Sistemas fiscais da América Latina e do Caribe outro reflexo da desigualdadeOxfam Brasil
Os governos da América Latina e do Caribe utilizam mal os sistemas fiscais para investir de forma eficaz em programas de proteção social e de desenvolvimento para os seus cidadãos. Entretanto, as regras do jogo tributário favorecem as elites políticas e econômicas, deteriorando a democracia e dificultando ainda mais a redução da desigualdade.
Atualmente, a arrecadação tributária na América Latina e no Caribe é baixa em relação ao seu potencial e não corresponde às imensas necessidades sociais, que poderiam ser cobertas pelo investimento público dos Estados. A permissividade aos altos índices de sonegação e a fraude fiscal de empresas e multinacionais sobrecarregam a população de baixa renda e a classe média, fazendo com que as finanças públicas reflitam um modelo social e econômico inquietante que perpetua a concentração do poder e as discriminações.
Nesse relatório, a Oxfam analisa os obstáculos atuais para a existência de sistemas fiscais mais justos na América Latina e no Caribe e apresenta 10 recomendações para os governos levarem adiante reformas corajosas, que interrompam a influência das elites e instaurem políticas fiscais que ajudem a reduzir a desigualdade da região.
As implicações do sistema tributário brasileiro nas desigualdades de rendaOxfam Brasil
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – por paridade de poder de compra em dólares – alcançou a oitava posição na economia mundial. Por conseguinte, a economia brasileira situa-se entre as maiores do mundo. Em que pese a levada potência de sua economia no cenário internacional, o país persiste com elevada concentração de renda.
Não obstante o Brasil ter alcançado, em 2011, sua menor desigualdade de renda em 30 anos, 40% da população mais pobre ganhava apenas 11% da riqueza nacional, como indicado pela Síntese dos Indicadores Sociais de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os últimos dados disponíveis do Banco Mundial – World Bank Gini índex – revelam que o Brasil ocupa a 13ª colocação em concentração de renda no mundo. Desde meados da década de 1990, a Carga Tributária Bruta no Brasil (CTB) – que corresponde à arrecadação de tributos (impostos, contribuições e taxas) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios em relação ao PIB – tem se agravado significativamente. Com efeito, dados da Receita Federal apontam que a referida carga elevou‑se de 27% para 35,1% do PIB no período de 1995 a 2011.
Esse volume de recursos que o Estado extrai da sociedade é destinado para financiar as atividades que se encontram sob sua responsabilidade, sendo que uma parte considerável da arrecadação de tributos é reservada à esfera financeira da economia. Outra parte dos recursos públicos está comprometida com o pagamento das despesas sociais, principalmente aquelas relacionadas aos benefícios da seguridade social – previdência e assistência social – e aos serviços públicos nas áreas da saúde e da educação.
No período de 1995 a 2012, cerca de 1/3 do orçamento público foi alocado para o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Paralelamente, no período de 1995 a 2010, os gastos sociais federais subiram de 11,24% para 15,24% do PIB, conforme estudo de 2012 realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise do financiamento tributário do Estado está inserida no âmbito da política fiscal. Esta pode ser compreendida em dois segmentos: de um lado, a política de captação de recursos, em que se destaca a tributação; por outro lado, há a política de aplicação de recursos que se materializa no orçamento, que reflete os gastos e o dimensionamento das prioridades do governo.
Portanto, o destino dos gastos públicos é uma dimensão importante para a compreensão das desigualdades sociais a partir dos seus efeitos sobre os cidadãos mais vulneráveis, aqueles que são excluídos do desenvolvimento econômico. A política fiscal é relevante para a compreensão das desigualdades sociais e da injusta concentração de renda e riqueza em um país.
Sistemas fiscais da América Latina e do Caribe outro reflexo da desigualdadeOxfam Brasil
Os governos da América Latina e do Caribe utilizam mal os sistemas fiscais para investir de forma eficaz em programas de proteção social e de desenvolvimento para os seus cidadãos. Entretanto, as regras do jogo tributário favorecem as elites políticas e econômicas, deteriorando a democracia e dificultando ainda mais a redução da desigualdade.
