ser
substituída. A não existência de tensão nos terminais da resistência indica possíveis
defeitos na fiação ou na chave de alimentação.
7.13. - Verificar Aterramento:
Utilizando um ohmímetro, verifique a continuidade elétrica do cubículo (chapas
metálicas) com a barra de terra. Pesquisar e reparar possíveis defeitos.
Verificar a fixação e o estado das cordoalhas de aterramento das portas do cubículo.
Repara possíveis irregularidades encontradas.
7.14. - Verificar sinalizações:
Verificar a existência de lâmpadas de sinalização queimadas e quebra de soquetes
ou calotas substituindo em caso de alguma irregularidade.
7.15. - Verificar Componentes Internos dos Painéis:
Verificar o estado dos componentes internos do quadro tais como, falta de tampa
nas canaletas, quebra de bornes, tampa de fusíveis, disjuntores e relés.
Preparar possíveis irregularidades entradas.
7.16. - Verificar chaves e botões:
Verificar o estado das chaves comutadoras e de comando quanto a quebras e
defeitos;
Somar possíveis irregularidades.
7.17. - Verificar barramentos e isoladores:
Verificar visualmente o estado dos isoladores e barramentos, certificando que os
mesmos estejam limpos e isentos de rachaduras e de vestígios que indicam ocorrência
de descargas superficiais.
Sanar possíveis irregularidades.
Se houver necessidade de abrir o barramento em um ponto de emenda, esta
emenda deverá ser refeita observando as seguintes recomendações:
Limpar cuidadosamente as superfícies de contato.
Respeitar o barramento com o torque de aperto indicado na tabela 1.
7.18. - Verificar as resistências de contato dos equipamentos de
manobra:
É aconselhável que sejam medidos e registrados o valor das resistências de
contatos dos equipamentos.
Estes valores medidos deverão ser comparados aos valores padronizados
fornecidos pelo fabricante de cada equipamento.
Os valores de medições anteriores também são importantes como referências.
7.19. - Verificar a resistência da isolação dos barramentos:
Verificar que a chave seccionadora de entrada esteja aberta.
Caso a seccionadora de entrada esteja fechada, abri-la. Se houver disjuntores,
verificar que todos eles estejam abertos.
Medir resistência de isolação com o MEGGER. Comparar com o valor determinado
por norma. Os valores medidos deverão ser registrados e comparados aos valores de
outras medições anteriores, com o intuito de manter um monitoramento da isolação.
7.20. - Verificar o estado geral do quadro:
Verificar o estado geral do quadro, atentando-se quanto ao estado da pintura,
existência de pontos de oxidação. Infiltração de água no cubículo e estado dos trincos
e dobradiças.
Reparar possíveis irregularidades ou anotar programação futura de manutenção, em
caso de falta de materiais ou tempo.
Quando houver necessidade de alinhar as portas dos quadros, deve ser verificado
antes se os quadros estão nivelados e no prumo. Caso as portas continuem
desalinhadas, proceder como indicado a seguir:
Porta com o lado oposto às dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na
dobradiça inferior e na dobradiça central de espessura adequada.
Porta com o lado das dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na dobradiça
superior e na dobradiça central de espessura adequada.
Porta nivelada, mas mais baixa ou mais alta com relação a demais. Soltar os
parafusos das dobradiças e deslocar porta para cima ou para baixo, utilizando a folga
dos parafusos das dobradiças.
Recomendações sobre retoque de pinturas eletrostáticas a pó. Vide item específico
sobre retoque de pintura.
7.21. - Livro e Fichas de Manutenção:
7.21.1. - Livro de Manutenção:
É recomendável a instituição de um livro geral de manutenção, onde serão
observadas entre outros: data, hora de parada, nome da pessoa responsável,
ocorrência observada, hora de reernegização. Principalmente quando os serviços a
serem executados são longos, abrangendo, por exemplo, 02 (dois) turnos de trabalho.
7.21.2. - Fichas de Manutenção:
Permitir o controle e o acompanhamento das operações de manutenção preventiva e
corretiva realizada pelo cliente.
A ficha deverá ser preenchida e arquivada após cada operação de manutenção.
Durante o período de garantia do equipamento, uma cópia deverá ser enviada ao
fornecedor do equipamento.
A ficha citada deverá ser preenchida e enviada ao fornecedor do equipamento
quando da ocorrência de defeito.
7.22. - CHAVE SECCIONADORA:
7.22.1. - Serviços e testes:
Limpeza dos contatos fixos e móveis, seguindo-se da lubrificação dos mesmos.
Acionamento mecânico da chave e análise da simultaneidade de fechamento dos
contatos
Teste de resistência dos contatos
Teste de resistência de isolamento
Teste de tensão aplicada
Teste de não simultaneidade do fim de curso (micro ruptor) em relação ao
chaveamento principal
Teste de rigidez dielétrica
Teste do sistema de aterramento do transformador
7.22.2. - Instrumentos utilizados:
 Megohmetro
 HI-POT
 DUCTER
 Multi teste
 Medidor de rigidez dielétrica
 TTR
 Ponte KELVIN
 Terrômetro
7.23. - RELÉ INDIRETO:
7.23.1. - Serviços e testes:
 Lubrificação dos contatos fixos, móveis e das engrenagens.
 Teste de resistência dos contatos
 Teste operacional do relé
 Calibração do relé
7.23.2. - Instrumentos utilizados:
 Multi teste
 DUCTER
 Caixa de calibração do relé
7.24. - LUMINÁRIAS:
7.24.1. - Serviços e testes:
 Separa-se uma amostra para aprovação da manutenção
 Análise visual
 Análise fotométrica
 Testes conforme a NBR 5410
7.25. - MECÂNICA DAS BOMBAS:
7.25.1. - Serviços:
 Lubrificação
 Limpeza geral
 Análise de mancais
 Análise do alinhamento do eixo
 Verificação de desgastes em engrenagens
 Medição da temperatura dos mancais e motores elétricos
 Troca de rolamentos, buchas, gaxetas, retentores ou outras peças defeituosas.
7.25.2. - Instrumentos utilizados:
 Calibre de folga
 Relógio comparador
 Paquímetro
 Termômetro digital
 Calibre de engrenagens
 Nível de precisão
 Traçador de altura
7.26. - LOUÇAS E METAIS:
7.26.1. - Serviços e testes:
Serão verificadas quanto à ausência de vazamento e a boa fixação das peças
Deverão atender às NB-19, NB-92 e EB-368 da ABNT.
7.27. - REDE DE INCÊNDIOS:
7.27.1. - Testes:
Parcial: hidrostático com desinfecção da rede
Geral: hidrostático
Conforme NBR-6125.
7.27.2 – Manutenção Periódica do sistema de Prevenção e Combate á Incêndio:
Seguir instrução dos manuais do fabricante, para fazer as verificações indicadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Inspeção de epi modelo
Inspeção de epi   modeloInspeção de epi   modelo
Inspeção de epi modeloJunior Arouca
 
