Este documento apresenta 8 unidades que abordam diferentes aspectos da língua portuguesa. A primeira unidade discute a formação de palavras por derivação. A segunda unidade trata de coesão textual e tipos de discurso. A terceira unidade aborda gêneros textuais como notícia e conto popular.
6. Formação de palavras por derivação
• As palavras primitivas não se originam de nenhuma outra
palavra da língua.
Exemplo: baixo; sabor; cobrir.
• Já as palavras derivadas são as que se formam a partir de
outras. Esse é um dos processos de formação de palavras.
Exemplo: baixinha; saboroso; descobrir.
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8. Usos de s e z
• Nos femininos terminados em -esa ou -isa,
-ose (ex. baronesa).
• Nas palavras derivadas de outras grafadas
com s (ex. casa – casinha).
• Em algumas formas verbais dos verbos
querer e poder (ex. quiser, puser).
• Depois de ditongos (ex. pausa, coisa).
• Em palavras terminadas em -oso e -osa
(ex. cheiroso, gostoso).
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9. Usos de s e z
• Nos substantivos terminados em -ez/-eza, formados
a partir de adjetivos (ex. magro – magreza).
• No sufixo -izar, formador de verbo (ex. suave –
suavizar).
• No sufixo de diminutivo -zinho (ex. avião –
aviãozinho).
• Em verbos terminados em -uzir (ex. conduzir).
• Em palavras derivadas de outras palavras com z (ex.
feliz – felizardo).
• Na terminação -triz (ex. cicatriz).
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10. É uma classe de palavras que dá nomes a seres, a lugares e a objetos
em geral, e também nomeia qualidades, estados e processos.
Classe de palavra: substantivo
Flexão de número
Flexão de gênero
• Singular (ex. menino)
• Plural (ex. meninos)
• Masculino (ex. primo)
• Feminino (ex. prima)
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11. Substantivos
comuns
Nomeiam seres ou objetos da mesma espécie, sem
especificá-los. Ex.: prima, cocada, coco, ovos etc.
Nomeiam também qualidades, estados e processos.
Ex.: serviço, sonho, revolta etc.
Substantivos
próprios
Nomeiam seres específicos, como pessoas e lugares
que tenham uma individualidade.
Ex.: Cora, Fernando Pessoa, Goiás etc.
Classificação dos substantivos
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12. Substantivo
concreto
Designam seres propriamente ditos (os nomes de
pessoas, de lugares, de instituições etc.).
Ex.: menina, noite, Portugal.
Substantivo
abstrato
Designam noções, qualidades, estados, processos
ou ações.
Ex.: tempo, bem (noções); alegria (do estado de
quem é alegre); cobertura (do processo de cobrir).
Substantivo
coletivo
Designam vários seres de uma mesma espécie.
Ex.: frota (um conjunto de barcos), tripulação (um
conjunto de pessoas que trabalham em um navio
ou aeronave).
Classificação dos substantivos
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13. É a classe de palavras que tem a função de atribuir características
ao substantivo, modificando-o, particularizando-o.
Classe de palavra: adjetivo
O adjetivo deve concordar
com o substantivo
em número e em gênero.
Exemplos:
Cachorro preguiçoso.
Cachorros preguiçosos.
Paisagem bonita.
Paisagens bonitas.
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15. Coesão textual
Em um texto, podemos introduzir e retomar assuntos por
meio de substantivos, pronomes e expressões nominais ou
realizar substituições. A coesão textual refere-se a esses
recursos, que ajudam a deixar o texto harmônico, claro e
até sucinto para o leitor ou ouvinte.
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16. Discurso direto e discurso indireto
• Em entrevistas, organizado em pergunta e
resposta.
• Em artigos e reportagens, por exemplo, as aspas
são usadas para manter as falas como foram ditas.
Discurso direto
• Autor escreve, com suas próprias palavras, as falas
de outras pessoas.
Discurso indireto
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17. • Ponto de interrogação:
usado para fazer
perguntas.
