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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 089
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 28 de novembro de 2010
Adquira o seu exemplar ao valor de apenas R$ 10,00 (+R$ 3,00 postagem) através do e-mail
nahc@globaltech-sys.com.br
Enriqueça sua cultura maçônica, evolua e saia do marasmo vigente...
Assuntos relacionados: A Docência Maçônica; O Futuro da Maçonaria;
Carta a um jovem Maçom; Resinificar a Maçonaria; Maçonaria: diálogo com os
segredos; Paradigmas Maçônicos e os Princípios da Universalidade e da
Liberdade de Consciência; Liderança Servidora na Maçonaria; Semeando:
Solidariedade, Fraternidade e Benemerência; Essências da Liderança em
Maçonaria; Conversa com os Aprendizes; Sugestões às Lojas; Landmarques /
Landmarks; Caridade; REAA – 1804 Guide des Maçons Écossais
Marco Antonio Perottoni - MI Loja Cônego Antonio das Mercês e Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisa
Maçônicas(Chico da Botica) - GORGS - Porto Alegre – RS
1. Almanaque
2. Reflexões sobre a Morte (Ir Ademar Valsechi)
3. Consultório Maçônico (Ir José Castellani)
4. A dignidade da pessoa humana – uma visão Maçônica. (Ir Marcio Ailto
Barnieri Homem)
5. Destaques JB
1 – ALMANAQUE
Hoje, 28 de novembro, é o 332º dia do ano. Faltam 33 para
acabar 2010.
Eventos Históricos
 1660 - Fundação da Royal Society de Londres.
 1824 - Emancipação do município de Franca.
 1907 - Fundação do Leixões Sport Club.
 1912 - Proclamada a independência da Albânia do Império Otomano.
 1941 - Amin al-Husayni encontra-se com Adolf Hitler para trabalhar para os nazis.
 1958 - Chade, a República do Congo e o Gabão se tornam repúblicas autônomas da
França.
 1960 - A Mauritânia torna-se um país independente da França.
 1964 - Fundação do Partido Nacional Democrata da Alemanha (NPD).
 1975 - Proclamação da república de Timor-Leste.
 1979 - Um DC-10 da Air New Zealand choca contra o monte Erebus, na Antártida.
Morrem os 257 passageiros e tripulantes.
 1991 - Declaração de independência da Ossétia do Sul (não reconhecida por nenhum
país).
 1995 - TV Digital: o Acats recomendou que a agência do governo dos EUA sugerisse o
ATSC como o padrão norte-americano de TV Digital.
o Os 15 países da União Europeia e 12 países do sul do Mediterrâneo estabelecem
uma parceria que deverá conduzir à criação de uma zona de comércio livre.
 2000 - Descoberta do planetóide Varuna, na Cintura de Kuiper.
o O time de futebol do Vasco da Gama se torna o segundo clube brasileiro a atingir
a marca dos 1.000 gols.
 2006 - Papa Bento 16 inicia visita de 4 dias a Turquia, sendo a 1ª vez que ele vai a um
país de maioria muçulmana.
Nascimentos
 1489 - Margaret Tudor, filha de Henrique VII da Inglaterra (m. 1541).
 1628 - John Bunyan, escritor britânico (m. 1688).
 1757 - William Blake, poeta, pintor e gravador inglês (m. 1827).
 1795 - François Nicholas Madeleine Morlot, cardeal francês (m. 1862).
 1820 - Friedrich Engels, intelectual parceiro de Karl Marx (m. 1895).
 1834 - Etienne Laspeyres, professor de economia e estatística francês (m. 1913).
 1857 - Afonso XII, rei de Espanha (m. 1885).
 1881
o Stefan Zweig, escritor austríaco (m. 1942).
o Eduardo Afonso Viana, pintor português (m. 1967)
 1887 - Ernst Röhm, oficial alemão, co-fundador das Sturmabteilung (SA) nazis (m.
1934).
 1905 - Albert W. Tucker, matemático do Canadá (m. 1995).
 1907 - Charles Alston, professor, pintor e escultor afro-americano (m. 1977).
 1908 - Claude Lévi-Strauss, antropólogo belga.
 1924 - Johanna Döbereiner, engenheira agrónoma teuto-brasileira (m. 2000).
 1941 - Benito Di Paula, pianista, cantor e compositor brasileiro.
Falecimentos
 1514 - Hartmann Schedel, cartógrafo alemão.
 1680 - Bernini, artista barroco italiano (n. 1598).
 1859 - Washington Irving, escritor americano (n. 1783).
 1861 - Manuel Antônio de Almeida, escritor brasileiro (n. 1831).
 1934 - Coelho Neto, escritor brasileiro (n. 1864).
 1944 - Antonio Rocco, pintor ítalo-brasileiro (n. 1880).
 1954 - Enrico Fermi, físico italiano (n. 1901).
 1965 - José Campos de Figueiredo, escritor português (n. 1899).
 1975 - Erico Verissimo, escritor brasileiro (n. 1905).
Feriados e eventos cíclicos
 Dia do Soldado Desconhecido no Brasil
 Aniversário da Cidade de Franca / SP Brasil
 Dia da Independência da Albânia.
Fatos Históricos de Santa Catarina
1871 Nasce em Sertão do Imaruí, município de São José, Alfredo
Henrique Wagner. Atuando na atividade agrícola e
comercial, concorreu para o desenvolvimento da região
compreendida entre Bom Retiro e o litoral da capital
catarinense. Por essa ação, quando do desmembramento do
distrito de Barracão, de Bom Retiro, o novo município
passou a denominar-se Alfredo Wagner, em homenagem a
este pioneiro.
1872 Morre, no Rio Grande do Sul, José Maria da Gama Lobo
Coelho D’Eça, natural do Desterro. Militar, participou de
diversas campanhas no Sul, atingindo o generalato. Em
agosto de 1866 foi agraciado com o título de Barão de
Saicam.
1877 Morre na capital catarinense o poeta José Eliziário
Quintanilha. Contava com 32 anos e sua principal obra
publicada foi o volume “Lírios e Rosas”.
1902 Assume o governo do Estado de Santa Catarina, Vidal José
Ramos, substituindo o titular Lauro Muller, que passou a
exercer o mandato de Senador e, em seguida, assumiu o
Ministério de Viação e Obras Públicas, no governo de
Rodrigues Alves.
1918 Lei Nr. 1220 criou o município de Itaiópolis, desmembrado
de Mafra.
Calendário Maçônico do Dia:
1728 Na Assembléia Trimestral da Primeira Grande Loja, foi
feita a chamada das Lojas, respondida pelos Mestres ou
Vigilantes, pela ordem de sua antiguidade.
1867 O Grande Oriente do Brasil decreta o uso do selo nos
documentos Maçônicos e cria o Cadastro Geral da Ordem
para inscrição de seus membros.
2 – REFLEXÕES SOBRE A MORTE
“Reflexões sobre a Morte” é de autoria do Ir Ademar
Valsechi, MI da Loja “Templários da Nova Era” nr. 21 e Grande Mestre de
Harmonia da GLSC. O presente artigo foi destaque em 2007 no Concurso
“Pitágoras de Peças de Arquitetura” na categoria de Mestre-Maçom.
“Como a morte é o verdadeiro objetivo da existência, travei durante estes
poucos últimos anos, relações tão íntimas com esta melhor e mais fiel das amigas
da humanidade, que sua imagem não me parece terrível, mas sim, suave e
consoladora."
Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791): Carta ao seu pai Leopold, no seu leito
de morte em 1787.
Diz-se que um ser é racional, quando a sua inteligência é desenvolvida a tal
ponto, que permite conceber a idéia de existência, com um início e fim, isto é,
raciocinar que existe morte. Todos os seres vivos convivem naturalmente com o
seu ciclo vital: Nascimento, Reprodução e Morte, mas apenas os seres humanos,
pelo enorme número de neurônios que possuem (aproximadamente 10 bilhões),
apresentam a capacidade cognitiva de finitude, que um dia vai morrer. E com isso
convive com o medo da morte.
O medo sempre foi o grande companheiro do instinto de sobrevivência.
Inibidor da audácia, nos salvando de muitas ciladas, nos mantendo nos limites
seguros. Todos nós temos medo, variando desde leve stress ao terror paralisante. A
única arma eficaz contra o medo chama-se coragem. Para grandes medos, grandes
coragens.
Como disse o professor J.M. Queiroz de Abreu, no seu discurso aos
formandos de medicina em agosto de 2005, Campinas – S.P. :
“A morte e o medo são duas faces de uma moeda. A morte é a culminação
do medo, sua máxima representação, é a progressão geométrica do medo quando
ela encontra o infinito... A epítome do medo é a morte. Enfrentar o medo é
enfrentar a face escura de nossa personalidade, a face oculta do destino".
Devemos aceitar nossos temores para conhecê-los melhor, para não
perdermos as rédeas, sem deixar que eles nos controlem. O tempero entre medo e
coragem deve ser equilibrado. Muita coragem com pouco medo será um ousado
inconseqüente de vida curta, um kamicase, um homem-bomba. Pouca coragem e
muito medo teremos um indivíduo enclausurado, covarde, que até poderá ter vida
longa, mas sem deleite. Um medo moderado, ao nível da prudência, é saudável, é
esperto. Um medo muito intenso ao nível do pânico e da covardia é burrice.
Todos nós vivemos com nossos medos. Só os perdemos quando morremos.
A pessoa que tem um câncer passa pela angústia de saber se vai ou não sobreviver.
Os doentes pulmonares conhecem bem o que é falta de ar e convivem com o temor
de uma morte asfixiante. Os cardíacos temem uma morte súbita e quem sabe,
dolorosa. Tememos os acidentes de trânsito, os assaltos e toda ordem de violência.
Apesar de fazer parte de um processo natural, a morte é odiada. Excluída de
nossos bons sentimentos, estamos sempre tentando enganá-la, desviando-nos dela,
nos disfarçando para que ela não nos reconheça, pois o nosso medo não nos
permite encará-la.
O melhor método para vencer nossos medos é tomar alguma dose de
coragem. Quanto maior o medo, maior deverá ser a dosagem. Como não existe um
“medômetro”, não temos como quantificá-lo. É algo individual, privativo de cada
pessoa. Devemos aceitar e enfrentar os nossos temores e principalmente, não
acreditar neles, pois quanto mais nos deixamos envolver, mais reais eles se tornam,
a ponto de nos escravizar.
Com o medo controlado, a morte não mais vai nos parecer tão asquerosa.
Será vista tal como ela é: A bela e afetuosa amiga da vida, permitindo que o ciclo
vital continue com o nascimento de novos seres, abrindo caminho para a evolução
das espécies. Sem a morte não haveria renovação. A vida se tornaria enfadonha,
desprovida de graça, de sentido, extremamente tediosa.
Pelo fato de ser limitada, mais nos sentimos atraídos pela vida, a viver cada
minuto e transformar cada momento em momentos felizes. Cada dia, pelo simples
fato que pode ser o último, deve ser saboreado com prazer. Cultivar a boa saúde, os
bons relacionamentos, curtir os amigos, a felicidade de ver os filhos e netos
crescendo, física, intelectual, moral e espiritualmente, aceitar com naturalidade a
inexorável vinda da senilidade. E feliz de quem envelhece. Sempre digo aos meus
idosos e queixosos pacientes que reclamam da velhice: “É ruim ficar velho, mas
pior é não ficar”.
Cabe a nós a responsabilidade de cumprir o melhor possível nossa missão.
Deixar bons exemplos. Impregnar os jovens com nossa conduta. Dentro das
limitações de cada um, registrar a nossa passagem pelo nosso período vital, para
que as gerações futuras tenham em quem se espelhar.
Ao chegar nosso momento, vamos nos retirar discretamente de cena desse
maravilhoso “Drama da Vida”, deixando que nova safra de atores e atrizes assuma
nossos papéis, desempenhando tão bem ou quem sabe, melhor que nós, nesse
belíssimo Teatro que é a natureza.
Conscientes de que nos esforçamos para bem cumprir nossa tarefa, vamos
abraçar carinhosamente nossa delicada, suave e querida amiga morte e com ela
seguir, confiantes, caminhos desconhecidos.
Encerro minhas reflexões com o ensaio de William Shakespeare (1564 -
1616) em Tragedies: “De todas as coisas que conheço, aquela que mais estranha
me parece é que o homem sendo um ser mortal tenha medo da morte. O covarde
morre mil vezes, enquanto que o homem corajoso só sente o sabor da morte uma
única vez”.
3 – CONSULTÓRIO MAÇÔNICO
.
Do livro "Consultório Maçônico" - vol. II
Editora A Trolha - 1a. ed. - 1989 - 2a. ed. - 1996
José Castellani
O Respeitável Irmão Hercule Spoladore, do Or.: de Londrina (PR) ,
apresenta a seguinte questão:
"Uma Loja, que está para escrutinar um candidato, que se declara budista, está
em dúvida quanto ao conceito de Grande Arquiteto do Universo dos adeptos do
budismo. Há confronto? Caso o candidato seja aprovado, qual a conduta da
Loja, em relação ao juramento, livro sagrado, etc." ?
Resposta: (...) Os ensinamentos do Buda endossam muitos aspectos do
hinduísmo, criticando, entretanto, alguns de seus tradicionais preceitos. Para o
budismo, não existe começo nem fim, criação, ou céu; mas aceita, como o
hinduísmo, como fundamental, a reencarnação da alma (transmigração) em outros
corpos e a teoria do karma, força moral, ou lei cósmica misteriosa, que sobrevive
à morte, que é definida como a total conseqüência ética das ações individuais e
que estabelece o destino de cada um, nas existências futuras, até chegar ao
Nirvana, o bem-aventurado estado de vazio total, onde a libertação completa
dispensa novas reencarnações. O budismo discorda do hinduísmo, em relação aos
métodos utilizados para atingir os objetivos espirituais, principalmente os ligados
à mortificação e ao ascetismo rigoroso que os religiosos hindus praticavam e que
pareciam exagerados e inúteis para o Buda. Dessa maneira, a sua doutrina,
definida no sermão de Benares, recomenda a adoção de um meio termo, um meio
caminho entre os ascetismo, a auto-mortificação e a auto-indulgência. Para se
trilhar esse caminho intermediário, há necessidade de se admitir as chamadas
Quatro Verdades Nobres, assim relacionadas:
1. É necessário reconhecer que a dor é universal, ou seja, que a vida humana é
feita de angústia e sofrimento;
2. A causa da dor e do sofrimento reside no desejo de coisas que não podem
satisfazer ao espírito;
3. A dor tem remédio, ou seja, o sofrimento pode ter fim. 4. O sofrimento só
se extingue quando o homem renuncia a esses desejos; já que a raiz desses
desejos tem origem na ignorância, a sabedoria é o melhor caminho para
dominar a dor e o sofrimento.
