O papel das elites na política de transporte regional de Minas Gerais entre 1850 e 1940.
Projeto de monografia apresentado ao curso de graduação em Ciências Econômicas da FACE/UFMG, no primeiro semestre de 2012.
Orientador: Marcelo Magalhães Godoy
Articulação do Território - Transporte FerroviárioFelipe F. Rocha
O documento discute os desafios regulatórios e econômicos do transporte ferroviário no Brasil como uma infraestrutura de rede. Aborda como o transporte ferroviário herdou características da condição periférica da economia brasileira e como a escolha do modal rodoviário como prioritário na industrialização teve motivações políticas. Também analisa os conceitos de infraestrutura e rede, e como o transporte ferroviário representa um desafio para o Estado tanto no modelo regulatório quanto na promoção do desenvolvimento regional equilibrado
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de MourTheandra Naves
O documento resume 3 textos e imagens sobre a história da industrialização no Vale do Paraíba entre 1930 e 1980. Os textos destacam os fatores históricos que levaram ao desenvolvimento da indústria na região, como a Primeira Guerra Mundial e a crise de 1929, e analisam o surgimento inicial da indústria têxtil e o papel da infraestrutura ferroviária para a atração de atividades industriais. As imagens ilustram exemplos pioneiros de indústrias na região, como um moinho e uma fá
Este artigo denominado de "O Nó da Mobilidade Urbana" foi escrito pelo autor, Severino Soares Silva, engenheiro civil, com especialização em transporte e trânsito urbano, para o CEDES-Centro de Estudos Estratégicos da Câmara dos Deputados, em Brasília (novembro/2013). O conteúdo procura descrever o tema de forma bastante abrangente, correspondente à palestra apresentada pelo autor. Contempla em nível macro os variados aspectos sobre planejamento, diretrizes e políticas voltadas ao transporte urbano, investimentos, bem como operação, dentre outros.
Este documento discute a proposta de um novo código mineral no Brasil. A mineração na Amazônia cresceu significativamente na última década com a abertura de novas minas e ampliação da produção, impulsionada por fortes investimentos públicos e privados. No entanto, as comunidades locais sofrem grandes impactos negativos e há pouca distribuição dos benefícios. O novo código busca aumentar o controle estatal sobre os recursos naturais e os resultados econômicos, mas pode não ser suficiente para promover uma distrib
O documento discute a projeção de poder do Brasil ao longo de três períodos históricos: 1) 1930-1988, com foco na integração nacional e defesa do território; 2) 1990-2002, marcado pela abertura econômica e privatizações; 3) 2002-2008, com intensificação das relações diplomáticas e cooperação internacional.
O documento discute os serviços e transportes no Brasil. Ele explica que o setor de serviços vem crescendo no país e representa uma parcela cada vez maior da economia brasileira. No entanto, o sistema de transportes brasileiro enfrenta problemas devido ao foco histórico no transporte rodoviário em detrimento de outros modos como ferrovias e hidrovias. Recentemente, o governo lançou um plano para melhorar a logística no país através da criação de vetores logísticos.
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...univesblogg
1) O documento discute o desenvolvimento econômico do Espírito Santo no século XX, focando na importância do café e depois do minério de ferro.
2) O café proporcionou investimentos em infraestrutura ferroviária que possibilitaram o desenvolvimento da Companhia Vale do Rio Doce em 1942.
3) A partir de 1940, o minério de ferro superou o café em importância econômica, ampliando o sistema portuário e atraindo novos investimentos.
Articulação do Território - Transporte FerroviárioFelipe F. Rocha
O documento discute os desafios regulatórios e econômicos do transporte ferroviário no Brasil como uma infraestrutura de rede. Aborda como o transporte ferroviário herdou características da condição periférica da economia brasileira e como a escolha do modal rodoviário como prioritário na industrialização teve motivações políticas. Também analisa os conceitos de infraestrutura e rede, e como o transporte ferroviário representa um desafio para o Estado tanto no modelo regulatório quanto na promoção do desenvolvimento regional equilibrado
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de MourTheandra Naves
O documento resume 3 textos e imagens sobre a história da industrialização no Vale do Paraíba entre 1930 e 1980. Os textos destacam os fatores históricos que levaram ao desenvolvimento da indústria na região, como a Primeira Guerra Mundial e a crise de 1929, e analisam o surgimento inicial da indústria têxtil e o papel da infraestrutura ferroviária para a atração de atividades industriais. As imagens ilustram exemplos pioneiros de indústrias na região, como um moinho e uma fá
Este artigo denominado de "O Nó da Mobilidade Urbana" foi escrito pelo autor, Severino Soares Silva, engenheiro civil, com especialização em transporte e trânsito urbano, para o CEDES-Centro de Estudos Estratégicos da Câmara dos Deputados, em Brasília (novembro/2013). O conteúdo procura descrever o tema de forma bastante abrangente, correspondente à palestra apresentada pelo autor. Contempla em nível macro os variados aspectos sobre planejamento, diretrizes e políticas voltadas ao transporte urbano, investimentos, bem como operação, dentre outros.
Este documento discute a proposta de um novo código mineral no Brasil. A mineração na Amazônia cresceu significativamente na última década com a abertura de novas minas e ampliação da produção, impulsionada por fortes investimentos públicos e privados. No entanto, as comunidades locais sofrem grandes impactos negativos e há pouca distribuição dos benefícios. O novo código busca aumentar o controle estatal sobre os recursos naturais e os resultados econômicos, mas pode não ser suficiente para promover uma distrib
O documento discute a projeção de poder do Brasil ao longo de três períodos históricos: 1) 1930-1988, com foco na integração nacional e defesa do território; 2) 1990-2002, marcado pela abertura econômica e privatizações; 3) 2002-2008, com intensificação das relações diplomáticas e cooperação internacional.
O documento discute os serviços e transportes no Brasil. Ele explica que o setor de serviços vem crescendo no país e representa uma parcela cada vez maior da economia brasileira. No entanto, o sistema de transportes brasileiro enfrenta problemas devido ao foco histórico no transporte rodoviário em detrimento de outros modos como ferrovias e hidrovias. Recentemente, o governo lançou um plano para melhorar a logística no país através da criação de vetores logísticos.
