O documento discute adolescência, juventude e saúde da comunidade. Aborda definições de adolescência e juventude, políticas de saúde para esses grupos, redes de atenção à saúde, programas de saúde na escola, desenvolvimento cognitivo na adolescência, sexualidade, gravidez na adolescência, e vulnerabilidades na expressão da sexualidade quando há falta de informação e apoio.
O documento discute a sexualidade na deficiência. Apresenta que a sexualidade é um direito humano importante para o bem-estar e que deve ser abordada de forma positiva com pessoas com deficiência. Também discute a importância da educação sexual familiar e profissional para promover atitudes saudáveis, autoestima e relacionamentos.
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O documento discute os quatro pilares da sexualidade humana: sexo biológico, papel sexual, identidade sexual e orientação sexual. Apresenta cada um desses pilares e explica conceitos como gênero, diversidade sexual, homossexualidade e homofobia. Também aborda questões legais e educacionais relacionadas à sexualidade.
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O documento discute os 4 pilares da sexualidade humana - sexo biológico, papel sexual, identidade sexual e orientação sexual. Também aborda temas como educação sexual, diversidade sexual, homofobia e os amparos legais para a proteção dos direitos da população LGBTQIA+.
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O documento discute a sexualidade na adolescência. Aborda os principais aspectos do desenvolvimento sexual nesta fase, incluindo mudanças físicas como a puberdade, o prazer sexual através da masturbação, e as primeiras experiências sexuais. Também destaca a importância da educação sexual e orientação dos pais para ajudar os adolescentes a lidar com essa fase de forma saudável e evitar riscos como gravidez precoce e doenças.
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O documento discute a sexualidade na deficiência. Apresenta que a sexualidade é um direito humano importante para o bem-estar e que deve ser abordada de forma positiva com pessoas com deficiência. Também discute a importância da educação sexual familiar e profissional para promover atitudes saudáveis, autoestima e relacionamentos.
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O documento discute os 4 pilares da sexualidade humana - sexo biológico, papel sexual, identidade sexual e orientação sexual. Também aborda temas como educação sexual, diversidade sexual, homofobia e os amparos legais para a proteção dos direitos da população LGBTQIA+.
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O documento discute a sexualidade na adolescência. Aborda os principais aspectos do desenvolvimento sexual nesta fase, incluindo mudanças físicas como a puberdade, o prazer sexual através da masturbação, e as primeiras experiências sexuais. Também destaca a importância da educação sexual e orientação dos pais para ajudar os adolescentes a lidar com essa fase de forma saudável e evitar riscos como gravidez precoce e doenças.
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O documento discute a orientação sexual como tema transversal nos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros. Apresenta os objetivos de abordar a sexualidade na escola, como prevenir gravidez e doenças entre adolescentes e fortalecer a autoestima. Também destaca a importância de reconhecer as especificidades da sexualidade em cada fase da vida e abordar o tema de forma interdisciplinar.
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1) O documento discute a sexualidade na adolescência, afirmando que ela é natural e se desenvolve ao longo da vida.
2) Na pré-adolescência, mudanças hormonais e físicas despertam o interesse pelo outro e pela sexualidade.
3) É importante educar adolescentes sobre cuidados com a saúde e os riscos da gravidez e DSTs nessa fase.
1) O documento discute a sexualidade na adolescência, enfatizando que ela é natural e se desenvolve ao longo da vida.
2) Na adolescência, as mudanças hormonais e físicas aumentam o interesse pelo outro e a vulnerabilidade sexual, trazendo riscos como gravidez e doenças.
3) Falta de educação sexual e acesso a métodos contraceptivos contribuem para esses riscos, enquanto os direitos sexuais e reprodutivos promovem o bem-estar na sexualidade.
1) O documento discute a sexualidade na adolescência, afirmando que ela é natural e se desenvolve ao longo da vida.
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3) É importante educar adolescentes sobre cuidados com a saúde e os riscos da gravidez precoce e DSTs, além de garantir seus direitos sexuais e reprodutivos.
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Este documento discute a visão dos idosos sobre sua sexualidade. Ele descreve como a sexualidade muda com a idade devido a fatores físicos e sociais, mas ainda é uma parte importante da vida dos idosos. O documento também analisa os tabus e estigmas em torno da sexualidade dos idosos e a falta de preparo dos profissionais de saúde para lidar com esse assunto.
