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Barragem assegura abastecimento
de água para mais de 20 anos
As enchentes que provo-
caram inúmeros prejuízos em
Moreno e em parte de Jaboa-
tão dos Guararapes, como as
que ocorreram nos anos de
2005 e 2010, ficarão apenas
na lembrança das famílias que
moravam ou ainda residem
nas áreas atingidas. Isso por-
que a barragem Engenho Pe-
reira, que está sendo constru-
ída em Moreno, terá como um
dos seus objetivos controlar
a cheia do Rio Jaboatão, evi-
tando, dessa maneira, novos
transtornos na região. Outra
finalidade fundamental do em-
preendimento será a de refor-
çar o abastecimento de água
nesses municípios.
Segundo o diretor Regional
Metropolitano da Companhia
Pernambucana de Saneamento
(Compesa), Rômulo Aurélio,
a barragem atenderá regular-
mente a demanda de água em
Moreno por mais de 20 anos.
“Isso é uma realidade. Essa é
uma obra importante, não só
por salvar vidas ao funcionar
como contenção de cheias,
mas também pelo benefício
que trará como fornecimento
de água”, ressalta.
O gerente de Meio Ambien-
te da Compesa, Eduardo Elvi-
no, ressalta, da mesma forma,
a importância desse empreen-
dimento e completa que, após a
conclusão do projeto, quase que
praticamente todos os morado-
res serão assistidos pelo forneci-
mento de água tratada. “Existem
algumas áreas que são um pou-
co desprovidas de água. Temos
obras da Compesa que já estão
contemplando o abastecimento
nessas localidades, que são prin-
cipalmente na parte mais alta.
Com uma barragem desse por-
te, vamos atender praticamente
100% da população de More-
no”, salienta.
O paredão da barragem
será erguido no Engenho Pe-
reira, porém, a área que será
inundada faz parte do Enge-
nho Pintos. A obra do Governo
do Estado, de responsabilidade
da Compesa, começou no iní-
cio deste ano e tem prazo para
conclusão em 24 meses. Além
de Engenho Pereira, a Compe-
sa está construindo também a
barragem Engenho Maranhão,
em Ipojuca, que funcionará na
contenção das cheias do rio
Ipojuca e reforçará o abaste-
cimento de água do Complexo
Portuário e Industrial de Sua-
pe, do município de Cabo de
Santo Agostinho e de algumas
praias do Litoral Sul.
Nesses dois empreendi-
mentos, o Instituto de Tecno-
logia de Pernambuco (ITEP)
monitora e executa atividades
propostas no Plano de Con-
trole Ambiental (PCA), que
apresenta medidas para mi-
nimizar possíveis impactos
ambientais gerados durante e
após a obra.
Empreendimento ajudará na contenção de enchentes do Rio Jaboatão e no reforço ao abastecimento
de água para Moreno e Jaboatão dos Guararapes.
INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA2
Diretor da Compesa garante que
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Os boatos do “estouro” da
barragem Tapacurá, na bacia
do Capibaribe, em São Lou-
renço da Mata, nos anos de
1975 e 2011, deixaram muitos
moradores da Região Metro-
politana do Recife traumatiza-
dos e inseguros sobre constru-
ções de empreendimentos com
a finalidade de represamento
de água. O diretor Regional
Metropolitano da Compesa,
Rômulo Aurélio, no entanto,
tranquiliza quem ainda possui
algum receio. Ele garante que
as barragens em obra estão
cercadas de atenção para evitar
qualquer possibilidade de risco
aos pernambucanos.
“As barragens estão sendo
construídas com todo o zelo
técnico, com toda a respon-
sabilidade para que sejam se-
guras. Temos contrato com a
construtora, que é uma empre-
sa com experiência na cons-
A possibilidade do abasteci-
mento de água contínuo em Mo-
reno, após a conclusão das obras
da barragem Engenho Maranhão,
é vista pelo secretário municipal
de Desenvolvimento Econômico,
Denílson Marques, com um atra-
tivo para novos investimentos na
cidade. Ele imagina que os em-
preendedores passarão a enxergar
o município com bons olhos por
causa da oferta hídrica que será
disponibilizada.
“Mesmo o mundo viven-
ciando a chamada economia do
conhecimento, mesmo com toda
a modernidade e sofisticação da
tecnologia da informação, fato-
res de produção relativos à terra
são essenciais para alavancar
qualquer empreendimento, seja
serviço de alto valor tecnológi-
co, seja industrial ou agropecuá-
rio. Sem a água, por mais que se
queira desenvolver um software,
não é possível manter um em-
preendimento nesse local, pois o
escritório vai precisar, em algum
momento, consumir água. É um
fator de produção que pode não
aparecer fortemente no modelo
de negócio, mas está presente”,
pondera.