Dos trilhos do café à grande indústria: uma passagem histórica da importância...univesblogg
1) O documento discute o desenvolvimento econômico do Espírito Santo no século XX, focando na importância do café e depois do minério de ferro.
2) O café proporcionou investimentos em infraestrutura ferroviária que possibilitaram o desenvolvimento da Companhia Vale do Rio Doce em 1942.
3) A partir de 1940, o minério de ferro superou o café em importância econômica, ampliando o sistema portuário e atraindo novos investimentos.
A REGIÃO CENTRO-OESTE NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ANÁLISE A PARTI...1sested
O documento discute o papel da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no processo de integração da região Centro-Oeste à economia nacional brasileira durante os anos 1960-1990. A Sudeco priorizou investimentos em infraestrutura para transporte de commodities agrícolas e expansão da fronteira agrícola, visando atender aos interesses do capital e integrar a região como fornecedora de matérias-primas e mercado consumidor. No entanto, tal "integração" aumentou a dependência da regi
O documento discute como o turismo pode contribuir para a preservação do patrimônio histórico ferroviário no Brasil. Ele apresenta um estudo de caso sobre o trem turístico Maria Fumaça de Ouro Preto-Mariana e lista 17 trens turísticos credenciados pela ABOTTC, demonstrando o potencial do turismo para revitalizar a rede ferroviária e preservar a memória cultural do país.
O documento descreve a evolução territorial do Brasil dos séculos 19 até o século 21. Ele discute como o povoamento inicial se concentrou no litoral devido à produção de açúcar, e posteriormente se expandiu para o interior com a mineração e produção de café. No século 20, a globalização e privatização das ferrovias influenciaram a organização do território brasileiro. Atualmente, o Brasil possui uma grande diversidade de regiões econômicas integradas por redes de transporte.
O documento discute o papel do Estado na economia brasileira ao longo do tempo, desde a República até os dias atuais. O Estado teve um papel importante no desenvolvimento, principalmente através de empresas estatais em setores estratégicos. Recentemente, há um debate sobre privatizar e redefinir o papel do Estado, embora ainda haja discordância sobre isso.
O documento discute a relação entre transporte e desenvolvimento econômico na cidade de Palmas-TO, analisando o impacto da implantação do Pátio Intermodal de Palmas. A pesquisa conclui que não há uma relação determinística entre transporte e desenvolvimento, e que outros fatores socioeconômicos influenciam o processo de desenvolvimento regional.
[1] O documento discute as redes de transporte no Brasil, especificamente as redes rodoviária, ferroviária, aquaviária e aérea.
[2] Até os anos 1950, o Brasil tinha uma rede rodoviária e ferroviária pouco desenvolvida, concentrada principalmente na região Sudeste, deixando grande parte do território isolado.
[3] A partir dos anos 1950, houve um esforço de integração territorial através da expansão da rede rodoviária, no entanto as ferrovias permaneceram estagnadas. A rede aquavi
O documento discute o setor de serviços e transportes no Brasil. Ele explica que (1) os serviços vêm ganhando importância na economia brasileira, representando uma parcela crescente do PIB, (2) o transporte rodoviário é o modal mais utilizado no país, apesar de outros modais como ferroviário e hidroviário serem mais eficientes, e (3) há esforços para melhorar a infraestrutura logística brasileira, como o Plano Nacional de Logística e Transportes.
O documento discute a formação territorial do Brasil sob a influência de fatores econômicos e populacionais ao longo dos séculos. Aborda temas como a chegada dos portugueses e o sistema de capitanias hereditárias, a economia baseada no extrativismo e na escravidão, a imigração em massa no século XIX impulsionada pelo ciclo do café, e o início da industrialização no século XX. Contém diversos mapas e imagens ilustrativas para apoiar a análise histórica.
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e RosanaTheandra Naves
O documento discute o desenvolvimento industrial no Vale do Paraíba no século XX. Três artigos analisam fatores como a industrialização conservadora que reproduziu assimetrias sociais, a necessidade de ações políticas para um planejamento eficiente e o papel inicial das indústrias têxteis. Vídeos e imagens ilustram a urbanização ao longo do rio Paraíba e a importância da rodovia Presidente Dutra.
O documento discute a industrialização e modernização do Vale do Paraíba no século XX. Três textos e vídeos descrevem como a região se industrializou após a Segunda Guerra Mundial, atraindo grandes empresas e se tornando um importante polo industrial, especialmente nas áreas automotiva, siderúrgica e aeronáutica. No entanto, as políticas de desenvolvimento regional não distribuíram igualmente os benefícios econômicos entre as cidades e regiões.
SodaPDF-converted-Apresentação rede de transportes- 7 ano-converted 1.pptxChristianBarbosa26
O documento discute as redes de transporte no Brasil e como elas influenciam a configuração do território. Aborda as redes rodoviária, ferroviária, aquaviária e aérea no país, destacando que: (1) Até os anos 1950 o Brasil possuía poucas rodovias e ferrovias, concentradas principalmente no Sudeste; (2) A partir dos anos 1950 houve investimentos em expansão da malha rodoviária, mas pouco desenvolvimento ferroviário; (3) As redes aquaviária e aérea também desempenham papel importante no
CONCESSÕES DE RODOVIAS NO RS- ANTT/DNIT E EGR :ABSORÇÃO DE ATIVOS DE VDM ...PLANORS
A EGR com um ativo de mais de R$ 200.000.000,00 de arrecadação anual, poderia tirar um financiamento de R 2.500.000.000,00 junto ao sistema financeiro dando como garantia a arrecadação,mais contrapartida direta do governo do estado, a fim de fechar o valor e aplicar em ampliação, restauração e manutenção do nivel de serviço das rodovias por longo prazo compatível com a importância do sistema rodoviário,no pouco mais de 900 km que administra,resgatando e dando um retorno rápido a sociedade que ficou refém de um modelo atrasado por quinze anos, notadamente na RS 040, RODOVIAS DA SERRA e LITORAL NORTE.. O DNIT no trecho da BR 290 que foi refederalizado, em 110 km, idealizou um planejamento que prevê investimento próprio de R$ 40.000.000,00 em dois anos em manutenção; duplicação em toda a extensão por R$ 560.000.000,00 e reestruturação física da pista existente em três anos,coincidindo com o término da duplicação.Este trecho quando estadualizado possuíam duas praças de pedágio,que arrecadavam R$ 50.000.000,00/ano (BASE 2012), valor que no minimo garantira a manutenção adequada do trecho,enquanto aguardasse m solução de continuidade da duplicação, por PPP ou financiamento publico,como ocorre no polo de Pelotas adminstrado pela ECOSUL, e com obras de duplicação patrocinadas pelo governo federal.Ta lexemplo, é extensivo para as BRs 101/116/386,que também foram estadualizadas pro 15anosetem e temativos represados na ordem R$ 1500.000.000,00 anuais
Por sua vez a EGR,Poderia atribuir valor aos seus ativos principais e propor PPP entrando como sócia pelos seus ativos e a participação nos futuros lucros da SPE , serem reaplicados em novos trechos a erem incorporados, e que não tenham volume trafego, mas que necessitam de manutenção constante.
ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO:
https://www.dropbox.com/s/9njt65byarr9x75/LEMAR%20CONSULTORIA%20DE%20INFRA-v-3.pdf?dl=0
email: eencomlogmein@gmail.com
O documento discute a origem e desenvolvimento da indústria têxtil no Vale do Paraíba Paulista entre 1930-1980. Apresenta uma análise histórica da região como atrativo para a implantação de indústrias, destacando a importância da rodovia Rio-São Paulo e a decadência da cultura cafeeira para o crescimento da indústria têxtil local.
1) O documento discute a estagnação econômica da região norte do estado do Rio de Janeiro e o município de São João da Barra.
2) É analisado o contexto de implantação do Complexo Portuário e Industrial do Açu em São João da Barra como um projeto de modernização e desenvolvimento econômico na região.
3) A reforma portuária brasileira de 1993 e a Lei de Modernização dos Portos são apresentadas como o marco legal e institucional para a implantação do Complexo do Açu.
Este documento é uma avaliação de história do 6o ano sobre Belo Horizonte e Minas Gerais. Contém perguntas sobre imagens da cidade no passado e presente, textos sobre o surgimento e desenvolvimento econômico de Belo Horizonte, e questões sobre a Inconfidência Mineira, impostos coloniais e divisão regional de Minas Gerais. A avaliação visa medir o conhecimento dos estudantes sobre a história da capital e do estado.
Este documento fornece comentários sobre questões de um concurso público para o cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O documento discute cinco questões da prova, fornecendo explicações detalhadas sobre os principais pontos históricos e conceituais envolvidos em cada pergunta.
A dinâmica urbano industrial e demográficaPedro Neves
O documento descreve a evolução da industrialização e urbanização no Brasil desde o período pré-industrial até meados do século XX. Inicialmente, a economia era baseada na agricultura de exportação e as atividades econômicas eram dispersas. A partir de 1930, ocorreu um impulso para a industrialização e concentração das atividades no Sudeste. Nos anos 1960, houve um crescimento acelerado da urbanização e da rede urbana na Amazônia devido a projetos de desenvolvimento.
O estado brasileiro, a economia da vale na amazônia maranhense e a rede justi...ajr_tyler
O objetivo deste texto é discutir a relação existente entre o Estado Brasileiro e a Economia da
Vale tendo como universo empírico a Amazônia Maranhense, principal área de atuação da Rede Justiça nos
Trilhos. No primeiro momento, é investigado como a Vale foi desenvolvendo suas atividades baseando-se
na política desenvolvimentista do Estado Brasileiro capitaneada pelo BNDES. Em seguida é apresentada
e debatida a formação da referida Rede no espaço geográfico da Amazônia Maranhense. A escolha deste
enfoque metodológico serve para a promoção de uma análise que permita a compreensão das lutas sociais
e políticas que são travadas pela Rede Justiça nos Trilhos em diversas escalas geográficas
O documento descreve as políticas econômicas adotadas pelos governos militares brasileiros entre 1964-1984. Inicialmente, o governo Castelo Branco implementou reformas econômicas através do PAEG para combater a inflação e estimular o crescimento. Nos anos 1968-1973, sob o comando de Delfim Netto, o Brasil experimentou um "Milagre Econômico" com altas taxas de crescimento do PIB. Posteriormente, o país enfrentou desafios como a crise do petróleo e tentou manter o cresc
O documento discute a formação econômica de Santa Catarina desde 1880, dividindo-a em períodos. O primeiro período (1880-1945) foi marcado pelo surgimento e crescimento do capital industrial, com o desenvolvimento de indústrias madeireira, alimentar, carbonífera e têxtil. Nesse período houve também grande imigração européia para a província.
Rabelo, oswald. tcc. meus 17 por rhezus moreno. 01 02-22UFMG
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção d Título de Bacharel em Letras com Habilitação em Edição. É um e-book sobre o testemunho/relato das emoções do autor aos 17 anos.
Oswald Rabelo. 31 years old. Lived abroad twice in my entire life.
Studied Economics, nowadays studies Languages.
Speak well French, English and some Spanish.
French, Portuguese and English online teacher. Sometimes do freelance translation jobs. I am also a private driver.
I like to swim, play computer games.
I have already participate in swiming and poetry competions during high shcool.
I like eletronics and MPB musics.
I type very fast.
10 years ago I made a trip to europe when I visited south of France, North Italy and Genebra in Swizerland Lisbon in Portugal.
I live with only my mother.
On my free time, I spent surfing on Internet mainly reading news about politics,and Economics. I wathc a lot of video on Internet either before sleeping.
I am introvert. Nowadays a pratce gym because I am overweight.
I have also studied buisness in a vocational school.
I have worked as a teacher since 2015, in school and private lesson.
I love to watch movies.
Private life
Schooling
Work life
Leisure
Family
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O documento discute como o turismo pode contribuir para a preservação do patrimônio histórico ferroviário no Brasil. Ele apresenta um estudo de caso sobre o trem turístico Maria Fumaça de Ouro Preto-Mariana e lista 17 trens turísticos credenciados pela ABOTTC, demonstrando o potencial do turismo para revitalizar a rede ferroviária e preservar a memória cultural do país.
O documento descreve a evolução territorial do Brasil dos séculos 19 até o século 21. Ele discute como o povoamento inicial se concentrou no litoral devido à produção de açúcar, e posteriormente se expandiu para o interior com a mineração e produção de café. No século 20, a globalização e privatização das ferrovias influenciaram a organização do território brasileiro. Atualmente, o Brasil possui uma grande diversidade de regiões econômicas integradas por redes de transporte.