Este documento discute a sexualidade de idosos. Ele descreve como a visão da sexualidade muda com a idade e os tabus em torno da sexualidade de idosos. O estudo objetivou descrever como idosos veem sua própria sexualidade, como eles a vivem, e quais fatores interferem nisso, entrevistando 20 idosos em Teresina, Piauí.
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Este documento discute a sexualidade de idosos. Ele descreve como a visão da sexualidade muda com a idade e os tabus em torno da sexualidade de idosos. O estudo objetivou descrever como idosos veem sua própria sexualidade, como eles a vivem, e quais fatores interferem nisso, entrevistando 20 idosos em Teresina, Piauí.
Pesquisa - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS JOVENS BRASILEIROSCAIXA Seguradora
Lançado pelo Instituto Social CAIXA
SEGUROS com o objetivo de promover a
saúde dos jovens, o estudo Saúde Sexual
e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros
é o terceiro volume de uma série sobre
juventude e sexualidade
Pesquisa - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS JOVENS BRASILEIROSCAIXA Seguradora
Lançado pelo Instituto Social CAIXA
SEGUROS com o objetivo de promover a
saúde dos jovens, o estudo Saúde Sexual
e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros
é o terceiro volume de uma série sobre
juventude e sexualidade
O documento discute diversos tópicos relacionados à sexualidade e educação sexual, incluindo: 1) definições de sexo, sexualidade e funções do sexo; 2) perspectivas da sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos; 3) educação sexual na escola; 4) respeito à diversidade sexual. O documento enfatiza a importância da educação sexual abordada de forma cientificamente correta e sem julgamentos.
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O documento discute as principais linhas orientadoras da educação sexual na escola em Portugal. Ele descreve como a educação sexual deve abordar a formação de educadores, temas da sexualidade humana, apoio às famílias e mecanismos de apoio individualizado. Também discute os objetivos e valores essenciais da educação sexual, como autonomia, prazer, comunicação e respeito pela diferença.
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Este documento apresenta uma oficina sobre sexualidade e saúde reprodutiva para adolescentes e jovens. A oficina aborda tópicos como direitos sexuais e reprodutivos, identidade e orientação sexual, mitos e tabus, educação sexual, entre outros. O objetivo é promover o diálogo e a reflexão sobre esses temas de forma científica e sem preconceitos.
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O documento resume os principais sistemas do corpo humano em uma breve introdução, seguido de descrições de cada um dos sistemas: cardiovascular, respiratório, digestório, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, esquelético, muscular, imunológico, linfático e tegumentar. Cada sistema é explicado com seus componentes e função principal no organismo.
Este documento discute a importância da motivação para a prática de atividade física, os benefícios de fazer exercício e como podemos nos motivar e motivar os outros. Ele fornece dicas como fazer exercícios com amigos, programar atividades físicas, focar em exercícios agradáveis e ter objetivos positivos.
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Pesquisa - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS JOVENS BRASILEIROSCAIXA Seguradora
Lançado pelo Instituto Social CAIXA
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e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros
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A radiação ultravioleta do Sol é dividida em UV-A, UV-B e UV-C, sendo que a UV-C é totalmente absorvida pela atmosfera e a UV-B, embora responsável por queimaduras solares, é parcialmente filtrada pela camada de ozono. A exposição excessiva aos raios UV pode causar danos à saúde como envelhecimento precoce e câncer de pele, mas em pequenas quantidades estimula a produção de vitamina D.
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1 - O documento discute os conceitos e objetivos da investigação epidemiológica, incluindo a identificação da fonte e modo de transmissão de doenças, grupos de maior risco, e fatores determinantes.
2 - As etapas da investigação epidemiológica são descritas, como a coleta de dados sobre casos, busca de casos adicionais, análise dos dados, e recomendação de medidas de controle.
3 - Conceitos como surto, epidemia e sazonalidade são explicados, assim como a importância da investigação para
O documento discute as características da adolescência e da consulta médica com adolescentes. Aborda tópicos como as transformações biológicas e emocionais da adolescência, as tarefas de desenvolvimento nesta fase, queixas e condições médicas frequentes, a importância do sigilo e do respeito à privacidade do adolescente durante a consulta.
O documento descreve os sistemas de informação desenvolvidos pelo DATASUS (Departamento de Informática do SUS) para apoiar a gestão do Sistema Único de Saúde. O DATASUS é responsável por desenvolver sistemas de cadastro, controle de procedimentos ambulatoriais e hospitalares, epidemiologia, financiamento e programas sociais para auxiliar os gestores do SUS. Os sistemas fornecem informações essenciais para o planejamento e avaliação das ações de saúde em todos os níveis de governo.