De acordo
com a gerente de
Desapropriação da
Compesa, Luciana
Queiroz, o espaço
onde ficará a bar-
ragem Engenho
Pereira, em Mo-
reno, contempla o
assentamento do
Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST)
Herbert de Souza e 14 propriedades
particulares, que já foram negocia-
das e liberadas para as obras. “Essas
propriedades ficam na porção supe-
rior da barragem, que é onde a obra
estáconcentradahoje(ocanteiroeo
eixo barrável). Toda essa parte está
livre para trabalharmos”, informa.
Ainda segundo a gerente, as
negociações ocorreram rapidamen-
te e sem maiores problemas. “Uma
pessoa de lá acabou sendo eleita
pelos proprietários como líder do
grupo. Trata-se de alguém mais es-
clarecido, que não vive da terra. A
gente, através dele, conseguiu con-
tato com os outros. Acho que essa
negociação foi a mais tranquila que
já fiz até hoje”, conta ela.
Já o local ocupado pelos sem-
-terra corresponde à área que será
Secretário projeta crescimento
econômico do município
Área das propriedades particulares
está liberada para as obras
trução de grandes empreen-
dimentos e também com uma
gerenciadora, que é uma con-
sultoria responsável pela su-
pervisão da obra, bem como a
revisão dos projetos”, informa.
“Por isso, posso dizer que são
seguras. Estamos executando
os serviços com todo o cui-
dado necessário para que não
haja nenhum problema durante
toda a vida útil das barragens”,
reforça Rômulo Aurélio.
O diretor da Compesa tam-
bém explica que a construção
da barragem Engenho Pereira
demandará, como consequên-
cia, a necessidade de amplia-
ção do sistema de abasteci-
mento para garantir o reforço
no fornecimento de água pre-
tendido para Moreno e tam-
bém para o município vizinho,
Jaboatão dos Guararapes. Ele
informa que algumas das uni-
dades que fazem parte desse
sistema precisarão se adequar
à vazão fornecida pelo novo
empreendimento.
As unidades que compõem
esse sistema de abastecimento
são: o manancial, que neste
caso é o Rio Jaboatão; a bar-
ragem – atualmente existe uma
captação a fio d’água (feita
através de um pequeno reser-
vatório, onde a vazão de cap-
tação é correspondente a um
valor menor ou igual à descar-
ga mínima do rio ou riacho); a
adutora de água bruta (canal
que conduz a água não trata-
da); a estação de tratamento;
a adutora de água tratada e a
rede de distribuição. “Estamos
dando um passo importante,
que é a construção da barra-
gem, mas precisamos ampliar
o sistema. E a Compesa está
atenta a isso”, garante.
Denílson Marques destaca impor-
tância da água para processos
produtivos.
Gerente de De-
sapropriação da
Compesa, Luciana
Queiroz, conta que
negociação foi
tranquila.
“Por isso que considero essa
barragem como estratégica para
o município. Vai nos permitir
passar com galhardia (bravura)
pelo período de estiagem e po-
der prospectar o futuro de Mo-
reno de forma mais consistente.
Hoje, mesmo sem esse atrativo,
o município consegue ser inte-
ressante. Depois, se tornará mais
interessante ainda. A água é vital.
Não existe modelo de desenvol-
vimento sustentável no mundo
sem água”, completa Denílson
Marques.
inundada, ou seja, a
maior parte. “Essa
área não se encontra
ainda liberada, mas
está em vias de liberação. A gente
construiu, desde o começo deste
ano, uma comissão formada pela
Compesa, Prefeitura de Moreno,
INCRA e MST, para acompanhar
essas tratativas e negociações. Te-
mos 100% dos laudos prontos, fei-
tos pelo ITEP, e conferidos por cada
assentado”, informa.
“Agora, precisamos concluir
a negociação com cada um e sa-
ber quando ocorrerá o pagamento.
Esse procedimento também está
atrelado à nova área de assenta-
mento a qual eles vão. Esses dois
pontos já estão bem avançados”,
garante Luciana Queiroz. Os sem-
-teto receberão os recursos finan-
ceiros correspondentes às plan-
tações e aos imóveis. Como não
possuem o título de posse da terra,
serão reassentados em outra área.