Pontuação
• Ponto de exclamação: usado para expressar ênfase.
• Ponto final: sinaliza o término da frase sem os efeitos
expressos pelos sinais de interrogação ou de exclamação.
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20. Gênero textual: notícia
Lide
As questões principais em torno do fato (o
que, onde, quando, quem, por que e como)
geralmente compõem o primeiro parágrafo
de uma notícia, chamado de lide, mas não
aparecem necessariamente nessa ordem.
O lide resume essas informações para situar
o leitor diante do fato e despertar seu
interesse para ler a notícia.
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21. Notícia
Os fatos de uma notícia são
apresentados seguindo uma
ordem de importância:
• Primeiro o assunto principal
da notícia, no título e no lide.
• Depois organiza as demais
informações em ordem de
interesse decrescente.
A essa técnica de composição da
notícia dá-se o nome de
pirâmide invertida.
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23. • Oxítona: a sílaba tônica é a última.
Ex.: muscular.
• Paroxítona: a sílaba tônica é a penúltima.
Ex.: cansaço.
• Proparoxítona: a sílaba tônica é a antepenúltima.
Ex.: último.
Sílaba tônica
A sílaba tônica de uma palavra é pronunciada com mais intensidade. As
demais sílabas são átonas, pronunciadas com menor intensidade. As
palavras são classificadas quanto à posição da sílaba tônica.
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24. Sílaba tônica: monossílabos
• Os monossílabos átonos são pronunciados geralmente de forma
fraca nas frases e “acabam se apoiando” na palavra vizinha, como
que, ao, me etc.
• São monossílabos tônicos aqueles que geralmente são
pronunciados com maior intensidade nas frases e, por isso, não se
apoiam na palavra vizinha. São exemplos a forma verbal é, o adjetivo
bom, o pronome meu etc.
Os monossílabos são formados por uma sílaba e podem ser
tônicos ou átonos.
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25. Pontuação
Emprega-se a vírgula para:
• exemplos ou expressões explicativas;
• separar o aposto (palavra ou expressão que modifica ou
explica um termo da frase);
• separar marcadores de tempo e de lugar que aparecem
no início da frase ou intercalados a ela;
• e enumerar itens.
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27. Gênero textual: conto popular
• No conto popular, há um conflito que modifica a situação
inicial da história, isto é, há uma complicação que deverá ser
resolvida no decorrer da narrativa. O clímax, ou o momento de
maior tensão, é criado a partir do conflito.
• A resolução do conflito é chamada de desfecho. A finalização
mostra as consequências de tudo o que ocorreu. Esses
elementos compõem o enredo da história.
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28. • É a palavra que demarca ação,
estado ou fenômenos (da
natureza ou meteorológicos).
• O verbo indica o momento em
que ocorreu a situação –
presente, pretérito ou futuro.
• Também indica quem realizou
ou “sofreu” a ação – 1ª, 2ª ou 3ª
pessoa do singular (eu, tu,
ele/ela) ou do plural (nós, vós,
eles/elas).
• As expressões formadas por dois
ou mais verbos são chamadas
locuções verbais.
Verbo
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29. • Palavras com terminação -agem são grafadas com g.
Ex.: viagem.
Uso de g e j
• Os verbos terminados em -jar ou -jear e suas formas
são grafados com j.
Ex.: viajar (as formas verbais viajei, viajem).
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30. • Além das variações de tempo,
número e pessoa, o verbo sofre
modificações relacionadas ao
modo, que é a nossa avaliação
sobre o que expressamos pelo
verbo.
• Há três modos verbais: o indicativo,
que expressa algo real, uma certeza
(acordo, acordava, acordaremos); o
subjuntivo, que indica algo
duvidoso, hipotético (acordasse,
acordarem); e o imperativo, que
demarca ordem ou pedido
(acordemos, acordem).
