O documento descreve as principais famílias litúrgicas do cristianismo oriental, incluindo: 1) A família antioquena, que inclui as liturgias síria, bizantina e armênia; 2) A família alexandrina, que inclui as liturgias copta e etíope; 3) Detalhes sobre a liturgia sirio-antioquena e jacobita, a liturgia maronita, e a liturgia assírio-caldeia ou nestoriana.
1. A história da Igreja de Antioquia é importante para entender os primórdios do cristianismo. Antioquia foi um dos primeiros centros de evangelização para além de Jerusalém, pregando tanto para judeus quanto gentios.
2. Os judeus helenistas de Antioquia tinham uma teologia distinta dos judeus de Jerusalém, enfatizando menos o Templo e substituindo a circuncisão pelo batismo. Isso ajudou a igreja de Antioquia a se tornar mais universalista e missionária
O documento discute a relação entre o Concílio Vaticano II e as transformações culturais na América Latina e no Caribe. Apresenta como o Concílio abriu caminho para questões culturais, especialmente na liturgia, reconhecendo a diversidade de ritos e permitindo maior uso das línguas locais. Também discute como as conferências episcopais na região, como a do Brasil, promoveram adaptações culturais, por vezes enfrentando resistências.
O documento descreve a história da liturgia cristã desde os primeiros séculos até o pós-Concílio Vaticano II. Começa com a liturgia dos primeiros cristãos, passa pelas catacumbas e basílicas, Idade Média, Trento, Vaticano II e suas mudanças, encerrando com elementos fundamentais da liturgia.
A Antiguidade Cristã abrange o período de 30 a 692 d.C., quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano apesar das perseguições. O édito de Milão em 313 d.C. concedeu liberdade de culto aos cristãos, e o cristianismo se tornou a religião oficial do Império sob Teodósio. Os Padres da Igreja, como Agostinho e Jerônimo, ajudaram a definir a doutrina cristã e preservar a cultura antiga.
Alexandre z. bacich_-_manual_de_teologia_INOVAR CLUB
O documento é um manual de teologia dividido em 13 sínteses que abordam diferentes temas religiosos. A primeira síntese apresenta uma introdução à história das religiões, definindo religião e descrevendo brevemente as principais religiões como o Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo e outras.
Liturgia na Idade Contemporânea, Movimento Litúrgico
Nos últimos séculos, principalmente nos séculos XIX e XX, os estudos, pesquisas, reflexões sobre a liturgia foram particularmente numerosos, ampliando o conhecimento do passado e abrindo perspectivas de novos horizontes para o futuro.
A história da Igreja e da sociedade civil, o influxo das culturas dos povos nas quais nossa liturgia se formou e foi celebrada, as situações psicológicas e espirituais de tantas épocas deixaram seus traços que estão semidestinados a germinar no cominho de Mudança e de enculturação traçado pelo Vaticano II.
É a base para constituir o futuro que, como sempre na história da liturgia, exige uma sã leitura das situações do presente inspirada e sustentada por um bom conhecimento da experiência dos Padres. Conhecimento da história e sensibilidade ao presente se entrelaçam profundamente na vida da sociedade e da Igreja.” (Pe. Burkhard Neunheuser, OSB)
O documento descreve a Idade Média na Europa, caracterizada pela influência da Igreja sobre a sociedade dividida em classes. O feudalismo era o sistema político, social e econômico dominante. Fome, pestes e guerras eram constantes durante este período. Muitos Estados europeus foram criados nesta época.
1. O documento descreve os primeiros séculos do cristianismo, desde a Igreja Apostólica até o início do sistema católico romano. 2. Apresenta os três povos que contribuíram para o desenvolvimento do cristianismo: os romanos, judeus e gregos. 3. Detalha os primeiros 100 anos da Igreja, desde seu nascimento no Pentecostes até o período obscuro entre 68-100 d.C., quando houve novas perseguições.
1. A história da Igreja de Antioquia é importante para entender os primórdios do cristianismo. Antioquia foi um dos primeiros centros de evangelização para além de Jerusalém, pregando tanto para judeus quanto gentios.
2. Os judeus helenistas de Antioquia tinham uma teologia distinta dos judeus de Jerusalém, enfatizando menos o Templo e substituindo a circuncisão pelo batismo. Isso ajudou a igreja de Antioquia a se tornar mais universalista e missionária
O documento discute a relação entre o Concílio Vaticano II e as transformações culturais na América Latina e no Caribe. Apresenta como o Concílio abriu caminho para questões culturais, especialmente na liturgia, reconhecendo a diversidade de ritos e permitindo maior uso das línguas locais. Também discute como as conferências episcopais na região, como a do Brasil, promoveram adaptações culturais, por vezes enfrentando resistências.
O documento descreve a história da liturgia cristã desde os primeiros séculos até o pós-Concílio Vaticano II. Começa com a liturgia dos primeiros cristãos, passa pelas catacumbas e basílicas, Idade Média, Trento, Vaticano II e suas mudanças, encerrando com elementos fundamentais da liturgia.
A Antiguidade Cristã abrange o período de 30 a 692 d.C., quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano apesar das perseguições. O édito de Milão em 313 d.C. concedeu liberdade de culto aos cristãos, e o cristianismo se tornou a religião oficial do Império sob Teodósio. Os Padres da Igreja, como Agostinho e Jerônimo, ajudaram a definir a doutrina cristã e preservar a cultura antiga.
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Liturgia na Idade Contemporânea, Movimento Litúrgico
Nos últimos séculos, principalmente nos séculos XIX e XX, os estudos, pesquisas, reflexões sobre a liturgia foram particularmente numerosos, ampliando o conhecimento do passado e abrindo perspectivas de novos horizontes para o futuro.
A história da Igreja e da sociedade civil, o influxo das culturas dos povos nas quais nossa liturgia se formou e foi celebrada, as situações psicológicas e espirituais de tantas épocas deixaram seus traços que estão semidestinados a germinar no cominho de Mudança e de enculturação traçado pelo Vaticano II.
É a base para constituir o futuro que, como sempre na história da liturgia, exige uma sã leitura das situações do presente inspirada e sustentada por um bom conhecimento da experiência dos Padres. Conhecimento da história e sensibilidade ao presente se entrelaçam profundamente na vida da sociedade e da Igreja.” (Pe. Burkhard Neunheuser, OSB)
O documento descreve a Idade Média na Europa, caracterizada pela influência da Igreja sobre a sociedade dividida em classes. O feudalismo era o sistema político, social e econômico dominante. Fome, pestes e guerras eram constantes durante este período. Muitos Estados europeus foram criados nesta época.
