A verdadeira alegria dos discípulos

www.ebdemfoco.comErberson R. Pinheiro dos Santos
UMA SÉRIA ADVERTÊNCIA
AOS DISCÍPULOS
LIÇÃO 12
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TEXTO DO DIA
“E por que me chamais
Senhor, Senhor, e não fazeis o
que eu digo?”(Lc 6. 46).

SÍNTESE
A obra do Senhor é uma tarefa
que não deve ser feita sem que
igualmente cumpramos a
vontade de Deus.

21 — Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que
está nos céus.
22 — Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não
expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas
maravilhas?
23 — E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.21-23

 Baseado neste quadro, estabeleçam um paralelo com
os milagres realizados atualmente e seus objetivos
DINÂMICA

0
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
A penúltima lição soa como uma séria advertência aos que atenderam ao chamado do Mestre
Todos os discípulos
nos
ensina
Se dispõe a fazer a obra de Deus
É preciso fazer a sua obra Sem, contudo, deixar de cumprir
a vontade do Pai

INTRODUÇÃO
tinha autoridade para falar acerca da
vontade do Pai
visto que Ele dissera que não veio
fazer a sua vontade própria, mas
sim a daquEle que havia lhe
enviado (Jo 6.38).

INTRODUÇÃO
vontade do Pai
É legítimo que façamos a obra
enviado (Jo 6.38).
Porém, ela deve ser realizada segundo a
vontade do Pai (1Co 3.10,11).
“Porque eu desci do céu, não
para fazer a minha vontade, mas
a vontade daquele que me
enviou” (Jo 6.38).

INTRODUÇÃO
vontade do Pai
É legítimo que façamos a obra
enviado (Jo 6.38).
Porém, ela deve ser realizada segundo a
vontade do Pai (1Co 3.10,11).
“Porque eu desci do céu, não
para fazer a minha vontade, mas
a vontade daquele que me
enviou” (Jo 6.38).
“Segundo a graça de Deus que me foi
dada, pus eu, como sábio arquiteto, o
fundamento, e outro edifica sobre ele; mas
veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode pôr outro
fundamento além do que já está posto, o
qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.10,11).

I
NÃO BASTA PRONUNCIAR. E
PRECISO RESPEITAR E FAZER A
VONTADE DE DEUS

1. Não basta chamar a
Deus de Pai ou Senhor.

Através de Malaquias, o último
profeta Literário
1. Não basta chamar a Deus de Pai ou Senhor.
ANTIGO
TESTAMENTO
Deus repreende os líderes do
povo escolhido dizendo
“O filho honra o pai, e o servo o
seu senhor; se eu sou pai, onde
está a minha honra? E, se eu sou
senhor, onde está o meu temor?
diz o SENHOR dos Exércitos a
vós, ó sacerdotes, que desprezais
o meu nome. E vós dizeis: Em que
nós temos desprezado o teu
nome?” (Ml 1.6).

De nada adianta dirigir-se a Ele
chamando-o de Pai ou Senhor
1. Não basta chamar a Deus de Pai ou Senhor.
No questionamento, o Senhor deixa
claro que
Mas não honrá-lo ou obedecê-lo,
como tal, pois isso é hipocrisia
Pai, Senhor!!

2. A pronúncia
mecânica que em nada
resultará.

2. A pronúncia mecânica que em nada resultará.
O Senhor repreendeu aqueles
que o chamavam de Senhor
ANTIGO
TESTAMENTO
Mas não o honrava
Pai, Senhor!!
Da mesma maneira que no diz
“Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu
Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

Do contrário, é mera
pronúncia mecânica
e nada mais.
2. A pronúncia mecânica que em nada resultará.
Apesar de a confissão ser
importante
Ela só tem valor se vier
acompanhada do reconhecimento
que lhe corresponda.

3. Praticando a
vontade de Deus.

3. Praticando a vontade de Deus.
No complemento ao ensino de que
pronunciar "Senhor" mecanicamente
Pai, Senhor!!
não será capaz de proporcionar à
pessoa sua entrada no
Reino dos Céus
diz que o
Está reservado somente àquele que
faz a vontade do Pai.
Reino dos Céus

Mas não fazer a vontade de seu Pai
O que estava ensinando
Pai, Senhor!!
É que chamá-lo de Senhor
Reino
Justiça do
Isto é, obedecer o que
anteriormente foi exposto como

Mas não fazer a vontade de seu Pai
O que estava ensinando
Pai, Senhor!!
É que chamá-lo de Senhor
Reino
Justiça doNão tem
valor algum
(Mt 5.20;
6.34).
Isto é, obedecer o que
anteriormente foi exposto como
“Porque vos digo que, se a
vossa justiça não exceder a
dos escribas e fariseus, de
modo nenhum entrareis no
reino dos céus” (Mt 5.20).
“Mas, buscai primeiro o reino de
Deus, e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de
amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada
dia o seu mal” (Mt 6.34).

Nos tornamos discípulos de forma
integral e coerente (Mt 21.28-32).
Confessando como nosso Senhor
E fazendo a vontade do Pai

II
ADQUIRINDO STATUS COM A
OBRA DE DEUS E RECEBENDO
UMA DURA SENTENÇA

1. A alegria de ver as
maravilhas de Deus.

1. A alegria de ver as maravilhas de Deus.
Conforme vimos na Lição anterior,
Deus mesmo permite que
determinados sinais aconteçam
Sem que, no entanto, o tal
realizador tenha compromisso
algum com Ele (Dt 13.1-5)
diz
“Mas a manifestação do Espírito é dada a
cada um, para o que for útil”
(1 Co 12.7).
a manifestação do Espírito é dada a
cada um, para o que for útil
Assim, é preciso entender que tal utilidade é aferida
pelo próprio Espírito, e não por nós mesmos.