Admitindo essas quatro Verdades Nobres, dispõe, o homem, dos meios para a
libertação, seguindo a Senda das Oito Trilhas: Pureza de Fé -- Opiniões Exatas
-- Palavras Verdadeiras -- Procedimento Correto -- Vida Regrada -- Boas
Aspirações -- Pensamentos Certos -- Meditação e Contemplação Virtuosa.
Além das quatro Verdades Nobres e das Oito Trilhas, o Buda acrescentava, ainda,
uma sentença, a Regra de Ouro, resumo de toda a sua doutrina e norma geral de
conduta: "Tudo o que somos é o resultado do que pensamos".
Há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas viventes, fazendo
com que os budistas considerem, como obrigação fundamental de todos os seres
humanos, viver em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes. Esse
espírito pacifista, tem origem num ensinamento do próprio Buda: "O ÓDIO NÃO
TERMINA COM O ÓDIO, MAS COM O AMOR".
Ao contrário do que acontece com as religiões, o budismo jamais exige alguma
coisa de seus seguidores: não existem cerimônias de conversão, nem rituais de
submissão do homem à divindades, bastando, somente, conhecer as Quatro
Verdades e seguir as Oito Trilhas.
Dessa, maneira, mais do que uma religião, o budismo é uma filosofia de vida,
uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento, através da qual o
homem aprende a se desprender de tudo o que é transitório, buscando uma auto-
suficiência espiritual. Isso tem feito com que o budismo, atualmente, seja muito
acatado no Ocidente, tão sujeito a religiões castradoras da mente e da vontade do
homem. (...)
Em suas várias formas, ele chegou ao Ocidente, através de vários filósofos (como
Schopenhauer), escritores e poetas (como Antero de Quental); sua doutrina
enquadra-se no ideal de virtude, tolerância e amor ao próximo, sem os preceitos
dogmáticos, que existem na maioria das religiões. (...) A Maçonaria, como
escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.
Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela
tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não
admite a imposição de dogmas. Embora com algumas ligeiras modificações, as
Quatro Verdades e as Oito Trilhas estão presentes em toda a extensão da doutrina
maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a
busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento
correto e das palavras verdadeiras. (...)
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não
existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, criação ou céu, ao
contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo),
que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica
(baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do
hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão,
imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.
A criação do mundo, segundo os Vedas, apresenta extraordinária semelhança com
as concepções equivalentes, geradas por diversos povos da Antigüidade, inclusive
com a Bíblia, o que mostra que esta representou uma amálgama das crenças
religiosas da Antigüidade, incrementando, meramente, a tendência monoteísta, já
vislumbrada nas antigas religiões.
O hinduísmo, embora admita a existência de incontáveis deuses, acaba
assimilando uma certa tendência ao monoteísmo, ao eleger o seu primeiro grande
deus, do qual provêm todos os outros; esse deus primordial é Brahma (quem com
Vishnu e Shiva, forma a grande trindade divina hinduísta,, ou trimurti,,
concepção que é encontrada em diversas outras religiões, inclusive no
cristianismo).
Apesar dessa atitude do budismo (em relação à criação), ele reconhece a
divindade, como se pode ver no ritual Kalachakra, do budismo (lamaismo)
tibetano, não entrando, assim, em conflito com a doutrina teísta maçônica,
excluída a concepção de "arquiteto", como criador, mas admitindo como
aperfeiçoador. Em relação ao juramento --- ou compromisso --- maçônico, não há,
para o budista, qualquer impedimento, pois uma das Oito Trilhas (Palavras
Verdadeiras) permite-lhe assumi-lo.
Quanto ao Livro sagrado --- para o candidato prestar o compromisso sobre ele ---
embora o budismo não o possua, pode-se usar tanto o Rig Veda quanto a Bíblia,
pois, embora não seja admitida a criação, os outros preceitos básicos do budismo
estão presentes em ambos os livros; nesse caso, eles estarão fechados, pois basta a
sua presença, no momento do compromisso. No caso de ser usada a Bíblia, é
preferível só o chamado Novo Testamento (Evangelhos), cujos ensinamentos
coincidem, em grande parte com os do budismo.
OBS. - Tais assertivas não valem, evidentemente, para o Rito Moderno, onde um
budista sentir-se-ia bem mais acomodado, já que o rito, em respeito à mais
absoluta liberdade de consciência, não usa compromissos sobre livros sagrados e
não impõe dogmas, crenças, ou padrões religiosos, que são considerados de foro
íntimo de cada maçom.
(Resposta resumida)
Do livro "Consultório Maçônico" - vol. II
Editora A Trolha - 1a. ed. - 1989 - 2a. ed. - 1996
4 – A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – UMA VISÃO
MAÇÔNICA
Ir.. Marcio Ailto Barbieri Homem
A.'.R.'.L.'.S.'. Jose Carlos Bergman nº 175 (GLMERGS)
PORTO ALEGRE - RS
A maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades; é
uma escola mútua que impõe este programa: (…) trabalhar incessantemente pela
felicidade do gênero humano...
Reza o ritual do Aprendiz Maçom do
R.E.A.A. adotado pela Grande Loja do
Estado Do Rio Grande Do Sul, que a
"maçonaria tem por fim combater a
ignorância em todas as suas modalidades;
é uma escola mútua que impõe este
programa: (...) trabalhar incessantemente
pela felicidade do gênero humano (...)".
Mais adiante, uma frase, que
particularmente reputo como uma das
mais ricas e mais representativas de
nossos verdadeiros objetivos: " ( A Maçonaria) É uma instituição que tem por
objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes,
pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e à religião".
"Felicidade do gênero humano" e " tornar feliz a humanidade". Não raro, em todas
as obras e rituais maçônicos, deparamo-nos com a palavra "humanidade". A idéia
do valor intrínsico da pessoa humana, encontra suas origens no pensamento
clássico e no ideário Cristão. Na cultura ocidental, diversas referências
encontramos sobre a criação do homem " à imagem e semelhança de Deus",
premissa de que foi extraída a idéia de que todo ser humano é dotado de um valor
próprio, intrínseco, na figura de uma só pessoa humana está representada toda a
humanidade.
Ao longo da história, podemos comparar a evolução da espécie humana com a
idéia do que a humanidade pensa sobre sua própria condição existencial. No
pensamento estóico, verificado nas clássicas tragédias gregas, , já estava patente
que o ser humano possuía uma dignidade que o distinguia das demais criaturas, no
sentido de que todos são portadores da mesma, em que pese as diferenças sociais e
culturais. Mesmo durante o medievo, Tomás de Aquino continuou sustentando a
divindade da "dignitas humana". Immanuel Kant sustenta que o homem não pode
ser tratado - tem mesmo por ele próprio - como objeto, pois em si está representada
toda a humanidade. Os ideais da revolução francesa, com seu tríplice "Liberdade,
igualdade e fraternidade", foram uma espécie de condensação de todo um
pensamento filosófico produzido pela humanidade ao longo de sua existência.