1. O documento descreve os primeiros séculos do cristianismo, desde a Igreja Apostólica até o início do sistema católico romano. 2. Apresenta os três povos que contribuíram para o desenvolvimento do cristianismo: os romanos, judeus e gregos. 3. Detalha os primeiros 100 anos da Igreja, desde seu nascimento no Pentecostes até o período obscuro entre 68-100 d.C., quando houve novas perseguições.
A Europa Ocidental era unida pela fé cristã, com a Igreja Católica como única instituição transnacional. O Papa detinha poder religioso e temporal sobre a Cristandade, o que causou conflitos com reis. A Reforma Gregoriana consolidou o poder papal e a supremacia do bispo de Roma. A divisão entre Igrejas Católica e Ortodoxa em 1054 aprofundou a separação entre Ocidente e Oriente. As Cruzadas parcialmente uniram a Europa contra o avanço muçulmano, embora
História do cristianismo ii - Um resumo históricoGustavo Messias
1) O curso abordará a história do cristianismo no período de 27 de setembro a 1 de novembro, com trabalhos individuais e em grupo sobre diversos temas históricos.
2) Os alunos farão uma apresentação sobre sua própria denominação religiosa e igreja local em trabalho individual, e seminários em grupo sobre movimentos históricos como os puritanos, pietistas e anabatistas.
3) A avaliação incluirá nota para o trabalho escrito individual e apresentações dos seminários em grupo.
O documento discute a história da música litúrgica no povo de Israel e nos primeiros cristãos. A música sempre teve um papel importante na liturgia, ajudando a conduzir os fiéis à comunhão com Deus. Ao longo dos séculos, diferentes estilos musicais e práticas surgiram e evoluíram na Igreja.
São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla.pptxMartin M Flynn
São João Crisóstomo, um importante Padre da Igreja do século IV, nasceu em Antioquia em 347 d.C. e morreu em 407 d.C. após ser banido várias vezes de Constantinopla, onde atuou como Patriarca, por criticar abusos da corte imperial. Ele era famoso por seus discursos públicos denunciando a vida licenciosa do clero bizantino e defendendo uma interpretação direta das Escrituras.
1. O documento descreve a expansão do cristianismo católico e protestante nas Américas no século XVI, com foco nas missões católicas na região.
2. Espanha e Portugal eram nações católicas que aceitaram o desafio missionário nas Américas, juntamente com o desejo por ouro.
3. As civilizações Asteca e Inca estavam florescendo quando os europeus chegaram nas Américas, enquanto a civilização Maia havia declinado.
1) Santo Agostinho fundou um estilo de vida religiosa baseado na oração, estudo e consagração a Deus.
2) No século XIII, eremitas agostinianos se uniram sob a Santa Sé, dando início à Ordem de Santo Agostinho.
3) A nova Ordem se expandiu rapidamente pela Europa e Américas, dedicando-se à pregação e pastoral urbana.
História do Cristianismo - início da igreja até reforma protestanteRODRIGO FERREIRA
O documento discute a história do cristianismo desde seus primórdios, mencionando importantes teólogos como Agostinho de Hipona e Jerônimo de Estridão. Também aborda a definição do cânon bíblico no século IV e a fundação da Ordem dos Cavaleiros Templários no século XII.
1. O documento discute as diferenças entre a Igreja Oriental e a Igreja Ocidental, incluindo que os orientais unidos reconhecem o Papa enquanto os orientais cismáticos não.
2. Também aborda as diferenças no diaconado entre o Oriente e o Ocidente, notando que o Oriente sempre manteve o diaconado permanente ao contrário do Ocidente.
3. Discute a história do diaconado desde os tempos apostólicos até a Idade Média, quando se transformou em uma etapa
São Leão Magno, Papa e doutor da igreja.pptxMartin M Flynn
[RESUMEN]
Este documento presenta información sobre San León Magno, el 45o Papa de la Iglesia Católica que sirvió de 440 a 461 d.C. Provenía de una familia aristocrática romana y se destacó como diplomático y obispo antes de convertirse en Papa. Como Papa, luchó contra herejías como el maniqueísmo, pelagianismo y priscilianismo. También presidió el Concilio de Calcedonia y defendió la doctrina cristológica contra el monofisismo. Murió en 461 d
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
O documento discute a evolução da arte cristã e do espaço celebrativo ao longo da história, desde as basílicas romanas até as mudanças do Concílio Vaticano II. Aborda estilos como bizantino, românico, gótico, renascentista, barroco e contemporâneo, destacando como a arte e o espaço se relacionam com a liturgia em cada período.
1) O Sínodo sobre a nova evangelização discutiu como transmitir a fé cristã de forma mais efetiva.
2) A Ordem dos Frades Menores esteve presente no Sínodo através de treze Sinodais de diferentes países.
3) O Ano da Fé, iniciado no 50o aniversário do Concílio Vaticano II, tem como objetivo estudar os ensinamentos do concílio.
Este relatório analisa três comunidades cristãs primitivas descritas no livro de Atos: Jerusalém, Antioquia e Éfeso. Cada uma desenvolveu ministérios únicos devido aos contextos culturais e religiosos locais, mas todas se dedicavam ao ensino e à ação social.
Este documento descreve a vida nos mosteiros medievais. Apresenta o plano arquitetónico definido por São Bento, que incluía a igreja, o claustro e as áreas residenciais e funcionais. Explica também que os mosteiros eram centros de produção cultural e económica, difundindo técnicas agrícolas, artesanato e educação.
Este documento descreve a cultura do mosteiro durante a Idade Média. O mosteiro era um centro religioso, econômico, cultural e educacional. Abrigava monges que viviam segundo regras religiosas e se dedicavam à oração, trabalho manual e copiagem de manuscritos. O mosteiro desempenhou um papel civilizador importante ao difundir conhecimento e técnicas agrícolas.
Paulo teve uma conversão dramática no caminho para Damasco, onde deixou de perseguir os cristãos e passou a pregar o evangelho. Ele fundou igrejas em diversas províncias do Império Romano e teve um papel importante na definição da doutrina cristã nos primeiros anos. Paulo escreveu várias cartas que compõem uma parte significativa do Novo Testamento e fornecem detalhes sobre seu ministério e ensinamentos.
Este documento discute dois modelos eclesiológicos: o modelo hierárquico e o modelo povo de Deus. O modelo hierárquico enfatiza a autoridade institucional e a subordinação dos leigos, enquanto o modelo povo de Deus valoriza a igualdade de todos os batizados. O documento também analisa as tensões entre a Igreja universal e as igrejas particulares em cada modelo.
