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Leidimara Soares Batista
Consiste na técnica de fazer versos.
Verso: É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de
palavras com unidade rítmica.
Estrofes: são agrupamentos de versos.
Estrofes são classificadas quanto ao número de versos:
Métrica: É a quantidade de sílabas poéticas.
É a contagem de sílabas poéticas.
SONETO DE FIDELIDADE
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
SONETO DE FIDELIDADE
Vinicius de Moraes
De/ tu / do ao / meu / a / mor / se / rei / a / ten / to
An / tes, / e / com / tal / ze / lo , e / sem / pre, e / tan / to
Que / mes / mo em / fa / ce / do / mai / or / en / can / to
De / le / se en / can / te / mais / meu / pen / sa / men / to.
Que / ro / vi / vê / -lo em / ca / da / vão / mo / men / to
E em / seu / lou / vor / hei / de es / pa / lhar / meu / can / to
E / rir / meu / ri / so e / de / rra / mar / meu / pran / to
Ao / seu / pe / sar / ou / seu / con / ten / ta / men / to
E a / ssim, / quan / do / mais / tar / de / me / pro / cu / re
Quem / sa / be a / mor / te, an / gús / tia / de / quem / vi / ve
Quem / sa / be a / so / li / dão, / fim / de / quem / a / ma
Eu / po / ssa / me / di / zer / do a / mor / (que / ti / ve):
Que / não / se / ja i / mor / tal, / pos / to / que é / cha / ma
Mas / que / se / ja in / fi / ni / to en / quan / to / du / re.
Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que
possuem:
Uma rima é a repetição de uma sequência
de sons a partir da vogal da última sílaba
tônica do verso.
Constituído de duas quadras (estrofes com quatro versos) e de dois
tercetos (estrofes com três versos), o soneto expressa em torno de
uma ideia do início até o penúltimo verso. Já no último verso,
considerado como chave de ouro, costuma apresentar uma síntese
de tudo que foi abordado.
O DEUS- VERME
Fator universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme - é o seu nome obscuro de batismo.
Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.
Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrôpicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...
Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!
A teleologia é uma doutrina
que estuda os fins últimos
da sociedade, humanidade
e natureza.
Insistente, persistente,
pertinaz.
Convivência, familiaridade,
camaradagem.
Doutrina filosófica que
busca compreender a
realidade através da
atribuição de qualidades e
comportamentos humanos
aos seres inanimados ou
irracionais.
O DEUS- VERME
Fator universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme - é o seu nome obscuro de batismo.
Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.
Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrôpicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...
Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!
Fruto carnoso que contém
uma única semente
protegida por um caroço
duro.
Aplanar (terras) para o
plantio; arar
Acumulação mórbida de
serosidade (soro sanguínio)
em qualquer parte do
corpo, principalmente no
abdome.
Inicialmente, na Idade Média, a balada surgiu na forma de canto
acompanhado de coreografia, tornando-se concebida
posteriormente apenas como recitação lírica. A partir do século XIV
ganhou moldes que se assemelham aos atuais, constituída de três
oitavas e uma quadra.
Surgido pela primeira vez no Cancioneiro Geral, segundo os aspectos
etimológicos, “vilancete” diz respeito à “cantiguinha vilã”. Tal
composição origina-se de um mote pequeno, sendo esse popular ou
alheio, desenvolvendo depois nas coplas (estrofes) da glosa ou volta
e se constituindo do metro tradicional, ou seja, aquele formado de
cinco a sete sílabas. Destinando-se de forma específica ao canto,
desapareceu no século XVIII, haja vista que os árcades e pré-
românticos deixaram de cultivá-lo.
Caracteriza-se como um poema formado de treze versos distribuídos
em três estrofes, sendo duas quadras seguidas de uma quintilha.
Dessa forma, constatamos que os dois primeiros versos da primeira
quadra se repetem no final da segunda, e o primeiro verso da
quadra inicial se repete no fecho da quintilha, materializando-se da
seguinte forma: ABab|abAB|abbaA. As letras maiúsculas
representam os versos que são repetidos como estribilho.
Outro aspecto que se refere à modalidade em questão diz respeito
ao fato de ela não obedecer a um esquema fixo no que tange à
métrica e às rimas, contudo, de forma predominante, faz-se
prevalecer versos de sete ou oito sílabas poéticas.
Rondó dos Cavalinhos
Manuel Bandeira
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora
E em minhalma —
anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Alfonso Reys partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minhalma —
anoitecendo!
Faça a versificação e escansão do poema Amar de Florbela Espanca
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4542/1/Versificacao
/Paacutegina1.html
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/43313
http://portugues.uol.com.br/literatura/poemas-forma-fixa.html
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LITERATURA - 1º ANO - VERSIFICAÇÃO E ESCANSÃO.pptx

  • 2.
  • 3. Consiste na técnica de fazer versos. Verso: É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica. Estrofes: são agrupamentos de versos.
  • 4. Estrofes são classificadas quanto ao número de versos: Métrica: É a quantidade de sílabas poéticas.
  • 5. É a contagem de sílabas poéticas.
