O documento apresenta os resultados de um estudo que calculou o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES) de 30 países com alta carga tributária. O Brasil continua na última posição, indicando que arrecada muitos tributos mas fornece pouco retorno à população em termos de qualidade de vida. Os EUA, Austrália e Coréia do Sul lideram o ranking, direcionando melhor os tributos para melhorar o IDH.
Apresentação do Programa Bem Mais Simples, lançado em 26 de fevereiro pela presidenta Dilma Rousseff.
Acompanhe o dia-a-dia do governo federal: www.brasil.gov.br
Apresentação do Programa Bem Mais Simples, lançado em 26 de fevereiro pela presidenta Dilma Rousseff.
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As implicações do sistema tributário brasileiro nas desigualdades de rendaOxfam Brasil
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – por paridade de poder de compra em dólares – alcançou a oitava posição na economia mundial. Por conseguinte, a economia brasileira situa-se entre as maiores do mundo. Em que pese a levada potência de sua economia no cenário internacional, o país persiste com elevada concentração de renda.
Não obstante o Brasil ter alcançado, em 2011, sua menor desigualdade de renda em 30 anos, 40% da população mais pobre ganhava apenas 11% da riqueza nacional, como indicado pela Síntese dos Indicadores Sociais de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os últimos dados disponíveis do Banco Mundial – World Bank Gini índex – revelam que o Brasil ocupa a 13ª colocação em concentração de renda no mundo. Desde meados da década de 1990, a Carga Tributária Bruta no Brasil (CTB) – que corresponde à arrecadação de tributos (impostos, contribuições e taxas) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios em relação ao PIB – tem se agravado significativamente. Com efeito, dados da Receita Federal apontam que a referida carga elevou‑se de 27% para 35,1% do PIB no período de 1995 a 2011.
Esse volume de recursos que o Estado extrai da sociedade é destinado para financiar as atividades que se encontram sob sua responsabilidade, sendo que uma parte considerável da arrecadação de tributos é reservada à esfera financeira da economia. Outra parte dos recursos públicos está comprometida com o pagamento das despesas sociais, principalmente aquelas relacionadas aos benefícios da seguridade social – previdência e assistência social – e aos serviços públicos nas áreas da saúde e da educação.
No período de 1995 a 2012, cerca de 1/3 do orçamento público foi alocado para o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Paralelamente, no período de 1995 a 2010, os gastos sociais federais subiram de 11,24% para 15,24% do PIB, conforme estudo de 2012 realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise do financiamento tributário do Estado está inserida no âmbito da política fiscal. Esta pode ser compreendida em dois segmentos: de um lado, a política de captação de recursos, em que se destaca a tributação; por outro lado, há a política de aplicação de recursos que se materializa no orçamento, que reflete os gastos e o dimensionamento das prioridades do governo.
Portanto, o destino dos gastos públicos é uma dimensão importante para a compreensão das desigualdades sociais a partir dos seus efeitos sobre os cidadãos mais vulneráveis, aqueles que são excluídos do desenvolvimento econômico. A política fiscal é relevante para a compreensão das desigualdades sociais e da injusta concentração de renda e riqueza em um país.
Criado em 2006 com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul em longo prazo, o movimento Agenda 2020 irá renovar sua pauta de sugestões para o Poder Público. Nesta quinta-feira, mais de 300 pessoas, ligadas ao empresariado, universidades e entidades de diferentes segmentos, se reuniram para debater questões relativas ao Estado. A ideia é analisar os resultados obtidos até o momento e criar novas alternativas em 12 eixos, como agronegócio, educação, saúde, infraestrutura, gestão pública e segurança.
“Essas proposições serão consolidadas ao longo do mês, gerando um documento de planejamento para o Estado. O objetivo é levar o material aos candidatos ao governo do Estado”, destaca Humberto Busnello, presidente do Conselho Superior da Agenda 2020. O dirigente fez uma retrospectiva dos objetivos traçados pelo movimento oito anos atrás, comparando o desempenho com os indicadores de momento. A conclusão é que dificilmente as metas serão alcançadas até 2020, data estabelecida como marco na criação da iniciativa.