Treinamento Betoneira 2.ppt
Treinamento Betoneira 2.pptTreinamento Betoneira 2.ppt
Treinamento Betoneira 2.pptrobertoprestes2
 
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoOrdem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoJeovane Luna
 
Manutenção ferroviária - socadoras
Manutenção ferroviária - socadorasManutenção ferroviária - socadoras
Manutenção ferroviária - socadorasPedro Barros Neto
 
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptx
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptxTreinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptx
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptxreinaldomartins9
 
Instalações em canteiros de obras
Instalações em canteiros de obrasInstalações em canteiros de obras
Instalações em canteiros de obrasVanderlei Roque
 
Check List para plataforma Elevatória - NR 18
Check List para plataforma Elevatória - NR 18Check List para plataforma Elevatória - NR 18
Check List para plataforma Elevatória - NR 18IZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfssuser22319e
 
Apr trabalho com solda eletrica
Apr   trabalho com solda eletricaApr   trabalho com solda eletrica
Apr trabalho com solda eletricaGleuciane Rocha
 
Analise preliminar-de-risco-soldas
Analise preliminar-de-risco-soldasAnalise preliminar-de-risco-soldas
Analise preliminar-de-risco-soldasJose Fernandes
 
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhador
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhadorEspaco confinado- NR33 -guia-trabalhador
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhadorSergio Roberto Silva
 
Seguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesSeguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesEliane Damião Alves
 

Mais procurados (20)

Inspeção de epi modelo
Inspeção de epi   modeloInspeção de epi   modelo
Inspeção de epi modelo
 
Treinamento Betoneira 2.ppt
Treinamento Betoneira 2.pptTreinamento Betoneira 2.ppt
Treinamento Betoneira 2.ppt
 
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoOrdem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
 
Manutenção ferroviária - socadoras
Manutenção ferroviária - socadorasManutenção ferroviária - socadoras
Manutenção ferroviária - socadoras
 
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptx
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptxTreinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptx
Treinamento - COMPACTADOR DE SOLO (SAPO).pptx
 
Pop pintura em andaime
Pop pintura em andaimePop pintura em andaime
Pop pintura em andaime
 
Instalações em canteiros de obras
Instalações em canteiros de obrasInstalações em canteiros de obras
Instalações em canteiros de obras
 
Aterramento elétrico __
Aterramento elétrico  __Aterramento elétrico  __
Aterramento elétrico __
 
Check List para plataforma Elevatória - NR 18
Check List para plataforma Elevatória - NR 18Check List para plataforma Elevatória - NR 18
Check List para plataforma Elevatória - NR 18
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
 
Apr trabalho com solda eletrica
Apr   trabalho com solda eletricaApr   trabalho com solda eletrica
Apr trabalho com solda eletrica
 
Riscos associados ao transporte de cargas
Riscos associados ao transporte de cargasRiscos associados ao transporte de cargas
Riscos associados ao transporte de cargas
 
Analise preliminar-de-risco-soldas
Analise preliminar-de-risco-soldasAnalise preliminar-de-risco-soldas
Analise preliminar-de-risco-soldas
 
