O documento introduz os conceitos-chave da Antropologia em três frases. A Antropologia estuda o ser humano como um todo, considerando todos os aspectos biológicos e culturais. Ela busca relacionar campos de investigação frequentemente separados para entender o ser humano de forma integral. A Antropologia surgiu do imperialismo europeu e do interesse em entender as diferenças culturais encontradas nos novos territórios descobertos.
Sociologia - Principais teoricos da sociologiaCarson Souza
Este documento fornece um resumo histórico da sociologia, desde suas origens com Auguste Comte até autores contemporâneos como Marx e Weber. Aborda conceitos-chave como solidariedade mecânica e orgânica de Durkheim e tipologias da ação social e dominação legítima de Weber.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
O objetivo das Ciências Sociais é ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais. A Sociologia revela a sociedade como ela é de fato, não como ela deveria ser. O propósito da Sociologia é o de contribuir para uma melhor compreensão a respeito da sociedade, o que permite que medidas sejam tomadas para melhorar a vida daqueles que dela fazem parte.
O mero ato de pensar é um ato social; aprender uma linguagem é um ato social. Embora qualquer um de nós venha ao mundo com a capacidade de aprender línguas, só as aprendemos em contato com o mundo social. Essa constatação simples, “vivemos em sociedade”, deu origem a muitas reflexões sobre o lugar do indivíduo no mundo. Desde o fim do século XIX, essas reflexões têm sido sistematizadas em ciências, denominadas Ciências Sociais. A proposta desta introdução é convidar você a conhecer alguns aspectos da Antropologia, da Sociologia e da Ciência Política.
Sociologia, os 4 principais idealizadoresRoger Jose
O documento discute as principais ideias de quatro teóricos fundamentais da sociologia: Auguste Comte, Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e desenvolveu a teoria do positivismo. Durkheim definiu o objeto da sociologia como "fatos sociais" e estudou a solidariedade social. Weber desenvolveu um método compreensivo e estudou a ação social. Marx analisou a alienação do homem no capitalismo e a luta de classes.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia geral, incluindo como a sociologia estuda a vida social humana e a sociedade. Apresenta teorias de Augusto Comte sobre os estágios do desenvolvimento humano e conceitos da teoria marxista sobre modo de produção e classes sociais. Também resume conceitos weberianos como ação social e burocracia.
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
Quadro resumo dos autores clássicos em sociologiaRudi Lemos
Este documento apresenta um quadro resumo dos principais autores clássicos da Sociologia, incluindo seus nomes, principais obras e conceitos. Abrange pensadores como Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber e Simmel, destacando suas contribuições fundamentais para o desenvolvimento da Sociologia como disciplina acadêmica.
O documento discute o conceito de sociologia desde sua origem com Auguste Comte. A sociologia nasceu com o objetivo de estudar a sociedade de forma objetiva e empírica, como as ciências naturais. No entanto, desde o início o positivismo sociológico apresentava limitações como a renúncia à possibilidade de transformação social e a separação entre teoria e prática. Ao longo do tempo, surgiram críticas a essa abordagem como a perda da função crítica e a busca por purismo metodológico em detrimento
Sociologia - Principais teoricos da sociologiaCarson Souza
Este documento fornece um resumo histórico da sociologia, desde suas origens com Auguste Comte até autores contemporâneos como Marx e Weber. Aborda conceitos-chave como solidariedade mecânica e orgânica de Durkheim e tipologias da ação social e dominação legítima de Weber.
[1] O documento discute as perspectivas sociológicas clássicas de Durkheim, Marx e Weber. [2] Durkheim via a sociedade como maior que a soma de seus indivíduos e focou no papel da "consciência coletiva" na integração social. [3] Marx argumentou que as relações econômicas de produção determinam a estrutura social e que a luta de classes é inerente ao capitalismo levando a conflitos e mudanças sociais.
O objetivo das Ciências Sociais é ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais. A Sociologia revela a sociedade como ela é de fato, não como ela deveria ser. O propósito da Sociologia é o de contribuir para uma melhor compreensão a respeito da sociedade, o que permite que medidas sejam tomadas para melhorar a vida daqueles que dela fazem parte.