Rômulo Aurélio
explica que, além
da construtora
responsável pela
obra, contratou
uma consultoria
para dar suporte
nessa fase dos
projetos
INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA3
Moradores e comerciantes de Moreno estão
confiantes nos benefícios decorrentes da barragem
Aqueles que sofreram com
as enchentes em Moreno nas
últimas décadas, provocadas
pelas cheias do Rio Jaboatão,
bem como os que passam difi-
culdades em função do controle
no fornecimento de água trata-
da, alimentam esperança de que
esses problemas serão sanados
com a construção da barragem
Engenho Pereira, em obra nes-
se município da Região Metro-
politana do Recife. Basta uma
conversa rápida com os more-
nenses para notar que a popu-
lação está consciente da impor-
tância e confiante na eficácia do
empreendimento.
O jovem comerciante Luiz
Carlos Ferreira Costa, de 22
anos, que viu, aos 14 anos, o
mercado da família, localiza-
do no início do bairro Alto da
Liberdade, às margens do Rio
Jaboatão, ser tomado pela água
na enchente de 2005, conta
que ficou traumatizado e que
aguarda ansioso pela entrega
da barragem Engenho Pereira.
“Sempre que chove, penso que
aquela situação pode se repetir.
Mas, com fé em Deus, coloca-
mos o barco para frente, espe-
rando que essa barragem nos
ajude. Temos muita esperança
O que para muitos
parecia ser apenas um
sonho ou uma realida-
de muito distante de
ser alcançada começa
a surgir. A tão espera-
da barragem Engenho
Pereira está em obras
e a Prefeitura de Mo-
reno quer mostrar aos
moradores da cidade
que não se trata de
boato. Para tanto, a
alternativa encontrada foi
levar os morenenses até
o local onde está sendo
erguido esse empreendi-
mento. O prefeito Dilsinho
Gomes deseja colocar em
prática esse projeto a partir
Prefeitura quer promover visita de moreneses
à Barragem Engenho Pereira
nela. Aliás, essa é a expectati-
va de toda a população daqui”,
afirma, lembrando ainda que
naquele ano a água chegou a
1,7 metros de altura dentro do
estabelecimento e toda merca-
doria foi perdida.
No escritório de contabili-
dade que ficava perto do mer-
cado, onde atualmente funcio-
na uma loja de roupas, a água
chegou a mais de 2 metros, se-
gundo o contador Vanildo Sales
de Lira Filho, de 58 anos, pro-
prietário do comércio. Ele diz
que perdeu praticamente tudo o
que tinha de bens materiais na-
quela enchente. “O negócio não
foi brincadeira. Foi um período
muito difícil. Não se deseja isso
nem para o pior inimigo. Com
a barragem, a água vai segurar.
E vai melhorar muito. Imagi-
no que não vai encher nunca
mais”, prevê.
O embalador Fernando
Francisco dos Santos, de 36
anos, também projeta um futu-
ro melhor. Onde mora, no bair-
ro João Paulo II, a preocupação
é com o fornecimento de água
tratada. De acordo com ele, a
cada dia com água, fica outros
dois sem uma gota nas tornei-
ras. “Tem uma cacimba perto
da minha casa que ainda que-
bra um galho. Porém, quando é
época de seca, as coisas pioram
muito. Já teve período de pas-
sarmos vários dias sem água”,
relata. “Mas temos que acredi-
tar que a barragem irá nos aju-
dar. E pelo o que estão falando,
está sendo construída mesmo.
Mas não posso garantir porque
ainda não fui por lá para ver.
Vou dar uma olhada para saber
se esse negócio está sendo enca-
minhado. Se tiver, vai resolver o
problema de Moreno todo, e não
só do meu bairro”, finaliza.
Fernando, Vanildo e
Luiz Carlos acham que o
abastecimento de água irá
melhorar e que os problemas
com enchentes irão terminar.
Prefeito Dilsinho
Gomes deseja
mostrar que obra
é uma realidade
do último trimestre deste ano,
quando a construção deverá
estar mais adiantada.
Os moradores serão
transportados de ônibus e re-
ceberão lanche e orientação
de instrutores. “Queremos
levar as pessoas, dentro de
uma estrutura or-
ganizada, para co-
nhecer e verificar
in loco a realiza-
ção desse sonho.
Até a construção, pretende-
mos encaminhar o máximo
possível de morenenses para
que vejam com os próprios
olhos aquilo que está sendo
construído com tanto esfor-
ço, que é um sonho tão gran-
de do nosso povo”, desta-
ca o prefeito.