Um dos alvos a ser perseguidos era igualar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Chile. Em 2006, o crescimento desse indicador no Rio Grande do Sul era de 1,1% ao ano, enquanto no país andino, de 3,3%. A média atual dos gaúchos segue em 1,1% e a dos chilenos já está em 6,3%. A relação de investimento em pesquisa e desenvolvimento com o PIB também segue estagnada em 0,11%. A meta era chegar a 3,32%, se equiparando a Estados Unidos e Coreia do Sul. Em contrapartida, entre os pontos considerados positivos estão a atividade dos parques tecnológicos e a criação da Lei da Inovação.
Uma das situações mais críticas se refere às finanças do Estado, na visão do diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer. O dirigente ressalta que de cada R$ 100,00 que entram no caixa do Rio Grande do Sul como receita, são gastos R$ 111,70. “Esse déficit é a consequência mais crítica. Temos claramente um sério problema de gestão pública. Tu não podes gastar quase R$ 12,00 a mais para cada R$ 100,00 que arrecadas. Isso traria problemas no orçamento de qualquer família”, compara. Nesse sentido, o especialista recorda que a média de investimentos atuais não ultrapassa R$ 1 bilhão, enquanto a receita líquida anual se aproxima dos R$ 30 bilhões.
Um dos fatores que sufoca a capacidade de investimento é a dívida com a União. Mesmo com a proposta de mudança no indexador que corrige os juros do débito em trâmite no Congresso, uma solução para o problema ainda precisa ser encontrada, segundo o economista Darcy Carvalho dos Santos. “A dívida não é o maior problema, mas é o único no qual uma solução imediata pode reduzir a despesa. Porém, a proposta que está tramitando não adianta muito. Vai reduzir o saldo devedor da dívida atual, mas vai abrir espaço para novos empréstimos, endividando mais o Estado”, aponta o coordenador do grupo de trabalho de gestão pública da Agenda 2020.
A FDC vem desenvolvendo soluções educacionais para o setor público, das esferas federal, estaduais e municipais, que vão desde a gestão por competência até soluções customizadas, atendendo às necessidades específicas de cada setor e tendo como premissa a agregração de valor para a sociedade.
Este artigo é uma contribuição a essa reflexão.
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Cansado de apresentações monótonas e intermináveis? Conheça nosso formato inovador de trilhas de aprendizado que combinam: tendências, cases práticos e dinâmicas em grupo.
Veja a apresentação e faça a sua inscrição!
http://www.avaliacaoemfoco.com.br/
A Revista Avaliação em Foco é uma publicação trimestral voltada aos professores e gestores de escolas e redes públicas de ensino. Um produto pioneiro, de extrema relevância no contexto educacional e que coloca o tema avaliação no centro das discussões acerca da qualidade de ensino.
Publicação editorial adequado aos profissionais da educação com um conteúdo esclarecedor e dinâmico, que traz novidade no campo da avaliação.
Traz matérias e entrevistas assinadas por profissionais de renome das mais tradicionais universidades, com vasta experiência na educação e na área de avaliação.
Em suas páginas, professores e equipes gestoras poderão ampliar o olhar para além dos resultados das avaliações, criando espaços de reflexão com vistas à melhoria do ensino. Desmitificando a prática avaliativa e o uso dos resultados.
Conselho Editorial:
Adriana Bauer
Alessandra David
Cristiane Machado
Karine Presotti
Sônia Siquelli
Wolney Cândido de Melo
As implicações do sistema tributário brasileiro nas desigualdades de rendaOxfam Brasil
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – por paridade de poder de compra em dólares – alcançou a oitava posição na economia mundial. Por conseguinte, a economia brasileira situa-se entre as maiores do mundo. Em que pese a levada potência de sua economia no cenário internacional, o país persiste com elevada concentração de renda.
Não obstante o Brasil ter alcançado, em 2011, sua menor desigualdade de renda em 30 anos, 40% da população mais pobre ganhava apenas 11% da riqueza nacional, como indicado pela Síntese dos Indicadores Sociais de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os últimos dados disponíveis do Banco Mundial – World Bank Gini índex – revelam que o Brasil ocupa a 13ª colocação em concentração de renda no mundo. Desde meados da década de 1990, a Carga Tributária Bruta no Brasil (CTB) – que corresponde à arrecadação de tributos (impostos, contribuições e taxas) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios em relação ao PIB – tem se agravado significativamente. Com efeito, dados da Receita Federal apontam que a referida carga elevou‑se de 27% para 35,1% do PIB no período de 1995 a 2011.