O mero ato de pensar é um ato social; aprender uma linguagem é um ato social. Embora qualquer um de nós venha ao mundo com a capacidade de aprender línguas, só as aprendemos em contato com o mundo social. Essa constatação simples, “vivemos em sociedade”, deu origem a muitas reflexões sobre o lugar do indivíduo no mundo. Desde o fim do século XIX, essas reflexões têm sido sistematizadas em ciências, denominadas Ciências Sociais. A proposta desta introdução é convidar você a conhecer alguns aspectos da Antropologia, da Sociologia e da Ciência Política.
Sociologia, os 4 principais idealizadoresRoger Jose
O documento discute as principais ideias de quatro teóricos fundamentais da sociologia: Auguste Comte, Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e desenvolveu a teoria do positivismo. Durkheim definiu o objeto da sociologia como "fatos sociais" e estudou a solidariedade social. Weber desenvolveu um método compreensivo e estudou a ação social. Marx analisou a alienação do homem no capitalismo e a luta de classes.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia geral, incluindo como a sociologia estuda a vida social humana e a sociedade. Apresenta teorias de Augusto Comte sobre os estágios do desenvolvimento humano e conceitos da teoria marxista sobre modo de produção e classes sociais. Também resume conceitos weberianos como ação social e burocracia.
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
Quadro resumo dos autores clássicos em sociologiaRudi Lemos
Este documento apresenta um quadro resumo dos principais autores clássicos da Sociologia, incluindo seus nomes, principais obras e conceitos. Abrange pensadores como Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber e Simmel, destacando suas contribuições fundamentais para o desenvolvimento da Sociologia como disciplina acadêmica.
O documento discute o conceito de sociologia desde sua origem com Auguste Comte. A sociologia nasceu com o objetivo de estudar a sociedade de forma objetiva e empírica, como as ciências naturais. No entanto, desde o início o positivismo sociológico apresentava limitações como a renúncia à possibilidade de transformação social e a separação entre teoria e prática. Ao longo do tempo, surgiram críticas a essa abordagem como a perda da função crítica e a busca por purismo metodológico em detrimento
Este documento apresenta as origens e principais referências teóricas da Sociologia, desde a Antiguidade com Platão e Aristóteles até os clássicos Durkheim, Weber e Marx. Aborda também o positivismo de Comte e as utopias sociais dos renascentistas, além de conceitos-chave como alienação, classes sociais e mais-valia.
O objeto da sociologia e a objetividade doDavi Islabao
O documento discute diferentes abordagens sociológicas sobre o objeto e a objetividade da sociologia. A visão funcionalista de Durkheim define o objeto como o fato social, enquanto Weber propõe a ação social. Marx critica a noção de ciência objetiva e defende que as condições materiais determinam as relações sociais.
O documento apresenta os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e tipos ideais de ação. A ação social é definida como uma conduta dotada de sentido voltada para outras pessoas. São descritos quatro tipos ideais de ação: racional com relação a fins, racional orientada por valores, afetiva e tradicional.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
Os três principais sociólogos clássicos foram Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Marx viu a sociedade como dividida em classes sociais em conflito. Durkheim defendeu que fatos sociais como normas culturais exerciam coerção sobre os indivíduos. Weber analisou como diferentes esferas da sociedade como economia e religião influenciam a ação social e a hierarquia social.
O documento descreve a origem e o desenvolvimento da Sociologia. A Sociologia surgiu na Europa do século XIX para estudar as transformações sociais resultantes da industrialização e urbanização. Pensadores como Comte, Marx, Durkheim e Weber contribuíram para estabelecer a Sociologia como uma ciência que utiliza métodos científicos para analisar fatos sociais e as relações dentro da sociedade.
O documento discute os principais pensadores da sociologia da educação, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Resume suas ideias-chave, como Comte definir a sociologia como o estudo da humanidade e sociedade, Durkheim definir o objeto da sociologia como "fatos sociais", e Marx desenvolver conceitos como alienação e classes sociais.
O documento resume as principais teorias sociológicas de Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Talcott Parsons e a sociologia latino-americana e brasileira. Apresenta os conceitos centrais de cada teórico como materialismo histórico, fatos sociais, tipos ideais de ação social, funcionalismo e estudos iniciais no Brasil sobre escravatura e questões agrárias.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento descreve a disciplina de Sociologia Geral, incluindo sua definição, objeto de estudo, contexto histórico e importância. Apresenta também a estrutura de avaliação da disciplina com diferentes atividades e pesos.