As visitas deverão
acontecer aos sábados e os
moradores serão levados
em um ônibus. A quanti-
dade de veículos e viagens
poderá aumentar de acordo
com a demanda. O geren-
te de Meio Ambiente da
Compesa, Eduardo Elvino,
mostrou-se receptivo para
analisar o projeto e disse
que não há impedimentos,
em princípio, para que as
visitas sejam programadas
em horários que não atrapa-
lhem o desenvolvimento da
construção. “Essa proposta
é interessante para mostrar
à população o andamento
das obras. Não vejo gran-
des problemas em visita-
ções semanais de uma ou
duas turmas”, esclarece.
INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA
Em que estágio encontra-
-se a barragem Engenho Pe-
reira?
Por se tratar de uma barra-
gem de terra, os primeiros tra-
balhos estão sendo realizados
na escavação do vertedouro,
que está em franca evolução.
Já foi feito o canal de desvio
para possibilitar a construção
da torre de tomada d’água e
da captação. Não pudemos
avançar com a execução des-
se canal de desvio em função
de ter ocorrido uma chuva de
elevada intensidade, que oca-
sionou o rompimento de uma
berma, que é, na verdade, um
talude natural (inclinação na
superfície lateral). Com isso, o
próprio rio terminou invadindo
esse canal que tinha sido es-
cavado. Estamos aguardando
o nível do rio baixar natural-
mente, no período mais pró-
ximo que está por vir, agora
em setembro, para podermos
retomar essa frente de servi-
ço. Mas a construtora continua
mobilizada. O efetivo está em-
penhado em adiantar a parte de
instalação. Todo maquinário
também está por lá.
4
“A construção dessa barragem
é um anseio de gerações”
ITEP - Instituto de Tecnologia de Pernambuco | www.itep.br
Avenida Professor Luiz Freire, 700, Cidade Universitária, Recife-PE
CEP: 50.740-540
Diretor Presidente: Frederico Montenegro
Diretor Executivo-Comercial: Ivan Dornelas
E x p e d i e n t e
ATENDIMENTO À POPULAÇÃO: 0800-286-3272
O gerente da Unidade de Gestão de Projetos Especiais – UGP Produção da Compesa, Augusto Rodrigues,
revela que a barragem em Moreno já estava prevista no Plano Diretor do Governo do Estado do ano de 1968,
em face do apelo popular para solucionar o problema das enchentes. “Estamos tendo a oportunidade, com muita
satisfação e honra, de participar de um empreendimento emblemático, tão sonhado, tão esperado por tantas gerações,
que vai proporcionar um benefício grande, não só com relação à contenção de enchentes, mas também levará um
reforço no abastecimento de água”, enaltece. Ele ainda elogia o terreno onde está sendo construído o empreendimento.
“O lugar é bastante agradável e de uma beleza esplendorosa. A natureza foi muito generosa”.
Informativo Projeto Barragens
Edição e Redação: Rossini Barreira (Jornalista DRT 1.547 – PE)
Textos e fotos: Frederico Kataoka (DRT 3.328 – PE)
Diagramação: Ral (ralmido@yahoo.com.br)
Impressão: Gráfica FacForm
Qual é a característica do
terreno onde ficará essa bar-
ragem?
O Engenho Pereira está lo-
calizado há três quilômetros da
BR-232. É de fácil acesso. Du-
rante o início da obra, antes da
construção do canteiro, foi feita
a melhoria da estrada de aces-
so. O lugar é bastante agradável
e de uma beleza esplendorosa.
A natureza foi muito generosa.
Do ponto de vista logístico, não
temos nenhuma dificuldade.
Existe uma pedreira comercial
próxima, que não está sendo
utilizada a priori, perto da BR-
232. Quanto ao solo, uma boa
parte é argilosa. Inclusive, a ra-
zão pela qual se decidiu tecni-
camente que essa barragem se-
ria de terra foi justamente pela
disponibilidade desse material
no próprio local.
Na sua opinião, qual é a
importância dessa barragem
para a região?
Nessa barragem, existem
valores intangíveis, que são
de clamor público e social há
muito tempo. Se nos repor-
tarmos à história, nos últimos
dez anos, tivemos fatos que
demonstraram a necessidade
e a importância dessa obra.