O documento discute o papel do Estado na economia brasileira ao longo do tempo, desde a República até os dias atuais. O Estado teve um papel importante no desenvolvimento, principalmente através de empresas estatais em setores estratégicos. Recentemente, há um debate sobre privatizar e redefinir o papel do Estado, embora ainda haja discordância sobre isso.
O documento discute a relação entre transporte e desenvolvimento econômico na cidade de Palmas-TO, analisando o impacto da implantação do Pátio Intermodal de Palmas. A pesquisa conclui que não há uma relação determinística entre transporte e desenvolvimento, e que outros fatores socioeconômicos influenciam o processo de desenvolvimento regional.
[1] O documento discute as redes de transporte no Brasil, especificamente as redes rodoviária, ferroviária, aquaviária e aérea.
[2] Até os anos 1950, o Brasil tinha uma rede rodoviária e ferroviária pouco desenvolvida, concentrada principalmente na região Sudeste, deixando grande parte do território isolado.
[3] A partir dos anos 1950, houve um esforço de integração territorial através da expansão da rede rodoviária, no entanto as ferrovias permaneceram estagnadas. A rede aquavi
O documento discute o setor de serviços e transportes no Brasil. Ele explica que (1) os serviços vêm ganhando importância na economia brasileira, representando uma parcela crescente do PIB, (2) o transporte rodoviário é o modal mais utilizado no país, apesar de outros modais como ferroviário e hidroviário serem mais eficientes, e (3) há esforços para melhorar a infraestrutura logística brasileira, como o Plano Nacional de Logística e Transportes.
O documento discute a formação territorial do Brasil sob a influência de fatores econômicos e populacionais ao longo dos séculos. Aborda temas como a chegada dos portugueses e o sistema de capitanias hereditárias, a economia baseada no extrativismo e na escravidão, a imigração em massa no século XIX impulsionada pelo ciclo do café, e o início da industrialização no século XX. Contém diversos mapas e imagens ilustrativas para apoiar a análise histórica.
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e RosanaTheandra Naves
O documento discute o desenvolvimento industrial no Vale do Paraíba no século XX. Três artigos analisam fatores como a industrialização conservadora que reproduziu assimetrias sociais, a necessidade de ações políticas para um planejamento eficiente e o papel inicial das indústrias têxteis. Vídeos e imagens ilustram a urbanização ao longo do rio Paraíba e a importância da rodovia Presidente Dutra.
O documento discute a industrialização e modernização do Vale do Paraíba no século XX. Três textos e vídeos descrevem como a região se industrializou após a Segunda Guerra Mundial, atraindo grandes empresas e se tornando um importante polo industrial, especialmente nas áreas automotiva, siderúrgica e aeronáutica. No entanto, as políticas de desenvolvimento regional não distribuíram igualmente os benefícios econômicos entre as cidades e regiões.
SodaPDF-converted-Apresentação rede de transportes- 7 ano-converted 1.pptxChristianBarbosa26
O documento discute as redes de transporte no Brasil e como elas influenciam a configuração do território. Aborda as redes rodoviária, ferroviária, aquaviária e aérea no país, destacando que: (1) Até os anos 1950 o Brasil possuía poucas rodovias e ferrovias, concentradas principalmente no Sudeste; (2) A partir dos anos 1950 houve investimentos em expansão da malha rodoviária, mas pouco desenvolvimento ferroviário; (3) As redes aquaviária e aérea também desempenham papel importante no
CONCESSÕES DE RODOVIAS NO RS- ANTT/DNIT E EGR :ABSORÇÃO DE ATIVOS DE VDM ...PLANORS
A EGR com um ativo de mais de R$ 200.000.000,00 de arrecadação anual, poderia tirar um financiamento de R 2.500.000.000,00 junto ao sistema financeiro dando como garantia a arrecadação,mais contrapartida direta do governo do estado, a fim de fechar o valor e aplicar em ampliação, restauração e manutenção do nivel de serviço das rodovias por longo prazo compatível com a importância do sistema rodoviário,no pouco mais de 900 km que administra,resgatando e dando um retorno rápido a sociedade que ficou refém de um modelo atrasado por quinze anos, notadamente na RS 040, RODOVIAS DA SERRA e LITORAL NORTE.. O DNIT no trecho da BR 290 que foi refederalizado, em 110 km, idealizou um planejamento que prevê investimento próprio de R$ 40.000.000,00 em dois anos em manutenção; duplicação em toda a extensão por R$ 560.000.000,00 e reestruturação física da pista existente em três anos,coincidindo com o término da duplicação.Este trecho quando estadualizado possuíam duas praças de pedágio,que arrecadavam R$ 50.000.000,00/ano (BASE 2012), valor que no minimo garantira a manutenção adequada do trecho,enquanto aguardasse m solução de continuidade da duplicação, por PPP ou financiamento publico,como ocorre no polo de Pelotas adminstrado pela ECOSUL, e com obras de duplicação patrocinadas pelo governo federal.Ta lexemplo, é extensivo para as BRs 101/116/386,que também foram estadualizadas pro 15anosetem e temativos represados na ordem R$ 1500.000.000,00 anuais
Por sua vez a EGR,Poderia atribuir valor aos seus ativos principais e propor PPP entrando como sócia pelos seus ativos e a participação nos futuros lucros da SPE , serem reaplicados em novos trechos a erem incorporados, e que não tenham volume trafego, mas que necessitam de manutenção constante.
ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO:
https://www.dropbox.com/s/9njt65byarr9x75/LEMAR%20CONSULTORIA%20DE%20INFRA-v-3.pdf?dl=0
email: eencomlogmein@gmail.com
O documento discute a origem e desenvolvimento da indústria têxtil no Vale do Paraíba Paulista entre 1930-1980. Apresenta uma análise histórica da região como atrativo para a implantação de indústrias, destacando a importância da rodovia Rio-São Paulo e a decadência da cultura cafeeira para o crescimento da indústria têxtil local.
1) O documento discute a estagnação econômica da região norte do estado do Rio de Janeiro e o município de São João da Barra.
2) É analisado o contexto de implantação do Complexo Portuário e Industrial do Açu em São João da Barra como um projeto de modernização e desenvolvimento econômico na região.
