1) O documento discute várias questões relacionadas à educação nos Açores, incluindo alterações ao Programa de Recuperação da Escolaridade e à matriz curricular, assim como a avaliação docente.
2) Questiona os fundamentos e avaliações que justificam as alterações propostas, assim como os efeitos das faltas dos professores na avaliação docente.
3) Defende que é necessário estabilizar o sistema educacional para proteger o futuro das crianças e jovens dos Açores.
Carta Aberta à Exmª Srª Ministra Da EducaçãO (GeóGrafo) Ler Até Ao FimMoriae
Maria de Lurdes Reis Rodrigues
Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956
Se o nosso presente forem as nossas queixas e indignações pessoais, talvez a ministra se tornasse sensível...
CARTA ABERTA À EXMª SRª MINISTRA DA EDUCAÇÃO
“Danos colaterais ou as infelizes injustiças do processo de reforma da educação em Portugal”
Orlando Rodrigues Fonseca
Professor de Geografia do quadro de nomeação definitiva do
Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes
Nota: Esta carta será também enviada para a Presidência da Republica, para o Secretário de Estado da Educação, para a FENEPROF, para a CONFAP e para os gabinetes dos Secretários gerais dos partidos políticos PS, PSD, CDS-PP, BE e CDU.
Recebida via:
João Paulo Soares
http://bioterra.blogspot.com
Matosinhos - Portugal
"A água pura bebe-se pelo coração"
Sugestões ao Ministério da Educação para alterações ao Despacho Normativo relativo à Avaliação de Alunos.
As questões técnicas, como Provas de Aferição/Exames, extensão do Currículo/Metas Curriculares... são demasiado complexas e requerem uma AVALIAÇÃO cuidada dos efeitos da respetiva implementação a nível nacional.
Não me cabe, pois, emitir pareceres sobre as mesmas.
Carta Aberta à Exmª Srª Ministra Da EducaçãO (GeóGrafo) Ler Até Ao FimMoriae
Maria de Lurdes Reis Rodrigues
Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956
Se o nosso presente forem as nossas queixas e indignações pessoais, talvez a ministra se tornasse sensível...
CARTA ABERTA À EXMª SRª MINISTRA DA EDUCAÇÃO
“Danos colaterais ou as infelizes injustiças do processo de reforma da educação em Portugal”
Orlando Rodrigues Fonseca
Professor de Geografia do quadro de nomeação definitiva do
Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes
Nota: Esta carta será também enviada para a Presidência da Republica, para o Secretário de Estado da Educação, para a FENEPROF, para a CONFAP e para os gabinetes dos Secretários gerais dos partidos políticos PS, PSD, CDS-PP, BE e CDU.
Recebida via:
João Paulo Soares
http://bioterra.blogspot.com
Matosinhos - Portugal
"A água pura bebe-se pelo coração"
Sugestões ao Ministério da Educação para alterações ao Despacho Normativo relativo à Avaliação de Alunos.
As questões técnicas, como Provas de Aferição/Exames, extensão do Currículo/Metas Curriculares... são demasiado complexas e requerem uma AVALIAÇÃO cuidada dos efeitos da respetiva implementação a nível nacional.
Não me cabe, pois, emitir pareceres sobre as mesmas.
Atitude resultante da valorização de uma Direção Unipessoal, pela Inspeção Geral da Educação e Ciência.
Alguém vislumbra um "PEDIDO DE NÃO AVERIGUAÇÃO DOS FACTOS"??
Atitude resultante da valorização de uma Direção Unipessoal, pela Inspeção Geral da Educação e Ciência.
Alguém vislumbra um "PEDIDO DE NÃO AVERIGUAÇÃO DOS FACTOS"??
1. A Educação e a desorientação Socialista
Senhor Presidente da Assembleia
Senhoras e Senhores Deputados
Senhoras e Senhores Membros do Governo
Começando por saudar, na pessoa da Senhora Secretária Regional da
Educação e Formação, por um início de mais um ano lectivo, importa aqui
reconhecer o esforço que foi feito no sentido de preparar as escolas,
dotando-as de mais meios humanos e materiais que garantem uma certa
tranquilidade, importante para os alunos, para as famílias e para a
sociedade em geral.
Para além disso, as Acções de formação, cujo fito se dirige à
implementação da nova avaliação docente, têm tido o mérito de gerarem
mais transparência e maior sensibilização, pese embora o facto de ser ainda
absolutamente necessária uma formação mais específica em relação aos
avaliadores.