Auguste Comte é considerado o fundador da Sociologia. Ele propôs estudar a sociedade como um organismo vivo e dar importância às idéias compartilhadas que mantêm a ordem social. Émile Durkheim formulou a Sociologia como uma ciência objetiva, vendo os fatos sociais como coisas externas que exercem coerção sobre as pessoas. Max Weber defendeu uma abordagem interpretativa, focada no sentido dado pelas pessoas às suas próprias ações.
Os três principais teóricos da sociologia clássica - Marx, Durkheim e Weber - definiram a sociedade de formas diferentes: para Marx a sociedade é definida por classes sociais em conflito, para Durkheim a sociedade controla os indivíduos através de normas sociais, e para Weber a sociedade é o resultado das interações entre indivíduos e não uma entidade exterior que os determina.
Sociologia da Educação - Max Weber Sociologia compreensiva, Desencantamento e...Flávia De Mattos Motta
O documento discute as ideias de Max Weber sobre sociologia da educação no contexto do processo de racionalização da sociedade. Weber argumenta que a educação sistemática passou a ter como objetivo treinar indivíduos para operar funções racionais necessárias para o Estado burocrático e empresas capitalistas. Isso marcou uma transição de uma educação baseada no encantamento para uma educação focada na racionalidade, necessária para a manutenção da ordem social em sociedades mais complexas.
O documento discute a sociologia clássica de Durkheim, Weber e Marx. Apresenta Durkheim como o fundador da sociologia moderna, interessado em estabelecer a sociologia como ciência objetiva através do estudo dos fatos sociais. Destaca que Durkheim via a sociedade como um organismo e introduziu os conceitos de consciência coletiva e integração social em seu estudo pioneiro do suicídio, onde mostrou que este ato é influenciado por fatores sociais.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute a história e desenvolvimento da sociologia. Começa com o surgimento da sociologia no século XVII como resultado das revoluções industrial e francesa. Discute pensadores fundamentais como Comte, Durkheim, Marx e Weber e como suas ideias influenciaram a formação da sociologia como disciplina acadêmica.
1) O documento discute o surgimento da sociologia como resposta às transformações da Revolução Industrial e da consolidação da sociedade capitalista.
2) A sociologia emergiu do trabalho de vários pensadores que buscavam compreender as novas situações sociais criadas pela sociedade capitalista nascente, como a situação dos trabalhadores e as cidades industriais.
3) O documento também discute como o Iluminismo contribuiu para o desenvolvimento da sociologia ao popularizar o método científico e questionar a autoridade da tradição.
O documento discute as teorias sociológicas clássicas de Marx, Durkheim e Weber. Apresenta as principais obras e premissas fundamentais de cada um. Durkheim via a sociedade como um corpo biológico, Marx enxergava o capitalismo como exploração do homem pelo homem, e Weber defendia que o indivíduo é o elemento fundante na explicação da realidade social.
O documento resume conceitos-chave da sociologia de Max Weber, incluindo:
1) A ação social é o objeto central da sociologia, definida como ação que leva em conta o comportamento e é afetada pelos outros.
2) Weber propõe a compreensão social como método, buscando entender os significados subjacentes às ações.
3) Ele desenvolve tipologias da ação social e da dominação legítima para analisar sociedades.
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia e antropologia, como: 1) a definição de sociedade como um grupo de pessoas que compartilham valores e comportamentos; 2) a noção de que os humanos são seres sociais, porém também individuais; 3) os pioneiros do pensamento sociológico como Durkheim, Marx e Weber.
Este documento apresenta as origens e principais referências teóricas da Sociologia, desde a Antiguidade com Platão e Aristóteles até os clássicos Durkheim, Weber e Marx. Aborda também o positivismo de Comte e as utopias sociais dos renascentistas, além de conceitos-chave como alienação, classes sociais e mais-valia.
O objeto da sociologia e a objetividade doDavi Islabao
O documento discute diferentes abordagens sociológicas sobre o objeto e a objetividade da sociologia. A visão funcionalista de Durkheim define o objeto como o fato social, enquanto Weber propõe a ação social. Marx critica a noção de ciência objetiva e defende que as condições materiais determinam as relações sociais.
