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Manejo e normas a serem seguidas
relacionada a biossegurança em
experimentação animal
Aluno : Julio Cezar Busignani
Discíplina: Biossegurança
Profª Drª Veronica Elisa Pimenta. Vicentini
Curso : Biotecnologia
CEUA
COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA
Credenciamento da CEUA/UEM junto ao CONCEA - Clique aqui
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, em seu parecer
126/2014 publicado no Diário Oficial da União nº 131 de 11/7/2014, CREDENCIOU
a Universidade Estadual de Maringá, tendo em vista a apresentação de todos os
documentos conforme disposto na Resolução Normativa nº 16, de 30 de abril de
2014, além de comprovar constituição de CEUA nos termos do art. 8º da Lei
11.794, de 8 de outubro de 2008.
COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA - CIBIO
A Lei 11.105, de 24 de março de 2005, dispõe em seu artigo 17 que toda entidade
que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética deverá criar uma Comissão
Interna de Biossegurança – CIBio.
The Principles Of Humane Experimental
Tecnique
RUSSEL & BURCH, 1959
REPLACEMENT
REFINEMENT
REDUCTION
BUSCAR ALTERNATIVAS, MESMO QUE
SEJAM SUBSTITUIÇÕES RELATIVAS,
COMO CULTURA DE CÉLULAS, RETIRADA
DE ÓRGÃOS ...
REDUZIR O DESCONFORTO E PROMOVER O
BEM ESTAR. EMPREGAR ANESTÉSICOS,
ANALGÉSICOS E TECNICAS NÃO INVASIVAS ...
REVER AS ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR O Nº
DE ANIMAIS E COMPARTILHAR MODELOS ...
Legislação brasileira para uso de
animais em pesquisa e ensino -
Lei 11.794, de 8/10/2008
• Estabelece critérios para a criação e
a utilização de animais em atividades
de ensino e pesquisa científica, em
todo o território nacional.
DECRETO 6.889 DE 15/07/2009
Artigo 1º - É primordial manter posturas de respeito ao animal, como ser vivo e pela
contribuição científica que ele proporciona.
Artigo 2º - Ter consciência de que a sensibilidade do animal é similar à humana no que
se refere a dor, memória, angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas
limitações para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que possam causar.
Artigo 3º - É de responsabilidade moral do experimentador a escolha de métodos e
ações de experimentação animal.
Artigo 4º - É relevante considerar a importância dos estudos realizados através de
experimentação animal quanto a sua contribuição para a saúde humana em animal, o
desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade.
Artigo 5º - Utilizar apenas animais em bom estado de saúde.
Artigo 6º - Considerar a possibilidade de desenvolvimento de métodos alternativos,
como modelos matemáticos, simulações computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro"
utilizando-se o menor número possível de espécimes animais, se caracterizada como
única alternativa plausível.
Artigo 7º - Utilizar animais através de métodos que previnam desconforto, angústia
e dor, considerando que determinariam os mesmos quadros em seres humanos, salvo se
demonstrados, cientificamente, resultados contrários.
Artigo 8º - Desenvolver procedimentos com animais, assegurando-lhes sedação,
analgesia ou anestesia quando se configurar o desencadeamento de dor ou angústia,
rejeitando, sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes químicos e/ou
físicos paralizantes e não anestésicos.
Artigo 9º - Se os procedimentos experimentais determinarem dor ou angústia nos
animais, após o uso da pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício
imediato.
Artigo 10º - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de
saúde e conforto, conforme as necessidades das espécies animais mantidas para
experimentação ou docência.
Artigo 11º - Oferecer assistência de profissional qualificado para orientar e
desenvolver atividades de transportes, acomodação, alimentação e atendimento de
animais destinados a fins biomédicos.
Artigo 12º - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores
e funcionários envolvidos nos procedimentos com animais de experimentação,
salientando aspectos de trato e uso humanitário com animais de laboratório.
CLASSIFICAÇÃO DE EXPERIMENTOS
Categoria A : Nenhum sofrimento - Experimentos com plantas, bactérias,
protozoários e invertebrados)
Categoria B:
Categoria C:
Sofrimento possivelmente desnecessário (= Severo) - Experimentos
que envolvem estresse ou desconforto significativo mas inevitável
em vertebrados. Ex: Cirurgia de grande porte com recuperação;
Estímulos aversivos sem escape; Privação/contenção crônica.
Categoria E:
Nenhum sofrimento (= sem classificação ou ameno) -
Experimentos com vertebrados que produzem pouco ou nenhum
desconforto. Ex. Obtenção de sangue, contenção temporária.