Em 2005, a cheia que houve
no Rio Jaboatão provocou ca-
lamidades em Jaboatão e em
Moreno. Como medida miti-
gadora, investiu-se na cons-
trução dessa barragem, que é
um anseio de gerações. É um
apelo de décadas, tanto que
está previsto no Plano Dire-
tor do Governo do Estado do
ano de 1968. Estamos tendo
a oportunidade, com muita
satisfação e honra, de parti-
cipar de um empreendimento
emblemático, tão sonhado,
tão esperado por tantas gera-
ções, que vai proporcionar um
benefício grande, não só com
relação à contenção de en-
chentes, mas também levará
um reforço no abastecimento
de água.
Augusto Rodrigues comenta que as chuvas atrapalharam
no andamento das obras, mas a construtora continuou
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Barragem Engenho Pereira garantirá abastecimento de água e segurança contra enchentes em Moreno

  • 1. Barragem assegura abastecimento de água para mais de 20 anos As enchentes que provo- caram inúmeros prejuízos em Moreno e em parte de Jaboa- tão dos Guararapes, como as que ocorreram nos anos de 2005 e 2010, ficarão apenas na lembrança das famílias que moravam ou ainda residem nas áreas atingidas. Isso por- que a barragem Engenho Pe- reira, que está sendo constru- ída em Moreno, terá como um dos seus objetivos controlar a cheia do Rio Jaboatão, evi- tando, dessa maneira, novos transtornos na região. Outra finalidade fundamental do em- preendimento será a de refor- çar o abastecimento de água nesses municípios. Segundo o diretor Regional Metropolitano da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Rômulo Aurélio, a barragem atenderá regular- mente a demanda de água em Moreno por mais de 20 anos. “Isso é uma realidade. Essa é uma obra importante, não só por salvar vidas ao funcionar como contenção de cheias, mas também pelo benefício que trará como fornecimento de água”, ressalta. O gerente de Meio Ambien- te da Compesa, Eduardo Elvi- no, ressalta, da mesma forma, a importância desse empreen- dimento e completa que, após a conclusão do projeto, quase que praticamente todos os morado- res serão assistidos pelo forneci- mento de água tratada. “Existem algumas áreas que são um pou- co desprovidas de água. Temos obras da Compesa que já estão contemplando o abastecimento nessas localidades, que são prin- cipalmente na parte mais alta. Com uma barragem desse por- te, vamos atender praticamente 100% da população de More- no”, salienta. O paredão da barragem será erguido no Engenho Pe- reira, porém, a área que será inundada faz parte do Enge- nho Pintos. A obra do Governo do Estado, de responsabilidade da Compesa, começou no iní- cio deste ano e tem prazo para conclusão em 24 meses. Além de Engenho Pereira, a Compe- sa está construindo também a barragem Engenho Maranhão, em Ipojuca, que funcionará na contenção das cheias do rio Ipojuca e reforçará o abaste- cimento de água do Complexo Portuário e Industrial de Sua- pe, do município de Cabo de Santo Agostinho e de algumas praias do Litoral Sul. Nesses dois empreendi- mentos, o Instituto de Tecno- logia de Pernambuco (ITEP) monitora e executa atividades propostas no Plano de Con- trole Ambiental (PCA), que apresenta medidas para mi- nimizar possíveis impactos ambientais gerados durante e após a obra. Empreendimento ajudará na contenção de enchentes do Rio Jaboatão e no reforço ao abastecimento de água para Moreno e Jaboatão dos Guararapes.