O documento apresenta os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e tipos ideais de ação. A ação social é definida como uma conduta dotada de sentido voltada para outras pessoas. São descritos quatro tipos ideais de ação: racional com relação a fins, racional orientada por valores, afetiva e tradicional.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
Os três principais sociólogos clássicos foram Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Marx viu a sociedade como dividida em classes sociais em conflito. Durkheim defendeu que fatos sociais como normas culturais exerciam coerção sobre os indivíduos. Weber analisou como diferentes esferas da sociedade como economia e religião influenciam a ação social e a hierarquia social.
O documento descreve a origem e o desenvolvimento da Sociologia. A Sociologia surgiu na Europa do século XIX para estudar as transformações sociais resultantes da industrialização e urbanização. Pensadores como Comte, Marx, Durkheim e Weber contribuíram para estabelecer a Sociologia como uma ciência que utiliza métodos científicos para analisar fatos sociais e as relações dentro da sociedade.
O documento discute os principais pensadores da sociologia da educação, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Resume suas ideias-chave, como Comte definir a sociologia como o estudo da humanidade e sociedade, Durkheim definir o objeto da sociologia como "fatos sociais", e Marx desenvolver conceitos como alienação e classes sociais.
O documento resume as principais teorias sociológicas de Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Talcott Parsons e a sociologia latino-americana e brasileira. Apresenta os conceitos centrais de cada teórico como materialismo histórico, fatos sociais, tipos ideais de ação social, funcionalismo e estudos iniciais no Brasil sobre escravatura e questões agrárias.
O documento apresenta um quadro comparativo dos principais pensadores da sociologia clássica: Durkheim, Marx e Weber. Ele destaca as visões de cada um sobre história, indivíduo, sociedade moderna e objeto de estudo nas ciências sociais.
O documento descreve a disciplina de Sociologia Geral, incluindo sua definição, objeto de estudo, contexto histórico e importância. Apresenta também a estrutura de avaliação da disciplina com diferentes atividades e pesos.
Auguste Comte é considerado o fundador da Sociologia. Ele propôs estudar a sociedade como um organismo vivo e dar importância às idéias compartilhadas que mantêm a ordem social. Émile Durkheim formulou a Sociologia como uma ciência objetiva, vendo os fatos sociais como coisas externas que exercem coerção sobre as pessoas. Max Weber defendeu uma abordagem interpretativa, focada no sentido dado pelas pessoas às suas próprias ações.
Os três principais teóricos da sociologia clássica - Marx, Durkheim e Weber - definiram a sociedade de formas diferentes: para Marx a sociedade é definida por classes sociais em conflito, para Durkheim a sociedade controla os indivíduos através de normas sociais, e para Weber a sociedade é o resultado das interações entre indivíduos e não uma entidade exterior que os determina.
Sociologia da Educação - Max Weber Sociologia compreensiva, Desencantamento e...Flávia De Mattos Motta
O documento discute as ideias de Max Weber sobre sociologia da educação no contexto do processo de racionalização da sociedade. Weber argumenta que a educação sistemática passou a ter como objetivo treinar indivíduos para operar funções racionais necessárias para o Estado burocrático e empresas capitalistas. Isso marcou uma transição de uma educação baseada no encantamento para uma educação focada na racionalidade, necessária para a manutenção da ordem social em sociedades mais complexas.
O documento discute a sociologia clássica de Durkheim, Weber e Marx. Apresenta Durkheim como o fundador da sociologia moderna, interessado em estabelecer a sociologia como ciência objetiva através do estudo dos fatos sociais. Destaca que Durkheim via a sociedade como um organismo e introduziu os conceitos de consciência coletiva e integração social em seu estudo pioneiro do suicídio, onde mostrou que este ato é influenciado por fatores sociais.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute a história e desenvolvimento da sociologia. Começa com o surgimento da sociologia no século XVII como resultado das revoluções industrial e francesa. Discute pensadores fundamentais como Comte, Durkheim, Marx e Weber e como suas ideias influenciaram a formação da sociologia como disciplina acadêmica.
1) O documento discute o surgimento da sociologia como resposta às transformações da Revolução Industrial e da consolidação da sociedade capitalista.
2) A sociologia emergiu do trabalho de vários pensadores que buscavam compreender as novas situações sociais criadas pela sociedade capitalista nascente, como a situação dos trabalhadores e as cidades industriais.