A Retrofit Solar é uma empresa de energia solar focada em projetos de engenharia e instalação de sistemas solares fotovoltaicos para geração distribuída em Sergipe. Sua missão é gerar valor e sustentabilidade para os clientes através de soluções de energia limpa.
O documento discute a educação para a saúde no Brasil. Na década de 1980, a OMS promoveu a Carta de Ottawa que estabeleceu que a educação para a saúde não é responsabilidade exclusiva dos serviços de saúde e sim de todos os setores da sociedade. O documento também explora a relação dialética entre educação e saúde e como ambas contribuem para a qualidade de vida das pessoas.
O documento apresenta uma introdução à energia solar fotovoltaica, abordando tópicos como histórico, tecnologias, tipos de células, aplicações, potência instalada, produção de painéis, modelagem matemática de painéis solares e curvas características.
O documento discute as principais fontes de energia renovável, incluindo energia solar, eólica, das marés, geotérmica e biomassa. Ele também descreve iniciativas para financiar energia limpa na África e metas para expandir o uso de energia renovável globalmente até 2030.
1) O documento apresenta dados sobre o mercado brasileiro de geração distribuída solar fotovoltaica, incluindo evolução, modelos de negócio, preços e perfis das empresas integrantes.
2) As principais conclusões são que o mercado cresceu exponencialmente nos últimos anos, atingindo 978 MWp instalados em 2018, e que os modelos de negócio mais comuns são a integração de sistemas e a venda direta de kits fotovoltaicos.
3) Os preços médios pagos pelos clientes caí
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2. Adolescência, adolescências
Juventude, juventudes.
A ‘juventude’ é apenas uma palavra.
Somos sempre o jovem ou o velho de alguém.
Bourdieu, 1983
A juventude é mais que uma palavra...
a condição histórico-cultural de juventude não se oferece de igual
forma para todos os integrantes da categoria estatística jovem.
MARGULIS, 1994
A juventude não existe de forma isolada. É preciso pensá-la em
contraposição e em relação às outras faixas etárias e gerações e
contextualizá-la socialmente.
Alexandre Barbosa Pereira, 2012
3. Ministério da Saúde e OMS
10 a 19 anos: adolescência
15 a 24 anos: juventude
O Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852, 05/08/ 2013)
15 a 17 anos: adolescentes-jovens
18 a 24 anos: jovens-jovens
25 a 29 anos: jovens-adultos.
Adolescência, adolescências
Juventude, juventudes.
4. Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde de Adolescentes e Jovens
Sensibiliza gestores para uma visão holística do ser humano e para
uma abordagem sistêmica das necessidades dessa população.
Aponta a importância da construção de estratégias interfederativas e
intersetoriais na modificação do quadro nacional de vulnerabilidade de
adolescentes e de jovens, para promoção de saúde.
Adolescentes e jovens, independente de sexo, raça, cor, origem ou
qualquer outra condição, terão seus direitos garantidos por meio de
ações eficazes que lhes proporcionarão a formação da consciência
cidadã para a construção de uma sociedade equânime e livre.
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) os arranjos organizativos de ações
e serviços de saúde com diferentes configurações e densidades
tecnológicas, que, integrados por meio de sistemas de apoio técnico,
logístico e de gestão, garantem a integralidade do cuidado.
5. As Redes de Atenção à Saúde
1. Rede Cegonha.
2. Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE).
3. Rede de Atenção Psicossocial (Raps).
4. Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.
5. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças
Crônicas.
6. Programa de Saúde na Escola (PSE)
A escola é um espaço privilegiado para práticas de
promoção de saúde e de prevenção de agravos à saúde e de
doenças.
As práticas educativas visam facilitar a troca de
informações e a apropriação do conhecimento necessário à
expressão segura da sexualidade.
O trabalho com os estudantes e com profissionais da
educação tem como ponto de partida o que eles sabem e o
que eles podem fazer. É preciso desenvolver a capacidade
de interpretar o cotidiano para incorporar atitudes e/ou
comportamentos adequados a melhoria da qualidade de
vida.
A discussão sobre projetos de vida é fundamental para uma
abordagem sobre saúde sexual e saúde reprodutiva.
A escola e os serviços de saúde, trabalhando de maneira
integrada, podem constituir-se como uma rede de proteção.
7. Adolescentes: funcionamento cognitivo
Segundo Piaget, caracterizado pelo desenvolvimento do
pensamento operacional formal.