Modo verbal
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31. Os tempos verbais estão relacionados ao que desejamos
expressar. Por exemplo:
• Ao relatar uma situação passada, é comum usar o pretérito
imperfeito do indicativo quando não é possível precisar
quando os fatos terminaram ou para sugerir ações em seu
andamento no passado (ex.: Eu fazia a tarefa; Eu estava na sala).
• É comum usar o pretérito perfeito do indicativo para
demarcar situações encerradas (ex.: Eu fiz a tarefa; Eu estive na
sala).
• Já o pretérito imperfeito do subjuntivo indica um passado
duvidoso, hipotético, provável (ex.: Talvez eu fizesse a tarefa; Se
eu estivesse na sala).
Tempo verbal
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32. • Emprega-se a letra x após ditongo.
Ex.: peixes, ameixa.
Uso de x e ch
• Emprega-se ch em palavras derivadas de outras
grafadas com ch.
Ex.: encher, enchimento, cheio
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34. leitor/público fica à espera do final
momento de expectativa
problema envolvendo as personagens
faz a história progredir
DESFECHO
CONFLITO
Gênero: texto dramático
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35.
36. Linguagem
Formal
Informal
• uso monitorado
• em situações que exigem
mais formalidade
• empregada com interlocutores
desconhecidos ou mais formais
Exemplo: “Senhor
Petrúquio, aceita Catarina
Minola como sua legítima
esposa, prometendo amá-
la e honrá-la...”
• uso mais espontâneo
• em situações que
permitem informalidade
• empregada com interlocutores
com quem temos proximidade
“O que diabos o senhor
acha que eu vim fazer aqui?
É claro que aceito. Sim.”
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37. É um processo
de mudança
natural das línguas.
Apresenta-se no
tempo, no espaço
e na sociedade.
Não pode ser
considerado
erro de português.
É negativo para a sociedade a existência do preconceito linguístico.
Região Nordeste
macaxeira – mandioca
baixa da égua – lugar distante
Região Sul
bergamota – mexerica
cacetinho – pão francês
Região Centro-Oeste
pinchar – jogar fora
sarapantar – assustar
Variação linguística
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38. Nem todas
as sílabas tônicas
são acentuadas
Todas têm
a última
sílaba tônica
fubá, sofás,
café, bonés,
cipó, trenós,
vintém, reféns
caqui, papel,
nadar, ventilador
OXÍTONAS
terminadas em a(-s),
e(-s), o(-s) e em(-
ens) são acentuadas
mágico,
primogênito,
náufrago,
acadêmico,
metrópole
Palavras oxítonas e proparoxítonas
Todas são
acentuadas na
antepenúltima
sílaba
PROPAROXÍTONA
S
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39. Concordância
nominal
a uma enumeração de
substantivos, o adjetivo concorda
obrigatoriamente com o 1º
substantivo da série
substantivo
artigos
adjetivos
numerais
pronomes
é o núcleo dos
mecanismos de
concordância
concorda em:
gênero (masc./fem.)
número (sing./plural)
com o
adjetivo
anteposto
a uma enumeração de
substantivos, o adjetivo
pode concordar
indiferentemente com o
último da série; ou, no
plural com todos os
substantivos
são chamados
determinantes
1
2
todo nome variável
associado
3 4
5
com o
adjetivo posposto
6
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40. • Deliciosos é determinante de bolos
e tortas.
• O determinante concorda com bolos
(masculino/plural).
• Deliciosos é adjetivo anteposto;
está colocado antes da enumeração
dos substantivos.
• Na 1ª frase, suja concorda com o substantivo
mais próximo a ele (cortina) e na 2ª, sujos
concorda com o conjunto dos substantivos,
por isso ele está no plural.
• Na 1ª frase, apenas a cortina estava suja; na 2ª,
tanto o tapete quanto a cortina estavam sujos.
• o, a, suja e sujos são determinantes de tapete
e cortina; os adjetivos são pospostos; estão
depois da enumeração dos substantivos.
Na casa da vovó, sempre como
deliciosos bolos e tortas.