  • 2. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA2 Diretor da Compesa garante que barragem é um empreendimento seguro Os boatos do “estouro” da barragem Tapacurá, na bacia do Capibaribe, em São Lou- renço da Mata, nos anos de 1975 e 2011, deixaram muitos moradores da Região Metro- politana do Recife traumatiza- dos e inseguros sobre constru- ções de empreendimentos com a finalidade de represamento de água. O diretor Regional Metropolitano da Compesa, Rômulo Aurélio, no entanto, tranquiliza quem ainda possui algum receio. Ele garante que as barragens em obra estão cercadas de atenção para evitar qualquer possibilidade de risco aos pernambucanos. “As barragens estão sendo construídas com todo o zelo técnico, com toda a respon- sabilidade para que sejam se- guras. Temos contrato com a construtora, que é uma empre- sa com experiência na cons- A possibilidade do abasteci- mento de água contínuo em Mo- reno, após a conclusão das obras da barragem Engenho Maranhão, é vista pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Denílson Marques, com um atra- tivo para novos investimentos na cidade. Ele imagina que os em- preendedores passarão a enxergar o município com bons olhos por causa da oferta hídrica que será disponibilizada. “Mesmo o mundo viven- ciando a chamada economia do conhecimento, mesmo com toda a modernidade e sofisticação da tecnologia da informação, fato- res de produção relativos à terra são essenciais para alavancar qualquer empreendimento, seja serviço de alto valor tecnológi- co, seja industrial ou agropecuá- rio. Sem a água, por mais que se queira desenvolver um software, não é possível manter um em- preendimento nesse local, pois o escritório vai precisar, em algum momento, consumir água. É um fator de produção que pode não aparecer fortemente no modelo de negócio, mas está presente”, pondera. De acordo com a gerente de Desapropriação da Compesa, Luciana Queiroz, o espaço onde ficará a bar- ragem Engenho Pereira, em Mo- reno, contempla o assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) Herbert de Souza e 14 propriedades particulares, que já foram negocia- das e liberadas para as obras. “Essas propriedades ficam na porção supe- rior da barragem, que é onde a obra estáconcentradahoje(ocanteiroeo eixo barrável). Toda essa parte está livre para trabalharmos”, informa. Ainda segundo a gerente, as negociações ocorreram rapidamen- te e sem maiores problemas. “Uma pessoa de lá acabou sendo eleita pelos proprietários como líder do grupo. Trata-se de alguém mais es- clarecido, que não vive da terra. A gente, através dele, conseguiu con- tato com os outros. Acho que essa negociação foi a mais tranquila que já fiz até hoje”, conta ela. Já o local ocupado pelos sem- -terra corresponde à área que será Secretário projeta crescimento econômico do município Área das propriedades particulares está liberada para as obras trução de grandes empreen- dimentos e também com uma gerenciadora, que é uma con- sultoria responsável pela su- pervisão da obra, bem como a revisão dos projetos”, informa. “Por isso, posso dizer que são seguras. Estamos executando os serviços com todo o cui- dado necessário para que não haja nenhum problema durante toda a vida útil das barragens”, reforça Rômulo Aurélio. O diretor da Compesa tam- bém explica que a construção da barragem Engenho Pereira demandará, como consequên- cia, a necessidade de amplia- ção do sistema de abasteci- mento para garantir o reforço no fornecimento de água pre- tendido para Moreno e tam- bém para o município vizinho, Jaboatão dos Guararapes. Ele informa que algumas das uni- dades que fazem parte desse sistema precisarão se adequar à vazão fornecida pelo novo empreendimento. As unidades que compõem esse sistema de abastecimento são: o manancial, que neste caso é o Rio Jaboatão; a bar- ragem – atualmente existe uma captação a fio d’água (feita através de um pequeno reser- vatório, onde a vazão de cap- tação é correspondente a um valor menor ou igual à descar- ga mínima do rio ou riacho); a adutora de água bruta (canal que conduz a água não trata- da); a estação de tratamento; a adutora de água tratada e a rede de distribuição. “Estamos dando um passo importante, que é a construção da barra- gem, mas precisamos ampliar o sistema. E a Compesa está atenta a isso”, garante. Denílson Marques destaca impor- tância da água para processos produtivos. Gerente de De- sapropriação da Compesa, Luciana Queiroz, conta que negociação foi tranquila. “Por isso que considero essa barragem como estratégica para o município. Vai nos permitir passar com galhardia (bravura) pelo período de estiagem e po- der prospectar o futuro de Mo- reno de forma mais consistente. Hoje, mesmo sem esse atrativo, o município consegue ser inte- ressante. Depois, se tornará mais interessante ainda. A água é vital. Não existe modelo de desenvol- vimento sustentável no mundo sem água”, completa Denílson Marques. inundada, ou seja, a maior parte. “Essa área não se encontra ainda liberada, mas está em vias de liberação. A gente construiu, desde o começo deste ano, uma comissão formada pela Compesa, Prefeitura de Moreno, INCRA e MST, para acompanhar essas tratativas e negociações. Te- mos 100% dos laudos prontos, fei- tos pelo ITEP, e conferidos por cada assentado”, informa. “Agora, precisamos concluir a negociação com cada um e sa- ber quando ocorrerá o pagamento. Esse procedimento também está atrelado à nova área de assenta- mento a qual eles vão. Esses dois pontos já estão bem avançados”, garante Luciana Queiroz. Os sem- -teto receberão os recursos finan- ceiros correspondentes às plan- tações e aos imóveis. Como não possuem o título de posse da terra, serão reassentados em outra área. Rômulo Aurélio explica que, além da construtora responsável pela obra, contratou uma consultoria para dar suporte nessa fase dos projetos