O documento discute os sacramentos como celebrações da Igreja. Ele explica que os sacramentos não são ações privadas, mas celebrações que envolvem todo o povo de Deus. Além disso, discute a importância da participação ativa dos fiéis nas celebrações e da preparação adequada para receber os sacramentos.
O documento discute a espiritualidade litúrgica e como a liturgia é a base da vida espiritual dos cristãos e a origem, desenvolvimento e consumação desta vida. A liturgia não abarca toda a vida espiritual, mas está relacionada à oração pessoal e exercícios piedosos. A liturgia é uma escola de oração que introduz os fiéis ao mistério de Cristo de forma progressiva.
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História do cristianismo ii - Um resumo históricoGustavo Messias
1) O curso abordará a história do cristianismo no período de 27 de setembro a 1 de novembro, com trabalhos individuais e em grupo sobre diversos temas históricos.
2) Os alunos farão uma apresentação sobre sua própria denominação religiosa e igreja local em trabalho individual, e seminários em grupo sobre movimentos históricos como os puritanos, pietistas e anabatistas.
3) A avaliação incluirá nota para o trabalho escrito individual e apresentações dos seminários em grupo.
O documento discute a história da música litúrgica no povo de Israel e nos primeiros cristãos. A música sempre teve um papel importante na liturgia, ajudando a conduzir os fiéis à comunhão com Deus. Ao longo dos séculos, diferentes estilos musicais e práticas surgiram e evoluíram na Igreja.
São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla.pptxMartin M Flynn
São João Crisóstomo, um importante Padre da Igreja do século IV, nasceu em Antioquia em 347 d.C. e morreu em 407 d.C. após ser banido várias vezes de Constantinopla, onde atuou como Patriarca, por criticar abusos da corte imperial. Ele era famoso por seus discursos públicos denunciando a vida licenciosa do clero bizantino e defendendo uma interpretação direta das Escrituras.
1. O documento descreve a expansão do cristianismo católico e protestante nas Américas no século XVI, com foco nas missões católicas na região.
2. Espanha e Portugal eram nações católicas que aceitaram o desafio missionário nas Américas, juntamente com o desejo por ouro.
3. As civilizações Asteca e Inca estavam florescendo quando os europeus chegaram nas Américas, enquanto a civilização Maia havia declinado.
1) Santo Agostinho fundou um estilo de vida religiosa baseado na oração, estudo e consagração a Deus.
2) No século XIII, eremitas agostinianos se uniram sob a Santa Sé, dando início à Ordem de Santo Agostinho.
3) A nova Ordem se expandiu rapidamente pela Europa e Américas, dedicando-se à pregação e pastoral urbana.
História do Cristianismo - início da igreja até reforma protestanteRODRIGO FERREIRA
O documento discute a história do cristianismo desde seus primórdios, mencionando importantes teólogos como Agostinho de Hipona e Jerônimo de Estridão. Também aborda a definição do cânon bíblico no século IV e a fundação da Ordem dos Cavaleiros Templários no século XII.
1. O documento discute as diferenças entre a Igreja Oriental e a Igreja Ocidental, incluindo que os orientais unidos reconhecem o Papa enquanto os orientais cismáticos não.
2. Também aborda as diferenças no diaconado entre o Oriente e o Ocidente, notando que o Oriente sempre manteve o diaconado permanente ao contrário do Ocidente.
3. Discute a história do diaconado desde os tempos apostólicos até a Idade Média, quando se transformou em uma etapa
São Leão Magno, Papa e doutor da igreja.pptxMartin M Flynn
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Este documento presenta información sobre San León Magno, el 45o Papa de la Iglesia Católica que sirvió de 440 a 461 d.C. Provenía de una familia aristocrática romana y se destacó como diplomático y obispo antes de convertirse en Papa. Como Papa, luchó contra herejías como el maniqueísmo, pelagianismo y priscilianismo. También presidió el Concilio de Calcedonia y defendió la doctrina cristológica contra el monofisismo. Murió en 461 d
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
O documento discute a evolução da arte cristã e do espaço celebrativo ao longo da história, desde as basílicas romanas até as mudanças do Concílio Vaticano II. Aborda estilos como bizantino, românico, gótico, renascentista, barroco e contemporâneo, destacando como a arte e o espaço se relacionam com a liturgia em cada período.
1) O Sínodo sobre a nova evangelização discutiu como transmitir a fé cristã de forma mais efetiva.
2) A Ordem dos Frades Menores esteve presente no Sínodo através de treze Sinodais de diferentes países.
3) O Ano da Fé, iniciado no 50o aniversário do Concílio Vaticano II, tem como objetivo estudar os ensinamentos do concílio.
Este relatório analisa três comunidades cristãs primitivas descritas no livro de Atos: Jerusalém, Antioquia e Éfeso. Cada uma desenvolveu ministérios únicos devido aos contextos culturais e religiosos locais, mas todas se dedicavam ao ensino e à ação social.
Este documento descreve a vida nos mosteiros medievais. Apresenta o plano arquitetónico definido por São Bento, que incluía a igreja, o claustro e as áreas residenciais e funcionais. Explica também que os mosteiros eram centros de produção cultural e económica, difundindo técnicas agrícolas, artesanato e educação.
Este documento descreve a cultura do mosteiro durante a Idade Média. O mosteiro era um centro religioso, econômico, cultural e educacional. Abrigava monges que viviam segundo regras religiosas e se dedicavam à oração, trabalho manual e copiagem de manuscritos. O mosteiro desempenhou um papel civilizador importante ao difundir conhecimento e técnicas agrícolas.
Paulo teve uma conversão dramática no caminho para Damasco, onde deixou de perseguir os cristãos e passou a pregar o evangelho. Ele fundou igrejas em diversas províncias do Império Romano e teve um papel importante na definição da doutrina cristã nos primeiros anos. Paulo escreveu várias cartas que compõem uma parte significativa do Novo Testamento e fornecem detalhes sobre seu ministério e ensinamentos.
Este documento discute dois modelos eclesiológicos: o modelo hierárquico e o modelo povo de Deus. O modelo hierárquico enfatiza a autoridade institucional e a subordinação dos leigos, enquanto o modelo povo de Deus valoriza a igualdade de todos os batizados. O documento também analisa as tensões entre a Igreja universal e as igrejas particulares em cada modelo.