Surgimento de um fenômeno chamado egocentrismo.
Dificuldades de perceber que é tão vulnerável a quaisquer
eventos e perigos quanto qualquer outra pessoa.
A percepção de invulnerabilidade do adolescente consigo
próprio exerce um certo impacto no seu engajamento em
comportamentos que envolvem riscos pessoais
Quanto maior a percepção de invulnerabilidade, menor a
procura e uso efetivo de anticoncepcionais.
8. Sexualidade na Adolescência/Juventude
A sexualidade é uma das dimensões inerentes à vida e à
saúde do ser humano que se manifesta desde o seu
nascimento. Como um fenômeno multifatorial, com
aspectos biológicos, psicológicos, culturais, históricos e
sociais, influencia na sua maneira de ser, de compreender e
de viver no mundo.
A sexualidadenão se remete somente à reprodução
biológica. Em determinada sociedade e cultura, suas
expressões nas condutas e nas práticas sexuais, nos
sentimentos, nos vínculos amorosos e nos desejos
pessoais são influenciadas pela forma como essa se
organiza, pelas relações constituídas entre as pessoas que
dela fazem parte, além de receber as influências dos mitos e
tabus culturais.
Para que a sexualidade seja exercida nas relações pessoais
de maneira equitativa é preciso que os direitos de cidadania
estejam presentes e respeitados nessas relações.
9. Os direitos sexuais e os direitos
reprodutivos
Contemplam
os princípios da diversidade humana, especialmente a sexual,
além do princípio da saúde, da igualdade, da autonomia e o
princípio da integridade corporal.
O direito de viver a sexualidade com respeito pelo próprio corpo
e do(a) parceiro(a), de escolher o(a) parceiro(a) sexual sem
medo, culpa, vergonha ou falsas crenças, de escolher se quer
ou não ter uma relação sexual sem fins reprodutivos, de
expressar livremente sua orientação sexual, de ter acesso à
informação e à educação sexual e reprodutiva, entre outros que
possibilitam a expressão livre da sexualidade, são direitos
sexuais.
Os direitos reprodutivos evidenciam o direito das pessoas
decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter
filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas
vidas. Compreendem o direito de acessarem informações,
meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos e o direito
de exercerem a sexualidade e a reprodução livre de
discriminação, coerção e violência.
10. Mas ...
Para alguns grupos não é reconhecido o direito do exercício
pleno da sexualidade: adolescentes, pessoas idosas, com
deficiência, em situação de prisão, profissionais do sexo,
pessoas que vivem com HIV/aids, e pessoas com orientações
sexuais diversas (como lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais).
Para que a expressão da sexualidade seja livre e
compartilhada entre pessoas é imprescindível que sejam
assegurados os direitos humanos e considerado o conceito
de gênero, nas relações humanas. É fundamental, para que
uma sociedade seja justa e equitativa, a aceitação e o respeito
às diferenças humanas.
11. SEXUALIDADE
A maneira como os adolescentes expressam e vivem a sua
sexualidade é influenciada por vários fatores:
a qualidade das relações, emocional e afetiva, que viveram
com as pessoas significativas na infância e na sua vivência
atual; relações com seus grupos de pares;
as transformações físicas, psicológicas, cognitivas e sociais
trazidas pelo crescimento e desenvolvimento e pelo início
da capacidade reprodutiva,
os valores, crenças, normas morais, mitos e tabus, e
tradições da família e da sociedade na qual estão
inseridos(as).
12. SEXUALIDADE
Na adolescência, a sexualidade se manifesta em diferentes e
surpreendentes sensações corporais, em desejos ainda
desconhecidos e em novas necessidades de relacionamento
interpessoal, tornando-se um foco importante de
preocupação e curiosidade para adolescentes de ambos os
sexos.
Os adolescentes assumem a sua sexualidade: começam a
conhecer e a experimentar o corpo por meio das atividades
autoeróticas, com companheiros e companheiras, vivenciam
novos papéis e assimilam novos valores.
As primeiras paixões eclodem, o relacionamento com outros
adolescentes acontecem de diferentes maneiras, de acordo
com os comportamentos prevalentes e mais aceitos no
grupo e na sociedade a que pertencem. Constroem a sua
rede de experimentações da sexualidade genital e das
trocas afetivas, modelando as suas necessidades em saúde
sexual e saúde reprodutiva.