3) O documento também discute como o Iluminismo contribuiu para o desenvolvimento da sociologia ao popularizar o método científico e questionar a autoridade da tradição.
O documento discute as teorias sociológicas clássicas de Marx, Durkheim e Weber. Apresenta as principais obras e premissas fundamentais de cada um. Durkheim via a sociedade como um corpo biológico, Marx enxergava o capitalismo como exploração do homem pelo homem, e Weber defendia que o indivíduo é o elemento fundante na explicação da realidade social.
O documento resume conceitos-chave da sociologia de Max Weber, incluindo:
1) A ação social é o objeto central da sociologia, definida como ação que leva em conta o comportamento e é afetada pelos outros.
2) Weber propõe a compreensão social como método, buscando entender os significados subjacentes às ações.
3) Ele desenvolve tipologias da ação social e da dominação legítima para analisar sociedades.
O documento discute os clássicos da sociologia Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Apresenta os contextos históricos em que viveram e trabalharam, destacando que Durkheim viveu no período da consolidação do capitalismo entre o século XIX e início do século XX. O documento também resume as principais contribuições de Durkheim para a sociologia, como estabelecer um objeto e método para a disciplina e normas para justificar a manutenção da sociedade capitalista.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia e antropologia, como: 1) a definição de sociedade como um grupo de pessoas que compartilham valores e comportamentos; 2) a noção de que os humanos são seres sociais, porém também individuais; 3) os pioneiros do pensamento sociológico como Durkheim, Marx e Weber.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute a relação entre Psicologia e Educação. Apresenta brevemente a história da Psicologia, desde sua origem como ciência até suas principais áreas de atuação, especialmente na Educação. Destaca que as teorias psicológicas passaram a contribuir para a compreensão do processo educativo, auxiliando na formação de professores. O objetivo é mostrar como a Psicologia pode ser apropriada de forma ética na construção de uma Educação de qualidade.
O documento descreve a trajetória acadêmica e as principais ideias de Boaventura de Sousa Santos, Ivanilde Apoluceno de Oliveira e Maria Betânia Albuquerque sobre a ecologia de saberes. Aborda conceitos como pensamento abissal, razão indolente, epistemologias do Sul e a necessidade de reconhecer outros saberes além do saber científico hegemônico.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente no século XIX. Apresenta os desafios enfrentados pela psicologia em estabelecer seu objeto e métodos próprios, já que conceitos psicológicos eram estudados por outras áreas. Também descreve as condições sócio-culturais necessárias para o surgimento da psicologia científica, como a experiência da subjetividade privada em sociedades de crise e a constituição do sujeito moderno na passagem do Renascimento para a Idade Moderna.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
1) O documento discute a antropologia urbana e seus objetivos de aprendizagem, que incluem problematizar a questão da antropologia urbana nos âmbitos individual e social com base no conceito de comportamentos desviantes e identificar as novas identidades religiosas e práticas ritualísticas no contexto urbano.
2) A antropologia urbana é apresentada como um subcampo da antropologia que se consolidou na década de 1960 para estudar fenômenos urbanos complexos nas grandes metrópoles.
3) Comportamentos des
O documento discute as características e diferenças entre as ciências sociais e naturais. As ciências sociais, como antropologia, ciência política e sociologia, estudam fenômenos complexos como relações humanas e cultura, enquanto as ciências naturais estudam fatos isoláveis. As ciências sociais lidam com interpretações e significados sociais, tornando mais difícil a objetividade. Seus métodos diferem por tratarem de objetos dinâmicos em vez de estáticos.
Este documento apresenta o plano de aula de uma disciplina de Antropologia Cultural ministrada em três aulas. A disciplina abordará conceitos iniciais da antropologia de forma introdutória e como a antropologia se insere no debate das Ciências Sociais. As aulas tratarão dos temas de Apreendendo Antropologia, Alteridade e o conceito de cultura. Haverá leituras, debates e avaliações escritas individuais.
O documento discute as diferenças entre ciências naturais e sociais. As ciências naturais estudam fatos isoláveis e reproduzíveis, enquanto as ciências sociais estudam fenômenos complexos com múltiplas determinações. Nas ciências sociais, há uma interação entre o pesquisador e o objeto de pesquisa, levando a interpretações contextualizadas da realidade social. O documento também discute a noção de cultura e etnocentrismo, enfatizando a importância do relativismo cultural na antropologia.