O tapete e a cortina suja foram lavados.
O tapete e a cortina sujos foram lavados
Concordância nominal: exemplos
40
41. • A derivação prefixal modifica o sentido da
palavra criando um antônimo.
• Um prefixo de negação é adicionado antes
da palavra primitiva.
• Também pode haver formação de
palavras por derivação sufixal.
• É adicionado um sufixo depois da
palavra primitiva.
Processo de formação de palavras
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42. Prefixos de negação
• Criação de nova palavra a partir da união de outras palavras ou
radicais existentes.
despoluir
desigualdade
descarga
infeliz, infiel, insuficiente
• Antes de p e b:
impermeável, impossível
• Antes de l e m::
ilógico, imoral
• Antes de r:
irracional
Composição
Composição por
justaposição
Ocorre quando uma palavra nova é
formada sem que haja alteração nas
palavras (ou radicais) que a formam.
Exemplos:
peixe-orelha
(peixe + orelha)
beija-flor
(beija + flor)
passatempo
(passa + tempo)
Composição por aglutinação
Ocorre quando uma palavra nova é
formada com alteração nas palavras
(ou radicais) que a formam.
Exemplos:
fatocção
(fato + ficção)
planalto
(plano + alto)
cabisbaixo
(cabeça + baixo)
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44. Slogan
• palavra, expressão
ou frase curta e de fácil
memorização
• usado em anúncios
publicitários para
divulgar:
produtos, marcas
serviços ou ideias
Anúncio publicitário
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45. • Usado para fazer pedidos, súplicas; dar ordens, orientações ou
conselhos.
• Pode se manifestar de duas formas:
imperativo afirmativo
imperativo negativo.
• Seu uso é corrente em anúncios publicitários.
Verbo: modo
imperativo
45
46. • As formas tu e vós são constituídas
com base nas pessoas do presente
do modo indicativo, retirando-se
o –s que aparece no final.
• Demais formas são
provenientes do presente do
modo subjuntivo.
Imperativo afirmativo
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47. As formas do imperativo negativo
são provenientes do presente do
subjuntivo.
Imperativo negativo
47
48. É um sinal de pontuação
que expressa emoção.
Pode ser usado:
em frases imperativas para
dar ênfase a ordem, pedido,
súplica, ou em outras
situações.
em frases exclamativas que
exprimem raiva,
espanto, alegria, desejo,
admiração, entre outros.
em interjeições
(palavras que
exprimem uma
emoção).
Exemplos:
• Não coma isso!
• Pratique esporte!
Exemplos:
• Que horror!
• Quero que você
seja feliz!
Exemplos:
• Ufa!
• Oh!
Ponto de exclamação
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49. O artigo funciona como
determinante do substantivo e
concorda com ele em:
• gênero
masculino e feminino
• número
singular e plural
• É a palavra colocada antes do substantivo para que ele seja:
• Os cavalos fugiram do celeiro.
• No domingo, o irmão da Ana fez
aniversário.
Definido
(determinado)
• Uma caixa foi deixada na portaria pelo
carteiro.
• Um rapaz deixou o celular cair do
bolso.
Indefinido
(indeterminad
o)
Artigo
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50. Exemplos:
• Tá doendo?
• Que horas será o
almoço no domingo?
Função de fazer uma
pergunta direta.
Usado apenas para fazer
perguntas interrogativas
diretas.
Usado em frases
interrogativas indiretas, não
se usa o ponto de
interrogação.
Exemplos:
• Um pedestre perguntou ao
homem se estava doendo.
• O convidado perguntou que
horas seria o almoço no
domingo.
Ponto de interrogação
50
52. Texto de divulgação científica
explica de maneira resumida uma pesquisa científica
sempre está incluída em uma área de interesse
tem um tema e um objeto de pesquisa
sempre deve responder a uma pergunta-chave e apresentar uma
hipótese a essa pergunta
deve seguir um método, que é explicado e
é essencial na busca por conclusões à pergunta-chave.