Atualmente, a arrecadação tributária na América Latina e no Caribe é baixa em relação ao seu potencial e não corresponde às imensas necessidades sociais, que poderiam ser cobertas pelo investimento público dos Estados. A permissividade aos altos índices de sonegação e a fraude fiscal de empresas e multinacionais sobrecarregam a população de baixa renda e a classe média, fazendo com que as finanças públicas reflitam um modelo social e econômico inquietante que perpetua a concentração do poder e as discriminações.
Nesse relatório, a Oxfam analisa os obstáculos atuais para a existência de sistemas fiscais mais justos na América Latina e no Caribe e apresenta 10 recomendações para os governos levarem adiante reformas corajosas, que interrompam a influência das elites e instaurem políticas fiscais que ajudem a reduzir a desigualdade da região.
As implicações do sistema tributário brasileiro nas desigualdades de rendaOxfam Brasil
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – por paridade de poder de compra em dólares – alcançou a oitava posição na economia mundial. Por conseguinte, a economia brasileira situa-se entre as maiores do mundo. Em que pese a levada potência de sua economia no cenário internacional, o país persiste com elevada concentração de renda.
Não obstante o Brasil ter alcançado, em 2011, sua menor desigualdade de renda em 30 anos, 40% da população mais pobre ganhava apenas 11% da riqueza nacional, como indicado pela Síntese dos Indicadores Sociais de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os últimos dados disponíveis do Banco Mundial – World Bank Gini índex – revelam que o Brasil ocupa a 13ª colocação em concentração de renda no mundo. Desde meados da década de 1990, a Carga Tributária Bruta no Brasil (CTB) – que corresponde à arrecadação de tributos (impostos, contribuições e taxas) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios em relação ao PIB – tem se agravado significativamente. Com efeito, dados da Receita Federal apontam que a referida carga elevou‑se de 27% para 35,1% do PIB no período de 1995 a 2011.
Esse volume de recursos que o Estado extrai da sociedade é destinado para financiar as atividades que se encontram sob sua responsabilidade, sendo que uma parte considerável da arrecadação de tributos é reservada à esfera financeira da economia. Outra parte dos recursos públicos está comprometida com o pagamento das despesas sociais, principalmente aquelas relacionadas aos benefícios da seguridade social – previdência e assistência social – e aos serviços públicos nas áreas da saúde e da educação.
No período de 1995 a 2012, cerca de 1/3 do orçamento público foi alocado para o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Paralelamente, no período de 1995 a 2010, os gastos sociais federais subiram de 11,24% para 15,24% do PIB, conforme estudo de 2012 realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise do financiamento tributário do Estado está inserida no âmbito da política fiscal. Esta pode ser compreendida em dois segmentos: de um lado, a política de captação de recursos, em que se destaca a tributação; por outro lado, há a política de aplicação de recursos que se materializa no orçamento, que reflete os gastos e o dimensionamento das prioridades do governo.
Portanto, o destino dos gastos públicos é uma dimensão importante para a compreensão das desigualdades sociais a partir dos seus efeitos sobre os cidadãos mais vulneráveis, aqueles que são excluídos do desenvolvimento econômico. A política fiscal é relevante para a compreensão das desigualdades sociais e da injusta concentração de renda e riqueza em um país.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
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Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
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Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
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09h15 Mesa Redonda - Como a orquestração de processos utilizando Camunda auxiliou no alcance de agilidade e exponencialidade, por Glauco Milhomem Balthar, Diretor de Tecnologia e Operações na Quanta Previdência e Marcelo Leopoldino, Especialista Camunda na NTConsult.
A gravação do evento está disponível em:
YouTube https://www.youtube.com/watch?v=EaSI7JjHtLU
LinkedIn https://www.linkedin.com/video/event/urn:li:ugcPost:6991481371382685696/
Twitter https://twitter.com/mbitencourt/status/1596111333950623744
Mensagem da presidenta Dilma Rousseff enviada ao Congresso Nacional em 2 de fevereiro de 2015.