Esse volume de recursos que o Estado extrai da sociedade é destinado para financiar as atividades que se encontram sob sua responsabilidade, sendo que uma parte considerável da arrecadação de tributos é reservada à esfera financeira da economia. Outra parte dos recursos públicos está comprometida com o pagamento das despesas sociais, principalmente aquelas relacionadas aos benefícios da seguridade social – previdência e assistência social – e aos serviços públicos nas áreas da saúde e da educação.
No período de 1995 a 2012, cerca de 1/3 do orçamento público foi alocado para o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Paralelamente, no período de 1995 a 2010, os gastos sociais federais subiram de 11,24% para 15,24% do PIB, conforme estudo de 2012 realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise do financiamento tributário do Estado está inserida no âmbito da política fiscal. Esta pode ser compreendida em dois segmentos: de um lado, a política de captação de recursos, em que se destaca a tributação; por outro lado, há a política de aplicação de recursos que se materializa no orçamento, que reflete os gastos e o dimensionamento das prioridades do governo.
Portanto, o destino dos gastos públicos é uma dimensão importante para a compreensão das desigualdades sociais a partir dos seus efeitos sobre os cidadãos mais vulneráveis, aqueles que são excluídos do desenvolvimento econômico. A política fiscal é relevante para a compreensão das desigualdades sociais e da injusta concentração de renda e riqueza em um país.
Criado em 2006 com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul em longo prazo, o movimento Agenda 2020 irá renovar sua pauta de sugestões para o Poder Público. Nesta quinta-feira, mais de 300 pessoas, ligadas ao empresariado, universidades e entidades de diferentes segmentos, se reuniram para debater questões relativas ao Estado. A ideia é analisar os resultados obtidos até o momento e criar novas alternativas em 12 eixos, como agronegócio, educação, saúde, infraestrutura, gestão pública e segurança.
“Essas proposições serão consolidadas ao longo do mês, gerando um documento de planejamento para o Estado. O objetivo é levar o material aos candidatos ao governo do Estado”, destaca Humberto Busnello, presidente do Conselho Superior da Agenda 2020. O dirigente fez uma retrospectiva dos objetivos traçados pelo movimento oito anos atrás, comparando o desempenho com os indicadores de momento. A conclusão é que dificilmente as metas serão alcançadas até 2020, data estabelecida como marco na criação da iniciativa.
Um dos alvos a ser perseguidos era igualar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Chile. Em 2006, o crescimento desse indicador no Rio Grande do Sul era de 1,1% ao ano, enquanto no país andino, de 3,3%. A média atual dos gaúchos segue em 1,1% e a dos chilenos já está em 6,3%. A relação de investimento em pesquisa e desenvolvimento com o PIB também segue estagnada em 0,11%. A meta era chegar a 3,32%, se equiparando a Estados Unidos e Coreia do Sul. Em contrapartida, entre os pontos considerados positivos estão a atividade dos parques tecnológicos e a criação da Lei da Inovação.
Uma das situações mais críticas se refere às finanças do Estado, na visão do diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer. O dirigente ressalta que de cada R$ 100,00 que entram no caixa do Rio Grande do Sul como receita, são gastos R$ 111,70. “Esse déficit é a consequência mais crítica. Temos claramente um sério problema de gestão pública. Tu não podes gastar quase R$ 12,00 a mais para cada R$ 100,00 que arrecadas. Isso traria problemas no orçamento de qualquer família”, compara. Nesse sentido, o especialista recorda que a média de investimentos atuais não ultrapassa R$ 1 bilhão, enquanto a receita líquida anual se aproxima dos R$ 30 bilhões.
Um dos fatores que sufoca a capacidade de investimento é a dívida com a União. Mesmo com a proposta de mudança no indexador que corrige os juros do débito em trâmite no Congresso, uma solução para o problema ainda precisa ser encontrada, segundo o economista Darcy Carvalho dos Santos. “A dívida não é o maior problema, mas é o único no qual uma solução imediata pode reduzir a despesa. Porém, a proposta que está tramitando não adianta muito. Vai reduzir o saldo devedor da dívida atual, mas vai abrir espaço para novos empréstimos, endividando mais o Estado”, aponta o coordenador do grupo de trabalho de gestão pública da Agenda 2020.
