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Prof. Carlos Castilho de Barros
Curso: Integração Metabólica
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Central
Sistema Nervoso
Periférico
Sensorial Motor
Somático Autônomo
Glândulas, músculo liso
Simpático Parassimpático
Ativação Emocional
Sistema nervoso autônomo controla
a prontidão fisiológica
Simpático
(ativação)
Pupila dilata
Diminuem
Transpira
aumenta
Acelera
Inibida
Hormônios
de estresse
Parassimpática
(calma)
Pupila contrai
Aumenta
Seca
Diminui
Desacelera
Activada
Diminui
hormônios do
estresse
OLHOS
SALIVAÇÃO
PELE
RESPIRAÇÃO
CORAÇÃO
DIGESTÃO
ADRENAIS
A Resposta do Organismo ao Estresse
A resposta ao estresse afeta todo o organismo por meio das vias Hormonal e Nervosa
Estressor
Hipotálamo
Via Endócrina
Via do Sistema Nervoso
(Via corrente sangüínea)
Sistema nervoso autônomo Hipófise
Contração muscular
Aumento da FC
Aumento da PA
Respiração mais profunda e mais rápida
Interrupção da digestão alimentar
Aumento da perspiração
Diminuição da secreção salivar
Liberação Hormonal (ACTH)
Glândulas Adrenais
Liberação de hormônios
Aumento da FC
Aumento da PA
Aumento da temperatura corporal
Aumento da consumo de O2
Liberação de hormônios
Aumento da FC
Aumento da PA
Aumento do açúcar (glicose) no sangue
Diminuição da produção de anticorpos
Aumento de ácidos graxos no sangue
Aumento da perspiração
Liberação de mais eritrócitos
Aumento da capacidade de coagulação do sangue
Maior produção de leucócitos
Baço
Nieman, David C., 1999
Controle Autonômico do Metabolismo
Controle Autonômico do Metabolismo
Efeitos diretos
(via terminações nervosas)
Efeitos indiretos
(via endócrina)
Efeitos metabólicos do SNA
Processos Fisiológicos
(EX.: resposta ao jejum)
Secundária a um estímulo
de estresse
Controle Autonômico do Metabolismo
Sistema parassimpático
Os principais efeitos parassimpáticos sobre o
metabolismo são consequência do controle vagal
sobre a secreção de insulina.
Seu efeito parece ser controlar a liberação pulsátil de
insulina que ocorre durante o período de jejum e
mediar a resposta inicial da insulina à ingestão.
Além disso: liberação da insulina mesmo antes de início
da refeição (Ex.: odores da comida)
Controle Autonômico do Metabolismo
Efeitos simpáticoadrenais – CARBOIDRATOS
A ativação desse sistema induz um pronto e sustentado aumento na
glicemia.
A adrenalina promove o aumento da produção de glicose pelo fígado
(glicogenólise e gliconeogênese) e sustentada redução na
captação de glicose pelo músculo esquelético.
Esses efeitos são mediados principalmente pelos receptores β-
adrenérgicos.
Controle Autonômico do Metabolismo
Efeitos simpáticoadrenais – CARBOIDRATOS
Provavelmente de maior importância são os efeitos indiretos da
adrenalina plasmática e dos nervos simpáticos sobre o pâncreas
(redução da secreção de insulina por meio de receptores α2).
Além disso, eles podem promover aumento na liberação de glucagon
por meio de receptores β-adrenérgicos.
Assim como estimular a glicogenólise nas fibras musculares. liberação
aumentada de lactato (que pode ser reutilizado na gliconeogênese
hepática – ciclo lactato-glicose).
Controle Autonômico do Metabolismo
Efeitos simpáticoadrenais – LIPÍDIOS
Os efeitos no metabolismo de lipídios decorrem em parte da redução
da secreção de insulina pelo pâncreas.
A redução da insulina promove menor extração de triacilglicerídios
do plasma e aumento da lipólise no tecido adiposo.
Efeitos diretos: a adrenalina e os nervos simpáticos promovem
lipólise do tecido adiposo.
-Quais os efeitos do sistema nervoso autônomo simpático na:
-1) glicemia
-2) lipólise do TA
-3) captação de gorduras pelo TA
-4) nas vias metabólicas do fígado
-5) na liberação de hormônios no pâncreas
Componentes do Gasto Calórico de 24 hs
Fatores condicionantes do gasto energético
do adulto e da criança
Fernández et. al., 2002
Controle Autonômico do Metabolismo
Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético
I. Taxa metabólica de repouso (TMR)
Estudos demonstraram que a diferença na atividade simpatética de
Caucasianos pode justificar parte da variabilidade na TMR não
explicada pela composição corporal.