13. SEXUALIDADE E VULNERABILIDADES
Quando a experimentação da sexualidade e da reprodução
baseia-se em inseguranças, dúvidas e desconhecimentos
sobre a própria sexualidade, em vergonhas, estereótipos,
medos e preconceitos, aumenta a vulnerabilidade dos
adolescentes, principalmente, quando não encontram apoio
familiar e social e políticas que esclareçam e informem sobre
as questões da sexualidade.
Os serviços de saúde nem sempre estão preparados para
entender as singularidades e para a visão integral das
necessidades em saúde dos adolescentes.
14. Abordagem da Sexualidade
O Profissional de Saúde deve:
estar isento preconceitos, códigos morais ou religiosos;
estar aberto para ouvir e orientar adolescentes e suas famílias, com
informações científicas e claras:
sobre as transformações que ocorrem no corpo,
sobre as sensações sexuais, o caráter fisiológico da masturbação, a
curiosidade sexual,
o tamanho dos órgãos genitais,
sobre o ato sexual propriamente dito e suas consequências, e sobre
diversidade sexual.
enfatizar que o ato sexual é de caráter íntimo e privado e que os parceiros têm
de estar de acordo com as práticas sugeridas e, portanto, prontos para assumir
as responsabilidades advindas destas.
abordar as especificidades étnico/raciais e de livre orientação sexual, as
diferenças de inserção sociocultural, a forma de organização de povos
específicos ( índios, os ciganos, os quilombolas e outras populações
tradicionais).
deve respeitar a autonomia dos adolescentes, dentro dos princípios da
confidencialidade e da privacidade.
15. Início da atividade sexual
Pesquisa Nacional de Saúde do Adolescente (PeNSE), com
estudantes entre 13-15 anos:
2009: 20,5% já tinham iniciado a vida sexual
2012: 28,7%
2015: 27,5% já haviam vivenciado a primeira relação sexual.
A idade da primeira relação nessa faixa etária foi distinta:
nas diversas regiões do país, sendo maior no Norte (36,1%)
e menor no Sudeste (25%).
de acordo com a escola: pública (31,5%) ou escola privada
(15,5%).
16. O início da vida sexual insere os adolescentes em
contextos de vulnerabilidades:
as IST e HIV/ Aids,
gestação não planejada,
aborto,
transtornos depressivos.
17. • A gravidez não planejada entre adolescentes, a que
ocorre nas meninas entre 10 e 19 anos, pode estar
associada a diversas consequências negativas para a
saúde da mãe e do bebê, mas também para seu
futuro:
• mães adolescentes têm maior risco de eclâmpsia,
infecções puerperais,
• de terem filhos com baixo peso ao nascer, parto pré-
termo, morte neonatal,
• além de diminuírem suas chances para oportunidades
educação e trabalho no futuro e insegurança pessoal.
18. Engravidar de maneira não planejada não é exclusividade de
adolescentes. Aproximadamente metade dos nascimentos
ocorridos no país não foram planejados e, dentre estes, 18% não
foram desejados.
Apesar de sua correlação com indicadores de saúde negativos,
tanto em sua causa como em suas consequências, nem sempre a
gestação na adolescência é indesejada ou ocorre sem
planejamento.
Todos esses fatores devem ser levados em conta no atendimento a
essa população, não se esquecendo de levá-los a refletir sobre as
responsabilidades e possibilidades de criar um filho.
20. Figura: Opinião sobre os motivos que levam algumas garotas a engravidar, mesmo não
querendo ter filhos
Cedaro JJ et al. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2012, 32 (2), 320-339
21. Rev Bras Ginecol Obstet. 2016 Nov 10. [Epub ahead of print]
• 196 adolescentes
• Idade média: 16,2 anos
• Maior parte: gestação não planejada
• 74% usavam método contraceptivo anteriormente
• 55% COC
• 34% Condom
22. Rev Saúde Pública 2017;51:25
- 200 gestantes
- Idade média: 17,3 anos
- 68% sexarca: ≤ 15 anos
- Gravidez não planejada: 75%
23. - 20 gestantes
- Idade média: 15 anos
- Gravidez não planejada: 70%
- Arrependimento pós-parto: 90%
24. • 1 em cada 5 mulheres aos 40 a. realizou, ao
menos, um aborto
• Em 2015, por volta de 500 mil mulheres
fizeram um aborto.
• 29% tinham entre 12 e 19 anos
• 28% tiveram complicações (internação)
Diniz D,Medeiros M & Madeiro A. Ciência & Saúde Coletiva,22(2):653-660,2017
25. Gravidez não planejada em
adolescentes...