No moderno pensamento filosófico e social, a questão da dignidade da pessoa
humana está cada vez mais, ocupando espaço como a questão fundamental, pilar
de toda existência social, não obstante flagrantes situações de desrespeito
individual à condição humana, como bem vimos nos recentes conflitos que
permearam o Séc XX. Mas, repito, desrespeito individual, uma vez que praticados
por grupos contra grupos. A utópica realização plena da dignidade da pessoa
humana continua a ser incansavelmente buscada pelas relações sociais e jurídicas
de grupos de nações e grupos de pessoas, mesmo que entre este último,
inconscientes de sua própria busca. Quanto à característica utópica dessa busca,
lembro-me vagamente das palavras de Galleano, que situa a utopia no horizonte de
suas intenções. A cada dez passos que tenta aproximar-se desse horizonte, dez
passos ele se afasta. Vinte passos, e vinte passos afastados. Pergunta-se: "Mas
afinal, porque a busco? Qual o objetivo de sua existência, se já me convenci de que
é inalcançável?" E responde-se: "Seu objetivo é exatamente este, obrigar-me a dar
os passos."
E a Maçonaria atual, em que ponto desta busca utópica se situa? Qual sua atuação
no sentido de colaborar, enquanto Ordem, no reconhecimento universal da
Dignidade da Pessoa Humana? A história é rica em relatar a participação de
Maçons enquanto indivíduos, e da Maçonaria enquanto instituição, na petrificação
dos ideais humanitários. A revolução Francesa, o abolicionismo da escravatura no
Brasil, os diversos fatos e atos de ilustres maçons no reconhecimento e na
implementação de um Estado igualitário, justo e perfeito. Ao lapidar a pedra bruta
em que se reconhece, o Maçom tem por dever aparar as mundanas arestas que o
tornam falível enquanto indivíduo, para que em si possa espelhar todo o valor da
humanidade plena. Tem por dever absoluto preparar-se para ser o ponto reflexivo
de tudo que em si representa esta idéia.
Ao jurarmos " ... conservar-me sempre cidadão honesto e digno, (...), nunca
atentando contra a honra de ninguém...", estamos perante o Grande Arquiteto do
Universo, prometendo envidar todos os esforços no sentido de valorizar um dos
aspectos mais marcantes inerentes à dignidade da pessoa humana: A honra. Honra
e Dignidade são palavras quase que sinônimas, pois encerram valores magnos
pertinentes e exclusivos do ser humano.
Dignidade, ou honra neste caso, são amplamente garantidas na Carta Constitutiva
do Brasil, e em quase todas as Constituições do mundo livre, em suas cláusulas
imutáveis, ou pétreas. Mas como transformar a utópica afirmativa impressa na
Constituição em fatos concretos, no nosso dia a dia? Não podemos mais, a
exemplo do passado, destinar o Tronco de Solidariedade para a compra e alforria
de um escravo, ou fomentar revoluções libertárias no interior de nossos templos.
Não podemos mais ficarmos adstritos aos Templos, enquanto lá fora a sociedade a
qual pretendemos modificar através de nosso interior aperfeiçoamento, peca pela
omissão quanto ao respeito a essa Dignidade. Quantas e quantas vezes, ao final de
uma sessão, após um lauto ágape, embarcamos em nossos carros e, na primeira
esquina, olhamos indiferentes ao ser humano, descalço, que implora ao "tio" uns
trocados? Quantas e quantas vezes, enquanto cidadãos, encaramos impotentes e
apáticos a ação do Estado contra as minorias menos abastadas? Quantas e quantas
vezes, passamos por um animal maltratado e ficamos penalizados com sua
situação, e quando olhamos nosso semelhante, não damos a devida atenção?
Ora, direis, contar estrelas... Quão inócuo é a observação dos problemas sem a
devida apresentação de soluções práticas, e quão fácil é o tratamento filosófico a
uma situação real. Mas a Maçonaria, se não esquecesse que a utopia é inatingível e
não desse os primeiros passos rumo ao horizonte utópico, não teria como
contabilizar entre seus feitos, uma revolução francesa, uma abolição da
escravatura, e tantas outras ações tomadas a partir de um ideal humanitário. A nós,
modernos Maçons, restam ainda muitos caminhos a serem trilhados. Se, unidos tal
nossa simbólica Cadeia de União, agregarmos esforços conjuntos e reconhecermos
nosso papel na luta pela Dignidade da Pessoa Humana em termos contemporâneos,
ou seja: a garantia à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, e à uma existência
plena, estaremos justificando às gerações maçônicas passadas, e quiçá, às futuras,
nossa razão de existir.
A proposta atual, e factível, é a educação da geração vindoura. Que nossas Lojas,
nossos Maçons, aproveitem instituições já consagradas como apoio à educação
infanto-juvenil, tais como o escotismo, os De Molay, as APJ's, os Amigos da
Escola, as Filhas de Jó, e outras, para que através de doações individuais ou
enquanto Ordem - e tais doações não necessariamente financeiras - possam
trabalhar valores que, num contexto a médio e longo prazo, farão a diferença na
plena, e aí sim, concreta, valorização da Dignidade da Pessoa Humana.
Que assim seja.
5 – DESTAQUES JB
 Chegando a Revista Astréa, de Estudos Maçônicos, Órgão Oficial do Supremo
Conselho do Grau 33 do REAA para a República Federativa do Brasil. Nr. 27.
Trazendo como distinção a solenidade dos 181 anos de Supremo Conselho e 50
anos da Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão.
 Do Ir Pedro Moacir Campos: “Faleceu o professor Carlos Humberto Corrêa,
filho de Ylmar Corrêa, um dos precursores da maçonaria em Santa Catarina. O
professor Carlos Humberto era presidente da Instituto Histórico Geográfico de
Santa Catarina, membro da Academia Catarinense de Letras, professor de história
da UFSC, além de vários outros títulos. Nesta semana estava em missão, como
palestrante em Lisboa, La Paz, onde faleceu. Em seguida seguiria para Argentina,
Chile e Paraguai. Sentiremos sua falta. "O que realmente importa em qualquer
biografia é o que a pessoa pensa e sente, e não aquilo que fez." (Glenn Gould).
 Do Do Ir Marcos A. Bergantini: “Irmãos, todos os graus da Maçonaria são
progressivos e não podem ser alcançados a não ser com tempo, paciência e
assiduidade. No 1 ° Grau nos são ensinados os deveres que temos para com Deus,
nosso próximo e nós mesmos. No 2° Grau, somos admitidos como participantes dos
mistérios da ciência humana, para traçar a bondade e a majestade do Criador, pela
analise minuciosa de Seus atos”.
 Mas o 3° Grau é o cimento que a tudo une: foi calculado para unir os homens pelos
místicos pontos da irmandade, como um laço de afeição fraternal e amor entre
irmãos: mostra as trevas da morte e a escuridão da sepultura como antecipação da
luz brilhante, que se segue à ressurreição dos justos, quando esses corpos mortais
que por tanto tempo estiveram depositados no pó serão finalmente despertados,
reunidos a seus espíritos idênticos, e vestidos de imortalidade...”A CHAVE DE
HIRAM - CHRISTOPHER KNIGHT & ROBERT LOMAS - EDITORA LANDMARK -
São Paulo, Brasil.
 A Chapa Novos Rumos encabeçada pelo desembargador Henrique Nelson
Calandra, de São Paulo, foi eleita para compor o Conselho Executivo e Fiscal da
AMB (Associação dos magistrados Brasileiros) durante o triênio 2011/2013, com o
total de 4.552 votos. O resultado foi anunciado neste sábado pelo presidente da
comissão eleitoral da entidade, desembargador Roberval Casemiro Belinati.
 Humor Maçônico:

E agora, vês alguma estrela???