3) A reforma portuária brasileira de 1993 e a Lei de Modernização dos Portos são apresentadas como o marco legal e institucional para a implantação do Complexo do Açu.
Este documento é uma avaliação de história do 6o ano sobre Belo Horizonte e Minas Gerais. Contém perguntas sobre imagens da cidade no passado e presente, textos sobre o surgimento e desenvolvimento econômico de Belo Horizonte, e questões sobre a Inconfidência Mineira, impostos coloniais e divisão regional de Minas Gerais. A avaliação visa medir o conhecimento dos estudantes sobre a história da capital e do estado.
Este documento fornece comentários sobre questões de um concurso público para o cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O documento discute cinco questões da prova, fornecendo explicações detalhadas sobre os principais pontos históricos e conceituais envolvidos em cada pergunta.
A dinâmica urbano industrial e demográficaPedro Neves
O documento descreve a evolução da industrialização e urbanização no Brasil desde o período pré-industrial até meados do século XX. Inicialmente, a economia era baseada na agricultura de exportação e as atividades econômicas eram dispersas. A partir de 1930, ocorreu um impulso para a industrialização e concentração das atividades no Sudeste. Nos anos 1960, houve um crescimento acelerado da urbanização e da rede urbana na Amazônia devido a projetos de desenvolvimento.
O estado brasileiro, a economia da vale na amazônia maranhense e a rede justi...ajr_tyler
O objetivo deste texto é discutir a relação existente entre o Estado Brasileiro e a Economia da
Vale tendo como universo empírico a Amazônia Maranhense, principal área de atuação da Rede Justiça nos
Trilhos. No primeiro momento, é investigado como a Vale foi desenvolvendo suas atividades baseando-se
na política desenvolvimentista do Estado Brasileiro capitaneada pelo BNDES. Em seguida é apresentada
e debatida a formação da referida Rede no espaço geográfico da Amazônia Maranhense. A escolha deste
enfoque metodológico serve para a promoção de uma análise que permita a compreensão das lutas sociais
e políticas que são travadas pela Rede Justiça nos Trilhos em diversas escalas geográficas
O documento descreve as políticas econômicas adotadas pelos governos militares brasileiros entre 1964-1984. Inicialmente, o governo Castelo Branco implementou reformas econômicas através do PAEG para combater a inflação e estimular o crescimento. Nos anos 1968-1973, sob o comando de Delfim Netto, o Brasil experimentou um "Milagre Econômico" com altas taxas de crescimento do PIB. Posteriormente, o país enfrentou desafios como a crise do petróleo e tentou manter o cresc
O documento discute a formação econômica de Santa Catarina desde 1880, dividindo-a em períodos. O primeiro período (1880-1945) foi marcado pelo surgimento e crescimento do capital industrial, com o desenvolvimento de indústrias madeireira, alimentar, carbonífera e têxtil. Nesse período houve também grande imigração européia para a província.
Semelhante a Projeto de monografia em História Econômica - FACE - UFMG (20)
Rabelo, oswald. tcc. meus 17 por rhezus moreno. 01 02-22UFMG
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção d Título de Bacharel em Letras com Habilitação em Edição. É um e-book sobre o testemunho/relato das emoções do autor aos 17 anos.
Oswald Rabelo. 31 years old. Lived abroad twice in my entire life.
Studied Economics, nowadays studies Languages.
Speak well French, English and some Spanish.
French, Portuguese and English online teacher. Sometimes do freelance translation jobs. I am also a private driver.
I like to swim, play computer games.
I have already participate in swiming and poetry competions during high shcool.
I like eletronics and MPB musics.
I type very fast.
10 years ago I made a trip to europe when I visited south of France, North Italy and Genebra in Swizerland Lisbon in Portugal.
I live with only my mother.
On my free time, I spent surfing on Internet mainly reading news about politics,and Economics. I wathc a lot of video on Internet either before sleeping.
I am introvert. Nowadays a pratce gym because I am overweight.
I have also studied buisness in a vocational school.
I have worked as a teacher since 2015, in school and private lesson.
I love to watch movies.
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Leisure
Family
Mi nombre es Oswald, soy profesor, tengo el pelo negro, piel morena, ojos negros y uso gafas. Tengo una hermana, su nombre es Carolina. Ella es pequeña. Ella es abogada. Mi madre es Silvania, ella es profesora y tiene los cabellos y ojos negros. Mi padastro es Paulo, está jubilado y tiene la piel morena. Mi abuela es Silvia. Ella es pequeña y alquila apartamentos para vivir.
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July
INTRODUÇÃO A LITERATURA BRASILEIRA, Resumo Do Antigo Estado à Máquina MercanteUFMG
O capítulo analisa o poema "Triste Bahia" de Gregório de Matos e discute três pontos: 1) análise histórica do poema que mostra o poeta como pertencente à nobreza baiana ameaçada; 2) representação da mulher branca como angelical versus mulher negra e mulata como degradada; 3) poesia sacra de Gregório caracterizada por um ethos moralista e negociação com Deus para se redimir.
Este documento analisa os riscos de uma consultoria econômica e propõe planos de resposta. Os principais riscos identificados são problemas com internet e falta de energia, que teriam impacto catastrófico, e assalto à empresa, problemas de TI e inexperiência, considerados críticos. O documento também apresenta uma matriz de riscos e sugere medidas preventivas e de transferência de riscos como seguro, baterias reservas e treinamentos.
Livro Ave Luz - João Nunes Maia - Capítulo ConfiarUFMG
Pedro admira a fonte da Virgem em Nazaré e é abordado por uma criança de 4 anos que faz perguntas metafísicas difíceis de responder. Pedro procura Jesus para entender o que é confiar, e Jesus explica que a confiança surge da consciência e esforço diário, e que é importante confiar em si mesmo para ter segurança na vida.
O documento discute a importância de confiar em Jesus e não cultivar desconfiança. Ele sugere que confiar em Jesus requer tempo e esforço, não é um produto, e que rejeitar algo diferente não é o mesmo que duvidar. A solução proposta é aliar teoria com prática, assim como o tempo requer ambos para ser compreendido.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Projeto de monografia em História Econômica - FACE - UFMG
1. - 1 -
Oswald Stuart Nascimento Rabelo
O papel das elites na política de transporte regional de Minas Gerais entre 1850 e 1940.