1-DATASUS em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinasc/cnv/nvuf.def
2- The World health report 2005: Make every mother and child count. Geneva, World Health Organization, 2005.
3- Bruno ZV. 2006
4- C.A.F. Guazzelli et al. / Contraception 82 (2010) 256–259
21,5% dos partos no Brasil são de mães com menos de 20 anos 1
2 a 4 milhões de adolescentes praticam aborto clandestino em países em
desenvolvimento/ano2
61% das adolescentes que pariram e 70% das que abortaram engravidaram
novamente nos cinco anos seguintes da primeira gestação 3
20% das adolescentes utilizando pílula contraceptiva engravidam ao final do
primeiro ano de uso4
A gestação não planejada em adolescentes é RECORRENTE, o que gera a
oportunidade de prevenir uma outra gestação não planejada no pós-parto.
26.
27. COMO ADEQUAR O ESQUEMA DE
ANTICONCEPÇÃO AO ESTILO DE VIDA?
29. Aspectos éticos na Anticoncepção de
Adolescentes
O espaço privado de consulta é direito do adolescente, independentemente da
idade, de ser atendido sozinho ou acompanhado por adulto, reconhecendo-se
sua autonomia e individualidade.
A confidencialidade é outro direito do adolescente, reconhecida no Código de
Ética Médica, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, e
quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente; sendo necessária
nos casos de suspeita ou certeza de violência sexual, no diagnóstico firmado
de HIV/Aids e de gravidez em menores de idade, devendo ser realizada com o
conhecimento do adolescente, mesmo que sem a sua anuência.
O adolescente tem direito à educação sexual, ao acesso à informação sobre
contracepção, à confidencialidade e ao sigilo de sua atividade sexual, e ainda
direito à prescrição de métodos anticoncepcionais. O profissional que assim
se conduz não fere nenhum preceito ético, não devendo temer nenhuma
penalidade legal.
O Conselho Federal de Medicina emitiu parecer favorável à anticoncepção de
emergência, como método alternativo para a prevenção da gravidez, por não
provocar danos nem interrupção da mesma, podendo ser utilizada em todas as
etapas da vida reprodutiva. O médico é responsável pela prescrição como
medida de prevenção, visando interferir no impacto negativo da gravidez não
planejada e suas consequências na Saúde Pública, particularmente na saúde
reprodutiva. Poderão ser utilizados os métodos atualmente em uso ou os que
venham a ser desenvolvidos, aceitos pela comunidade científica e que
obedeçam à legislação brasileira, ou seja, que não sejam abortivos.
30. Contracepção
Uma vez avaliada a necessidade ou demanda de
contracepção, é de grande importância não se adiar o seu
início.
Apresentação de todos os métodos, mesmo que
indisponíveis;
Avaliação da existência ou não de contraindicações ao uso
de algum deles;
Ajuda na escolha do método - lembrando sempre que tal
escolha é da adolescente ou do casal. Confirmação dessa
escolha;
Orientação sobre possíveis efeitos colaterais;
Enfatizar a dupla proteção – preservativos sempre
associados a outros métodos.
A avalição clínica periódica.
33. BR-XPL-00028
PRODUZIDO EM JUNHO/2019 VÁLIDO POR 2 ANOS
Taxa de gestação nos primeiros
12 meses de uso dos contraceptivos (%)1,a
Método Nos estudos
científicos
Na vida real
IMPLANON NXT 0,05 0,05
Vasectomia 0,10 0,15
SIU-LNG 0,20 0,20
Laqueadura tubária 0,50 0,50
DIU de cobre 0,60 0,80
Injeção de AMPD trimestral 0,20 6,00
Pílula, anel ou adesivo 0,30 9,00
Preservativo masculino 2,00 18,00
aDados de usuárias dos Estados Unidos.
AMPD: acetato de medroxiprogesterona de depósito.
1. Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011;83(5):397-
404.
Adaptado de: Trussel J.1
34. CHOICE
Contraception 2011, 84: 493–498
LARC: DIU de cobre, implante, DIU
hormonal
O que a adolescente
escolhe quando é
orientada?
37. Adolescentes: evitando uma 2ª gravidez
Uso de DIU / SIU e implantes pós-aborto por menores de 20 anos na Nova Zelândia
entre 2007 e 2013
S.B. Rose and S.M. Garrett / Journal of Adolescent Health 58 (2016) 160e166
38. Maior eficácia Maior satisfação
Maior continuidade
Maior segurança
para saúde
feminina
Maior impacto em
indicadores
femininos