 Começa a partir do meio-dia o Costellaço da Loja “Arte Real Palhocense”nr. 51,
em Palhoça. Contatos com o VM José Jorge Hloppel (48) 8437-3242.
AS FOTOS DO DIA:
TEMPLO que abriga as Lojas do Condomínio de Itacorubí (Lojas Alferes Tiradentes,
Manoel Gomes, Duque de Caxias, Universo, 43 e Loja de Perfeição)
Loja Maçônica “Independência” de Campinas
 Agora, por favor, silêncio... vou ouvir a Rádio GORGS
http://www.radiogorgs.org.br
 Um excelente domingo e até amanhã, querendo o GADU!

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  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 089 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 28 de novembro de 2010
  • 2. Adquira o seu exemplar ao valor de apenas R$ 10,00 (+R$ 3,00 postagem) através do e-mail nahc@globaltech-sys.com.br Enriqueça sua cultura maçônica, evolua e saia do marasmo vigente... Assuntos relacionados: A Docência Maçônica; O Futuro da Maçonaria; Carta a um jovem Maçom; Resinificar a Maçonaria; Maçonaria: diálogo com os segredos; Paradigmas Maçônicos e os Princípios da Universalidade e da Liberdade de Consciência; Liderança Servidora na Maçonaria; Semeando: Solidariedade, Fraternidade e Benemerência; Essências da Liderança em Maçonaria; Conversa com os Aprendizes; Sugestões às Lojas; Landmarques / Landmarks; Caridade; REAA – 1804 Guide des Maçons Écossais Marco Antonio Perottoni - MI Loja Cônego Antonio das Mercês e Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisa Maçônicas(Chico da Botica) - GORGS - Porto Alegre – RS 1. Almanaque 2. Reflexões sobre a Morte (Ir Ademar Valsechi) 3. Consultório Maçônico (Ir José Castellani) 4. A dignidade da pessoa humana – uma visão Maçônica. (Ir Marcio Ailto Barnieri Homem)
  • 3. 5. Destaques JB 1 – ALMANAQUE Hoje, 28 de novembro, é o 332º dia do ano. Faltam 33 para acabar 2010. Eventos Históricos  1660 - Fundação da Royal Society de Londres.  1824 - Emancipação do município de Franca.  1907 - Fundação do Leixões Sport Club.  1912 - Proclamada a independência da Albânia do Império Otomano.  1941 - Amin al-Husayni encontra-se com Adolf Hitler para trabalhar para os nazis.  1958 - Chade, a República do Congo e o Gabão se tornam repúblicas autônomas da França.  1960 - A Mauritânia torna-se um país independente da França.  1964 - Fundação do Partido Nacional Democrata da Alemanha (NPD).  1975 - Proclamação da república de Timor-Leste.  1979 - Um DC-10 da Air New Zealand choca contra o monte Erebus, na Antártida. Morrem os 257 passageiros e tripulantes.  1991 - Declaração de independência da Ossétia do Sul (não reconhecida por nenhum país).  1995 - TV Digital: o Acats recomendou que a agência do governo dos EUA sugerisse o ATSC como o padrão norte-americano de TV Digital. o Os 15 países da União Europeia e 12 países do sul do Mediterrâneo estabelecem uma parceria que deverá conduzir à criação de uma zona de comércio livre.  2000 - Descoberta do planetóide Varuna, na Cintura de Kuiper. o O time de futebol do Vasco da Gama se torna o segundo clube brasileiro a atingir a marca dos 1.000 gols.  2006 - Papa Bento 16 inicia visita de 4 dias a Turquia, sendo a 1ª vez que ele vai a um país de maioria muçulmana. Nascimentos  1489 - Margaret Tudor, filha de Henrique VII da Inglaterra (m. 1541).  1628 - John Bunyan, escritor britânico (m. 1688).  1757 - William Blake, poeta, pintor e gravador inglês (m. 1827).  1795 - François Nicholas Madeleine Morlot, cardeal francês (m. 1862).  1820 - Friedrich Engels, intelectual parceiro de Karl Marx (m. 1895).  1834 - Etienne Laspeyres, professor de economia e estatística francês (m. 1913).
  • 4.  1857 - Afonso XII, rei de Espanha (m. 1885).  1881 o Stefan Zweig, escritor austríaco (m. 1942). o Eduardo Afonso Viana, pintor português (m. 1967)  1887 - Ernst Röhm, oficial alemão, co-fundador das Sturmabteilung (SA) nazis (m. 1934).  1905 - Albert W. Tucker, matemático do Canadá (m. 1995).  1907 - Charles Alston, professor, pintor e escultor afro-americano (m. 1977).  1908 - Claude Lévi-Strauss, antropólogo belga.  1924 - Johanna Döbereiner, engenheira agrónoma teuto-brasileira (m. 2000).  1941 - Benito Di Paula, pianista, cantor e compositor brasileiro. Falecimentos  1514 - Hartmann Schedel, cartógrafo alemão.  1680 - Bernini, artista barroco italiano (n. 1598).  1859 - Washington Irving, escritor americano (n. 1783).  1861 - Manuel Antônio de Almeida, escritor brasileiro (n. 1831).  1934 - Coelho Neto, escritor brasileiro (n. 1864).  1944 - Antonio Rocco, pintor ítalo-brasileiro (n. 1880).  1954 - Enrico Fermi, físico italiano (n. 1901).  1965 - José Campos de Figueiredo, escritor português (n. 1899).  1975 - Erico Verissimo, escritor brasileiro (n. 1905). Feriados e eventos cíclicos  Dia do Soldado Desconhecido no Brasil  Aniversário da Cidade de Franca / SP Brasil  Dia da Independência da Albânia. Fatos Históricos de Santa Catarina 1871 Nasce em Sertão do Imaruí, município de São José, Alfredo Henrique Wagner. Atuando na atividade agrícola e comercial, concorreu para o desenvolvimento da região compreendida entre Bom Retiro e o litoral da capital catarinense. Por essa ação, quando do desmembramento do distrito de Barracão, de Bom Retiro, o novo município passou a denominar-se Alfredo Wagner, em homenagem a este pioneiro. 1872 Morre, no Rio Grande do Sul, José Maria da Gama Lobo Coelho D’Eça, natural do Desterro. Militar, participou de diversas campanhas no Sul, atingindo o generalato. Em agosto de 1866 foi agraciado com o título de Barão de
  • 5. Saicam. 1877 Morre na capital catarinense o poeta José Eliziário Quintanilha. Contava com 32 anos e sua principal obra publicada foi o volume “Lírios e Rosas”. 1902 Assume o governo do Estado de Santa Catarina, Vidal José Ramos, substituindo o titular Lauro Muller, que passou a exercer o mandato de Senador e, em seguida, assumiu o Ministério de Viação e Obras Públicas, no governo de Rodrigues Alves. 1918 Lei Nr. 1220 criou o município de Itaiópolis, desmembrado de Mafra. Calendário Maçônico do Dia: 1728 Na Assembléia Trimestral da Primeira Grande Loja, foi feita a chamada das Lojas, respondida pelos Mestres ou Vigilantes, pela ordem de sua antiguidade. 1867 O Grande Oriente do Brasil decreta o uso do selo nos documentos Maçônicos e cria o Cadastro Geral da Ordem para inscrição de seus membros. 2 – REFLEXÕES SOBRE A MORTE
  • 6. “Reflexões sobre a Morte” é de autoria do Ir Ademar Valsechi, MI da Loja “Templários da Nova Era” nr. 21 e Grande Mestre de Harmonia da GLSC. O presente artigo foi destaque em 2007 no Concurso “Pitágoras de Peças de Arquitetura” na categoria de Mestre-Maçom. “Como a morte é o verdadeiro objetivo da existência, travei durante estes poucos últimos anos, relações tão íntimas com esta melhor e mais fiel das amigas da humanidade, que sua imagem não me parece terrível, mas sim, suave e consoladora." Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791): Carta ao seu pai Leopold, no seu leito de morte em 1787. Diz-se que um ser é racional, quando a sua inteligência é desenvolvida a tal ponto, que permite conceber a idéia de existência, com um início e fim, isto é, raciocinar que existe morte. Todos os seres vivos convivem naturalmente com o seu ciclo vital: Nascimento, Reprodução e Morte, mas apenas os seres humanos, pelo enorme número de neurônios que possuem (aproximadamente 10 bilhões),