Betoneiras
BetoneirasBetoneiras
Betoneiras
 
Plano de carga de Grua
Plano de carga de GruaPlano de carga de Grua
Plano de carga de Grua
 
Cabo de aço
Cabo de açoCabo de aço
Cabo de aço
 
Apresentação amonia
Apresentação amoniaApresentação amonia
Apresentação amonia
 
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhador
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhadorEspaco confinado- NR33 -guia-trabalhador
Espaco confinado- NR33 -guia-trabalhador
 
Check list andaimes
Check   list andaimesCheck   list andaimes
Check list andaimes
 
Seguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesSeguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantes
 

Semelhante a Manual de manutenção e operação

N 1596[1] ensaio com liquido penetrante
N 1596[1] ensaio com liquido penetranteN 1596[1] ensaio com liquido penetrante
N 1596[1] ensaio com liquido penetranterestinho
 
SERVIÇO A QUENTE 000000000000000000000000000000000000
SERVIÇO A QUENTE  000000000000000000000000000000000000SERVIÇO A QUENTE  000000000000000000000000000000000000
SERVIÇO A QUENTE 000000000000000000000000000000000000caduzinho70
 
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024caduzinho70
 
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00Erick Luiz Coutinho dos Santos
 
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndios
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndiosCadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndios
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndiosUniversidade Federal Fluminense
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasDenise Selegato
 
Plano de Manutenção em Equipamentos Elétricos
Plano de Manutenção em Equipamentos ElétricosPlano de Manutenção em Equipamentos Elétricos
Plano de Manutenção em Equipamentos Elétricosjccabral
 
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdf
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdfJHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdf
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdfJESUSBASILIOANTONIO
 
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetranteRobson Cunha
 
Manutenção preventiva de equipamentos
Manutenção preventiva de equipamentosManutenção preventiva de equipamentos
Manutenção preventiva de equipamentosTiago Viegas
 
Apostila de Vida Residual - Básica
Apostila de Vida Residual - BásicaApostila de Vida Residual - Básica
Apostila de Vida Residual - BásicaSampa2013
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoKeila Guedes
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoAndré Rodrigues
 
Apostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoApostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoClaudio Arkan
 

Semelhante a Manual de manutenção e operação (20)

Resumo ensaios
Resumo ensaiosResumo ensaios
Resumo ensaios
 
N 1596[1] ensaio com liquido penetrante
N 1596[1] ensaio com liquido penetranteN 1596[1] ensaio com liquido penetrante
N 1596[1] ensaio com liquido penetrante
 
SERVIÇO A QUENTE 000000000000000000000000000000000000
SERVIÇO A QUENTE  000000000000000000000000000000000000SERVIÇO A QUENTE  000000000000000000000000000000000000
SERVIÇO A QUENTE 000000000000000000000000000000000000
 
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024
Treinamento de Trabalho a Quente versão 2024
 
Q381-382.pdf
Q381-382.pdfQ381-382.pdf
Q381-382.pdf
 
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
 
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndios
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndiosCadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndios
Cadernos de Seguro: Roteiros de inspeção de equipamentos de combate a incêndios
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
 
Manual assador frangos 1
Manual assador frangos 1Manual assador frangos 1
Manual assador frangos 1
 
Plano de Manutenção em Equipamentos Elétricos
Plano de Manutenção em Equipamentos ElétricosPlano de Manutenção em Equipamentos Elétricos
Plano de Manutenção em Equipamentos Elétricos
 
NBR 11785 - Barra Antipanico
NBR 11785 - Barra AntipanicoNBR 11785 - Barra Antipanico
NBR 11785 - Barra Antipanico
 
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdf
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdfJHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdf
JHA08_De-Ethanizer Section Pavement Execution_Rev00 PT.pdf
 
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante
97104570 relatorio-de-ensaio-liquido-penetrante
 
Manutenção preventiva de equipamentos
Manutenção preventiva de equipamentosManutenção preventiva de equipamentos
Manutenção preventiva de equipamentos
 
Apostila de Vida Residual - Básica
Apostila de Vida Residual - BásicaApostila de Vida Residual - Básica
Apostila de Vida Residual - Básica
 
NBR 14628
NBR 14628 NBR 14628
NBR 14628
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacao
 
Apostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacaoApostila manutencao de subestacao
Apostila manutencao de subestacao
 
Apostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestaçãoApostila de manutencao em subestação
Apostila de manutencao em subestação
 
N 2608
N 2608N 2608
N 2608
 

Mais de Jorge Martins de Oliveira (8)

Laudo resistencia aterramento suzano
Laudo resistencia  aterramento suzanoLaudo resistencia  aterramento suzano
Laudo resistencia aterramento suzano
 
N 0858
N 0858N 0858
N 0858
 
110181 ppt-a
110181 ppt-a110181 ppt-a
110181 ppt-a
 
2.relatórios de testes.
2.relatórios de testes.2.relatórios de testes.
2.relatórios de testes.
 