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54. Frase
• Constitui um enunciado de sentido
completo.
Frase nominal
• É a que se constitui principalmente
em torno de nomes.
Frase verbal
• Constituída em torno de verbo ou
locução verbal.
Oração
• É a frase verbal.
• O verbo ou a locução verbal é o
núcleo das orações.
Frase e oração
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55. Classificação das frases
De acordo com a pontuação e os sentidos, as frases podem ser:
Exclamativas:
Nossa!!
Que medo!!
Interrogativas:
Por que os livros foram
inspirações para a equipe
do Butantan?
Afirmativas: Charolotte é
a aranha do livro infantil
A menina e o porquinho.
Negativas:
Não gosto de aranhas.
Imperativas:
Fique parado ao avistar
uma aranha!!!
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56. Podem estar:
inseridas em texto expositivo inseridas em texto narrativo
concreta, em que não dá para notar a
perspectiva de quem descreve
emocional, que permite identificar a
perspectiva de quem descreve
A finalidade é detalhar, caracterizar algo ou alguém.
subjetiva
objetiva
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57. • Explicar um assunto
(expositivo-informativo)
• ou ponto de vista
(expositivo-
argumentativo).
• Linguísticos:
a descrição, comparação,
enumeração, conceituação,
informação etc.
• Esses e outros recursos são usados para
construir argumentos (conjunto de
estratégias para convencer alguém de
algo).
Recursos
Objetivo
Objetivo
Recursos
Sequência descritiva
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58. Exemplos:
contra-almirante sobre-
elevação micro-ondas
Exemplos:
autoescola extraoficial
semiárido
Unem-se ao 2º elemento,
ainda que este comece pelas
vogais e e o.
preeleição / reescrita
cooperação / proeminente
Usado em elementos
ligados pela mesma
vogal.
Não é usado quando
as vogais são
diferentes.
Exceção:
os prefixos
pre-, re-, co- e pro-
Hífen em palavras compostas
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63. Período simples e período composto
• O período simples é formado por apenas uma oração.
Ex.: Colocaram mandioca dentro da armação de embira.
• O período composto é formado por duas ou mais orações.
Ex.: Todos os pássaros cercaram a mosca para escutar
o que ela ia dizer.
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64. Sequência textual: narrativa
Texto narrativo
• A finalidade é contar uma história
Enredo
• Característica fundamental da narrativa.
• Acontecimentos que constituem a ação
das personagens.
Estrutura
• Situação inicial
• Conflito
• Clímax
• Desfecho
• Finalização
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66. Sujeito e concordância verbal
Oração:
• Os mitos explicam a vida e as leis da natureza, reverenciam a bravura, a
verdade.
sujeito
da oração Os mitos
concorda com o verbo em
número e pessoa
explicam a vida [...],
reverenciam a natureza...
núcleo do sujeito é a
principal palavra dele
mitos
um só núcleo:
sujeito simples
sujeito composto mitos
dois ou mais núcleos
concordância verbal
Os mitos
explicam
↶
concordância entre
sujeito e verbo
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67. há – forma do verbo haver
• Verbo haver é impessoal.
• Tem sentido de existir.
• Sempre ficará no singular.
Ex.: Aqui há certos demônios...
há para indicar passado
• Verbo haver é usado para indicar tempo
transcorrido.
Ex.: Há anos viajando pelo interior, que
conheci a lenda do Caipora.
• Pode ser substituído pelo verbo fazer. Verbo
fazer também é impessoal.
Ex.: Faz anos viajando pelo interior, que
conheci a lenda do Caipora.
• A expressão há anos atrás é redundante, seu
uso não é adequado.
uso de a
• Artigo definido.
Ex.: [...] conheciam o mito do Caipora desde a
época do descobrimento.
• não tem sentido de existir.
• Indica tempo futuro
Ex.: As férias são daqui a dois dias.
Diferença entre há e a
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