Experimentos sob anestesia geral sem recuperação
Provavelmente nenhum sofrimento (=moderado) - Experimentos
que envolvem algum desconforto de curta duração em
vertebrados. Ex: Cateterização, cirurgia leve com recuperação,
estímulos aversivos com chance de fuga
Categoria D:
Sofrimento antiético (=Inaceitável) - Experimentos que envolvem
dor severa em animais conscientes e não-anestesiados. Ex: Cirurgia
sem anestesia; Estímulos aversivos com dor para alterar
comportamento; Uso de bloqueadores. neuromusculares sem
anestesia
OIE-2010-Capítulo 7.8. afirma que
“ Instituições que usam animais em
ensino e pesquisa devem incluir um
médico veterinário na sua equipe,
com os devidos conhecimentos,
para trabalhar com animais de
experimentação, cujo papel principal é
o de prover aconselhamento no
cuidado, uso e bem- estar destes animais”
Biotério
Instalações capazes de produzir e manter espécies animais
destinadas a servir como reagentes biológicos em diversos
tipos de ensaios controlados, para atender as necessidades
dos programas de pesquisa, ensino, produção e controle de
qualidade nas áreas biomédicas, ciências humanas e
tecnológicas segundo a finalidade da instituição (Cardoso,2001)
Área instalada
com 7
unidades para
a manutenção
de
camundongos
e ratos SPF
ESTANTES VENTILADAS
Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo
Estante ventilada (ar duplamente filtrado –
entrada
e saída, temperatura e umidade controlada).
ESTANTE VENTILADA Modelo Especial para Filmagem
Modelo
desenvolvido
para filmagem.
Monitoramento
contínuo de
ratos que
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crises
epilépticas
Prof. Dr. Esper Cavalheiro
UNIFESP – São Paulo
Modelos animais em pesquisa
Camundongo (Roedor da Fam.
Muridae, Mus domesticus
domesticus).
Usados na produção de anticorpo e em
testes de vacinas recombinantes.
Rato (Roedor da Fam. Muridae, Rattus
rattus, linhagem Wistar – rato branco).
Vários usos.
Hamster (Roedor da Fam. Cricetidae,
Mesocricetus auratus).
Mais usados pelo Laboratório de
Parasitologia.
Modelos animais em pesquisa
Coelho (Fam. Leporidae,
Oryctolagus cuniculus, raça
Branco Nova Zelândia).
Usados para testes de pirogênio dos
imunobiológicos.
Cobaia (ou porquinho da índia,
roedor da Fam. Cavidae, Cavia
porcellus).
Utilizados nos testes de controle de
qualidade
de praticamente todas as vacinas e soros.
Modelos animais em pesquisa
• Respeitar o rítmo
circadiano
• Luz vermelha é utilizada
para observar animais
durante o ciclo escuro,
• Agir com calma
• Manter limpo
• Silêncio
MANEJO BÁSICO
Machos e fêmeas podem ser diferenciados através da
observação da distância entre o ânus e a papila genital: maior
nos machos. Esta diferença também é observada no
camundongo recém nascido
SEXAGEM
Gaiola para condicionamento de animais
em biotérios.
IDENTIFICAÇÃO
CONTENÇÃO
Procedimentos e cuidados com a administração
de substâncias a animais de laboratórios
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Testes mais comuns
 Experiências na área da psicologia
 Experiências armamentistas
 Pesquisas dentárias
 Práticas médico-cirúrgicas
 Teste Draize de irritação dos olhos
 Teste da dose letal
 Teste de irritação da pele
 Testes de toxicidade alcoólica e tabaco
TESTES PSICOLÓGICOS
Avanços médico-científicos sem
experimentação em animais
1) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.
2) Descoberta da relação entre o hábito de fumar e o cancro, e a nutrição e cancro.
3) Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.
4) Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.
5) Explicação das muitas formas de doenças respiratórias.
6) Isolamento do vírus da AIDS.
7) Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.
8) Descoberta da penicilina e os seus efeitos terapêuticos em várias doenças.
9) Descoberta do raio-X.
10) Desenvolvimento de drogas anti-depressivas.
1º de setembro de 1985. primeira intervenção cirúrgica de
transplante de fígado bem-sucedida, efetuada pelo Prof. Dr.
Silvano Raia e equipe, no Hospital das Clínicas da Faculdade de
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TRANSPLANTE HEPÁTICO
mais de 450 porcos foram utilizados para treinamento.