A FDC vem desenvolvendo soluções educacionais para o setor público, das esferas federal, estaduais e municipais, que vão desde a gestão por competência até soluções customizadas, atendendo às necessidades específicas de cada setor e tendo como premissa a agregração de valor para a sociedade.
Este artigo é uma contribuição a essa reflexão.
Workshop gestao publica desafios e solucoes para entrega de melhores result...EloGroup
Cansado de apresentações monótonas e intermináveis? Conheça nosso formato inovador de trilhas de aprendizado que combinam: tendências, cases práticos e dinâmicas em grupo.
Veja a apresentação e faça a sua inscrição!
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A Revista Avaliação em Foco é uma publicação trimestral voltada aos professores e gestores de escolas e redes públicas de ensino. Um produto pioneiro, de extrema relevância no contexto educacional e que coloca o tema avaliação no centro das discussões acerca da qualidade de ensino.
Publicação editorial adequado aos profissionais da educação com um conteúdo esclarecedor e dinâmico, que traz novidade no campo da avaliação.
Traz matérias e entrevistas assinadas por profissionais de renome das mais tradicionais universidades, com vasta experiência na educação e na área de avaliação.
Em suas páginas, professores e equipes gestoras poderão ampliar o olhar para além dos resultados das avaliações, criando espaços de reflexão com vistas à melhoria do ensino. Desmitificando a prática avaliativa e o uso dos resultados.
Conselho Editorial:
Adriana Bauer
Alessandra David
Cristiane Machado
Karine Presotti
Sônia Siquelli
Wolney Cândido de Melo
Darse cuenta es el primer paso imprescindible para resolver un problema. Reconocer y aceptar que se es adicto a una conducta determinada es lo más importante en la recuperación. Pero a partir de ahí hay un camino por recorrer, y es en ese momento cuando hay que decidir la ayuda a elegir. [...]
Dados do Valor de Produção Agropecuária (VPA), levantados pelo IEA, foram utilizados em matéria publicada no jornal Correio Popular, em 13 de junho de 2017
Relatório Panorama Remunerar consolida práticas de RH em tempos de pandemia e efeitos econômicos como mobilidade, inadimplência, home office, locação de imóveis, registros de MEIs entre outras análises relevantes.
Mensagem da presidenta Dilma Rousseff enviada ao Congresso Nacional em 2 de fevereiro de 2015.
Saiba mais no Blog do Planalto: http://blog.planalto.gov.br/
O Economista membro da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), Paulo Kliass, palestrou sobre o tema no Seminário - Ciclo de Gestão debate: Reforma da Previdência - Demografia e força de trabalho, necessidade de financiamento e os impactos para o servidor público
Novos Caminhos - Principais realizações em 2012 - Governo do ESGoverno ES
O relatório com as informações que subsidiaram o pronunciamento do governador Renato Casagrande durante sua prestação de contas na Assembleia Legislativa na última terça-feira (30).
O relatório está divido em três capítulos, são eles: Contexto Econômico, Dimensões socioecnonômicos,infraestrutura e logística e por último, Gestão para Resultados, onde está detalhado todos as principais realizações do governo em 2012. Para melhor apresentação dos resultados, os investimentos estão organizados pelos oitos comitês estratégicos do governo: Melhoria da Gestão Pública e Valorização do Servidor; Inovação e Desenvolvimento, Integração Logística, Desenvolvimento da Agricultura e Meio Ambiente; Desenvolvimento da Educação, Cultura, Esportes e Lazer; Desenvolvimento da Infraestrutura Urbana e Prevenção e Redução da Criminalidade.
Setembro de 2016. Apresentação preliminar do projeto Desafios da Nação (Ipea) feita pelo diretor Estudos e Políticas do Estados, das Instituições e da Democracia, João De Negri. O projeto estabelece três eixos centrais para o desenvolvimento do Brasil: 1) dobrar a renda por habitante; 2) reduzir as desigualdades sociais; e 3) desenvolver tecnologias críticas.
Receita fiscal, crescimento e dívida pública (em Portugal)Carlos Marinheiro
Seminário Fiscal no dia 7 de abril de 2017, na FEUC, em Coimbra organizado por: Associação Fiscal Portuguesa, Secção Regional de Coimbra; Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Coimbra Business School, ISCAC.