Projeto de monografia apresentado ao
curso de graduação em Ciências
Econômicas da FACE/UFMG, no
primeiro semestre de 2012.
Orientador: Marcelo Magalhães Godoy
Aceito orientar esta monografia
__________________________________
Marcelo Magalhães Godoy
Belo Horizonte
Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG
2012
3. - 3 -
1. INTRODUÇÃO
Segundo Batista (2010), a política de transporte que caracterizou Minas Gerais no
período de 1850 a 1940, denominado era ferroviária, foi marcada por forte intervenção
do estado por meio de concessões públicas, empréstimos públicos cedidos pela Lei nº64
e posteriormente por processos de encampação pública e estatização das ferrovias
privadas.
O que caracterizou a política de modernização dos transportes foi o desvinculamento
com as reais necessidades econômicas do estado, pois os políticos da época
acreditavam que a simples construção de ferrovias representava o progresso econômico,
portanto, sem articular com os interesses do comércio interno da província.
Lenin (1974) defende a ideia que a modernização dos transportes esteve ligada com o
imperialismo, fase do capitalismo quando os países centrais passam não apenas a
exportar mercadorias para os países periféricos, mas também investir capitais neles.
Para Furtado (1991), o Brasil é um país periférico, pois exporta apenas matérias-primas
bens de subsistências. A modernização dos transportes nacionais se insere nesse quadro
global do imperialismo e, portanto, tem determinantes externos como origem.
Para Batista (2010), a era ferroviária brasileira começa em 1852, com a entrada em
vigor do Decreto nº 641. Esse decreto ficou conhecido como “lei de garantia de juros” e
autorizava o governo a conceder à companhia que construísse uma ligação por estrada
de ferro total ou parcial entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais uma garantia de
5% de juros sobre o capital investido, obtenção não onerosa de terras e isenção do
direito de importação de carvão mineral e equipamentos ferroviários.
Porém ainda de acordo com Batista (2010), o marco legal do início da era ferroviária
brasileira foi o decreto nº 2450 de 1873, pelo qual o governo passa a conceder
subvenção quilométrica ou garantias de juros. O novo decreto modificou o anterior em
cinco aspectos. Primeiro, elevava o valor de juros garantido de 5% para 7%; depois
estabelecia 30 anos com prazo máximo de tal privilégio; requeria comprovações
estatísticas de que o empreendimento apresentaria renda superior a 4% ao ano; por fim
estabelecia o limite máximo sobre o capital garantido e afiançava as garantias de juros e
subvenções cedidas por concessões provinciais. Essa lei mostra uma tendência de
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apropriação de recursos públicos por capitais privados. Ou seja, o governo orientava a
política do ferroviarismo injetando recursos.
As ferrovias tinham como principal preocupação garantir o contato entre as regiões
exportadoras e o litoral, não fazendo nenhuma ligação entre as diversas ilhas
econômicas brasileiras. Portanto, a malha ferroviária mineira seguia uma lógica
primário-exportadora, implicando em forte concentração da ferroviais nas áreas
produtoras de produtos para exportação.
A história da implantação das ferrovias mineiras foi baseada no mito que as ferrovias
por si só garantiriam o progresso econômico da província e depois estado de Minas
Gerais. Quando ocorreram as construções das ferrovias se percebeu a perda de rumo da
economia mineira, demonstrando que as ferrovias não serviram para integrar o mercado
interno, mas apenas para atender as demandas de exportação de certo setor da
economia. Outro aspecto das ferrovias mineiras está em sua forte interferência do
governo na política de construção dos caminhos de ferro. Essa interferência se deu por
meio das concessões, dos empréstimos, nas encampações e administração das vias
férreas. Em resumo, a politica ferroviária foi uma transferência de recursos públicos a
capitalistas privados.
A estrutura econômica de Minas entre os séculos XIX e XX foi marcada pela
introversão econômica e dispersão das unidades produtivas, requerendo uma
modernização dos transportes que buscasse dinamizar o mercado interno. Segundo
Paiva e Godoy (2001), a economia mineira era permeada por um mercado interno
sólido e um setor exportador dinâmico. Para Batista (2010), Minas Gerais nas primeiras
décadas do século XX não era uma economia essencialmente exportadora, mas sim um
economia caracterizada por isolamento e tendência a auto-suficiência, pluralidade
produtiva, fragmentação das unidades produtivas.
Segundo Godoy e Barbosa (2007), a modernização pelo modelo ferroviário contribuiu
para a inserção subordinada de Minas Gerais no mercado interno nacional e provocou
décadas de estagnação relativa e hesitação quanto à forma de superação do atraso em
relação a São Paulo.
Em Minas Gerais, não havia nos órgãos de poder uma classe hegemônica que pudesse
5. - 5 -
exercer um poder de representação classista. Isso ocorreu porque as condições
histórico-estruturais da economia mineira impediram manifestação de representação de
interesses classista no período da República Velha. Os interesses mineiros na esfera
federal era a apropriação de cargos públicos e de recursos do tesouro nacional. Por
outro lado, a estrutura política com um caráter de poder patrimonialista era
independente da esfera econômica e foi estabelecida pela cooptação e não interesse de
classe.
As ferrovias mineiras em 1940 eram quase todas de posse do governo federal e
arrendadas ao governo estadual. O domínio do governo na posse das ferrovias não
representou um sistema viário eficiente, pois na implantação das ferrovias não houve
preocupação com integração do mercado interno.
As ferrovias tinham um sentido radial, por isso eram incapazes de articular as diversas
regiões da economia mineira. As ferrovias foram todas destinadas a articular as regiões
com portos de exportação. Um exemplo de ferrovia é a Central do Brasil. Ela ligava
Minas ao maior mercado nacional, isto é, Rio de Janeiro, por outro lado, sua
centralidade dentro do território mineiro possibilitou a integração de várias regiões do
estado.
Porém, isso não impediu que a malha ferroviária se expandisse para todas as regiões do
estado de Minas Gerais, mas em densidades e em funções diferentes. Os trilhos se
concentravam na região sul e central, atuando na circulação de pessoas e de
mercadorias. Na região leste, norte e oeste, os trilhos eram rarefeitos e assumiam a
função de propulsionar a ocupação e o desenvolvimento econômico.