Essa atividade tem um componente genético uma vez que pares de
gêmeos monozigóticos apresentam TMR mais parecida do que a
apresentada por indivíduos não relacionados ajustados por sexo e
idade (Wallin et al, 1993).
Controle Autonômico do Metabolismo
Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético
2. Efeito Térmico do Alimento
O sistema simpatoadrenal exerce um importante papel na regulação
pós-prandial de energia e metabolismo de substratos.
Esse efeito pode ser dividido em termogênese obrigatória e
facultativa (Acheson et al, 1983), sendo que o segundo
componente parece ser mediado por esse sistema (possibilidade
de inibição via antagonistas β-adrenérgicos).
A ingestão de alimentos, e de refeições ricas em carboidratos em
particular, resulta numa ativação bifásica do sistema
simpatoadrenal.
Controle Autonômico do Metabolismo
Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético
2. Efeito Térmico do Alimento
Um componente é a ativação do sistema simpático pela
insulina.
O segundo componente termogênico ocorre depois quando a
glicemia começa a diminuir, o que promove um aumento
na liberação de adrenalina a partir da medula da adrenal
que excede o limiar para um efeito termogênico.
O efeito termogênico é altamente dependente da composição
da refeição, particularmente do conteúdo de carboidratos
e de frutose.
Controle Autonômico do Metabolismo
Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético
3. Gasto Energético de 24 horas
As medidas desse componentes integra a TMR (taxa
metabólica de repouso), o ETA (efeito térmico do
alimento) e o gasto energético na atividade física.
Uma vez que as diferenças fisiológicas na atividade
simpatética são responsáveis por diferenças nos níveis
individuais de TMR, ETA e atividade física espontânea
(Christin et al, 1993), o gasto energético de 24 horas
ajustado pelo tamanho e composição corporal apresenta
correlação positiva como índices de atividade simpática
(Saad et al, 1991; Toubro et al, 1996).
6) Qual alteração ocorrerá no peso corpóreo de pacientes com altas taxas dos
seguintes hormônios (responder com ↑ ou ↓):
Hormônio MC Mecanismo
Insulina
Adrenalina
T3 e T4
Cortisol
Androgênio
LPL + ASP
LPL = lipase lipoproteica
ASP = proteína estimuladora da acilação
Indústria se rende a Atkins
O setor de alimentação dos EUA vive a
maior revolução das últimas três décadas
com a enxurrada de alimentos com menos
carboidrato
Veja 1838, 28/01/2004
Indústria se rende a Atkins
Veja 1838, 28/01/2004
Robert Atkins – anos 70 defendeu os benefícios de uma dieta
rica em proteínas, sem restrição de gorduras naturais e
baixíssimos teores de carboidrato
25 milhões de americanos, 12% da população adulta já
seguem dietas ricas em proteínas e com alguma limitação na
ingestão de carboidrato
O livro A Dieta Revolucionária do Dr Atkins já vendeu 10
milhões de exemplares. Na Inglaterra, superou o fenômeno
Harry Potter.
Indústria se rende a Atkins
Veja 1838, 28/01/2004
Recentemente, a Atkins Nutritionals foi comprada pelo
Goldman Sachs e pela Parthenon Capital por quase 800
milhões de dólares.
A popularização da marca criada pelo doutor Atkins é tão
intensa que editores do Oxford English Dictionary consideram
a possibilidade de incluir o verbete Atkins na próxima edição
como sinônimo de dieta.
“Quando a dieta é rica em carboidrato, o organismo queima o
que precisa para produzir energia e estoca o restante na forma
de gordura”.
Indústria se rende a Atkins
Veja 1838, 28/01/2004
“Em linhas gerais, a idéia básica de Atkins é a de que, quando
se priva o organismo de carboidrato, a saída metabólica
encontrada para produzir energia é queimar a gordura
estocada no corpo, que, assim, emagrece.”
“Atkins dizia que não estava inventando nada, mas apenas
recolocando na mesa a ancestral “dieta do caçador”, com
carne assada e alguns poucos vegetais e sem nenhum dos
açúcares e farinhas industrializados que passaram a ser
produzidos em massa a partir do começo do século passado”.
“ A indústria de alimentos nos EUA movimenta 587 bi-ano, e
os low-carb já respondem por 600 mi. Estima-se que podem
chegar a 15 bi.
A expectativa de vendas da cerveja Michelob low-carb foi
três vezes maior que o esperado
Burger King: a novidade é o sanduíche sem pão
Glicoquinase
Glicogênio
sintase
Glicogênio
fosforilase
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Acetil-CoA carboxilase
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Pergunta:
-Quais as via
metabólicas
ativadas na dieta
pobre em
carboidratos?