Orador: Carlos Fonseca Marinheiro
Moderador: Xavier de Basto
Estudo produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, a pedido da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – Fenacon concluiu que a unificação do PIS e da Cofins, em análise pelo governo, poderá ocasionar um aumento de, em média, 104% no pagamento de tributos das empresas prestadoras de serviços, o que equivale a R$35,2 bilhões.
A carga tributária brasileira de 2012 bateu o recorde histórico, atingindo 36,27%
do PIB, com crescimento de 0,25 ponto percentual em relação ao ano de 2011,
que foi de 36,02%.
O IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário atualizou o seu estudo denominado Censo das Empresas e Entidades Públicas e Privadas Brasileiras - Empresômetro, que apresenta a totalidade das empresas, das entidades privadas e das entidades públicas que se encontram em atividade no país.
Mais de Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (9)
Brasil continua desequilibrado na questão arrecadação de impostos x serviços à população
1. R. Gen. Aristides Athayde Junior, 350 . 80730-370 . Bigorrilho . Curitiba . Paraná
Telefone: 41 3053-3219 . www.ibpt.org.br
2. R. Gen. Aristides Athayde Junior, 350 . 80730-370 . Bigorrilho . Curitiba . Paraná
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CÁLCULO DO IRBES
(ÍNDICE DE RETORNO DE BEM ESTAR
À SOCIEDADE)
EDIÇÃO MARÇO 2014 – COM A UTILIZAÇÃO DA CARGA
TRIBUTÁRIA E IDH DO ANO DE 2012
3. R. Gen. Aristides Athayde Junior, 350 . 80730-370 . Bigorrilho . Curitiba . Paraná
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ESTUDO DA RELAÇÃO DA CARGA
TRIBUTÁRIA VERSUS RETORNO DOS
RECURSOS À POPULAÇÃO EM TERMOS
DE QUALIDADE DE VIDA
PRINCIPAIS RESULTADOS ENCONTRADOS:
- Entre os 30 países com a maior carga tributária, o Brasil CONTINUA SENDO
o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar
da sociedade;
- Os Estados Unidos, seguidos pela Austrália, Coréia do Sul e Irlanda, são os
países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de
melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos;
- O destaque desta edição foi a Bélgica, que deu um grande saldo, em relação à
sua posição anterior, passando do 25º para o 8º lugar;
- O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores, fica
atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
O trabalho teve por objetivo mensurar os 30 (trinta) países de mais elevada
carga tributária (arrecadação tributária em relação à riqueza gerada -PIB) e
verificar se os valores arrecadados estariam retornando para a sociedade,
através de serviços de qualidade, que viessem a gerar bem estar à população.
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Para tanto, utilizamos dois parâmetros, para esse tipo de comparação: A
Carga Tributária (arrecadação em relação ao PIB), que obtivemos junto à
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico,
referente ao ano de 2012 (última atualização) e também o IDH – Índice de
Desenvolvimento Humano, conforme dados da PNUD - (Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento), com o índice final também para o
ano de 2012.
CARGA TRIBUTÁRIA É a relação percentual obtida pela divisão do total geral
da arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual
e municipal) em um ano, pelo valor do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, a
riqueza gerada durante o mesmo período de mensuração do valor dos
tributos arrecadados, sendo, como exemplo, no Brasil:
Ano de 2012 Em R$ mil
ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA: R$ 1.597,020
PIB: R$ 4.402.540
C.T.: 36,27%
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de
riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros
fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de
avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-
estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês
Mahbubul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, em seu relatório anual.
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O IDH é um índice que serve de comparação entre os países, com o objetivo
de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida
oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados
econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1
(desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, pode-se afirmar
que esse país é o que atingiu maior grau de desenvolvimento.
IRBES – ÍNDICE DE RETORNO DE BEM ESTAR À SOCIEDADE
Para atingirmos o objetivo deste estudo, providenciamos a criação de um
índice que pudesse demonstrar o nível de retorno à população dos valores
arrecadados com tributos, em cada país.
O IRBES – Índice de Retorno De Bem Estar à Sociedade é resultado da
somatória da carga tributária, ponderada percentualmente pela importância
deste parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma.