As subvenções públicas, as garantias de juros e empréstimos, a crença de que as
ferrovias em si mesmas traziam o desenvolvimento de Minas explica o rápido
crescimento da malha ferroviária no período em estudo. A malha ferroviária mineira
não apresentava saldos positivos de receita, assim coube ao governo estadual encampar
e administrar as ferrovias, por dois motivos. Primeiro, o governo devia para as
companhias cifras exorbitantes por meio de concessões e de garantias de juros, e as
companhias não apresentavam saldos positivos de receitas. Assim, coube ao governo o
direito de encampar as empresas. Segundo, a encampação se tornou viável no regime
republicano, porque os Estados passavam a ter mais recursos financeiros disponíveis,
6. - 6 -
pois tinham o direito de arrecadação de exportação que vinha aumentando com as
exportações de café.
Porém, a modernização dos transportes vai contra as necessidades reais do mercado
interno mineiro, pois ao invés de vias que facilitassem a comunicação interna do estado,
faz-se uma modernização ferroviária com os trilhos em direção aos mercados externos.
A era ferroviária mineira só pode ser compreendida por seu caráter político, pois foi
marcada pelo patrimonialismo, ou seja, a crença de que as ferrovias em si fossem o
progresso independente da viabilidade econômica de tais empreendimentos.
A participação do Estado nas ferrovias pode ser dividida em dois momentos. O
primeiro, de 1879 a 1898, em que o capital público tem uma atuação passiva, atuando
nas garantias de juros, subvenções quilométricas e empréstimo às empresas privadas.
No segundo momento, entre 1908 a 1916, o papel do estado é ativo, pois ele passa a ser
proprietário das ferrovias e administrá-las.
A era ferroviária mineira foi também marcada por uma transferência de recursos
públicos para capitais privados. Em um primeiro momento se cedem privilégios a
capitais privados que pouco poderiam contribuir para o desenvolvimento de Minas para,
em seguida ao fracasso desse processo realizar-se a encampação desses capitais por
parte do estado.
7. - 7 -
2. JUSTIFICATIVA
No Brasil, a ocupação do território no período colonial (1500-1822) determinou a
configuração do sistema de transportes. Furtado (1976) considera que a colonização
portuguesa em nosso país foi melhor sucedida que a colonização inglesa nos Estados
Unidos, porque os ingleses não conseguiram um produto para colocar no mercado
europeu, enquanto os portugueses, no século XVII, já tinham conseguido um mercado
para o açúcar.
Para Natal (1991), a Revolução Industrial resultou em melhoria e barateamento dos
meios de transportes a nível mundial. A revolução dos transportes modificou as
relações entre colônias e metrópoles, pois a nova ordem econômica agora deixava de se
concentrar em produtos de grande peso e baixo valor unitário, como café, borracha,
algodão, entre outros.
Essas mercadorias exigiam condições de transporte regular na oferta e custos
competitivos a nível internacional. Mas o Brasil estava despreparado para a nova ordem
econômica devido à dispersão da sua população em seu território.
Nesse contexto, a construção de estradas de ferro radiais, ligando portos aos centros
interioranos, foi a solução encontrada para escoar a produção. Segundo Godoy (2007),
entre 1750 e 1880, Minas Gerais desenvolveu uma economia independente dos demais
espaços econômicos brasileiros e do exterior. Essa província, depois do ciclo do ouro,
somava condições econômicas e políticas para a modernização dos transportes em um
padrão diferente do modelo primário-exportador. Em outras palavras, a economia
mineira inicia o investimento na formação de um sistema de transporte de mercadorias
unindo as diferentes ilhas de povoamento da região. A diversidade do território mineiro,
com sua larga extensão, a dispersão populacional, impunha uma comunicação regular
entre as regiões e o governo provincial situado em Ouro Preto.
O estudo da modernização dos transportes em Minas na segunda metade do século XIX
se justifica por quatro razões:
1. a singular evolução histórica de Minas, pois passou de uma economia escravista
orientada para o mercado externo para uma economia escravista orientada para o
8. - 8 -
mercado interno;
2. o desenvolvimento de atividades agropecuárias e de transformação, desde
meados do século XVIII, produzindo uma reduzida dependência do mercado
externo em Minas Gerais;
3. o fortalecimento do mercado interno e a política industrialista impulsionada pela
conversão do isolamento geográfico e elevado custo dos transportes em
protecionismo tarifário, no final da primeira metade do século XIX;
4. o crescimento econômico mineiro entre 1750 e 1850 possibilitou em meados do
século XIX o mercado interno mineiro a ter as condições para modernização dos
transportes (Godoy e Barbosa, 2007:7).
Para Iglésias (1958), durante todo o período imperial, os governos das províncias
consideravam o problema dos transportes fundamental para o desenvolvimento
econômico. Houve vários planos de transportes. Em 1835, houve um plano que
almejava construir um sistema interligado de vias terrestres, composto de vias primárias
e secundárias. Também, normatizava as construções de estradas, regulamentava o uso
das vias públicas e estimulava uma cobrança de tributos aos usuários.
Em 1864, criou-se o segundo plano viário da província de Minas Gerais com objetivo
de acelerar a implantação do sistema de transportes. Ele pretendia articular a Estrada de
Ferro D. Pedro II a parte da Estrada União e Indústria e a alguns rios navegáveis da
província mineira.
Em 1871, foi elaborado o terceiro plano viário da província. O novo projeto previa a
construção e integração das estradas de rodagem, a concessão de privilégio para
construção de vias férreas e a promoção da navegação. A preocupação do plano mais
importante foi com o desenvolvimento das ferrovias. Esses planos de viação e de
integração das regiões da província entram em conflito com o padrão de inserção
periférico do Brasil no mercado mundial, que exigia a construção de um sistema de
transporte que privilegiasse as articulações com atividades produtivas primária
exportadora e, portanto desconsiderasse, a dinâmica interna da economia mineira.
A década de 1850 representou a época do processo de modernização do país e a
superação da herança colonial. Contudo, segundo Natal (1991), a “era ferroviária” foi
marcada por assimetrias e grandes contrastes regionais. Em alguns espaços, as ferrovias
9. - 9 -
sequer suplantaram os modos tradicionais de transportes baseado nas estradas de
rodagem em veículos de tração animal. Enquanto em outros espaços, o sistema de
transporte fluvial e marítimo baseado em uma rede de canais naturais e artificiais era
insuficiente por problemas tais como a continuidade da força motriz; a não durabilidade
dos barcos de madeira e a limitada capacidade de carregamento das embarcações.