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Integração metabólica sistema nervoso autônomo IM09-SNA.ppt

  • 1. Prof. Carlos Castilho de Barros Curso: Integração Metabólica Sistema Nervoso Autônomo
  • 2. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sensorial Motor Somático Autônomo Glândulas, músculo liso Simpático Parassimpático
  • 3.
  • 4. Ativação Emocional Sistema nervoso autônomo controla a prontidão fisiológica Simpático (ativação) Pupila dilata Diminuem Transpira aumenta Acelera Inibida Hormônios de estresse Parassimpática (calma) Pupila contrai Aumenta Seca Diminui Desacelera Activada Diminui hormônios do estresse OLHOS SALIVAÇÃO PELE RESPIRAÇÃO CORAÇÃO DIGESTÃO ADRENAIS
  • 5.
  • 6. A Resposta do Organismo ao Estresse A resposta ao estresse afeta todo o organismo por meio das vias Hormonal e Nervosa Estressor Hipotálamo Via Endócrina Via do Sistema Nervoso (Via corrente sangüínea) Sistema nervoso autônomo Hipófise Contração muscular Aumento da FC Aumento da PA Respiração mais profunda e mais rápida Interrupção da digestão alimentar Aumento da perspiração Diminuição da secreção salivar Liberação Hormonal (ACTH) Glândulas Adrenais Liberação de hormônios Aumento da FC Aumento da PA Aumento da temperatura corporal Aumento da consumo de O2 Liberação de hormônios Aumento da FC Aumento da PA Aumento do açúcar (glicose) no sangue Diminuição da produção de anticorpos Aumento de ácidos graxos no sangue Aumento da perspiração Liberação de mais eritrócitos Aumento da capacidade de coagulação do sangue Maior produção de leucócitos Baço Nieman, David C., 1999
  • 7. Controle Autonômico do Metabolismo Controle Autonômico do Metabolismo Efeitos diretos (via terminações nervosas) Efeitos indiretos (via endócrina) Efeitos metabólicos do SNA Processos Fisiológicos (EX.: resposta ao jejum) Secundária a um estímulo de estresse
  • 8. Controle Autonômico do Metabolismo Sistema parassimpático Os principais efeitos parassimpáticos sobre o metabolismo são consequência do controle vagal sobre a secreção de insulina. Seu efeito parece ser controlar a liberação pulsátil de insulina que ocorre durante o período de jejum e mediar a resposta inicial da insulina à ingestão. Além disso: liberação da insulina mesmo antes de início da refeição (Ex.: odores da comida)
  • 9. Controle Autonômico do Metabolismo Efeitos simpáticoadrenais – CARBOIDRATOS A ativação desse sistema induz um pronto e sustentado aumento na glicemia. A adrenalina promove o aumento da produção de glicose pelo fígado (glicogenólise e gliconeogênese) e sustentada redução na captação de glicose pelo músculo esquelético. Esses efeitos são mediados principalmente pelos receptores β- adrenérgicos.
  • 10. Controle Autonômico do Metabolismo Efeitos simpáticoadrenais – CARBOIDRATOS Provavelmente de maior importância são os efeitos indiretos da adrenalina plasmática e dos nervos simpáticos sobre o pâncreas (redução da secreção de insulina por meio de receptores α2). Além disso, eles podem promover aumento na liberação de glucagon por meio de receptores β-adrenérgicos. Assim como estimular a glicogenólise nas fibras musculares. liberação aumentada de lactato (que pode ser reutilizado na gliconeogênese hepática – ciclo lactato-glicose).
  • 11. Controle Autonômico do Metabolismo Efeitos simpáticoadrenais – LIPÍDIOS Os efeitos no metabolismo de lipídios decorrem em parte da redução da secreção de insulina pelo pâncreas. A redução da insulina promove menor extração de triacilglicerídios do plasma e aumento da lipólise no tecido adiposo. Efeitos diretos: a adrenalina e os nervos simpáticos promovem lipólise do tecido adiposo.
  • 12. -Quais os efeitos do sistema nervoso autônomo simpático na: -1) glicemia -2) lipólise do TA -3) captação de gorduras pelo TA -4) nas vias metabólicas do fígado -5) na liberação de hormônios no pâncreas
  • 13. Componentes do Gasto Calórico de 24 hs
  • 14. Fatores condicionantes do gasto energético do adulto e da criança Fernández et. al., 2002
  • 15. Controle Autonômico do Metabolismo Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético I. Taxa metabólica de repouso (TMR) Estudos demonstraram que a diferença na atividade simpatética de Caucasianos pode justificar parte da variabilidade na TMR não explicada pela composição corporal. Essa atividade tem um componente genético uma vez que pares de gêmeos monozigóticos apresentam TMR mais parecida do que a apresentada por indivíduos não relacionados ajustados por sexo e idade (Wallin et al, 1993).