Semelhante a Liturgia Fundamental - Famílias Litúrgicas.pptx (20)
O documento discute os sacramentos como celebrações da Igreja. Ele explica que os sacramentos não são ações privadas, mas celebrações que envolvem todo o povo de Deus. Além disso, discute a importância da participação ativa dos fiéis nas celebrações e da preparação adequada para receber os sacramentos.
O documento discute a espiritualidade litúrgica e como a liturgia é a base da vida espiritual dos cristãos e a origem, desenvolvimento e consumação desta vida. A liturgia não abarca toda a vida espiritual, mas está relacionada à oração pessoal e exercícios piedosos. A liturgia é uma escola de oração que introduz os fiéis ao mistério de Cristo de forma progressiva.
A Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II promoveu:
1. Uso mais amplo da Bíblia e da língua vernácula na Liturgia;
2. Reforma dos rituais da Missa e dos Sacramentos para maior participação dos fiéis;
3. Adaptação da Liturgia à cultura dos povos através da inculturação.
O documento descreve as principais famílias litúrgicas do cristianismo oriental, incluindo: 1) A família antioquena, que inclui as liturgias sírio-ocidentais, sírio-orientais e a liturgia armênia; 2) A família alexandrina, que inclui as liturgias copta e etíope; 3) Detalhes sobre a liturgia sírio-antioquena e jacobita, a liturgia maronita e a liturgia assírio-caldéia ou nestoriana.
Este documento discute a arte litúrgica e como ela serve à liturgia de maneiras estéticas e funcionais. Ele explica que a arte litúrgica deve equilibrar beleza e mistério para facilitar o encontro com Deus, e que lugares, objetos e vestes litúrgicos devem promover participação e simbolizar verdades da fé. Ele também discute a veneração apropriada de imagens sagradas na Igreja.
O documento discute como a liturgia cristã atualiza os mistérios salvíficos de Cristo para cada geração através do memorial eucarístico. A liturgia celebra, não repete, o mistério pascal de Cristo, tornando-o presente por meio da ação do Espírito Santo e dos sacramentos como novos "kairos" ou momentos salvíficos na vida dos cristãos.
1) A história da salvação é a história da revelação de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo e da reconciliação dos homens com Deus.
2) Na liturgia, Cristo está presente e atua por meio dos sacramentos que instituiu para comunicar sua graça.
3) O Espírito Santo é o artífice dos sacramentos e deseja que vivamos da vida de Cristo ressuscitado na Igreja.
Celebrar a liturgia envolve toda a comunidade reunida em Cristo, incluindo os fiéis e ministros ordenados. A celebração usa sinais e símbolos para expressar a presença de Deus por meio de palavras, ações, canto e música sagrada.
1) A história da salvação é a história da revelação de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo e da reconciliação dos homens com Deus.
2) Cristo está presente na Igreja, especialmente na liturgia, para comunicar os frutos de sua obra salvífica por meio dos sacramentos.
3) Na liturgia, o Espírito Santo guia a Igreja e produz as "obras-primas de Deus" que são os sacramentos, para que vivamos da vida de Cristo ressuscitado.
A liturgia é a obra de Cristo e da Igreja para glorificar a Deus e santificar os homens. Através da liturgia, Cristo continua sua obra de salvação na terra por meio de gestos e palavras que o tornam presente e realizam a salvação. A liturgia é a fonte e o ápice da vida e missão da Igreja.
A liturgia é definida como:
1) A continuação do ofício sacerdotal de Cristo e o exercício do seu sacerdócio.
2) O culto público que Cristo, como cabeça da Igreja, tributa ao Pai e que a comunidade dos fiéis tributa a Cristo e ao Pai.
3) O culto público integral do Corpo Místico de Cristo, composto por Cristo como cabeça e os membros.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
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renovadosnagraca@gmail.com
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Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
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Renovados na Graça
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
2. As famílias litúrgicas
No capítulo anterior, ao tratar da época do grande
desenvolvimento local da liturgia (séculos IV ao VI), se
assinalava como fato mais significativo a consolidação
das liturgias particulares, formando entre si famílias
litúrgicas tanto no Oriente como no Ocidente. A
importância deste fenômeno é tão grande que requer que
se dedique um capítulo. Não obstante, se tratam aqui
aparentemente os ritos orientais e os ocidentais não-
romanos. Porém antes de entrar na descrição destas
liturgias é preciso analisar os conceitos de rito litúrgico e
família litúrgica.
3. 3
Rito litúrgico particular e Igreja Local
Geralmente se entende por rito litúrgico o conjunto de
usos e particularidades de tipo celebrativo que se
observam em uma liturgia particular e que a distinguem
das demais. Com efeito, na formação do rito se dão
também outros fatores como a língua, a tradição
histórica, a demarcação territorial tanto eclesiástica como
civil, a visão teológica, a espiritualidade, etc. Segundo
isto, rito litúrgico é o modo de viver a fé cristã em
sentido global, inclusive o de sobreviver em ambiente
hostil.
4. 4
Rito litúrgico particular e Igreja Local
O conceito de rito está unido ao de Igreja local ou
particular (cfr. CD 11). Neste sentido, o rito é a
realização de uma Igreja local com seu bispo e seu
presbitério dentro de umas coordenadas humanas,
sociais, culturais, religiosas específicas. Tudo isto
supõe uma determinada vivência da Palavra divina
contida nas Escrituras, interpretadas pelos Padres,
definida por sínodos e concílios e expressada na liturgia
de acordo com uma tradição eclesial autêntica.
5. 5
Rito litúrgico particular e Igreja Local
O rito de uma Igreja se identifica com ela e vem a ser
seu centro vital, sua escola teológica, sua catequese da fé
e da moral cristã, o depósito de sua memória histórica e
inclusive seu principal sinal de identidade como povo ou
como grupo étnico (cf. OE 1ss)
6. 6
Rito litúrgico particular e Igreja Local
●Esta realidade se dá, antes de tudo, nas Igrejas
orientais, nas quais o rito contribui decisivamente
para defini-las. No Ocidente, o fenômeno é apreciável
em parte nos ritos litúrgicos que sobreviveram à
universalização da Liturgia Romana, como o
Ambrosiano e o Rito Hispano-Moçárabe. Os demais
são testemunho também de uma tradição litúrgica
particular, porém de existência muito curta. O chamado
“Rito Zairense” não é propriamente um rito litúrgico,
mas o Rito Romano com algumas adaptações segundo
SC 40.
7. 7
Rito litúrgico particular e Igreja Local
Mais tarde se utiliza também a expressão família
litúrgica para referir-se ao conjunto de ritos que estão
“aparentados” entre si pela origem e as
características comuns. O Concílio Vaticano II declarou
que a Igreja “atribui igual direito e honra a todos os ritos
legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se
conservem e fomentem por todos os meios” (SC 4).