Saiba mais no Blog do Planalto: http://blog.planalto.gov.br/
Semelhante a Estudo sobre a Carga tributária/PIB x IDH - IRBES 2013 (20)
Estudo produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, a pedido da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – Fenacon concluiu que a unificação do PIS e da Cofins, em análise pelo governo, poderá ocasionar um aumento de, em média, 104% no pagamento de tributos das empresas prestadoras de serviços, o que equivale a R$35,2 bilhões.
A carga tributária brasileira de 2012 bateu o recorde histórico, atingindo 36,27%
do PIB, com crescimento de 0,25 ponto percentual em relação ao ano de 2011,
que foi de 36,02%.
O IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário atualizou o seu estudo denominado Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras - Empresômetro, que apresenta a totalidade das empresas, das entidades privadas e das entidades públicas que se encontram em atividade no país.
Mais de Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (10)
Estudo sobre a Carga tributária/PIB x IDH - IRBES 2013
1. Abril 2013
CÁLCULO DO IRBES
(Índice de Retorno de
Bem Estar à sociedade)
Estudo sobre a Carga
Tributária/PIB x IDH
COORDENAÇÃO
Dr. Gilberto Luiz Do Amaral
Prof. João Eloi Olenike
Dra. Letícia Mary Fernandes Do Amaral
2. ESTUDO DA RELAÇÃO DA CARGA
TRIBUTÁRIA VERSUS RETORNO DOS
RECURSOS À POPULAÇÃO EM TERMOS
DE QUALIDADE DE VIDA
PRINCIPAIS RESULTADOS ENCONTRADOS:
- Entre os 30 países com a maior carga tributária, o Brasil CONTINUA SENDO
o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar
da sociedade;
- Os Estados Unidos, seguidos pela Austrália, Coréia do Sul e do Japão, são os
países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de
melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos;
- O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores, fica
atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
O trabalho teve por objetivo mensurar os 30 (trinta) países de mais elevada
carga tributária (arrecadação tributária em relação à riqueza gerada -PIB) e
verificar se os valores arrecadados estariam retornando para a sociedade,
através de serviços de qualidade, que viessem a gerar bem estar à população.
Para tanto, utilizamos dois parâmetros, para esse tipo de comparação: A Carga
Tributária (arrecadação em relação ao PIB), que obtivemos junto à OCDE –
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, referente ao
ano de 2011 (última atualização) e também o IDH – Índice de Desenvolvimento
Humano, conforme dados da PNUD - (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento), com o índice final para o ano de 2012.
3. CARGA TRIBUTÁRIA É a relação percentual obtida pela divisão do total geral
da arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual
e municipal) em um ano, pelo valor do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, a
riqueza gerada durante o mesmo período de mensuração do valor dos tributos
arrecadados, sendo, como exemplo, no Brasil:
Ano de 2011 Em R$ mil
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA: R$ 1.492.000
PIB: R$ 4.142.800
C.T.: 36,02%
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de
riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros
fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de
avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar
infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês
Mahbubul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, em seu relatório anual.
O IDH é um índice que serve de comparação entre os países, com o objetivo
de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida
oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados
econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1
(desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, pode-se afirmar
que esse país é o que atingiu maior grau de desenvolvimento.
4. IRBES – ÍNDICE DE RETORNO DE BEM ESTAR À SOCIEDADE
Para atingirmos o objetivo deste estudo, providenciamos a criação de um
índice que pudesse demonstrar o nível de retorno à população dos valores
arrecadados com tributos, em cada país.
O IRBES – Índice de Retorno De Bem Estar à Sociedade, é resultado da
somatória da carga tributária, ponderada percentualmente pela importância
deste parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma.