  • 16. Controle Autonômico do Metabolismo Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético 2. Efeito Térmico do Alimento O sistema simpatoadrenal exerce um importante papel na regulação pós-prandial de energia e metabolismo de substratos. Esse efeito pode ser dividido em termogênese obrigatória e facultativa (Acheson et al, 1983), sendo que o segundo componente parece ser mediado por esse sistema (possibilidade de inibição via antagonistas β-adrenérgicos). A ingestão de alimentos, e de refeições ricas em carboidratos em particular, resulta numa ativação bifásica do sistema simpatoadrenal.
  • 17. Controle Autonômico do Metabolismo Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético 2. Efeito Térmico do Alimento Um componente é a ativação do sistema simpático pela insulina. O segundo componente termogênico ocorre depois quando a glicemia começa a diminuir, o que promove um aumento na liberação de adrenalina a partir da medula da adrenal que excede o limiar para um efeito termogênico. O efeito termogênico é altamente dependente da composição da refeição, particularmente do conteúdo de carboidratos e de frutose.
  • 18. Controle Autonômico do Metabolismo Controle simpatoadrenal – Controle do Gasto Energético 3. Gasto Energético de 24 horas As medidas desse componentes integra a TMR (taxa metabólica de repouso), o ETA (efeito térmico do alimento) e o gasto energético na atividade física. Uma vez que as diferenças fisiológicas na atividade simpatética são responsáveis por diferenças nos níveis individuais de TMR, ETA e atividade física espontânea (Christin et al, 1993), o gasto energético de 24 horas ajustado pelo tamanho e composição corporal apresenta correlação positiva como índices de atividade simpática (Saad et al, 1991; Toubro et al, 1996).
  • 19. 6) Qual alteração ocorrerá no peso corpóreo de pacientes com altas taxas dos seguintes hormônios (responder com ↑ ou ↓): Hormônio MC Mecanismo Insulina Adrenalina T3 e T4 Cortisol Androgênio LPL + ASP LPL = lipase lipoproteica ASP = proteína estimuladora da acilação
  • 20. Indústria se rende a Atkins O setor de alimentação dos EUA vive a maior revolução das últimas três décadas com a enxurrada de alimentos com menos carboidrato Veja 1838, 28/01/2004
  • 21. Indústria se rende a Atkins Veja 1838, 28/01/2004 Robert Atkins – anos 70 defendeu os benefícios de uma dieta rica em proteínas, sem restrição de gorduras naturais e baixíssimos teores de carboidrato 25 milhões de americanos, 12% da população adulta já seguem dietas ricas em proteínas e com alguma limitação na ingestão de carboidrato O livro A Dieta Revolucionária do Dr Atkins já vendeu 10 milhões de exemplares. Na Inglaterra, superou o fenômeno Harry Potter.
  • 22. Indústria se rende a Atkins Veja 1838, 28/01/2004 Recentemente, a Atkins Nutritionals foi comprada pelo Goldman Sachs e pela Parthenon Capital por quase 800 milhões de dólares. A popularização da marca criada pelo doutor Atkins é tão intensa que editores do Oxford English Dictionary consideram a possibilidade de incluir o verbete Atkins na próxima edição como sinônimo de dieta. “Quando a dieta é rica em carboidrato, o organismo queima o que precisa para produzir energia e estoca o restante na forma de gordura”.
  • 23. Indústria se rende a Atkins Veja 1838, 28/01/2004 “Em linhas gerais, a idéia básica de Atkins é a de que, quando se priva o organismo de carboidrato, a saída metabólica encontrada para produzir energia é queimar a gordura estocada no corpo, que, assim, emagrece.” “Atkins dizia que não estava inventando nada, mas apenas recolocando na mesa a ancestral “dieta do caçador”, com carne assada e alguns poucos vegetais e sem nenhum dos açúcares e farinhas industrializados que passaram a ser produzidos em massa a partir do começo do século passado”. “ A indústria de alimentos nos EUA movimenta 587 bi-ano, e os low-carb já respondem por 600 mi. Estima-se que podem chegar a 15 bi.
  • 24. A expectativa de vendas da cerveja Michelob low-carb foi três vezes maior que o esperado
  • 25. Burger King: a novidade é o sanduíche sem pão