1.relatórios testes.
1.relatórios testes.1.relatórios testes.
1.relatórios testes.
 
3.relatórios de testes.
3.relatórios de testes.3.relatórios de testes.
3.relatórios de testes.
 
Nf megabloc-1,5 cv
Nf megabloc-1,5 cvNf megabloc-1,5 cv
Nf megabloc-1,5 cv
 
Manual do proprietario edificio garagem gru
Manual do proprietario edificio garagem gruManual do proprietario edificio garagem gru
Manual do proprietario edificio garagem gru
 

Manual de manutenção e operação

  • 1. - Manual de Manutenção e Operação - Cliente : OAS - Obra: Edificio Garagem Aeroporto GRU
  • 3. 1. - RELAÇÃO DE SERVIÇOS, TESTES E INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS EQUIPAMENTOS. Com o levantamento e estudo dos equipamentos instalados, elaboramos um roteiro básico de serviços, testes e instrumentos necessários para a manutenção e aprovação dos mesmos pela Manutenção Preventiva, conforme segue: 1.1. - MOTORES ELÉTRICOS: 1.1.1. - Serviços e testes:  Limpeza  Lubrificação  Teste de isolamento  Teste de continuidade dos enrolamentos  Medir corrente em vazio e em carga  Medir R.P.M. em vazio e em carga. 1.1.2. - Instrumentos utilizados:  Megohmetro
  • 4.  HI-POT  DUCTER  Multi teste  Cronômetro eletrônico 1.2. - PAINÉIS DE COMANDO E PARTIDA DE MOTOR 1.2.1. - Serviços e Testes:  Limpeza do painel e dos contatos fixos e móveis  Lubrificação dos contatos  Teste de resistência de isolamento  Teste de continuidade dos condutores e componentes  Teste de tensão aplicada  Teste de resistência de contato  Teste dos círculos de comando e funcionamento do mesmo (operacional)  Teste do círculo de força sem e com carga  Medição da corrente de partida e regime
  • 5. 1.2.2. - Instrumentos utilizados:  Multi teste  Alicate Volt-OHM-Amperímetro  Megohmetro  HI-POT  DUCTER
  • 6. 2. - RECOMENDAÇÕES PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA: INTRODUÇÃO Em quadros deve sempre ser feita a manutenção preventiva, com a finalidade de reduzir ao mínimo o número de paradas de operação e suas conseqüentes perdas. Existem dois tipos de manutenção preventiva. Uma que pode ser feita com os quadros energizados, como por exemplo, limpeza e retoque das superfícies externas do invólucro, inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis, inspeção termográfica. Esta deve ser feita sempre que possível e não requer uma programação prévia. Outra, na qual se incluem todas as atividades não previstas na primeira e que necessariamente devem ser feitas com o quadro totalmente desernegizado. Neste caso deve ser definido um intervalo, programação e roteiro antes de proceder a sua realização. Esta recomendação faz referência a estes dois tipos de manutenção, sendo complementado com algumas sugestões sobre roteiro de manutenção, livro e fichas de manutenção, relação de equipamentos, ferramentas, dispositivos e materiais
  • 7. necessários para a manutenção e alguns critérios sobre a segurança do pessoal de manutenção. Em qualquer serviço a ser executado nos quadros, deverão ser observados rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança. Cuidados especiais deverão ser tomados logo após a fase de comissionamento da instalação. É necessário que seja feita uma revisão geral antes da colocação em operação, tendo em vista a possibilidade de ocorrência de danos aos equipamentos nesta fase. Recomendamos que para a manutenção dos equipamentos sejam consultadas todas as instruções específicas, elaboradas pelo próprio fabricante e a este manual. Em caso de dúvidas a consulta ao fabricante é sempre indicada como primeira providência. 2.1. - DEFINIÇÕES:
  • 8. Quadro: Conjunto de cubículos, gavetas ou celas, as quais abriguem os equipamentos. Equipamento: Todo componente instalado nos quadros.
  • 9. 3. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS ENERGIZADOS: INTRODUÇÃO Toda manutenção preventiva deve ser realizada com os quadros totalmente desernegizados. Porém, devido existir processos contínuos, mencionamos a seguir algumas atividades que podem ser desenvolvidas, a fim de programar esta manutenção, ou obter informações para futuras manutenções de algumas partes dos quadros:  Limpeza e retoque das superfícies externas do invólucro.  Inspeção e manutenção dos equipamentos extraíveis.  Inspeção termográfica. 3.1. - LIMPEZA E RETOQUE DA PINTURA: 3.1.1. - Limpeza: A cada seis meses em média ou sempre que necessário. 3.1.2. - Recomenda-se o seguinte procedimento:
  • 10.  Retirar o pó com flanela limpa e seca.  Remover manchas de óleo, gordura e barro através de produtos apropriados não condutores.  Passar a seguir flanela com lustra móveis à base de silicone e lustrar com flanela seca. 3.1.3. - Retoque da Pintura: Riscos que atingem a chapa ou lascas:  Utilizando uma escova normal de aço, remova o máximo possível de oxidação, em seguida lixar com lixa de ferro (no. 300) até a perfeita limpeza da chapa (retirada de oxidação).  Remova o pó da oxidação com pano limpo e seco.  Retocar (pessoal habilitado) com pincel convencional o local com primer zarcão misto epóxi bi-componente. Após secar, aplicar tinta de acabamento (na mesa cor definitiva para o projeto). Quadros pintados a pó epóxi (instalação interna): esmalte epóxi. Quadros pintados a pó poliéster (instalação externa): esmalte poliuretano alifático. Quadros pintados com tinta líquida: utilizar mesma tinta do acabamento.
  • 11. 3.1.4. - Riscos que não atingem a chapa:  Proceder conforme item anterior, porém retocar somente com pincel.
  • 12. 3.2. - Recomendações para Troca de Fusível: A primeira providência é desligar o circuito específico. Para tanto, abrir o equipamento de manobra localizado a montante do fusível para efetuar a troca sem tensão. Esta forma é a mais segura para substituição dos mesmos e, portanto recomendada. No caso de baixa tensão e quando não existir chave seccionadora, ou esta estiver localizado depois do fusível, devem-se empregar luvas isolantes e extratoras de fusíveis de acordo com o tamanho dos mesmos, cuidando durante a extração de não encostar partes metálicas em outras fases com tensão ou fazer contato com a terra. Na ocorrência de queima de fusíveis de uma fase, é recomendada a troca dos outros também das demais fases, devido ao fato da possibilidade de ter havido circulação de corrente de curto circuito sem queima dos elementos fusíveis, causando queima posterior devido à sobrecarga. 3.3. - Inspeção Termográfica: Este tipo de inspeção permite a detecção de pontos quentes em qualquer parte do quadro de distribuição, para isto se emprega um aparelho de termovisão.
  • 13. É aconselhável que seja aplicado este equipamento para detecção de possíveis pontos quentes originados por conexões mal apertadas, faltas de pressão nos contatos ou fugas de corrente. Sugerimos a execução deste procedimento ao menos uma vez ao ano ou sempre que o sistema elétrico sofrer alterações substanciais.
  • 14. 4. - MANUTENÇÃO COM OS QUADROS DESERNEGIZADOS: INTRODUÇÃO Este tipo de manutenção preventiva é o mais recomendado. Ele oferece a segurança com relação a contatos elétricos, bem como permite a aproximação a locais dentro do painel, de difícil acesso. Essa manutenção envolve normalmente paradas parciais programadas. É tão fundamental para um bom aproveitamento de tempo disponível uma relação das tarefas a serem executadas e o estabelecimento criterioso da ordem em que elas devem ser levadas a cabo. 4.1. - Intervalo para Efetuar a Manutenção: O intervalo necessário para efetuar manutenção preventiva dos cubículos deverá ser estipulado em função dos seguintes fatores: 4.2. - Grau de poluição no local da instalação: Características do processo (tempo de parada, durabilidade dos componentes na instalação). Necessidade de confiabilidade do sistema elétrica no processo. Freqüência de solicitação dos componentes.
  • 15. É recomendado que este intervalo não seja superior a 06 (seis) meses. Nos casos, que por razões diversas, não seja possível a realização de manutenção nesse intervalo, cuidados e providências devem ser tomadas, quanto às condições de fundamento de cada equipamento, a fim de não diminuir sua vida útil. 5. - ADVERTÊNCIAS: 5.1. - Perigo: Ao executar manutenção preventiva com desernegização parcial, manter fechadas as portas dos cubículos que estiverem energizados. Quando executar o teste de resistência de isolamento dos barramento com o Megger, ter muito cuidado. Verifique todos os pontos do circuito em que está sendo aplicado e assegure-se que não existe pessoal em contato com os mesmos. 5.2. - Precaução: Antes de executar qualquer serviço nos quadros, aterrar as entradas. 6. - ROTEIRO DE MANUTENÇÃO:
  • 16. A manutenção deve ser feita dentro dos intervalos estabelecidos e começar acompanhado como mínimo, as advertências e precauções anteriores e de preferência com o roteiro previamente definido. Segue uma sugestão de um roteiro, com os pontos considerados imprescindíveis numa manutenção. 6.1. - Descrição dos Itens do Roteiro: 6.1.1. - Efetuar Limpeza Geral: Em qualquer serviço a ser executado nos quadros deverão ser observados rigorosamente os regulamentos, prescrições e recomendações de segurança. Utilizando um aspirador de pó, pano e pincéis, remova a poeira e corpos estranhos dos cubículos. Comece limpando da parte superior para a inferior do quadro. As junções dos barramentos, os contatos de engate fixos e móveis podem ser limpos em estopa, levemente embebidos com solvente volátil. As partes metálicas isolantes dos equipamentos de manobra devem ser limpos com pano absolutamente limpo e seco. Materiais termoplásticos (plexiglas, PVC, etc) podem ser limpos com um pano embebido em solução antiestática se a poluição for muito forte.