9. 9
As Famílias Litúrgicas Orientais
No processo de formação das famílias litúrgicas do
Oriente desempenharam um grande papel os grandes
centros de irradiação missionária e litúrgica. O
fenômeno da diversificação dos ritos se produz
praticamente desde as origens da liturgia cristã, sobre
a base da tradição procedente da Igreja mãe de
Jerusalém (cf. I Cor 11,2.16.20; 15,1, etc.), origem de
todas as liturgias.
10. 10
As Famílias Litúrgicas Orientais
●O segundo grande centro foi Antioquia. Dela partiram
evangelizadores para todo o Oriente: Ásia Menor, Armênia,
Alexandria, Etiópia, Pérsia e Arábia. Não obstante, o prestígio de
Antioquia passou mais tarde a Constantinopla, mas sem que se
perdesse a identidade litúrgica antioquena. A antiga Bizâncio,
alcançou uma influência enorme desde o Ponto até a Trácia,
Síria, Palestina e inclusive o Sinai e Alexandria, entre os séculos
VI e XI, momento em que se produziu a ruptura definitiva com
Roma. Desde Alexandria chegou o Evangelho a todo o Egito, a
Líbia, a Etiópia e ao Norte da África.
11. 11
As Famílias Litúrgicas Orientais
Outros grandes núcleos foram Cesaréia, Capital da
Capadócia, Selêucia e Clesifonte, na Pérsia, e Armênia.
12. 12
As Famílias Litúrgicas Orientais
a) Família antioquena ou síria: Compreende as
liturgias originárias da tradição predominantemente
antioquena, ainda que se apreciem outras influências.
Dentro dela se agrupam, por sua vez, quatro grandes
seções: Liturgias Siro-Ocidentais, Liturgias Siro-
Orientais, Liturgia Bizantina, Liturgia Armena.
13. 13
As Famílias Litúrgicas Orientais
●1. As liturgias sirio-ocidentais: Sirio-Antioquena
(Sírio-Católica-Antioquena e Sírio-Malankar), Jacobita e
Maronita;
●2. As liturgias sirio-orientais: Assírio-caldeia ou
Nestoriana, e Malabar;
●3. A Liturgia Bizantina: Grega, Eslava (Russa,
Ucraniana, Búlgara, Sérvia, etc.), Rumana, Albanesa,
Melquita, Georgiana;
●4. A Liturgia Armena.
14. 14
As Famílias Litúrgicas Orientais
b) Família alexandrina, com duas seções:
1. A Liturgia Copta;
2. A Liturgia Etíope.
15. 15
As Famílias Litúrgicas Orientais
●As características da cada uma destas liturgias não são
fáceis de definir. Não obstante, se podem perfilar seus
traços principais.
16. 16
As Famílias Litúrgicas Orientais
b) Família alexandrina, com duas seções: 1. A Liturgia
Copta; 2. A Liturgia Etíope.
As características da cada uma destas liturgias não
são fáceis de definir. Não obstante, se podem perfilar
seus traços principais.
18. 18
Liturgia Sirio-Antioquena e Jacobita
Pertencente à família Sirio-Ocidental, se denomina
“Sírio-Antioquena” porque constitui o tronco principal
da família Jacobita pelo bispo de Edessa, Jacob Bar
Addai (+578), depois da ruptura com Constantinopla por
conta da Concílio de Calcedônia (+451). Sua origem
remonta a um fundo quiça hierosolimitano, completado
pelos desenvolvimentos posteriores às lutas cristológicas
dos séculos V e VI, à margem da influência bizantina.
19. 19
Liturgia Sirio-Antioquena e Jacobita
O Rito alcançou sua forma clássica no século XII com
Patriarca Miguel o Grande (+1199). Seu centro é
Antioquia da Síria e sua língua inicialmente foi o grego
depois da ruptura; depois, o síríaco ocidental; e
finalmente, o árabe. A Liturgia Sírio-Antioquena
ortodoxa se fundiu com a Liturgia Bizantina no século
XIII. A este Rito pertence a Igreja Sirio-Católica
Antioquena.
20. 20
Liturgia Sirio-Antioquena e Jacobita
A liturgia da Palavra compreende seis leituras. Entre suas
orações eucarísticas destaca-se a Anáfora dos Doze
Apóstolos e a Anáfora de Santiago de Jerusalém. O ano
litúrgico está dividido em nove períodos, começando e
terminando com o domingo da dedicação. As
características mais sobressalentes desta liturgia são sua
riquíssima pneumatologia e a extraordinária produção
poética e eucológica de seus hinos e anáforas.
28. 28
Liturgia Maronita
Constitui um ramo autônomo da Liturgia Jacobita. Sua
origem se encontra nas comunidades monásticas do Vale
do Orontes, na Síria central, especialmente no Mosteiro
de Mar-Marón, santo asceta de princípios do século V,
de onde vem o nome do Rito.
Igreja fiel a Calcedônia, mas resistente a Bizâncio, se viu
isolada pelos muçulmanos, de maneira que não teve
conhecimento do III Concílio de Constantinopla contra
os monotelitas (c. 680-681) até que se constituiu em
patriarcado durante o século VIII, tendo que refugiar-se
no Líbano, em Chipre e em Alepo.
29. 29
Liturgia Maronita
Em 1215 os maronitas se uniram a Roma. Com efeito,
pouco depois se iniciou um processo de latinização,
aceito para distinguir-se das comunidades monofisitas e
para poder sobreviver. O processo culminou no Sínodo
do Monte Líbano em 1736. Não obstante, em 1942, já se
pôs em marcha a recuperação de sua identidade litúrgica,
acelerada pelo Concílio Vaticano II. A língua litúrgica é o
árabe, ainda que conserva textos em siríaco. Na
eucaristia usa a Anáfora de São Pedro e uma adaptação
do Cânon Romano.
37. 37
Liturgia Assírio-Caldéia ou Nestoriana
Pertence ao grupo sírio-oriental e constitui uma das
liturgias mais arcaicas e sóbrias que melhor
conservaram suas raízes semitas, distante da
influência do helenismo e de Bizâncio. Sua língua
litúrgica é o siríaco.