DADOS DA ABTO – Associação Brasileira de Transplante de
Órgãos Em 2004 : 959 transplantes de fígado no Brasil Em
2012 : 1597 transplantes de fígado, dos quais apenas 117
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Prontuário do animal
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SIMBOLOGIA
Risco Biológico
Proibido a entrada de pessoas
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SIMBOLOGIA
Proteção obrigatória
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para as mãos
Uso obrigatório de
máscara integral
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SIMBOLOGIA
Explosivo Inflamável
Proibido fumar Extintor
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REFERÊNCIAS
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Manejo e normas a serem seguidas relacionada a biossegurança em experimentação animal

  • 1. Manejo e normas a serem seguidas relacionada a biossegurança em experimentação animal Aluno : Julio Cezar Busignani Discíplina: Biossegurança Profª Drª Veronica Elisa Pimenta. Vicentini Curso : Biotecnologia
  • 2. CEUA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA Credenciamento da CEUA/UEM junto ao CONCEA - Clique aqui O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, em seu parecer 126/2014 publicado no Diário Oficial da União nº 131 de 11/7/2014, CREDENCIOU a Universidade Estadual de Maringá, tendo em vista a apresentação de todos os documentos conforme disposto na Resolução Normativa nº 16, de 30 de abril de 2014, além de comprovar constituição de CEUA nos termos do art. 8º da Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008. COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA - CIBIO A Lei 11.105, de 24 de março de 2005, dispõe em seu artigo 17 que toda entidade que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética deverá criar uma Comissão Interna de Biossegurança – CIBio.
  • 3. The Principles Of Humane Experimental Tecnique RUSSEL & BURCH, 1959 REPLACEMENT REFINEMENT REDUCTION BUSCAR ALTERNATIVAS, MESMO QUE SEJAM SUBSTITUIÇÕES RELATIVAS, COMO CULTURA DE CÉLULAS, RETIRADA DE ÓRGÃOS ... REDUZIR O DESCONFORTO E PROMOVER O BEM ESTAR. EMPREGAR ANESTÉSICOS, ANALGÉSICOS E TECNICAS NÃO INVASIVAS ... REVER AS ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR O Nº DE ANIMAIS E COMPARTILHAR MODELOS ...
  • 4. Legislação brasileira para uso de animais em pesquisa e ensino - Lei 11.794, de 8/10/2008 • Estabelece critérios para a criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacional. DECRETO 6.889 DE 15/07/2009
  • 5. Artigo 1º - É primordial manter posturas de respeito ao animal, como ser vivo e pela contribuição científica que ele proporciona. Artigo 2º - Ter consciência de que a sensibilidade do animal é similar à humana no que se refere a dor, memória, angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas limitações para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que possam causar. Artigo 3º - É de responsabilidade moral do experimentador a escolha de métodos e ações de experimentação animal. Artigo 4º - É relevante considerar a importância dos estudos realizados através de experimentação animal quanto a sua contribuição para a saúde humana em animal, o desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade.
  • 6. Artigo 5º - Utilizar apenas animais em bom estado de saúde. Artigo 6º - Considerar a possibilidade de desenvolvimento de métodos alternativos, como modelos matemáticos, simulações computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro" utilizando-se o menor número possível de espécimes animais, se caracterizada como única alternativa plausível. Artigo 7º - Utilizar animais através de métodos que previnam desconforto, angústia e dor, considerando que determinariam os mesmos quadros em seres humanos, salvo se demonstrados, cientificamente, resultados contrários. Artigo 8º - Desenvolver procedimentos com animais, assegurando-lhes sedação, analgesia ou anestesia quando se configurar o desencadeamento de dor ou angústia, rejeitando, sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes químicos e/ou físicos paralizantes e não anestésicos. Artigo 9º - Se os procedimentos experimentais determinarem dor ou angústia nos animais, após o uso da pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício imediato.
  • 7. Artigo 10º - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as necessidades das espécies animais mantidas para experimentação ou docência. Artigo 11º - Oferecer assistência de profissional qualificado para orientar e desenvolver atividades de transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos. Artigo 12º - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e funcionários envolvidos nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso humanitário com animais de laboratório.
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DE EXPERIMENTOS Categoria A : Nenhum sofrimento - Experimentos com plantas, bactérias, protozoários e invertebrados) Categoria B: Categoria C: Sofrimento possivelmente desnecessário (= Severo) - Experimentos que envolvem estresse ou desconforto significativo mas inevitável em vertebrados. Ex: Cirurgia de grande porte com recuperação; Estímulos aversivos sem escape; Privação/contenção crônica. Categoria E: Nenhum sofrimento (= sem classificação ou ameno) - Experimentos com vertebrados que produzem pouco ou nenhum desconforto. Ex. Obtenção de sangue, contenção temporária. Experimentos sob anestesia geral sem recuperação Provavelmente nenhum sofrimento (=moderado) - Experimentos que envolvem algum desconforto de curta duração em vertebrados. Ex: Cateterização, cirurgia leve com recuperação, estímulos aversivos com chance de fuga Categoria D: Sofrimento antiético (=Inaceitável) - Experimentos que envolvem dor severa em animais conscientes e não-anestesiados. Ex: Cirurgia sem anestesia; Estímulos aversivos com dor para alterar comportamento; Uso de bloqueadores. neuromusculares sem anestesia
  • 9. OIE-2010-Capítulo 7.8. afirma que “ Instituições que usam animais em ensino e pesquisa devem incluir um médico veterinário na sua equipe, com os devidos conhecimentos, para trabalhar com animais de experimentação, cujo papel principal é o de prover aconselhamento no cuidado, uso e bem- estar destes animais”
  • 10. Biotério Instalações capazes de produzir e manter espécies animais destinadas a servir como reagentes biológicos em diversos tipos de ensaios controlados, para atender as necessidades dos programas de pesquisa, ensino, produção e controle de qualidade nas áreas biomédicas, ciências humanas e tecnológicas segundo a finalidade da instituição (Cardoso,2001)
  • 11. Área instalada com 7 unidades para a manutenção de camundongos e ratos SPF ESTANTES VENTILADAS Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo
  • 12.