  • 17. Materiais termofixos (epóxi, buchas, etc) podem ser limpos com pano de linho sem dispersão de filamentos, molhado em cloretano VB ou álcool, se existir presença de sujeira muito fina de graxa de silicone com pano de linho. Impurezas de granulação grossas são, em geral, removidas por meio de pincel. Não usar detergentes, com tetracloreto de carbono ou tricloreto de etileno. Caso existam manchas de óleo ou graxas, eliminar com um pano umedecido em benzina. A chaparia dos quadros deverá ser limpa com um pano umedecido em solução de limpeza (água + sabão neutro), aplicando em seguida um pano seco e limpo. É importante que o líquido não entre em contato com os acessórios (TP´S, TC´S, DISJ. Etc.). Observação: Os trilhos, bem como as articulações das partes móveis dos cubículos, depois de limpos, podem ser lubrificadas com vaselina para facilitar a movimentação, extração e inserção. Verificar Equipamentos (disjuntores, seccionadoras, fusíveis, contatores, relés, etc).
  • 18. Verificar visualmente, o estado dos disjuntores, seccionadoras, contatores e relés, tais como quebram do acionamento ou dos protetores, isolantes dos contatos, perdas de parafusos de fixação, desgaste ou queima dos contatos, estado das câmaras de arco, sinalizações mecânicas no comando, etc. Efetuar várias operações de abertura e fechamento verificando que os contatos operem simultaneamente ou então, existência de ruídos estranhos no ato da operação. Pesquisar e reparar possíveis defeitos e se necessário, substituir o equipamento por outra unidade similar. 6.1.2. - Disjuntores e Chaves Seccionadoras: Normalmente os disjuntores e chaves seccionadoras devem ser inspecionados a cada seis meses, quando o serviço não é particularmente pesado, com mencionado anteriormente. Inspeções mais freqüentes são recomendadas, quando o serviço é pesado e todas as vezes que o disjuntor operar por curto-circuito. O serviço é mais ou menos severo, dependendo da freqüência de chaveamento e do ambiente corrosivo ou empoeirado. Para informações específicas a respeito de desmontagem e montagem para efeito de manutenção, deverá ser consultado o manual específico do equipamento.
  • 19. A adoção de um programa de manutenção resultará em um melhor desempenho do equipamento. Nos casos de instalação em ambientes empoeirados e úmidos é recomendado diminuir o número de operações. 7. - PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INSPEÇÃO GERAL: 7.1. - DISJUNTORES E CHAVES: Aplicação da Inspeção Procedimento Sucesso na inspeção Insucesso na Inspeção e Ação Pó, fuligem, resquícios de curto circuito. Inspeção Visual Limpo e livre de corpos estranhos Remover com jato de Ar ou limpeza com pano seco Aperto nos terminais de conexões Verificar com ferramental apropriado Apertados Pleno aperto Reforço ou quebra Inspeção Visual Operando aproximadamente Equipamento Normal Repor componentes danificados Inspeções Verificar Operando Remover defeito por
  • 20. mecanizadas das partes Operacionais desempenho para ciclo de fechamento e abertura corretamente e normal meio de instruções especificadas pelo Fabricante Inspeção de todos os terminais, porcas, parafusos, etc. Verificar com ferramental apropriado Apertados Pleno Aperto
  • 21. 7.2. - CIRCUITO PRINCIPAL, BARRAS E CONTATOS: Aplicação da inspeção Procedimento Sucesso na inspeção Insucesso na Inspeção e Ação Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza Remover com jato de Ar e limpar todo com um Pincel Câmara de Arco danificada Inspeção Visual Sem danos Repor Condições das placas de extinção de Arco Comparar com placa original Desgaste não excessivo Repor Câmara de Arco, se placas estiverem danificadas. 7.3. - CÂMARAS DE ARCO: Aplicação da inspeção Procedimento Sucesso na inspeção Insucesso na Inspeção e Ação Pó e fuligem Inspeção Visual Limpeza Remover com jato de Ar e limpar todo com um Pincel Câmara de Arco danificada Inspeção Visual Sem danos Repor
  • 22. Condições das placas de extinção de Arco Comparar com placa original Desgaste não excessivo Repor Câmara de Arco, se placas estiverem danificadas. 7.4. - Contatores: Se o circuito magnético estiver fazendo ruído, assegurar-se: Da tensão da rede de alimentação. Um eletro-imã vibra quando ele for alimentado sob uma tensão alternada inferior àquele para o qual ele foi previsto; Que nenhum corpo estranho se introduziu entre as partes fixas e móveis do circuito magnético. Da limpeza das superfícies retificadas. Essas não devem jamais ser pintadas, raspadas ou limadas. Se elas estiverem particularmente sujas, limpá-las com gasolina ou tricloretileno. 7.5. - A Bobina: Se a troca de uma bobina fornecida com um contator tornar-se necessária (em caso de modificação da tensão do circuito de controle, por exemplo), é necessário considerar os seguintes pontos: A bobina de comando de um contator deve ser definida em função da tensão nominal real de alimentação do circuito de controle. Nestas condições ela permite:
  • 23. O fechamento do contator quando a tensão do circuito de controle atingir 85% de seu valor nominal. A abertura do contator quando a tensão do circuito de controle decrescer abaixo de 65% de seu valor nominal. Suportar permanentemente, se necessário, uma tensão correspondente a 110% do valor nominal. A deterioração de uma bobina pode ser provocada pelo fechamento incompleto do circuito magnético, devido a um incidente de origem mecânica que impede seu bom funcionamento, ou devido a uma tensão do circuito de controle inferior a 45% do valor nominal. Isto provoca, em corrente alterada, a diminuição da relutância do circuito magnético e, em corrente contínua, a ineficácia do sistema de redução de consumo, cujo contato NF não se abriu. Provoca igualmente uma pressão insuficiente sobre os pólos que se aquecem anormalmente e, portanto, torna possível a soldagem se a corrente que circula é aquela absorvida por um motor durante sua partida. Um circuito de controle mal projetado. 7.6. - Substituição dos Pólos Principais:
  • 24. Contatos que tenham efetuado um número elevado de aberturas podem dar uma impressão de desgaste. Somente a verificação periódica da cota de esmagamento ou a verificação para certos calibres, do visor de desgaste geral permitem avaliar o grau de uso dos contatos. Durante o período de utilização não se deve de forma alguma fazer regulagens da cota de esmagamento. No entanto, quando esta cota estiver compreendida entre 20% e 50% da cota inicial trocar os contatos. Após a cada troca de contatos: É necessário alinhar os contatos respeitando a cota inicial de esmagamento. É aconselhável limpar lateralmente as caixas de arco através de uma raspagem. É indispensável que seja verificado o torque de aperto dos parafusos. 7.7. - Equipamentos de Proteção: Devem ser verificados periodicamente para garantir que sua calibração, operação e coordenação, caso não tenha sido afetada por exposição a pó, agentes químicos, vibrações, choques, temperatura, excessiva. 7.8. - Partes Móveis (extraíveis): Verificar movimentação.
  • 25. Verificar engates e bloqueios. As peças móveis, articulações, trilhos e barra para aterramento, podem ser lubrificados com vaselina para facilitar a movimentação, extração e inserção. 7.9. - Terminações, Terminais: Inspecionar os terminais quanto a lascas ou trincas, ou as terminações quanto à deterioração de isolamento e calcinação. Inspecionar as conexões de força quanto a sinais de sobre aquecimento. Inspecionar o estado de aterramento das terminações. 7.10. - TC's e TP's: Verificar as conexões dos TC's e os TP's quanto à existência de sinais de sobre aquecimento. Verificar a fixação dos cabos do secundário dos TC's. Levantar curva saturação dos TC's. 7.11. - Verificar Suportes e Fixações: Verificar os suportes e fixações dos bornes terminais e dos equipamentos que possuem contatos de aperto.
  • 26. Regulamentares possíveis irregularidades encontradas. 7.12. - Verificar Resitência de Aquecimento: Verifique o funcionamento das resistências de aquecimento aproximado, com cuidado, a mão sobre as resistências. Caso verifique o não aquecimento das resistências, meça a tensão nos terminais das resistências para determinar a causa. Confirmado a existência de tensão, o defeito está na resistência, que deverá ser substituída. A não existência de tensão nos terminais da resistência indica possíveis defeitos na fiação ou na chave de alimentação. 7.13. - Verificar Aterramento: Utilizando um ohmímetro, verifique a continuidade elétrica do cubículo (chapas metálicas) com a barra de terra. Pesquisar e reparar possíveis defeitos. Verificar a fixação e o estado das cordoalhas de aterramento das portas do cubículo. Repara possíveis irregularidades encontradas. 7.14. - Verificar sinalizações:
  • 27. Verificar a existência de lâmpadas de sinalização queimadas e quebra de soquetes ou calotas substituindo em caso de alguma irregularidade. 7.15. - Verificar Componentes Internos dos Painéis: Verificar o estado dos componentes internos do quadro tais como, falta de tampa nas canaletas, quebra de bornes, tampa de fusíveis, disjuntores e relés. Preparar possíveis irregularidades entradas. 7.16. - Verificar chaves e botões: Verificar o estado das chaves comutadoras e de comando quanto a quebras e defeitos; Somar possíveis irregularidades. 7.17. - Verificar barramentos e isoladores: Verificar visualmente o estado dos isoladores e barramentos, certificando que os mesmos estejam limpos e isentos de rachaduras e de vestígios que indicam ocorrência de descargas superficiais. Sanar possíveis irregularidades.