Feito justiça a este reconhecimento, importa contudo clarificar outros
aspectos que, do nosso ponto de vista, carecem de esclarecimentos, cujo
fito é e será sempre o de clarificar e melhorar o nosso sistema de ensino,
uma vez que é o futuro da juventude e dos Açorianos que está
decisivamente em jogo.
Um dos aspectos que convém esclarecer é sem dúvida a alteração do
Programa de Recuperação da Escolaridade, agora designado Programa
Oportunidade.
Com efeito, qualquer alteração implica sempre uma justificação que a
fundamente e, quanto a nós, comete-se aqui o mesmo erro evidenciado no
passado recente.
A pergunta que importa aqui clarificar é a de saber os resultados que este
programa teve e que avaliação foi feita para justificar esta alteração
entretanto prevista?
Como é óbvio, é um erro mudar sem avaliar, sendo que nesta avaliação
estão sempre implicados os mesmos protagonistas, a saber: as escolas, os
alunos e os professores.
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2. Relativamente à nova matriz curricular a implementar, tal como foi
sublinhado e muito bem pelo Deputado Aníbal Pires, estas alterações só
podem ser fixadas por Decreto Legislativo Regional.
Se é verdade que o Membro do Governo que tutela a Educação pode
autorizar a realização de experiências pedagógicas, essas são circunscritas
ao tempo (3 anos escolares) e ao universo, isto é a um número restrito de
escolas ou de turmas.
Tal como salientou o Sr. Deputado Aníbal Pires, se não há qualquer dúvida
em relação à questão temporal, o mesmo não se pode dizer em relação ao
universo sujeito à experimentação, dado que abrange todas as escolas da
Região Autónoma dos Açores.
Relativamente aos fundamentos, reiteramos a pergunta: Que avaliação e
que estudos científicos fundamentam agora as alterações das cargas
horárias bem a substituição das novas áreas curriculares?
Fica pois a pergunta, bem como aquela que resulta das conclusões, também
aqui referida pelo PCP, relativa ao Relatório feito pela Inspecção Regional
de Educação, a saber:
Se no Relatório da IRE, pelas razões que todos conhecemos, se conclui ser
de todo excessivo o número de horas da componente não lectiva para
prestação de trabalho ao nível do estabelecimento, vai ou não a Secretaria
Regional da Educação e Formação transferi-las para a realização de
trabalho individual, nomeadamente para a investigação e preparação das
aulas?
Fica pois mais esta questão.
Senhor Presidente da Assembleia
Senhoras e Senhores Deputados
Senhoras e Senhores Membros do Governo
Quando no passado propusemos determinadas alterações ao Estatuto da
Carreira Docente, fizemo-lo com a convicção plena de que estávamos a dar
o nosso contributo para a edificação de uma escola mais justa e mais eficaz,
dado que é futuro dos Açorianos que está decisivamente em jogo.
Quando dissemos ser impraticável a avaliação anual do desempenho dos
professores, os senhores afirmaram que isso era um falso problema, dado
que era necessário implementar o modelo.
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3. Ora bem, os relatórios ainda não tinham sido publicados e os senhores
procederam já à alteração do modelo. Tínhamos razão como tivemos
sempre neste processo. Os senhores vieram sempre a “reboque” e mesmo
na questão das faltas dos professores deram o dito por não dito.
Como ficam agora todos aqueles, que defendendo o indefensável, vêem
agora o “recuo” relativo às faltas dos professores e aos seus efeitos em
termos da avaliação docente? Que credibilidade terão doravante para
defender ou rejeitar o que quer que seja?
Fica a questão.
Senhor presidente da ALRAA
Senhoras e Senhores Deputados
Senhoras e Senhores Membros do Governo
Dissemos que o tempo dar-nos-ia razão e a verdade é que tivemos razão no
tempo certo, muito embora isso vos custe admitir.
Todavia, senhoras e senhores Deputados, não estão ainda devidamente
“protegidas” as faltas por isolamento profiláctico, evicção escolar (4 dias já
prejudica) e no caso agora muito falado da gripe A, entre outras.
Finalmente, senhoras e senhores Deputados, o presente modelo é ainda
excessivamente burocrático, pouco objectivo e que se mantém num
ziguezague “experimentalista” que põe em causa a estabilidade e
consequentemente o futuro dos nossos jovens e dos Açorianos em geral.
Decisivamente é urgente, em definitivo, pôr “ordem na casa”.
Muito Obrigado
Rui Ramos
2009-09-10
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