  • 7. apresentam a capacidade cognitiva de finitude, que um dia vai morrer. E com isso convive com o medo da morte. O medo sempre foi o grande companheiro do instinto de sobrevivência. Inibidor da audácia, nos salvando de muitas ciladas, nos mantendo nos limites seguros. Todos nós temos medo, variando desde leve stress ao terror paralisante. A única arma eficaz contra o medo chama-se coragem. Para grandes medos, grandes coragens. Como disse o professor J.M. Queiroz de Abreu, no seu discurso aos formandos de medicina em agosto de 2005, Campinas – S.P. : “A morte e o medo são duas faces de uma moeda. A morte é a culminação do medo, sua máxima representação, é a progressão geométrica do medo quando ela encontra o infinito... A epítome do medo é a morte. Enfrentar o medo é enfrentar a face escura de nossa personalidade, a face oculta do destino". Devemos aceitar nossos temores para conhecê-los melhor, para não perdermos as rédeas, sem deixar que eles nos controlem. O tempero entre medo e coragem deve ser equilibrado. Muita coragem com pouco medo será um ousado inconseqüente de vida curta, um kamicase, um homem-bomba. Pouca coragem e muito medo teremos um indivíduo enclausurado, covarde, que até poderá ter vida longa, mas sem deleite. Um medo moderado, ao nível da prudência, é saudável, é esperto. Um medo muito intenso ao nível do pânico e da covardia é burrice. Todos nós vivemos com nossos medos. Só os perdemos quando morremos. A pessoa que tem um câncer passa pela angústia de saber se vai ou não sobreviver. Os doentes pulmonares conhecem bem o que é falta de ar e convivem com o temor de uma morte asfixiante. Os cardíacos temem uma morte súbita e quem sabe, dolorosa. Tememos os acidentes de trânsito, os assaltos e toda ordem de violência. Apesar de fazer parte de um processo natural, a morte é odiada. Excluída de nossos bons sentimentos, estamos sempre tentando enganá-la, desviando-nos dela, nos disfarçando para que ela não nos reconheça, pois o nosso medo não nos permite encará-la. O melhor método para vencer nossos medos é tomar alguma dose de coragem. Quanto maior o medo, maior deverá ser a dosagem. Como não existe um “medômetro”, não temos como quantificá-lo. É algo individual, privativo de cada pessoa. Devemos aceitar e enfrentar os nossos temores e principalmente, não
  • 8. acreditar neles, pois quanto mais nos deixamos envolver, mais reais eles se tornam, a ponto de nos escravizar. Com o medo controlado, a morte não mais vai nos parecer tão asquerosa. Será vista tal como ela é: A bela e afetuosa amiga da vida, permitindo que o ciclo vital continue com o nascimento de novos seres, abrindo caminho para a evolução das espécies. Sem a morte não haveria renovação. A vida se tornaria enfadonha, desprovida de graça, de sentido, extremamente tediosa. Pelo fato de ser limitada, mais nos sentimos atraídos pela vida, a viver cada minuto e transformar cada momento em momentos felizes. Cada dia, pelo simples fato que pode ser o último, deve ser saboreado com prazer. Cultivar a boa saúde, os bons relacionamentos, curtir os amigos, a felicidade de ver os filhos e netos crescendo, física, intelectual, moral e espiritualmente, aceitar com naturalidade a inexorável vinda da senilidade. E feliz de quem envelhece. Sempre digo aos meus idosos e queixosos pacientes que reclamam da velhice: “É ruim ficar velho, mas pior é não ficar”. Cabe a nós a responsabilidade de cumprir o melhor possível nossa missão. Deixar bons exemplos. Impregnar os jovens com nossa conduta. Dentro das limitações de cada um, registrar a nossa passagem pelo nosso período vital, para que as gerações futuras tenham em quem se espelhar. Ao chegar nosso momento, vamos nos retirar discretamente de cena desse maravilhoso “Drama da Vida”, deixando que nova safra de atores e atrizes assuma nossos papéis, desempenhando tão bem ou quem sabe, melhor que nós, nesse belíssimo Teatro que é a natureza. Conscientes de que nos esforçamos para bem cumprir nossa tarefa, vamos abraçar carinhosamente nossa delicada, suave e querida amiga morte e com ela seguir, confiantes, caminhos desconhecidos. Encerro minhas reflexões com o ensaio de William Shakespeare (1564 - 1616) em Tragedies: “De todas as coisas que conheço, aquela que mais estranha me parece é que o homem sendo um ser mortal tenha medo da morte. O covarde morre mil vezes, enquanto que o homem corajoso só sente o sabor da morte uma única vez”.
  • 9. 3 – CONSULTÓRIO MAÇÔNICO . Do livro "Consultório Maçônico" - vol. II Editora A Trolha - 1a. ed. - 1989 - 2a. ed. - 1996 José Castellani O Respeitável Irmão Hercule Spoladore, do Or.: de Londrina (PR) , apresenta a seguinte questão: "Uma Loja, que está para escrutinar um candidato, que se declara budista, está em dúvida quanto ao conceito de Grande Arquiteto do Universo dos adeptos do budismo. Há confronto? Caso o candidato seja aprovado, qual a conduta da Loja, em relação ao juramento, livro sagrado, etc." ? Resposta: (...) Os ensinamentos do Buda endossam muitos aspectos do hinduísmo, criticando, entretanto, alguns de seus tradicionais preceitos. Para o budismo, não existe começo nem fim, criação, ou céu; mas aceita, como o hinduísmo, como fundamental, a reencarnação da alma (transmigração) em outros corpos e a teoria do karma, força moral, ou lei cósmica misteriosa, que sobrevive à morte, que é definida como a total conseqüência ética das ações individuais e que estabelece o destino de cada um, nas existências futuras, até chegar ao Nirvana, o bem-aventurado estado de vazio total, onde a libertação completa dispensa novas reencarnações. O budismo discorda do hinduísmo, em relação aos métodos utilizados para atingir os objetivos espirituais, principalmente os ligados à mortificação e ao ascetismo rigoroso que os religiosos hindus praticavam e que
  • 10. pareciam exagerados e inúteis para o Buda. Dessa maneira, a sua doutrina, definida no sermão de Benares, recomenda a adoção de um meio termo, um meio caminho entre os ascetismo, a auto-mortificação e a auto-indulgência. Para se trilhar esse caminho intermediário, há necessidade de se admitir as chamadas Quatro Verdades Nobres, assim relacionadas: 1. É necessário reconhecer que a dor é universal, ou seja, que a vida humana é feita de angústia e sofrimento; 2. A causa da dor e do sofrimento reside no desejo de coisas que não podem satisfazer ao espírito; 3. A dor tem remédio, ou seja, o sofrimento pode ter fim. 4. O sofrimento só se extingue quando o homem renuncia a esses desejos; já que a raiz desses desejos tem origem na ignorância, a sabedoria é o melhor caminho para dominar a dor e o sofrimento. Admitindo essas quatro Verdades Nobres, dispõe, o homem, dos meios para a libertação, seguindo a Senda das Oito Trilhas: Pureza de Fé -- Opiniões Exatas -- Palavras Verdadeiras -- Procedimento Correto -- Vida Regrada -- Boas Aspirações -- Pensamentos Certos -- Meditação e Contemplação Virtuosa. Além das quatro Verdades Nobres e das Oito Trilhas, o Buda acrescentava, ainda, uma sentença, a Regra de Ouro, resumo de toda a sua doutrina e norma geral de conduta: "Tudo o que somos é o resultado do que pensamos". Há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas viventes, fazendo com que os budistas considerem, como obrigação fundamental de todos os seres humanos, viver em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes. Esse espírito pacifista, tem origem num ensinamento do próprio Buda: "O ÓDIO NÃO TERMINA COM O ÓDIO, MAS COM O AMOR". Ao contrário do que acontece com as religiões, o budismo jamais exige alguma coisa de seus seguidores: não existem cerimônias de conversão, nem rituais de submissão do homem à divindades, bastando, somente, conhecer as Quatro Verdades e seguir as Oito Trilhas. Dessa, maneira, mais do que uma religião, o budismo é uma filosofia de vida, uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento, através da qual o homem aprende a se desprender de tudo o que é transitório, buscando uma auto- suficiência espiritual. Isso tem feito com que o budismo, atualmente, seja muito acatado no Ocidente, tão sujeito a religiões castradoras da mente e da vontade do homem. (...)