  • 28. Se houver necessidade de abrir o barramento em um ponto de emenda, esta emenda deverá ser refeita observando as seguintes recomendações: Limpar cuidadosamente as superfícies de contato. Respeitar o barramento com o torque de aperto indicado na tabela 1. 7.18. - Verificar as resistências de contato dos equipamentos de manobra: É aconselhável que sejam medidos e registrados o valor das resistências de contatos dos equipamentos. Estes valores medidos deverão ser comparados aos valores padronizados fornecidos pelo fabricante de cada equipamento. Os valores de medições anteriores também são importantes como referências. 7.19. - Verificar a resistência da isolação dos barramentos: Verificar que a chave seccionadora de entrada esteja aberta. Caso a seccionadora de entrada esteja fechada, abri-la. Se houver disjuntores, verificar que todos eles estejam abertos.
  • 29. Medir resistência de isolação com o MEGGER. Comparar com o valor determinado por norma. Os valores medidos deverão ser registrados e comparados aos valores de outras medições anteriores, com o intuito de manter um monitoramento da isolação. 7.20. - Verificar o estado geral do quadro: Verificar o estado geral do quadro, atentando-se quanto ao estado da pintura, existência de pontos de oxidação. Infiltração de água no cubículo e estado dos trincos e dobradiças. Reparar possíveis irregularidades ou anotar programação futura de manutenção, em caso de falta de materiais ou tempo. Quando houver necessidade de alinhar as portas dos quadros, deve ser verificado antes se os quadros estão nivelados e no prumo. Caso as portas continuem desalinhadas, proceder como indicado a seguir: Porta com o lado oposto às dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na dobradiça inferior e na dobradiça central de espessura adequada. Porta com o lado das dobradiças levemente caídas. Colocar um calço na dobradiça superior e na dobradiça central de espessura adequada. Porta nivelada, mas mais baixa ou mais alta com relação a demais. Soltar os parafusos das dobradiças e deslocar porta para cima ou para baixo, utilizando a folga dos parafusos das dobradiças.
  • 30. Recomendações sobre retoque de pinturas eletrostáticas a pó. Vide item específico sobre retoque de pintura. 7.21. - Livro e Fichas de Manutenção: 7.21.1. - Livro de Manutenção: É recomendável a instituição de um livro geral de manutenção, onde serão observadas entre outros: data, hora de parada, nome da pessoa responsável, ocorrência observada, hora de reernegização. Principalmente quando os serviços a serem executados são longos, abrangendo, por exemplo, 02 (dois) turnos de trabalho. 7.21.2. - Fichas de Manutenção: Permitir o controle e o acompanhamento das operações de manutenção preventiva e corretiva realizada pelo cliente. A ficha deverá ser preenchida e arquivada após cada operação de manutenção. Durante o período de garantia do equipamento, uma cópia deverá ser enviada ao fornecedor do equipamento. A ficha citada deverá ser preenchida e enviada ao fornecedor do equipamento quando da ocorrência de defeito.
  • 31.
  • 32. 7.22. - CHAVE SECCIONADORA: 7.22.1. - Serviços e testes: Limpeza dos contatos fixos e móveis, seguindo-se da lubrificação dos mesmos. Acionamento mecânico da chave e análise da simultaneidade de fechamento dos contatos Teste de resistência dos contatos Teste de resistência de isolamento Teste de tensão aplicada Teste de não simultaneidade do fim de curso (micro ruptor) em relação ao chaveamento principal Teste de rigidez dielétrica Teste do sistema de aterramento do transformador 7.22.2. - Instrumentos utilizados:  Megohmetro  HI-POT  DUCTER
  • 33.  Multi teste  Medidor de rigidez dielétrica  TTR  Ponte KELVIN  Terrômetro 7.23. - RELÉ INDIRETO: 7.23.1. - Serviços e testes:  Lubrificação dos contatos fixos, móveis e das engrenagens.  Teste de resistência dos contatos  Teste operacional do relé  Calibração do relé 7.23.2. - Instrumentos utilizados:  Multi teste  DUCTER  Caixa de calibração do relé
  • 34. 7.24. - LUMINÁRIAS: 7.24.1. - Serviços e testes:  Separa-se uma amostra para aprovação da manutenção  Análise visual  Análise fotométrica  Testes conforme a NBR 5410 7.25. - MECÂNICA DAS BOMBAS: 7.25.1. - Serviços:  Lubrificação  Limpeza geral  Análise de mancais  Análise do alinhamento do eixo  Verificação de desgastes em engrenagens
  • 35.  Medição da temperatura dos mancais e motores elétricos  Troca de rolamentos, buchas, gaxetas, retentores ou outras peças defeituosas. 7.25.2. - Instrumentos utilizados:  Calibre de folga  Relógio comparador  Paquímetro  Termômetro digital  Calibre de engrenagens  Nível de precisão  Traçador de altura 7.26. - LOUÇAS E METAIS: 7.26.1. - Serviços e testes:
  • 36. Serão verificadas quanto à ausência de vazamento e a boa fixação das peças Deverão atender às NB-19, NB-92 e EB-368 da ABNT. 7.27. - REDE DE INCÊNDIOS: 7.27.1. - Testes: Parcial: hidrostático com desinfecção da rede Geral: hidrostático Conforme NBR-6125. 7.27.2 – Manutenção Periódica do sistema de Prevenção e Combate á Incêndio: Seguir instrução dos manuais do fabricante, para fazer as verificações indicadas.