1. A alegria de ver as maravilhas de Deus.
Ao enviar os setenta discípulos para
fazer a obra de Deus
notou que eles voltaram regozijando
e cheios de alegria (Lc 10.1-17).
Tal felicidade é legítima, pois
realmente é maravilhoso ver Deus
realizar prodígios por intermédio de
nossas vidas.

2. O perigo do status.
Conquanto seja algo maravilhoso
realizar a obra de Deus
é preciso ter muito cuidado para não
querer usurpar a glória que pertence
somente a Deus (Is 42.8).
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome;
a minha glória, pois, a outrem não
darei, nem o meu louvor às imagens de
escultura” (Is 42.8).

É fato que todos aqueles que
realizam a obra do Senhor
Porém, é preciso maturidade e lucidez
para reconhecer-se apenas como canal
sejam notados e distinguidos
e não portador do poder de Deus (At
3.11-16) .
X

Na visão materialista, ser canal de Deus gera tanto status que já
houve quem quisesse comprar tais dons (At 8.17-24).
dados
por
X
E Simão, vendo que pela
imposição das mãos dos
apóstolos era dado o Espírito
Santo, lhes ofereceu dinheiro,

3. Uma dura sentença aos que
fizeram a obra de Deus sem
compromisso com o Senhor.

3. Uma dura sentença aos que fizeram a obra de Deus sem compromisso com o Senhor.
diz que “Naquele dia” (v.22) “Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu
nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos
muitas maravilhas?”
(Mt 7.22).
naquele dia
No momento do juízo
JUÍZO
os que aqui realizaram a
obra de Deus
sem compromisso
com Ele
sem fazer a vontade do Pai
desfrutando apenas do status proporcionado
por aqueles a quem o Espírito usa

desfrutando apenas do status proporcionado
por aqueles a quem o Espírito usa
Tem a condenação
eterna
não compreenderão por que
estão sendo condenados
mesmo depois de profetizar, expulsar
demônios e fazer muitas outras maravilhas
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu
nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos
muitas maravilhas?”
(Mt 7.22).
profetizamos
expulsamos
demônios
muitas maravilhas
fizemos

Pois pela condenação, percebe-se que tais
pessoas apenas usufruíram, de forma
desonrosa, e para praticar coisas erradas, do
poder que lhes fora conferido por Deus (v.23).
Tem a
condenação
eterna
A sentença será dura
O Mestre demonstra não os conhecer
“E então lhes direi abertamente: Nunca
vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade”
(Mt 7.23).
Nunca
vos conheci
Perdição
Eterna
praticais a iniquidade

III
UMA ADVERTÊNCIA PARA
O SACERDÓCIO ATUAL

1. A Grande Comissão.
Pregação
A incumbência do Senhor aos
seus discípulos
de que continuassem e dessem
prosseguimento ao que Ele começou, é
conhecida como a “Grande Comissão”
(Mt 28.19-20; Mc 16.15-20;
Lc 24.46-49; Jo 20.21)
Discipulado
E a operação de milagres da parte do
Espírito de Deus (Lc 10.19)
A “Grande Comissão” envolve

2. A verdadeira alegria
dos discípulos.

2. A verdadeira alegria dos discípulos.
e os discípulos voltaram
felizes por isso (Lc 10.1-17)
Ao enviar os setenta
Os milagres aconteceram
Ciente do perigo que tal “alegria” pode trazer se
extrapolar o nível tolerado, Jesus relembra-os:
“Mas, não vos alegreis porque se vos
sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por
estarem os vossos nomes escritos nos céus”
(Lc 10.20).
Reino
Este deve ser a
verdadeira alegria
de todo discípulo.

3. O sacerdócio atual.
Na atualidade, a igreja toda,
pelo fato de ela ser formada
pelos discípulos do Mestre
é chamada a realizar a obra de Deus
O apóstolo Pedro diz que nós, que não éramos
povo, agora somos e temos tal incumbência, isto é
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio
real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos
chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz;” (1 Pe 2.9).

3. O sacerdócio atual.
Portanto, cuidemos para que a
obra de Deus seja realizada
mas que igualmente pratiquemos a
vontade de Deus
Mas que venhamos ouvir, o bem-vindo
amoroso do Mestre
“Vinde, benditos de meu Pai, possuí por
herança o reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo;” (Mt 25.34b).
Para que não venhamos a ouvir a dura sentença
Tem a
condenação
eterna
Perdição
Eterna

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
Continuemos a fazer a obra de Deus, sem
descuidar com a necessidade de fazer a vontade
do Pai, visto que, ao final, é isso que contará.
A advertência do Mestre aos seus discípulos é
oportuna, pois muitos iniciam bem, mas acabam
se desvirtuando durante o trajeto.

1. O que significa chamar Deus de Pai ou Senhor e não
honrá-lo ou obedecê-lo?
Mera pronúncia mecânica e nada mais.
2. De acordo com a lição, o que é fazer a vontade de
Deus?
Obedecer ao que anteriormente foi exposto como justiça do
Reino.
3. Fale sobre o perigo do status de quem é usado por
Deus.
A resposta é pessoal, mas ela deve basear-se no subtópico 2 do
ponto II.
PERGUNTAS

4. O que é perceptível pela sentença do Senhor
aos que forem condenados?
O Mestre demonstra não os conhecer, pois pela
condenação, percebe-se que tais pessoas apenas
usufruíram, de forma desonrosa, e para praticar coisas
erradas, do poder que lhes fora conferido por Deus
(v.23).
5. Qual deve ser a verdadeira alegria do
discípulo?
Ter o nome escrito nos céus (Lc 10.20).
PERGUNTAS

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