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UFMG – FALE
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A LITERATURA BRASILEIRA – TURMA: TN1
PROFESSORA: MARIA CECILIA BRUZZI BOECHAT
ALUNO: OSWALD STUART NASCIMENTO RABELO
DATA: 04/09/2017
Resumo 1.
O capítulo “Do Antigo Estado à Máquina Mercante” do livro “Dialética da Colonização” de Alfredo Bosi
analisa a poesia de Gregório de Matos, especificamente o poema “Triste Bahia” e tece comentário sobre três
pontos: análise histórica do poema, a representação da mulher branca versus mulher negra e poesia sacras.
Para explicar o poema, Bosi recorre a uma análise histórico e categoriza Gregorio como pertencente a uma
nobreza luso baiana cujo lugar social estava ameaçado pela decadência da economia açucareira. O poema é
de um eu lírico conservador e reacionário sobre a decadência da Bahia. Zomba dos comerciantes, da
acedência da economia mercantil, como fica claro quando se refere aos britânicos usando o adjetivo
pejorativo “brichotes” (pequenos britânicos), para classificar os protagonistas da “máquina mercante” como
corruptores da antiga ordem social. Gregório, homem branco e português, apegado aos valores de sangue e
da nobreza, saudoso dos privilégios de uma sociedade estamental e da proteção política e econômica que o
Antigo Regime proporcionava para os fidalgos, percebendo a perda de seu status social, discrimina as novas
classes ascendentes compostas por comerciantes, e a ascensão das classes mestiças a posições de status
políticos e econômicos.
O poema descreve a ascensão do mercantilismo e se percebe um jogo entre o passado glorioso e o presente
decadente, pois antes os negócios eram assumidos por nobres honrados e agora são tocados por uma classe
de desqualificado. No final, o eu lírico julga a presente situação com vil.
Outro ponto da poesia de Gregório de Matos é que as mulheres brancas são angelicais enquanto as negras e
mulatas são degradadas e misturam um carácter de sensualidade, deboche, irreverência e escatologia.
Bosi também comenta a poesia sacra gregoriana caracteriza por um ethos moralista e de salvação, por meio
de um diálogo com deus, negociação com Ele para se redimir de seus pecados por meio de raciocínio muitas
vezes tortuosos.
Referências:
BOSI, Alfredo. Do antigo Estado à Máquina Mercante. In:________Dialética da Colonização. 3ed. São
Paulo: Cia das Letras, 1992.
Campos, Haroldo de. Original e revolucionário. ESPECIAL PARA A FOLHA. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/20/mais%21/6.html. Acesso: 04/09/2017.
Vaz, Pollyanna Marques. Resumo. Faculdade de Letras. Universidade Federal de Goiás

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INTRODUÇÃO A LITERATURA BRASILEIRA, Resumo Do Antigo Estado à Máquina Mercante

  • 1. UFMG – FALE DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A LITERATURA BRASILEIRA – TURMA: TN1 PROFESSORA: MARIA CECILIA BRUZZI BOECHAT ALUNO: OSWALD STUART NASCIMENTO RABELO DATA: 04/09/2017 Resumo 1. O capítulo “Do Antigo Estado à Máquina Mercante” do livro “Dialética da Colonização” de Alfredo Bosi analisa a poesia de Gregório de Matos, especificamente o poema “Triste Bahia” e tece comentário sobre três pontos: análise histórica do poema, a representação da mulher branca versus mulher negra e poesia sacras. Para explicar o poema, Bosi recorre a uma análise histórico e categoriza Gregorio como pertencente a uma nobreza luso baiana cujo lugar social estava ameaçado pela decadência da economia açucareira. O poema é de um eu lírico conservador e reacionário sobre a decadência da Bahia. Zomba dos comerciantes, da acedência da economia mercantil, como fica claro quando se refere aos britânicos usando o adjetivo pejorativo “brichotes” (pequenos britânicos), para classificar os protagonistas da “máquina mercante” como corruptores da antiga ordem social. Gregório, homem branco e português, apegado aos valores de sangue e da nobreza, saudoso dos privilégios de uma sociedade estamental e da proteção política e econômica que o Antigo Regime proporcionava para os fidalgos, percebendo a perda de seu status social, discrimina as novas classes ascendentes compostas por comerciantes, e a ascensão das classes mestiças a posições de status políticos e econômicos. O poema descreve a ascensão do mercantilismo e se percebe um jogo entre o passado glorioso e o presente decadente, pois antes os negócios eram assumidos por nobres honrados e agora são tocados por uma classe de desqualificado. No final, o eu lírico julga a presente situação com vil. Outro ponto da poesia de Gregório de Matos é que as mulheres brancas são angelicais enquanto as negras e mulatas são degradadas e misturam um carácter de sensualidade, deboche, irreverência e escatologia. Bosi também comenta a poesia sacra gregoriana caracteriza por um ethos moralista e de salvação, por meio de um diálogo com deus, negociação com Ele para se redimir de seus pecados por meio de raciocínio muitas vezes tortuosos. Referências: BOSI, Alfredo. Do antigo Estado à Máquina Mercante. In:________Dialética da Colonização. 3ed. São Paulo: Cia das Letras, 1992. Campos, Haroldo de. Original e revolucionário. ESPECIAL PARA A FOLHA. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/20/mais%21/6.html. Acesso: 04/09/2017. Vaz, Pollyanna Marques. Resumo. Faculdade de Letras. Universidade Federal de Goiás