A seguir, expomos a tabela com o resultado final encontrado através deste
estudo:
DESCRIMINAÇÃO ÍNDICE DE RETORNO AO BEM ESTAR DA SOCIEDADE
RANKING ANO 2011
ANO
2012
ÍNDICE
OBTIDO RESULTADO RESULTADO
30 PAÍSES DE MAIOR
TRIBUTAÇÃO
C.T SOBRE O
PIB IDH IRBES RANKING RANK. ANTEIROR
ESTADOS UNIDOS 25,10% 0,937 165,78 1º 2º
AUSTRÁLIA 25,60% 0,929 164,53 2º 1º
CORÉIA DO SUL 25,90% 0,909 162,48 3º 3º
JAPÃO 27,60% 0,912 160,78 4º 4º
IRLANDA 28,20% 0,916 160,43 5º 5º
SUIÇA 28,50% 0,913 159,83 6º 6º
CANADÁ 31,00% 0,911 156,79 7º 7º
NOVA ZELÂNDIA 31,70% 0,919 156,66 8º 8º
ISRAEL 32,60% 0,900 154,01 9º 10º
ESPANHA 31,60% 0,885 153,89 10º 9º
ESLOVÁQUIA 28,80% 0,840 153,28 11º 11º
GRÉCIA 31,20% 0,860 152,22 12º 12º
URUGUAI 27,18% 0,792 151,06 13º 13º
ISLÂNDIA 36,00% 0,906 150,61 14º 14º
ALEMANHA 37,10% 0,920 150,54 15º 15º
REPÚBLICA TCHECA 35,30% 0,873 148,61 16º 16º
REINO UNIDO 35,50% 0,875 148,55 17º 18º
ESLOVÊNIA 36,80% 0,892 148,50 18º 17º
LUXEMBURGO 37,10% 0,875 146,71 19º 19º
NORUEGA 43,20% 0,955 146,50 20º 20º
5. ARGENTINA 33,50% 0,811 145,41 21º 21º
HUNGRIA 35,70% 0,831 144,58 22º 22º
ÁUSTRIA 42,10% 0,895 142,66 23º 23º
SUÉCIA 44,05% 0,916 141,15 24º 24º
BÉLGICA 44,00% 0,897 140,65 25º 27º
ITÁLIA 42,90% 0,881 140,55 26º 26º
FINLÂNDIA 43,40% 0,892 140,91 27º 25º
FRANÇA 44,20% 0,893 140,08 28º 29º
DINAMARCA 45,00% 0,901 139,84 29º 28º
BRASIL 36,02% 0,730 135,63 30º 30º
CARGA TRIBUTÁRIA 2011 - FONTE OCDE
IDH 2012 FONTE PNAD - ONU
METODOLOGIA DO ESTUDO
O ranking é determinado pela ordem decrescente do valor calculado referente
ao IRBES de cada país. Quanto maior o valor deste índice, melhor é o retorno
da arrecadação dos tributos para a população.
O IRBES é decorrente da somatória do valor numérico relativo à carga
tributária do país, com uma ponderação de 15%, com o valor do IDH, que
recebeu uma ponderação de 85%, por entendermos que o IDH elevado,
independentemente da carga tributária do país, é muito mais representativo e
significante do que uma carga tributária elevada, independentemente do IDH.
Assim sendo, entendemos que o IDH necessariamente deve ter um peso bem
maior para a composição do índice.
6. Estudo e Pesquisa de responsabilidade:
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário:
- Entidade criada em 11/12/92, cujo objetivo é a difusão de sistemas de economia
legal de impostos; divulgação científica do tema; estudo de informações técnicas para
a apuração e comparação da carga tributária individual e dos diversos setores da
economia; e, análise dos dados oficiais sobre os tributos cobrados no Brasil.
http://www.ibpt.com.br
Coordenação:
Prof. JOÃO ELOI OLENIKE, tributarista, contador, auditor, professor de contabilidade
e planejamento tributário.
e-mail: olenike@ibpt.com.br
Dr. GILBERTO LUIZ DO AMARAL, advogado tributarista, auditor, consultor de
empresas, professor de pós-graduação em direito e planejamento tributário.
e-mail: gilberto@ibpt.com.br
Dr. LETÍCIA MARY FERNANDES DO AMARAL, advogada tributarista, consultora
internacional, professora de direito tributário.
e-mail: leticia@ibpt.com.br