38. 38
Liturgia Assírio-Caldéia ou Nestoriana
Os primeiros núcleos desta liturgia se remontam ao
século I, conhecendo um desenvolvimento entre os
séculos III e VII, e mais tarde um período de de
perseguição no Califado de Bagdá, sob domínio
muçulmano. A primeira codificação litúrgica está
ligada ao katholikós ‘Ishô’yab III, até 650, repetindo-
se o fenômeno nos séculos XII e XIII. Unida a Roma
desde o século XVI, a comunidade mais numerosa
está no Iraque – Patriarcado de Babilônia dos
Caldeus – e alguns grupos minoritários no Irã, Síria,
Líbano, Egito e Estados Unidos.
39. 39
Liturgia Assírio-Caldéia ou Nestoriana
Esta liturgia possui a coleção de hinos de Bardesanes
(154-222) e de Santo Efrém. A estrutura da liturgia da
Palavra compreende quatro leituras, duas delas do
Antigo Testamento. Usa a anáfora aramaica dos
Apóstolos Addai e Mari, e as denominadas de Teodoro de
Mopsuéstia e de Nestório. O ano litúrgico compreende
nove tempos: Anunciação, Epifania incluindo a pré-
quaresma, Quaresma, Páscoa até Pentecostes, Apóstolos,
Verão e Dedicação. Na Liturgia das Horas conservam o
simbolismo das três horas de oração diurnas, à tarde, à
manhã e ao meio-dia.
48. 48
Liturgia Sírio-Malabar
A antiga Igreja da Índia, que se remete ao Apóstolo
São Tomé e foi evangelizada por missionários
procedentes de Seleucia, conservava sua liturgia
primitiva até que no século XVI tomaram contato
com os portugueses. Nos Sínodos de Goa (1585) e de
Diamper (1599) levou-se a cabo uma mistura de ritos
e de textos latinos traduzidos para o siríaco. Não
obstante, se conservou a estrutura da missa, com a
Anáfora dos Apóstolos Addai e Mari.
49. 49
Liturgia Sírio-Malabar
Em 1653 houve uma ocasião em que formou a Igreja
conhecida como Jacobita Malabar, ainda que em 1925
e em 1930 alguns bispos voltaram à comunhão com
Roma. Foram chamados então sírio-malankares para
distinguí-los de seus antigos irmãos os sírios-
malabares. Em 1934 o Papa Pio XI decidiu a
restauração do antigo Rito Sírio-Oriental com
adaptações da liturgia Assírio-caldéia, traduzida à
língua do Estado de Kerala desde 1960. O Concílio
Vaticano II impulsionou também a restauração deste
Rito.
55. 55
Liturgia Bizantina
Forma um grupo próprio dentro da grande família
antioquena. Os grandes bispos de Constantinopla
Eudóxio, São João Crisóstomo e Nestório eram sírios,
como também os hinógrafos e teólogos Romano o
Melode, Santo André de Creta e São João Damasceno.
Seguem esta liturgia os Patriarcados Ecumênicos de
Constantinopla, Alexandria, Jerusalém (ortodoxo grego),
Moscou, e numerosas Igrejas autocéfalas. Porém é
também o rito de Igrejas em comunhão com Roma, como
o Patriarcado dos Greco-Melquitas em Jerusalém, o
Patriarcado de Antioquia dos Sírios de Beirute e o
Patriarcado Greco-Melquita no Cairo.
56. 56
Liturgia Bizantina
Estas Igrejas celebram suas liturgias em siríaco e em
árabe, além do grego. Há fiéis católicos de Rito
Bizantino no Sul da Itália (Grotaferrata), na Ucrânia
(Arcebispado Mor da Igreja Greco-Católica Ucraniana),
na Romênia e em outros países da Europa.
A Liturgia Bizantina alcançou sua forma definitiva entre
os séculos XIII-XV sob a dinastia dos Paleólogos,
últimos imperadores de Bizâncio, mas se pode
reconstruir sua forma antiga graças a alguns comentários
litúrgicos e a os diversos typica dos séculos X e XI.
57. 57
Liturgia Bizantina
Conta com numerosos livros litúrgicos. A liturgia da Palavra
compreendia, entre os séculos IV ao VII, ao menos duas leituras
antes do Evangelho, uma sempre do Antigo Testamento. Se usa
uma célebre Anáfora de São João Crisóstomo, que prevalece
sobre a Capadócia de São Basílio Magno. A Iconostase e a
veneração dos doze ícones definem o espírito desta liturgia. O
ano litúrgico bizantino compreende um ciclo fixo e outro móvel.
O primeiro começa em 1º de setembro e tem sua primeira
grande festa a 8 de setembro (Natividade de Maria),
terminando a 15 de agosto com a Dormição de Maria. O ciclo
móvel, centrado na Páscoa compreende a pré-quaresma, a
quaresma, a semana santa e a cinquentena pascal.
78. 78
Liturgia Armena
O último ramo da família antioquena a constitui a
Liturgia Armênia, organizada durante o século V na
região montanhosa da Ásia Menor, ao Sul do
Cáucaso, segundo o modelo da Liturgia de Jerusalém.
Esta liturgia recebeu influências de outras,
especialmente da Bizantina, apesar de haver se
negado a aceitar o Concílio de Calcedônia. Neste
século XI, durante as Cruzadas, entrou em contato
com a liturgia latina na zona da Cilícia, incorporando
numerosos elementos.
79. 79
Liturgia Armena
No século XIV, com a invasão turca, a Igreja armênia
voltou ao monofisismo, até que no século XVII
numerosas comunidades se uniram a Roma e hoje
formam o Patriarcado de Cilícia dos Armênios, com
sede em Beirute. Os Armênios não-católicos tem
patriarcados em Constantinopla e em Jerusalém.
80. 80
Liturgia Armena
Entre os traços mais peculiares se encontra o calendário,
que divide o tempo em ciclos de sete semanas e reserva os
domingos paras as festas do Senhor e da Santíssima
Virgem. As festas dos santos tem lugar em dias fixos na
semana e as quartas e sextas-feiras são sempre dias de
jejum. Outro elemento original é a sua hinografia,
composta entre os séculos X e XII. Usa a Anáfora de
Santo Atanásio, e o Lecionário, de fundo
hierosolimitano, revela a mais antiga ordem de leituras
conhecida, com três leituras do Antigo Testamento, mais
o Apóstolo e o Evangelho.
87. 87
Liturgia Copta
Pertence à família alexandrina, ainda que está
distante de manter as estruturas originais. Os coptas,
chamados assim depois da invasão árabe (c. 639), são
os cristãos do Egito que não aceitaram o Concílio de
Calcedônia. No século VII o Patriarca Benjamim
(626-665) remodelou a liturgia seguindo o modelo
sírio, conservando tão só algumas tradições
primitivas. Uma segunda refundação se realizou sob o
Patriarca Gabriel II (1131-1145), e uma terceira e
definitiva, no século XV com o Patriarca Gabriel V.