  • 11. Em suas várias formas, ele chegou ao Ocidente, através de vários filósofos (como Schopenhauer), escritores e poetas (como Antero de Quental); sua doutrina enquadra-se no ideal de virtude, tolerância e amor ao próximo, sem os preceitos dogmáticos, que existem na maioria das religiões. (...) A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo. Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas. Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Verdades e as Oito Trilhas estão presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras. (...) O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, criação ou céu, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio. A criação do mundo, segundo os Vedas, apresenta extraordinária semelhança com as concepções equivalentes, geradas por diversos povos da Antigüidade, inclusive com a Bíblia, o que mostra que esta representou uma amálgama das crenças religiosas da Antigüidade, incrementando, meramente, a tendência monoteísta, já vislumbrada nas antigas religiões. O hinduísmo, embora admita a existência de incontáveis deuses, acaba assimilando uma certa tendência ao monoteísmo, ao eleger o seu primeiro grande deus, do qual provêm todos os outros; esse deus primordial é Brahma (quem com Vishnu e Shiva, forma a grande trindade divina hinduísta,, ou trimurti,, concepção que é encontrada em diversas outras religiões, inclusive no cristianismo). Apesar dessa atitude do budismo (em relação à criação), ele reconhece a divindade, como se pode ver no ritual Kalachakra, do budismo (lamaismo) tibetano, não entrando, assim, em conflito com a doutrina teísta maçônica, excluída a concepção de "arquiteto", como criador, mas admitindo como aperfeiçoador. Em relação ao juramento --- ou compromisso --- maçônico, não há, para o budista, qualquer impedimento, pois uma das Oito Trilhas (Palavras Verdadeiras) permite-lhe assumi-lo. Quanto ao Livro sagrado --- para o candidato prestar o compromisso sobre ele --- embora o budismo não o possua, pode-se usar tanto o Rig Veda quanto a Bíblia,
  • 12. pois, embora não seja admitida a criação, os outros preceitos básicos do budismo estão presentes em ambos os livros; nesse caso, eles estarão fechados, pois basta a sua presença, no momento do compromisso. No caso de ser usada a Bíblia, é preferível só o chamado Novo Testamento (Evangelhos), cujos ensinamentos coincidem, em grande parte com os do budismo. OBS. - Tais assertivas não valem, evidentemente, para o Rito Moderno, onde um budista sentir-se-ia bem mais acomodado, já que o rito, em respeito à mais absoluta liberdade de consciência, não usa compromissos sobre livros sagrados e não impõe dogmas, crenças, ou padrões religiosos, que são considerados de foro íntimo de cada maçom. (Resposta resumida) Do livro "Consultório Maçônico" - vol. II Editora A Trolha - 1a. ed. - 1989 - 2a. ed. - 1996 4 – A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – UMA VISÃO MAÇÔNICA Ir.. Marcio Ailto Barbieri Homem A.'.R.'.L.'.S.'. Jose Carlos Bergman nº 175 (GLMERGS) PORTO ALEGRE - RS
  • 13. A maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades; é uma escola mútua que impõe este programa: (…) trabalhar incessantemente pela felicidade do gênero humano... Reza o ritual do Aprendiz Maçom do R.E.A.A. adotado pela Grande Loja do Estado Do Rio Grande Do Sul, que a "maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades; é uma escola mútua que impõe este programa: (...) trabalhar incessantemente pela felicidade do gênero humano (...)". Mais adiante, uma frase, que particularmente reputo como uma das mais ricas e mais representativas de nossos verdadeiros objetivos: " ( A Maçonaria) É uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e à religião". "Felicidade do gênero humano" e " tornar feliz a humanidade". Não raro, em todas as obras e rituais maçônicos, deparamo-nos com a palavra "humanidade". A idéia do valor intrínsico da pessoa humana, encontra suas origens no pensamento clássico e no ideário Cristão. Na cultura ocidental, diversas referências encontramos sobre a criação do homem " à imagem e semelhança de Deus", premissa de que foi extraída a idéia de que todo ser humano é dotado de um valor próprio, intrínseco, na figura de uma só pessoa humana está representada toda a humanidade. Ao longo da história, podemos comparar a evolução da espécie humana com a idéia do que a humanidade pensa sobre sua própria condição existencial. No pensamento estóico, verificado nas clássicas tragédias gregas, , já estava patente que o ser humano possuía uma dignidade que o distinguia das demais criaturas, no sentido de que todos são portadores da mesma, em que pese as diferenças sociais e culturais. Mesmo durante o medievo, Tomás de Aquino continuou sustentando a divindade da "dignitas humana". Immanuel Kant sustenta que o homem não pode ser tratado - tem mesmo por ele próprio - como objeto, pois em si está representada toda a humanidade. Os ideais da revolução francesa, com seu tríplice "Liberdade, igualdade e fraternidade", foram uma espécie de condensação de todo um pensamento filosófico produzido pela humanidade ao longo de sua existência.