A seguir, expomos a tabela com o resultado final encontrado através deste
estudo:
METODOLOGIA DO ESTUDO
O ranking é determinado pela ordem decrescente do valor calculado referente
ao IRBES de cada país. Quanto maior o valor deste índice, melhor é o retorno
da arrecadação dos tributos para a população.
O IRBES é decorrente da somatória do valor numérico relativo à carga
tributária do país, com uma ponderação de 15%, com o valor do IDH, que
recebeu uma ponderação de 85%, por entendermos que o IDH elevado,
independentemente da carga tributária do país, é muito mais representativo e
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significante do que uma carga tributária elevada, independentemente do IDH.
Assim sendo, entendemos que o IDH necessariamente deve ter um peso bem
maior para a composição do índice.
DISCRIMINAÇÃO IRBES - ÍNDICE DE RETORNO DE BEM ESTAR À SOCIEDADE
RANKING ANO 2012
ANO
2012
ÍNDICE
OBTIDO RESULTADO RESULTADO
30 PAÍSES DE MAIOR TRIBUTAÇÃO C.T SOBRE O PIB IDH IRBES RANKING RANK. ANTEIROR
ESTADOS UNIDOS 24,30% 0,937 165,78 1º 1º
AUSTRÁLIA 26,50% 0,929 163,49 2º 2º
CORÉIA DO SUL 26,,80% 0,909 161,45 3º 3º
IRLANDA 28,30% 0,916 160,32 4º 5º
SUIÇA 28,20% 0,913 160,18 5º 6º
JAPÃO 28,60% 0,912 159,63 6º 4º
CANADÁ 30,07% 0,911 157,85 7º 7º
BÉLGICA 30,70% 0,897 155,94 8º 25º
NOVA ZELÂNDIA 32,90% 0,919 155,28 9º 8º
ISRAEL 31,60% 0,900 155,16 10º 9º
ESLOVÁQUIA 28,30% 0,840 153,86 11º 11º
ESPANHA 32,90% 0,885 152,39 12º 10º
URUGUAI 26,30% 0,792 152,08 13º 13º
ALEMANHA 37,60% 0,920 149,96 14º 15º
ISLÂNDIA 37,20% 0,906 149,23 15º 14º
GRÉCIA 33,80% 0,86 149,23 16º 12º
REINO UNIDO 35,20% 0,875 148,90 17º 17º
REPÚBLICA THECA 35,50% 0,873 148,38 18º 16º
ESLOVÊNIA 37,40% 0,84 147,81 19º 18º
NORUEGA 42,20% 0,955 147,65 20º 20º
LUXEMBURGO 37,80% 0,875 145,91 21º 19º
ÁUSTRIA 43,20% 0,895 141,40 22º 23º
SUÉCIA 44,30% 916,000 141,15 23º 24º
ARGENTINA 37,30% 0,811 141,04 24º 21
HUNGRIA 38,90% 0,831 140,90 25º 22º
FINLÂNDIA 44,10% 0,892 140,11 26º 27º
ITÁLIA 44,40% 0,881 138,83 27º 26º
DINAMARCA 48,00% 0,901 136,39 28º 29º
FRANÇA 45,30% 0,893 138,81 29º 28º
BRASIL 36,27% 0,730 135,34 30º 30º
CARGA TRIBUTÁRIA 2012 - FONTE OCDE
IDH 2012 FONTE PNAD - ONU
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Estudo e Pesquisa de responsabilidade:
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação:
- Entidade criada em 12/12/92, cujo objetivo é a difusão de sistemas de economia
legal de impostos; divulgação científica do tema; estudo de informações técnicas
para a apuração e comparação da carga tributária individual e dos diversos setores
da economia; e, análise dos dados oficiais sobre os tributos cobrados no Brasil.
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Coordenação:
Prof. JOÃO ELOI OLENIKE, tributarista, contador, auditor, professor de gestão e
planejamento tributário. Presidente-Executivo do IBPT – Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação.
e-mail: olenike@ibpt.org.br
Dr. GILBERTO LUIZ DO AMARAL, advogado tributarista, auditor, consultor de
empresas, professor de pós-graduação em direito e planejamento tributário.
e-mail: gilberto@ibpt.org.br
Dr. LETÍCIA MARY FERNANDES DO AMARAL, advogada tributarista, consultora
internacional, professora de direito tributário.
e-mail: leticia.amaral@ibpt.org.br