  • 3. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA3 Moradores e comerciantes de Moreno estão confiantes nos benefícios decorrentes da barragem Aqueles que sofreram com as enchentes em Moreno nas últimas décadas, provocadas pelas cheias do Rio Jaboatão, bem como os que passam difi- culdades em função do controle no fornecimento de água trata- da, alimentam esperança de que esses problemas serão sanados com a construção da barragem Engenho Pereira, em obra nes- se município da Região Metro- politana do Recife. Basta uma conversa rápida com os more- nenses para notar que a popu- lação está consciente da impor- tância e confiante na eficácia do empreendimento. O jovem comerciante Luiz Carlos Ferreira Costa, de 22 anos, que viu, aos 14 anos, o mercado da família, localiza- do no início do bairro Alto da Liberdade, às margens do Rio Jaboatão, ser tomado pela água na enchente de 2005, conta que ficou traumatizado e que aguarda ansioso pela entrega da barragem Engenho Pereira. “Sempre que chove, penso que aquela situação pode se repetir. Mas, com fé em Deus, coloca- mos o barco para frente, espe- rando que essa barragem nos ajude. Temos muita esperança O que para muitos parecia ser apenas um sonho ou uma realida- de muito distante de ser alcançada começa a surgir. A tão espera- da barragem Engenho Pereira está em obras e a Prefeitura de Mo- reno quer mostrar aos moradores da cidade que não se trata de boato. Para tanto, a alternativa encontrada foi levar os morenenses até o local onde está sendo erguido esse empreendi- mento. O prefeito Dilsinho Gomes deseja colocar em prática esse projeto a partir Prefeitura quer promover visita de moreneses à Barragem Engenho Pereira nela. Aliás, essa é a expectati- va de toda a população daqui”, afirma, lembrando ainda que naquele ano a água chegou a 1,7 metros de altura dentro do estabelecimento e toda merca- doria foi perdida. No escritório de contabili- dade que ficava perto do mer- cado, onde atualmente funcio- na uma loja de roupas, a água chegou a mais de 2 metros, se- gundo o contador Vanildo Sales de Lira Filho, de 58 anos, pro- prietário do comércio. Ele diz que perdeu praticamente tudo o que tinha de bens materiais na- quela enchente. “O negócio não foi brincadeira. Foi um período muito difícil. Não se deseja isso nem para o pior inimigo. Com a barragem, a água vai segurar. E vai melhorar muito. Imagi- no que não vai encher nunca mais”, prevê. O embalador Fernando Francisco dos Santos, de 36 anos, também projeta um futu- ro melhor. Onde mora, no bair- ro João Paulo II, a preocupação é com o fornecimento de água tratada. De acordo com ele, a cada dia com água, fica outros dois sem uma gota nas tornei- ras. “Tem uma cacimba perto da minha casa que ainda que- bra um galho. Porém, quando é época de seca, as coisas pioram muito. Já teve período de pas- sarmos vários dias sem água”, relata. “Mas temos que acredi- tar que a barragem irá nos aju- dar. E pelo o que estão falando, está sendo construída mesmo. Mas não posso garantir porque ainda não fui por lá para ver. Vou dar uma olhada para saber se esse negócio está sendo enca- minhado. Se tiver, vai resolver o problema de Moreno todo, e não só do meu bairro”, finaliza. Fernando, Vanildo e Luiz Carlos acham que o abastecimento de água irá melhorar e que os problemas com enchentes irão terminar. Prefeito Dilsinho Gomes deseja mostrar que obra é uma realidade do último trimestre deste ano, quando a construção deverá estar mais adiantada. Os moradores serão transportados de ônibus e re- ceberão lanche e orientação de instrutores. “Queremos levar as pessoas, dentro de uma estrutura or- ganizada, para co- nhecer e verificar in loco a realiza- ção desse sonho. Até a construção, pretende- mos encaminhar o máximo possível de morenenses para que vejam com os próprios olhos aquilo que está sendo construído com tanto esfor- ço, que é um sonho tão gran- de do nosso povo”, desta- ca o prefeito. As visitas deverão acontecer aos sábados e os moradores serão levados em um ônibus. A quanti- dade de veículos e viagens poderá aumentar de acordo com a demanda. O geren- te de Meio Ambiente da Compesa, Eduardo Elvino, mostrou-se receptivo para analisar o projeto e disse que não há impedimentos, em princípio, para que as visitas sejam programadas em horários que não atrapa- lhem o desenvolvimento da construção. “Essa proposta é interessante para mostrar à população o andamento das obras. Não vejo gran- des problemas em visita- ções semanais de uma ou duas turmas”, esclarece.