88. 88
Liturgia Copta
Em 1739 uma pequena porção desta Igreja com o
bispo copta de Jerusalém se uniu a Roma. No século
XIX o número de fiéis aumentou até o ponto em que o
Papa Leão XIII criou o Patriarcado Copto-Católico
de Alexandria com sede na capital egípcia.
89. 89
Liturgia Copta
A língua litúrgica originária foi o grego e nesta língua
se escreveu o Eucológio de Serapião (séc. IV), com sua
célebre anáfora. Depois se introduziu a antiga língua
do Egito e, a partir da Idade Média, o árabe. As
leituras são sempre quatro. O Ofício Divino tem uma
ampla salmodia. Usam a Anáfora Copta de São
Basílio, a de São Gregório o Teólogo (Nazianzeno) e
de São Cirilo. A celebração eucarística é muito sóbria
e se inicia com a liturgia do incenso.
90. 90
Liturgia Copta
O ano litúrgico copta começa a 29 de agosto e consta
de treze meses, doze de trinta dias e um de cinco,
seguindo as estações típicas do Baixo Egito, marcadas
pelas inundações do Nilo. Os jejuns marcar também o
ritmo do ano. Por outro lado, tem trinta e duas festas
em honra da Santíssima Virgem Maria.
95. 95
Liturgia Etíope
As comunidades cristãs estabelecidas no Antigo Reino
de Axum, ao Sul do Sudão, e conhecidas desde o
século IV, tendo sido fundadas por fiéis coptas e sírios
procedentes de Alexandria. Não obstante, a liturgia
acusa influências bizantinas e de outras liturgias. Por
conta da invasão árabe, a Igreja se viu isolada do
resto da cristandade.
96. 96
Liturgia Etíope
No século XIII se produziu uma restauração,
introduzindo-se ritos inspirados no Antigo
Testamento, como as procissões com a Arca da
Aliança, a circuncisão antes do batismo e algumas
festas. A Igreja é de uma planta circular com um
templete no centro.
97. 97
Liturgia Etíope
Durante os séculos XVII e XIX, missionários católicos
tentaram latinizar a Liturgia Etíope. Não obstante, na
Eritreia existem núcleos católicos que conservaram
seu rito ancestral. O calendário é similar ao copta.
Entre as festas do Senhor destacam a Epifania do
Jordão, a multiplicação dos pães e a vinda de Jesus ao
Egito. As festas marianas tem também distintas
categorias.
98. 98
Liturgia Etíope
Na celebração eucarística usam numerosas anáforas
de procedência diferente, destacando a Anáfora do
Senhor, reelaboração da Anáfora de Hipólito, e a
Anáfora de Santo Epifânio. Existem também duas
anáforas marianas. Sua língua litúrgica é o gheez, a
antiga língua do Egito.
103. 103
III – As Famílias Litúrgicas Ocidentais
●As famílias Litúrgicas
Ocidentais
104. 104
As famílias Litúrgicas Ocidentais
No século IV se iniciou também no Ocidente a
diversificação dos ritos litúrgicos, mas com
características próprias. Com efeito, junto ao
predomínio de algumas metrópoles como
Roma, Milão, Aquileia, Cartago, Sevilha,
Toledo, Arles, etc., se produziu o fenômeno da
criatividade eucológica, surgido da
cristianização do latim, ao que uniu a
organização do ano litúrgico.
105. 105
As famílias Litúrgicas Ocidentais
As liturgias ocidentais se classificam da seguinte
maneira, atendendo à antiguidade e às
dependências mútuas: Africana, Romana,
Ambrosiana, Hispânica ou Hispano-Moçárabe,
Galicana e Celta. Entre as que apenas
sobrepassaram o período das origens se encontram
as de Aquileia e Benevento, no Norte e Sul da Itália,
respectivamente, e a de Braga, em Portugal. Esta
última, chamada Liturgia Bracarense, parece
derivar de algum missal pertencente à congregação
beneditina de Cluny no século XII.
106. 106
1. Liturgia Africana
A liturgia latina do norte da África, que se
beneficiou da obra de São Cipriano (249-
258) e de Santo Agostinho (396-430), não
sobreviveu às invasões de vândalos e
bereberes que arrasaram desde o século V
as florescentes Igrejas norte-africanas.
107. 107
1. Liturgia Africana
Desde o ponto de vista litúrgico existia uma
perfeita organização, especialmente na
Iniciação Cristã. A disciplina penitencial era
muito rigorista a causa do problema dos lapsi,
e o matrimônio contava já com a bênção
nupcial. O Ofício dispunha de coletas
sálmicas. Porém de tudo isto não restou mais
que alguns textos que sobreviveram em outras
línguas com as quais se realizou um notável
intercâmbio.
108. 108
2. Liturgia Romana Clássica
A liturgia que tinha seu centro na cidade de Roma
durante os séculos IV a VI, antes da emigração dos
livros litúrgicos romanos por toda Europa, era
todavia um rito local. Os primeiros testemunhos são
as cartas de São Justino e a Tradição Apostólica de
Hipólito, do primeiro terço do século III, redigidas
em língua grega e anteriores, portanto, ao
nascimento das liturgias ocidentais da língua latina.
É muito provável que o introdutor do latim na
liturgia de Roma foi o Papa espanhol São Dâmaso
(366-384). O Cânon Romano, ao menos em sua
parte central, existia já no século IV.
109. 109
2. Liturgia Romana Clássica
A liturgia de Roma tinha um grande
prestígio, como provam as cartas dos
Papas a alguns bispos sobre temas
litúrgicos e a obra homilética e eucológica
de São Leão Magno (440-461), São Gelásio
(492-496), São Vigílio (537-55) e São
Gregório Magno (590-604)
111. 111
3. Liturgia Ambrosiana
A liturgia que subsiste com este nome na
Arquidiocese de Milão tem certamente sua
origem na tradição litúrgica própria da sede
regida por Santo Ambrósio (374-397). Com
efeito, ao santo bispo se lhe atribuem antífonas,
hinos, vigílias e uma laus cerei.
112. 112
3. Liturgia Ambrosiana
A história da Liturgia Ambrosiana conhece três
etapas: a das origens e o desenvolvimento (séc.
IV-VII), a da consolidação (séc. VIII-IX) e a da
configuração definitiva sob a influência romana
e carolíncia (séc. IX). Entre as suas
características estão o sistema de leituras, uma
eucologia própria, a estrutura do ano litúrgico,
as variantes no Cânon Romano e alguns ritos.