  • 6. SONETO DE FIDELIDADE Vinicius de Moraes De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
  • 7. SONETO DE FIDELIDADE Vinicius de Moraes De/ tu / do ao / meu / a / mor / se / rei / a / ten / to An / tes, / e / com / tal / ze / lo , e / sem / pre, e / tan / to Que / mes / mo em / fa / ce / do / mai / or / en / can / to De / le / se en / can / te / mais / meu / pen / sa / men / to. Que / ro / vi / vê / -lo em / ca / da / vão / mo / men / to E em / seu / lou / vor / hei / de es / pa / lhar / meu / can / to E / rir / meu / ri / so e / de / rra / mar / meu / pran / to Ao / seu / pe / sar / ou / seu / con / ten / ta / men / to E a / ssim, / quan / do / mais / tar / de / me / pro / cu / re Quem / sa / be a / mor / te, an / gús / tia / de / quem / vi / ve Quem / sa / be a / so / li / dão, / fim / de / quem / a / ma Eu / po / ssa / me / di / zer / do a / mor / (que / ti / ve): Que / não / se / ja i / mor / tal, / pos / to / que é / cha / ma Mas / que / se / ja in / fi / ni / to en / quan / to / du / re.
  • 8. Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que possuem:
  • 9. Uma rima é a repetição de uma sequência de sons a partir da vogal da última sílaba tônica do verso.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Constituído de duas quadras (estrofes com quatro versos) e de dois tercetos (estrofes com três versos), o soneto expressa em torno de uma ideia do início até o penúltimo verso. Já no último verso, considerado como chave de ouro, costuma apresentar uma síntese de tudo que foi abordado.
  • 14. O DEUS- VERME Fator universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, Na superabundância ou na miséria, Verme - é o seu nome obscuro de batismo. Jamais emprega o acérrimo exorcismo Em sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria, Livre das roupas do antropomorfismo. Almoça a podridão das drupas agras, Janta hidrôpicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão... Ah! Para ele é que a carne podre fica, E no inventário da matéria rica Cabe aos seus filhos a maior porção! A teleologia é uma doutrina que estuda os fins últimos da sociedade, humanidade e natureza. Insistente, persistente, pertinaz. Convivência, familiaridade, camaradagem. Doutrina filosófica que busca compreender a realidade através da atribuição de qualidades e comportamentos humanos aos seres inanimados ou irracionais.
  • 15. O DEUS- VERME Fator universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, Na superabundância ou na miséria, Verme - é o seu nome obscuro de batismo. Jamais emprega o acérrimo exorcismo Em sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria, Livre das roupas do antropomorfismo. Almoça a podridão das drupas agras, Janta hidrôpicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão... Ah! Para ele é que a carne podre fica, E no inventário da matéria rica Cabe aos seus filhos a maior porção! Fruto carnoso que contém uma única semente protegida por um caroço duro. Aplanar (terras) para o plantio; arar Acumulação mórbida de serosidade (soro sanguínio) em qualquer parte do corpo, principalmente no abdome.
  • 16. Inicialmente, na Idade Média, a balada surgiu na forma de canto acompanhado de coreografia, tornando-se concebida posteriormente apenas como recitação lírica. A partir do século XIV ganhou moldes que se assemelham aos atuais, constituída de três oitavas e uma quadra.
  • 17.
  • 18. Surgido pela primeira vez no Cancioneiro Geral, segundo os aspectos etimológicos, “vilancete” diz respeito à “cantiguinha vilã”. Tal composição origina-se de um mote pequeno, sendo esse popular ou alheio, desenvolvendo depois nas coplas (estrofes) da glosa ou volta e se constituindo do metro tradicional, ou seja, aquele formado de cinco a sete sílabas. Destinando-se de forma específica ao canto, desapareceu no século XVIII, haja vista que os árcades e pré- românticos deixaram de cultivá-lo.
  • 19.
  • 20. Caracteriza-se como um poema formado de treze versos distribuídos em três estrofes, sendo duas quadras seguidas de uma quintilha. Dessa forma, constatamos que os dois primeiros versos da primeira quadra se repetem no final da segunda, e o primeiro verso da quadra inicial se repete no fecho da quintilha, materializando-se da seguinte forma: ABab|abAB|abbaA. As letras maiúsculas representam os versos que são repetidos como estribilho. Outro aspecto que se refere à modalidade em questão diz respeito ao fato de ela não obedecer a um esquema fixo no que tange à métrica e às rimas, contudo, de forma predominante, faz-se prevalecer versos de sete ou oito sílabas poéticas.
  • 21. Rondó dos Cavalinhos Manuel Bandeira Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... Tua beleza, Esmeralda, Acabou me enlouquecendo. Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... O sol tão claro lá fora E em minhalma — anoitecendo! Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... Alfonso Reys partindo, E tanta gente ficando... Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... A Itália falando grosso, A Europa se avacalhando... Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... O Brasil politicando, Nossa! A poesia morrendo... O sol tão claro lá fora, O sol tão claro, Esmeralda, E em minhalma — anoitecendo!
  • 22. Faça a versificação e escansão do poema Amar de Florbela Espanca