Esse conflito foi resolvido com o desaparecimento do projeto de integração do mercado
interno e com a inserção da província e depois estado no modelo de economia
dependente e periférica do mercado nacional e internacional.
Portanto, segundo Silva (1976) e Natal (1982), a colonização portuguesa legou ao
Brasil uma economia não unificada. Assim, de forma não planejada e atendendo a
interesses particulares foram construídas inúmeras ferrovias que fortalecia o caráter de
transporte insular e de uma economia capsulada. Logo, as estradas de ferro não
contribuíram para integração do território, como também fortaleceram o padrão dos
transportes da economia colonial em um novo modal.
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3. OBJETIVOS
Objetivo geral – a monografia pretende estudar o papel das elites na modernização dos
transportes na província, depois Estado de Minas Gerais, nos períodos de 1850 a 1940.
Objetivos específicos - o trabalho pretende:
estudar as políticas que presidiram o processo de modernização dos transportes
em Minas Gerais;
analisar as leis de concessão e a relação travada entre governo e a elite
econômica e política do estado de Mina Gerais.
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4. METODOLOGIA.
A monografia consistirá no estudo documental das políticas de transporte em Minas
Gerais durante o período 1850-1940. A estrutura do texto será dividido em 4 partes,
para além da introdução e conclusão. Uma primeira relacionada à história de Minas
Gerais entre o Império e a Era Vargas; uma segunda em que será abordado o tema da
economia dos transportes; a terceira a respeito da história dos transportes no Brasil; e
finalmente uma a respeito das políticas de transportes em Minas Gerais.
O primeiro capítulo abordará o desenvolvimento da economia mineira, após findo o
ciclo de exploração aurífera até a Era Vargas. Para tal, serão utilizados os estudos de
Martins (1982), Slenes (1985), Cunha (2007), Godoy e Paiva (2001) e Paiva (1996).
O segundo capítulo, sobre a economia dos transportes, irá conceituar o que são
transportes, sua importância e a influência do cenário econômico no desenvolvimento
dos transportes. Para tal, serão utilizados os estudos de Natal (1991), Diniz (1985),
Tenório (1996), Hobsbawm (1996), Lamber (1974) e Lenin (1974).
O terceiro capítulo abordará a era ferroviária, sua origem, consequências e
desdobramentos na economia mineira. Os estudos de Natal (1991), Campolina (1985),
Saes (1986), Mello (1982) e Paula (2002) auxiliaram na elaboração do capítulo.
O quarto capítulo, a respeito das políticas de transportes em Minas Gerais, tratará das
políticas discutidas nas assembleias legislativas sobre a política de transportes. A fonte a
ser considerada para elaboração desse capítulo será Lidiany (2011).
A principal contribuição da monografia será o estudo do papel das elites econômicas e
políticas no processo de modernização de transportes entre 1850-1940.
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5. CRONOGRAMA
Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Levantamento da literatura 1 a 15
Consulta da bibliografia 15 a 31 1 a 31 1 a 31 1 a 31 1 a 31
Elaboração de esquemas de leitura 1 a 31 1 a 31
Inventário das fontes primárias 1 a 31 1 a 31 1 a 31
Recolhimento das fontes primárias 1 a 31 1 a 31
Sistematização das fontes primárias 1 a 31 1 a 31
Definição da estrutura da
monografia
1 a 31 1 a 31
Redação 1 a 31 1 a 31
Revisão 1 a 31 1 a 31
13. - 13 -
6. REFERÊNCIAS
Cunha, Alexandre Mendes. Minas Gerais: da capitania à província: elites políticas e a
administração da fazenda em um espaço de transformação. (Doutorado em História
Moderna) Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense.
Niterói. 2007
DINIZ, Clélio Campolina. Capitalismo, recursos naturais e espaço. (Tese de
Professor Titular do Departamento de Ciência Econômicas) Faculdade de Ciências
Econômicas, Universidade de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1985.
GODOY, Marcelo Magalhães; BARBOSA, Lidiany Silva. Uma outra
modernização: transportes em uma província não-exportadora - Minas Gerais,
1850-1870. Textos para discussão do CEDEPLAR, Belo Horizonte, n. 303, 2007.
GODOY, Marcelo Magalhães e PAIVA, Clotilde Andrade. Território de contrastes:
economia e sociedade das Minas Gerais do século XIX. Anais do X Seminário
sobre a economia mineira. Diamantina: Cedeplar - UFMG, 2001.
HOBSBAWN, Eric. A era do capital, 1848-1875. 5a
edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996.
LAMBERT, Jacques. Os dois Brasis. São Paulo: Companhia Editora Nacional,1974.
LENIN, Vladimir Ilitch. O imperialismo, estádio supremo do capitalismo. Coimbra:
Editora Centelha, 1974.
MELLO, João Manuel Cardoso de. O capitalismo tardio, contribuição à revisão
crítica da formação e do desenvolvimento da economia brasileira. São Paulo:
Editora brasiliense S.A., 1982.
NATAL, Jorge Luiz. Transporte, ocupação do espaço e desenvolvimento capitalista
no Brasil: história e perspectivas. Campinas: UNICAMP, 1991. Tese de doutorado
NAZARETH, P. B. Transporte e desenvolvimento urbano. Em: Revista de
Administração Pública, 12(2): 229-288. Rio de Janeiro. Abril/Junho. 1978.
Paula. João Antônio. O mercado e o mercado interno no Brasil: conceito e história. Em:
História Econômica e História de Empresas, v.5, nº1, pp 7/39. São Paulo. BPHE,
2002.
Paiva. 2006
SAES, Flávio. A grande empresa de serviços públicos na economia cafeeira, 1850-
1930. São Paulo, Editora Hucitec, 1986.
SLEENES, Robert W. “Os múltiplos de porcos e diamantes: a economia escravista
de Minas Gerais no século XIX”. Cadernos IFCH N°.17 Campinas: IFCH/Unicamp,
1985.
14. - 14 -
TENÓRIO, Douglas Apprato. Capitalismo e ferrovias no Brasil. 2a edição. Curitiba:
HD Livros, 1996.
http://www.crl.edu/brazil/provincial/minas_gerais