113. 113
3. Liturgia Ambrosiana
Um dos distintivos que mais sobressai é o seu forte
cristocentrismo anti-ariano, que se manifesta também
no culto à Santíssima Virgem.
A atual Liturgia Ambrosiana ultrapassa amplamente
o estado primitivo. Com efeito, seus livros litúrgicos
foram sistematizados durante o período carolíngio
quando já não era possível ao rito local subtrair-se à
influência romano-franca dominante (séc IX). Depois
do Concílio Vaticano II foi realizada uma ampla
reforma.
118. 118
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Com este nome se conhece hoje o rito que nasceu e se
desenvolveu na Península Ibérica e na Gália
narbonense, ao mesmo tempo que os outros ritos do
Ocidente. Foi chamado também hispânico para pôr
em relevo sua condição latina, visigótico para
destacar sua vinculação aos grandes Padres da Igreja
espanhola e mozárabe como homenagem aos cristãos
que mantiveram sua fé sob a dominação muçulmana.
119. 119
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Origem: A primitiva liturgia Hispano-Mozárabe é
contemporânea da Liturgia Romana Clássica. E como
esta, conheceu também etapas de desenvolvimento
eucológico, e da consolidação e codificação em livros
litúrgicos não contaminados. Entre os fatores que deram
origem ao rito se encontram o intercâmbio da Hispania
Romana com o Norte da África, que produziu a
incorporação à latinidade cristã, e a existência de uma
tradição cultural peculiar, que se une em simbiose
perfeita com a fé e com o testemunho dos mártires,
primeiro frente ao paganismo e depois frente ao
arianismo.
120. 120
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Desenvolvimento e abolição: No período de
desenvolvimento, junto aos nomes de Justo de Urgel (séc
VI), São Leandro (+600), Santo Isidoro (+636), Pedro de
Lérida (séc VII), Conâncio de Palência (+638), Santo
Eugênio III de Toledo (+690), São Bráulio de Saragoça
(+651) e São Quirico de Barcelona (+656), se deve
recordar também a ação litúrgica dos Concílios de
Toledo, destacando o III (cerca de 589), no qual se
produziu a conversão de Recaredo , o IV (633) e o X
(656). O resultado de todo este labor criador e pastoral
cristalizou nas recompilações efetuadas por São Juliano.
121. 121
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Neste momento já se contava com uma série de
peculiaridades na celebração eucarística, nos
sacramentos, no ano litúrgico, no santoral e no Ofício
Catedral e no monástico, que diferenciavam
notavelmente a Liturgia Hispânica das demais.
122. 122
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
A vida da Liturgia Hispânica foi tranquila até surgir
a heresia adocionista na Espanha. Félix de Urgel e
Elipando de Toledo (séc VIII) se haviam servido de
textos litúrgicos hispânicos para apoiar suas
doutrinas. Isto ocasionou que a suspeita de
heterodoxia se estendesse a todo o Rito, apesar da
aprovação efetuada pelo Papa João X (+928).
Finalmente em1073 o Papa Gregório VII decretou a
abolição do Rito, executada em 1080 pelo Concílio de
Burgos para os Reinos de Leão e Castela.
123. 123
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Porém já fazia tempo que o Rito Hispânico estava
sendo invadido pelo Romano, uma vez que se fazia
mais difícil a leitura dos manuscritos visigóticos,
sendo esta uma das causas da sua desaparição.
124. 124
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Sobrevivência e restauração: Não obstante a reconquista
de Toledo no ano de 1085, diante da sobrevivência da
antiga liturgia entre os cristãos mozárabes, Afonso VI
lhes outorgou o privilégio de seguir usando o rito que lhes
havia ajudado a manter sua fé na seis paróquias
existentes então. Quando em 1495 o Cardeal Cisneros
ascende à Sede Primaz, tão só se mantinha fiel à antiga
liturgia a Paróquia das Santas Justa e Rufina. Graças a
Cisneros se imprimiram o Missale Gothicum secundum
regulam Beati Isidori, dictum Mozarabes em 1500 e o
Breviarium Gothicum em 1502.
125. 125
4. Liturgia Hispano-Mozárabe
Em 1982 o Cardeal Arcebispo de Toledo, Dom Marcelo
González Martín, de acordo com a Santa Sé e com a
Conferência Episcopal Espanhola, criou uma comissão
para a revisão ex integro do Rito Hispânico segundo os
princípios do Concílio Vaticano II (cf. SC 3-4). O
primeiro fruto dos trabalhos desta Comissão foram os
dois volumes do Missale Hispano-Mozarabicum e os dois
do Liber Commicus ou Lecionário, editados entre 1991 e
1994. No ano 1992, pela primeira vez na história, o
Sucessor de Pedro celebrava a Missa segundo o Rito
Hispano-Mozárabe, usando o citado missal.
127. 127
5. Liturgia Galicana
Com este nome se designa a liturgia local usada no
Sul das Gálias e que desapareceu na segunda metade
do século VIII. Os poucos documentos que
sobreviveram estão já romanizados, de maneira que é
muito difícil rastrear os elementos originais. As sedes
que poderiam ser as guardiãs dos ritos locais como
Arles e Marselha, e a região de Provença, estavam já
sob o domínio dos francos no século VI.
128. 128
5. Liturgia Galicana
Não obstante, o parentesco entre as liturgias Galicana
e Hispânica é tão notável que, graças a esta, se podem
apreciar alguns elementos daquela. Entre as fontes
desta liturgia se encontram as homilias de Fausto de
Riez (+485) e de São Cesário de Arles (+542), a
Expositio Brevis Antiquae Liturgiae Gallicanae do
Pseudo-Germano de Paris (séc. VII) e alguns livros
litúrgicos.
129. 129
6. Liturgia Celta
O rito litúrgico da Irlanda e de outras zonas das Ilhas
Britânicas de origem celta apenas superou a fase de
gestação (séc VI), devendo dar espaço ao Rito
Romano na época dos Carolíngios (séc IX). Nos
séculos VI e VII esta Igreja era todavia demasiado
jovem para marcar uma impressão profunda em que
se pudesse apreciar o gênio cultural celta.
130. 130
6. Liturgia Celta
Por outro lado, a língua litúrgica, desde o princípio
da evangelização, não era o gaélico, mas o latim.
Entre os primeiros testemunhos da literatura cristã
irlandesa se encontra uma série de hinos que põem
em manifesto uma tradição poética autóctone. Outras
fontes litúrgicas são o Antifonário de Bangor, copiado
no século VII, e o Missal de Stowe, dos finais do século
VIII.