  • 14. No moderno pensamento filosófico e social, a questão da dignidade da pessoa humana está cada vez mais, ocupando espaço como a questão fundamental, pilar de toda existência social, não obstante flagrantes situações de desrespeito individual à condição humana, como bem vimos nos recentes conflitos que permearam o Séc XX. Mas, repito, desrespeito individual, uma vez que praticados por grupos contra grupos. A utópica realização plena da dignidade da pessoa humana continua a ser incansavelmente buscada pelas relações sociais e jurídicas de grupos de nações e grupos de pessoas, mesmo que entre este último, inconscientes de sua própria busca. Quanto à característica utópica dessa busca, lembro-me vagamente das palavras de Galleano, que situa a utopia no horizonte de suas intenções. A cada dez passos que tenta aproximar-se desse horizonte, dez passos ele se afasta. Vinte passos, e vinte passos afastados. Pergunta-se: "Mas afinal, porque a busco? Qual o objetivo de sua existência, se já me convenci de que é inalcançável?" E responde-se: "Seu objetivo é exatamente este, obrigar-me a dar os passos." E a Maçonaria atual, em que ponto desta busca utópica se situa? Qual sua atuação no sentido de colaborar, enquanto Ordem, no reconhecimento universal da Dignidade da Pessoa Humana? A história é rica em relatar a participação de Maçons enquanto indivíduos, e da Maçonaria enquanto instituição, na petrificação dos ideais humanitários. A revolução Francesa, o abolicionismo da escravatura no Brasil, os diversos fatos e atos de ilustres maçons no reconhecimento e na implementação de um Estado igualitário, justo e perfeito. Ao lapidar a pedra bruta em que se reconhece, o Maçom tem por dever aparar as mundanas arestas que o tornam falível enquanto indivíduo, para que em si possa espelhar todo o valor da humanidade plena. Tem por dever absoluto preparar-se para ser o ponto reflexivo de tudo que em si representa esta idéia. Ao jurarmos " ... conservar-me sempre cidadão honesto e digno, (...), nunca atentando contra a honra de ninguém...", estamos perante o Grande Arquiteto do Universo, prometendo envidar todos os esforços no sentido de valorizar um dos aspectos mais marcantes inerentes à dignidade da pessoa humana: A honra. Honra e Dignidade são palavras quase que sinônimas, pois encerram valores magnos pertinentes e exclusivos do ser humano. Dignidade, ou honra neste caso, são amplamente garantidas na Carta Constitutiva do Brasil, e em quase todas as Constituições do mundo livre, em suas cláusulas imutáveis, ou pétreas. Mas como transformar a utópica afirmativa impressa na Constituição em fatos concretos, no nosso dia a dia? Não podemos mais, a
  • 15. exemplo do passado, destinar o Tronco de Solidariedade para a compra e alforria de um escravo, ou fomentar revoluções libertárias no interior de nossos templos. Não podemos mais ficarmos adstritos aos Templos, enquanto lá fora a sociedade a qual pretendemos modificar através de nosso interior aperfeiçoamento, peca pela omissão quanto ao respeito a essa Dignidade. Quantas e quantas vezes, ao final de uma sessão, após um lauto ágape, embarcamos em nossos carros e, na primeira esquina, olhamos indiferentes ao ser humano, descalço, que implora ao "tio" uns trocados? Quantas e quantas vezes, enquanto cidadãos, encaramos impotentes e apáticos a ação do Estado contra as minorias menos abastadas? Quantas e quantas vezes, passamos por um animal maltratado e ficamos penalizados com sua situação, e quando olhamos nosso semelhante, não damos a devida atenção? Ora, direis, contar estrelas... Quão inócuo é a observação dos problemas sem a devida apresentação de soluções práticas, e quão fácil é o tratamento filosófico a uma situação real. Mas a Maçonaria, se não esquecesse que a utopia é inatingível e não desse os primeiros passos rumo ao horizonte utópico, não teria como contabilizar entre seus feitos, uma revolução francesa, uma abolição da escravatura, e tantas outras ações tomadas a partir de um ideal humanitário. A nós, modernos Maçons, restam ainda muitos caminhos a serem trilhados. Se, unidos tal nossa simbólica Cadeia de União, agregarmos esforços conjuntos e reconhecermos nosso papel na luta pela Dignidade da Pessoa Humana em termos contemporâneos, ou seja: a garantia à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, e à uma existência plena, estaremos justificando às gerações maçônicas passadas, e quiçá, às futuras, nossa razão de existir. A proposta atual, e factível, é a educação da geração vindoura. Que nossas Lojas, nossos Maçons, aproveitem instituições já consagradas como apoio à educação infanto-juvenil, tais como o escotismo, os De Molay, as APJ's, os Amigos da Escola, as Filhas de Jó, e outras, para que através de doações individuais ou enquanto Ordem - e tais doações não necessariamente financeiras - possam trabalhar valores que, num contexto a médio e longo prazo, farão a diferença na plena, e aí sim, concreta, valorização da Dignidade da Pessoa Humana. Que assim seja.
  • 16. 5 – DESTAQUES JB  Chegando a Revista Astréa, de Estudos Maçônicos, Órgão Oficial do Supremo Conselho do Grau 33 do REAA para a República Federativa do Brasil. Nr. 27. Trazendo como distinção a solenidade dos 181 anos de Supremo Conselho e 50 anos da Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão.  Do Ir Pedro Moacir Campos: “Faleceu o professor Carlos Humberto Corrêa, filho de Ylmar Corrêa, um dos precursores da maçonaria em Santa Catarina. O professor Carlos Humberto era presidente da Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina, membro da Academia Catarinense de Letras, professor de história da UFSC, além de vários outros títulos. Nesta semana estava em missão, como palestrante em Lisboa, La Paz, onde faleceu. Em seguida seguiria para Argentina, Chile e Paraguai. Sentiremos sua falta. "O que realmente importa em qualquer biografia é o que a pessoa pensa e sente, e não aquilo que fez." (Glenn Gould).  Do Do Ir Marcos A. Bergantini: “Irmãos, todos os graus da Maçonaria são progressivos e não podem ser alcançados a não ser com tempo, paciência e assiduidade. No 1 ° Grau nos são ensinados os deveres que temos para com Deus, nosso próximo e nós mesmos. No 2° Grau, somos admitidos como participantes dos mistérios da ciência humana, para traçar a bondade e a majestade do Criador, pela analise minuciosa de Seus atos”.  Mas o 3° Grau é o cimento que a tudo une: foi calculado para unir os homens pelos místicos pontos da irmandade, como um laço de afeição fraternal e amor entre irmãos: mostra as trevas da morte e a escuridão da sepultura como antecipação da luz brilhante, que se segue à ressurreição dos justos, quando esses corpos mortais que por tanto tempo estiveram depositados no pó serão finalmente despertados, reunidos a seus espíritos idênticos, e vestidos de imortalidade...”A CHAVE DE HIRAM - CHRISTOPHER KNIGHT & ROBERT LOMAS - EDITORA LANDMARK - São Paulo, Brasil.
  • 17.  A Chapa Novos Rumos encabeçada pelo desembargador Henrique Nelson Calandra, de São Paulo, foi eleita para compor o Conselho Executivo e Fiscal da AMB (Associação dos magistrados Brasileiros) durante o triênio 2011/2013, com o total de 4.552 votos. O resultado foi anunciado neste sábado pelo presidente da comissão eleitoral da entidade, desembargador Roberval Casemiro Belinati.  Humor Maçônico:  E agora, vês alguma estrela???  Começa a partir do meio-dia o Costellaço da Loja “Arte Real Palhocense”nr. 51, em Palhoça. Contatos com o VM José Jorge Hloppel (48) 8437-3242.
  • 18. AS FOTOS DO DIA: TEMPLO que abriga as Lojas do Condomínio de Itacorubí (Lojas Alferes Tiradentes, Manoel Gomes, Duque de Caxias, Universo, 43 e Loja de Perfeição)
  • 19. Loja Maçônica “Independência” de Campinas  Agora, por favor, silêncio... vou ouvir a Rádio GORGS http://www.radiogorgs.org.br  Um excelente domingo e até amanhã, querendo o GADU!