  • 4. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS ENGENHO PEREIRA Em que estágio encontra- -se a barragem Engenho Pe- reira? Por se tratar de uma barra- gem de terra, os primeiros tra- balhos estão sendo realizados na escavação do vertedouro, que está em franca evolução. Já foi feito o canal de desvio para possibilitar a construção da torre de tomada d’água e da captação. Não pudemos avançar com a execução des- se canal de desvio em função de ter ocorrido uma chuva de elevada intensidade, que oca- sionou o rompimento de uma berma, que é, na verdade, um talude natural (inclinação na superfície lateral). Com isso, o próprio rio terminou invadindo esse canal que tinha sido es- cavado. Estamos aguardando o nível do rio baixar natural- mente, no período mais pró- ximo que está por vir, agora em setembro, para podermos retomar essa frente de servi- ço. Mas a construtora continua mobilizada. O efetivo está em- penhado em adiantar a parte de instalação. Todo maquinário também está por lá. 4 “A construção dessa barragem é um anseio de gerações” ITEP - Instituto de Tecnologia de Pernambuco | www.itep.br Avenida Professor Luiz Freire, 700, Cidade Universitária, Recife-PE CEP: 50.740-540 Diretor Presidente: Frederico Montenegro Diretor Executivo-Comercial: Ivan Dornelas E x p e d i e n t e ATENDIMENTO À POPULAÇÃO: 0800-286-3272 O gerente da Unidade de Gestão de Projetos Especiais – UGP Produção da Compesa, Augusto Rodrigues, revela que a barragem em Moreno já estava prevista no Plano Diretor do Governo do Estado do ano de 1968, em face do apelo popular para solucionar o problema das enchentes. “Estamos tendo a oportunidade, com muita satisfação e honra, de participar de um empreendimento emblemático, tão sonhado, tão esperado por tantas gerações, que vai proporcionar um benefício grande, não só com relação à contenção de enchentes, mas também levará um reforço no abastecimento de água”, enaltece. Ele ainda elogia o terreno onde está sendo construído o empreendimento. “O lugar é bastante agradável e de uma beleza esplendorosa. A natureza foi muito generosa”. Informativo Projeto Barragens Edição e Redação: Rossini Barreira (Jornalista DRT 1.547 – PE) Textos e fotos: Frederico Kataoka (DRT 3.328 – PE) Diagramação: Ral (ralmido@yahoo.com.br) Impressão: Gráfica FacForm Qual é a característica do terreno onde ficará essa bar- ragem? O Engenho Pereira está lo- calizado há três quilômetros da BR-232. É de fácil acesso. Du- rante o início da obra, antes da construção do canteiro, foi feita a melhoria da estrada de aces- so. O lugar é bastante agradável e de uma beleza esplendorosa. A natureza foi muito generosa. Do ponto de vista logístico, não temos nenhuma dificuldade. Existe uma pedreira comercial próxima, que não está sendo utilizada a priori, perto da BR- 232. Quanto ao solo, uma boa parte é argilosa. Inclusive, a ra- zão pela qual se decidiu tecni- camente que essa barragem se- ria de terra foi justamente pela disponibilidade desse material no próprio local. Na sua opinião, qual é a importância dessa barragem para a região? Nessa barragem, existem valores intangíveis, que são de clamor público e social há muito tempo. Se nos repor- tarmos à história, nos últimos dez anos, tivemos fatos que demonstraram a necessidade e a importância dessa obra. Em 2005, a cheia que houve no Rio Jaboatão provocou ca- lamidades em Jaboatão e em Moreno. Como medida miti- gadora, investiu-se na cons- trução dessa barragem, que é um anseio de gerações. É um apelo de décadas, tanto que está previsto no Plano Dire- tor do Governo do Estado do ano de 1968. Estamos tendo a oportunidade, com muita satisfação e honra, de parti- cipar de um empreendimento emblemático, tão sonhado, tão esperado por tantas gera- ções, que vai proporcionar um benefício grande, não só com relação à contenção de en- chentes, mas também levará um reforço no abastecimento de água. Augusto Rodrigues comenta que as chuvas atrapalharam no andamento das obras, mas a construtora continuou trabalhando no terreno