O documento discute as diferenças entre ciências naturais e sociais. As ciências naturais estudam fenômenos isoláveis e controláveis em laboratório, enquanto as ciências sociais estudam fenômenos complexos influenciados pela interação entre pesquisador e objeto de estudo, levando a interpretações contextualizadas. A antropologia analisa diversas culturas sem julgamentos, reconhecendo que cada uma vive de acordo com sua própria lógica.
O documento discute as diferenças entre ciências naturais e sociais. As ciências naturais estudam fenômenos isoláveis e controláveis em laboratório, enquanto as ciências sociais estudam fenômenos complexos influenciados pela interação entre pesquisador e objeto de estudo, levando a interpretações contextualizadas. A antropologia analisa diversas culturas sem julgamentos, reconhecendo que cada uma vive de acordo com sua própria lógica.
1) O documento apresenta uma apostila sobre sociologia produzida pelo professor Cristiano Bodart para o 3o ano do ensino médio.
2) A primeira unidade trata do conceito sociológico de cultura e aborda termos como etnocentrismo e relativismo cultural.
3) Um texto complementar descreve aspectos da cultura dos esquimós, como sua localização, crenças, modo de vida, alimentação e vestimenta.
1. O documento apresenta as aulas previstas para um curso de Antropologia breve, abordando temas como o eu pessoal, as relações interpessoais e a pessoa na sociedade.
2. A primeira aula é uma introdução que define a pessoa como uma substância individual de natureza racional e destaca características como a substancialidade, individualidade e natureza racional.
3. A dignidade da pessoa é explorada, notando que decorre da sua existência enquanto ser pessoal, tornando-a um valor absoluto e não instrumentalizável.
Este documento apresenta o plano de disciplina de Sociologia Geral para o curso de Direito. Resume os principais tópicos a serem abordados, como teorias sociológicas, características da ciência, vida social humana, objetivos de analisar criticamente a realidade social, e métodos como aulas expositivas e seminários.
Este documento discute conceitos-chave da sociologia como indivíduo, identidade, socialização, estratificação social e desigualdades sociais. Em particular, apresenta definições e explicações teóricas para esses conceitos, destacando a importância da socialização na formação do indivíduo e da estrutura social na estratificação e desigualdades.
O documento discute como a ciência se desenvolveu ao longo da história, inicialmente enfrentando oposição da Igreja Católica durante a Idade Média, mas depois florescendo durante o Renascimento. Também descreve o desenvolvimento das ciências sociais para estudar a sociedade e o homem, e como a realidade científica depende da percepção de cada cientista.
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...jenneferbarbosa21
JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso.
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...jenneferbarbosa21
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios para classificar todos os seres vivos em grupos, de acordo com as características fisiológicas, evolutivas, anatômicas e ecológicas.
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...jenneferbarbosa21
JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso -Campus de Alta Floresta.
3. INTRODUZINDO
O que é Antropologia?
Muitas ciências estudam o ser humano - psicologia, sociologia, biologia -,
mas a Antropologia estuda o ser humano como um todo, considerando todos os
aspectos da existência humana, biológica e cultural, presente e passada.
Caracterizada por uma abordagem integrativa, cujo objetivo é considerar as
múltiplas dimensões do ser humano.
Ou seja, ela não parcela o ser humano, e sim tenta relacionar campos de
investigação freqüentemente separados.
5. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Origem de um pensamento antropológico:
imperialismo europeu, ou seja, a descoberta do Novo Mundo!
exploração dos espaços desconhecidos,
surgem discursos sobre os habitantes desses espaços, através das
reações dos 1ºs viajantes e das missões religiosas.
Isso tudo ocorreu no século XVI,
no século XVII o processo foi interrompido...
7. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
e no XVIII é retomado ou iniciado o projeto antropológico que supôs:
1. A construção de conceitos, começando pelo de ser humano que
passou a ser visto como objeto do saber e não apenas como sujeito;
2. A constituição de saber não apenas reflexão, mas observação, saber
empírico sobre ser humano enquanto ser vivo (biologia) que trabalha
(economia), pensa (psicologia) e fala (linguagem);
3. Uma problemática essencial: a diferença.
4. Um método de observação e análise: o método indutivo, grupos
estudados empiricamente a partir da observação de fatos para extrair
princípios gerais.
8. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
O século XIX é dos pesquisadores eruditos e no século XX a
antropologia se constitui como disciplina autônoma.
11. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Possíveis respostas:
porque se tem fome;
para demonstrar solidariedade a uma pessoa ou a um grupo;
para comemorar certa data;
para atestar que o bolo feito pela mãe é melhor que o da vizinha;
por ansiedade.
Em uma ação aparentemente inocente não é fácil isolar causas e
motivações exclusivas.
12. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
simples ação é exemplo da matéria-prima para as Ciências Sociais:
eventos com determinações complicadas,
podem ocorrer em ambientes diferentes
têm a possibilidade de mudar de significado de acordo com o ator, as
relações existentes no dado momento e, ainda, com a sua posição em
uma cadeia de eventos anteriores e posteriores.
13. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Significados para a ingestão de bolo:
no final da refeição é sobremesa com significado social de fechar uma
refeição anterior;
comido no meio do dia pode ser a manifestação de uma ansiedade
ocasionada por um problema;
centro de uma reunião serve de motivação para um convite, tem um
significado especial, sendo um símbolo que pode revelar ligações com a
mudança de idade, com as relações entre as gerações etc.
14. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Diferenças entre Ciências Sociais e Ciências Naturais:
As ciências naturais estudam fatos simples;
eventos presumivelmente com causas simples e facilmente isoláveis,
fenômenos recorrentes e sincrônicos;
sua matéria-prima é o conjunto de fatos que se repetem e têm uma
constância verdadeiramente sistêmica, pois podem ser vistos, isolados
e reproduzidos dentro de condições de controle razoáveis num
laboratório.
15. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
simplicidade, sincronia e repetitividade:
a prova ou o teste de uma dada teoria pode ser feita por dois
observadores diferentes, em locais diversos e até com perspectivas
opostas.
laboratório assegura a condição de objetividade - um cientista natural
pode presenciar os modos de reprodução de formigas e estudar os
efeitos de determinado conjunto de anticorpos em ratos.
Já o cientista social estuda eventos que são fatos que não estão mais
ocorrendo entre nós ou que não podem ser reproduzidos em condições
controladas.
17. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Como reproduzir a festa de aniversário de X do ano passado?
Mesmo que tenham as mesmas pessoas, músicas, comidas e o
mobiliário vai faltar alguma coisa: a atmosfera da época, o clima do
momento e o significado que teve para X naquele dado momento.
o aniversário cria o seu próprio plano social, podendo ser diferenciado
de todos os outros, embora guarde com ele semelhanças estruturais.
Diferenças básicas entre os dois ramos de conhecimento:
os fatos sociais são, geralmente, irreproduzíveis em condições
controladas;
18. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
quase sempre fazem parte do passado;
são eventos a rigor históricos e apresentados de modo descritivo e
narrativo, nunca na forma de uma experiência;
nossas reconstruções, diferentemente, daquelas realizadas pelos
cientistas naturais, são sempre parciais, dependendo de documentos,
observações, sensibilidades e perspectivas.
19. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Problema: não é somente reproduzir e observar o fenômeno, mas
como observá-lo!
Os fenômenos que formam as Ciências sociais são fatos conhecidos
desde a 1ª sociedade fundada, mas nem sempre existiu uma ciência
social.
Então pessoas diferentes observaram fatos e os registraram de modo
diferente, segundo seus interesses e motivações, de acordo com o que
julgavam importante.
20. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Diferença fundamental:
Nas Ciências sociais trabalhamos com fenômenos que estão bem perto
de nós, fatos que nos pertencem integralmente.
O que isso significa?
Que estudar uma baleia, que é diferente de nós, é fácil porque se pode
ter uma relação de objetividade.
Tal distância irremediável representa a dicotomia clássica da ciência:
entre sujeito (que conhece ou busca conhecer) e objeto (a realidade ou
fenômeno sob escrutínio do cientista), cuja relação é mediada pelas
teorias e pelos métodos científicos.
21. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
O crucial é:
podemos construir a teoria que quisermos sobre as baleias e elas
nunca irão contestar!