  • 13.
  • 14. Estante ventilada (ar duplamente filtrado – entrada e saída, temperatura e umidade controlada).
  • 15. ESTANTE VENTILADA Modelo Especial para Filmagem Modelo desenvolvido para filmagem. Monitoramento contínuo de ratos que apresentam crises epilépticas Prof. Dr. Esper Cavalheiro UNIFESP – São Paulo
  • 16. Modelos animais em pesquisa Camundongo (Roedor da Fam. Muridae, Mus domesticus domesticus). Usados na produção de anticorpo e em testes de vacinas recombinantes. Rato (Roedor da Fam. Muridae, Rattus rattus, linhagem Wistar – rato branco). Vários usos. Hamster (Roedor da Fam. Cricetidae, Mesocricetus auratus). Mais usados pelo Laboratório de Parasitologia.
  • 17. Modelos animais em pesquisa Coelho (Fam. Leporidae, Oryctolagus cuniculus, raça Branco Nova Zelândia). Usados para testes de pirogênio dos imunobiológicos. Cobaia (ou porquinho da índia, roedor da Fam. Cavidae, Cavia porcellus). Utilizados nos testes de controle de qualidade de praticamente todas as vacinas e soros. Modelos animais em pesquisa
  • 18. • Respeitar o rítmo circadiano • Luz vermelha é utilizada para observar animais durante o ciclo escuro, • Agir com calma • Manter limpo • Silêncio MANEJO BÁSICO
  • 19. Machos e fêmeas podem ser diferenciados através da observação da distância entre o ânus e a papila genital: maior nos machos. Esta diferença também é observada no camundongo recém nascido SEXAGEM
  • 20. Gaiola para condicionamento de animais em biotérios.
  • 23. Procedimentos e cuidados com a administração de substâncias a animais de laboratórios
  • 24.
  • 25.
  • 27. Testes mais comuns  Experiências na área da psicologia  Experiências armamentistas  Pesquisas dentárias  Práticas médico-cirúrgicas  Teste Draize de irritação dos olhos  Teste da dose letal  Teste de irritação da pele  Testes de toxicidade alcoólica e tabaco
  • 28.
  • 30.
  • 31. Avanços médico-científicos sem experimentação em animais 1) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas. 2) Descoberta da relação entre o hábito de fumar e o cancro, e a nutrição e cancro. 3) Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos. 4) Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção. 5) Explicação das muitas formas de doenças respiratórias. 6) Isolamento do vírus da AIDS. 7) Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS. 8) Descoberta da penicilina e os seus efeitos terapêuticos em várias doenças. 9) Descoberta do raio-X. 10) Desenvolvimento de drogas anti-depressivas.
  • 32. 1º de setembro de 1985. primeira intervenção cirúrgica de transplante de fígado bem-sucedida, efetuada pelo Prof. Dr. Silvano Raia e equipe, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP TRANSPLANTE HEPÁTICO mais de 450 porcos foram utilizados para treinamento. DADOS DA ABTO – Associação Brasileira de Transplante de Órgãos Em 2004 : 959 transplantes de fígado no Brasil Em 2012 : 1597 transplantes de fígado, dos quais apenas 117 sobreviveram. Destes apenas 11 não são parentes.
  • 38. Iluminação natural Janela protegida por tela Equipamento de proteção individual: luvas, jaleco e máscara Prontuário do animal Prontuário do animal (espécie, data de entrada, projeto de pesquisa a que está ligado
  • 39.
  • 40. SIMBOLOGIA Risco Biológico Proibido a entrada de pessoas Material nocivo ou irritante Material corrosivo Material radioativo Material tóxico
  • 41. SIMBOLOGIA Proteção obrigatória para os pés Proteção obrigatória para as mãos Uso obrigatório de máscara integral Uso obrigatório de óculos de proteção
  • 44.