Nas ciências sociais há uma interação complexa entre pesquisador e
sujeito porque compartilham, embora muitas vezes não se
comuniquem, de um mesmo universo das experiências humanas.
Seres humanos se separam pela organização de suas experiências, por
sua história e pelo modo com que classificam suas realidades internas e
externas.
22. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
principalmente apesar das diferenças e por causa delas sempre nos
reconhecemos nos outros, isso se chama alteridade, sendo através de
um costume diferente que se pode reconhecer pelo contraste o próprio
costume.
Apinayé (norte de Goiás) Roberto DaMatta observou que para eles os
nomes servem para estabelecer relações sociais muito importantes,
como entre o tio materno e o sobrinho;
os Timbira (outra tribo) o sistema de nominação dá direito a pertencer
a grupos que atuam em certos rituais. Assim, papéis sociais são
transmitidos com os nomes;
23. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Entre nós DaMatta percebeu que os nomes servem para individualizar,
para isolar uma pessoa da outra e assim individualizar um grupo
(família) de outro.
Aqui já se observa um procedimento da Antropologia que é o da
comparação para através dela descobrir, relativizar e por em relação o
nosso sistema pelo estudo e contato com um sistema diferente.
Os nomes dos Timbira são coletivos e os dos Sanumá individualizados,
o nosso é intermediário, ao mesmo tempo individualizado e permitindo
a apropriação e expressão do coletivo.
24. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
A história da Antropologia:
é a história de como diferentes sistemas foram percebidos e
interpretados como formas alternativas, soluções e escolhas para
problemas comuns suscitados pelo viver em uma sociedade de seres
humanos. Conhecer outras sociedades e culturas serve como espelho
onde a nossa própria existência se reflete.
Características de sociedade e cultura:
Toda sociedade tem cultura?
25. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
NÃO!
Por exemplo: uma sociedade de formigas.
Formigas não falam, não produzem obras de arte que marquem
diferença entre os formigueiros;
embora a ação delas modifique o ambiente, elas são uma praga e o
ambiente é modificado sempre do mesmo jeito.
Tal constância e uniformização permite que se postule que entre as
formigas (e outros animais sociais) existe sociedade, mas não existe
cultura!
26. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
existe uma totalidade ordenada de indivíduos, atuando como
coletividade, divisão de trabalho, sexos e idade, pode haver direção
coletiva e orientação no caso de acidente e perigos, mas...
não há cultura, porque não existe uma tradição viva, elaborada
conscientemente, passando através das gerações, tornando singular e
única uma comunidade em relação às outras.
Sem tradição, uma coletividade pode viver ordenadamente, mas não
tem consciência do seu estilo de vida!
27. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Ter consciência é:
poder ser socializado;
se situar diante de uma lógica de inclusões necessárias e exclusões
fundamentais;
em um diálogo sobre o que nós somos (ou queremos ser) e aquilo que
os outros são e, logicamente, talvez nós não devamos ser.
A consciência de regras e normas é uma forma de presença social dada
num dialogar com posições bem marcadas pelo grupo. A consciência é
um armazém de paradigmas e regras de ação, todas colocadas ali pelo
grupo e pela biografia nesse grupo.
28. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
Ter tradição significa viver as regras de modo consciente e responsável,
colocando-as dentro de uma temporalidade.
Na discussão da realidade humana o conceito de sociedade deve ser
complementado pela noção de cultura.
O que é Antropologia mesmo?
O estudo do ser humano enquanto produtor e transformador da
natureza.
A visão do ser humano enquanto membro de uma sociedade e de um
dado sistema de valores.
29. INTRODUZINDO DIFERENÇAS
A perspectiva da sociedade humana enquanto conjunto de ações
ordenadas, de acordo com um plano e regras que ela própria inventou
e que é capaz de reproduzir e projetar em tudo aquilo que fabrica.
Para a Antropologia a cultura situa o ser humano muito mais do que
um animal, que inventa objetos, como um animal capaz de pensar seu
próprio pensamento - visão sociológica.
O ser humano é o único animal que fala de sua fala, que pensa o seu
pensamento, que responde a sua própria resposta, que reflete sua
própria reflexão e que é capaz de se diferenciar mesmo quando está se
adaptando a causas e estímulos comuns.